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A ti t u d e s

sobre Usuários
de Álcool e
outras Drogas

2
Neste módulo, iremos discutir sobre:

01 Perspectivas teóricas sobre as atitudes com


relação aos usuários de álcool e outras drogas.

02 Consequências do processo de estigmatização


para os usuários de álcool e outras drogas.

03 Desafios associados ao trabalho com usuários


de álcool e outras drogas.
Uma perspectiva teórica

“Os teóricos e pesquisadores frequentemente concei-


tuam atitudes em termos de avaliação, como, por exemplo,
tendência psicológica expressa através da avaliação de
determinado fenômeno com níveis de aprovação ou de-
saprovação” (Eagly & Chaiken 1992). Atualmente o con-
ceito de atitudes é considerado multidimensional por
alguns autores, no sentido de abranger aspectos cogniti-
vos, afetivos e comportamentais em interação (Neiva &
Mauro, 2011).

1 “As atitudes são posturas mentais, guias de condu-


ta para os quais cada nova experiência é referida antes
de uma resposta ser dada” (Morgan, 1934 como citado
por Allport, 1935).

2 “Uma atitude é um complexo conjunto de senti-


mentos, desejos, medos, convicções, preconceitos ou
outras tendências que dão a uma pessoa prontidão para
agir por causa de experiências variadas” (Chave, 1928).
3 “Uma atitude é uma disposição mental do in-
divíduo humano para agir a favor ou contra um objeto
definido” (Droba, 1933).

Analisando essas definições, percebemos que os


termos julgamento ou avaliação são bastante importantes.
No campo de álcool e outras drogas, o fato de usuários esta-
rem envolvidos com uma atividade imbuída de julgamento
moral, é comum que essas pessoas sejam avaliadas negati-
vamente. Nesse ponto, faz-se necessário discutir o termo
estigma e seu processo, que deve ser evitado por suas po-
tenciais consequências negativas aos usuários.

O uso moderno da palavra estigma originou-se da


prática grega de marcar os escravos que eram capturados
em suas tentativas de fuga. A palavra que representava tal
marca era stigma (estigma em português; Funk, 1950).

Estigmatização é o processo social pelo qual a marca


afeta a vida de todos os que são tocados por ela
(Pescosolido & Martin, 2015).
O termo estigma pode ser definido como marca física
ou social que possui conotação negativa, podendo levar seu
portador a ser excluído de situações sociais (Goffman,
1963). O processo de estigmatização refere-se às atitudes
preconceituosas e comportamentos discriminatórios base-
ados em uma característica socialmente considerada como
negativa, por exemplo, o diagnóstico de um transtorno
mental ou dependência de alguma substância (Link &
Phelan, 2001; Pescosolido & Martin, 2015).

Na perspectiva citada no parágrafo acima sobre a


estigmatização, aponta-se que a primeira etapa do proces-
so é a rotulação. Tendo como base o rótulo aplicado a um in-
divíduo ou grupo, segue-se o desenvolvimento de estereóti-
pos, reações emocionais e a consequente perda de status e
discriminação daqueles estigmatizados. Esta definição, en-
fatiza estereótipos, preconceito e discriminação, entretan-
to, o conceito pode ser entendido também no âmbito da
saúde pública, relacionando-o a problemas de conheci-
mento (desinformação), atitudes (preconceito) e comporta-
mento (discriminação) (Henderson & Gronholm, 2018).
Por que não falamos de preconceito e sim de estigma? o
preconceito é um dos componentes do processo de estigma-
tização. Portanto, uma vez que o termo estigma seja abordado,
lembre-se que estamos abordando de uma forma geral o pre-
conceito também. O dicionário Michaelis disponível online
define preconceito como “conceito ou opinião formados antes
de ter os conhecimentos necessários sobre um determinado
assunto”.

Nessa pequena introdução, já conseguimos perceber


que vários são os conceitos utilizados para explicação do
processo de estigmatização, uma vez que este campo de
estudo é complexo. Em um artigo teórico recente sobre o
conceito de estigma, Pescosolido e Martin (2015) indicam
algumas variantes do conceito, indicando aqueles descritos
no quadro abaixo como alguns dos construtos estudados
desde o ano 2001.

