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ORIENTAÇÕES – LEIA
● Antes de iniciar a prova, leia atentamente conferindo seus dados pessoais, preenchendo os
campos do gabarito na seguinte ordem: SIGE – DIA DA PROVA. Caso haja algum erro,
comunique ao fiscal.
● Utilize somente caneta preta.
● É proibida a utilização de caneta com tinta apagável e caneta marca texto.
● Escreva de forma legível e evite rasurar.
● O(a) aluno(a) só poderá sair da sala de aula 60 (sessenta) minutos após o início da prova.
● É proibido portar celular durante a prova, o qual deverá ser colocado em um envelope
(identificado com o nome do aluno e turma) e entregue ao fiscal.
● É proibido emprestar ou pedir material emprestado, usar calculadora e/ou qualquer meio de
eletrônico de comunicação.
● O uso ou porte de meios ilícitos (cola) implicará em sanção, conforme normas vigentes.
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TEXTO I
Por que o brasileiro lê pouco? Além de a leitura não vir de casa, a escola mais atrapalha que
ajuda. Para o setor da ONU que cuida de educação e cultura, só há leitura onde: 1) ler é uma
tradição nacional, 2) o hábito de ler vem de casa e 3) são formados novos leitores.
O problema é antigo: muitos brasileiros foram do analfabetismo à TV sem passar na
biblioteca. Para piorar, especialistas culpam a escola pela falta de leitores.
“Os professores costumam indicar livros clássicos do século 19, maravilhosos, mas que não
são adequados a um jovem de 15 anos”, diz Zoara Failla, do Instituto Pró-Livro. “Apresentado só a
obras que considera chatas, ele não busca mais o livro depois que sai do colégio”.
Baixo índice de leitura de jovens brasileiros pode indicar dificuldades no mercado de trabalho
e demais esferas da vida em sociedade, além de apontar para a necessidade de investimento na
educação do País, sobretudo de escolas públicas, avalia Filomena Elaine Paiva Assolini, professora
da USP.
De acordo com o Relatório Brasil no Pisa 2018, elaborado pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estudantes brasileiros de 15 anos de idade,
avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) em 2018, registraram
média de proficiência em leitura de 413 pontos, enquanto alunos de outros 16 países da OCDE
alcançaram média de 487 pontos, isto é, 74 pontos acima do Brasil.
“Quando existem essas avaliações externas, as crianças brasileiras e os jovens brasileiros
sempre se saem muito mal. Por quê? Porque eles não aprenderam a interpretar, eles não
aprenderam a fazer leituras outras além da leitura do livro didático, além da leitura que é pré-fixada
pela escola”, explica a professora. Nesse sentido, Filomena acredita na importância de urgentes
investimentos na educação pública do Brasil, que possibilitem ferramentas e recursos necessários ao
aprendizado na leitura para os alunos.
Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/baixo-indice-de-leitura-entre-jovens-brasileiros-pode-indicar-futuro-de-
dificuldades/>. Acesso em 22 de junho de 2023 (ADAPTADO).
TEXTO IV
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO HÁBITO DA LEITURA
ENTRE OS JOVENS”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.