Você está na página 1de 13

A dimensão

pessoal e social
da ética

1 O que é a ética/metaética
Índice
2
Esclarecer o poblema da natureza dos juízos
morais, justificando a sua relevância filosófica.

3 Distinguir juízo de facto e juízo de valor.

Caraterizar o conceito de juízo moral enquanto


4
juízo de valor.

Clarificar a tese e os argumentos do


5 objetivismo moral enquanto posição filosófica
sobre a natureza dos juízos morais.

6 Formular as objeções ao objetivismo moral.


O que é a ética / metaética
Disciplina filosófica que se ocupa das questões relativas à
moralidade, tendo em conta, sobretudo, os conceitos de bem e
de mal.
A metaética questiona se existe ou não certo e errado, se esse
objetivo é relativo ou subjetivo.
Caraterizar o conceito de juízo moral enquanto juízo de valor
É com os objetivos, as situações e as ações
que as pessoas ganham um determinado
valor. Sendo estes bons ou maus, belos ou
feios, justos ou injustos, nós avaliamos as
pessoas pelos seus valores. Os valores
morais em particular servem como critérios
de avaliação para os nossos
comportamentos e atitudes. Com frases
como “ mentir é errado” ou “não tiveste um
comportamento correto" é a nossa avaliação
do comportamento das pessoas conforme os
nossos valores., ao dizer isto também
expressamos os nossos juízos de valor.
Caraterizar o conceito de juízo moral enquanto juízo de valor
Ao longo da vida estes podem mudar e
são sempre diferentes entre as
pessoas. É com a experiência valorativa
que avaliamos o carácter das pessoas
para depois definirmos os nossos
juízos de valor. Logo os juízos morais
por remeterem para valores morais
podem ser classificados como juízos de
valor. para melhor caracterizarmos os
juízos morais enquanto juízos de valor,
convém distinguir estes últimos dos
juízos de facto.
Distinção entre juízes de facto e juízes de valor

Juízos de valor
Juízos de facto

Juízos de valor são juízos que pretendem avaliar


Juízos de facto são juízos que pretendem
a realidade, atribuindo a algo um valor positivo
apenas descrever a realidade, sendo , por isso,
ou negativo, ou reconhecer nela a presença de
descritivos. Têm valor de verdade(podem ser
determinado valo; podem ser considerados
considerados verdadeiros ou falsos),
normativos ou prescritivos( mas também
independentemente dos sujeitos individuais
descritivos, segundo algumas perspetivas).
ou das culturas.
Será que os juízos morais têm valor de verdade?
Se sim, esses juízos são objetivos ou dependem dos sujeitos/das
culturas?
As respostas ao problema da natureza dos juízos morais
agrupam-se em duas principais linhas de reflexão:

Perspetivas cognitivistas: com estes


é possível o conhecimento do
domínio moral. Os juízos morais
podem ter valor de verdade (tanto
podem ser verdadeiros como falsos),
dado que dizem algo acerca da
realidade.
Perspetivas não-cognitivistas: estes defendem que não é possível atribuir um
valor de verdade aos juízos morais. Estes não fornecem informação sobre a
realidade dos factos 8 não descreve características objetivas ou ações humanas,
logo não se pode atribuir um valor de verdade). Por conseguinte, não podemos falar
de conhecimento acerca de questões morais.

Uma das principais teorias não-cognitivistas é


o emotivíssimo, que considera os juízos
morais como não-cognitivos, isto é, sem
conteúdo suscetível de ser conhecido como
subjetiva ou objetivamente verdadeiro ou
falso. os enunciados éticos não descrevem
factos, nem exprimem crenças acerca de
factos, apenas expressam estados emocionais
ou afetivos.
Esclarecer o problema da natureza dos juízes
morais, justificando a sua relevância filosófica
Clarificar a tese e os argumentos do objetivismo moral
enquanto posição filosófica sobre a natureza dos juízos morais
Tese: Ideia ou posição que se pretende defender, contra eventuais objeções, a
propósito de um dado problema. Uma tese constitui no âmbito da filosofia, uma
resposta a um problema em aberto, estando, por conseguinte, sujeita a discussão.
Argumentos em torno do objetivismo:
Argumento das consequências moralmente indesejáveis
argumento da capacidade explicativa
Argumento da coincidência de valores
Argumente do dissidente
Formular as objeções ao objetivismo moral
Objetivismo moral: Perspetiva segundo a qual o valor de verdade dos juízos morais é
independente de preferências individuais ou de contextos culturais, podendo tais juízos
ser considerados objetivamente verdadeiros ou falsos (são um tipo especial de juízos de
facto).

Objeções ao objetivismo moral


O argumento contra a ideia de tolerância relativa não consegue provar que a
tolerância é um valor objetivo.
Os desacordos das perspetivas éticas põem em causa a objetividade da ética.
Em questões de decisão moral, as pessoas não são rigorosamente imparciais.
Ao admitir que os valores existem de facto no mundo, teremos de pressupor a
existência de propriedades bizarras (descritivas e prescritivas ao mesmo tempo).
Formular as objeções ao objetivismo moral

Você também pode gostar