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ESTRATÉGIAS PARA

RECOMPOSIÇÃO DAS
APRENDIZAGENS
REDE EDUCA MAIS
Organização:
Raquel Melo de Assis
Hebbglaydson Luis Silva do Nascimento
Priscila da Conceição Viégas
Pamella dos Reis Pereira
Ana Helena Souza Carmo

2022
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA ADJUNTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E INTEGRAL
SUPERVISÃO DOS CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO


DAS APRENDIZAGENS

Organização:
Raquel Melo de Assis
Hebbglaydson Luis Silva do Nascimento
Priscila da Conceição Viégas
Pamella dos Reis Pereira
Ana Helena Souza Carmo

2022
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Even3 Publicações, PE, Brasil)

E82 Estratégias Para Recomposição Das Aprendizagens [Recurso


digital] / Organização de Raquel Melo de Assis...[et al.]. –
Maranhão: SEDUC, 2022.

ISBN: 978-65-5941-873-2

1. Aprendizagens. 2. Estratégias. 3. Promoção de


Aprendizagem. I. Secretaria de Educação do Estado do
Maranhão – SEDUC.

CDD 370

CRB-4/1241
Carlos Brandão

Governador do Maranhão

Leuzinete Pereira da Silva

Secretária de Estado da Educação

André Bello

Secretário Adjunto de Educação Profissional e Integral

Emanuel Denner

Superintendente dos Centros de Educação em Tempo Integral e Profissional

Raquel Melo

Supervisora dos Centros de Educação em Tempo Integral


ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

ORGANIZADORES
RAQUEL MELO DE ASSIS
HEBBGLAYDSON LUIS SILVA DO NASCIMENTO
PRISCILA DA CONCEIÇÃO VIÉGAS
PAMELLA DOS REIS PEREIRA
ANA HELENA SOUZA CARMO

LEITURA CRÍTICA
HEBBGLAYDSON LUIS SILVA DO NASCIMENTO
PRISCILA DA CONCEIÇÃO VIÉGAS
RAQUEL MELO DE ASSIS

COLABORADORES

AIRTON DE ALENCAR BARROS KLEMYLLE DA SILVA SANTOS


ALBERTO FERREIRA DE OLIVEIRA NETO LEILA MAYSA FONSECA CUNHA
ANA CRISTINA CARVALHO ARAUJO LEOANA DAS DORES OLIVEIRA
ANA MARIA BOGÉA LIMA LIANA DA SILVA SANTOS DOS REIS
ANA PAULA DOS SANTOS SOARES LUIZA CAROLINE CAMPOS SANTOS
ANATATIA DO NASCIMENTO ALBUQUERQUE MARCIONEIDE GOMES COSTA MACIEL
ANDREIA DA COSTA PINTO MARIA ANTÔNIA OLIVEIRA AMARAL
ANTONIA SELMA DE OLIVEIRA TRAJANO MARIA CELIA SOUSA TAVARES
ANTÔNIO ALEXANDRE DE BRITO SILVA MARIA CHRISTINA DINIZ TRINDADE
DAVID BRUNO PINTO ARAUJO MARIA FRANCISCA SILVA DE OLIVEIRA
EDILEUZA FRANCISCA DA CRUZ MARIA VILMA OLIVEIRA MELO
EDU CELSO PEREIRA PORTO MARILETE COELHO RIBEIRO SANTANA
ELISABETH DE JESUS LOBATO SOUSA RAIMUNDA DOS ANJOS SOUZA BARRETO
LEITÃO RAIMUNDA NONATA DIAS DA SILVA
ERICA GAMA MOREIRA POLETTI REGIANE AMORIM ARAUJO
FERNANDA CAMARA MACIEL RITA DE CÁSSIA LIMA LOPES CASTRO
FLÁVIA MARIA DE DEUS WERNZ ROBERT WAGNER GOMES BARBOSA
FRANCISCA HENEILDES ALVES RODRIGUES ROSEMARY COSTA MARTINELIS DA SILVA
FRANCISCA JACIRA FREIRE DE SOUSA SANDRA CELIA FRADE SOARES
BASTOS SHEILA ZANDRA B. DE ARAUJO
GAUDIO LIMA TRAJANO SILVIA CRISTINA FRAZÃO DA CRUZ
GILSON ALVES MORAIS MOREIRA
HEDILANA RIBEIRO SILVA SIMONE MARIA DA SILVA ARAUJO
HERNILDE DE MESSIAS FERREIRA MARTINS SIMONE SILVA SANTOS
JACK ANY CARVALHO DE ARAÚJO GAMA SIMONIA MARIA DA CRUZ
JOSE AMÉRICO DE SOUSA FRANÇA TERCIANNE BATISTA DE ALMEIDA
JOSENILSON DUARTE MORAES BARROSO
JOSIEL SANTOS CUTRIM THAIS KALINE LEMOS SAMPAIO
JOSIVALDA SOUSA ROCHA VANUZA DE SOUZA CONCEIÇÃO
KARINE COSTA BARBOSA WALQUIRIA COSME DE S. COELHO
KELEM CRISTINA SOUSA FERREIRA
ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

APRESENTAÇÃO

No segundo semestre de 2022, os Centros Educa Mais têm um grande desafio: o Ciclo de
Recomposição das Aprendizagens, tendo em vista a complexidade do contexto de retomada de atividades
escolares presenciais.
A atuação escolar precisa ser mais específica, assertiva e eficaz na promoção de aprendizagem e na
busca pela equidade educacional, por isso à Gestão Pedagógica cabe assegurar a discussão na comunidade
escolar acerca de todo processo que envolve esse Ciclo.
Dessa forma, diante da análise das ações realizadas e das possíveis estratégias a serem
desenvolvidas, esse material foi produzido para apoiar as equipes escolares no tocante aos pilares da
recomposição das aprendizagens.

