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Os Valores
Deolinda Castelhano
A experiência valorativa faz parte do nosso quotidiano
“Não há discussão ou desacordo sobre a conduta de uma pessoa, a elegância de uma mulher, a
justiça de uma sentença ou o agrado de uma comida, que não suponha a reabertura da
problemática sobre os valores.”
• Refletem aquilo a que damos importância e orientam os nossos comportamentos; fazem-nos preferir
certas ações e excluir outras;
• Permitem avaliar pessoas e situações, e ajudam-nos a classificar as coisas como boas ou más, desejáveis
ou indesejáveis, benéficas ou prejudiciais.
• Por exemplo, se valorizamos o respeito pelos outros, há ações que não praticamos, como ferir
intencionalmente os seus sentimentos
Tipos de valores: Valores éticos, valores estéticos e valores religiosos
• Os valores éticos orientam as nossas ações quando está em causa o bem e o mal, o certo e o
errado.
Dizer que Guernica é um belo quadro é um juízo de valor. Dizer que Picasso foi o seu autor é um
juízo de facto.
Um juízo de facto descreve a realidade tal como é. Mesmo que descreva a realidade
erradamente, não deixa de ser um juízo de facto, embora falso, porque não está de acordo com
a realidade.
Um juízo de valor não visa descrever a realidade tal como é. Um juízo de valor exprime uma
preferência ou uma avaliação.
Juízos de facto
Caracterizam-se por
• descrever a realidade;
• serem objetivos;
• serem empiricamente verificáveis;
• Serem verdadeiros ou falsos;
• Serem universais (quando verdadeiros, todos o podemos reconhecer)
Exemplo:
W. Churchill disse um dia que "a democracia é o pior dos regimes, à exceção de todos os outros".
Juízos de valor
Caracterizam-se por
• avaliar a realidade;
• poderem revelar subjetividade;
• não serem empiricamente verificáveis;
• não serem consensuais, pois dependem das preferências do sujeito.
Exemplo: “A democracia é o pior dos regimes, à exceção de todos os outros". (W. Churchill)