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Professor (es):
N1_Especifica_SOI 4_2022.2_PROVA 2
1ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Criança de 5 anos é trazida ao pediatra com queixa de diarreia, dor
abdominal periumbilical, distensão abdominal, náuseas e vômitos
matinais ocasionais há mais de 1 mês. Nega febre, sangue e muco
nas fezes. O médico que a atende suspeita de Giardíase.
Alternativas: (alternativa A)
Secretório.
(alternativa B)
Inflamatório.
(alternativa C) (CORRETA)
Crônico.
(alternativa D)
Osmótico.
Resposta comentada:
A Giardíase costuma se manifestar na criança com quadros de baixa
gravidade de diarreia, dor e distensão abdominais, eructação,
flatulência, náuseas e vômitos, e, geralmente, se não tratada, dura
mais de 4 semanas, tornando-se crônica. A febre é rara, assim como
sangue ou muco nas fezes. Infecções parasitárias persistentes podem
causar diarreia crônica por alguns mecanismos. Os patógenos
associados mais comumente à diarreia crônica incluem os
protozoários Giardia, E. histolytica, sendo que esta última costuma
apresentar quadros clínicos de maior gravidade.
REFERÊNCIA:
JAMESON, J L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; et al. Manual de
medicina de Harrison. Grupo A, 2021.
2ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Mulher, 28 anos, deu entrada no pronto socorro com dor intensa de
início súbito persistente na região epigástrica erradiando para o dorso.
Apresentou-se descorada, relatando episódios de vômito e febre. Na
anamnese, a paciente relatou que recentemente recebera um
diagnóstico de litíase biliar. Dosagens enzimáticas mostraram amilase
três vezes mais aumentada que os valores de referência.
(alternativa B)
Infecção bacteriana.
(alternativa C)
Hepatite aguda.
(alternativa D) (CORRETA)
Pancreatite aguda.
Resposta comentada:
A pancreatite se manifesta, classicamente, com quadro de dor
intensa, súbita e persistente na região epigástrica, muitas vezes
descrita “em faixa” no abdome superior (quadrante direito ou
esquerdo), podendo ou não irradiar para o dorso.
REFERÊNCIA:
3ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Um estudante do 3º ano de medicina foi incumbido de avaliar o valor
relativo dos métodos usados na diferenciação entre obstrução
intestinal funcional e obstrução mecânica.
Alternativas: (alternativa A)
Apenas III e IV.
(alternativa B)
Apenas I e II.
(alternativa C) (CORRETA)
Apenas I, II e III.
(alternativa D)
Apenas II e IV.
Resposta comentada:
Uma obstrução intestinal complicada incluem febre, taquicardia,
leucocitose, amilase sérica elevada e sinais radiográficos de obstrução
grave do intestino delgado. A obstrução mecânica do intestino delgado
acarreta acúmulo de líquido no lúmen e na parede intestinal, além de
extravasamento de líquido para a cavidade peritoneal. O resultado
desses desvios de líquido é uma depleção do volume intravascular e
menor perfusão de todos os órgãos. Portanto, um dos aspectos mais
importantes do tratamento é o reconhecimento precoce do problema
e o restabelecimento do volume intravascular, para restaurar a
perfusão do órgão.
REFERÊNCIA:
4ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Homem, adulto, comparece à Unidade Básica de Saúde porque
começou a sentir dor acompanhada de queimação na parte superior
do abdome, que aparece 1 a 2 horas após se alimentar, além de ser
acordado pela dor durante a madrugada. Fuma quase dois maços de
cigarros e toma cinco xícaras de café por dia. Não ingere bebidas
alcoólicas. Atualmente, encontra-se estressado por causa do término
da faculdade. Refere uso, por conta própria, de dois comprimidos de
anti-inflamatório por dia nos últimos 10 dias, em decorrência desta
queimação.
(alternativa B) (CORRETA)
III e IV.
(alternativa C)
II e IV.
(alternativa D)
I e III.
