Você está na página 1de 105

Disponibilização: Flor de Lótus

Tradução: Blue

Revisão: Mimizinha Martins, Jane, Iru

Revisão Final: Maura

Leitura Final: Rose P.

Formatação: Flor
Sharing Samantha
Madison Faye
PASSE O MOLHO, COMPARTILHE A TORTA.
NÓS VAMOS DEIXÁ-LA CHEIA E SATISFEITA.
ESQUEÇA OS DOCES E OS CONDIMENTOS, NÓS VAMOS DAR-
LHE ALGO DUAS VEZES MAIS LEGAL.

NÓS SEMPRE ODIAMOS O DIA DE AÇÃO DE


GRAÇAS. AFINAL DE CONTAS, CRESCER NO AMBIENTE DURO
E INDOMÁVEL DAS RUAS NOS ENSINOU UMA COISA: NÃO HÁ
MUITO A SER GRATO NESTA VIDA. E NADA VEM FÁCIL A
MENOS QUE VOCÊ TOME.
ESTAMOS TENTANDO FICAR FORA DO RADAR EM
UMA FESTA DE UM SÓCIO DE NEGÓCIOS IDIOTA. MAS
QUANDO ELA ENTRA EM NOSSO MUNDO, SABEMOS QUE
ENCONTRAMOS ALGO PARA FAZER ALÉM DE ENCHER
NOSSOS ESTÔMAGOS.
CABELOS RUIVOS E ARDENTES, OLHOS VERDES E
AFIADOS, POTENTES LÁBIOS CARNUDOS, CHEIOS DE
AUDÁCIA E DOÇURA, E QUE PRECISAVAM MUITO SER
RESGATADOS DO SEU EX IDIOTA. ELA É ERRADA EM TODOS
OS NÍVEIS, MUITO INOCENTE, BOA DEMAIS PARA DOIS
HOMENS DURÕES COMO NÓS. ISSO É DEVEMOS FAZER
NEGÓCIOS COM A FAMÍLIA HORRÍVEL.
MAS UMA OLHADA EM SAMANTHA MCCUE, E ESTAMOS
VICIADOS, OBCECADOS. UM GOSTO, E ACREDITE EM MIM
QUANDO DIGO QUE IREMOS VOLTAR POR MAIS.
PORQUE HAVERÁ ALGUM RECHEIO NESTA MESA DE
AÇÃO DE GRAÇAS. E MUITO CREME PARA AQUELA TORTA
DOCE. É A TEMPORADA DE DOAÇÕES, AFINAL.
…E ENTRE NÓS DOIS, NÓS TEMOS EM ABUNDÂNCIA PARA
DAR A ELA.
MESMO SENDO "PROIBIDO". PELA PRIMEIRA VEZ EM
NOSSAS VIDAS, ENCONTRAMOS ALGO PARA AGRADECER.
E NÓS SEREMOS AMALDIÇOADOS SE DEIXARMOS
ALGUÉM TIRÁ-LA DE NÓS.
1
SAMANTHA

PORRA DE AÇÃO DE GRAÇAS.


Meu humor já está azedo, mas quando eu percebo que o
idiota do outro lado da sala me viu, e está atualmente fazendo
o seu caminho através da multidão em minha direção, o último
fragmento da minha tentativa de apenas atravessar esse dia
horrível vai para o espaço.
Isto não é o que eu preciso agora. Não quando, por
exemplo, é o Dia de Ação de Graças estúpido, que, para aqueles
de nós sem família de verdade e que não gostam de fazer
amigos, é um feriado completo de merda. Segundo, estou
passando na casa da minha madrasta Lynn, que me trata como
uma pessoa de segunda classe na melhor das hipóteses.
Oh, eu posso continuar.
Há também o fato de eu ter vinte e sete anos, mais ou
menos recentemente solteira, e ainda mais recentemente sem
emprego, já que o site de namoro em que eu estava trabalhando
como programadora de interfaces acabou abruptamente.
…Quem saberia que ninguém queria usar um site de
namoro chamado Fingr.
Ah, bem, e meu apartamento em Nova York se foi, há dois
dias, condenado por questões estruturais.
Vencedora na vida bem aqui.
Mas além de todas essas coisas, eu estive sorrindo e
cumprimentando, especialmente desde que cheguei à casa de
Lynn esta tarde no norte do estado de Nova York. Estar aqui
sem meu pai por perto sempre é uma droga. Nos feriados, é
pior. E com tudo mais acontecendo? Bem, é demais. A única
razão pela qual eu aceitei foi por que a perspectiva de passar o
Dia de Ação de Graças sozinha com fast food e HBO livre em um
quarto de motel de merda em algum lugar parecia mais
deprimente do que as palavras podem descrever.
Então aqui estou. Pelo menos está nevando. Eu amo a
neve.
Ah, e para tornar as coisas ainda mais divertidas, Martin
está aqui. Martin é o completo babaca do filho de Lynn. O que,
infelizmente, faz dele o idiota do meu meio irmão por
ligação. Ele é uma peça completa. E, para piorar, é uma peça
obscenamente rica e bem-sucedida. Martin administra um
fundo de abertura em Nova York, e é o cara idiota do
financiamento que você imagina. Ele também é um babaca total
e, em mais de uma ocasião, sugeriu que nós "apenas
ficássemos, para acabar com isso".
Nojento.
Mas como eu disse, eu consegui aceitar todas essas coisas
de certa forma. Todas essas coisas eu tenho sob controle. Mas
isso?
Não, este é meu ponto de ruptura.
O cara que caminha em minha direção através da
multidão seria o Ken. Ken, meu ex que me traiu, começou
a namorar a garota que ele pegou nas minhas costas.
E aqui está ele, na festa anual da minha madrasta, a “noite
antes da ação de graças”. Para tornar as coisas ainda mais
divertidas, Lynn não tolera álcool em sua casa. O que significa
estar solteira, estar desempregada, sem-teto, e ser confrontada
e forçada a dizer oi para o puto do meu ex e estar fazendo
isso completamente sóbria.
…Eu literalmente mataria alguém por um copo de
Chardonnay agora.
- Boas festas, Sam.
Parte de mim quer responder com apenas um punho em
sua boca, mas eu respiro. Eu não estou chateada com Ken por
me trair, porque estávamos apaixonados ou algo assim. Não, eu
sei que não estávamos. Eu sei que foi fácil namorar o Ken
quando ele me convidou para sair. Afinal, eu o conhecia de casa,
e conosco vivendo em Nova York, era apenas... sim. Fácil.
Estou chateada porque ser dispensada assim é uma
droga. E ele sair para começar um relacionamento com a garota
com quem ele dormiu é apenas uma pancada no meu ego.
- Ei.
Ei. Isso é tudo que eu administro. Ken sorri.
- Ótima festa. Lynn é a melhor. Deve ser ótimo voltar para
casa, não é?
Lynn é uma cadela manipuladora e psicótica, na verdade. E
voltar para casa é um pesadelo.
Mas novamente, eu apenas sorrio secamente.
- Então, você voltou para casa para a ação de graças
também?
Ken acena com a cabeça, mostrando este sorriso
malicioso que me faz questionar como na terra eu o achei
atraente o suficiente para namorar. Eu olho para ele agora e
muito de mim odeia que ele me viu nua.
- Sim, eu... - ele franze a testa. - Você não está realmente
no Facebook, você está?
Eu sacudo minha cabeça.
- Não.
- Oh.
Eu franzo a testa.
- Oh?
- Então, Sam, estou em casa porque...
- Olá bebê!
Ken se vira, girando e, de repente, meu queixo cai.
Oh, você está brincando comigo.
Na lista de razões pelas quais o dia de hoje é uma porcaria,
esta pode ficar com o grande prêmio. Porque rindo enquanto
pega a mão do meu ex-namorado e se aconchega em seus
braços, está Shellie.
A.k.a1: A boceta ordinária com quem Ken me traiu.
- Oh, hei Sam! - Ela sorri. Não há nem malícia ou crueldade
em seus olhos. Ela é realmente sem noção o suficiente para não
ver porque isso pode ser estranho para mim.
- Uh, oi. - Murmuro friamente.
Mais uma vez, eu não estou chateada porque eu estava
"apaixonada" por Ken ou qualquer outra coisa. É apenas uma
coisa do ego. E isso machuca.
Shellie estava com o rosto vermelho e rosado.
- Você quer ver?! - Ela jorra.
Ken franze a testa.
- Querida, talvez ela não...
- Ver o que?
Shellie ri e levanta a mão.
- Ta-da!
Não. Eu menti. Este leva o prêmio. Porque agora, eu sou
oficialmente solteira, sem emprego, sem lar, de pé na cozinha

