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DIARREIA

AGUDA VIRAL
Érika Yasmin de Brito Usier Secches - 1021100054
Isadora Silva Sol Posto - 1321100107
Isaú Rodrigues Sobral Neto - 1021100193
Beatriz Garcia Missiato - 1021100035
Mariah Rodrigues Ribeiro - 1121100176
Nicole Meira Fernandes Costa - 10211000126
CASO
CLÍNICO
Joana, 24 anos, residente de Guarulhos/SP, mora no Jardim Bom Clima, com péssimas condições
de moradia e saneamento básico péssimo, chega à UBS com queixa de diarreia aquosa com
início a 3 dias. A mesma relatou ir ao banheiro defecar 7x/dia durante esse período. A paciente
ainda queixou-se de dor abdominal leve, febre baixa, mal-estar e náuseas.
Exame Físico: Desidratação leve, Palidez e Pressão Arterial Normal. Não houve sinal de
distensão abdominal.
Foi solicitado um exame de fezes, hemograma e uma cultura viral com os seguintes achados:
Exame de Fezes: presença de leucócitos.
Hemograma: Leucocitose (aumento do número de leucócitos).
Cultura positiva em ensaios imunocromatográficos para adenovírus.
Após algumas horas, a paciente teve evolução do caso com exacerbação dos sintomas, sendo
eles dor abdominal intensa, vômitos e calafrios, além dos já relatados inicialmente, evoluindo para
um caso de gastroenterite aguda grave por infecção viral por adenovírus.
DIARREIA
AGUDA VIRAL
01 Caracterize hábito intestinal normal e diarreia.
O termo habito intestinal pode ser definido pela quantidade de evacuações, ou seja, a frequência que isso ocorre,
sendo considerado normal de 3 vezes por semana a 3 vezes por dia. A diarreia, diferentemente disso, é descrita como
a diminuição da consistência das fezes que causa urgência, desconforto abdominal e/ou aumento na frequência de
defecação.

02 Diferencie diarreia aguda de crônica.

A diarreia aguda, em geral, persiste de 2 a 3 semanas (raramente de 6 a 8 semanas),tendo como infecção a causa
mais comum. A diarreia crônica, diferentemente da aguda, persiste por pelo menos 4 semanas e, tipicamente entre 6 a
8 semanas (ou mais), tendo como principais causas diarreias infecciosas ou inflamatórias persistentes; síndromes
disabsortivas e diarreia líquida.

03 Quais as principais causas de diarreias agudas?


As principais causas da diarreia aguda são devido a infecções por vírus, bactérias e parasitas.
04 Quais os principais agentes etiológicos virais das diarreias agudas?

Os principais agentes etiológicos virais das diarréias agudas são os rotavírus, norovirus, adenovírus e astrovírus.

05 Quais as principais complicações de quadros de diarreia aguda?

As principais complicações de quadros de diarreia aguda são piora do quadro clínico, desidratação, náuseas, vômitos e
cólicas abdominais associadas a diarreia líquida, sangue nas fezes, febre e diminuição da diurese.

06 Enumere diagnósticos diferenciais de quadros de diarreias agudas potencialmente graves.

Os diagnósticos diferencias de quadros de diarreias aguda são por intoxicações ambientais e alimentares; diarreia do
viajante; diarreia associada ao uso de antibióticos; diarreia hospitalar.
ETIOLOGIA DIAGNÓSTICOS
Rotavírus, coronavírus, adenovírus, Para o Diagnóstico é imprescindível que haja
calicivírus (em especial o norovírus) e exame físico e anamnese detalhada, contendo
astrovírus. número de evacuações, duração e presença
de sangue nas fezes.
QUADRO CLÍNICO Exames complementares: PCR e cultura viral.

Quadro clínico é agudo, com duração de 2-14


DIARREIA DIAGNÓSTICOS
dias, ocorrência de 3 ou mais evacuações
AGUDA VIRAL DIFERENCIAIS
líquidas e/ou amolecidas nas últimas 24 horas.
Manifestações variam de acordo com o Diarreia do viajante e
agente etiológico: Diarreia sendo líquida, dor Desinteria .
abdominal, febre, náuseas e vômitos, TRATAMENTO
desidratação, fadiga e fraqueza, perda de
apetite e sangue ou muco nas fezes Distribuído em 3 categorias de acordo com o grupo de cada
paciente, porém todas se baseiam em hidratação.
COMPLICAÇÕES Plano A (se o paciente estiver com diarreia e hidratado):
tratamento em domicílio, aumentando oferta de líquidos,
Desidratação, distúrbios de eletrólitos, soro de reidratação e manutenção da alimentação.
Plano B: Administrar soro de reidratação oral após cada
comprometimento nutricional, complicações
evacuação e sob supervisão médica.
respiratórios, complicações em grupos de
Plano C: corrigir desidratação grave com terapia de
risco. reidratação por via parenteral.

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