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Conceito e Normas internacionais de

auditoria pública
Auditoria Pública Aplicada/ Gestão pública
Conceito de auditoria

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Conceito de auditoria
IFAC -International Federation of Accountants:

Auditoria é uma verificação ou exame feito por um auditor


dos documentos de prestação de contas com o objetivo de
o habilitar a expressar uma opinião sobre os referidos
documentos de modo a dar aos mesmos a maior
credibilidade.

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Conceito de auditoria

O conceito da INTOSAI- International Organization of Supreme Audit


Institutions, que está mais voltado para o controlo das finanças públicas, encontra-
se inserido no seu glossário e reproduzido nos glossários elaborados por muitos
dos seus membros e, nomeadamente, no glossário dos termos comuns utilizado no
âmbito do controlo externo pelos Tribunais de Contas de Portugal e da União.
A definição que neles se contém é a seguinte:

Auditoria é o exame das operações, atividades e sistemas de


determinada entidade, com vista a verificar se são executados ou
funcionam em conformidade com determinados objetivos,
orçamentos, regras e normas.

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Conceito de auditoria

O conceito Manual do Tribunal de Contas:

Auditoria é um exame ou verificação de uma dada matéria,


tendente a analisar a conformidade da mesma com
determinadas regras, normas ou objetivos, conduzido por uma
pessoa idónea, tecnicamente preparada, realizado com
observância de certos princípios, métodos e técnicas
geralmente aceites, com vista a possibilitar ao auditor formar
uma opinião e emitir um parecer sobre a matéria analisada.

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Objetivos da Auditoria Pública

Atividade de
avaliação

Função Função de
preventiva controlo

AUDITORIA
PÚBLICA

Função
Conformidade legal
pedagógica

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Utilidade da Auditoria Pública

A auditoria pública, realizada pela Instituições Supremas de Auditoria,

ajuda os governos a melhorar o desempenho, aumentar a

transparência, garantir a responsabilidade, manter a credibilidade,

combater a corrupção, promover a confiança do público e o uso

eficiente e eficaz dos recursos públicos, fornece informação e

recomendações sobre a gestão dos recursos públicos.

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Organismos Profissionais de
Auditoria
As normas profissionais são essenciais para a credibilidade, qualidade e
profissionalismo da auditoria do setor público. Os organismos
emissores de normas de auditoria são:

 INTOSAI (International Organisation of Supreme Audit Institutions) -


http://www.intosai.org

 IFAC (International Federation of Accountants) - https://www.ifac.org

 Tribunal de Contas - https://www.tcontas.pt

 OROC (Ordem dos Revisores Oficiais de Contas) - http://www.oroc.pt/

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INTOSAI - INTERNATIONAL
ORGANIZATION OF SUPREME AUDIT
INSTITUTIONS

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INTOSAI

 Foi fundada em 1953 e tem atualmente 194 membros.

 É um organismo autónomo, independente e sem carácter político.

 É a organização profissional e internacional da auditoria pública, pois emite


normas de auditoria pública aplicáveis a todo o mundo e a todas as
Instituições Supremas de Auditoria (Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS) ou
Instituições Superiores de Controlo).

 As normas da INTOSAI têm origem na Declaração de Lima, nas


recomendações adotadas pelos Congressos da INTOSAI e baseiam-se,
também, nas normas do International Audit and Assurance Standard Board
(IIASB), da IFAC.

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Quadro das normas da INTOSAI
(INTOSAI FRAMEWORK OF PROFESSIONAL
PRONOUNCEMENT – IFPP)

Princípios da INTOSAI
(INTOSAI-P)

Normas internacionais das


instituições superiores de
auditoria (ISSAI)

Orientações da INTOSAI
(GUID)

Estas normas podem ser consultadas em: https://www.intosai.org/focus-areas/audit-standards

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Normas da INTOSAI

As normas da INTOSAI visam:


 garantir a independência e qualidade das auditorias públicas;

 fortalecer a credibilidade dos relatórios de auditoria;

 aumentar a transparência do processo de auditoria;

 harmonizar a auditoria pública;

 apoiar os membros da INTOSAI no desenvolvimento da sua


abordagem profissional, de acordo com seus mandatos e com as
normas nacionais.

