Você está na página 1de 115

Revisão – PSC II

Objeto de conhecimento
Química
Energia e transformações da matéria

Evaporação da água

Formação de nuvens

Queima de uma vela Esses processos podem envolver:

Cozimentos de alimentos o Liberação de energia;


o Absorção de energia
Termoquímica
Estuda o calor envolvido em uma reação química ou mudança de fase

Fluxo de energia
Absorve energia: endotérmico
Calor
Ta Tb

Ta > Tb

Unidades de medida
Libera energia: exotérmico
Unidades: N, J, Kcal e Cal
Sistemas químicos região próxima ao
sistema que é capaz
de interagir com ele
Um sistema é a parte
de interesse que está
sendo estudada. sistema +
Universo
vizinhança
Isolado
Fechado Aberto

Não troca energia Troca apenas Troca energia e


nem matéria com a energia com a matéria com a
vizinhança vizinhança vizinhança
Processos exotérmicos e endotérmicos
Há processos que liberam e outros que absorvem calor

Processos Exotérmico Endotérmico


Que Que
calor calor calor
Liberam Absorvem
energia energia
São chamados São chamados
Exotérmicos Endotérmicos
calor calor
Variação de entalpia em reações químicas

Forma geral de representação gráfica

Endotérmica Exotérmica
Entalpia (H) Entalpia (H)

Produtos Regentes
HP HR
Regentes ∆H > 0 Produtos ∆H < 0
HR Hp

Caminho da reação Caminho da reação

∆H = H final – H inicial ∆H = H final – H inicial


Equação Termoquímica

Deve conter as seguintes informações: C(graf.) + 2 H2 (g) → CH4 (g)

∆H= -74,4 kJ/mol (25°C, 100 kPa)


❖ Os coeficientes estequiométricos;

❖ Estados físicos dos componentes; ∆H = -291,8 kJ/mol

∆H = -285,8 kJ/mol
❖ Especificação da variedade alotrópica;
∆H = -241,8 kJ/mol
❖ Temperatura e a pressão;

❖ ∆H do processo. Estados físicos


∆H diferentes
diferentes
Equação Termoquímica

O calor pode ser representado como:

N2(g) + 3H2 (g) → 2 NH3 (g) + 92, 2 kJ Exotérmico


Parte integrante
da reação
2 NH3 (g) + 92, 2 kJ → N2(g) + 3H2 (g) Endotérmico

Na forma de N2(g) + 3H2 (g) → 2 NH3 (g) ∆H= -92,2 kJ Exotérmico


variação de
entalpia
2 NH3 (g) → N2(g) + 3H2 (g) ∆H= +92,2 kJ Endotérmico
Diagrama de Mudança de Estado Físico- Substâncias Puras

Experimento com a água pura. Temperaturas de transição do estado físico


Tempo (minutos) Temperatura (°C)
0 -4 A temperatura de fusão:
1 -1 Sólido → Líquido
2 0
3 0
A temperatura de ebulição:
4 10 Líquido → Gasoso
5 25
6 50
7 75 As substâncias puras têm
8 100 temperaturas de fusão e
9 100
ebulição bem definidas
10 110
Diagrama de Mudança de Estado Físico- Substâncias Puras
Aquecimento da água
Temperatura (°C)

P.E. = 100 °C
(temperatura
de ebulição) líq. + água

P.F. = 0 °C Gelo + líq.


(temperatura
de fusão) Trecho Trecho
da da
fusão ebulição

Tempo (t)
Diagrama de Mudança de Estado Físico- Substâncias Puras

ebulição condensação

fusão Solidificação

Aquecimento da água Resfriamento da água


Diagrama de Mudança de Estado Físico de misturas

Diagrama de mudança de estado de


120 misturas A mudança de estado físico
100
das misturas não ocorre à
80
temperatura constante.
Temperatura (°C)

60

40

20

0
0 2 4 6 8 10 12
-20

-40 Exceção: Misturas Eutéticas


tempo (minutos)
e Misturas Azeotrópicas.
Diagrama de Mudança de Estado Físico- Misturas Eutéticas

Diagrama de mudança de estado de A temperatura permanece constante


misturas eutéticas na fusão e varia na ebulição
140
120
Temperatura (°C)

100

A liga de bronze
80
60
40
Temperatura de é uma mistura
fusão constante
20
eutética.
0
-20 0 2 4 6 8 10 12
-40
tempo (minutos
Ocorre nas misturas
homogêneas entre sólidos.
Diagrama de Mudança de Estado Físico- Misturas Azeotrópicas

A temperatura permanece
Diagrama de mudança de estado de
misturas azeotrópicas
constante na ebulição e
140 Temperatura de varia na fusão
120 ebulição constante
Temperatura (°C)

100
80
60
40
20
0
-20 0 2 4 6 8 10 12
-40
Tempo (minutos)
A mistura de acetona com
clorofórmio é azeotrópica.
RESUMINDO... As mudanças de estados
físicos não ocorrem à
Podem ser diferenciadas por meio dos temperatura constante.
gráficos de mudança de estado físico.

