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RECOMPOSIÇÃO DAS
APRENDIZAGENS
REDE EDUCA MAIS
Organização:
Raquel Melo de Assis
Hebbglaydson Luis Silva do Nascimento
Priscila da Conceição Viégas
Pamella dos Reis Pereira
Ana Helena Souza Carmo
2022
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA ADJUNTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E INTEGRAL
SUPERVISÃO DOS CENTROS DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Organização:
Raquel Melo de Assis
Hebbglaydson Luis Silva do Nascimento
Priscila da Conceição Viégas
Pamella dos Reis Pereira
Ana Helena Souza Carmo
2022
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Even3 Publicações, PE, Brasil)
ISBN: 978-65-5941-873-2
CDD 370
CRB-4/1241
Carlos Brandão
Governador do Maranhão
André Bello
Emanuel Denner
Raquel Melo
ORGANIZADORES
RAQUEL MELO DE ASSIS
HEBBGLAYDSON LUIS SILVA DO NASCIMENTO
PRISCILA DA CONCEIÇÃO VIÉGAS
PAMELLA DOS REIS PEREIRA
ANA HELENA SOUZA CARMO
LEITURA CRÍTICA
HEBBGLAYDSON LUIS SILVA DO NASCIMENTO
PRISCILA DA CONCEIÇÃO VIÉGAS
RAQUEL MELO DE ASSIS
COLABORADORES
APRESENTAÇÃO
No segundo semestre de 2022, os Centros Educa Mais têm um grande desafio: o Ciclo de
Recomposição das Aprendizagens, tendo em vista a complexidade do contexto de retomada de atividades
escolares presenciais.
A atuação escolar precisa ser mais específica, assertiva e eficaz na promoção de aprendizagem e na
busca pela equidade educacional, por isso à Gestão Pedagógica cabe assegurar a discussão na comunidade
escolar acerca de todo processo que envolve esse Ciclo.
Dessa forma, diante da análise das ações realizadas e das possíveis estratégias a serem
desenvolvidas, esse material foi produzido para apoiar as equipes escolares no tocante aos pilares da
recomposição das aprendizagens.
Coordenação Pedagógica/SUPCETI
ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS
SUMÁRIO
PILAR 1: ACOLHIMENTO
O Acolhimento deve ser planejado como uma forma singular de receber, compreender e de se
relacionar com os estudantes, levando-os a se sentirem pertencentes à escola, valorizando aspectos
cognitivos e socioemocionais, dessa forma, no Acolhimento Escolar direcionado ao Ciclo de
Recomposição das Aprendizagens podem ser levadas em consideração algumas estratégias que
seguem recomendadas:
▪ Acolhimento com a participação das turmas, direcionado pelo tutor ou professores dos
componentes curriculares, baseando-se nas Competências Socioemocionais para fortalecer o
sentimento de pertencimento;
▪ Desenvolvimento de acolhimentos temáticos ou que envolvam os objetos de conhecimento a serem
ensinados, como forma de lembrar os estudantes a respeito dos seus sonhos e objetivos e motivá-los
para superar os desafios que envolvem a Recomposição das Aprendizagens;
▪ Planejamento do Acolhimento para também ocorrer nas salas de aulas e repercutindo de forma
positiva na Recomposição da Aprendizagem dos estudantes, podendo ser realizado na Parte
Diversificada (Tutoria, Estudo Orientado, Projeto de Vida, dentre outros) e na Formação Geral
Básica;
▪ Mobilização da comunidade escolar, envolvendo também o acolhimento de pais e responsáveis,
evidenciando o compromisso de todos pela superação das fragilidades identificadas nos processos de
ensino e aprendizagem;
▪ Discussão sobre Recomposição das Aprendizagens nas reuniões dos Clubes de Protagonismo a
fim de gerar o engajamento de todos os estudantes e a inclusão das lideranças estudantis no
planejamento do Acolhimento Diário;
▪ Utilização da Tutoria para discutir o resultado dos estudantes, mostrando onde estamos e aonde
queremos chegar;
▪ Ênfase em estratégias de estudo e na organização da rotina, podendo ser realizado atendimento
individualizado no horário de Estudo Orientado;
▪ Diálogo para identificar o conhecimento prévio dos estudantes sobre determinada temática;
▪ Ações de acolhimento também voltadas para professores e equipe gestora;
▪ Realização de produções temáticas que envolvam as maiores fragilidades, tornando o Acolhimento
potencializador das discussões temáticas em sala de aula;
▪ Apresentação de estratégias de acolhimento por parte do corpo docente, com perspectiva
diferenciada e motivadora e que incentive os estudantes na Recomposição das Aprendizagens.
