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QUESTÕES DE REVISÃO

O que distingue os juízes de facto dos juízes de valor?


Os juízos de facto são totalmente descritivos. Quando são verdadeiros, limitam-se a
dizer-nos como as coisas são. Os juízos de facto têm valor de verdade. O seu valor de
verdade é independente das crenças ou gostos de quem os profere, ou seja, é
independente da perspectiva de qualquer sujeito.
Os juízos de valor são pelo menos parcialmente normativos. Destinam-se a indicar-nos
como devemos avaliar as coisas. Não é óbvio que tenham valor de verdade, e se são
verdadeiros ou falsos. Talvez não sejam independentes da perspectiva de qualquer sujeito.

O que caracteriza o subjetivismo moral?


O subjetivismo moral é a teoria segundo a qual, embora existam factos morais, estes não
são objectivos. As afirmações acerca do bem e do mal, do que é certo e errado, embora
sejam proposições genuínas, são subjetivas: são verdadeiras ou falsas, mas não o são
independentemente dos sujeitos que as fazem.

Por que razão o subjetivismo parece fazer da ética um domínio completamente


arbitrário?
A ética é um domínio em que cada um tem “a sua verdade”, pois nele não existem factos
objectivos. Para os subjetivistas os juízos morais descrevem apenas os nossos sentimentos
de aprovação e reprovação acerca das pessoas e daquilo que elas fazem. O certo e o
errado dependem, portanto, dos sentimentos de cada um.

Por que razão o subjetivismo parece ter implicações absurdas para a educação
moral?
Se aceitarmos o subjetivismo moral teremos que aceitar que a nossa opinião não é melhor
nem pior que a da outra pessoa, simplesmente porque na ética não há verdades nem
falsidades independentes daquilo que as pessoas pensam. Só há opiniões diferentes.

Por que razão o subjetivismo parece tornar absurda qualquer tentativa de debater
racionalmente questões morais?
Se aceitarmos o subjetivismo deixaremos de ter motivos para avaliar os juízos éticos das
outras pessoas e para argumentar racionalmente quando se trata de resolver questões
morais. O subjetivismo torna absurdo qualquer esforço racional para encontrar os melhores
princípios éticos e fundamentá-los perante os outros.

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