Coordenação Pedagógica/SUPCETI
ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

SUMÁRIO

PILAR 1: ACOLHIMENTO ........................................................................................................ 06


PILAR 2: PRIORIZAÇÃO CURRICULAR .............................................................................. 08
PILAR 3: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E CONTÍNUA ....................................................... 11
PILAR 4: ADAPTAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR
ESTRATÉGIAS DIFERENCIADAS .......................................................................................... 14
PILAR 5: FORMAÇÃO DE PROFESSORES ........................................................................... 17
PILAR 6: ACESSO A MATERIAIS DIDÁTICOS ADEQUADOS .......................................... 20
PILAR 7: ADAPTAÇÃO DO TEMPO DE INSTRUÇÃO PARA QUE ALUNOS TENHAM
TEMPO DE CONHECER OU RETOMAR CONTEÚDOS ..................................................... 23
ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

PILAR 1: ACOLHIMENTO

O Acolhimento deve ser planejado como uma forma singular de receber, compreender e de se
relacionar com os estudantes, levando-os a se sentirem pertencentes à escola, valorizando aspectos
cognitivos e socioemocionais, dessa forma, no Acolhimento Escolar direcionado ao Ciclo de
Recomposição das Aprendizagens podem ser levadas em consideração algumas estratégias que
seguem recomendadas:

▪ Acolhimento com a participação das turmas, direcionado pelo tutor ou professores dos
componentes curriculares, baseando-se nas Competências Socioemocionais para fortalecer o
sentimento de pertencimento;
▪ Desenvolvimento de acolhimentos temáticos ou que envolvam os objetos de conhecimento a serem
ensinados, como forma de lembrar os estudantes a respeito dos seus sonhos e objetivos e motivá-los
para superar os desafios que envolvem a Recomposição das Aprendizagens;
▪ Planejamento do Acolhimento para também ocorrer nas salas de aulas e repercutindo de forma
positiva na Recomposição da Aprendizagem dos estudantes, podendo ser realizado na Parte
Diversificada (Tutoria, Estudo Orientado, Projeto de Vida, dentre outros) e na Formação Geral
Básica;
▪ Mobilização da comunidade escolar, envolvendo também o acolhimento de pais e responsáveis,
evidenciando o compromisso de todos pela superação das fragilidades identificadas nos processos de
ensino e aprendizagem;
▪ Discussão sobre Recomposição das Aprendizagens nas reuniões dos Clubes de Protagonismo a
fim de gerar o engajamento de todos os estudantes e a inclusão das lideranças estudantis no
planejamento do Acolhimento Diário;
▪ Utilização da Tutoria para discutir o resultado dos estudantes, mostrando onde estamos e aonde
queremos chegar;
▪ Ênfase em estratégias de estudo e na organização da rotina, podendo ser realizado atendimento
individualizado no horário de Estudo Orientado;
▪ Diálogo para identificar o conhecimento prévio dos estudantes sobre determinada temática;
▪ Ações de acolhimento também voltadas para professores e equipe gestora;
▪ Realização de produções temáticas que envolvam as maiores fragilidades, tornando o Acolhimento
potencializador das discussões temáticas em sala de aula;
▪ Apresentação de estratégias de acolhimento por parte do corpo docente, com perspectiva
diferenciada e motivadora e que incentive os estudantes na Recomposição das Aprendizagens.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

Os estudantes com deficiência devem ser acolhidos em


suas particularidades, visando uma aprendizagem
personalizada e, ainda, os envolvendo nas atividades
diárias de acolhimento, de forma a evidenciar as
barreiras enfrentadas por eles e os seus sonhos.
O acolhimento deve auxiliar os alunos a se conhecerem e
a respeitarem as diferenças individuais, utilizando os
variados espaços escolares e a ser potencializado na Sala
de Recursos Multifuncionais (SRM’s).

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

PILAR 2: PRIORIZAÇÃO CURRICULAR

A Priorização Curricular baseia-se nas habilidades fragilizadas, com olhar quantitativo e


qualitativo para as prioridades, destacando os pilares, os diamantes e o planejamento intencional, com
objetivos bem definidos e com foco interdisciplinar, dessa forma, no Ciclo de Recomposição das
Aprendizagens podem ser levadas em consideração algumas estratégias que seguem recomendadas:

