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Mecanismos do progresso
➔ A. Comte
Fundou um sistema filosófico, o Positivismo, segundo o qual nada se pode conhecer com exatidão
senão as verdades verificadas pela observação e pela experiência. A metodologia científica
proporciona a principal compreensão científica das coisas.
Todas as ciências, ao longo da sua evolução, passaram pelos estados teológico e metafísico antes
de alcançarem o estado positivo ou científico ↓
o mesmo aconteceu na evolução do homem e das sociedades
Ideia de Progresso - apoia a construção teórica desta Lei dos Três Estados
Foi o primeiro a preocupar-se em estudar a sociedade industrial moderna
Pressupõe uma visão das mudanças sociais rígida e unilineal do progresso.
É uma sequência definida a posteriori do que foi a evolução da sociedade europeia ocidental: visão
eurocêntrica
Todavia foi o primeiro que se preocupou em estudar a fundo a sociedade industrial moderna, em que
já reconheceu a crescente burocratização e tecnocratização.
➔ Herbert Spencer
Para evidenciar a direcção do processo evolutivo, Spencer introduziu uma tipologia dicotómica das
sociedades.
Assinala dois tipos ideais opostos que constituem o ponto de partida e de chegada da sequência
cronológica:
Conceitos fundamentais:
Marx defende que os homens, na produção social de sua própria existência, desenvolvem
determinadas relações (as relações de produção), que correspondem a um certo grau de
desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a
estrutura económica da sociedade (a base real) sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e
política, que corresponde a determinadas formas sociais de consciência (formas ideológicas –
jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas).
↓
As forças produtivas entram em contradição com as relações de produção, o que abre uma época de
revoluções sociais.
↓
Período de Mudança Social que pressupõe um processo revolucionário tendente a proporcionar a
transformação da antiga sociedade em outra nova.
Marx identifica ainda quatro grandes modos de produção (asiáticos, antigos, feudais e burgueses
modernos)
↓
a superação do último dar-se-á através da revolução social, comandada pelo proletariado, que
suprimirá, após uma fase transitória – a ditadura do proletariado –, a propriedade privada(que nada
mais é do que a expressão jurídica das relações de produção) e as classes sociais
● A causa remota, a raiz última do processo revolucionário, é a propriedade privada dos meios
de produção.
● A causa imediata é a alienação total em que se encontra a classe do proletariado.
● A condição principal e fundamental do processo revolucionário é a formação e politização de
uma consciência de classe do proletariado.
● O agente principal da revolução é o proletariado.
● O processo revolucionário baseia-se, sobretudo, na luta de classes e no derrube da classe
proprietária por parte da classe operariado.
● O objetivo é conseguir o desaparecimento da propriedade privada e da sociedade de classes
que será substituída por uma sociedade comunista sem classes.
➔ Émile Durkheim
Conceção da Mudança
Têm antes e apenas como causa os factos sociais, a realidade social, que não é mais do que o
conjunto das ciências e dos sentimentos comuns à média dos indivíduos de uma dada sociedade e
que se impõe, obrigatoriamente, a todos os indivíduos.
Assim:
A divisão social do trabalho é um fenómeno social explicável pela…
Anomia - em sociologia faz referência a um estado de coisas que, devido a mudanças sociais muito
amplas e/ou bruscas se produz uma situação de desregulação ou desintegração social, ou seja, os
controles e padrões morais conhecidos foram desaparecendo e os indivíduos podem sentir-se numa
espécie de orfandade moral e normativa (anomia).
Durkheim dá grande importância ao papel regulador e referencial da normativa social, como função
para legitimar e fazer possível a identidade pessoal e social. A anomia é, portanto, um indicador de
grau de integração social dos indivíduos e dos grupos.
Existência de anomia como sintoma de crises normativas, conceito que permitiu a Durkheim iniciar
uma linha crítica da modernidade.
Diz este sociólogo que são necessárias normas como marco orientativo, referencial e regulador das
relações sociais.