Você está na página 1de 4

vou falar sobre o livro de ”O Vendedor de Passados" de José Eduardo Agualusa é uma obra

que mescla realidade e ficção de maneira única. A história se desenrola em Luanda, capital
de Angola, e gira em torno de Félix Ventura, um homem que vende passados falsos para
aqueles que desejam criar novas identidades.

Félix é um "vendedor de passados" especializado em fabricar histórias de vida fictícias para


seus clientes. Ele oferece a oportunidade de reinvenção, apagando o passado real e
substituindo-o por narrativas sob medida. Seus clientes são pessoas em busca de uma
nova identidade, muitas vezes para escapar de eventos traumáticos ou para melhorar suas
condições sociais.

No centro da trama está a relação entre Félix e um cliente misterioso, um homem branco
chamado Álvaro, que procura uma nova história que o conecte à cultura africana. Enquanto
Félix cria essa narrativa, ele mergulha em seu próprio passado e nas complexidades da
história de Angola, desenterrando segredos e revelações surpreendentes.

O romance explora temas como identidade, memória, e a influência do passado na


construção do presente. Agualusa utiliza uma prosa poética e simbólica para abordar
questões históricas e culturais, proporcionando uma reflexão profunda sobre a natureza da
verdade e da ficção.

Ao longo da narrativa, os personagens enfrentam dilemas éticos e existenciais,


questionando a autenticidade de suas próprias vidas e confrontando as consequências de
suas escolhas. A trama é habilmente construída, alternando entre o passado e o presente,
criando uma teia de relações entre os personagens.

A ambientação em Luanda oferece um retrato vívido da sociedade angolana, destacando as


transformações políticas e sociais do país. Agualusa utiliza a história de Angola como pano
de fundo, explorando as camadas de sua complexa tapeçaria cultural.

