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O Mandamento da Caridade:
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A Fé Ortodoxa - S. J. Damasceno:
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Vídeo da estrutura do tabernáculo: tabernaculo.zip

Livro Os Graus da Oração - Pe Royo Marin: Royo Marin -


Graus de Oração.pdf

Aula de quinta-feira 1:
2023-03-09-SinteseQuintaFeira.mp3

Aula de quinta-feira 2: 2023-03-23-SinteseQuinta-II.mp3


Santíssima Trindade:
PaiNosso-Trindade-RicardoSVitor-XI-A5.pdf
1) O que é o Evangelho?
- Geração eterna de Deus Filho;
- O novo testamento é a vida trinitária, tudo aquilo que
Jesus ouviu do Pai. No final da vida dEle, Cristo
falou: Eu não chamo mais de servos, mas de
amigos, porque tudo aquilo que Eu ouvi do Pai eu
vos dei a conhecer, ou seja, ele está dizendo que
tudo aquilo que ele falou durante a vida era aquilo
que ele tinha ouvido do Pai. Só que Jesus, do Pai,
não ficou ouvindo prosas e prosas, o pai só disse
uma única coisa: Ele gerou o filho. Então quando ele
disse: tudo o que eu ouvi do Pai eu dei a conhecer,
Ele está falando da vida trinitária. Ou seja, Ele está
dizendo que toda a doutrina do novo testamento na
verdade é a vida trinitária: Eu estou explicando como
é que a vida trinitária e estou explicando
minuciosamente como é que uma pessoa que
estivesse mergulhada na vida trinitária se
comportaria na moral, na fé, na oração.
- Sermão da Montanha em São Mateus: Moral, oração
e bem aventuranças.

2) Jesus ensina a orar:


- Entrar no quarto, fechar a porta e Pai que te vê no
escondido te dará a recompensa.
- Entrar no quarto: Se recolher na Cela Interior
que Santa Catarina de Sena ensina (arquivo), o
que na prática significa “morrer para o mundo”,
viver só para Deus e crer que Ele habita em
nossa alma.
- A Stma Trindade habita na alma de todo
batizado (CIC).
- Fechada a porta: Crer em Jesus, crer em sua
presença e em seu evangelho, crer nas
verdades de Fé. É a infusão da Virtude Teologal
da Fé, por parte do Divino Espírito Santo!
- Quando cremos em Jesus, Ele está
presente em corpo e alma! (
ST-III-48-6.pdf )
- A recompensa: O Amor, a virtude teologal do
Amor.
- Vem quase imediatamente a Fé, pois é
muito natural que, ao Crer em Jesus, nós
O amemos, Deus quer isso!
- Devemos nos recolher diariamente, começando
com 30 min, para realizar esta prática das
virtudes teologais! Jesus quer isso, é uma
resposta que damos ao chamado dEle para
estarmos em comunhão com Ele!
- Dicas práticas:
- 1) Ter uma vida moralmente correta,
pois foi o que o próprio Jesus ensinou
antes de ensinar a recolher no
quartinho! Seria hipocrisia amá-Lo
somente no momento nos de
recolhermos e, de fato, em pecado
grave não vai dar certo. Sim,
devemos orar sempre, até se
cairmos, mas que seja uma queda
para nunca mais! Precisamos dessa
vida sacramental!
- Fingir que morreu, para desocupar a
cabeça de todas as preocupações;
- Se recordar do amor que sentimos
quando recebemos Jesus nas
espécies eucarísticas;
- Veremos que precisamos nos
preparar o dia inteiro para esse
momento, então devemos nos
entregar inteiros a Jesus, querer com
“determinada determinação”;
- Ter contato constante, diário e
metódico, com a Sagrada Escritura e
livros espirituais (um não exclui o
outro).