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Resposta comentada:
Os inibidores da bomba H+ irão bloquear a produção de HCl pela célula
parietal independente do estímulo recebido pela célula, e, por isso,
eles possuem eficácia superior aos antagonistas H2. Os alimentos
diminuem a biodisponibilidade dos inibidores da bomba de H+ em
50%, por causa disso eles devem ser ineridos em jejum. Os antiácidos
são utilizados quando necessário para o alívio sintomático da
dispepsia. Esses agentes neutralizam o ácido clorídrico por meio de
sua reação com o ácido, formando água e sais. Os antiácidos mais
largamente utilizados consistem em misturas de hidróxido de alumínio
e hidróxido de magnésio. O íon hidróxido reage com íons hidrogênio
no estômago, formando água, enquanto magnésio e alumínio reagem
com bicarbonato nas secreções pancreáticas e com fosfato da dieta,
produzindo sais.
REFERÊNCIA:
5ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
G. V., sexo feminino, 58 anos, hipertensa, tabagista, com história de
diabetes melito tipo 2 há oito anos, é encaminhada para internação.
Refere microalbuminúria há cinco anos. Os exames laboratoriais
indicaram: creatinina sérica de 1,7 mg/dL, proteinúria de 2.800 mg/g
de creatinina, TFG CKD-EPI: 33,6 mL/min/1,73m 2; colesterol total de
365 mg/dL, LDL-c de 150 mg/dL e HbA1c de 7,8%. A pressão arterial
é de 175/90 mmHg.
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Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)
I, II e III, apenas.
(alternativa B)
I e III, apenas.
(alternativa C)
I, III e IV, apenas.
(alternativa D)
I, II, III e IV.
Resposta comentada:
O item IV está incorreto, pois a paciente encontra-se no estágio G3b
de doença renal crônica, conforme proposto pelo Kidney Disease
Improving Global Outcomes (KDIGO).
REFERÊNCIAS:
6ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Um paciente de 28 anos queixa-se de náuseas, vômitos, fraqueza e
mialgia, que se iniciaram há 10 dias, com febre de até 39 o C aferida.
Há 2 dias, passou a apresentar icterícia, colúria e acolia e queixa de
dor no hipocôndrio direito, contínua, com sensação de peso. Nega uso
de álcool de forma abusiva, o que foi confirmado pela esposa, que
estava presente na consulta. Nega uso de medicações, chás ou ervas,
com exceção do uso recente de paracetamol 1 g/24h para dor e
febre. Ao exame físico, apresenta icterícia intensa, dor à palpação do
hipocôndrio direito e hepatimetria de 16 cm.
Alternativas: (alternativa A)
IV, apenas.
(alternativa B)
I e II, apenas.
(alternativa C) (CORRETA)
I, II e IV, apenas.
(alternativa D)
III, apenas.
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Resposta comentada:
Caso típico de hepatite B aguda. A sorologia evidencia o marcador de
fase aguda da doença, o anti-HBc IgM. Os valores altos das
transaminases, acima de 1.000, também ajudam a fechar o
diagnóstico. O HBV infecta o fígado, mas não causa citopatologia
direta, a determinação de qual doença ocorrerá relaciona-se à
resposta imune do indivíduo à infecção. O HBeAg é um antígeno
marcador de replicação viral. Se o vírus estiver replicado naquele
momento, o resultado é positivo. A hepatite medicamentosa ocorre
mais comumente em altas doses de paracetamol e também não
levaria anti-HBc IgM a ficar positivo. O anti-HAV total positivo indica que
o paciente já teve contato prévio com o antígeno ou foi vacinado, pois,
assim como para a hepatite B, há vacina disponível para hepatite A.
REFERÊNCIA:
7ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Mulher, 34 anos, gestante de 26 semanas, deu entrada na Unidade
Básica de Saúde com queixa de dor ao urinar, aumento da frequência
miccional e dor lombar. Relatou que está tomando pouca água. O
médico pediu hemograma e exame de urina tipo 1, suspeitando de
infecção do trato urinário (ITU). Sabe-se que há alguns grupos de
riscos com maior predisposição à infecção urinária.