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Princípios da INTOSAI
(INTOSAI-P)

 Estabelecem os princípios fundamentais e princípios centrais das EFS.

 Especificam o papel e as funções das EFS.

 Estabelecem os pré-requisitos de alto nível para o bom funcionamento e


conduta profissional dos auditores públicos.

 São uma referência para os mandatos das EFS.

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Princípios da INTOSAI
(INTOSAI-P)

 INTOSAI-P 1: Declaração de Lima

 INTOSAI-P 10: Declaração de México sobre a Independência das Entidades


Fiscalizadoras Superiores

 INTOSAI-P 12: Valor e Benefícios das Entidades Fiscalizadoras Superiores -


marcando a diferença na vida dos cidadãos

 INTOSAI-P 20: Princípios de transparência e prestação de contas

 INTOSAI-P 50: Princípios das atividades jurisdicionais das EFS

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INTOSAI-P 1: A Declaração de
Lima
 Adotada em 1977, no IX INCOSAI realizada em Lima (Peru).

 Este documento é considerado a Carta Magna da auditoria pública.

 Aponta os princípios básicos para auditorias e EFS, necessários para alcançar uma
auditoria independente e eficiente.

Conteúdo da Declaração de Lima:


 Preâmbulo
 Art. 1. Propósito da auditoria
 Art. 2. Pré-auditoria e pós-auditoria
 Art. 3. Auditoria interna e auditoria externa

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INTOSAI-P 1: A Declaração de
Lima
 Art. 4. Auditoria de legalidade, auditoria de regularidade e auditoria
operacional

 Art. 5. Independência das EFS

 Art. 6. Independência dos membros e diretores das EFS

 Art. 7. Independência financeira das EFS

 Art. 8. Relação com o Parlamento

 Art. 9. Relação com o Governo e a Administração

 Art. 10. Poderes de Investigação

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INTOSAI-P 1: A Declaração de
Lima
 Art. 11. Execução das verificações de controlo da EFS

 Art. 12. Atividade pericial e outras formas de cooperação

 Art. 13. Métodos e procedimentos de auditoria

 Art. 14. Pessoal de auditoria

 Art. 15. Intercâmbio internacional de experiências

 Art. 16. Relatórios para o Parlamento e o público em geral

 Art. 17. Método para a elaboração e apresentação de relatórios

 Art. 18. Base constitucional dos poderes de auditoria

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INTOSAI-P 1: A Declaração de
Lima
 Art. 19. Auditoria de autoridades públicas e de outras instituições no estrangeiro

 Art. 20. Auditorias fiscais

 Art. 21. Contratos públicos e obras públicas

 Art. 22. Auditoria de instalações de processamento eletrónico de dados

 Art. 23. Empresas comerciais com participação pública

 Art. 24. Auditoria de instituições subsidiadas

 Art. 25. Auditoria de organizações internacionais e supranacionais Ver documento

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INTOSAI-P 10: Declaração de México

Declara 8 princípios fundamentais para a independência das EFS, que são:


 P1 - Existência de uma estrutura constitucional e jurídica adequada e de
dispositivos de aplicação dessa estrutura;
 P2 - Independência dos dirigentes e membros da EFS;
 P3 - Mandato suficientemente amplo e total discricionariedade no exercício
das funções da EFS ;
 P4 - Acesso total às informações;
 P5 - Direito e obrigação de informar sobre o seu trabalho;
 P6 - Liberdade de decidir o conteúdo e a tempestividade dos relatórios de
auditoria e de publicá-los e divulgá-los;
 P7 - Existência de mecanismos de monitorização das recomendações das
EFS;
 P8 - Autonomia financeira e administrativa e disponibilidade de recursos
humanos, materiais e monetários adequados. (Ver)

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INTOSAI-P 12: Valor e Benefícios das
EFS

A INTOSAI P-12 define um conjunto de princípios que visam promover o valor


e os benefícios das EFS na vida dos cidadãos, que são:

 P1: Preservar a independência das EFS;

 P2: Realizar auditorias para garantir que as entidades públicas são


responsabilizadas pela gestão e uso de recursos públicos;

 P3: Fazer com que os gestores públicos cumpram as suas


responsabilidades, respondam às recomendações da auditoria e adotem as
ações corretivas;

