Você está na página 1de 1

DOE AGORA CADASTRE-SE

Voltar

Tipos de Câncer
CÂNCER COLORRETAL

Home Câncer > Câncer Colorretal > Tratamentos

Tratamento do Câncer de Reto por


estágio
Ver conteúdo relacionado

Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 17/03/2015 - Data de atualização:
15/09/2020

'%()(*+,)-./-.01,2+%./+.3+)-.4-%.+5)67$-
! !"#$%& 8&88

A cirurgia é geralmente o principal tratamento para


o câncer de reto não disseminado. A radioterapia e
a quimioterapia também podem ser realizadas antes
ou após a cirurgia.

Estágio 0

Neste estágio, o tumor não se desenvolveu além do


revestimento interno do reto. Remover ou destruir o
tumor é tudo o que é necessário. O paciente
também pode ser tratado apenas com uma
polipectomia, excisão local ou ressecção transanal.

Estágio 1

Neste estágio, o tumor se desenvolveu através das


camadas do reto, mas não se espalhou para fora da
parede do próprio órgão.

O estágio 1 inclui os tumores que faziam parte de


um pólipo. Se o pólipo é completamente retirado,
sem vestígios de doença nas bordas, não serão
necessários tratamentos adicionais. Se o tumor do
pólipo era de alto grau ou se havia células
cancerígenas nas bordas do pólipo, pode ser
indicada a cirurgia. A cirurgia também pode ser
indicada se o pólipo não foi completamente
removido ou se foi retirado em fragmentos, o que
torna difícil a avaliação de suas bordas.

Para outros tipos de câncer do estágio 1, a cirurgia


é geralmente o principal tratamento. Dependendo
da localização do tumor dentro do reto pode ser
realizada uma ressecção anterior baixa, uma
proctectomia com anastomose coloanal ou uma
ressecção abdominoperineal.

A terapia adicional normalmente não é necessária


após esses procedimentos, a menos que o cirurgião
considere que a doença esteja mais avançada do
que se pensava antes da cirurgia.
Em alguns casos, a quimioirradiação adjuvante é
indicada para pacientes que fazem essa cirurgia. O
5-FU e a capecitabina são os medicamentos
quimioterápicos mais utilizados.

Se o paciente não tiver condições físicas para


realizar a cirurgia, pode ser tratado com
quimioterapia administrada junto com a
radioterapia.

Estágio 2

Muitos destes tumores se desenvolveram através da


parede do reto e podem se estender até os tecidos
adjacentes. Entretanto, ainda não se disseminaram
para os gânglios linfáticos.

Os tumores em estágio 2 são normalmente tratados


com quimioterapia, radioterapia e cirurgia, embora
a sequência desses tratamentos possa ser diferente
para alguns pacientes. Um exemplo da abordagem
comum do tratamento desses cânceres é:

Muitos pacientes recebem tanto quimioterapia


quanto radioterapia (quimiorradiação) como
primeiro tratamento. A químio administrada com
a radioterapia geralmente é 5-FU ou
capecitabina.
Isso geralmente é seguido por cirurgia, ressecção
anterior baixa, proctectomia com anastomose
coloanal ou ressecção abdominoperineal,
dependendo da localização do tumor no reto. Se
a quimioterapia e a radioterapia reduzirem o
tumor, às vezes pode ser feita a ressecção
transanal em vez da ressecção anterior baixa ou
ressecção abdominoperineal. Isso pode evitar a
colostomia.
A quimioterapia adicional é administrada após a
cirurgia, geralmente num total de 6 meses. O
esquema pode ser com FOLFOX (oxaliplatina, 5-
FU e leucovorina), 5-FU e leucovorina, CapeOx
(capecitabina mais oxaliplatina) ou capecitabina
isoladamente, baseado no que é mais adequado
às condições físicas do paciente.

Outra opção pode ser começar com a quimioterapia,


seguida por quimioterapia mais radioterapia e, em
seguida, por cirurgia.

Se um paciente não puder mais fazer químio e


radioterapia por algum motivo, a cirurgia pode ser
feita inicialmente. Isso pode ser seguido por
quimioterapia e, às vezes, por radioterapia.

Estágio 3

Neste estágio, os tumores se espalharam para os


linfonodos próximos, mas não para outros órgãos.

A maioria dos pacientes com câncer estágio 3 será


tratada com quimioterapia, radioterapia e cirurgia,
embora a ordem desses tratamentos possa ser
diferente.

