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Professor:
Thiago Franco
thiago.franco@academico.ufs.br
(este é o único meio que deve ser usado na comunicação assíncrona com o professor)
Equipe de Monitoria:
Carla G. S. Fernandes
carlagabriela04@academico.ufs.br
Felipe Lucas de Oliveira Santos
felipelucas@academico.ufs.br
Ementa:
A construção do campo teórico das Relações Internacionais. Teoria e níveis de análise. Mapeamento teórico
das Relações Internacionais. Abordagem das principais correntes teóricas das Relações Internacionais até a
década de 1990.
Meios:
Este componente curricular foi planejado para ser oferecido em modalidade presencial com os recursos
tradicionais dessa modalidade (lousa; giz/pincel; projetor etc). Se, por ventura, instâncias superiores
decretarem mudança (total ou parcial) de regime (híbrido, remoto etc) adotaremos os meios que essas
eventuais normas venham a regulamentar. Eventualmente lançaremos mão de encontros virtuais,
sobremaneira quando for oportuno contar com convidadas/os/etc.
Objetivos:
Gerais:
◦ Compreender a(s) Teoria(s) das Relações Internacionais (TRI) enquanto um objeto em
permanente definição
▪ O que faz ou não parte das TRI está em permanente disputa
◦ Compreender as relações da(s) TRI com o campo de estudo das Relações Internacionais (RI)
▪ As RI não se reduzem às TRI
◦ Compreender as implicações concretas da(s) TRI em nossa forma de ler o mundo e atuar sobre
ele.
▪ Nossas posições quanto à(s) TRI são informadas por nossas visões de mundo e influenciam
nossa tomada de posições: teorizar é um ato político.
Específicos:
◦ Compreender a importância do exercício teórico em geral
◦ Compreender as especificidades do exercício teórico no campo de conhecimento “Relações
Internacionais”
◦ Conhecer alguns dos principais “clássicos” das Relações Internacionais
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Conteúdo Programático:
1. Sobre a Formação Intelectual na Universidade Pública: a importância da autonomia
2. Sobre a elaboração teórica em geral e sua importância na formação intelectual
3. A invenção da(s) TRI: problematizações sobre "correntes teóricas", os "grandes debates" e a
construção de cânones
4. Concepções “ocidentais” de ciência e as TRI
5. Problematização sobre as "unidades(níveis) de análise"
6. Repensando as RI: Sobre o "internacional" e suas múltiplas possibilidades
7. Sobre o "Sistema Internacional" e suas transformações
8. O que é, o que não é e o que poderia ser considerado “Teoria das Relações Internacionais”?
9. Sobre a(s) Teoria(s) das Relações Internacionais (TRI) e as Relações Internacionais (RI) no Brasil: a
“identidade nacional” e a questão periférica
Metodologias:
Nosso objetivo pedagógico principal é criar ocasiões educativas que fomentem a constituição de autonomia
e espírito crítico por parte do corpo discente. Desta forma, recorreremos a múltiplos métodos de ensino-
aprendizagem, tanto “tradicionais” (fundados na exposição oral do professor) quanto “ativos” (que inexistem
senão a partir do protagonismo discente). Na condução das aulas – salvo iniciativa discente – haverá
predominância dos primeiros, de modo que os principais métodos usados serão exposição oral; exposição
oral dialogada/aula expositiva dialogada e conversa didática. Na execução da disciplina, contaremos com
uma equipe de monitoria que se encarregará de apresentar alguns textos, “obrigatórios” ou
“complementares”, sempre com a supervisão e presença do professor. Para as atividades avaliativas, os
métodos serão jogos; ensino baseado em pesquisa e estudo dirigido.1
1 Para uma exposição aprofundada desses métodos, consultem o roteiro Anexo I – Sobre Metodologias de Ensino-Aprendizagem
disponível no SIGAA.