1
A.K.A – Abreviação para “Also know As” significa - Também Conhecida Como...
da minha madrasta, em um feriado que detesto, conversando
com meu ex-namorado e a garota com quem ele me traiu.
…E eles estão comprometidos.
Só para repetir para mim mesma, eu literalmente mataria
por um copo de vinho agora mesmo.
Eu olho para o enorme diamante em transe, piscando e
realmente incapaz de encontrar palavras.
- Não é enorme? - Shellie jorra.
Eu apenas aceno em silêncio.
- Então? - Ela arqueia as sobrancelhas para mim, ainda
irradiando aquele sorriso irritantemente mordaz para mim
como se fôssemos amigas. Como se ela não tivesse dormido
conscientemente com meu namorado.
- Então... o que?
- Alguma notícia do seu final feliz?
Eu franzo a testa.
Não Shellie, nos dois meses desde que Ken me deixou por
você, de alguma forma não consegui ficar noiva.
- Você está vendo alguém?
Minha carranca se aprofunda, e eu estou tentando
encontrar palavras, quando de repente, há uma profunda,
estrondosa e sexy voz atrás de mim.
- Sim, ela está.
Eu giro e fico cara a cara com... um peitoral. Um peito
muito largo e muito musculoso, com uma camisa muito bem
ajustada. Meus olhos se arrastam para cima, sobre o linho
branco bem engomado, mais acima do botão de cima aberto no
pescoço e encontro sua mandíbula esculpida e definida, e sobre
lábios perfeitos e tentadores. Meus olhos arregalam-se, sobre
um nariz esculpido e maçãs do rosto de modelo Armani, e
quando eles pousam naqueles olhos azuis, afiados, minha
respiração fica presa na minha garganta.
Uau.
Alto, construído e maravilhosamente lindo, e não
tenho ideia de quem ele é.
- Ela está comigo.
Aqueles olhos se prendem nos meus, e aqueles lábios
perfeitos da sua curva ligeiramente no canto nesse sorriso
maroto.
Sim, por favor?
- Eu...
- Aí está você, querida. - Ele ronrona para mim, seus olhos
ainda trancados nos meus enquanto ele se move para perto de
mim. Sua mão desliza pelo meu quadril, fazendo meu pulso
acelerar e minha pele formigar. Eu pisco rapidamente, olhando
para ele, meu coração martelando em meus ouvidos enquanto
todo o resto simplesmente se dissipa.
- Oh, uh... ei. - Gagueja Ken. Mas o cara alto, moreno e sexy
que está bem na minha frente nem parece reconhecê-lo.
- Então, vocês dois são...
Desta vez, o homem olha para cima, seus olhos pousando
diretamente em Ken.
- Nós somos. – Diz ele uniformemente. - Ela é minha.
Aqueles braços grandes circulam em volta de mim, minha
respiração pega quando ele me puxa para perto dele, e minhas
mãos pousam naquele peito perfeito e musculoso. Ele se
inclina, e todo o maldito mundo derrete ao meu redor quando
aqueles lindos lábios cheios de paixão encontram os meus.
Ele me beija lento e profundamente. Faíscas explodem
pela minha cabeça, fogo irrompe pelo meu corpo, e eu me
derreto nele, esquecendo todo o resto lentamente, provocante,
ele se afasta.
- Vamos, baby, - ele murmura. - Prazer em conhecê-lo, - o
homem diz para Ken e Shellie, seus olhos ainda em mim
enquanto ele pega minha mão, vira e começa a me afastar.
Não tenho ideia de quem ele é ou para onde estamos indo.
...E eu estou tão bem com isso.
2
REECE