3) Os graus da oração: Essa vida de união com Jesus


(moral, oração, na fé) nos levará a um crescimento da
vida espiritual que marcou a vida dos santos, e teve uma
Santa a quem Deus revelou todas as etapas até o cume
da nossa felicidade aqui na terra: A união perfeita de
nossa alma ao Senhor Jesus: Santa Teresa de Jesus.
- Devemos conhecer como a palma da mão, por mais
difícil que seja entender sem ter experimentado, pois
só vamos chegar no final desta viajem se
conhecermos muito bem o caminho!
- As sete moradas do Castelo interior:
- Jesus revelou à Santa Teresa, quando esta
atingiu o maior grau de santidade nesta terra
(que sim, é potencialmente infinito, mas é o
estágio da união mais íntima da alma com
Jesus, lá no centro da alma onde a Trindade
habita!) que a alma humana pode ser
comparada a um castelo com sete moradas,
sete quartos, aos quais vamos tendo acesso a
medida que nos santificamos.
- A primeira morada é a entrada no castelo, é o
abandono completo da vida de pecados, da
vida fora do Castelo.
- A segunda morada é a compreensão da
importância da vida de oração e uma decisão
firme de não abandonar esta vida de oração
nunca mais;
- A terceira morada é uma maturidade nestas
duas coisas, onde muitas virtudes foram
adquiridas, muita ascese está sendo feita, o
pecado grave já não acontece mais e a vida de
oração já está bem estabelecida e acontecendo
a muito tempo.
- A entrada na quarta morada é o que Jesus diz
na bíblia como sendo a “porta estreita”,
caracterizada como sendo um momento de
grande purificação de nós mesmos. Até aqui
nós nos esforçamos em nos purificar, mas aqui
Deus assume a responsabilidade desta
purificação.
Estando na quarta-morada vivemos somente
segundo a Vontade do Divino Espírito Santo! É
uma fase muito curta, pois logo se dá a entrada
na quinta morada.
- A quinta morada é a santidade: Atingir a quinta
morada significa que Deus santificou esta alma.
Já é um santo entre nós! E aqui podem
acontecer fenômenos descritos na teologia
mística, em especial a contemplação infusa:
Quando Deus arrebata a alma e se apresenta a
Ela.
- A Sexta morada é um nível ainda maior de
santidade, onde os fenômenos místicos podem
ocorrer com ainda maior força e a
contemplação infusa é ainda mais profunda.
- A passagem da sexta para a sétima morada é
um convite que Deus faz à alma, e ela pode ser
bastante sofrida. É a noite escura da alma, da
qual fala São João da Cruz,
- Exemplo: Santa Madre Teresa de Calcutá.
- mas o que vem depois é a perfeita união da
alma com seu Senhor. É chamada de
Matrimônio Espiritual, é como se a alma já
estivesse no Céu, mas vivendo uma vida
normal aqui na Terra! Já não há mais
fenômenos místicos, mas a alma está em
constante visão de Deus, em constante
presença de Deus, sendo impossível separar
ela desta presença e desta lembrança.
- Exemplo: Santa Gemma Galgani.

- É possível perceber que as sete moradas podem ser


divididas no que o Pe Garrigou Lagrange chamou de três
idades da vida interior, em uma obra com o mesmo nome.
Ele diz que a vida espiritual é dividida na via purgativa
(moradas 1, 2, 3), via iluminativa (4 e 5) e via unitiva (6 e
7), apesar que já vi algumas divisões diferentes.
- Ele diz, por exemplo, que o apostolado só será
realmente fecundo após a entrada na via iluminativa,
após a entrada na quarta morada, pois alí o espírito
humano deu lugar ao espírito divino! Eu sou
totalmente dócil a vontade do Espírito Santo! Na
bíblia está narrado que os discípulos passaram por
este momento na noite de pentecostes, e vemos que
logo em seguida todos ouviam sua pregação, cada
um em sua língua, pois era obra do Espírito Santo,
estavam todos entregues à vontade do Senhor!
Tanto que até perderam o medo dos soldados
romanos, medo este que os fazia viver escondidos
até terem entrado no Cenáculo!