Alternativas: --
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Resposta comentada:
a. Gestantes, Idosos, usuários de cateter vesical, lactentes.
REFERÊNCIAS:
TAVARES, J.M. de M.; MOURA, M.V. de; TEIXEIRA, M.M. et al. Incidência
de infecção urinária em pacientes hospitalizados em uso de cateter
vesical de demora. Revista Eletrônica Acervo Saúde. v. 12, n. 8, junho/
2020.
8ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Homem, 66 anos, com queixa de dor epigástrica há cerca de 8
meses, plenitude pós-prandial e perda de 6 kg nesse período. Traz
resultado de endoscopia digestiva alta com lesão ulcerada de bordos
endurecidos, sobrelevados e aspecto infiltrativo. O anatomopatológico
descreve adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal bem diferenciado
Borrmann II.
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Alternativas: (alternativa A)
(alternativa B)
Trata-se de uma neoplasia maligna em que se pode evidenciar células
em anel de sinete.
(alternativa C) (CORRETA)
A lesão descrita apresenta glândulas atípicas, atipias nucleares e
pleomorfismo nuclear.
(alternativa D)
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Resposta comentada:
Segundo Pelayo Correa, a carcinogê nese gá strica constitui processo
multifatorial que se desenvolve em etapas sucessivas ou sequenciais a
partir da gastrite crô nica induzida pela bacté ria. As lesõ es evoluiriam
progressivamente e culminariam no adenocarcinoma gá strico do tipo
intestinal ou difuso. Naqueles do tipo intestinal, a mucosa assemelha-
se, em seu aspecto, ao intestino delgado, o adenocarcinoma gá strico
localiza-se com mais frequê ncia no antro, é mais frequente em
homens de idade avançada e predomina em populações de alto risco.
Nos tumores do tipo difuso (menos frequente que o tipo intestinal), a
localização principal é o fundo gá strico, acomete pacientes mais
jovens e exibe as células malignas do tipo anel em sinete.
Macroscopicamente, a classificação morfoló gica de Borrmann divide
os adenocarcinomas gá stricos avançados em quatro grupos:
Tipo III: câ ncer ulcerado e infiltrante, com bordas menos salientes
que no tipo II e com disseminação parcialmente difusa.
REFERÊNCIAS:
9ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Homem, 32 anos, procura a UPA queixando-se de dor em flanco
direito há 3 dias, tipo cólica, de forte intensidade, com irradiação para
região inguinal do mesmo lado. Refere náuseas, vômitos, febre aferida
em domicílio, além de disúria. Nega alteração de hábito intestinal. Ao
exame físico, sinal de Giordano positivo à direita.
Alternativas: (alternativa A)
Síndrome nefrótica.
(alternativa B)
Cistite.
(alternativa C)
Glomerulonefrite.
(alternativa D) (CORRETA)
Nefrolitíase.
Resposta comentada:
O quadro é típico de nefrolitiase. O excesso de sódio na dieta
aumenta a calciúria, que predispõe à nefrolitíase. A síndrome
disabsortiva causa uma perda de gordura pelas fezes e o oxalato que
se ligaria a essa gordura acaba sendo reabsorvido, levando à oxalúria
e ao aumento do risco de cálculos de oxalato de cálcio. A
hipervitaminose D leva à hipercalcemia e à hipercalciúria e aumenta o
risco de litíase urinária. A dieta rica em cálcio faz com que o oxalato
presente no intestino se ligue ao cálcio ingerido, reduzindo sua porção
filtrada e, consequentemente, sua concentração urinária. É, portanto,
um fator protetor. O pH urinário baixo, especialmente < 6,0, é fator
de risco para a litíase por ácido úrico. A baixa ingestão de água
aumenta a saturação de solutos na urina e é considerada um fator de
risco universal para a nefrolitíase.
REFERÊNCIA:
10ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Mulher, 25 anos, é atendida na Unidade Básica de Saúde com
sintomas miccionais, queixando-se de dor e ardência ao urinar.