- Obrigada por me salvar. -Ela diz baixinho, uma vez que


estamos longe do merdinha que ela estava falando.
- A qualquer momento. - Meus olhos param nos seus
verdes esmeralda e estou perdido. Aquele cabelo ruivo lindo
cai como fogo em volta do rosto dela, e é preciso mais controle
do que eu já tive para me impedir de agarrá-la, enrolar minhas
mãos naquele cabelo, e apenas beijá-la de vez em quando.
Beija-la e depois carrega-la para o quarto vazio mais
próximo para que eu possa arrancar suas roupas e devorar
cada centímetro dela.
Isso é novo para mim.
Sentimentos como esse que atingem tão forte. Eu nunca
olhei para uma mulher e senti o fogo em erupção dentro de
mim como quando eu senti no segundo em que coloquei os
olhos nela do outro lado da sala de estar. Eu nunca fui
nocauteado, ou senti meu coração pular na minha garganta
assim. Eu nunca olhei para uma garota e senti meu coração
trovejar e meu pau inchar com força em segundos.
E eu podia ler a linguagem corporal dela, mesmo que não
conseguisse ouvir o que ela e aquele babaca estavam dizendo
eu podia ver o jeito que ela congelou e como sua mão se fechou
em punho.
Foi quando eu me aproximei. Foi quando eu disse foda-se
e apenas a beijei. E tenho certeza de que a vida nunca vai ser a
mesma depois de ter feito isso.
Ela cora, os dentes pressionam sobre seu lábio inferior
desta maneira que é muito sexy, mas eu acho que ela não
pretende ser.
- Bem, eu diria compre uma bebida para a garota
primeiro, mas...
Eu sorrio.
- Quer ter um drink?
- Desesperadamente. - Ela deixa escapar, corando
enquanto eu sorrio. - Mas não há bebida na casa. Regra de
Lynn.
Eu franzo a testa.
- Sério?
- Sim.
- Huh. - Eu alcanço no meu bolso para o pequeno frasco de
metal de Bourbon.
... Ei, se eu ia passar um feriado horrível como a porra do
Dia de Ação de Graças, eu sabia que ia precisar. Ação de Graças
para caras como eu, ou para caras como meu melhor amigo
Gavin? Bem, é uma merda.
- Boa coisa, escoteiros sempre vêm preparados, hein?
Sua testa dispara.
- Você está falando sério?
Eu mostro o frasco e ela sorri.
- Você é um anjo?
Eu ri.
- Então, já que estamos na casa da lei seca, você acha que
há algum lugar para onde podemos nos esgueirar?
Seu rosto fica vermelho com rubor.
Bom.
Eu quero a linda cabeça dela indo para lugares sujos
quando eu digo isso. Meus olhos se arrastam sobre seus
quadris curvilíneos, seus ombros estreitos, a blusa abraçando
a onda de seus seios. Aquele cabelo vermelho ardente e aqueles
olhos verdes penetrantes.
…Aquela boca que eu estou morrendo de vontade de
provar de novo.
- Há sempre a garagem?
- Lidere o caminho.
Eu a vejo andar na minha frente através da multidão, por
um corredor lateral em direção à garagem. Não,
especificamente, eu assisto a bunda dela..
Muito.
E eu gemo. Porra, essa bunda naquela saia faz todo tipo de
magia para o pênis que cresce rapidamente entre as minhas
coxas. Não é uma saia especialmente sexy ou algo parecido, é
na altura do joelho ajustada e preta, com pequenas riscas
cinzentas escorrendo por ela. E eu estou hipnotizado pra
caralho enquanto assisto à pequena provocação na parte de
trás de suas coxas e abraçando aquela bundinha apertada.
Ela está de salto preto, e a blusa branca sem mangas tem
minhas bolas formigando ao ver seus ombros nus.
…Ombros. Estou ficando duro pelos malditos ombros. É
como se eu fosse um adolescente de novo.
Mas, na verdade, é todo o pacote. É aquele corpo, e aquele
rosto incrivelmente lindo. É o cabelo ruivo que está
implorando para ser enrolado em volta do meu punho
enquanto ela salta aquela bunda para cima e para baixo no meu
pau.
Porra. Eu a quero. Seriamente. E eu sei que não sou o
único que estaria nela. Gavin irá perder a cabeça por essa
garota, tanto quanto eu. Eu conheço meu melhor amigo como
eu conheço minha sombra. E eu sei muito bem que ele estará
tão na dela quanto eu.
Entramos na garagem e ela estremece, com as mãos nos
braços nus e esfregando-os. Não é tão frio quanto está lá
fora com toda aquela neve caindo, mas está frio aqui dentro.
Ela se vira para mim quando eu puxo o frasco para fora, e
quando eu passo para ela, ela sorri enquanto toma um gole.
- Caramba, - Ela chia, os olhos lacrimejando. - Não é o que
eu estava esperando.
Eu rio.
- E o que você estava esperando?
- Seria terrível se eu dissesse Chardonnay?
Eu ri.
- Não. Uísque ou nada.
- Certo, por agora, vai servir.
Eu sorrio, tomando um gole do frasco antes de passar de
volta em seu caminho.
- Eu sou Sam, a propósito. - Ela meio deixa escapar, me
olhando. - Bem, Samantha.
E de repente eu congelo.
Oh foda-se
- McCue?
Ela balança a cabeça, não vendo a expressão “oh merda”
no meu rosto enquanto toma outro gole.
- Sim.
Foda dupla.
No momento em que a vi, eu a quis. Seriamente. E eu
ainda faço. Mas agora eu sei quem ela é. O cabelo vermelho, ela
saber o caminho para a garagem tão facilmente, tudo faz
sentido.
Eu apenas beijei Samantha McCue. Como a meia irmã de
Martin McCue. Assim como o idiota do vice-presidente do
Prism Capital, o fundo de investimento que meu amigo Gavin e
eu temos perseguido depois de meses para vender nosso
algoritmo.
Merda.
Para ser claro, Martin é um ser desprezível do mais alto
grau. Pior do que os tipos de finanças. Acredite em mim, Gavin
e eu sabemos, porque costumávamos estar no jogo das
finanças. Mas anos atrás, nós voltamos para
o lado tecnológico das coisas, saímos de nossos empregos e
iniciamos o North Star Analytics. Agora, em vez de gastar vinte
e quatro horas por dia acompanhando às ações, usamos nosso
conhecimento em matemática e programação para criar
algoritmos que ajudem os fundos de investimento, como a
Prism Capital, a se destacarem e apostarem em negócios e
aquisições.
…Sim, coisas super excitantes, não é?
Mas essa é a razão pela qual estou aqui e por que Gavin
está vindo da cidade enquanto falamos. É por isso que nós dois,
que odeiam idiotas como Martin McCue e detestam o Dia de
Ação de Graças, estão passando isso aqui no estado de Nova
York com Martin e sua mãe.
…E sua meia irmã.
Porque tanto quanto eu odeio dizer isso, estamos aqui
para chupar e beijar aquele saco de merda. Martin é babaca,
mas isso são negócios, e vender para a Prism ainda será o nosso
maior passo. Vender para o fundo de Martin abrirá todo tipo de
outras portas para nós. Basicamente, é a venda mais
importante de nossas vidas.
Queima, porque ele realmente é um verdadeiro pedaço de
merda, mas de qualquer forma faço o que tenho que
fazer. Gavin e eu sabemos disso mais do que a maioria. Nós dois
viemos do nada, nós nos unimos para passar pelo sistema de
assistência social quando os pais dele partiram e minha mãe
finalmente teve uma overdose. Nós trabalhamos muito, e
conseguimos nossas bundas em uma grande escola e depois
em uma faculdade de negócios. E agora aqui estamos.
E aqui estou eu, meus olhos fixos nela, meu pau pulsando
entre as minhas coxas, e minha mandíbula apertada forte.
Samantha McCue. A garota que acabei de beijar é a meia
irmã de Martin. Agora, eu posso ver isso se complicando. Quer
dizer, eu entendi, eu não tenho uma irmã ou uma quase, mas
ainda assim eu ficaria chateado se algum cara que eu estivesse
pensando em entrar em algum negócio viesse e apenas a
beijasse, se eu tivesse uma.
Mas é mais do que isso com Martin é… mais assustador
que isso com ele. Porque Martin não é apenas um idiota, ele é
um idiota desprezível, o cara tem meia dúzia de acusações de
assédio sexual contra ele, que sua própria empresa está
tentando botar panos quentes e nas poucas semanas que o
conhecemos, especialmente desde que ele nos convidou para a
casa de sua mãe para o jantar de Ação de Graças, ele mencionou
algumas vezes o quanto gosta de sua meia-irmã Samantha.
Quanto ele realmente gosta dela, vamos apenas dizer que
ele tem uma queda por Samantha. Na verdade, ele não se calou
sobre isso e ele disse algumas coisas realmente fodidas
também.
E eu apenas a beijei. E eu estou aqui de pé sozinho com
ela, imaginando arrancar suas roupas, imaginando-a
deslizando aquela doce e apertadinha boceta no meu pau
enquanto ela me monta.
Merda.
Eu deveria ir embora, este trabalho é importante para
Gavin e eu. Fodendo só vai…