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ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS
▪ Reunião com toda equipe docente para análise das fragilidades e seleção dos descritores/objetos
de conhecimentos basilares essenciais pensados na continuidade das séries e na progressão curricular;
▪ Mapeamento das habilidades essenciais dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática conforme resultados analisados conjuntamente com Gestão e professores;
▪ Trabalho de forma interdisciplinar com os descritores nas diversas áreas;
▪ Objetos de Conhecimento não aprendidos poderão ser trabalhados nas Eletivas, nas atividades de
Estudo Orientado, em aulões, dentre outros momentos;
▪ Reforçar e estabelecimento da priorização curricular tendo como “norte” os resultados das
avaliações internas e externas e, a partir dessas análises, traçar o caminho a ser seguido. Vale ressaltar,
que um dos possíveis caminhos é integrar esses conteúdos que precisam ser retomados além do
componente curricular da FGB, inserindo-os também na Parte Diversificada (Eletiva de Base; Eletiva
Protagonizando; Componentes de Pré-Itinerários Formativos);
▪ Organização das prioridades de forma a levar em consideração os dados das avaliações e a
relevância das necessidades sociais relacionando com as habilidades de maior significância para a
formação básica;
▪ Projetos voltados para leitura, realização de Grupos Interativos e criação de projetos sociais
voltados para a comunidade;
▪ Conhecimento do currículo básico e/ou essencial na vida do estudante e reflexão sobre os
conhecimentos basilares voltados para a aprendizagem: Qual o objeto de conhecimento vai ser
essencial ser estudado, para preparar o estudante para os novos desafios?;
▪ Priorização curricular baseada em: habilidades fragilizadas identificadas em avaliações
diagnósticas, nos Projetos Integradores do Objeto 1 do PNLD, nos objetos de conhecimento definidos
na matriz curricular estadual, nos objetos de conhecimento da BNCC, no parâmetro fornecido pela
rede, na conjugação de análise quantitativa e qualitativa, nos diamantes/critérios qualitativos;
▪ Diagnóstico do professor, trabalhando os pilares estruturantes que precisam ser consolidados para
a continuidade dos estudos;
▪ Priorização das habilidades consideradas essenciais (pilares) para a aprendizagem, mas não
deixando de pensar também nas habilidades de grande valor social. Para isso devem ser considerados
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▪ Socialização dos resultados para estudantes e pais/responsáveis, com enfoque dado às Habilidades
e Competências não desenvolvidas pelos estudantes;
▪ Indicação nos Guias de Aprendizagem das Habilidades e Competências fragilizadas, como
também sugerir atividades complementares nas aulas para compor a Agenda de Estudo do aluno nas
aulas de EO;
▪ Avaliações periódicas e cumulativas para verificar avanços e dificuldades apresentadas pelos
estudantes para nortear ações voltadas para o atendimento de forma individualizada;
▪ Elaboração de Avaliações Internas semelhantes às da Rede;
▪ Realização de PDCA dos resultados das Avaliações, para, por exemplo, o Centro ter a noção do
conhecimento que precisa ser reforçado e retomado, e estendendo tal análise para todas as áreas de
conhecimento;
▪ Avaliação periódica dos estudantes e verificação do status de aprendizagem contínua, a partir da
priorização curricular;
▪ Realização de avaliação de caráter diagnóstico para a identificação das lacunas e do planejamento
de apoios necessários, tanto as ações pedagógicas de recuperação quanto de recomposição;
▪ Avaliações realizadas pela SUPCETI e pelos Centros, com análise das habilidades e competências
a serem desenvolvidas, com diagnose em sala de aula e acompanhamento contínuo da evolução dos
estudantes;
▪ Avaliações diagnósticas com base no desenvolvimento contínuo do estudante;
▪ Avaliações diárias, ao final de cada aula;
▪ Acompanhamento contínuo dos resultados obtidos nas avaliações, com propostas de ações criadas
em conjunto pela equipe escolar para recuperação dos baixos índices obtidos, tais como: debates,
seminários, rodas de conversas, tertúlias dialógicas etc.;
▪ Utilização da Parte Diversificada do modelo, possibilitando o uso de estratégias variadas para a
avaliação contínua;
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▪ Avaliações internas e externas, no início, meados e final do ano letivo, de modo a nortear as
práticas pedagógicas e identificar os avanços;
▪ Verificação quinzenal ou mensal realizada pelo professor;
