Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HEMOPARASITOSES
HIAGO DE SÁ MORAES
Zootecnista – Ifgoiano – Rio Verde
Discente De Medicina Veterinária – UFJ
Mestrando Em Biociencia Animal – UFJ
iago.moraes@discente.ufj.edu.br
ORIENTADOR:
Prof. Dr. Dirceu Guilherme de Souza Ramos
INTRODUÇÃO
SAÚDE PÚBLICA
DEFINIÇÃO
Doenças parasitárias causadas por parasitas intracelulares obrigatórios de células
sanguíneas que acometem cães, gatos, seres humanos (febre maculosa) e outros
mamíferos. Apresentam sinais clínicos comuns e imprecisos caracterizado por alterações
hematológicas.
INTRODUÇÃO
NÃO
• São várias doenças distintas;
• Com agentes etiológicos distintos
• Com tratamentos e abordagens distintas
INTRODUÇÃO
ERLIQUIOSE
ANAPLASMOSE
BABESIOSE
HEMOPARASITOSES HEPATOZOONOSE
FEBRE MACULOSA
HEMOPLASMOSE
RANGELIOSE
INTRODUÇÃO
ANIMAIS ASSINTOMÁTICOS
DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO
ERLIQUIOSE
INTRODUÇÃO
PRINCIPAL CAUSADORA
HISTÓRICO
1963 1973
1º VEZ IDENTIFICADA NA
DOENÇA UMA DAS PRINCIPAIS
ARGÉLIA .
HEMORRÁGICA GRAVE DOENÇAS NA
EM CÃES AMERICANOS CLÍNICA DE CÃES E
MORTOS NO VIETNÃ GATOS
ETIOLOGIA
ORDEM FAMÍLIA GÊNERO
ERLICHIA
Anaplasma
ANAPLASMATACEAE
Wolbachia
RICKETSIALES
Neorickettsia
Neoerlichia
Orentia
Rickettsiaceae
Ricketsia
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
ESPÉCIE HOSPEDEIRO CÉLULA VETOR
FIG. 2 – Esfregaço sanguíneo de cão. Mórula citoplasmática (seta) de E. canis. FONTE: TVMDL, 2019
ETIOLOGIA
GÊNERO ERLICHIA
CORPO ELEMENTAR
FORMAS CORPO INICIAL
EVOLUTIVAS
MÓRULA
ETIOLOGIA
• 0,2 a 0,6 μm
• 2 dias
• Penetração celular e multiplicação nos fagossomos
• 0,4 a 2,0 μm
• 3º – 5º dia
• Grânulos de coloração rósea a púrpura
• 2,0 – 4,0 μm
• 7º – 12º dia
• 1 a 40 corpos elementares
Fig. 5 - Fotomicrografia de extensão de sangue periférico de cão com diagnóstico citológico de erliquiose. Setas:
Inclusões intracitoplasmáticas características de corpos elementares (cabeça de seta), corpo inicial (seta fina) e mórula
(seta grossa) de Ehrlichiaspp. em um mesmo monócito. Coloração: May-Grünwald-Giemsa. FONTE: MACEDO, 2007
ETIOLOGIA
FIG. 6 - Fotomicrografia de extensão de sangue periférico de cão com diagnóstico citológico de erliquiose. Seta: Inclusões
intracito plasmáticas características de corpos elementares (seta fina) e corpos iniciais (seta grossa) de Ehrlichia spp. em
monócito. Notar a presença de vacuolizações (cabeça de seta). Coloração: May-Grünwald-Giemsa.