"O Vendedor de Passados" é uma obra que desafia as fronteiras entre realidade e ficção,
abordando temas universais de uma maneira única. A trama intrincada, os personagens
bem desenvolvidos e a rica exploração cultural tornam este livro uma leitura cativante e
provocativa.
Vou apresentar o livro "O Vendedor de Passados" de José Eduardo Agualusa, este livro é
uma obra que mistura realidade e ficção de uma forma única. A história desenrola-se em
Luanda, capital de Angola, e gira em torno de Félix Ventura, um homem que vende falsos
passados a quem deseja criar novas identidades.
este livro e narrado por uma osga e ela apresenta a historia de felix
como disse Félix é um "vendedor de passados" especializado em fabricar histórias de vida
fictícias para os seus clientes.Oferece a oportunidade de reinvenção, apagando o passado
real e substituindo-o por narrativas personalizadas. seus clientes são pessoas em busca de
uma nova identidade, muitas vezes para escapar a eventos traumáticos ou para melhorar
as suas condições sociais.
No centro da trama está a relação entre Félix e um cliente misterioso, um homem branco
chamado Álvaro, que procura uma nova história que o ligue à cultura africana. À medida
que Félix cria essa narrativa, mergulha no seu próprio passado, desvendando segredos e
revelações surpreendentes.
este livro explora temas como identidade, memória e a influência do passado na construção
do presente.
Ao longo da narrativa, os personagens enfrentam dilemas éticos e existenciais,
questionando a autenticidade de suas próprias vidas e confrontando as consequências de
suas escolhas.
"O Vendedor de Passados" é uma obra que desafia as fronteiras entre realidade e ficção,
abordando temas universais de uma forma única. O enredo intrincado, personagens bem
desenvolvidos e rica exploração cultural que fazem deste livro uma leitura cativante.
vou apresentar o livre o vendedor de passados de José Eduardo Agualusa que nasceu em
1960, na cidade de Huambo, Angola.
este livro é narrado por uma osga, isto é, por uma lagartixa. Ela apresenta a história de Félix
Ventura, o negro albino que vende passados, com o qual divide a casa. Grosso modo, esse
homem vende memórias ou um «novo passado» para aqueles que desejam um passado
diferente e buscam uma nova identidade. A osga intercala a história de Félix com seus sonhos,
flertando ao longo de todo o romance com memórias. Também há no romance diversos modo
de recordação, como a escrita, a fotografia e as marcas no corpo.
Além da evidente comercialização da memória, feita por Félix Ventura e acompanhada pela
osga, o romance metaficcionaliza a história e reconstrução de Angola, dando ênfase nas
questões políticas e sociais do país, ressaltando também o apagamento da memória histórica. O
romance flerta com diversas questões relacionadas ao estudo da memória nas suas mais
distintas vertentes, no entanto, faz-se importante mencionar que um estudo acerca da
ficcionalização da história de Angola, não é o recorte deste artigo, mas, sim, a comercialização
da memória.
Como vender passados? Félix Ventura constrói passados detalhadamente por meio de uma
série de objetos, para que a nova versão do passado fique o mais convincente e real possível
para aqueles que possam conviver e entrar em contato com os clientes do vendedor. Desse
modo, a construção da memória tenta ser o mais verossímil possível para que passe a ser uma
memória coletiva.
Para a construção de um passado verossímil, Félix Ventura, o comerciante de memórias, faz
pesquisas em seus livros, arquivos, fitas cassete, jornais e revistas que guarda ao longo dos
anos. Através da pesquisa, vai montando uma espécie de nova árvore genealógica para os seus
clientes, bem como o que cada membro da família tem como característica central: qual é o seu
trabalho, seus gostos, suas ocupações etc.
Em meio a divagações, sonhos e histórias, todas de fundo memorialístico, a osga, chamada
Eulário, conta-nos sobre os clientes de Félix e seus passados e «novos passados», tais como:
José Buchmann e o Ministro. Os passados comercializados e as memórias dos personagens do
romance serão discutidas mais detalhadamente em seções a seguir.
Primeiramente, faz-se necessário uma apresentação do aporte teórico deste estudo, baseado
no que Andreas Huyssen chama de «comercialização da memória». Em seguida, o modo como
a venda das memórias se dá no romance, bem como o que isto acaba por gerar, estará disposto
na seção «O vendedor de passados: Félix, seus clientes e seus passados construídos». E, por
fim, os modos de recordação existentes no romance serão discutidos na seção «Modos de
recordação: a memória da fotografia, do corpo e da escrita» deste estudo. Depois de postas e
discutidas essas questões, caminharemos para as considerações finais e referências.
vou apresentar o livre o vendedor de passados de José Eduardo Agualusa que nasceu em
1960, na cidade de Huambo, Angola.
este livro é narrado por uma osga, isto é, por uma lagartixa. Ela apresenta a história de Félix
Ventura, o negro albino que vende passados, com o qual divide a casa. esse homem vende
memórias ou um «novo passado» para aqueles que desejam um passado diferente e buscam
uma nova identidade. A osga intercala a história de Félix com seus sonhos, flertando ao longo
de todo o romance com memórias. Além da evidente comercialização da memória, feita por
Félix Ventura e acompanhada pela osga, o romance metaficcionaliza a história e reconstrução
de Angola, dando ênfase nas questões políticas e sociais do país, ressaltando também o
apagamento da memória histórica. O romance flerta com diversas questões relacionadas ao
estudo da memória nas suas mais distintas vertentes, no entanto, faz-se importante mencionar
que um estudo acerca da ficcionalização da história de Angola, não é o recorte deste artigo,
mas, sim, a comercialização da memória.
Como vender passados? Félix Ventura constrói passados detalhadamente por meio de uma
série de objetos, para que a nova versão do passado fique o mais convincente e real possível
para aqueles que possam conviver e entrar em contato com os clientes do vendedor. Desse
modo, a construção da memória tenta ser o mais verossímil possível para que passe a ser uma
memória coletiva.
Para a construção de um passado verossímil, Félix Ventura, o comerciante de memórias, faz
pesquisas em seus livros, arquivos, fitas cassete, jornais e revistas que guarda ao longo dos
anos. Em meio a divagações, sonhos e histórias, todas de fundo memorialístico, a osga,
chamada Eulário, conta-nos sobre os clientes de Félix e seus passados e «novos passados»,
tais como: José Buchmann e o Ministro. Os passados comercializados e as memórias dos
personagens do romance serão discutidas mais detalhadamente em seções a seguir.
Primeiramente, faz-se necessário uma apresentação do aporte teórico deste estudo, baseado
no que Andreas Huyssen chama de «comercialização da memória». Em seguida, o modo como
a venda das memórias se dá no romance, bem como o que isto acaba por gerar, estará disposto
na seção «O vendedor de passados: Félix, seus clientes e seus passados construídos».

Você também pode gostar