Estigma público: estereótipos, preconceito e discriminação endossados

pela população em geral.

Estigma baseado no provedor: preconceito ou discriminação vocaliza-

dos ou exercidos, consciente ou inconscientemente, por grupos ocupa-

cionais designados a promover assistência à grupos estigmatizados.


Estigma estrutural: preconceito ou discriminação de políticas, leis ou

práticas constitucionais.

Teoria da Atribuição: relação com o campo de álcool e


outras drogas

Atribuição pode ser definida como causa de uma ação


ou comportamento. Ou seja, processo interno e externo de
interpretação e entendimento do que causa os comporta-
mentos (Meyer & Mulherin, 1980).

Weiner, Perry, & Magnusson (1988) apontam duas di-

1
mensões de atribuições causais:

Lócus de controle: crenças de que os eventos que


ocorrem na vida de alguém são resultado de controle
pessoal ou acaso.

2 Estabilidade de uma atribuição


atribuições causais são vistas como instáveis ou es-
causal: as

táveis. Quanto mais estável uma atribuição, mais difícil


será mudá-la.
Existem diversas perspectivas associadas ao uso de
substâncias, sendo a mais comum a ideia de que o usuário é
responsável por sua condição uma vez que este deveria ter
controle sobre suas ações, tanto no que se refere ao desen-
volvimento do transtorno do uso de substâncias quanto ao
seu processo de recuperação. Perceber a dependência
dessa forma contribui para uma postura menos empática
com relação a essas pessoas (Meyer & Mulherin, 1980).
Neste sentido, de acordo com a teoria da atribuição, "a
causa percebida para a condição de saúde pode determinar
as reações afetivas para a pessoa estigmatizada (por exem-
plo, raiva ou pena), as expectativas futuras em relação a
esse indivíduo (por exemplo, a probabilidade de
recuperação) e uma variedade de respostas comportamen-
tais, incluindo ações altruístas"
(Weiner, Perry, & Magnusson, 1988).

Modelo Brickman baseado na atribuição de responsabilidade


do indivíduo pelo aparecimento e solução do problema

No estudo intitulado "Estigmatização e Práticas de


Profissionais da APS referentes ao Consumo de Álcool",
Oliveira e Ronzani (2012) abordam diferentes modelos de
percepção do uso de álcool por profissionais da atenção
primária à saúde. Quatro modelos são abordados e estão
descritos na próxima figura.
através do qual o usuário é percebido como
MODELO
responsável pelo desenvolvimento e
MORAL
solução de sua condição de saúde.

o usuário é visto como pouco responsável


MODELO pelo desenvolvimento e solução de sua
MÉDICO condição de saúde, uma vez que o
alcoolismo tem causas biológicas.

o usuário é pouco responsável pela causa


MODELO
do problema, porém deve ser encarregado
C O M P E N S AT Ó R I O
de desenvolver estratégias para solucionar
sua condição de saúde.

o indivíduo é responsabilizado pelo desen-

MODELO volvimento de sua questão de saúde,

ILUMINADO porém, é visto como tendo mínimo controle


no que se refere à solução dos problemas
enfrentados, devendo recorrer à "forças ex-
teriores".
Em um experimento conduzido na década de 80 (Weiner,
Perry, & Magnusson, 1988), por exemplo, 10 condições de
saúde (relacionadas a condições de saúde física e mental)
foram avaliadas em termos de controlabilidade causal e esta-
bilidade percebidas, reações afetivas provocadas, julgamen-
tos relacionados à ajuda e a eficácia de uma variedade de
tratamentos potencialmente úteis.

Neste estudo, estudantes do sexo masculino e feminino da


Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), responderam
a 13 perguntas: 3 sobre a responsabilidade e culpa por uma
condição de saúde e sua possibilidade de mudança; 5
referentes a gostar, sentir pena, sentir raiva, fazer doações e
propiciar assistência pessoal e 5 examinando a probabilidade
de melhorar a satisfação com a vida, dada a capacitação para
o trabalho, a formação profissional-educacional, o bem-estar,
o tratamento médico e a psicoterapia.