- O Pe Garrigou Lagrange foi um dominicano, e


devemos aos dominicanos uma grande conquista da
teologia da espiritualidade nos séculos XIX e XX. Ao
dirigir uma alma na quarta morada, o Pe João
Arintero percebeu que sua dirigida estava narrando
coisas que Santa Teresa já havia escrito, mas Santa
Teresa não era uma teóloga. Então, como bom
dominicano, o Pe Arintero reescreveu a teologia das
Moradas em linguagem tomista, o que está em uma
obra chamada em português de “Os Graus da
Oração”. Ele não terminou o serviço, e foram
necessários 100 anos até que ele fosse concluído
pelo Pe Antônio Royo Marín.
- O resultado deste estudo está na obra Teologia da
Perfeição Cristã, no livro chamado de Os Graus da
Oração.

- Pe Royo diz que, a medida que vamos crescendo no


amor por Nosso Senhor, vamos crescendo nos graus
da oração, e estes são nove:
0) Cela interior,
1) Oração Vocal,
2) Meditação,
3) Oração afetiva,
4) Oração de simplicidade,
5) Recolhimento infuso,
6) Quietude,
7) União simples,
8) União extática,
9) União transformativa ou o matrimônio espiritual.

- O livro começa dizendo o que é a oração, depois o


que é a oração litúrgica. Ele define os quatro graus
de oração predominantemente ascético, depois a
contemplação infusa, e por fim os cinco graus de
oração predominantemente místicos. Vejamos
rapidamente como ele define cada grau de oração.

1) Oração Vocal:

Atenção e piedade.

Vamos então estudar o Pai Nosso, usando como referência a


obra Teologia da Perfeição Cristã do Pe Antonio Royo Marín,
OP, em sua Terceira Parte, Seção Três, sobre a Oração Vocal,
parte 5.
1) O Pai Nosso consiste em uma saudação a Deus Pai e 7
pedidos.
a) Santificado seja Vosso nome: Dar glórias a Deus,
este é o nosso principal desejo como cristãos, é o
fim último da nossa vida.
b) Venha a nós o Vosso Reino: Ao contemplar e
querer realizar a Glória de Deus nosso coração
certamente deseja participar desta Glória! Este é
nosso desejo da vida eterna, de estar eternamente
juntos deste Deus que nos ama infinitamente! É o
desejo do Céu e que ele já comece em nossa vida
aqui na terra! É desejar que todos os anjos e santos
sejam nossos companheiros diariamente.
c) Seja feita a vossa vontade assim na terra como
no Céu: Este é o meio para cumprir os desejos
anteriores. Cumprir a vontade de Deus é fazer bem
todas as coisas, de modo que o Nome dEle seja
glorificado e nós sejamos felizes e sejamos seus
amigos íntimos, seus filhos obedientes.
Obs.: Estes três desejos são resumidos lindamente na vida
eterna e temporal do Filho de Deus, Jesus Cristo. À medida
que nossa alma se aproxima dEle, se transforma nEle,
deixando para trás todo o egoísmo, cumpre-se em nossa vida
e em todo o mundo estes três desejos.
d) O pão nosso de cada dia nos dai hoje: Nossa
esperança e nossa ajuda vem do alto, vem de Deus!
Por isso pedimos a Ele o que necessitamos
(simbolizados no pão) para cumprir os desejos
anteriores e pedimos o suficiente (dai-nos hoje, pois
o amanhã só a Deus pertence).
Obs.: No original grego a palavra utilizada para “pão nosso de
cada dia” é melhor traduzida como “pão suprasubstancial”, ou
seja, estamos pedindo que O Senhor nos dê Seu Filho Jesus
na Eucaristia. Este Filho nos é dado na Santa Missa pela
unção do Espírito Santo, e portanto esta parte da oração
também significa que pedimos a Deus todos os dias o Espírito
Santo.
e) Perdoai-nos das nossas ofensas, assim como
nós perdoamos a quem nos ofendeu: Pedimos
aqui que o Senhor nos liberte e nos proteja de todos
os tipos de pecados.
f) E não nos deixeis cair em tentação: Pedimos aqui
os auxílios necessários para colaborar com o
cumprimento do pedido anterior.
g) Mas livrai-nos do mau: Três coisas impedem que
Jesus Cristo se forme em nós. O pecado, as
tentações que nos levam a eles e o princípio de todo
o pecado, o Maligno, o Mau. Aqui pedimos que o
Senhor nos liberte do egoísmo e dos perigos que o
pecado original nos causa, ou seja, pedimos a
liberdade de amar!
Agora que sabemos o que significam as partes do Pai Nosso,
vamos rezar ele com maior atenção e devoção possível, lá no
quartinho, e assim evoluir na vida espiritual, no amor a Jesus,
nosso Rei, nosso Redentor, nosso Amor!