Diagrama de mudança de estado físico Diagrama de mudança de estado de misturas


da água pura 120
120 100
ebulição
100 80

Temperatura (°C)
80
TEMPERATURA (°C)

60

60 40

40 20

20 0
fusão 0 2 4 6 8 10 12
0 -20
0 2 4 6 8 10 12
-20 -40
TEMPO (MINUTOS) tempo (minutos)
Como a pressão influencia na temperatura de ebulição?
Um líquido entra em ebulição quando sua pressão de vapor é maior ou igual à
pressão atmosférica.
Baixa Pressão Grandes altitudes

Quanto maior a pressão atmosférica,


maior a temperatura de ebulição

Quanto menor a pressão atmosférica,


menor a temperatura de ebulição
Nível do mar

Alta Pressão
Poluição

Aumento dos Aquecimento global


gases do efeito e destruição da
estufa, como Ar camada de ozônio
CH4, CO2 e
H2O (v)

Problemas Provoca a
respiratórios chuva ácida
Efeito estufa
O excesso de gases estufa na
atmosfera altera a quantidade
do calor retido naturalmente.

Responsável por
aquecer a terra

FENÔMENO NATURAL

A retenção do calor é feita


por meio dos gases estufa
(CH4, CO2, H2O )
Efeito estufa
CAUSAS:
▪ Atividade industrial;
▪ Queima de combustíveis fósseis;
▪ Queimadas e desmatamento de áreas florestais.
Efeito estufa
CONSEQUÊNCIAS:

Perda da biodiversidade

Derretimento de geleiras

Áreas de desertificação

Problemas na agricultura

Problemas de saúde

Aquecimento global
Amenizando a poluição
Acompanhamento
rígido da fumaça Dar o destino correto aos resíduos de
emitida por veículos produtos das empresas/indústrias

Compensação de carbono,
Instalação do GNV
uma tentativa de neutralizar o
(Gás Natural Veicular)
gás carbônico na atmosfera.

Investimento em Adoção de agricultura com


biocombustíveis baixa emissão de carbono
Camada de ozônio NO
Poluentes podem reagir
O ozônio (O3) é com o O3 e degradá-lo:
NO2
um gás azulado
CFCs
É um agente
de alto poder
NO + O3 → NO2 + O2
oxidante
NO2 + O → NO + O2
CFCs
CCl3F (g)
Radiação U.V
CCl F + Cl
.
2
. .
Cl + O3 → ClO + O2
.
ClO + O → Cl + O 2
Camada de ozônio
Gases NOx
Diclorodifluorometano (CCl3F)
Emitidos a partir da combustão
▪ Veículos a diesel – maiores emissores
▪ Carros a gasolina – 2º maior emissor
Freon 12, R-12, CFC-12 ▪ Carros a álcool - menor emissor

Fonte: desodorantes
Instabilidade nuclear (n° de
A radioatividade é um nêutrons insuficiente para conter
fenômeno nuclear a repulsão entre prótons)
provoca a
emissão das
Nuclídeo Radionuclídeo
radiações

núcleo de ou radioisótopo
número atômico é um nuclídeo
(Z) e número de emissor de
massa (A) radiação
Partículas alfa Tem o núcleo do átomo de hélio
O núcleo emite
radiação p/ aliviar 4
sua instabilidade
2 prótons e 2 4
2 α 2 He
nêutrons

Primeira Lei da Radioatividade: Soddy (1911)


Nuclídeo Nuclídeo Particula
“Quando um radionuclídeo inicial final α
emite uma partícula α, A
diminui 4 unidades e Z
diminui 2 unidades.”
Partículas beta
Representação da partícula β o número
de massa
o núcleo tem a diminuição permanece
de um nêutron e o aumento 0
constante
-1 β
de um próton

Segunda Lei da Radioatividade: Soddy Fajjans e Russel (1913)

Diminuição aumento de
“quando um radionuclídeo de 1 nêutron 1 próton
emite uma partícula β, A
permanece constante e Z
aumenta em 1 unidade.” Nuclídeo Nuclídeo Partícula Antineutrino
inicial final beta
Tomemos como exemplo o césio-137
É formada por ondas
eletromagnéticas emitidas
logo em seguida à emissão
de uma partícula α ou β β emissor Instável

Instável Estável
A radiação gama é a
emissão nuclear que
tem maior capacidade
de penetrar a matéria.