Na maioria das vezes, a quimioterapia é


administrada junto com a radioterapia
(quimiorradiação) em primeiro lugar, para reduzir o
tumor, muitas vezes tornando a cirurgia mais eficaz
para tumores maiores. Também reduz a chance da
recidiva na pelve. A administração de radioterapia
antes da cirurgia também tende a menos
complicações do que após a cirurgia.

O tumor de reto e os linfonodos próximos são então


removidos, geralmente por ressecção anterior,
proctectomia com anastomose coloanal ou
ressecção abdominoperineal, dependendo da
localização do tumor no reto. Em casos raros em
que o tumor atingiu órgãos próximos, pode ser
necessária uma exenteração pélvica.

Após a cirurgia, a quimioterapia é administrada,


geralmente por cerca de 6 meses. Os esquemas
mais comuns incluem FOLFOX (oxaliplatina, 5-FU e
leucovorina), 5-FU e leucovorina ou capecitabina ou
CapeOx (capecitabina mais oxaliplatina) ou
capecitabina isolada. Seu médico indicará o
esquema que melhor se adequar ao seu estado
geral de saúde.

Outra opção pode ser a quimioterapia inicialmente,


seguida de quimioterapia e radioterapia, depois
seguida de cirurgia.

Para pacientes que não podem fazer a quimioterapia


e radioterapia por algum motivo, a cirurgia pode ser
o primeiro tratamento. Isso pode ser seguido por
quimioterapia, às vezes junto com a radioterapia.

Estágio 4

Neste estágio, a doença se espalhou para outros


órgãos e tecidos, como o fígado ou pulmões. As
opções de tratamento neste estágio dependem de
quanto a doença está disseminada.

Se existe uma chance de que todo o tumor possa


ser removido, e existem apenas alguns tumores no
fígado ou pulmões, as opções de tratamento
incluem:

Cirurgia para remover a lesão do reto e tumores


distantes, seguida por quimioterapia e, em
alguns casos, por radioterapia.
Quimioterapia seguida por cirurgia para retirar a
lesão do reto e os tumores distantes, geralmente
seguidos de quimioterapia e radioterapia
(quimiorradiação).
Quimioterapia e radioterapia, seguidas por
cirurgia para retirar a lesão do reto e os tumores
distantes, seguidos de quimioterapia.
Quimioterapia, seguida de cirurgia para retirar a
lesão do reto e os tumores distantes, seguida por
quimioterapia.

Essas abordagens podem aumentar a sobrevida do


paciente. A cirurgia para remover o tumor do reto
normalmente seria uma ressecção anterior,
proctectomia com anastomose coloanal ou
ressecção abdominoperineal, dependendo de sua
localização no reto.

Se o único local de disseminação da doença é o


fígado, o tratamento é feito com quimioterapia por
infusão na artéria hepática. Isso pode diminuir o
tamanho do tumor de forma mais eficaz do que a
administração por via intravenosa ou oral.

Se a doença está disseminada e não pode ser


completamente removida por cirurgia, as opções de
tratamento vão depender se o tumor está
bloqueando o intestino. Se estiver, a cirurgia pode
ser necessária imediatamente. Caso contrário, o
tumor provavelmente será tratado com
quimioterapia e/ou terapia-alvo. Algumas das
opções incluem:

FOLFOX: leucovorina, 5-FU e oxaliplatina.


Folfiri: leucovorina, 5-FU e irinotecano.
CapeOX ou CAPOX: capecitabina e oxaliplatina.
FOLFOXIRI: leucovorina, 5-FU, oxaliplatina e
irinotecano.
Qualquer uma das combinações acima, mais um
medicamento que tem como alvo o VEGF
(bevacizumabe, ziv-aflibercept ou
ramucirumabe), ou um medicamento que tem
como alvo o EGFR (cetuximab ou panitumumab).
5-FU e leucovorina, com ou sem terapia-alvo.
Capecitabina, com ou sem terapia-alvo.
Irinotecano, com ou sem terapia-alvo.
Cetuximabe.
Panitumumabe.
Regorafenibe.
Trifluridina and tipiracil.

A escolha do esquema a ser utilizado depende de


vários fatores, como tratamentos já realizados
anteriormente e estado geral de saúde do paciente
para tolerar o tratamento.