2) Meditação:

Parábola do semeador (Lc 8,5-15).

Existem duas listas de livros que o professor já indicou, mas


não me lembro quais são kkk

Leremos no livro os demais graus da oração:

3) Oração afetiva:

4) Oração de simplicidade:

5) Recolhimento infuso:

6) Quietude:

7) União simples:
8) União extática:

9) União transformativa ou o matrimônio espiritual:

- Em Gl 5, 22-23 são listados os frutos da vida espiritual,


vamos lê-los. Mas eles são bem narrados no arquivo das
Mensagens de Natal (
MensagemDeNatal-AtePedro-3.pdf ), de modo que não
vamos comentá-los hoje.

- Outro assunto importante, que não vamos abordar


diretamente hoje, são os quatro tipos de oração que São
Paulo menciona em 1 Tim. 2, 1: a deésis, a proseuké, a
entéuksis e a eukaristia (
Os 4 modos de oração _220614_120405.pdf ).

- Agora, vale a pena comparar esses graus da oração com


o que São Pedro lista em 2 Pe 1,5-7 a mesma descrição,
indo desde a Fé (a cela interior) até a quinta morada.
Vejamos.

Começar pela Fé (pístis):


"A obra de Deus é que acrediteis naquele que Ele enviou"
(Jo. 6, 29). Pela fé, diz São Paulo, Cristo vive em nós (Gal. 2,
20). E isto vale principalmente na oração, quando entramos no
quarto, fechamos a porta pela fé e nos dirigimos ao lugar
oculto, onde nossa vida está escondida com Cristo em Deus,
onde o Pai nos vê e nos recompensa, dando-nos a conhecer,
pela caridade, o seu Filho encarnado (Mt. 6, 6). Esta é a fé de
mesmo valor que a de Pedro.
A Fé acrescentar a virtude ('areté'):
Estas virtudes, quando amadurecem, são facilmente
reconhecíveis pelos frutos do Espírito Santo enumerados por
São Paulo na epístola aos Gálatas: "Amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
fortaleza" (Gal. 5, 22).

À virtude acrescentem o conhecimento (gnosis):


Trata-se do conhecimento que surge quando, sobre uma
fé robustecida pela virtude, guardamos as palavras de Deus no
coração, como fazia a mãe de Jesus (Lc. 2, 49), inclinando
decididamente a mente às coisas que não se vêem.

Ao conhecimento acrescentem o fortalecimento (enkratéia):


A enkratéia é o poder que age naqueles que, guiados por
um conhecinento mais claro das coisas divinas, são capazes
de vivenciar que o progresso na fé implica um combate. É
preciso aprender a lutar com tudo, e este poder tem que vir de
Deus, pela graça.

À enkratéia deve-se acrescentar a hypomoné:


A hypomoné é o resultado esperado da enkratéia. A
hypomoné é o heroísmo da paciência e da perseverança de
que Jesus nos deu o maior exemplo em sua paixão. Onde
houver amor do mundo, ali não estará o amor do Pai e a
oração nunca terá sua semente plantada em terreno fértil.