É a mais perigosa para


o corpo humano
As partículas α, β e formam
os raios γ ionizam as íons Como resultado pode haver:
moléculas das células
condução de reações
podem causar Podem causar químicas anormais
doenças câncer
hereditárias destruição da célula
ou alteração das
suas funções

Os raios γ são os mais perigosos!


Capote de Chumbo
proteção para os
profissionais que
atuam com
radiologia e para
os pacientes.
É o tempo necessário para que
metade da quantidade de um
radionuclídeo presente em uma
amostra sofra decaimento.

Ex: Dado que o tempo de meia vida do iodo-131 é 8 dias, qual a massa restante
de uma amostra de iodo-131 cuja massa inicial é 8g após 8, 16 e 24 dias?

8 g de 4 g de 2 g de
iodo-131 iodo-131 iodo-131
Graficamente, é
expressado por uma
curva exponencial de
decaimento:
Indique a massa restante dos seguintes radioisótopos com a passagem do
tempo
100g de iodo-125 (t ½ = 60 dias) após 60, 120 e 180 dias ?

t1/2 = 1° t1/2 = 2°
t1/2 = 3°
Massa
inicial =
100g 60 dias 120 dias
50g 180 dias
25g
12,5 g

60g de césio-137 (t ½ = 30 anos) após 30, 60 e 90 anos ?


t1/2 = 1°
t1/2 = 2°
Massa t1/2 = 3°
inicial = 30 anos
60g 30g 60 anos
15 g 90 anos
7,5 g
Método da datação Teor de carbono-14
com carbono-14
Com o passar dos anos, os
No dia da restos do antigo ser vivo
morte, um ficam mais pobres em
O carbono-14 é ser vivo carbono-14 devido ao seu
radioativo; emite apresenta decaimento radioativo
partículas beta. 10 ppb de
carbono-14

É possível Dia da morte Uma meia-vida após a morte


determinar a idade
Datação
Partícula alfa Oxigênio - 17
Ocorre pelo choque entre
emissões radioativas e um
núcleo, produzindo um 𝑎24 + 𝑁714 → 𝑂817 + 𝑝11
novo elemento químico. Nitrogênio -14 Próton

Descoberta do nêutron por Balanço de número de massa:


James Chadwick em 1932:
4 + 14 = 17 + 1

Balanço de número atômico


𝑎24 + 𝐵𝑒29 → 𝐶612 + 𝑛10 2+7=8+1
Ba140
56

libera uma
→ → grande
Quebra de núcleos
“grandes” em Nêutron 235 quantidade
U92
núcleos “menores”. 93
Kr36 de energia.

três nêutrons

quebram outros
átomos de urânio,
originando uma
reação em cadeia.
REAÇÃO EM CADEIA.
Essas reações são a base
do funcionamento das
bombas atômicas e dos
reatores nucleares
Massa mínima capaz
de GERAR CALOR e
Urânio natural (que tem nêutrons suficientes
apenas 0,7% de 235U) para ocorrer a fissão
Enriquecido

porcentagem de 235U Nêutron 1 2 3


elevada até cerca de 90%. Inicial 4

Quebra o
Acima da massa
átomo 1
crítica há explosão E assim segue...
Aglomeração de núcleos pequenos
para produzir núcleos maiores.
A fusão nuclear é um
fenômeno inverso da
fissão nuclear.
p11 → hidrogênio
ou próton
H12 + H12 → H13 + H11

D12 → deutério H12 + H12 → He32 + n10

H12 + H13 → He42 + n10


T13 → trítio
Liberam mais energia do que a fissão.

Só são obtidas nas bombas de hidrogênio.

Formação dos elementos


no interior das estrelas

Esse tipo de reação ocorre


no sol e nas estrelas fusão nuclear
Isótopo Aplicação em diagnósticos relacionados a
51Cr Glóbulos vermelhos
57Co Metabolismo da vitamina B12
59Fe Metabolismo do ferro
67Ga Tumores linfáticos
75Se Pâncreas
99Tc Pulmões, ossos, medula óssea, placenta, rins,
fígado
131I Glândula tireoide
Identificação da parte da planta
Uso do P-32 que absorve os nutrientes

Como radiotraçador

Verificar a
absorção de
fertilizantes
pela planta
A reações nucleares
são muito utilizadas
para produzir energia
elétrica por meio das
usinas nucleares.

Reatores nucleares
SER PROTGANONISTA, 2016.

Representação
esquemática do
funcionamento de
um gerador em
uma usina nuclear.
Fonte da radiação Foram espalhados no meio
aparelho de ambiente o 137Cs na forma
radioterapia de pó azul brilhante
abandonado

"Esse acidente gerou cerca de 13,4


13 de setembro de 1987 toneladas de rejeitos radioativos”
28 de março de 1979 na usina nuclear de O sistema de refrigeração
Three-Mile Island, na Pensilvânia (EUA) de um dos reatores falhou

Escape de uma grande


quantidade de
emissões radioativas

Não houve mortes


evacuação de
200.000 pessoas
As reações do reator
26 de abril de 1986 na usina foram aceleradas
nuclear Chernobyl, na Ucrânia

incêndio da grafite que é


usada como moderador

explosão que destruiu


o reator de número 4.