Se a quimioterapia diminuir o tamanho dos


tumores, em alguns casos, pode ser possível
considerar a cirurgia para tentar remover todo o
tumor. A quimioterapia também pode ser
administrada novamente após a cirurgia.

Se o tumor não diminuir de tamanho, uma


combinação de diferentes medicamentos pode ser
tentada. Outra opção após a quimioterapia inicial
para pacientes com determinadas alterações
genéticas nas células cancerígenas pode ser o
tratamento com imunoterapia, com pembrolizumab
ou nivolumabe.

Para os cânceres que não diminuem com a químio e


os cânceres avançados que estão provocando
sintomas, o tratamento visa apenas aliviar os
sintomas e evitar complicações a longo prazo, como
hemorragia ou obstrução intestinal. Esses
tratamentos podem incluir um ou mais dos
seguintes procedimentos:

Ressecção cirúrgica do tumor.


Cirurgia para criar uma colostomia e contornar o
tumor.
Utilização de um laser especial para destruir o
tumor dentro do reto.
Colocação de um cateter no reto para mantê-lo
aberto, o que não requer cirurgia.
Radioterapia e quimioterapia (quimioirradiação).
Quimioterapia isolada.

Se tumores no fígado não podem ser removidos


cirurgicamente, pode ser possível destruí-los por
ablação ou embolização.

Recidiva

Recidiva significa que o câncer voltou após o


tratamento. A recidiva pode ser local ou pode afetar
outros órgãos.

Se a recidiva for local, se possível é realizada a


cirurgia. Em alguns casos, pode ser administrada a
radioterapia intraoperatória ou posteriormente. A
quimioterapia também pode ser feita após a
cirurgia. A radioterapia também pode ser realizada,
se ainda não foi feita anteriormente.

Se a doença recidivou em outro órgão, o tratamento


depende se o tumor pode ser removido
cirurgicamente.

Se o tumor pode ser removido, a cirurgia é


realizada. A quimioterapia pode ser administrada
antes da cirurgia ou após. Quando o tumor se
disseminou para o fígado, a quimioterapia pode ser
administrada pela artéria hepática diretamente no
fígado.

Se o tumor não pode ser removido por cirurgia,


podem ser realizados quimioterapia e/ou terapia-
alvo. Para pacientes com determinadas alterações
genéticas nas células cancerígenas, outra opção é o
tratamento com imunoterapia. O esquema utilizado
dependerá dos medicamentos utilizados
anteriormente e do estado de saúde geral do
paciente. Se o tumor não reduzir, uma nova
combinação de medicamentos deve ser considerada.

Assim como no estágio 4, a cirurgia, a radioterapia


ou outras abordagens podem ser realizadas em
algum momento para aliviar os sintomas e evitar
complicações a longo prazo, como hemorragia ou
obstrução intestinal.

Esses tumores podem ser difíceis de serem


tratados, de modo que é importante conversar com
seu médico sobre a possibilidades de participar de
estudos clínicos com novos tratamentos.

Texto originalmente publicado no site da American


Cancer Society, em 29/06/2020, livremente
traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto
Oncoguia.

Imunoterapia para Câncer Colorretal

Ablação e embolização para Câncer Colorretal

Cirurgia para Câncer de Reto

Tratamento do Câncer de Cólon por estágio

Quimioterapia para Câncer Colorretal

Terapia-alvo para Câncer Colorretal

Radioterapia para Câncer Colorretal

Cirurgia para Câncer de Cólon

VOLTAR TOPO

CATEGORIAS

HOME

VOLTAR

CADASTRO RÁPIDO
RECEBA NOSSO
CONTEÚDO POR E-MAIL

E-mail

Enviar

Folhetos
Diferentes materiais
educativos para download

PERFIS NA REDE
Facebook Twitter Youtube

Instagram RSS

SOBRE O SITE
Quem Somos Acessibilidade Política Editorial
Política de Privacidade Termos e Condições

A informação contida neste portal está disponível com


objetivo estritamente educacional. Em hipótese alguma
pretende substituir a consulta médica, a realização de
exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas
fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas
perguntas. O acesso a Informação é um direito seu:
Fique informado.

O conteúdo editorial do Portal Oncoguia não apresenta


nenhuma relação comercial com os patrocinadores do
Portal, assim como com a publicidade veiculada no site.

© 2003 - 2022 Instituto Oncoguia . Todos direitos reservados

Desenvolvido por Ver versão completa do site.


Deixe sua opinião

Você também pode gostar