Eu perco minha linha de pensamento, porque, eu olho
para ela, nossos olhos se fecham e, porra, estou perdido.
Naquele momento, eu me afoguei naqueles grandes olhos
verdes.
Difícil.
Minha pele se arrepia, sangue rugi em meus ouvidos. E
foda, meu pau vira aço nas minhas calças. Meu pau quer rasgar
um buraco na minha calça e em sua maldita saia. É primitivo é
o que é.
Leva-me um segundo para perceber que ela disse alguma
coisa, e sacudo a cabeça para limpar dos pensamentos
para perguntar:
- Desculpe, o quê?
Ela sorri.
- Eu disse, e você é....?
- Reece - Eu consigo resmungar. - Reece Jackman.
Seu rosto de repente fica vermelho brilhante, e eu franzo
a testa quando ela dá um passo para longe de mim.
- Oh. - Ela diz baixinho.
Eu franzo a testa.
- Oh?
- Você é um dos amigos de Martin. - Ela morde o lábio,
desviando o olhar. - Lynn mencionou que ele estava trazendo
dois amigos para o jantar de amanhã...
- Estamos lançando um algoritmo em sua empresa. - Eu
rosno. - O nome do meu amigo é Gavin. É isso aí.
O silêncio cai sobre nós dois, e eu limpo minha garganta,
tentando descobrir como dizer a ela que seu meio irmão
idiota definitivamente não é um amigo meu, sem cruzar uma
linha.
- Foi muito legal por parte dele e sua mãe...
- Madrasta.
Eu concordo.
- Certo, madrasta. Bem, Martin queria continuar falando
sobre o campo, e não é como se Gavin e eu tivéssemos outro
lugar para ir no Dia de Ação de Graças.
Ela sorri ironicamente.
- Grandes mentes pensam da mesma forma. - Ela suspira.
- Você também, hein?
Ela acena com a cabeça.
- Nenhum outro lugar para ir, então porque não?
- E aqui estamos nós. - Murmuro. - Felicidades.
Eu levanto o frasco, dou outro gole antes de passar por
ela.
- Então esse cara era, é o que, seu ex.?
Ela faz uma careta.
- Lamentavelmente.
- Verdadeiro idiota?
- Bem, ele me traiu com a garota com quem ele está aqui
hoje à noite, que é também sua noiva agora.
- Uau, trouxa. - Eu rosno. - Parece que eles merecem um
ao outro.
Ela ri secamente.
- Sim, ele foi um verdadeiro trabalho confie em mim, não
é uma grande perda. Quero dizer, especialmente depois que
ele...
Sam para a si mesma, mas eu franzo a testa, inclinando-
me mais perto.
- Depois que ele o que?
Ela suspira.
- Foi há um tempo atrás. Ele estava fora bebendo tarde e
veio chateado com uma coisa de trabalho. Nós entramos em
uma briga sobre algo, e ele...
Ela encolhe os ombros e minha testa se estreita.
- E ele o que?
- Nada, - ela murmura. - Apenas me bateu algumas vezes,
mas foi só isso.
Eu congelo, meus músculos ondulando enquanto a raiva
me afunda como tinta preta. Eu rosno, minha mandíbula se
aperta, e eu me viro para a porta da casa enquanto uma névoa
vermelha nubla minha visão.
- Whoa, espere. - Diz ela rapidamente, puxando-me de
volta pela manga. - O que é isso? Para onde você vai agora,
homem das cavernas?
Eu arqueio uma sobrancelha e ela sorri.
- Você foi todo homem das cavernas por mim.
- Eu estava pensando em voltar lá e socar os seus dentes
garganta abaixo, na verdade.
Ela sorri enquanto torce o lábio entre os dentes.
- Você meu cavaleiro de armadura brilhante?
Eu rio sombriamente.
- Armadura não tão brilhante, mas sim.
- Bem, eu nunca tive um cavaleiro antes.
- Isso é uma pena. - Murmuro.
Minhas mãos deslizam para ela no piloto automático,
antes que eu possa me impedir. Eu a puxo para perto, mesmo
com a voz em minha cabeça rugindo que eu não deveria
estar fazendo isso, que estou colocando em risco tudo o que
Gavin e eu trabalhamos duro por cada milímetro mais perto
que eu puxo ela.
Eu não deveria estar fazendo isso, mas não me
importo. Eu não posso me impedir, e não posso me segurar por
mais um segundo.
Minha mão desliza em seu cabelo, apertando quando ela
engasga e de repente, eu estou beijando-a de novo.
Ela geme, derretendo em mim, choramingando quando
ela abre a boca para mim. Seus lábios têm gosto de Bourbon e
algo doce, e quando essa pequena e suave língua brinca ao meu
lado, eu gemo enquanto eu a puxo com força contra mim. O
cheiro dela passa através de mim como um fogo selvagem, e o
jeito que seu pequeno corpo, macio e delicado se derrete contra
o meu grande e duro, meu pau está latejando e pulsando, e está
se contorcendo para se libertar, faz minhas bolas doerem e
meu pré-sêmen escorrer do meu pau inchado.
E sei que ela pode sentir o quanto estou duro. Eu sei por
que ela choraminga tão docemente, e seus quadris balançam
contra mim sempre tão gentilmente. Eu gemo minha mão
apertando seu cabelo e a outra agarrando seus quadris
enquanto eu me movo. Ela solta um gemido ofegante em minha
boca e me beija com mais força enquanto a empurro para trás
até que sua bunda se encosta no capô do carro estacionado na
garagem.
E assim, estamos nos atacando.
Ela me beija ferozmente, suas pernas se espalhando para
os lados dos meus quadris enquanto eu rosno para ela. Eu
chupo a língua dela na minha boca, provocando-a e segurando-
a com força enquanto eu trago minha grossa protuberância
para ela. Minha mão puxa seu longo cabelo vermelho, fazendo-
a gemer e ofegar quando ela quebra o beijo, inclinando a cabeça
para trás. Minha boca cai para o pescoço de porcelana,
mordendo e beliscando sua pele enquanto nos apertamos.
- Foda-se. - Ela geme, me beijando mais forte. Suas mãos
deslizam pelo meu peito, empurrando meu abdômen enquanto
elas se movem em direção ao meu cinto e a grossa
protuberância do meu pau por baixo disso.
Minha mão bate em seu quadril, deslizando para trás
sobre ela até que eu estou pegando essa bunda enquanto eu me
esfrego nela. Minha outra mão se move para seu peito, puxando
um botão da blusa enquanto ela geme e empurra a mão para
baixo...
A maçaneta na porta da entrada da casa range
horrivelmente quando gira, e nós dois estamos de repente nos
afastando como se tivéssemos sidos atingidos por um raio.
Ela ofega, seu rosto vermelho e seus olhos selvagens
enquanto ela alisa a saia para baixo, para longe de mim
enquanto eu gemo e tento acalmar a enorme e dura ereção.
A porta se abre e eu gemo por dentro.
Merda.
É o Martin.
Seus olhos se estreitam quando ele nos vê, seu nariz
enrugado.
- O que vocês dois estão fazendo aqui fora?
- Oh. - Eu sorrio um dos meus sorrisos fáceis, esperando
que cubra a necessidade crua e o impulso primitivo no meu
rosto.
- Só estou procurando pela cerveja, cara.
Martin franze a testa.
- Não há cerveja aqui. - Ele olha para Samantha. - E você
sabe disso, Sam. Olha, Reece, eu te disse...
Seus olhos pousam no meu frasco, que está apenas
sentado no capô do carro estacionado. Eu estava prestes a
foder Samantha, e seus olhos se estreitaram novamente, seus
lábios se curvando.
- Maldição, Reece, - ele sussurra, falando para mim como
se estivesse repreendendo uma criança. E, porra, se esse
negócio não fosse tão importante, eu já estaria chutando esse
idiota agora falando para mim assim.
- Eu te disse, sem álcool na casa da minha mãe!
- Certo, certo. - Eu balancei minha cabeça, ainda
sorrindo. - Totalmente esqueci sobre isso.
Ele suspira, balançando a cabeça.
- Essa pratica de ignorar as regras realmente não
pareceria ser bom para a Prism Capital. - Ele faz um som de
estupor para mim enquanto ele balança a cabeça.
Que idiota. Ele está fazendo isso há quase um mês
agora, dominando o possível trabalho sobre nossas cabeças,
balançando-o e fazendo-nos beijar sua bunda. Porque,
infelizmente, Martin sabe o quão importante esse show é para
Gavin e eu, e ele gosta do poder que ele tem sobre nós. E nós o
deixamos se safar, porque esse trabalho é o que fazemos e não
iremos desistir. Colocamos tudo em nossa empresa e não há
recuo. Nenhuma opção B. Sem pais com dinheiro. Nada.
...E estou colocando tudo isso em risco por não ser capaz
de me controlar em torno de Samantha.
- Vamos lá. - Martin diz para nós dois. - Mamãe quer fazer
um slide show de sua viagem a Atenas.
- Parece incrível. - Murmura Samantha drasticamente
enquanto nós dois olhamos um para o outro e seguimos Martin.
Isto é um problema.
Bem não. Foi um problema antes de eu a beijar é um
grande problema agora que eu fiz, porque agora, eu tive um
gosto. Agora, eu só quero mais, e eu serei amaldiçoado se
deixar qualquer coisa ficar no caminho de eu colocar minhas
mãos nela novamente.
3
SAMANTHA