 P4: Produzir relatórios sobre os resultados da auditoria, para a cidadãos


responsabilizarem as entidades públicas;

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INTOSAI-P 12: Valor e Benefícios das
EFS

 P5: Ser sensível a mudanças de ambientes e riscos emergentes;

 P6: Comunicar de forma efetiva com as partes interessadas;

 P7: Ser uma fonte confiável, independente, de conhecimento e de orientação


para apoiar mudanças positivas no setor público;

 P8: Garantir a apropriada transparência e accountability;

 P9: Assegurar a boa governanção das EFS;

 P10: Cumprir o Código de Ética da EFS;

 PP11: Esforçar-se para conseguir a excelência e a qualidade do serviço;

 P12: Promover a aprendizagem e o intercâmbio de conhecimentos.

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INTOSAI-P 12: Valor e Benefícios das
EFS

22
INTOSAI-P 12: Valor e Benefícios das
EFS

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INTOSAI-P 20: Princípios de
transparência e prestação de contas

O propósito deste documento é promover os princípios de transparência e


responsabilização das EFS.

Apresenta princípios sobre a estrutura organizacional, estratégia, boa


governação, atividades realizadas, divulgação de informação, transparência dos
processos de trabalho e de produtos, comunicação aberta com a comunicação
social, aplicáveis às EFS, tais como:

 P1: As EFS exercem as suas funções no âmbito de uma estrutura legal que
prevê a prestação de contas e a transparência;

 P2: As EFS tornam públicos o seu mandato, as suas responsabilidades, a sua


missão e estratégia;

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INTOSAI-P 20: Princípios de
transparência e prestação de contas

 P3: As EFS adotam normas e métodos de auditoria objetivos e transparentes;

 P4: Os funcionários das EFS de todos os níveis aplicam padrões de integridade e ética;

 P5: As EFS garantem que os princípios de responsabilidade e transparência não são


comprometidos quando terceirizam as suas atividades;

 P6: As EFS gerem as suas operações com economicidade, de forma eficiente, efetiva e
em conformidade com as leis e divulgam publicamente estas questões;

 P7: As EFS divulgam publicamente os resultados das suas auditorias;

 P8: As EFS comunicam tempestiva e amplamente as suas atividades;

 P9: As EFS usam assessoria externa e independente para melhorar a qualidade e


credibilidade do seu trabalho.

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INTOSAI-P 50: Princípios das
atividades jurisdicionais das EFS
A INTOSAI P-50 estabelece 12 princípios para as EFS realizarem as suas atividades
jurisdicionais, são eles:

P1: A lei deve definir o regime de responsabilidade e sanção aplicável às pessoas


responsáveis, por lei, perante a EFS;

P2: Os membros das EFS, envolvidos nas atividades jurisdicionais, devem beneficiar de
garantias estipuladas legalmente, que assegurem a sua independência;

P3: A EFS deve ter poderes legais que garantam o acesso à informação;

P4: Um facto irregular deve ser processado ou sancionado antes do término do prazo
razoável em que foi cometido ou descoberto;

P5: Qualquer julgamento da EFS deve estar aberto a objeções e reconsideração e


sujeito a recurso ou anulação, de acordo com o regulamento nacional;

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INTOSAI-P 50: Princípios das
atividades jurisdicionais das EFS

P6: A EFS deve garantir um julgamento justo e segundo os procedimentos legais;

P7: A imparcialidade do processo de julgamento deve ser garantida por regulamentos


que regem as atividades jurisdicionais das EFS;

P8: A sanção da responsabilidade pessoal do litigante deve ser eficaz;

P9: Uma pessoa não pode ser condenada pela mesma irregularidade a várias sanções da
mesma natureza impostas pela EFS;

P10: A EFS deve garantir a qualidade dos procedimentos jurisdicionais por meio de um
controlo de qualidade eficiente e sistemático;

P11: A EFS deve concluir o procedimento jurisdicional dentro de um prazo razoável;

P12: A EFS deve garantir que as decisões são divulgadas publicamente, respeitando o
sigilo e a proteção de dados pessoais.