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Atividades Avaliativas:
As atividades avaliativas serão realizadas ao longo do período letivo e terão (desde que solicitado) suporte
contínuo do professor e da equipe de monitoria. Essas atividades avaliativas deverão ser entregues
impreterivelmente de forma remota, via SIGAA e dentro do prazo estipulado. O propósito dos exercícios
avaliativos não é quantificar o conhecimento nem tampouco “forçar” estudantes a estudar – o que, em nossa
opinião, é um absurdo por si mesmo. Talvez seja o caso de reforçar que nada disso significa que estudantes
terão “aprovação automática” na disciplina. Do contrário, o empenho com os estudos e com o rigor são
pilares educativos dos quais não abriremos mão. Estudar é um direito que deveria ser exercido com
responsabilidade pública, independentemente de estímulos e coerções da parte de professoras e professores –
como infelizmente é constantemente demandado por grande parte das pessoas envolvidas no processo
pedagógico (inclusive estudantes). Para estimular as reflexões sobre essa responsabilidade com os estudos,
adotamos a realização de um exercício autoavaliativo que deve ser feito de modo continuado, embora a
atribuição da nota seja entregue apenas ao final do período letivo. Com o objetivo de estimular o trabalho em
grupo e os esforços de pesquisa, propusemos atividades remotas e assíncronas (que serão discriminadas na
sequência e, quando necessário, explicadas detalhadamente nos arquivos específicos de instrução de
atividades publicados no SIGAA). A adoção dos exercícios avaliativos propostos se deu pela percepção de
que fomentam situações pedagógicas capazes de exercitar capacidades específicas e que são condizentes
com as experiências que vocês irão vivenciar na vida profissional (seja acadêmica ou não). São eles:
N3: Comentário sobre uma obra “clássica” escolhida a partir do roteiro fornecido (40%)
Instruções: Com base nas instruções e lista entregues em documento específico no SIGAA, escreva um
comentário sobre uma obra “clássica” a ser escolhida dentre as opções apresentadas. [individual ou em
grupos de no máximo cinco pessoas] [cerca de sete páginas]
Roteiro de Estudos:
6. Concepções “ocidentais” de ciência e as TRI (2): O que é uma Teoria das Relações
Internacionais para Raymond Aron
ARON, Raymond. Que é uma teoria das relações internacionais? Em ARON, Raymond. Estudos políticos.
Brasília: UNB, 1980.
ARON, Raymond. Paz e guerra entre as nações. Brasília/São Paulo: IPRI, Imprensa Oficial, 2002.
(Introdução: os níveis conceituais da compreensão).
PASSOS, Rodrigo Duarte Fernandes dos. Aron e a baleia: um Jonas na teoria das relações internacionais?.
Leviathan, São Paulo, v. 1, p.351-373, mar. 2004. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/leviathan/article/view/132258/128363>. Acesso em: 13 abr. 2018.
MEI, Eduardo. Raymond Aron: dos limites do conhecimento histórico à teoria das relações internacionais.
In: CARMO, Corival Alves do et al. Relações internacionais: olhares cruzados. Brasília: Funag, 2013.
Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1093-Relacoes_internacionais_olhares_cruzados.pdf.
Acesso em: 15 jul. 2022.
12. Sobre o "Sistema Internacional" e suas transformações: Krenak, Silvestre e Sousa Santos
KRENAK, Aílton; SILVESTRE, Helena e SOUSA SANTOS, Boaventura. O sistema e o antissistema: três
ensaios, três mundos no mesmo mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.
13. O que é, o que não é e o que poderia ser considerado “Teoria das Relações Internacionais”?
NASCIMENTO, Danielle Gonçalves Passos do. Mas, afinal, os conceitos importam?: O conceito político-
cultural amefricanidade de Lélia Gonzalez e as Teorias das Relações Internacionais. Orientador: Thiago
Fernandes Franco. 2021. 89 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) -
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão-SE, 2021.
14. Sobre a(s) Teoria(s) das Relações Internacionais (TRI) e as Relações Internacionais (RI) no
Brasil: a "identidade nacional" e a questão periférica
MONÇÕES. Dourados, MS: UFGD, 2019. (Dossiê Teoria das Relações Internacionais no Brasil).
Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/issue/view/417. Acesso em: 27 out. 2020.
CERVO, Amado Luiz. Conceitos em Relações Internacionais. Revista Brasileira de Política Internacional,
[S.l.], v. 51, n. 2, p. 8-25, dez. 2008.
Cervo, Amado Luiz. Formação de conceitos brasileiros de Relações Internacionais. Carta Internacional,
3(1), 3–7, 2008.
Smac!
Divirtamo-nos!