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Valores: não são coisas nem propriedades físicas das coisas, mas qualidades do que é
desejável ou digno de escolha. São ideias que orientam a nossa conduta, dividindo o campo da
ação humana entre o desejável e o indesejável, constituindo guias fundamentais da ação
humana. São objetivos porque são orientadores da ação humana e subjetivos pois cada um
atribui o seu significado a cada valor.
Hierarquização: aspeto distinto dos valores que consiste na sua organização em escalas de
acordo com a importância que lhes atribuímos. Não são rígidas nem predeterminadas, são
construções dos indivíduos e das sociedades, sujeitas a alterações.
Polaridade: os valores são polares. Só os percebemos tendo noção do que eles significam
numa perspetiva positiva e numa perspetiva negativa, apresentando-se em pares de opostos
existindo valores: éticos (justo/injusto), estéticos (belo/feio) e religiosos (sagrado/profano).
Juízo de facto: é uma descrição objetiva da realidade, que fornece informação sobre algo.
Pode ser verificado por meios racionais ou experimentais e a sua veracidade é independente
das crenças ou gostos de quem as profere. Ex: Os tradicionais livros serão substituídos pelos
livros eletrónicos.
Subjetivismo axiológico: defende que a verdade dos juízos de valor depende exclusivamente
da perspetiva do sujeito que avalia (os seus pensamentos, crenças, desejos e vivências), sendo
que nenhuma preferência é objetivamente correta ou incorreta desde que os critérios
valorativos existem apenas como preferências individuais. A verdade dos juízos de valor é
subjetiva e relativa (algo depende e condicionado) a cada um.
Objetivismo axiológico: afirmam que a verdade dos juízos de valor é independente dos
estados mentais ou sentimentos dos indivíduos que avaliam. São objetivos e absolutos (algo
independente e incondicionado) sendo possível em teoria justificar racionalmente a sua
verdade ou falsidade.
Os valores são absolutos porque existem e tem o seu valor próprio, não dependendo do
tempo ou do espaço e também são relativos na medida em que o seu significado depende das
pessoas e também pelas circunstâncias pelo tempo e pelo espaço em que são vividos.
Cultura, Etnocentrismo, Relativismo Cultural
Etnocentrismo: tem por base a convicção de que o povo a que se pertence, com as suas
crenças, tradições e valores, é um modelo absoluto a que tudo o mais deve referir-se. Conduz
à rejeição do outro, ao racismo, à xenofobia, ao fanatismo e em alguns casos ao etnocídio e
genocídio.