▪ Avaliações Diagnósticas com datas estabelecidas, tornando-se parte da rotina;
▪ Além da AVD Externa, realizar diagnóstico contínuo nas Eletivas Protagonizando;
▪ Realização do PDCA periodicamente verificando avanços de turmas/estudantes para
redimensionamento das ações a serem desenvolvidas;
▪ Observação do resultado das avaliações externas como parâmetro, consolidar com as avaliações
internas para dar a continuidade, monitoramento individualizado;
▪ Realização de AVD no início de cada período letivo, com base nos descritores previstos para o
período;
▪ Correção detalhada da AVD, após o resultado;
▪ Diagnóstico individual e coletivo do conteúdo em defasagem feito por cada professor e nas aulas
de EO, o controle das prioridades;
▪ Usar com maior clareza e ênfase os resultados das avaliações diagnósticas de entrada e processuais
como ponto de partida;
▪ Realização de forma contínua, sempre com acolhimento (informações prévias dos estudantes);
▪ Verificação, periodicamente, dos avanços e mudanças de postura. Aplicação presencial, com dia e
horários determinados pela escola;
▪ Avaliações diagnósticas feitas pelos professores de forma contínua numa frequência maior;
▪ Após análise de resultados rever metodologia, priorizar diálogo com tutores, práticas de laboratório
e de Estudo Orientado, embora o E.O já dialogue com alguns componentes curriculares, o Centro
pode estender a todos;
▪ Resultado das avaliações diagnósticas analisados criteriosamente, por sala, turma e grupo de série.
Após a análise, verificação dos descritores com menor acerto e estes serão retrabalhados, passo a
passo, em busca da aprendizagem significativa;
▪ Monitoramento contínuo do nível de aprendizagens dos estudantes em Língua Portuguesa e
Matemática, aliada à tutoria permanente;
▪ Avaliações construídas considerando o valor e a função social das aprendizagens essenciais;
▪ Cruzamento de dados para identificação das habilidades com necessidade de recomposição,
seguindo as orientações da formação;
▪ Aplicação da priorização dos conteúdos pilar e diamante, acompanhando o Projeto de Vida dos
estudantes;
▪ Monitoramento personalizado com a participação dos Tutores, professores de Estudo Orientado e
monitores, com a garantia da recomposição da aprendizagem utilizando todos os instrumentos e
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A adaptação das práticas pedagógicas permite com que o aluno vivencie novas experiências
para além daquelas tradicionais retidas exclusivamente na sala de aula, fazendo com que ele passe a
legitimar outros espaços como espaços pedagógicos, e desse modo, amplie seu horizonte sobre o que,
de fato, engloba a educação contemporânea e as necessidades do século XXI, dessa forma, no Ciclo
de Recomposição das Aprendizagens podem ser levadas em consideração algumas estratégias que
seguem recomendadas:
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▪ Desenvolvimento da Parte Diversifica (Eletivas, Estudo Orientado, Tutoria, Pré-IF, etc.) como
estratégias diferenciadas de aprendizagem;
▪ Operacionalização de Sequências Didáticas organizadas pelo professor a partir da realidade de seus
alunos, planejamento integrado com demais componentes curriculares para darem suporte nesse
processo e uso das metodologias ativas;
▪ Aprofundamento das habilidades através do Estudo Orientado, Grupos Interativos e Práticas
Experimentais. No Novo Ensino Médio, pactuar as metas em parcerias com Pré-IF’s e
Protagonizando;
▪ Acrescentar às ações já executadas, uma “Força Tarefa das Quatro Operações”;
▪ Utilização das sequências didáticas; uso das ferramentas e técnicas das aulas de Estudo Orientado
na perspectiva de desenvolver as atividades de forma autônoma;
▪ Fortalecimento das ações nas reuniões de área: análise dos níveis de proficiência por turma com
vistas das atividades a serem realizadas com os estudantes;
▪ Formação do modelo e Comunidade de Aprendizagem;
▪ Estabelecimento de um cronograma de forma clara e eficaz na execução das etapas estruturadas de
OBJETO 1 de conhecimento;
▪ Uso das metodologias de êxito, tanto na BNCC quanto na Parte Diversificada como: Ensino
Dinâmico, Visualização (estímulos prévios), Aulas Práticas (planejadas considerando tempo, espaço
e recursos);
▪ Atividades direcionadas para as dificuldades e/ou avanços dos estudantes, dessa maneira podem
ser utilizados os momentos de atendimentos de AEE, Tutoria, Eletivas, metodologias ativas e ajuda
de professores de todas as áreas;
▪ Inclusão de Práticas Experimentais nas demais áreas do conhecimento, metodologias ativas e
interdisciplinares.