Temperatura axilar é 37,3 °C. Médico decide prescrever
nitrofurantoína para a paciente.
PORQUE
Alternativas: (alternativa A)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
(alternativa B) (CORRETA)
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da
I.
(alternativa C)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.
(alternativa D)
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa
correta da I.
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Resposta comentada:
As fluoroquinolonas são, em sua maioria, altamente efetivas como
terapia de ciclo curto para a cistite; a exceção é o moxifloxacino, que
pode não alcançar níveis urinários adequados. As fluoroquinolonas
comumente usadas para tratamento da ITU incluem ciprofloxacino e
levofloxacino. As duas principais preocupações acerca do uso das
fluoroquinolonas no tratamento da cistite aguda são a propagação da
resistência às fluoroquinolonas, não apenas entre uropatógenos, mas
também entre outros microrganismos que provocam infecções mais
graves e de tratamento difícil em outros sítios, e seus efeitos
colaterais raros, mas potencialmente graves. Por exemplo, o uso de
quinolona em determinadas populações, incluindo adultos com > 60
anos de idade, foi associado a um risco aumentado de ruptura do
tendão do calcâneo. Outros efeitos colaterais potenciais incluem
neuropatia irreversível. Devido a esses efeitos prejudiciais, a FDA
aconselha não usar as fluoroquinolonas para tratar cistite aguda em
pacientes com outras opções terapêuticas.
REFERÊNCIA:
JAMESON, J L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; et al. Medicina
interna de Harrison - 2 volumes. [Digite o Local da Editora]: Grupo A,
2019. E-book. 9788580556346. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580556346/.
Capítulo 130
11ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Você está realizando o seu primeiro plantão na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) e atende uma “ficha” de classificação cor azul
(atendimento não urgente). Paciente vem com uma cultura de urina
solicitada na sua unidade básica de saúde – assintomática – todos os
sinais vitais dentro do parâmetro da normalidade no momento da
triagem. A respeito das infecções de trato urinário, a ausência de
sintomas em pacientes com bacteriúria assintomática pode refletir
características específicas do patógeno, do hospedeiro ou de ambos.
A bacteriúria assintomática é definida como o isolamento de uma
contagem quantitativa especificada de bactérias em uma amostra de
urina adequadamente coletada de um indivíduo sem sintomas de
infecção do trato urinário (ITU).
Alternativas: --
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Resposta comentada:
Mulheres — A prevalência de bacteriúria assintomática entre
mulheres saudáveis aumenta com o avanço da idade, de cerca de 1%
entre as pré-escolares para > 20% entre aquelas com mais de 80
anos de idade que residem na comunidade. Isso se correlaciona com a
atividade sexual; por exemplo, a prevalência é maior entre as
mulheres casadas na pré-menopausa do que entre freiras da mesma
idade (4,6 versus 0,7%, respectivamente). Mulheres grávidas e não
grávidas têm uma prevalência semelhante (2 a 7%). Em mulheres
jovens e saudáveis, a bacteriúria assintomática é transitória;
raramente dura mais do que algumas semanas.
REFERÊNCIA:
Uptodate – https://www.uptodate.com/contents/asymptomatic-
bacteriuria-in-adults#H7 - capitulo: Asymptomatic bacteriuria in adults
– acesso em 11/08/2022
12ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Mulher, 29 anos, procurou atendimento no serviço de emergência
com queixa de uma dor abdominal que começou após ter consumido
pizza e muita bebida alcoólica. Relata dor constante, localizada na
parte superior do abdome e irradiada para as costas. Cerca de 5
horas após o início da dor, a paciente vomitou uma grande quantidade
de alimento não digerido, no entanto a êmese não aliviou essa dor.
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Alternativas: (alternativa A) (CORRETA)
Pancreatite aguda.
(alternativa B)
Pacreatite crônica.
(alternativa C)
Desidratação.
(alternativa D)
Diabetes mellitus.
