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❆ Tem como objetivo exprimir como pensamos que as coisas devem ser queremos que a
realidade se adeque ao pensamento
Ex: Eduardo tem 15 anos
Juízo de valor
❆ Proposições descritivas sejam falsas ou verdadeiras
❆ juízes descritivos
tem como objetivo adequar o pensamento á realidade
Ex: Paris é mais bonita que Lisboa e Porto
subjetivismo
❆ Os juízos de valor são meras expressões das preferências dos sujeitos- os valores são
subjetivos
❆ A verdade ou falsidade dos juízos de valor variam de acordo com a cultura e sociedade
etc.
Objeções:
É um erro porque o que se diz que o subjetivista defende existir (desacordo entre indivíduos
e comunidades) não é uma tese filosófica nem uma teoria, mas sim um facto, ou seja, o
subjetivismo usa o desacordo para construir um argumento a seu favor
Objetivismo
❆ Há uma verdade objetiva sobre os valores e sabemos qual ela é, há assim juízos de valor
com verdade objetivas (certo e errado para todas)
❆ Só uma das duas atribuições pode ser verdadeira
Objeções
O erro é “sabemos qual é ela”, o objetivista só tem que defender que há uma verdade
objetiva acerca dos valores e não que alguém a conhece
Ex: os astrónomos acreditam que há uma verdade objetiva sobre se existem extraterrestres e
por isso sabemos se existem ou não
Argumentos a favor do subjetivismo
Argumento da diversidade ou desacordo
❆ Os juízos de valor mudam consoante a localização geográfica, tempo, cultura, individuo,
variando ate ao longo da vida do individuo
Objeção objetivista
-A diversidade e a divergência não é o suficiente para provar que não há factos sobre a
matéria e que ninguém esta correto nem enganado sobre ela
Argumento da estranheza de valores
❆ Para que seja objetivamente verdade que uma ação é boa ou que um quadro é belo seria
necessário a existência autónoma desses valores, porem ninguém tem indícios de que eles
existem de facto no mundo e não apenas nas nossas mentes. Parecem assim entidades
bizarras e diferentes completamente independentes
Objeção objetivista
-O que foi comprovado não é o suficiente para provar que tais entidades não existem por
mais estranhas que sejam.
Argumento da tolerância
❆ Se admitirmos como afirma a subjetivismo que ninguém esta cero não podemos impingir
aos outros os nossos valores ou os da nossa comunidade promovendo uma convivência
baseada na tolerância.
Objeção objetivista:
-No argumento existe um ciclo vicioso, sendo o de que o mesmo baseia-se na ideia de que a
tolerância é um bem objetivo, mas a tolerância é um valor pelo que devíamos admitir que o
juízo de valor “ ser tolerante é bom” é apenas verdadeiro em sentido relativo o que implica
aceitar o contrario, desta maneira não podemos escolher o subjetivismo pela vantagem da
tolerância e ao mesmo tempo escapar á conclusão de que ser tolerante não é uma vantagem
nem desvantagem.