Os resultados deste estudo apontam que indivíduos portado-


res de condições de saúde mental estigmatizadas foram per-
cebidos como sendo responsáveis por sua condição, provo-
caram pouca pena e raiva relativamente alta, e provocaram
julgamentos geralmente baixos em relação ao recebimento de
assistência pessoal e assistência.
Uso de Drogas e Mídia
As visões negativas sobre usuários de substâncias são veicu-
ladas pela mídia, o que contribui para que o público em geral con-
corde com os estereótipos aplicados, desencadeando atitudes pre-
conceituosas e comportamentos discriminatórios. Em um estudo
qualitativo sobre notícias relacionadas ao consumo de crack de-
nominado "Crack e Mídia: O que dizem as principais revistas jor-
nalísticas do país?" (Silveira et al., 2018a), os resultados apontam
que em notícias sobre o tema há ênfase em aspectos negativos
como o tráfico de drogas. Veja na próxima página maiores infor-
mações sobre o estudo:
Apresentar e analisar os conteúdos divulgados

Objetivo pelas principais revistas de circulação na mídia


digital brasileira acerca do consumo de crack.

Pesquisa documental, do tipo exploratório-descri-


Método
tiva, com abordagem qualitativa.

Através de análise de conteúdo do tipo temática,


quatro categorias foram descritas: tráfico, en-
frentamento ao crack, saúde e economia. As
Resultados
notícias mais frequentes diziam respeito às
prisões de envolvidos com tráfico de drogas,
apreensão e produção de substâncias ilícitas.

Segundo os autores, observa-se a necessidade


de modificação da abordagem ao fenômeno do
Discussão crack pelos meios de comunicação analisados,
estimulando o debate ampliado e realista sobre
a temática.

Para refletir: Considerando as conclusões do estudo acima


exposto, qual poderia ser uma melhor apresentação do tema
“uso de álcool e outras drogas” na mídia brasileira?
02 Consequências do processo de
estigmatização

A literatura sobre o tema aponta várias consequências as-


sociadas ao processo de estigmatização, principalmente no que se
refere às consequências negativas para o usuário de álcool e outras
drogas.
Algumas pessoas preferem manter distância de um indivíduo
considerado como usuário de substâncias, buscando interagir pou-
quíssimo com aqueles que se encontram nessas condições. A
preferência por distância social de pessoas com transtorno mental
ou que vivem com transtornos de uso de substâncias pode levar
(Knaak, Mantler, & Szeto, 2017):

Ao isolamento social;
Ao desenvolvimento de sentimento de solidão;
Ao prejuízo à construção e manutenção de redes sociais e à
participação na comunidade destes indivíduos.

O impacto do estigma nas comunidades também pode ser


considerado em termos de sua influência específica em domí-
nios-chave, como emprego, educação, moradia, sistema judiciário,
saúde e assistência social (Henderson & Gronholm, 2018).
O estigma associado ao uso de substâncias pode contribuir
para o desenvolvimento de preocupações antecipadas em buscar
ajuda, o que, frequentemente, é apontado como uma razão para as
pessoas não procurarem serviços de saúde ou não se envolverem
totalmente com o apoio disponível, o que se caracteriza como uma
barreira para o cuidado. No entanto, quando a assistência à saúde é
procurada, ela também pode ser experimentada como uma fonte de
discriminação devido ao comportamento dos profissionais de
saúde. Para além do estigma, alfabetização em saúde [ou letramen-
to em saúde (literacy)], pode ser uma variável importante na expli-
cação dos comportamentos de busca por ajuda (Corrigan, Druss, &
Perlick, 2014).

A busca por ajuda pode ser definida como "caminho individual


moldado por uma sequência de interações entre recursos dis-
poníveis e crenças e atitudes pessoais" (Rogler & Cortes, 1993).

Para maiores informações sobre o processo de estigmatização


e suas consequências para os usuários de álcool e outras drogas,
acesse a cartilha https://goo.gl/86C9kt. Nela são encontradas
também informações sobre o processo de internalização do estig-
ma, quando o usuário de álcool e outras drogas percebe os es-
tereótipos a ele aplicados, passa a concordar com eles e a aplicá-los
a si mesmo, ocasionando consequências importantes em termos de
busca por ajuda (Silveira et al., 2018b).
03 Desafios associados ao
trabalho com usuários.