▪ Reunião com toda equipe docente para análise das fragilidades e seleção dos descritores/objetos
de conhecimentos basilares essenciais pensados na continuidade das séries e na progressão curricular;
▪ Mapeamento das habilidades essenciais dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática conforme resultados analisados conjuntamente com Gestão e professores;
▪ Trabalho de forma interdisciplinar com os descritores nas diversas áreas;
▪ Objetos de Conhecimento não aprendidos poderão ser trabalhados nas Eletivas, nas atividades de
Estudo Orientado, em aulões, dentre outros momentos;
▪ Reforçar e estabelecimento da priorização curricular tendo como “norte” os resultados das
avaliações internas e externas e, a partir dessas análises, traçar o caminho a ser seguido. Vale ressaltar,
que um dos possíveis caminhos é integrar esses conteúdos que precisam ser retomados além do
componente curricular da FGB, inserindo-os também na Parte Diversificada (Eletiva de Base; Eletiva
Protagonizando; Componentes de Pré-Itinerários Formativos);
▪ Organização das prioridades de forma a levar em consideração os dados das avaliações e a
relevância das necessidades sociais relacionando com as habilidades de maior significância para a
formação básica;
▪ Projetos voltados para leitura, realização de Grupos Interativos e criação de projetos sociais
voltados para a comunidade;
▪ Conhecimento do currículo básico e/ou essencial na vida do estudante e reflexão sobre os
conhecimentos basilares voltados para a aprendizagem: Qual o objeto de conhecimento vai ser
essencial ser estudado, para preparar o estudante para os novos desafios?;
▪ Priorização curricular baseada em: habilidades fragilizadas identificadas em avaliações
diagnósticas, nos Projetos Integradores do Objeto 1 do PNLD, nos objetos de conhecimento definidos
na matriz curricular estadual, nos objetos de conhecimento da BNCC, no parâmetro fornecido pela
rede, na conjugação de análise quantitativa e qualitativa, nos diamantes/critérios qualitativos;
▪ Diagnóstico do professor, trabalhando os pilares estruturantes que precisam ser consolidados para
a continuidade dos estudos;
▪ Priorização das habilidades consideradas essenciais (pilares) para a aprendizagem, mas não
deixando de pensar também nas habilidades de grande valor social. Para isso devem ser considerados

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

os resultados da AVD externa e interna;


▪ Socialização dos resultados, alinhamento entre as áreas para todas trabalharem os descritores
fragilizados, alinhamento de uma atividade rotineira semanal (dentro de um horário de estudo
orientado, por exemplo) para trabalhar esses descritores;
▪ Verificação e priorização dos objetos de conhecimento que são pré-requisitos para outros objetos
e por isso são considerados essenciais dentro do currículo do componente curricular;
▪ Revisão do Plano Anual/PDCA com foco nas habilidades estruturantes, levantamento dos objetos
de conhecimento essencial para o fortalecimento e monitoramento da aprendizagem;
▪ Reflexão sobre os conhecimentos basilares, alinhamento do planejamento com as atividades
propostas, conexão entre os conteúdos e os componentes curriculares, promovendo a
interdisciplinaridade;
▪ Priorização com base na Avaliação Processual e com foco nos descritores de menor acertos, bem
como nas avaliações externas (SEAMA, ENEM, PAES);
▪ Acréscimo do objeto de conhecimento que não foi contemplado nos anos anteriores no Guia de
Aprendizagem;
▪ Classificação de prioridade das habilidades trabalhadas, categorizando-as como pilar ou diamante;
▪ Potencialização das discussões, dos aprofundamentos e da necessidade de planejamento articulado
entre os componentes curriculares da BNCC;
▪ Priorização das competências básicas que servirão de alicerce para aprendizagem significativa dos
nossos estudantes;
▪ A análise dos resultados das avaliações e do processo que ocorre em sala de aula são norteadores
para uma nova análise de resultados, no entanto, para recomposição das aprendizagens teremos nas
áreas um olhar mais atento ao currículo e os descritores a ser trabalhado e como será trabalhado, pois
o como também será avaliado para se necessário revermos e buscarmos novas metodologias. Olhar
atento aos estudantes com baixo rendimento;
▪ Além do baixo índice de acerto devemos também levar em consideração se a habilidade é base
essencial para novas aprendizagens, se está relacionada a aprendizagens estruturantes, se tem valor
social intrínseco e se é valorizada para o ingresso no ensino superior;
▪ Utilização da base de dados dos indicadores das avaliações diagnósticas/processuais, levando em
consideração o contexto dos estudantes: se é uma aprendizagem importante que já deveria estar
consolidada, aplicação da habilidade, se a habilidade está relacionada a aprendizagens estruturantes
das áreas de conhecimento, se é essencial para novas aprendizagens previstas para o ano escolar
corrente;
▪ Planejamento considerando o valor e a função social das aprendizagens essenciais;
▪ Continuidade da Matriz Curricular Sintética e do Documento Curricular, identificando habilidades

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com necessidade de recomposição;


▪ Relevância das questões sociais, conhecimentos basilares, dados fornecidos pelas Avaliações
Diagnósticas de Entrada e Processual, aspectos relevantes para o Projeto de Vida, avaliações externas;
▪ Leitura, interpretação de texto, estudo de vocabulário, declamação de poemas, princípios básicos
da Matemática, utilização de cálculo mental para o contexto financeiro, além do uso de tecnologias
digitais, como o Kahoot!, dentre outras.

A Priorização Curricular para o público-alvo da


Educação Especial e Inclusiva deve levar em
consideração as adaptações adequadas a cada educando
conforme sua deficiência.
Diante das particularidades, professores da BNCC e
profissionais do Atendimento Educacional Especializado
(AEE), em conjunto, devem traçar estratégias em prol do
desenvolvimento das habilidades fragilizadas, para que
os estudantes com deficiência possam superar as
dificuldades de aprendizagem da sala regular.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

PILAR 3: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E CONTÍNUA

Na Avaliação Diagnóstica e Contínua, mediante a apresentação e a análise dos resultados juntos


aos professores, devem ser levados em consideração não só os dados quantitativos, mas também os
qualitativos. A retomada da Avaliação Diagnóstica é importante para que os professores possam ter
certeza das dificuldades dos estudantes, pois há a percepção inicial que mesmo com todo o esforço
para incentivar os estudantes, muitos não se interessam para respondê-la, fazendo com que o resultado
apresente inconsistências, dessa forma, no Ciclo de Recomposição das Aprendizagens podem ser
levadas em consideração algumas estratégias que seguem recomendadas:

▪ Socialização dos resultados para estudantes e pais/responsáveis, com enfoque dado às Habilidades
e Competências não desenvolvidas pelos estudantes;
▪ Indicação nos Guias de Aprendizagem das Habilidades e Competências fragilizadas, como
também sugerir atividades complementares nas aulas para compor a Agenda de Estudo do aluno nas
aulas de EO;
▪ Avaliações periódicas e cumulativas para verificar avanços e dificuldades apresentadas pelos
estudantes para nortear ações voltadas para o atendimento de forma individualizada;
▪ Elaboração de Avaliações Internas semelhantes às da Rede;
▪ Realização de PDCA dos resultados das Avaliações, para, por exemplo, o Centro ter a noção do
conhecimento que precisa ser reforçado e retomado, e estendendo tal análise para todas as áreas de
conhecimento;
▪ Avaliação periódica dos estudantes e verificação do status de aprendizagem contínua, a partir da
priorização curricular;
▪ Realização de avaliação de caráter diagnóstico para a identificação das lacunas e do planejamento
de apoios necessários, tanto as ações pedagógicas de recuperação quanto de recomposição;
▪ Avaliações realizadas pela SUPCETI e pelos Centros, com análise das habilidades e competências
a serem desenvolvidas, com diagnose em sala de aula e acompanhamento contínuo da evolução dos
estudantes;
▪ Avaliações diagnósticas com base no desenvolvimento contínuo do estudante;
▪ Avaliações diárias, ao final de cada aula;
▪ Acompanhamento contínuo dos resultados obtidos nas avaliações, com propostas de ações criadas
em conjunto pela equipe escolar para recuperação dos baixos índices obtidos, tais como: debates,
seminários, rodas de conversas, tertúlias dialógicas etc.;
▪ Utilização da Parte Diversificada do modelo, possibilitando o uso de estratégias variadas para a
avaliação contínua;

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

▪ Avaliações internas e externas, no início, meados e final do ano letivo, de modo a nortear as
práticas pedagógicas e identificar os avanços;
▪ Verificação quinzenal ou mensal realizada pelo professor;
▪ Avaliações Diagnósticas com datas estabelecidas, tornando-se parte da rotina;
▪ Além da AVD Externa, realizar diagnóstico contínuo nas Eletivas Protagonizando;
▪ Realização do PDCA periodicamente verificando avanços de turmas/estudantes para
redimensionamento das ações a serem desenvolvidas;
▪ Observação do resultado das avaliações externas como parâmetro, consolidar com as avaliações
internas para dar a continuidade, monitoramento individualizado;
▪ Realização de AVD no início de cada período letivo, com base nos descritores previstos para o
período;
▪ Correção detalhada da AVD, após o resultado;
▪ Diagnóstico individual e coletivo do conteúdo em defasagem feito por cada professor e nas aulas
de EO, o controle das prioridades;
▪ Usar com maior clareza e ênfase os resultados das avaliações diagnósticas de entrada e processuais
como ponto de partida;
▪ Realização de forma contínua, sempre com acolhimento (informações prévias dos estudantes);
▪ Verificação, periodicamente, dos avanços e mudanças de postura. Aplicação presencial, com dia e
horários determinados pela escola;
▪ Avaliações diagnósticas feitas pelos professores de forma contínua numa frequência maior;
▪ Após análise de resultados rever metodologia, priorizar diálogo com tutores, práticas de laboratório
e de Estudo Orientado, embora o E.O já dialogue com alguns componentes curriculares, o Centro
pode estender a todos;
▪ Resultado das avaliações diagnósticas analisados criteriosamente, por sala, turma e grupo de série.
Após a análise, verificação dos descritores com menor acerto e estes serão retrabalhados, passo a
passo, em busca da aprendizagem significativa;
▪ Monitoramento contínuo do nível de aprendizagens dos estudantes em Língua Portuguesa e
Matemática, aliada à tutoria permanente;
▪ Avaliações construídas considerando o valor e a função social das aprendizagens essenciais;
▪ Cruzamento de dados para identificação das habilidades com necessidade de recomposição,
seguindo as orientações da formação;
▪ Aplicação da priorização dos conteúdos pilar e diamante, acompanhando o Projeto de Vida dos
estudantes;
▪ Monitoramento personalizado com a participação dos Tutores, professores de Estudo Orientado e
monitores, com a garantia da recomposição da aprendizagem utilizando todos os instrumentos e

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

recursos necessários dentro do período, proporcionado o engajamento da família;


▪ Interdisciplinaridade com componentes de todas as áreas, aplicação de técnicas de estudo
desenvolvidas nas aulas de EO nas disciplinas da BNCC, oficinas pautadas nos resultados das
Avaliações de Entrada e de Processo, reflexão sobre o Projeto de Vida dos estudantes;
▪ Acompanhamento de forma mais sistemática os descritores que foram priorizados para serem
trabalhados na recomposição curricular, criar planilhas de acompanhamento de cada descritor,
socializar esses descritores com todos os professores.