Resposta comentada:
A ingestão de álcool é uma das causas mais comuns associadas a
pancreatite aguda. O risco de ter pancreatite aumenta com maior
consumo de bebidas alcoólicas (≥ 4 a 7 doses por dia para os
homens e ≥ 3 doses por dia para as mulheres); já se acreditou que o
risco aumentasse proporcionalmente à duração do consumo de
bebidas alcoólicas, mas as crises de pancreatite aguda podem ocorrer
nos pacientes suscetíveis após curtos períodos de grande consumo de
bebidas alcoólicas.
REFERÊNCIAS:
13ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Os cá lculos uriná rios pertencem ao grupo dos biominerais. Diferentes
substâ ncias orgâ nicas e inorgâ nicas com estrutura cristalina ou
amorfa sã o os principais constituintes dos cá lculos. A análise química
dos cálculos renais e a análise bioquímica da urina são importantes na
investigação do motivo pelo qual as pedras se formaram.
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Alternativas: (alternativa A)
II e III, apenas.
(alternativa B)
I e III, apenas.
(alternativa C) (CORRETA)
I e II, apenas.
(alternativa D)
I, II e III.
Resposta comentada:
O item III está incorreto, uma vez que os cristais de colesterol indicam
intensa ruptura tissular, nefrite, condições nefríticas, quilúria e
síndrome nefrótica.
REFERÊNCIAS:
14ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Paciente relatou distensão abdominal com dor intensa e súbita.
Apresentava uma dor parietal com irritação peritoneal. Além disso,
apresentava-se imóvel, limitava ao máximo seus movimentos, a fim
de evitar a exacerbação da dor e não reclamava. A investigação
detalhada da dor tem importância fundamental na abordagem do
abdome agudo.
(alternativa B)
Obstrutivo.
(alternativa C)
Inflamatório.
(alternativa D)
Hemorrágico.
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Resposta comentada:
Os pacientes com dor parietal, como a que ocorre na irritação
peritoneal generalizada da úlcera péptica perfurada, geralmente
apresentam-se imóveis. Não reclamam e limitam ao máximo seus
movimentos a fim de evitar a exacerbação da dor. Os pacientes com
dor visceral, ao contrário, podem se contorcer devido à dor.
REFERÊNCIA:
15ª QUESTÃO
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Homem 65 anos relata que há seis meses iniciou epigastralgia
associada a emagrecimento, queda do estado geral e, no último mês,
evoluiu com melena e hematêmese. Procurou o ambulatório de
Gastroenterologia, onde o exame endoscópico com biópsia que
revelou mucosa gástrica sem erosões com presença de agregados
linfoides, atrofia, metaplasia intestinal, pesquisa de H. pylori positiva,
adjacentes a células epiteliais atípicas que infiltravam em aspecto
Bormann IV.
Alternativas: (alternativa A)
apresenta gastrite crônica não erosiva, atrofia, metaplasia intestinal e
leiomioma gástrico indiferenciado.
(alternativa B)
gastrite crônica atrófica não erosiva, metaplasia intestinal e adenoma
gástrico bem diferenciado.
(alternativa C)
exibe lesão polipoide infiltrativa compatível com adenoma gástrico
bem diferenciado e gastrite crônica não erosiva.
(alternativa D) (CORRETA)
apresenta um adenocarcinoma difuso com células em anel de sinete e
gastrite crônica não erosiva.
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Resposta comentada:
Os adenocarcinomas gástricos são classificados de acordo com
Lauren 1989, em dois tipos. Adenocarcinomas gástricos difusos com
células em “anel de sinete”, apresentando infiltração com células
isoladas provenientes de mutações e desdiferenciações em célula
gástrica. O segundo tipo de adenocarcinoma é o adenocarcinoma
gástrico com padrão intestinal que surge por mutações em células
antes metaplásicas intestinais gástricas presentes em ambientes de
gastrites crônicas com atrofia e metaplasia intestinal. As gastrites
crônicas podem ser classificadas em erosivas e não erosivas, sendo
as não erosivas divididas em tipo A autoimunológicas e B infecciosas
por Helicobacter pylori.
REFERÊNCIAS:
https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/gastritis
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