ENTÃO O CARA GOSTOSO ME BEIJOU duas vezes. O cara quente


fez eu me perder completamente e ficar mais selvagem do que
eu já estive com alguém que eu conheci antes. E um
pequeno contratempo o meu meio irmão idiota interrompendo
para que todos nós pudéssemos ir ver o slide show da minha
madrasta rabugenta de suas férias, e o que eu faço?
Eu fujo e me escondo, claro.
Um minuto eu estou lá, meio atrás de Reece, enquanto
Lynn fala sobre como a equipe do hotel estava com ela em
Atenas, e no seguinte, estou indo para o meu antigo quarto.
Poof, apenas assim.
Eu fecho a porta atrás de mim, de alguma forma ambos,
cheia de energia e exausta ao mesmo tempo. Eu olho em volta
do quarto e reviro os olhos, fazendo minha cabeça doer
enquanto sorrio. Eu quase pensei que Lynn teria demolido meu
quarto agora, ou o teria usado como depósito ou algo
assim. Mas, em vez disso, ainda está aqui, exatamente como era
quando me mudei aos dezoito anos. Ainda há cartazes
embaraçosos de meninos e meninas, fotos ruins em preto e
branco “artísticas” que tirei de revistas, painéis e outras coisas,
uma velha medalha de natação pendurada no poste da minha
cama.
Eu sorrio enquanto me afasto no tempo e afundo de volta
na cama.
Então sim, as coisas ficaram loucas, quero dizer eu quase
deixei um cara que acabei de conhecer me foder na garagem,
no capô do Mercedes da Lynn.
…E eu deveria ter deixado.
Parte de mim se pergunta o que teria acontecido se Martin
não tivesse entrado. Eu teria? Eu teria deixado ir lá e ficado
completamente louca? Ou eu teria recuado e fugido? Eu quero
dizer que eu teria sido ousada e feito o primeiro, mas eu me
conheço. Há uma boa chance de eu ter fugido.
Eu fecho meus olhos, pensando em suas mãos em mim, e
o jeito que ele rosnou em meus lábios quando ele me beijou
com mais paixão do que eu já senti. Eu penso sobre o jeito que
ele cheirava, e como sua voz faz meu núcleo apertar em
antecipação, eu penso sobre aqueles olhos e aqueles lábios.
Eu penso naquela protuberância grossa em suas calças,
latejando contra a minha boceta através da minha calcinha
enquanto ele se esfregava em mim.
Minha respiração fica presa enquanto eu deslizo minhas
mãos pelo meu corpo, meus dentes roçam meu lábio enquanto
puxo a saia para o alto. Deus, estou tão molhada. Ainda
estou. Eu posso sentir a maciez da minha excitação
encharcando minha calcinha, fazendo-a se agarrar aos meus
lábios enquanto eu gemo baixinho. Eu arrasto a mão por minha
fenda, e quando ela bate no meu dolorido clitóris, eu
choramingo.
- E oh meu Deus, nenhum deles falava inglês!
A voz de Lynn do andar de baixo é como água fria sendo
derramada sobre a minha cabeça. Instantaneamente, o meu
humor azeda. O fogo se apaga, e eu gemo, rolando para o lado
enquanto puxo minha saia de volta para baixo.
Porra.
Eu murmuro para mim mesma, ainda tão ligada mesmo
que eu saiba que não está acontecendo agora. Não com uma
casa cheia de pessoas, ou com a minha madrasta tagarelando
sobre pessoas de outros países que têm a coragem de falar uma
língua diferente da dela.
Meus olhos se fecham e eu enterro meu rosto no
travesseiro.
E está escuro quando eu abro eles.
Eu pisco, olhando em volta antes de puxar meu
celular. Merda. Eu dormi por cinco horas. Eu me sento,
esfregando o sono dos meus olhos e percebo que a casa está
totalmente silenciosa. Eu enfio a cabeça para o corredor e
também está quase escuro. A luz está apagada no quarto de
Lynn e no corredor de Martin. Eu ouço de novo por qualquer
coisa, mas não ouço nada.
Lentamente, fecho a porta. Eu me estico, meu corpo está
doendo por dormir em uma posição estranha e de repente, um
pensamento me atinge e eu sorrio.
Oh inferno sim.
É hora da banheira de hidromassagem.
Lynn tinha instalado uma no deck de trás ao lado da casa
há alguns anos atrás. E isso pode ser a única coisa que eu tenho
de alegria em voltar aqui. Eu tiro meu biquíni da minha bolsa e
deslizo para fora da minha roupa, amarrando-o e pegando uma
toalha para envolver-me. Eu desço as escadas correndo, como
se eu fosse uma adolescente prestes a fugir de casa ou algo
assim. Eu deslizo meus pés em minhas botas, abro a porta de
trás e suspiro com a explosão de ar frio.
É melhor esta banheira de hidromassagem ligar rápido.
Meu fôlego pega em cada passo enquanto eu pulo pelo
quintal nevado ao redor do lado da casa. É lindo aqui, tudo
branco e cristalino, a grande lua cheia transformando tudo em
um suave brilho branco. Eu abraço a toalha em volta de mim,
ofegando com os ventos de inverno que explodem sob ela.
Eu pego um vislumbre de vapor subindo ao redor da
esquina da casa, e meu coração pula.
Perfeito. Alguém estava usando isso antes e não
desligou. O que significa não esperar no frio congelante
esperando isso...
De repente, eu congelo. Porque de repente, percebo que
ninguém esqueceu de desligá-lo.
Porque eles ainda estão nela.
Estou prestes a soltar um palavrão e me virar de volta,
quando paro. Eu olho, me movendo alguns passos mais perto
antes do meu núcleo apertar e meu pulso acelerar.
Eu conheço esses ombros. Eu sei de quem são aqueles
braços grossos se espalhando pelo lado da banheira de vapor
fumegante. Eu conheço esse cabelo escuro. As próprias luzes
estão apagadas, então toda a cena está sob o brilho do luar. E
ele está de costas para mim, mas quando percebo que é Reece
na banheira quente, algo quente acende dentro de mim.
Desta vez, eu não estou recuando. Desta vez, eu não estou
fugindo. E desta vez, vou me deixar ficar selvagem.
Desta vez, vou foder seus miolos.
Eu deslizo para frente, andando silenciosamente através
dos montes de neve quando me aproximo. Subo no convés
silenciosamente, ele está de costas para mim, e deixo cair a
toalha enquanto o sorriso se espalha no meu rosto e o calor
floresce entre as minhas coxas.
Eu vou balançar o mundo dele.
Eu me movo rapidamente, passo direto por ele, e minha
mão desliza em seu cabelo enquanto eu passo para a água,
afundando em seu colo. Porra, esse corpo, ele é duro por toda
parte, músculos rasgando enquanto ele rosna em surpresa para
mim sentando com minhas pernas espalhadas ao redor de seus
quadris.
- Pronto para a segunda rodada. - Eu murmuro, minha voz
grossa de luxúria enquanto deslizo minhas mãos pelo seu peito
duro como pedra.
Eu esmago meus lábios nos dele, e....
E eu congelo antes de simplesmente quase gritar.
…Reece não tinha barba antes.
- Oh foda-se! - Eu entro em pânico, cambaleando do colo
do homem, mas suas mãos são mais rápidas, deslizando sobre
mim e agarrando meus quadris, me segurando rápido
enquanto a realidade afunda.
Este não é Reece. Este é um cara totalmente diferente.
- Whoa, Whoa! - Ele rosna, sua voz profunda e retumbante
enquanto eu suspiro e tento me afastar dele, mas suas mãos
continuam me segurando com firmeza, mantendo-me bem ali
no colo dele. Eu pisco meus olhos se ajustando quando olho nos
olhos dele, meu pulso acelerado.
Olhos escuros, não azuis.
Sexys olhos escuros, mas novamente, não azuis. Não de
Reece.
Eu o sinto mexer debaixo de mim, e eu tremo, algo
perverso queimando através de mim quando eu sinto o meu
corpo reagir ao ondular de seu abdômen contra a minha pele,
o aperto de suas coxas debaixo da minha.
- Agora isso sim é uma recepção. - Ele ronrona. Seus lábios
se afastam, dentes brancos brilhando nesse lindo sorriso.
- Quem... - Eu ofego. - Quem é você? - Eu respiro e me movo
para ficar em pé, mas ele continua me segurando e, na verdade,
eu nem mesmo tento muito.
Porque realmente, tão errado e tão louco quanto parece,
eu gosto daqui, do colo dele. Eu gosto da sensação dele contra
mim.
- Gavin. - Ele diz naquela voz profunda e ressonante.
Eu fecho meus olhos, gemendo por dentro.
Claro que ele é.
É claro que o segundo homem estranho que eu beijo hoje
como uma garota maluca no cio é o outro cara que Martin
convidou aqui. O cara que trabalha com o Reece.
…O que diabos está errado comigo?
- Você está se afastando de novo. - Ele rosna baixinho.
Eu tremo com aquela voz profunda, engolindo em seco.
- Eu... desculpe, eu pensei...
Eu paro, olhando para longe. Seu corpo ondula debaixo de
mim e eu juro que sinto algo pulsar entre as minhas pernas.
- Você pensou o que?
- Nada. - Eu digo rapidamente.
- Vem cá. - Ele rosna e uma de suas mãos aperta meu
quadril e eu suspiro. A outra desliza para cima, empurrando
para cima no meu cabelo, até que eu choramingo quando sinto
que ele aperta lá. Ele me puxa contra seu corpo, e eu sei que
deveria sair, e se eu realmente quisesse sair, eu poderia apenas
sair da banheira, pedir desculpas, e fugir para me esconder em
algum lugar até que eu pudesse aparecer novamente.
Mas eu não saio.
E quando ele me puxa para ele, eu sei o sentimento que
vem em chamas através de mim.
Querer.
Luxúria.
Precisar. Eu não quero me afastar, porque eu quero isso.
- Esse beijo. - Ele rosna baixinho, sua boca uma ou duas
polegadas da minha. - Acho que devemos tentar isso de novo.
Eu olho, meus olhos se arregalam quando eles trancam
com os seus escuros.
- Eu não sei se isso é uma boa ideia.
Sim eu quero…
- Eu acho que é. - Ele rosna e me puxa para a direita e,
desta vez, eu não luto contra isso. Desta vez, eu me dissolvi
nisso.
E foda-se é bom. Realmente muito bom.
Seus lábios se derretem contra os meus, o beijo é exigente
e ainda gentil, contundente e ainda macio. Ele geme contra
mim, e quando eu choramingo em seus lábios, eu sei muito bem
o que eu sinto pulsando densamente contra mim debaixo da
água. Isso só me estimula, fazendo-me gemer nele e beijando-o
mais fundo. Minhas mãos deslizam por seu peito, cobrindo seu
rosto enquanto sua língua gira com a minha, até que eu estou
ofegando por ar e só querendo mais.
Eu me sinto selvagem e suja. Eu me sinto sacana também,
mas dessa forma emocionante e poderosa. Ele geme, seu corpo
arqueando em mim quando ele aumenta seu aperto em mim,
seus quadris rolam, deixando-me sentir seu pau duro latejando
contra a minha boceta coberta com o biquíni. Sua mão desliza
sobre meu quadril, provocando antes que ele empurre
corajosamente sob a borda do meu biquíni. Eu gemo quando
ele agarra minha bunda, me puxando para frente e para trás
contra ele enquanto a protuberância se mexe contra a minha
fenda.
Sua outra mão desliza para fora do meu cabelo, também
se movendo corajosamente para segurar um dos meus
seios. Ele desliza os dedos sob o material preto, e quando eles
provocam um mamilo dolorido e duro, eu grito em sua boca.
Oh foda-se.
Ele rosna na minha boca enquanto sua mão desliza ainda
mais na parte de trás do meu biquíni. Ele empurra para baixo,
e eu gemo descontroladamente quando sinto um dedo grosso
empurrar profundamente entre as minhas pernas, roçando
minha boceta. Eu chupo sua língua, gemendo nele e sentindo
seus gemidos vibrarem através de mim. Seu pênis pulsa, seus
dedos rolam sobre meu mamilo e sua outra mão...
- Eu vejo que vocês dois se conheceram.
Eu quase pulo da porra da minha pele. Eu grito, e meu
rosto cai quando percebo quem está de pé no convés atrás de
mim.
Reece.
4
SAMANTHA