O diagnóstico constante é capaz de apresentar um


quadro mais completo e dinâmico do aprendizado dos
estudantes com deficiência. Dessa forma, as avaliações
diagnósticas para esse público-alvo necessitam ser
desenvolvidas levando em conta as subjetividades dos
sujeitos do processo, que não seja homogeneizante, mas
inclusiva de fato.
Para isso, o diálogo com os professores das áreas de
conhecimento é necessário, para que possa haver a
inclusão e a adaptação de avaliações e atividades, de
acordo com a dificuldade do aluno com deficiência.
Outro elemento importante é a diversificação das
estratégias e suas possibilidades, por exemplo,
avaliações orais para o aluno com dificuldade na escrita
e na concentração, atividades colaborativas e inclusivas,
relatórios personalizados, garantindo as flexibilidades e
o tempo de aprendizagem dos estudantes.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

PILAR 4: ADAPTAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR


ESTRATÉGIAS DIFERENCIADAS

A adaptação das práticas pedagógicas permite com que o aluno vivencie novas experiências
para além daquelas tradicionais retidas exclusivamente na sala de aula, fazendo com que ele passe a
legitimar outros espaços como espaços pedagógicos, e desse modo, amplie seu horizonte sobre o que,
de fato, engloba a educação contemporânea e as necessidades do século XXI, dessa forma, no Ciclo
de Recomposição das Aprendizagens podem ser levadas em consideração algumas estratégias que
seguem recomendadas:

▪ Utilização de metodologias ativas, grupos interativos, tertúlias dialógicas, atividades nos


laboratórios, jogos educativos, produção de vídeos pelos estudantes, pesquisas em sites
especializados, trabalho com raciocínio lógico do aluno, além de outras atividades práticas com foco
na priorização de aprendizagens;
▪ Revisão das habilidades que precisam ser trabalhadas, através das técnicas de Estudo Orientado já
aprendidas pelos estudantes, trabalhando-se essas habilidades e competências por meio de produções
de resenha, resumo, síntese e outras;
▪ Uso dos Projetos Integradores e das técnicas de estudo trabalhadas no E.O aplicadas às disciplinas
da FGB;
▪ Investimento nas áreas citadas, disponibilizando mais materiais para execução dessas práticas;
▪ Uso da monitoria, grupos heterogêneos e planejamentos sistematizados e dinâmicos;
▪ Uso de metodologias diferenciadas e ativas com envolvimento dos estudantes protagonistas no
processo;
▪ Organização do Planejamento de Pré-Itinerário, Itinerário Formativo e Protagonizando voltado
também para o processo de recomposição;
▪ Priorização de estratégias mais adequadas e implementação na rotina, após a identificação da
lacuna;
▪ Execução das Atuações Educativas Êxito, mobilização da Parte Diversificada, Estudo Orientado,
Eletivas Multisseriadas, Protagonizando;
▪ Práticas Experimentais para desenvolver técnicas e práticas que contemplem a recomposição das
aprendizagens;
▪ Adequação das aulas para desenvolver o nivelamento e a recomposição da aprendizagem do
estudante;
▪ Planejamento docente com estratégias diferenciais;
▪ Abordagem de objetos de conhecimento da BNCC adaptada à progressão das aprendizagens
fragilizadas;

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

▪ Desenvolvimento da Parte Diversifica (Eletivas, Estudo Orientado, Tutoria, Pré-IF, etc.) como
estratégias diferenciadas de aprendizagem;
▪ Operacionalização de Sequências Didáticas organizadas pelo professor a partir da realidade de seus
alunos, planejamento integrado com demais componentes curriculares para darem suporte nesse
processo e uso das metodologias ativas;
▪ Aprofundamento das habilidades através do Estudo Orientado, Grupos Interativos e Práticas
Experimentais. No Novo Ensino Médio, pactuar as metas em parcerias com Pré-IF’s e
Protagonizando;
▪ Acrescentar às ações já executadas, uma “Força Tarefa das Quatro Operações”;
▪ Utilização das sequências didáticas; uso das ferramentas e técnicas das aulas de Estudo Orientado
na perspectiva de desenvolver as atividades de forma autônoma;
▪ Fortalecimento das ações nas reuniões de área: análise dos níveis de proficiência por turma com
vistas das atividades a serem realizadas com os estudantes;
▪ Formação do modelo e Comunidade de Aprendizagem;
▪ Estabelecimento de um cronograma de forma clara e eficaz na execução das etapas estruturadas de
OBJETO 1 de conhecimento;
▪ Uso das metodologias de êxito, tanto na BNCC quanto na Parte Diversificada como: Ensino
Dinâmico, Visualização (estímulos prévios), Aulas Práticas (planejadas considerando tempo, espaço
e recursos);
▪ Atividades direcionadas para as dificuldades e/ou avanços dos estudantes, dessa maneira podem
ser utilizados os momentos de atendimentos de AEE, Tutoria, Eletivas, metodologias ativas e ajuda
de professores de todas as áreas;
▪ Inclusão de Práticas Experimentais nas demais áreas do conhecimento, metodologias ativas e
interdisciplinares.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

A adaptação das práticas pedagógicas é essencial


para o progresso das aprendizagens dos
estudantes com deficiência, por isso, a realização
de atividades diferenciadas de acordo com as
dificuldades apresentadas facilitam a participação
deles nesse processo.
A parceria entre professores da base e
profissionais do AEE deve ser estabelecida em
busca de materiais pedagógicos e para juntos
criarem estratégias inclusivas não somente para
alunos com deficiência, mas para todos.
Exemplos de estratégias: atividades com múltipla
escolha; textos sucintos, de linguagem mais clara
e compreensível; grupos para auxiliar os
estudantes com dificuldade na aprendizagem; uso
de tecnologias e de plataformas digitais para
personalização de conteúdos, objetivando oferecer
experiências através de estímulos visuais etc.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

PILAR 5: FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A Formação Continuada integra o professor ao modelo, permitindo com que ele desenvolva um
melhor trabalho e tenha um melhor desempenho nas suas atividades escolares, sendo necessária ainda
a sensibilização para a autoformação, dessa forma, no Ciclo de Recomposição das Aprendizagens
podem ser levadas em consideração algumas estratégias que seguem recomendadas:

▪ Socialização e reflexão sobre os resultados das Avaliações Diagnósticas, com apropriação de


materiais sobre recomposição de aprendizagem;
▪ Oficinas nas áreas de conhecimento, de análises dos resultados, de elaboração de avaliações e
atividades e de elaboração de itens, com o objetivo de orientar os professores para ações que
estimulem as práticas investigativas;
▪ Fortalecimento das discussões do uso instrumentos nas metodologias de êxito, tornando-as
eficazes na obtenção das metas pautadas no Plano de Ação;
▪ Sessão de Estudos, Ciclo/Fórum de Formação Pedagógica, lives promovendo as análises dos
indicadores e resultados alcançados das avaliações;
▪ Formação individualizada com a colaboração dos PCA’s/PCI’s e de acordo com as necessidades
detectadas nos Programas de Ação;
▪ Criação de grupos de estudo para elaboração de material para serem trabalhados pelos estudantes;
▪ Elaboração de oficinas temáticas, onde o professor criará estratégias para aplicação das habilidades
e competências apontadas nos resultados das Avaliações Diagnósticas Internas e Externas;
▪ Qualificação pessoal conforme a necessidade cada professor;
▪ Análise de Guias de Aprendizagem, Programas de Ação e Ementas de Eletivas, bimestralmente;
▪ Formação em Serviço personalizada conforme necessidade individual;
▪ Intensificação dos estudos dos Cadernos do Modelo, resgatando assim a essência da Escola da
Escolha. Estudos das diretrizes estaduais e nacionais, fazendo assim com que tais ações apresentem
resultados satisfatórios na aprendizagem dos alunos;
▪ Estudo entre as Áreas de Conhecimento;
▪ Formação para toda Equipe sobre Recomposição das Aprendizagens e Sequências Didáticas;
▪ Organização de oficinas de produção de Sequências Didáticas, priorizando os descritores
contemplados no Plano de Recomposição das Aprendizagens;
▪ Implementação e reestruturação na nova perspectiva da Recomposição das Aprendizagens;
▪ Formação contínua, em serviço, promovida pela rede e pelo próprio centro, com plano de formação
individual, cronograma do centro e das áreas;
▪ Inserção das análises de resultados nas formações;

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

▪ Intensificação das formações nos horários de reuniões de áreas, direcionando para as necessidades
de recomposição das aprendizagens;
▪ Inserção de um cronograma pessoal, a depender da necessidade – GG, GP, PCA’s e professores;
▪ Listagem de sugestões com temas a serem abordados nas futuras formações;
▪ Estudo dos cadernos e socialização com a equipe, através de resumo ou mapa conceitual;
▪ No início e ao longo do processo do desenvolvimento da execução das práticas pedagógicas de
recomposição de aprendizagem;
▪ Com o compromisso dos professores atuarem como protagonistas da sua própria formação por
meio de estudos individuais, realização de cursos específicos nas áreas que precisam de atualização
por meio de um cronograma pessoal de estudo;
▪ Formações acerca da importância e foco das habilidades;
▪ Formações mensais com foco na melhoria dos índices de desempenho da escola (docentes e
discentes);
▪ Cronograma individualizado ou de formação geral por área de conhecimento;
▪ Momento formativo com temática antecipada usando tertúlias pedagógicas dialógicas;
▪ Formação baseada na necessidade de estudo de temáticas que fortaleçam o processo de ensino
aprendizagem e as práticas pedagógicas, como estratégias de apoio ao estudante na consolidação de
sua aprendizagem e superação;
▪ Rodas de Conversa sobre gestão de sala de aula, metodologias ativas, retomada dos cursos Instituto
Natura, estudos sobre Pedagogia da Presença e vivências em tertúlias dialógicas;
▪ Formação Continuada e Plantão Pedagógico/Tutoria;
▪ Sistematização e socialização de plano de rotinas dos professores;
▪ Atualização periódica dos cursos da Comunidade de Aprendizagem;
▪ Priorização do Plano de Formação Individual.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

A formação deve ser atrelada à prática do professor e às


expectativas dos estudantes nos Centros e na sociedade.
É preciso garantir a consolidação do Atendimento
Educacional Especializado para que os aprendizados
promovidos atendam às necessidades dos alunos com
deficiência nos diferentes anos escolares e componentes
curriculares.
Outra importante ação é a organização de um plano
estratégico alinhando os trabalhos de toda equipe
pedagógica com destaque para: planejamento de aulas
acessíveis e que incluam o estudante com deficiência
como protagonista de seu aprendizado; priorização do
uso de tempo presencial na recomposição das
aprendizagens com atenção para
alfabetização/letramento; fortalecimento da busca ativa
escolar; aprimoramento do uso de tecnologia e dos dados
educacionais com o objetivo de promover a
aprendizagem do educando.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

PILAR 6: ACESSO A MATERIAIS DIDÁTICOS ADEQUADOS

Os materiais didáticos devem favorecer o trabalho do professor e a aprendizagem do estudante.