Dezenas de pessoas morreram e


outras 135.000 foram evacuadas.
A nuvem radioativa
atravessou vários
países da Europa

Por conta da lenta


precipitação dos
radioisótopos houve
a contaminação
numa vasta região.
Rejeitos radioativos
produzidos por
geradores nucleares. Devem ser
armazenados em
recipientes de
Três nuclídeos presentes no chumbo e/ou
lixo nuclear são destacados concreto.
como muito perigosos:

Iodo-131 Estrôncio-90 Césio-137


Energia
Energia Trabalho
Capacidade de Movimento Se opondo à força
um corpo realizar contrário a uma gravitacional
trabalho. força oposta.

• O etanol é utilizado como fonte de energia


para realizar trabalho (locomoção);

• Energia solar utilizada para aquecer a água,


secar roupas, etc.
Gasto de energia
Fontes de Energia

Renováveis

Se regeneram
Limpas

Não Renováveis

Não se regeneram
Deixam resíduos que
afetam o meio ambiente
Energia renovável

Solar Geotérmica

Eólica Hidrelétrica
Energia não renovável

Petróleo Gás natural

Carvão Nuclear
Oxirredução

Em uma reação São identificadas pela variação do Nox


química pode
ocorrer:

Ganho de Perda de Os números (vermelhos) são


elétrons elétrons os números de oxidação (Nox)

Redução Oxidação indicam o número de


elétrons que o átomo
Nesse caso, temos as perdeu ou ganhou
reações de oxirredução!
Oxidação e redução

Na redução há a diminuição Na oxidação há o aumento


do número de oxidação do número de oxidação

Redução

-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7

Oxidação
Os elementos mais Os elementos menos
eletronegativos tendem eletronegativos tendem
a sofrer redução. a sofrer oxidação.
Determinação do número de Oxidação

Existem algumas regras substâncias


para atribuir os números 1 simples têm o
de oxidação Nox igual a
zero Nox = 0

Nox = 3+ O Nox dos


Para íons o Nox Nox = 1-
elementos
2 é igual à carga 3
da família 1A
do íon
tende a ser +1

Nox = 1+ Nox = 2-
Ex: íon Na+: Nox = +1
Determinação do número de Oxidação

O Nox dos O Nox dos O Nox do


elementos elementos da elemento
4 5 6
da família 2A família 7A tende Alumínio (Al)
tende a ser +2 a ser -1 é +3

Ex: íon Ca2+: Nox = +2 Ex: íon Cl- : Nox = -1 Ex: íon Al3+ : Nox = +3

íon HCl: Nox do H = +1


O Nox do hidrogênio é +1,
exceto para compostos
binários com metais, em
que seu Nox é -1 íon NaH: Nox do H = -1
Determinação do número de Oxidação

A maioria dos compostos Peróxidos (H2O2) → Nox do O = –1


de oxigênio tem número
Superóxidos (Na2O4) → Nox do O = –1/2
de oxidação -2, exceto
nos casos ao lado: Fluoreto (OF, OF2) → Nox do O = +1 e +2

A soma dos Nox A soma dos Nox em


em uma molécula íons é igual à carga
neutra é igual a zero do íon
Ex: NH4+: Nox do H = +1
íon HCl: Nox do H = +1 Nox do N = -3
Nox do Cl = -1 SOMA : +4 + (-3) = +1
SOMA : +1 + (-1) = 0
Calculando o Nox

Já sabemos que:
Qual é o Nox do fósforo (P),
- O Nox do H = +1 H3 P O4
na substância H3PO4?
- O Nox do O = -2 3x (+1) Y 4.(-2)

Sabendo que para


Y= 8 -3 = +5 3. (+1) + Y + 4. (-2) = 0 moléculas neutras a
soma dos Nox é igual a
zero, temos:
Na C O3
Qual é o Nox do Carbono,
na substância Na2CO3? 2. (+1) Y 3. (-2) Y= 6 -2 = +4
Balanceamento das equações químicas

O nº de átomos de cada 2 H 2O 2 H2 + O 2
elemento deve ser igual nos
reagentes e nos produtos.
Reagentes: Produtos:

4H 4H
Método por tentativas e erro: 2O 2O

1.Começar pelo elemento que 3. Escolhido o elemento, passe seus


aparece só uma vez nos índices de um membro para outro,
reagentes e nos produtos. usando-os como coeficientes.