MINHAS BOCHECHAS QUEIMAM VERMELHO VIVO, e há essa


sensação horrível de culpa e erro que apenas explode através
de mim. Eu não sou uma garotinha, e eu não acho que ficar
com Reece mais cedo significa que vamos nos casar ou
qualquer outra coisa, mas ainda assim. Este é o seu... o que, seu
colega de trabalho? Amigo? E o que diabos isso me faz parecer?
- Oh Deus. - Eu sufoco. - Reece, eu, isso não é o que...
Eu me contorço para me afastar, mas as mãos de Gavin me
seguram firme novamente. Mas desta vez eu luto contra isso.
- Não. - Eu sussurro com voz rouca, empurrando suas
mãos enquanto eu me movo para ficar em pé. - Espere, eu...
- Fique bem aí.
A voz de Reece está rouca no ar frio da noite, me
congelando. Eu engulo em seco, tremendo, voltando-me para
ver seus olhos queimando diretamente nos meus.
- Reece...
- Fique aí. - Ele geme, os olhos brilhando com fogo azul. De
repente, percebo que ele está apenas em um par de boxers
pretos, seus músculos lindos e estriados ondulando no ar frio e
no luar. Seus olhos ainda estão trancados em mim quando ele
pisa na água.
- Beije-o novamente.
Há uma espessura em sua voz, algo sombrio e dominante
em seu tom.
Eu engulo, mordendo meu lábio.
- Reece...
Gavin rosna, e parece que ele está prestes a dizer alguma
coisa, mas então eu o vejo passar por mim e trancar os olhos
com Reece e então, sem palavras, os dois homens acenam
devagar.
E lentamente, as mãos de Gavin apertam meus quadris
novamente. Lentamente, eu o sinto gemer, seus músculos
tensos quando ele me puxa para ele.
- Espere...
- Beije-o, princesa. - Reece ronrona, a água ondulando
enquanto ele se move em direção a mim do outro lado da
banheira. Uma das mãos de Gavin chega até o meu maxilar,
virando minha cabeça para ele. E de repente, estou fazendo
exatamente isso.
Eu estou beijando-o de novo, e é como começar um fogo
com gasolina.
Eu gemo descontroladamente para ele, beijando
ferozmente. E quando ele faz o mesmo de volta, suas mãos
apertadas no meu corpo e sua língua girando com a minha, eu
sinto o fogo explodir através de mim. Ele mói em mim, seu pau
grosso pulsando entre as minhas pernas e seus músculos
ondulando contra a minha pele. E de alguma forma, com Reece
estando bem atrás de mim não torna estranho, ou errado.
Isso torna mais quente. É aquela sensação de sacanagem
novamente, mas de novo, daquele jeito poderoso que me faz
sentir viva e livre. Eu beijo Gavin com tudo o que tenho, rolando
meus quadris e gemendo enquanto eu movo minha boceta
contra sua protuberância. E quando eu sinto Reece se mover
contra mim por trás, todo o meu mundo pega fogo.
Oh foda-se.
Seus lábios escovam meu pescoço, empurrando meu
cabelo para longe enquanto ele suga e beija minha pele até meu
ombro. Suas mãos me viram, me puxando para longe de Gavin,
que chupa meu lábio antes de me libertar. Eu me viro, e quando
Reece esmaga seus lábios nos meus e rosna em minha boca, eu
estremeço em êxtase proibido.
Eu posso sentir as mãos de Gavin deslizando para os meus
seios, retirando o material preto do meu biquíni e mostrando
meus mamilos rosados ao seu olhar. Eu posso senti-los
franzindo no ar frio da noite, mas quando essa frieza é
substituída pelo calor úmido de sua boca sugando entre seus
lábios, eu grito contra os lábios de Reece.
Eu não sei o que está acontecendo, ou quem diabos eu me
transformei, como fiquei assim tão selvagem e ousada. Mas eu
também não me importo. Porque eu gosto desse novo eu.
- O que... - Eu suspiro quando Reece suga meus lábios,
beijando seu caminho até o meu pescoço enquanto Gavin move
sua boca para o meu outro mamilo.
- O que estamos fazendo? - Eu respiro, ofegante quando
sinto ambos os seus corpos duros como pedras se moverem e
se apertarem contra mim.
- Tudo o que você quiser bonita. - Reece ronrona. - E nada
que você não queira.
- Isso... isso está errado, não é?
Gavin me puxa de volta, seus lábios roçando os meus
enquanto seus dedos rolam meus mamilos.
- Então devemos parar, não devemos? - Ele brinca,
puxando meus mamilos o suficiente para me fazer ofegar de
prazer, e moendo sua grossa protuberância em mim enquanto
eu gemo baixinho.
- Nós poderíamos continuar. - Eu choramingo.
- Boa menina.
Minha boca bate com a de Gavin, minha língua girando em
sincronia com a sua. Reece puxa o laço do meu biquíni,
puxando-o para fora do meu corpo. Eu me movo para Gavin,
meus mamilos arrastando sobre seu peito musculoso enquanto
ele rosna em meus lábios. De repente, ele me puxa para seus
braços, e quando ele está de pé, eu grito em sua boca, beijando-
o descontroladamente. Ele se vira, me colocando na beira da
banheira de hidromassagem no deck.
Está congelando e posso sentir meus mamilos franzidos
duros como diamantes, mas não me importo. Não com o calor
que eles incendiaram dentro de mim.
Gavin espalha minhas coxas, movendo-se entre elas
enquanto sons ofegantes saem dos meus lábios. Ele puxa os
laços nos meus quadris que seguram a minha calcinha, e
quando os nós se soltam, eu choramingo quando o material
frágil sai.
E assim, sentada na beira da banheira de hidromassagem,
com o luar branco brilhando, estou nua e totalmente exposta
a ambos.
Gavin geme, suas mãos esquiam nas minhas pernas e as
afastam quando ele se move para baixo. Seus lábios escovam
minha pele, e quando ele começa a beijar seu caminho até o
interior da minha coxa, eu vou mais e mais alto. Eu olho para
cima, meus olhos se fechando com Reece, um rubor ardente
floresce no meu rosto.
- Foda-se, você é tão linda. - Ele murmura, assim quando
a língua de seu amigo se arrasta através dos meus lábios.
…E eu gemo.
A língua de Gavin empurra profundamente, deslizando
em minha barriga enquanto eu ofego para o céu noturno
invernal. Meus dedos cavam na madeira fria do convés, minha
boca se afrouxa quando meus olhos se movem para os olhos de
Gavin, fixos nos meus enquanto ele arrasta a língua para cima
e para baixo na minha fenda, e o de Reece, cheio de fogo
enquanto ele me observa.
Eu gemo de novo quando a língua de Gavin gira sobre o
meu clitóris, sugando o pequeno broto entre seus lábios
enquanto começo a ofegar, meus seios subindo e descendo,
vapor rodopiando ao redor de todos nós. Eu tranco os olhos
com Reece, vendo sua mandíbula apertada e seu olhar feroz. E
quando olho para sua mão sob a água e seus músculos do braço
se apertam, eu gemo, sabendo que ele está acariciando seu
pênis.
E ele me observando assim, com seu amigo lambendo
meu clitóris, é basicamente a coisa mais quente que eu já
experimentei. Meu corpo estremece e, de repente, eu vou
explodir.
E o mesmo acontece com Gavin.
Ele pode me sentir tensa, e eu sei que ele pode sentir o
quanto de excitação minha boceta está pingando por toda a sua
língua, e ele geme.
- Deixe-o observar você, linda. - Ele geme em minha
boceta enquanto ele chupa meu clitóris. - Deixe-o te segurar
quando você gozar na minha língua.
5
SAMANTHA