Atualmente, uma das grandes necessidades é promover um maior alinhamento entre as matrizes
curriculares do Estado e os objetos de conhecimentos presentes nos livros didáticos, dessa forma, no
Ciclo de Recomposição das Aprendizagens podem ser levadas em consideração algumas estratégias
que seguem recomendadas:

▪ Pesquisa em sites e instituições renomadas para servir de base para elaboração de sequências
didáticas adequadas às necessidades detectadas pela turma;
▪ Pesquisa em plataformas digitais especializadas em educação básica a exemplo da Khan Academy,
entre outras;
▪ Seleção de materiais didáticos que apresentem metodologias de ensino diversificadas: jogos
didáticos, gamificação, leitura de imagem e outros recursos sugeridos pelos professores;
▪ Utilização de Sequências Didáticas (IQE) e também elaboradas pelos professores;
▪ Inserção do PNLD e Sequências Didáticas adaptadas por nível de aprendizagem;
▪ Utilização de apostilas, material de apoio direcionado para a matriz curricular a ser trabalhada;
▪ Além dos recursos didáticos já utilizados, inserir na rotina sequências didáticas e outros recursos
elaborados pelos professores de Língua Portuguesa, Matemática e demais componentes curriculares;
▪ Elaboração de apostila direcionada as defasagens de aprendizagem encontradas em cada turma;
▪ Incentivo à leitura, com livros didáticos que auxiliem o trabalho do professor, bem como permitam
ao aluno acompanhar os conteúdos. Livros paradidáticos que chamem a atenção dos estudantes, e
desperte-os para a leitura. Aulas mais acessíveis, com uso de vídeos, imagens, música etc., aulas
práticas, que permitam o aluno vivenciar a teoria nos laboratórios, e assim contribua para sua
aprendizagem;
▪ Utilização de Projetos Integradores para a conexão entre os componentes curriculares;
▪ Utilização de materiais sistematizados e adaptados pela rede Educa Mais;
▪ Compreensão do material existente na escola para realização do planejamento interdisciplinar;
▪ Pesquisa sobre conteúdos e desafios relacionados às habilidades e aos descritores; reprodução das
sequências didáticas, textos, atividades para o fortalecimento das aprendizagens fragilizadas;
▪ Realização de oficinas para utilização adequada do material do PNLD;
▪ Necessidade de recurso financeiro para aquisição de materiais didáticos adequados através de
mecanismos e formação;
▪ Produção de conteúdo pelos professores, utilização do Objeto 1 nos Componentes de Pré-IF;
▪ Readequação da proposta de uso dos materiais, conforme as matrizes curriculares do Novo Ensino

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

Médio, e as metodologias desenvolvidas;


▪ A partir do planejamento das atividades que serão realizadas, os professores deverão solicitar com
antecedência ao GAF, os recursos que serão utilizados nas diversas etapas da rotina;
▪ Disponibilização de materiais de apoio e realização de oficinas para informar a maneira adequada
de utilizá-los;
▪ Formações presenciais pela SUPCETI/SEDUC, por polo, por área de conhecimento, BNCC e Parte
Diversificada;
▪ Conhecimento das habilidades fragilizadas para buscar materiais (textos, metodologias) que
auxiliem no desenvolvimento destas;
▪ Elaboração de materiais baseada nos diferentes níveis de aprendizagens, na diversidade
educacional e em intervenções interdisciplinares que apoiem os estudantes, promovendo a igualdade
de oportunidades no processo de aprendizagem;
▪ Dentro das possibilidades financeiras da escola acrescentar mais materiais didáticos que ajudem
na recomposição da aprendizagem e aplicação das SD’s;
▪ Replanejamento das atividades, com foco nos descritores a recuperar e reforçar;
▪ Compartilhamento de cursos de curta duração para realização coletiva e aprofundamento
curricular;
▪ Inclusão e atualização de cursos que podem ser realizados pelos professores na Biblioteca Digital
do Centro;
▪ Formação dos professores sobre o uso do livro Objeto 1, competências socioemocionais e
metodologias ativas;
▪ Buscar junto aos professores outros materiais didáticos apropriando-se dos recursos midiáticos;
▪ Uso de projetos integradores e Novas Tecnologias da Inovação e Comunicação (NTICs) como
apoio.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

É de extrema relevância o acesso a materiais


pedagógicos voltados para as necessidades dos
alunos com deficiência, bem como aos
tecnológicos, visando estratégias de aprendizagem
com o uso de práticas assistidas e de acordo com
cada situação, haja vista que o estudante é o
sujeito do ensino e aprendizado.
Em conjunto com professores, os profissionais do AEE
podem propor direcionamentos adequados para cada
situação específica, dependendo do grau de necessidade
do aluno. Algumas ações podem ser desenvolvidas:
criação de programa para disponibilizar material de
suporte pedagógico e equipamentos nas SRM’s;
adaptações nos Guias de Aprendizagem para as áreas
específicas como: Libras, Braille, Escrita Ampliada,
entre outros, conforme sugere o Plano Nacional de
Educação (Meta 4); elaboração de planejamento no
levantamento de recursos pedagógicos necessários para
aplicação das metas a serem atendidas para estudantes
do AEE; atividades com jogos variados, uso de figuras e
de mídias; participações em tertúlias dialógicas e grupos
interativos com materiais didáticos de acordo com a
metodologia de ensino.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

PILAR 7: ADAPTAÇÃO DO TEMPO DE INSTRUÇÃO PARA QUE ALUNOS


TENHAM TEMPO DE CONHECER OU RETOMAR CONTEÚDOS

A adaptação do tempo de instrução corresponsabiliza-se com o Projeto de Vida, em busca da


reflexão e autoavaliação dos estudantes, dando suporte para o desenvolvimento de cada um, diante
do seu crescimento e evolução no domínio das habilidades, dessa forma, no Ciclo de Recomposição
das Aprendizagens podem ser levadas em consideração algumas estratégias que seguem
recomendadas:

▪ Utilização de tempo específico e/ou Estudo Orientado, para realização de trabalhos como oficinas
de leitura, produção, interpretação, simulados, gincanas com vistas à recomposição de aprendizagem
na série;
▪ Trabalho com as habilidades fragilizadas com a finalidade de fortalecer as aprendizagens
estruturantes em horários específicos de Língua Portuguesa e Matemática;
▪ O tempo de instrução poderá ocorrer em momentos coletivos ou individuais, de forma
interdisciplinar, com mobilização de diversas áreas da Parte diversificada (Eletivas, Componentes de
Pré-IF, Estudo Orientado, Tutoria, Práticas Experimentais) para apoiar as ações da recomposição de
aprendizagens;
▪ Utilização de um dos horários de EO semanalmente para desenvolvimento de atividades com os
descritores fragilizados (cronograma organizado nas áreas previamente);
▪ Propiciar uma proposta de conteúdos mais abrangente envolvendo componentes curriculares
distintos;
▪ Intensificação das monitorias em atividades didático-pedagógicas multi-inter-transdisciplinares;
▪ Construção de um cronograma de prioridade das habilidades para facilitar a execução das SD’s
como instrumento essencial na aprendizagem;
▪ Replanejamento das atividades, tendo como foco os termos essenciais para a aprendizagem,
fazendo parceria com a Tutoria e Estudo Orientado, possibilitando o acompanhamento dos estudantes
diariamente;
▪ Orientação individualizada pelos professores tutores e de Estudo Orientado;
▪ Revisão dos conteúdos fragilizados por cada professor em cada componente curricular da BNCC;
▪ Utilização de estratégias como Diário de Bordo, Autoavaliação, Podcast, aplicação de avaliações,
com ajuste na rotina para o desenvolvimento de atividades diversificadas;
▪ As Eletivas Protagonizando devem ser voltadas para a recomposição das aprendizagens. Além
disso, é importante que o professor replaneje suas aulas conforme o aprendizado dos alunos;
▪ Acompanhamento de monitoramento dos descritores a serem desenvolvidos;
▪ Desenvolvimento de processo de autoavaliação;

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

▪ Intensificação das atividades dos Clubes de Protagonismo, organização de aulões e aplicação de


simulados periódicos, com ênfase na recomposição das aprendizagens;
▪ Replanejamento sempre que houver necessidade e utilização das metodologias de êxito na Parte
Diversificada para reforçar as aprendizagens;
▪ Priorizar, semanal, de aulas para a recomposição das aprendizagens;
▪ Planejamento dos tempos pedagógicos para utilização de diferentes espaços escolares
(Laboratórios, Biblioteca, Sala de Informática);
▪ Organização do tempo pedagógico para criação de momentos extras que propiciem a recomposição
das aprendizagens.

Faz-se necessário um conhecimento maior sobre os


direitos dos estudantes da educação especial para que
assim aconteça a adaptação do tempo de instrução de
forma significativa e desenvolvimento de atividades que
otimizem o tempo e o protagonismo dos estudantes com
deficiência.
De acordo com o Plano Individualizado do Estudante
público-alvo da Educação Especial, o profissional de
AEE pode elencar os objetos de conhecimento em
defasagem da série para que haja a retomada de
conteúdos que propiciem o desenvolvimento da
aprendizagem, para tanto, a flexibilização dos horários
deve ser avaliada por toda equipe escolar para que
facilite o processo de recomposição das aprendizagens.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

É precípuo que todo e qualquer estudante necessita participar do Ciclo de Recomposição das
Aprendizagens, por isso, as ações de cada pilar visam desenvolver a autonomia e a
responsabilidade, além do próprio Protagonismo, propiciando aos estudantes a
corresponsabilidade na pesquisa, no planejamento e na execução das dinâmicas educacionais.
Diante disso, as estratégias desenvolvidas devem ter um olhar atento para os estudantes com
maiores dificuldades de aprendizagem, sem isolá-los em atividades ou apontá-los como público-
alvo restrito, para que sejam fortalecidos o autodidatismo e a troca de saberes, proporcionando
maior espaço para atitudes colaborativas.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

O desenvolvimento das estratégias voltado aos 7 pilares é primordial para a Recomposição das
Aprendizagens, para tanto, os Gestores Pedagógicos observam que é importante também que
haja condições pedagógicas e estruturais, tais como: laboratório de informática, boa conexão à
internet, construção da relação interpessoal aluno-professor, diálogo da parte diversificada com a
base comum, realização de oficinas mais detalhadas de Sequências Didáticas, atendimento
psicológico, tanto aos estudantes, como aos professores, formação e compromisso de pais e dos
demais segmentos da comunidade escolar.

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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS

Para favorecer a aprendizagem de alunos com deficiência, é importante avaliar, contextualizar,


diversificar metodologias ou estratégias, adaptar ou produzir materiais e recursos para que ele
tenha sua própria forma de aprender, ainda que possa ser beneficiado pelo trabalho em grupo. O
ensino-aprendizagem, por sua vez, deve ser um processo dialógico entre o mediador e o
estudante para conhecê-lo melhor. O professor identifica como o aluno pensa, e, então, reflete
sobre as modificações necessárias no processo de desenvolvimento do educando, ajudando a
estabelecer relações entre os novos conhecimentos e os pré-existentes. É importante valorizar os
seus conhecimentos prévios, para que desenvolva o sentimento de autovalorização, autoestima, e
que se sinta encorajado a enfrentar os desafios.

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA ADJUNTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E INTEGRAL
SUPERVISÃO DOS CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
REDE EDUCA MAIS
2022

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