2. Optar pelo elemento que tenha 4. Repita o processo para os outros


índices maiores. elementos.
Método por tentativas e erro

1 2
Balancear Tanto o Al como Regra 2: O
a equação: Al + O2 Al2O3 o O aparecem possui índices
apenas uma vez. maiores (2 e 3)

Aplicando a regra 3, temos que:

Al (s) + 3 O2 (g) → 2 Al2O3 (s) 4 Al (s) + 3O2 (g) → 2 Al2O3 (s)


2x2=4

A equação balanceada:
Resta o Al:
4 Al + 3 O2 2 Al2O3
Método por tentativas e erro

CaO + P2O5 → Ca3(PO4)2 Al(OH)3 + H2SO4 → Al2(SO4)3 + H2O

3 Ca1O + P2O5 → 1 Ca3(PO4)2 2 Al(OH)3 + 3 H2SO4 → Al2 (SO4)3 + H2O

A equação balanceada: O coeficiente da água pode ser


ajustado contando os H e os O:

3CaO + P2O5 → Ca3 (PO4)2 2Al(OH)3 + 3H2SO4 → Al 2 (SO4) + 6H2O


Método oxirredução

P4 + Cl2 → PCl3
1) Nox dos elementos 0 0 +3 -1
e suas variações Δ=3
Δ=1

2) Variação total P: Δ = 3.4 = 12 Cl: Δ = 2.1 = 2


dos Nox (∆)
Δ = 12 Δ=2

3) O ∆ do oxidante P4 + Cl2 → PCl3


será o coeficiente do
redutor e vice-versa 2 P4 + 12 Cl2 → PCl3

P4 + 6 Cl2 → 4PCl3
Método oxirredução

Mais um
P + HNO3 + H2O → H3PO4 + NO
exemplo 0 +5 +5 +2
Δ=5–0=5
Δ=5–2=3

3P + 5 HNO3 + H2O → H3PO4 + NO

3P + 5 HNO3 + 2H2O → 3 H3PO4 + 5 NO


Agente redutor e agente oxidante

Zn (s) + 2 H+(aq) → H2 (g) + Zn2+ (aq) Fe2O3 (s) + 3 CO (g) → 2Fe (s) + 3CO2(g)
0 +1 0 +2 +3 +2 0 +4
redução oxidação
oxidação redução

O Zinco (Zn) é o O Hidrogênio é o Aqui o CO é o Aqui o Fe2O3 é o


agente redutor agente oxidante agente redutor agente oxidante

provocou a provocou a provocou provocou a


redução do oxidação do a redução oxidação
hidrogênio (H) zinco (Zn) do Fe2O3 do CO
Reações de Oxirredução no cotidiano

O que acontece quando um prego é deixado em


contato com o ambiente por um longo tempo?
Dica: pense em uma mudança visual

CORROSÃO
oxidação do metal por ação do
gás oxigênio, do ar ou da água

0 2+
2 Cu (s) + O2 (g) → 2 CuO (s)
Reações de Oxirredução no cotidiano

Como as plantas conseguem


produzir seu próprio alimento?

FOTOSSÍNTESE
Os organismos produzem seu próprio
alimento (carboidratos) por meio da
fixação do CO2 presente na atmosfera

4+ 2- 0
3 CO2 + 6 H2O → C3H6O3 + 3 O2 + 3 H2O

NOx que varia de -1 a +1


Reações de Oxirredução no cotidiano

Você lembra da reação


de combustão?

COMBUSTÃO
o combustível é oxidado
pelo comburente, o gás
oxigênio é o mais comum

4- 4+
CH4 (l) + 2 O2 (g) → CO2 (g) + 2 H2O
Reações de Oxirredução no cotidiano

Pregos enferrujados Maçã escurecida


Manteiga rançosa

Sofreram reações de Oxidação


As reações de oxirredução Quando a reação de oxirredução:
podem ocorrer de forma
espontânea ou forçada.

É espontânea É forçada

Célula galvânica Célula eletrolítica

Pilhas ou Eletrólise
baterias
As pilhas e baterias são células galvânicas
Célula galvânica é
um dispositivo
A primeira célula
As baterias são uma
em que ocorre galvânica era uma
associação de duas
pilha de discos, por
oxirredução ou mais pilhas
isso até hoje leva
espontânea esse nome.
fornecem uma
que produz voltagem maior
corrente
elétrica
em solução aquosa, baseado nesse
A pilha de Daniell
placas de diferentes conhecimento,
metais geram uma o cientista John
corrente elétrica Daniell em 1836

Íons cobre (II) reagem de forma construiu uma pilha


espontânea com o zinco metálico de cobre e zinco

Zn (s) + Cu2+ (aq) → Zn 2+ (aq) + Cu (s)