Eu estou gemendo descontroladamente enquanto Reece se


move ao meu lado, os músculos inchados quando ele sai da
banheira e senta na beirada ao meu lado. Suas mãos deslizam
para os meus seios, apertando-os enquanto seus
dedos provocam meus mamilos. Sua boca encontra a minha, e
eu estou beijando-o com tudo o que tenho quando ele geme na
minha boca.
Ele se abaixa, e quando eu me afasto de seus lábios e olho
para baixo o vejo puxando sua boxer encharcada, meu núcleo
aperta. Ele desliza para baixo, e quando seu enorme, grosso e
pulsante pênis se solta para bater em seu abdômen, minha
boceta treme contra a língua de Gavin.
Minha mão se move com uma mente própria, como se
ela precisasse tocá-lo. Como se agir assim com os dois é apenas
um instinto natural para mim. Eu tremo quando minha mão
desliza sobre a dureza sedosa de seu pênis, meus dedos nem
sequer se tocam enquanto eles circulam seu pau grosso.
- Foda-se, baby. - Ele geme, assobiando de prazer quando
ele me beija profundamente. Eu gemo para ele, minha mão
lentamente acariciando-o, movendo-se para cima e para baixo
a cada centímetro grosso e pulsante dele. Eu posso sentir seu
pulso latejando sob a pele fina, sua veia batendo contra a minha
palma enquanto eu lentamente o bombeio. Um líquido grosso
e pegajoso escorre da sua cabeça inchada e grossa, escorrendo
pela minha mão enquanto eu a movo mais rápido.
A língua de Gavin gira sobre mim de novo e de novo, e
enquanto o mundo inteiro começa a se confundir nos cantos,
eu sinto o grito se libertar do meu peito.
Reece engole meu grito de prazer quando eu gozo, meus
quadris se contraindo na boca de Gavin e todo o meu corpo
estremecendo em êxtase. Eu grito de novo e de novo no beijo,
tremendo enquanto o orgasmo explode através de mim.
Eu choramingo quando Gavin se afasta, caindo contra
Reece enquanto eu sinto meu corpo de alguma forma voltar de
órbita. Eu tremo, mas desta vez é do ar frio.
- Você está com frio. - Reece murmura, acariciando minha
bochecha e me beijando. Suas mãos e as de Gavin me levantam
com facilidade, me puxando de volta para a água fumegante da
banheira. Eu suspiro de prazer, gemendo enquanto o calor me
envolve, formigando toda enquanto eu continuo sentindo os
tremores do meu clímax.
Eu me viro, olhando para Reece ainda empoleirado na
beirada. Meus olhos deslizam para baixo para seu pênis grosso,
em pé, duro e latejando contra seu abdômen definido. Eu
choramingo, minha boca molhando quando olho para ele, de
sua coroa inchada até um grande par de bolas pesadas.
Eu estendo a mão, envolvo minha mão ao redor dele, e
acaricio enquanto avanço, meus olhos fixos nele.
Reece geme.
- Merda, amor. Porra, sua mão é tão boa pra caralho no
meu pau.
- Espere até você saboreá-la. - Gavin geme, beijando seu
caminho pela minha espinha enquanto eu suspiro. - Como a
porra de um doce.
Eu olho para Reece, minha mão acariciando-o enquanto
eu me movo para frente. Minha boca aberta e a última das
minhas inibições se quebram quando eu afundo meus lábios
sobre sua cabeça grossa.
Ele assobia de prazer, jogando a cabeça para baixo
enquanto sua mão desliza no meu cabelo.
- Oh foda-se, Samantha. - Ele rosna. - Chupe esse pau,
baby. Foda-se, sua boca parece o paraíso.
Eu gemo, lambendo e chupando mais forte enquanto
afundo minha boca em seu enorme pênis. Eu posso senti-lo
latejar contra a minha língua, e quando a cabeça dele desliza na
parte de trás da minha garganta, eu gemo, subindo e descendo
sobre ele. Eu me afasto, girando minha língua em torno de sua
coroa antes de provocá-lo mais baixo, abaixo de cada
centímetro de seu eixo até que minha boca beija suas bolas
cheias de gozo. Eu as chupo suavemente, o erotismo cru de
tudo queimando através de mim como fogo enquanto eu
acaricio seu pênis e chupo suas bolas.
E então, sinto Gavin se mover atrás de mim.
Eu gemo, virando, meus olhos se arregalando quando o
vejo empurrando sua própria boxer para baixo. E quando seu
pênis se solta, sinto uma necessidade dolorida que me faz
arrepiar.
…Ele é tão grande quanto seu amigo. Tão grosso. Tão
gostoso de olhar. Ele se aproxima mais de mim, uma mão
acaricia minha bunda e minhas costas antes de puxar meus
quadris para trás, levantando minha bunda no ar logo acima
do nível da água.
Oh Deus.
Nossos olhos se fecham, uma das minhas mãos na coxa de
Reece, a outra acariciando seu pênis lentamente enquanto eu
assisto Gavin bombear seu próprio grande pênis. Sua mão
acaricia minha bunda, e quando ele se move e deixa a cabeça
grossa de seu pênis escovar meus lábios inchados, eu
choramingo de pura necessidade.
Ele alivia a cabeça grossa contra minha boceta, apenas
separando os lábios e me fazendo doer por isso.
- Já teve dois, anjo? - Ele ronrona, nossos olhos trancados.
Eu gemo baixinho, balançando a cabeça.
- N... não. - Eu suspiro.
Gavin sorri maliciosamente.
- Quer mudar isso?
- Sim.
A palavra escorre dos meus lábios, e eu mal tive tempo de
tremer de antecipação quando ele de repente empurra.
Oh FODA sim.
Eu me viro e enterro meu grito na coxa de Reece, meus
olhos se fechando em puro prazer quando o pau absolutamente
perfeito, espesso e inchado de Gavin entra na minha vagina
escorregadia e ansiosa.
Calor e êxtase explodem através de mim, e gemendo
contra Reece enquanto Gavin delicadamente e lentamente, me
enche com seu pau. Eu posso sentir sua cabeça inchada
empurrando mais e mais, minhas paredes apertando-o com
tanta força quanto ele penetra. Ele geme, seus dedos cavando
em minha pele enquanto ele empurra dentro, até que
finalmente, eu posso sentir suas bolas contra meus lábios.
Eu olho para Reece, meu rosto corado, meus olhos
selvagens, e posso ver esse olhar de pura luxúria e fome em sua
linda fachada.
- Isso é bom, anjo. - Ele rosna, seus músculos ondulando
enquanto ele tenciona. Seus olhos ardem enquanto eles se
arrastam sobre mim.
- Você gosta de sentir seu pau grande encher você desse
jeito? Você gosta de ficar um pouco mais cheia, um pouco mais
esticada e reivindicada do que antes?
Eu choramingo, gemendo quando Gavin se afasta até que
apenas sua cabeça grossa está latejando dentro. Ele geme,
empurrando de volta, e eu grito quando a força disso me
empurra para Reece. Minhas mãos apertam suas coxas, mas
rapidamente, estou me movendo em seu pênis,
envolvendo meus dedos ao redor enquanto olho em seus olhos.
Ele rosna, sua mandíbula apertando quando ele olha nos
meus olhos.
- Abra essa linda boca, princesa. Deixe-me ver você
chupar meu pau enquanto ele fode essa boceta
apertada. Deixe-me ver sua língua no meu pau enquanto você
é fodida como uma menina má.
Eu grito, minha boca se abre e quando Gavin mergulha em
mim novamente, me empurrando para frente, minha boca
desliza sobre a cabeça do pau pulsante de Reece. O sentimento
de ambos assim, me unindo, de ambos os lados, está quase me
enlouquecendo e me deixa gritando. Prazer troveja através de
mim, e eu posso sentir minha boceta apertando e ondulando
para cima e para baixo do pau grosso de Gavin quando ele
começa a bombear para dentro e fora de mim.
Seus quadris rolam, e eu posso sentir seu abdômen de
rocha dura ondulando contra a minha bunda quando ele
mergulha aquele pênis lindo dentro de mim. Reece assobia de
prazer, suas mãos no meu cabelo enquanto eu engulo o máximo
de seu pau que eu posso. Eu gemo profundamente em torno
dele, sugando e lambendo deixando seu pênis molhado.
Eu me sinto selvagem.
Eu me sinto desequilibrada e desencadeada.
Eu me sinto suja, safada, sacana, e tudo isso envia o calor
trovejando através de mim.
Eles se movem mais rápido, dois homens grunhindo de
prazer enquanto eles me fodem de ambos os lados. O pênis de
Gavin bate em mim, entrando e saindo, minha excitação
escorrendo sobre ele enquanto a banheira quente espirra ao
nosso redor. Suas mãos apertam meus quadris com força, me
puxando para trás para encontrar seus impulsos enquanto ele
se enterra ao máximo em cada estocada.
O abdômen de Reece se aperta e seu pênis lateja na minha
boca. Eu deslizo meus lábios por baixo dele, minha língua
rodopiando sobre seu eixo tremendo enquanto eu mergulho
para sugar suas bolas em minha boca. Eu gemo nele,
acariciando-o enquanto a língua está em suas bolas, enquanto
eu o ouço rosnar profundamente de prazer, enquanto eu sinto
Gavin começar a me foder ainda mais forte, eu sei que nenhum
de nós vai durar muito mais tempo.
Eu sei que estou prestes a ficar entre eles, e estou prestes
a me esforçar mais do que já fiz antes.
- Ordenhe o esperma fora de suas bolas, princesa. - Gavin
geme, dirigindo a mim e me fazendo choramingar de prazer. -
Chupe as bolas dele e pegue seu esperma quente para você. Eu
posso sentir essa pequena boceta me segurando tão forte, e eu
sei que você quer gozar comigo, Samantha. Eu sei que você
quer gozar em todo esse pau quando eu bombear cada gota do
meu sêmen no fundo desta boceta.
Sua mão desliza debaixo de nós, e quando ele rola meu
clitóris enquanto ele dirige, eu me afasto de Reece e grito.
- Goze para mim, princesa. Goze para nós.
Ele mói, sua mão aperta minha bunda e seus dedos
apertam meu clitóris.
E eu me perco.
Eu grito para a noite fria, e enluarada, o orgasmo me
arrebentando como um trem de carga. Eu grito, e quando
Reece raspa seus lábios nos meus, engolindo-os enquanto
Gavin mói tão fundo em mim, é como se um segundo clímax me
atingisse ao mesmo tempo. Gavin ruge, desliza seu pau grosso
até o punho dentro de mim e, de repente, eu posso senti-lo se
soltar.
Eu gemo quando sinto o seu gozo quente e espesso
explodir em mim, jato após jato de porra sendo bombeada em
mim. Eu grito na boca de Reece, estremecendo e sentindo meu
corpo todo explodindo de prazer quando o orgasmo atravessa
meu corpo. Eu suspiro, minha cabeça girando e fogo líquido
dançando em cada centímetro da minha pele enquanto Gavin
lentamente sai de dentro de mim.
As mãos de Reece me agarram e eu gemo quando sinto
seus braços poderosos me levantarem da água e para o seu
colo. Eu suspiro, minhas pernas se espalhando em ambos os
quadris, meus braços se lançando ao redor de seu pescoço
enquanto ele me beija selvagemente.
- Minha vez. - Ele sussurra em meus lábios. - Minha vez de
encher essa linda boceta com ainda mais gozo.
Ele me puxa para baixo, e quando eu sinto o seu pau
pulsando pressionar contra a minha boceta inchada e
apertada, a sujeira de tudo queima através de mim como
fogo. Eu choramingo, me sentindo tão sordidamente travessa
quando eu sinto a porra de Gavin pingando para fora de
mim. Mas Reece apenas facilita dentro, seu pênis grosso e
latejante escorrega para dentro. Eu gemo quando eu caio sobre
ele, fogo passa através de mim enquanto eu tomo cada
centímetro dele com um movimento.
- Você quer mais gozo, é isso, princesa? - Ele rosna, suas
mãos segurando minha bunda com força. Ele me desliza para
cima, e eu posso sentir a semente de Gavin em cima de mim
antes de Reece dirigir de volta.
- Você está com tanta fome de esperma que quer foder
mais no meu pau? É isso, Samantha?
Eu gemo profundamente, minha cabeça jogada para trás
enquanto sua boca encontra meu pescoço. Ele rosna, músculos
ondulando quando ele começa a me empurrar para cima e para
baixo, fodendo em mim como um animal, entrando na minha
boceta como se fôssemos as duas últimas pessoas na terra
encarregadas de repovoar o planeta.
Nós nos movemos mais e mais rápido, e mesmo sabendo
que a neve caindo levemente ao luar ao nosso redor, eu nem
sinto isso. Tudo que eu posso sentir é o calor dele contra mim,
e o fogo rugindo através de mim enquanto seu grande pau me
fode de novo e de novo. Mãos torcem minha cabeça, e eu ofego
quando a boca de Gavin reivindica a minha, nossas línguas
duelando enquanto Reece me fode com tudo o que ele tem.
Até que, de repente, eu explodo por todo lugar.
Eu grito na boca de Gavin, o orgasmo batendo em mim
enquanto Reece ruge e dirige seu pênis tão profundamente
quanto ele pode. O clímax ainda está ondulando através de
mim quando eu o sinto gozar logo depois de mim, e quando eu
sinto seu esperma quente explodindo profundamente contra o
meu ventre, eu beijo Gavin ainda mais forte.
E lentamente, suavemente, nós paramos, todos nós três
ofegantes e tremendo, vapor sussurrando de nossa pele no ar
da noite. Eu beijo Gavin profundamente, me afastando para
fazer o mesmo com Reece enquanto os dois homens lindos me
puxam para seus braços e nos afundamos na banheira
novamente.
E lá, sob a luz da lua, com a neve descendo, sentindo-me
mais viva, querida e completa do que nunca, eu sei que estou
perdida.
Maravilhosamente, magnificamente perdida.
Eu me pergunto brevemente se posso mencionar
isso quando Lynn me fizer dizer do que eu sou grata no jantar
de amanhã.
6
GAVIN