Alguns profissionais relatam que se sentem frustrados e desa-


fiados com relação ao seu trabalho voltado a usuários de álcool e
outras drogas. Ao processo de tratamento é comum que existam
lapsos ou recaídas, acontecimentos frustrantes não somente para
os usuários, mas também para os profissionais envolvidos no aten-
dimento. Inúmeros são os desafios associados, alguns deles são:

A relação estabelecida entre profissional e paciente.


As diferentes perspectivas sobre a dependência entre as
equipes de atendimento.
A ausência de estrutura para o atendimento.
A ausência de pontos de atenção na rede para cuidado inte-
gral.

Em um estudo conduzido em três centros representantes das


modalidades de tratamento à dependência de álcool e outras
drogas existentes no sistema de saúde francês, os autores objeti-
varam identificar as dificuldades encontradas pelos profissionais
para desenvolvimento de seu trabalho.
Entre elas, destacam-se as dificuldades inerentes ao relacio-
namento com os usuários de substâncias, às características indi-
viduais dos profissionais, incluindo atitudes negativas com relação
aos usuários, assim como dificuldades relacionadas ao ambiente,
envolvendo aspectos administrativos, relacionamento entre equipe
de profissionais e características próprias do sistema de saúde
(Reyre et al., 2017).
Relação Profissional-Paciente

Como foi apontado algumas vezes no informativo, estudos


apontam que usuários de substâncias, assim como portadores de
outros transtornos mentais, relatam experiências de estigmatização
inclusive em serviços de saúde nos quais são atendidos.

Um estudo realizado por Boekel, Brouwers, Weeghel e Garretsen


(2015) compara as atitudes estigmatizantes do público em geral,
médicos generalistas, especialistas em saúde mental e em dependên-
cia. As atitudes e o estigma em relação aos usuários de álcool e outras
drogas foram operacionalizados neste estudo como: (1) crenças es-
tereotipadas, (2) crenças de atribuição, (3) expectativas quanto às
chances de reabilitação e (4) distância social. O estudo aponta que
atitudes negativas não ocorrem exclusivamente entre o público em
geral, mas que profissionais de saúde também as manifestam, prejudi-
cando o processo de tratamento e reinserção social de usuários de
álcool e outras drogas, uma vez que experiências de rejeição e per-
cepção de atitudes de discriminação são prevalentes entre indivíduos
em tratamento para a dependência de substâncias.
A experiência e formação na área de álcool e outras drogas
podem ser apontadas como fatores importantes para o desenvolvi-
mento de atitudes positivas com relação aos usuários de substân-
cias. Evidências neste campo apontam que o contato com usuários
de álcool e outras drogas, assim como atividades educativas,
auxiliam em processos de revisão de práticas profissionais, auxilian-
do o profissional a repensar suas atitudes com relação ao seu tra-
balho (Henderson & Gronholm, 2018).

Acesse à vídeo-aula do módulo, lá abordaremos mais sobre o


assunto descrito neste informativo!
Neste módulo você aprendeu:

//Perspectiva teórica sobre as atitudes com relação ao


usuários de álcool e outras drogas;

//Consequências do processo de estigmatização para os


usuários de álcool e outras drogas;

//Desafios associados ao trabalho com usuários de álcool


e outras drogas.
L E I T U R A S C O M P L E M E N TA R E S

O livro intitulado "Outras palavras sobre o cuidado de pessoas


que usam drogas" organizado por Loiva Maria de Boni Santos e
publicado pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do
Sul, está disonível aqui acesse: https://bit.ly/2TtN8nH
R EFERÊNCIAS
Allport, G. W. (1935). Attitudes. In C. Murchison (Ed.), Handbook of Social Psychology.
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I NFORMAÇÕES T ÉCNICAS
Responsáveis Técnicos

Erika Pizziolo Monteiro, Mestre em Psicologia, Doutoran-


da em Psicologia na Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS).

Eduardo Remor, Doutor em Psicologia da Saúde, Profes-


sor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Apoio Técnico

Malena Batecini Gobbi, Aluna de Iniciação Científica,


Graduanda em Psicologia na Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Karem de Vargas Ferreira, Bolsista de Produção de Con-


teúdos Educacionais via Secretaria de Educação à
Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(SEAD UFRGS), Graduanda em Artes Visuais na mesma
universidade.

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