Placa Solução Solução Depósito
Uma chapa de zinco 15 ou 20 a chapa
(Zn) é mergulhada em min depois
de Zn está
uma solução aquosa de
avermelhada
sulfato de cobre (CuSO4)

2+ 2+ 0 deposição
0
de cobre
Zn + CuSO4 → ZnSO4 + Cu
metálico.
Placa Solução Solução Depósito

Os íons Cu2+ conferem a cor azulada à solução


2 e - no processo
2 e-
Zn + CuSO4 → ZnSO4 + Cu
Zn0 + Cu2+ → Zn 2+ + Cu0
Equação iônica
0 0 Essa eq. pode ser dividida em:
Zn + Cu2+ + SO42- → Zn 2+ + SO42- + Cu
Zn0 → Zn 2+ + 2 e -
Zn0 + Cu2+ → Zn 2+ + Cu0 Semi-reação de oxidação
0 2+ 2+ 0
oxidação Cu2+ + 2 e - → Cu0
redução Semi-reação de redução
Dados importantes:

Solução aquosa de 1,0 mol/L de íons


zinco (um sal solúvel - ZnSO4)

Solução aquosa de 1,0 mol/L de


cobre II (um sal solúvel - CuSO4)

A lâmpada acende devido à


diferença de potencial.
Conversão de energia química
em energia elétrica
A ponte salina evita Evitando que a
o acúmulo de cargas pilha pare de O sal usado: KCl
elétricas nas soluções funcionar.

O excesso de cátions
é compensado pela
migração de íons Cl-

O excesso de ânions
é compensado pela
migração de íons K+
As placas metálicas
são os eletrodos ELETRODO
é chamado é chamado

ÂNODO CÁTODO
Na pilha de Daniell, o
ânodo é o eletrodo de Se nele Se nele
zinco e o cátodo é o ocorrer ocorrer
eletrodo de cobre.
Oxidação Redução
Se somarmos as equações das semi-reações anódica e catódica, obteremos
a equação global da reação de oxirredução que ocorre na pilha:

No ânodo Zn (s) → Zn 2+(aq) + 2 e - Oxidação

No cátodo Cu2+ (aq) + 2 e - → Cu (s) Redução

Equação global Zn (s) + Cu2+ (aq) → Zn 2+ (aq) + Cu (s)


A União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC)
Ex: pilha de Daniell como exemplo:

Fluxo de elétrons

fronteira que separa duas fases

Polo - Zn (s) │ Zn 2+ (aq) ││ Cu2+ (aq) │Cu (s) Polo +

indica a ponte salina


Eletrodo 1,5 V
Eletrodo
negativo ou positivo ou
ÂNODO CÁTODO

Sofre Placa Placa de


oxidação de zinco cobre Sofre
redução

Semicélula Semicélula
de zinco: de cobre:

Zn0(s) /Zn2+ (aq) Cu2+ (aq)/Cu0(s)


IUPAC
e - + Li+ → Li0 E0 = - 3.05 V
a equação deve ser escrita Sentido da redução
no sentido da redução e o
E0redução deve ser usado.

Cálculo da FEM da pilha de Daniell

Zn 2+ + 2 e - → Zn0 E0redução = - 0,76 V


ΔE0 = E0 oxidante - E0redutor
Cu2+ + 2 e - → Cu0 E0redução= +0,34 V
Com base no valor
do eletrodo-padrão de
hidrogênio foi possível
criar a tabela dos
potenciais-padrão de
eletrodo para soluções
aquosas nas condições
padrão!
IUPAC
e - + Li+ → Li0 E0 = - 3.05 V
a equação deve ser escrita Sentido da redução
no sentido da redução e o
E0redução deve ser usado.

Cálculo da FEM da pilha de Daniell

Zn 2+ + 2 e - → Zn0 E0redução = - 0,76 V


ΔE0 = E0 oxidante - E0redutor
Cu2+ + 2 e - → Cu0 E0redução= +0,34 V
Como o Zn sofreu oxidação, o valor do seu potencial deve ser invertido:

o sinal de
Inversão da equação de Zn : Zn0 → Zn 2+ + 2 e- E0 redutor = -0,76 V E0 também
inverte.
Mantendo a equação de Cu : Cu2+ + 2 e - → Cu0 E0 oxidante= +0,34 V
Zn0 + Cu2+ → Zn 2+ + Cu0

ΔE0 = +0,34 + 0,76 = 1,10 V


a reação é
ΔE0 > 0
É possível fazer a previsão da espontânea.
espontaneidade de uma reação Se
com base no valor do ΔE0 a reação é não-
ΔE0 < 0
espontânea.