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ISSAI

As ISSAI são as normas internacionais de auditoria do setor público,


contemplam:

 Os conceitos e princípios que definem a auditoria do setor público;

 As práticas de auditoria (todas as EFS, bem como as suas normas nacionais


para auditoria do setor público devem estar alinhadas com as ISSAI);

 Os requisitos que as EFS e os seus auditores devem cumprir;

 Material de aplicativo relevante para garantir que os princípios e requisitos


fundamentais são entendidos e aplicados .

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ISSAI

 ISSAI 100 - Princípios fundamentais de auditoria do Setor Público

 ISSAI 130 - Código de Ética

 ISSAI 140 - Controlo de Qualidade para as EFS

 ISSAI 200 - Princípios Fundamentais de Auditoria Financeira

 ISSAI 300 - Princípios Fundamentais de Auditoria de Resultados

 ISSAI 400 - Princípios Fundamentais de Auditoria de Conformidade

 ISSAI 2000 - Norma para a Auditoria Financeira

 ISSAI 3000 - Norma para a Auditoria de Resultados

 ISSAI 4000 - Norma para a Auditoria de Conformidade

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ISSAI 100 - Princípios fundamentais de
auditoria do Setor Público

Os Princípios Fundamentais de Auditoria do setor público decorrem da


Declaração de Lima e fornecem uma estrutura normativa de referência
internacional para a auditoria do setor público.

A ISSAI 100 versa sobre:

1. Propósito e a aplicabilidade das ISSAI;

2. Contexto da auditoria no setor público;

3. Elementos de auditoria do setor público;

4. Princípios aplicáveis à auditoria do setor público.

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ISSAI 100 - Princípios fundamentais
de auditoria do Setor Público

Princípios gerais Princípios relacionados ao


processo de auditoria
- Ética e independência
- Julgamento, zelo e ceticismo - Planeamento da auditoria
profissionais
- Execução da auditoria
- Controlo de qualidade
- Gestão de equipas de auditoria - Relato e monitorização da
auditoria
- Risco de auditoria
Ver documento
- Materialidade
- Documentação
- Comunicação

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ISSAI 130 - Código de Ética

 Indica os valores e princípios orientadores do trabalho dos auditores e


requisitos éticos.

 O Código de Ética da INTOSAI é dirigido a todos os indivíduos que


trabalham para ou em nome da EFS e que estão envolvidos no trabalho
de auditoria.

 A EFS deve ser vista com confiança e credibilidade. Para tal, os auditores
devem seguir os seguintes princípios fundamentais:

 Integridade - Integridade é o valor central de um Código de Ética. Os


auditores têm o dever de aderir a altos padrões de comportamento no
decurso do seu trabalho e nas suas relações com os as entidades
auditadas.

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ISSAI 130 - Código de Ética

Independência, objetividade e imparcialidade

 Os auditores devem esforçar-se, não apenas para serem independentes


das entidades auditadas e de outros grupos interessados, mas também
para serem objetivos no tratamento das questões e dos temas em análise.

 A independência dos auditores não deve ser prejudicada por interesses


pessoais ou externos.

 É necessário haver objetividade e imparcialidade em todos os trabalhos


realizados pelos auditores, particularmente nos seus relatórios, que
devem ser precisos e objetivos.

 Os auditores não devem utilizar informações recebidas no exercício das


suas funções como meio de garantir benefícios pessoais, para si ou para
outros.

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ISSAI 130 - Código de Ética

Neutralidade política
 É importante que a EFS mantenha a neutralidade política real e
percebida. Se os auditores forem autorizados a participar de atividades
políticas, devem estar cientes de que essas atividades podem levar a
conflitos profissionais.

Conflitos de interesses
 Quando os auditores estão autorizados a fornecer assessoria ou serviços
que não sejam de auditoria a uma entidade auditada, todos os cuidados
devem ser tomados para que esses serviços não resultem em conflitos de
interesses. Os auditores devem assegurar que essas assessorias ou
serviços não incluam responsabilidades ou poderes de gestão.

 Os auditores devem recusar presentes ou gratificações que possam


influenciar ou serem percebidos, como influenciando, a sua independência
e integridade.

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ISSAI 130 - Código de Ética

 Os auditores devem evitar todas as relações com gestores e funcionários


da entidade auditada e outras partes que possam influenciar,
comprometer ou ameaçar a sua independência.