ETIOLOGIA
FIG. 8 - Fotomicrografia de extensão de sangue periférico de cão com diagnóstico citológico de erliquiose. Seta: Inclusões intracitoplasmáticas características de
corpos elementares (seta fina), corpos iniciais (seta grossa) e mórula (cabeça de seta) de Ehrlichiaspp. em monócito. Coloração: May-Grünwald-Giemsa
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
DISTRIBUIÇÃO: AMÉRICA, ÁSIA, EUROPA E ÁFRICA
RELACIONADA A PRESENÇA DO VETOR
FIG. 9 – Distribuição e competência vetorial de R. sanguineus sl na transmissão de E. canis. FONTE: MORAES-FILHO, 2015
EPIDEMIOLOGIA
VETOR: Rhipicephalus sanguineus sensu lato
TRIOXENO E NIDÍCOLA
GEOTROPISMO NEGATIVO
MULTIPLICAÇÃO DO E. canis NAS GLANDULAS SALIVARES E INTESTINO
TRANSMISSÃO NO REPASTO SANGUÍNEO – REATIVAÇÃO DA BACTÉRIA (DEMANDA ALGUM TEMPO)
20 DIAS
12 DIAS
TRANSMISSÃO
Corpúsculos elementares
3 a 5 dias
Corpos iniciais
7 a 12 dias Lise celular e liberação
de corpúsculos
Mórula
elementares
ou formação dos
Rompimento e saída de corpos elementares infectantes filopódios
Ehrlichia develops highly adaptative strategies inside host cell. (1) The DC enter and attach
to mammalian cells by using EtpE that binds to GPI-anchored protein DNase X. (2) The bacteria
replicate in an ECV (Ehrlichia-containing vacuole) that resembles early endosomes and
secrete T1SS effector proteins (including TRP32, TRP47, TRP120, and Ank200) to escape host innate
immune responses. (3) Then, the DC differentiate into RC. At this stage, the bacteria fuse
with TfR endosome to acquire iron from the host cell and disrupt cell-signaling pathways like
JAK/STAT to prevent innate immune response. (4) At the same time, Ehrlichia escapes the lysosomal
pathway and secretes ECH_0825, a T4SS effector, to inhibit apoptosis and ROS production. (5) RC
divide via binary fission to form microcolonies (morulae). (6) Ehrlichia exploits
host SUMOylation pathways to mediate TRP120-host interactions to promote intracellular survival.
(7) The DC are released by exocytosis or rupture of host cells. (8) Ehrlichia spreads to neighboring
cells through the host cell filopodium. DC: Dense-cored cells; RC: Reticulate cells; ER: Endoplasmic
reticulum; T1SS: Type I secretion system; T4SS: Type IV secretion system; SUMO: small ubiquitin-like
modifier; Ub: ubiquitination; JAK: Janus kinase; STAT: signal transducers and activators of
transcription; TfR: Transferrin-receptor; CAP1: Adenylate cyclase-associated protein 1; ARP2: Actin-
related proteins 2; IFNγ: Interferon gamma; ROS: Reactive oxygen species.
PATOGENIA
PERIODO DE INCUBAÇÃO: 8 A 20 DIAS
SALIVA
T Helper II CITOCINAS
INFLAMAÇÃO
AGUDA CRÔNICA
PATOGENIA
TROMBOCITOPENIA
Anticorpos antiplaquetários
Hipoplasia medular
ANEMIA E
Eritrofagocitose
LEUCOPENIA
Hemorragias
SINAIS CLÍNICOS
SUBCLÍNICA
QUADROS AGUDA
CLÍNICOS
CRÔNICA
SINAIS CLÍNICOS
Tendências hemorrágicas
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
PATOLOGIA CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
EXAME CLÍNICO
PCR
PATOLOGIA CLÍNICA
ESFREGAÇO
SOROLOGIA
DIAGNÓSTICO
ESFREGAÇO
PONTA DE ORELHA
• Sensibilidade: 26,6%
• Especificidade: 97,14%
• Eficiência: 52%
• LEUCOCONCENTRAÇÃO
• Sensibilidade: 73,3%
• Especificidade: 100%
• Eficiência: 83%
DIAGNÓSTICO
PCR
• NÃO É UMA REALIDADE EM PEQUENOS CENTROS
• SERIA A TÉCNICA MAIS CONFIÁVEL
• DETECTA BEM A FASE AGUA
FRAGMENTOS
• Dsb
• 16S rRNA
• P28
• TRP 36
DIAGNÓSTICO
CULTIVO CELULAR
• Usado em pesquisa;
• Macrófagos caninos;
• Laboratório equipado;
• Técnica laboriosa;
DIAGNÓSTICO
SOROLOGIA
• ELISA, imunofluorescência indireta, western blott;
MEDICAÇÃO ESPECÍFICA
INFECÇÕES SECUNDÁRIAS
TRATAMENTO
TRATAMENTO DA DOENÇA
CONTROLE AMBIENTAL
ERLIQUIOSE FELINA
Gatos são parasitados por R. sanguineus
Ainda em estudos
DISTURBIOS HEMATOLÓGICOS
PIROPLASMOSE CANINA
DEFINIÇÃO
Doenças parasitárias causadas pelo protozoário do gênero Babesia intracelulares
obrigatórios de eritrócitos, levando a quadros de ANEMIA HEMOLÍTICA PROGRESSIVA, com
quadros clínicos associados a PARASITEMIA e às respostas inflamatórias sistêmicas do
organismo.