Por exemplo, sabemos que o potencial da semi-célula Cu2+ / Cu0 é


+0,34 V. Já o da semi-célula Fe2+ / Fe0 é -0.44. Os íons de cobre podem
“corroer” o ferro de forma espontânea, mas o contrário não acontece.
ELETRODO
é chamado é chamado

ÂNODO CÁTODO
Se nele Se nele
ocorrer ocorrer

A única diferença em Oxidação Redução


relação à pilha é o Na pilha é Na pilha é
sinal dos polos
Polo - Polo +
Na eletrólise é Na eletrólise é
Veja o fluxograma ao lado
Polo + Polo -
2e-
PILHA ELETRÓLISE
a corrente é uma 2 Na0 + Cl2 → 2 Na+ + 2 Cl-
elétrica é reação
obtida por química ΔE0 = + 1,36 V - (-2,71 V) =
meio de provocada
uma reação pela corrente a reação é
química elétrica + 4,07 V
espontânea

PILHA
Na+ + e- ⇌ Na0 E° = - 2,71 V
Cl2 + 2 e - ⇌ 2 Cl- E° = +1,36 V
2e- (inverso do anterior)

2 Na+ + Cl- → 2 Na0 + Cl2

ΔE0 = - 2,71 V - (+1,36) = Espontânea (pilha)


2 Na0 2 Na-
+ Cl2 + 2Cl-
a reação não é Não-espontânea (eletrólise)
- 4,07 V
espontânea

ELETRÓLISE
Nessas células ocorre
uma reação química É necessário íons ocorre de duas formas
devido à passagem de ou elétrons livres
corrente elétrica

2 Eletrólise aquosa 1 Eletrólise ígnea


Íons são Íons são
solução aquosa de liberados liberados Quando o composto
eletrólito iônico é fundido
Atrai os Atrai os
A eletrólise ígnea é NaCl fundido a íons Na+ íons Cl-
realizada com o 808°C liberando
eletrólito fundido. os íons Na+ e Cl-. - +

Semirreação no cátodo: Na+ + e - → Na (x2)

Semirreação no ânodo: 2Cl- → ½ Cl2 + 2e-

2Na+ + 2Cl- → 2Na + Cl2 gerador: força a


ou oxidação do Cl- e a
redução do Na+
NaCl → Na + ½ Cl2
Em soluções aquosas
existem íons H+ e OH- H2O (l) ⇌ H+ (aq) + OH- (aq)
que são provenientes da
autoionização da água.

Competem com os Competem com os


cátions do eletrólito. ânions do eletrólito.

Descarga dos íons H+ no cátodo: 2 H+(aq) + 2 e - → H2 (g)

Descarga dos íons OH- no ânodo: 2 OH- (aq) → ½ O2(g) + H2O (l) + 2 e -
A tabela de potenciais-padrão
não dá uma boa previsão sobre
a descarga dos íons, porém o
esquema ao lado fornece os
íons que são “preferidos”.
Vamos considerar a eletrólise
NaCl (l) → Na+ (aq) + Cl- (aq)
do NaCl em solução aquosa

O cátodo ( - ) é o redutor
O polo negativo
descarrega o H+.
Na+ + e - → Na Redução mais difícil
2 H+ + 2e - → H2 Redução mais fácil

O ânodo ( + ) é o oxidante
O polo positivo
2 Cl - → Cl2 + 2 e - Redução mais fácil descarrega o Cl-.

2 OH- → H2O + ½ O2 + 2 e - Redução mais difícil


Dissociações inicias:
Na+
H+ Cl- 2 NaCl → 2 Na+ (aq) + 2Cl- (aq)
OH-
Polo - + Polo
2H2O (l) → 2 H+ (aq) + 2 OH- (aq)
Permanecem
em solução Polo - 2 H+ (aq) + 2e - → H2 (g)

Polo + 2 Cl- (aq) → Cl2 (g) + 2e -

Vamos ver ao lado a 2 NaCl + 2H2O → 2 Na+ (aq) + 2 OH- (aq) + H2 (g) + Cl2(g)
determinação da
equação global: 2 NaCl + 2H2O → 2 NaOH + H2 (g) + Cl2(g)
Previsão da massa de uma
substância formada em Michael Faraday (1791-1867)
uma eletrólise em função
“A massa de uma substância
formada em um eletrodo é
diretamente proporcional à
Do tempo Da corrente
quantidade de carga elétrica.”
Na eletrólise:

Quanto maior for Maior será a massa


a intensidade da de produto formada
corrente elétrica durante o processo
Tempo decorrido
Em física, a carga
elétrica é dada por: Unidade
Q = i · t segundos – s

Carga elétrica intensidade da


corrente elétrica
Unidade
Unidade
Coulomb – C
Ampère – A)
Constante 1 mol de
Robert Andrews Millikan (1868- 1953)
de Avogadro elétrons

6,02 · 1023 elétrons

pode-se calcular a carga


Carga elétrica de 1 mol de elétrons
de 1 elétron
1 e- 1,6 · 10-19 C
1,6 · 10-19 C 6,02 · 1023 e- F

F = 96500 C Constante de Faraday


Constante carga elétrica de
de Faraday 1 mol de elétrons 1 F = 96.500 C
vale 96.500 C/mol

Uma técnica da indústria de eletrodeposição


precisa determinar qual seria a quantidade
de eletricidade necessária para depositar 8 g
de prata em uma peça metálica.
De quais dados precisamos?