Desenvolvimento profissional

 Os auditores devem exercer o devido zelo profissional na realização e


supervisão da auditoria e na elaboração dos respetivos relatórios.

 Os auditores devem utilizar métodos e práticas da melhor qualidade


possível nas suas auditorias.

 Os auditores têm a obrigação contínua de atualizar e melhorar as


habilidades necessárias para o desempenho das suas funções
profissionais.

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ISSAI 130 - Código de Ética

Sigilo profissional
 Os auditores não devem divulgar as informações obtidas no processo de
auditoria a terceiros, seja oralmente ou por escrito, exceto para fins de atender
a responsabilidades estatutárias ou de outra natureza, próprias da EFS.

Competência
 Os auditores devem sempre manter uma conduta profissional e aplicar
elevados padrões profissionais na realização do seu trabalho, de modo a
permitir o exercício das suas funções com competência e imparcialidade.

 Os auditores não devem aceitar trabalhos para os quais não têm competência
para realizar.

 Os auditores devem conhecer e seguir normas, políticas, procedimentos e


práticas de auditoria, de contabilidade e de gestão financeira.
(Ver Código de ética)

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ISSAI 140 – Controlo de Qualidade para
as EFS

A qualidade do trabalho feito pelas EFS afeta a sua reputação,


credibilidade e a sua capacidade de exercer o seu mandato.

O objetivo deste documento é ajudar as EFS a estabelecerem e


manterem um sistema adequado de controlo de qualidade que abranja
todo o trabalho que essas entidades executam.

A ISSAI 140 estabelece um sistema de controlo de qualidade para as


EFS.

A ISSAI 140 baseia-se nos princípios fundamentais das Normas


Internacionais de Controlo de Qualidade, ISQC-1.

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ISSAI 140 – Controlo de Qualidade para
as EFS
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLO DE QUALIDADE PARA AS EFS
Elemento 1: Responsabilidade dos dirigentes pela qualidade nas EFS
 A EFS deve estabelecer políticas e procedimentos destinados a promover
uma cultura interna, reconhecendo que a qualidade é essencial na
realização dos trabalhos. Essas políticas e procedimentos devem ser
estabelecidos pelo dirigente da EFS, que assume toda a responsabilidade
pelo sistema de controlo de qualidade.

Elemento 2: Exigências éticas relevantes


 A EFS deve estabelecer políticas e procedimentos para fornecer segurança
razoável de que todos os funcionários, que executem trabalhos para a EFS,
cumprem as exigências éticas relevantes.

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ISSAI 140 – Controlo de Qualidade para
as EFS

Elemento 3: Aceitação e continuidade

 A EFS deve estabelecer políticas e procedimentos projetados para garantir


que a EFS realizará auditorias e outros trabalhos somente quando a EFS:

(a) é competente para executar o trabalho e possui habilidades, incluindo


tempo e recursos, para isso;

(b) consegue cumprir as exigências éticas relevantes; e

(c) considerar a integridade da entidade auditada e como tratar os riscos à


qualidade que possam surgir.

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ISSAI 140 – Controlo de Qualidade para
as EFS
Elemento 4: Recursos humanos
A EFS deve estabelecer políticas e procedimentos destinados a fornecer garantia
razoável de que tem recursos competentes, capazes e comprometidos com os
princípios éticos para executar trabalhos de acordo com as normas profissionais e
emitir relatórios adequados.

Elemento 5: Realização de auditorias e outros trabalhos


A EFS deve estabelecer procedimentos que garantam que as auditorias são
realizadas de acordo com as normas profissionais e se emitem relatórios
apropriados às circunstâncias. Esses instrumentos devem incluir:
(a) questões que promovam consistência na qualidade do trabalho realizado;
(b) responsabilidades de supervisão; e
(c) responsabilidades de revisão.

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ISSAI 140 – Controlo de Qualidade para
as EFS
Elemento 6: Monitorização

A entidade deve estabelecer um processo de monitorização para fornecer


segurança razoável de que as políticas e os procedimentos relacionados com o
sistema de controlo de qualidade são relevantes, adequados e operam de
maneira efetiva. Este processo deve:

(a) incluir uma consideração e a avaliação progressiva do sistema de controlo


de qualidade da EFS, incluindo, a revisão de uma amostra de trabalho
concluído por meio de vários trabalhos realizados pela EFS.