ETIOLOGIA
BABESIA
• 1,5-2,5 μm de comprimento;
• 3-5 μm de comprimento
PATOGENICIDADE
OCORRÊNCIA DO AGENTE
1 – Babesia Rossi
1 - Babesia vogeli
2 – Babesia canis
2 – Babesia gibsoni -SUL
3 – Babesia vogeli
EPIDEMIOLOGIA
Rhipicephalus sanguineus
Gametócito -
prossegue
Merozoíto Morre
Zigoto
Reprodução Sexuada
Dif. Sexual: Corpo radial
GLÂNDULA SALIVAR
Esporozoítos
Diferenciação e esporogonia
Cels. intestino
Cineto
PATOGENIA
FATORES DE INTERFERÊNCIA NA PATOGENIA
• Idade do Hospedeiro
• Jovens são mais resistentes – colostro materno, persistência do timo e hemoglobina fetal mais resistente
• Estado nutricional
• Estado imunológico
• Dose infectante
• Virulência do agente
INFECTADAS
Parasitismo
MEDIADORES
INFLAMATÓRIOS VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA ↑ INTERAÇÃO DE HE
HIPOTENSÃO INFECTADOS E
HEMÓLISE ENDOTELIO
HEMÓLISE
HIPERAGUDA
QUADROS AGUDA
CLÍNICOS
CRÔNICA
ASSINTOMÁTICOS
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
BABESIOSE FELINA
• B. felis e algumas vezes o B. canis
• Gatos se adaptam a anemia com sinais clínicos leves até que sejam estressados
• Exames, vacinas e outros podem desencadear quadros mais graves
• hepatopatia, edema pulmonar, insuficiência renal, sinais do SNC e infecções concomitantes
DIAGNÓSTICO
PCR ESFREGAÇO
IDEAL MAS NÃO APLICÁVEL PONTA DE ORELHA
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
MEDICAÇÃO ESPECÍFICA
IMIDOCARB, DIMINAZINE – ↑ REAÇÕES ADVERSAS
DOXICICLINA
TRATAMENTO SUPORTE
TRANSFUSÕES
FLUIDOTERAPIA
BICARBONATO - ACIDOSE
Gatos
ANAPLASMOSE
ETIOLOGIA
ORDEM FAMÍLIA GÊNERO
Erlichia
ANAPLASMA
ANAPLASMATACEAE
Wolbachia
RICKETSIALES
Neorickettsia
Neoerlichia
Orentia
Rickettsiaceae
Ricketsia
ETIOLOGIA
INTRACELULAR OBRIGATÓRIO
GRAM (-)
8 – 15 D
PATOGENIA
PARASITEMIA Depende da presença de
Intervalo 10 a 14 dias outro patógeno
ASSINTOMÁTICO
PATOGENIA
PCR ESFREGAÇO
IDEAL MAS NÃO APLICÁVEL PONTA DE ORELHA
MÓRULAS EM PLAQUETAS
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
DIFÍCIL ELIMINAÇÃO DO PARASITA - INTRAPLAQUETÁRIO
HEPATOZOONOSE
ASPECTOS GERAIS
AGENTE ETIOLÓGICO
• Hepatozoon canis e H. felis
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
• Tropicais, subtropicais e temperado – relacionado à presença do HD
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
• Carnívoros domésticos (cães e gatos)
HOSPEDEIRO DEFINITIVO
• Amblyomma spp. Rhipicephalus sanguineus
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
PATOGENIA
• Defeito congênito
• Infecções concomitantes
• Na maioria dos casos, a hepatozoonose vai ser diagnosticada por acaso;
• Será um achado secundário de uma infecção primária.
• Toxoplasma, Erlichia, Leishmania, Babesia, Parvovirus (enterite)
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
• Febre;
• Anorexia;
• Perda de peso;
• Palidez de mucosas; SINAIS CLÍNICOS INESPECÍFICOS
• Corrimento ocular;
• Fraqueza nos membros posteriores.
ACHADOS MACROSCÓPICOS
• Esplenomegalia e hepatomegalia com focos necróticos difusos (1mm a 2mm) ou necrose
nodular em pâncreas e pleura.
• Pneumonia, aumento de linfonodos
HISTOPATOLOGIA
• Visualização de merontes em tecidos acometidos com inflamação discreta
• Necrose esplênica focal
ACHADOS PATOLÓGICOS
DIAGNÓSTICO
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
• Leucocitose moderada;
• Anemia
• Trombocitopenia;
• Leucocitose não é neutrofílica
DIAGNÓSTICO
• Visualização dos gamontes em monócitos e neutrófilos
• RIFI
• PCR
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
• Doxiciclina em associação com imidocarb para coinfecções (10mg/kg/dia por 21 dias)
CONTROLE DO VETOR
NO INDIVÍDUO E NO
AMBIENTE
iago.moraes@discente.ufj.edu.br