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A Formação Continuada integra o professor ao modelo, permitindo com que ele desenvolva um
melhor trabalho e tenha um melhor desempenho nas suas atividades escolares, sendo necessária ainda
a sensibilização para a autoformação, dessa forma, no Ciclo de Recomposição das Aprendizagens
podem ser levadas em consideração algumas estratégias que seguem recomendadas:
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▪ Intensificação das formações nos horários de reuniões de áreas, direcionando para as necessidades
de recomposição das aprendizagens;
▪ Inserção de um cronograma pessoal, a depender da necessidade – GG, GP, PCA’s e professores;
▪ Listagem de sugestões com temas a serem abordados nas futuras formações;
▪ Estudo dos cadernos e socialização com a equipe, através de resumo ou mapa conceitual;
▪ No início e ao longo do processo do desenvolvimento da execução das práticas pedagógicas de
recomposição de aprendizagem;
▪ Com o compromisso dos professores atuarem como protagonistas da sua própria formação por
meio de estudos individuais, realização de cursos específicos nas áreas que precisam de atualização
por meio de um cronograma pessoal de estudo;
▪ Formações acerca da importância e foco das habilidades;
▪ Formações mensais com foco na melhoria dos índices de desempenho da escola (docentes e
discentes);
▪ Cronograma individualizado ou de formação geral por área de conhecimento;
▪ Momento formativo com temática antecipada usando tertúlias pedagógicas dialógicas;
▪ Formação baseada na necessidade de estudo de temáticas que fortaleçam o processo de ensino
aprendizagem e as práticas pedagógicas, como estratégias de apoio ao estudante na consolidação de
sua aprendizagem e superação;
▪ Rodas de Conversa sobre gestão de sala de aula, metodologias ativas, retomada dos cursos Instituto
Natura, estudos sobre Pedagogia da Presença e vivências em tertúlias dialógicas;
▪ Formação Continuada e Plantão Pedagógico/Tutoria;
▪ Sistematização e socialização de plano de rotinas dos professores;
▪ Atualização periódica dos cursos da Comunidade de Aprendizagem;
▪ Priorização do Plano de Formação Individual.
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▪ Pesquisa em sites e instituições renomadas para servir de base para elaboração de sequências
didáticas adequadas às necessidades detectadas pela turma;
▪ Pesquisa em plataformas digitais especializadas em educação básica a exemplo da Khan Academy,
entre outras;
▪ Seleção de materiais didáticos que apresentem metodologias de ensino diversificadas: jogos
didáticos, gamificação, leitura de imagem e outros recursos sugeridos pelos professores;
▪ Utilização de Sequências Didáticas (IQE) e também elaboradas pelos professores;
▪ Inserção do PNLD e Sequências Didáticas adaptadas por nível de aprendizagem;
▪ Utilização de apostilas, material de apoio direcionado para a matriz curricular a ser trabalhada;
▪ Além dos recursos didáticos já utilizados, inserir na rotina sequências didáticas e outros recursos
elaborados pelos professores de Língua Portuguesa, Matemática e demais componentes curriculares;
▪ Elaboração de apostila direcionada as defasagens de aprendizagem encontradas em cada turma;
▪ Incentivo à leitura, com livros didáticos que auxiliem o trabalho do professor, bem como permitam
ao aluno acompanhar os conteúdos. Livros paradidáticos que chamem a atenção dos estudantes, e
desperte-os para a leitura. Aulas mais acessíveis, com uso de vídeos, imagens, música etc., aulas
práticas, que permitam o aluno vivenciar a teoria nos laboratórios, e assim contribua para sua
aprendizagem;
▪ Utilização de Projetos Integradores para a conexão entre os componentes curriculares;
▪ Utilização de materiais sistematizados e adaptados pela rede Educa Mais;
▪ Compreensão do material existente na escola para realização do planejamento interdisciplinar;
▪ Pesquisa sobre conteúdos e desafios relacionados às habilidades e aos descritores; reprodução das
sequências didáticas, textos, atividades para o fortalecimento das aprendizagens fragilizadas;