(b) exigir que o processo de monitorização seja atribuído a um indivíduo ou


indivíduos com experiência e autoridade suficientes e apropriadas na empresa
para assumirem essa responsabilidade.

(c) exigir que os envolvidos na revisão sejam independentes.

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ISSAI 200 - Princípios Fundamentais de
Auditoria Financeira

A auditoria financeira pode incidir sobre as:

(i) Contas do Governo ou de entidades ou outros relatórios financeiros;

(ii) Orçamentos, dotações e outras decisões sobre a alocação de


recursos e sua implementação;

(iii) Políticas, programas ou atividades ou fontes de financiamento;

(iv) Categorias de receitas ou despesas ou de ativos ou passivos.

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ISSAI 200 - Princípios Fundamentais
de Auditoria Financeira
Esta ISSAI fornece informações detalhadas sobre:

1. Propósito e a aplicabilidade dos princípios fundamentais da auditoria


financeira.

2. Marco referencial para auditoria financeira no setor público.

3. Elementos da auditoria financeira

4. Princípios da auditoria da auditoria financeira:

Princípios gerais

 Ética e independência

 Controlo de qualidade

 Gestão de equipas de auditoria

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ISSAI 200 - Princípios Fundamentais
de Auditoria Financeira
Princípios relacionados ao processo de auditoria financeira
 Concordância com os termos do trabalho
 Planeamento
 Conhecimento da entidade auditada
 Avaliação de risco
 Respostas aos riscos avaliados
 Considerações sobre a fraude numa auditoria financeira
 Considerações sobre continuidade
 Considerações sobre leis e regulamentos numa auditoria financeira
 Evidência de auditoria
 Consideração de eventos subsequentes
 Avaliação de distorções
 Formação de opinião e emissão do relatório da auditoria (Ver documento)

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ISSAI 300 - Princípios Fundamentais de
Auditoria de Resultados

O objetivo da auditoria resultados é promover, construtivamente, a governança


económica, efetiva e eficaz e contribuir para a accountability e transparência.
Como tal, ajuda aqueles que têm responsabilidades de governança e supervisão,
a melhorar o seu desempenho.

Está organizada em três seções:


1. Marco referencial da auditoria de resultados.

2. Princípios gerais da auditoria de resultados que devem ser considerados


pelo auditor antes e durante o processo de auditoria.

3. Princípios relativos às principais fases do processo de auditoria.

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ISSAI 300 - Princípios Fundamentais de
Auditoria de Resultados
Princípios gerais da auditoria de Princípios relativos ao processo de
resultados auditoria de resultados
 Objetivo e abordagem da auditoria  Planeamento
 Critérios  Seleção de temas
 Risco de auditoria  Definição da auditoria
 Comunicação  Execução
 Habilidades  Evidências e conclusões
 Julgamento e ceticismo profissional  Relatório e conteúdo do relatório
 Controlo de qualidade  Recomendações
 Materialidade  Distribuição do relatório
 Documentação  Monitorização (Ver documento)

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ISSAI 400 - Princípios Fundamentais de
Auditoria de Conformidade

A ISSAI 400 fornece informações detalhadas sobre:

1. Propósito e a aplicabilidade das ISSAI em auditorias de


conformidade;

2. Marco referencial da auditoria de conformidade e as diferentes


maneiras em que as auditorias são realizadas;

3. Elementos da auditoria de conformidade;

4. Princípios da auditoria de conformidade.

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ISSAI 400 - Princípios Fundamentais
de Auditoria de Conformidade
Princípios gerais da auditoria de Princípios relativos ao processo de
conformidade auditoria de conformidade

 Julgamento e ceticismo profissional


 Planeamento
 Controlo de qualidade
 Evidência de auditoria
 Gestão de equipas de auditoria

 Risco de auditoria  Avaliação da evidência

 Materialidade  Relato
 Documentação
 Monitorização (Ver documento)
 Comunicação

48
Obrigado pela atenção!

ssilva@ipca.pt

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