À hypomoné acrescentem a eusebéia:


A eusebéia se manifesta naquele modo de oração em
que, segundo S. Inácio de Antioquia, podemos começar já a
"ouvir a palavra de Jesus mesmo em meio ao silêncio" (Ef. 15,
2). A eusebéia se dá quando a fé deixa de ser apenas aquela
pela qual, "ao entrar pelo ouvido, compreendemos o
ensinamento do Espirito Santo" (Rom. 10, 17), para tornarse
também "a substância (hypóstasis) das coisas que se
esperam" (Heb. 11, 1). Pela eusebéia, diz Pedro em sua
primeira carta, começamos a saborear "o quanto Deus é bom"
(1 Pe. 2, 3)

À eusebéia acrescentem a filadelfia:


É o amor fraterno. Tal como Jesus a apresentou aos
apóstolos, o amor fraterno é o novo mandamento pelo qual
amamos o próximo como Jesus nos amou. Mas, para isto, diz
Pedro, é preciso primeiro a eusebéia (2 Pe. 1, 6). É preciso
experimentar primeiro "como Deus é bom" (1 Pe. 2, 3).
"Se provastes o quanto Deus é bom, e pelo Espírito vossas
almas foram purificadas psta uma filadelfia sem hipocrisia,
amai-vos uns aos outros calorosamente e com coração puro.
Porque (isto será sinal) de que fostes regenerados por uma
semente incorruptível que é a palavra viva de Deus, aquela
que (diz Isaías) que permanece para sempre" (1 Pe. 1, 22-23).

Como consequência do amor ao próximo, segue a uníssona e


tenacíssima oração dos apóstolos nos dez dias transcorridos
no cenáculo. É o que vimos na descrição do Pentecostes no
livro de Atos (Atos 1, 14).

À filadelfia devemos acrescentar a "agápe":


"Agápe" é a palavra grega para significar a caridade. É o
primeiro mandamento, o mandamento de amar a Deus. Disto
podemos concluir que a "proseuké" (oração) em "omothymos
proskarteresis", de que fala São Lucas ter ocorrido naqueles
dez dias no cenáculo sob a orientação da mãe de Jesus, não é
outra coisa senão o exemplo vivido de como se pratica o
primeiro mandamento: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o
teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e
com todas as tuas forças" (Mc. 12, 29-31).

Pedro então conclui: "Se todas estas coisas" (estas coisas, isto
é, a fé, a virtude, o conhecimento, a enkratéia, a hypomoné, a
eusebéia, a filadelfia e a caridade) "estiverem presentes em
vós e em crescimento, elas não vos deixarão desocupados
nem infrutíferos no caminho para o supraconhecimento
(epignósis) de Nosso Senhor Jesus Cristo" (2 Pe. 1, 8), "para
que vos torneis companheiros (koinonói) da natureza divina
(theias physeos)" (2 Pe. 1, 4). É o Pentecostes, como Jesus já
o havia prometido: "Neste dia nada me perguntareis. Não vos
falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai" (Jo.
16, 23-25).

- Se observarmos o que está dito na bíblia, no livro do


Êxodo, sobre a construção do Tabernáculo que conteria a
Arca da Aliança, temos também alí uma descrição da vida
interior! (tabernaculo.zip)

- Vejamos agora o que se diz sobre o Pai Nosso quanto a


evolução da Vida Interior.
- Pai: Na cela interior
- Nosso: Nos gera na adoção lá na cela interior
- Que estás nos céus: Dentro do nós
- Santificado seja o Seu Nome:
- Seu Nome é a geração eterna de Jesus Cristo
- Santificado o Seu Nome é o que Jesus Cristo
fez durante toda a Sua Vida!
- Venha a nós o Vosso Reino: Pedimos a Fé em
Cristo, o que faz dele nosso Rei, nos faz unido a Ele!
- Seja feita a sua vontade assim na terra como no
Céu: Regenerar todas as coisas, tudo o que existe,
que é gerar o Filho!
- O Pão Nosso suprassubistancial nos dai hoje:
- A Eucaristia;
- O Espírito Santo, que produz o Cristo
Eucarístico na Santa Missa e que digere o
Cristo em Nós, forma Ele em nós como fez na
Virgem Maria.
- Perdoai as nossas ofensas assim como nós
perdoamos a quem nos ofendeu: A caridade heróica,
a quinta morada!
- Não nos deixeis entrar em tentação,
- Mas libertai-nos do Maligno.

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