▪ Realização de oficinas para utilização adequada do material do PNLD;
▪ Necessidade de recurso financeiro para aquisição de materiais didáticos adequados através de
mecanismos e formação;
▪ Produção de conteúdo pelos professores, utilização do Objeto 1 nos Componentes de Pré-IF;
▪ Readequação da proposta de uso dos materiais, conforme as matrizes curriculares do Novo Ensino
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▪ Utilização de tempo específico e/ou Estudo Orientado, para realização de trabalhos como oficinas
de leitura, produção, interpretação, simulados, gincanas com vistas à recomposição de aprendizagem
na série;
▪ Trabalho com as habilidades fragilizadas com a finalidade de fortalecer as aprendizagens
estruturantes em horários específicos de Língua Portuguesa e Matemática;
▪ O tempo de instrução poderá ocorrer em momentos coletivos ou individuais, de forma
interdisciplinar, com mobilização de diversas áreas da Parte diversificada (Eletivas, Componentes de
Pré-IF, Estudo Orientado, Tutoria, Práticas Experimentais) para apoiar as ações da recomposição de
aprendizagens;
▪ Utilização de um dos horários de EO semanalmente para desenvolvimento de atividades com os
descritores fragilizados (cronograma organizado nas áreas previamente);
▪ Propiciar uma proposta de conteúdos mais abrangente envolvendo componentes curriculares
distintos;
▪ Intensificação das monitorias em atividades didático-pedagógicas multi-inter-transdisciplinares;
▪ Construção de um cronograma de prioridade das habilidades para facilitar a execução das SD’s
como instrumento essencial na aprendizagem;
▪ Replanejamento das atividades, tendo como foco os termos essenciais para a aprendizagem,
fazendo parceria com a Tutoria e Estudo Orientado, possibilitando o acompanhamento dos estudantes
diariamente;
▪ Orientação individualizada pelos professores tutores e de Estudo Orientado;
▪ Revisão dos conteúdos fragilizados por cada professor em cada componente curricular da BNCC;
▪ Utilização de estratégias como Diário de Bordo, Autoavaliação, Podcast, aplicação de avaliações,
com ajuste na rotina para o desenvolvimento de atividades diversificadas;
▪ As Eletivas Protagonizando devem ser voltadas para a recomposição das aprendizagens. Além
disso, é importante que o professor replaneje suas aulas conforme o aprendizado dos alunos;
▪ Acompanhamento de monitoramento dos descritores a serem desenvolvidos;
▪ Desenvolvimento de processo de autoavaliação;
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É precípuo que todo e qualquer estudante necessita participar do Ciclo de Recomposição das
Aprendizagens, por isso, as ações de cada pilar visam desenvolver a autonomia e a
responsabilidade, além do próprio Protagonismo, propiciando aos estudantes a
corresponsabilidade na pesquisa, no planejamento e na execução das dinâmicas educacionais.
Diante disso, as estratégias desenvolvidas devem ter um olhar atento para os estudantes com
maiores dificuldades de aprendizagem, sem isolá-los em atividades ou apontá-los como público-
alvo restrito, para que sejam fortalecidos o autodidatismo e a troca de saberes, proporcionando
maior espaço para atitudes colaborativas.
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O desenvolvimento das estratégias voltado aos 7 pilares é primordial para a Recomposição das
Aprendizagens, para tanto, os Gestores Pedagógicos observam que é importante também que
haja condições pedagógicas e estruturais, tais como: laboratório de informática, boa conexão à
internet, construção da relação interpessoal aluno-professor, diálogo da parte diversificada com a
base comum, realização de oficinas mais detalhadas de Sequências Didáticas, atendimento
psicológico, tanto aos estudantes, como aos professores, formação e compromisso de pais e dos
demais segmentos da comunidade escolar.
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SECRETARIA ADJUNTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E INTEGRAL
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