108 g de Ag 1 mol de elétrons


Ag = 108 g/mol
10 g de Ag X
Eq. de redução da prata:
108 g de Ag 1 mol de e - 96500 C
Ag+ + 1 e – → Ag0
8 g de Ag X
1 mol de elétrons
X = 7.148 C
96500 C
Ci cl os Bi ogeoquí mi cos
Ciclo do Carbono
Ciclo da Água
Ciclo do Oxigênio
Ciclo do Nitrogênio
Ci cl os bi ogeoquí mi cos

Os elementos químicos
circulam nos ambientes
O caminho que é percorrido
de forma natural.
por cada elemento, passando
por vários ambientes no nosso
planeta é conhecido como ciclo
A matéria não é criada nem
biogeoquímico.
destruída, ela é transformada!
Ci cl o do Carbono
O carbono também
Em torno de 18% do nosso é importante p/ a
corpo, em massa, é formado economia
por átomos de carbono

Membranas Combustíveis
plasmáticas fósseis

Moléculas de Agricultura
açúcar

Moléculas de Produção de aço


DNA
Ci cl o do Carbono
CO2 é a forma mais
disponível de carbono:

▪ na atmosfera = 401 ppm


▪ nos oceanos de forma dissolvida
H2 O
O CO2 atmosférico pode ser
absorvido de duas maneira:

- Pelas plantas via fotossíntese


6 CO2(g) + 6 H2O(l) + calor → C6H12O6(aq) + 6 O2(g)
Ci cl o do Carbono
CaCO3 (aq) sofre
- Nos oceanos de forma dissolvida precipitação e forma
rochas calcárias
O CO2 reage com a
água e produz HCO3−

ou é usado para formar


o esqueleto de animais
Ci cl o do carbono e efei to estufa

CO2 CH4
Emitidos pela combustão
Responsável por de combustíveis fósseis
aquecer a terra

FENÔMENO NATURAL C8H18 + 25 O2 → 8CO2 + 9H2O

Retém o calor na Liberado na


atmosfera digestão
Ci cl o da água
A água é indispensável para a
sobrevivência dos seres vivos!
Ci cl o da água Evaporação

A troca de água (tanto superficiais como Da hidrosfera


subterrâneas) entre a atmosfera, solo e para a atmosfera.
seres vivos ocorre de forma contínua.

Evapotranspiração Precipitação Escoamento Infiltração

Do solo, mar e Da atmosfera Da superfície A agua passa do


plantas para a para os corpos terrestre para os solo superficial
atmosfera de água e solo. corpos de água. para o subsolo.

Ocorre após a condensação


Precipitação
Condensação
Transpiração

Sublimação

Escoamento de Evaporação
neve derretendo Evaporação

Transpiração
Ci cl o do ni trogêni o
O volume de N2 é de 78% na atmosfera
O Nitrogênio (N) é um dos É encontrado geralmente como N2 (g)
constituintes das moléculas
de proteínas, aminoácidos, É um elemento essencial na agricultura.
DNA, clorofila, etc.
Não pode ser absorvido diretamente
pela maioria dos seres vivos.
Fi x ação bi ol ógi ca do ni trogêni o (FBN)
principal via de entrada
FBN de N nos ecossistemas

Microrganismos (bactérias)
capturam o N2 atmosférico e essencial para a Agricultura
converte em amônia (NH3)

A decomposição da
passa por diferentes vias material orgânica também
metabólicas no ciclo do N, é uma forma de adicionar
sendo transformada em N em sistemas agrícolas
diferentes formas de N.
Ci cl o do ni trogêni o
II N2 N2 é transformado em NH3 pela
I
I NH3 NO2- NO3- ação da enzima nitrogenase
N2
NH4+ N2 O NH3 reage com um H+ da solução
do solo, formando íons NH4+
III
Plantas Animais NH4+ e o NO3- podem ser
IV III
absorvidos pelas plantas.

Nitrificação: NH3 e NH4+ são transformados


o nitrogênio é transferido
II em NO2 por bactérias Nitrosomonas, e
-

este em NO3- por bactérias Nitrobacter. IV aos animais por meio da


cadeia alimentar
V Desnitrificação (V).
Sapatos
Jaleco Máscara Óculos fechados +
calça longa
Extintor de Chuveiro de Usar cabelo
incêndio emergência preso.

Você também pode gostar