ELA GRITA, rindo enquanto eu a levanto e a atiro por cima


do ombro. E merda, o jeito que o corpo dela se contorce contra
mim, aqueles peitos esfregando meu ombro, aquela bunda
flexionando na minha mão?
Sim, estou duro de novo.
Estamos todos em nossas roupas de banho, bem, ela está
de biquíni, Reece e eu estamos apenas em boxers molhados, e
está congelando para caralho aqui fora, enquanto a neve desce,
mas é como se eu nem sequer sentisse isso. É como se eu fosse
imune a coisas como o frio agora.
E isso é tudo por causa dela.
Eu nunca a vi chegando. Bem, literalmente, eu não fiz,
quando ela entrou na banheira e no meu colo, chocando os
dois. Mas até chegar aqui na casa da mãe de Martin. Inferno,
quem sabia o que eu encontraria aqui? Eu sabia duas coisas:
que eu odiava o Dia de Ação de Graças, e que achava que Martin
McCue era um idiota de grau A. E passar esse feriado esquecido
com ele e sua família de babacas soava como o inferno.
Mas você faz o que tem que fazer. E agora, Reece e
eu precisamos de seu fundo de investimento para comprar
nosso algoritmo. E inferno, nós tivemos que fazer muito pior
por menos antes. Como quando estávamos juntos entre lares
adotivos, vasculhando as ruas por uma merda para dividir
entre nós.
…Honestamente, faz com que lidar com um idiota como
Martin ou mesmo um feriado de baixa qualidade como o Dia de
Ação de Graças pareça nada.
Então esse foi o meu humor dirigindo até aqui tarde da
cidade. Minha mentalidade era apenas desabafar, sorrir
quando precisava, e engolir Martin e sua família idiota, mesmo
que isso me matasse por fazê-lo. A casa estava escura quando
eu cheguei aqui, e estava prestes a encerrar a noite quando
olhei pela janela do banheiro do primeiro andar e vi a banheira
de hidromassagem.
Inferno sim.
Dez minutos e uma busca infrutífera por uma cerveja
depois, eu estava absorvendo meu estresse. E foi quando ela
deslizou para o meu colo e mudou meu mundo inteiro.
Eu nunca senti isso antes. Nem mesmo perto. E não é nada
que eu esperaria sentir em anos, muito menos minutos depois
de conhecer uma garota.
Isso é inexplicável. É insano. Mas eu sei o que sinto. Eu sei
o que senti quando ela me beijou. E inferno, eu sei o que senti
quando Reece se juntou.
Ele e eu nunca fizemos isso antes. Chegamos perto uma ou
duas vezes. E uma vez, namoramos uma garota ao mesmo
tempo, conscientemente. Mas nunca tão assim. Nunca ao
mesmo tempo assim.
Eu gemo quando os flashes do que aconteceu naquele
fluxo de banheira quente diante dos meus olhos. Ela gemendo
entre nós, do jeito que ela arqueou as costas e gemeu por mais,
quando eu deslizei meu pau em sua perfeita boceta, e eu quero
dizer malditamente perfeita. O jeito que ela apertou em torno
de mim e ficou ainda mais molhada quando Reece agarrou seu
cabelo, empurrando seu pênis em sua garganta enquanto ela
choramingava de prazer.
…O jeito que ela gozou por nós.
Eu não sei o que é isso, e eu nem sei o que vem a seguir
para qualquer um de nós. Mas eu também não me importo.
Porque tudo o que sei neste exato momento é que nunca me
senti mais feliz. E quando eu olho para o meu melhor amigo
enquanto todos nós voltamos para a casa através da neve, eu
posso ver a mesma coisa em todo seu rosto.
Não sei de onde ela veio, mas não sei como vamos deixá-
la ir. Mesmo que seja a meia irmã de Martin. Aquele pequeno
fato que eu obviamente não sabia até depois, quando todos nós
desabamos na banheira para mergulhar. Foi também quando
descobri sobre ela e Reece mais cedo.
É engraçado, porque com qualquer outro cara, eu estaria
vendo vermelho de ciúmes. Eu ficaria furioso com outro
homem que ousasse colocar as mãos neste anjo. Mas, quero
dizer... é Reece. Meu irmão para todos os efeitos. Meu melhor
amigo no mundo. Compartilhá-la com ele, ou pensar nele com
ela sem mim, não trazia nenhuma raiva ou ciúme.
Merda, isso só me deixou duro.
Ela sendo a irmã adotiva de Martin é um problema,
especialmente porque não há nenhuma maneira no inferno que
eu quero que isso seja uma coisa de uma vez. Eu quero que isso
seja uma coisa do tipo para sempre. Mas então, eu não vejo
exatamente isso indo bem com aquele pequeno merda do
Martin. Especialmente desde que ele mencionou em várias
ocasiões o quanto ele quer “foder” Samantha.
Confie em mim, babaca, não é a sua meia irmã que está
impedindo que isso aconteça. É que você é uma desculpa
repugnante e suja para um ser humano.
Mas, o que quer que venha disso, estou pronto para isso.
E eu quero dizer isso honestamente. Porque no intervalo de o
que, uma hora de conhecer Samantha? Bem, eu desistiria de
tudo por ela, eu sei disso absolutamente.
Ainda estamos rindo e chutando a neve um no outro
enquanto entramos na varanda pela porta dos fundos e, de
repente, percebemos que não estamos sozinhos.
- Huh, então, o que temos aqui?
Samantha engasga, soltando meus braços e puxando a
toalha em torno de si. Seu rosto endurece e posso ver pela
linguagem corporal que isso não é bom. Eu também posso ver
pela maneira como os lábios de Reece puxam para trás em um
rosnado que o cara de terno sentado no banco ao lado
da porta dos fundos é um problema.
- O que... o que você está fazendo aqui, Ken?
Há um medo em sua voz, e só isso faz o calor subir dentro
de mim. Eu posso sentir minhas mãos fechadas em punhos
como uma reação automática, meus músculos apertando
enquanto olho para o babaca de aparência formal olhando para
ela.
- Por que você não dá um passo para trás. - Murmuro
baixinho.
Ele bufa, virando para mim e olhando. E eu posso ver
pelos olhos dele que ele estava bebendo.
- Ei, foda-se, amigo. - Ele cospe para mim. Eu poderia bater
nele, mas não o faço. Eu não sou do tipo agressivo demais. E o
cara está bêbado. Eu vou dar a ele um desconto por me xingar...
desta vez.
Ele gira os pés instáveis em direção a Samantha, olhando
para ela, sua boca pequena.
- Você sabe, eu voltei aqui para conversar.
Ela sorri fracamente.
- Eu não vejo o que temos para falar.
- Sam, cometi erros e....
- Eu acho que isso é estar dizendo o mínimo. - Reece rosna.
Eu olho para ele, vendo a raiva em seu rosto e, de repente, sei
quem ele é. Ken, o seu ex. Ele voltou para a banheira enquanto
eles me contavam sobre Reece a beijando e fingindo ser seu
namorado. E agora, eu seriamente repenso não apenas bater
esse idiota na boca.
- Eu não estava falando com você. - Ken cospe em Reece
antes de ele bufar, olhando para mim. - E que porra, cara? Acha
que ela é sua?
- Ela é.
Há uma vantagem perigosa na voz do meu amigo, mas Ken
não parece ouvir isso. Ele vai se arrepender disso.
- E aqui está ela em um maldito biquíni rindo como uma
cadela no cio, enquanto outro cara a manipula?
Eu vejo vermelho. Eu fico cego porra, e eu rosno quando
eu me movo direto para o cara, ficando na cara dele.
- Você precisa repensar seriamente as próximas palavras
que saem da sua boca. - Eu assobio.
Ken bufa, muito idiota ou bêbado demais para ver o quão
perto ele está de nós dois não nos segurarmos mais.
- Bem, merda... então é assim, hein? - Ele sorri para
Samantha. - Talvez seja por isso que nós simplesmente nunca
funcionamos. Porque uma puta suja como você precisa
de dois caras, você está fod ...
Para ser justo, eu o avisei.
Meu punho se conecta com a boca de Ken forte, tão forte
que eu seriamente penso que eu quebrei sua mandíbula. Ele
grita, tropeçando para trás e caindo do lado da varanda baixa
na neve, cuspindo e lamentando enquanto o sangue escorre de
seu lábio partido.
Oh, mas não estamos nem perto de terminar com ele.
Reece ruge, pulando da varanda atrás dele, chutando-o no
lado quando Ken grita e tenta se arrastar para longe.
- Levante-se! - Reece grita, chutando o merda
novamente. - Levante-se, seu fodido idiota!
Ken faz, mas assim que ele está em pé, Reece bate a sua
bunda para baixo. Desta vez, sou eu quem puxa o saco de
merda, arrebento um soco no estômago dele antes de empurrá-
lo de volta.
- Saia. Agora. - Eu rosno, tanto meus olhos quanto o fogo
puro de Reece em assassinato no cara enquanto ele
pateticamente se levanta e corre para o seu carro, que é um
Porsche preto reluzente.
- Foda-se os dois! - Ele grita por cima do ombro quando
ele abre a porta. - Vocês podem tê-la. Vagabunda fodida!
…Oh esse cara só não sabe quando parar.
Ele grita como uma garotinha, pulando no carro e batendo
a porta enquanto Reece e eu corremos para ele. O motor ruge
para a vida, mas antes que ele consiga fazê-lo dirigir, estamos
nele. Há uma parede de pedra baixa ao lado da entrada de
carros, Reece e eu, cada um pegamos pedras enormes do
topo. A bota de Reece tira um dos faróis de Ken, a pedra em sua
mão está arrancando pedaços do capô enquanto ele o martela.
Ken está gritando por seu maldito assassinato, seu rosto
pálido enquanto tenta desesperadamente dirigir o carro e
encontrar uma saída no caminho escorregadio. Ele faz, mas não
antes que a rocha em minhas mãos atravesse seu para-
brisa em uma explosão de vidro. O destroçado Porsche gira,
derrapando descontroladamente enquanto ruge pela entrada
da garagem. Mas não antes de Reece arremessar outra pedra
pelo para-brisa traseiro, e não antes de eu colocar uma no teto.
De repente, o carro para, e eu fico espantado quando a
porta lateral se abre e Ken sai.
- Oh, e Samantha? - Ele grita da entrada da garagem. - Você
sabe que esses dois idiotas estão aqui apenas para vender
porra de software para a empresa de Martin, certo? Você sabe
que a única razão pela qual eles estão em cima de você é para
você jorrar para Martin como eles são ótimos pra caralho. Eles
não estão aqui por você, Sam - ele grita enquanto meu coração
afunda no meu intestino.
- Eles estão aqui para receber o pagamento.
Ele pula no carro e ruge, deixando Reece e eu subitamente
congelados.
Nós nos viramos, e quando vejo o olhar pálido em seu
rosto e a mágoa em seus olhos, quero gritar. Nós dois corremos
para ela, nós dois puxando seu corpo trêmulo em nossos braços
enquanto a puxamos para dentro, fechando a porta atrás de
nós.
A casa está em silêncio e a cozinha está escura.
- Você sabe que não é verdade, Samantha. - Reece diz
calmamente. - Você sabe que não é verdade.
Ela está quieta, com o lábio preso entre os dentes
enquanto torce as mãos juntas.
- Eu sei?
- Sim. - Eu rosno, puxando-a para mim, minhas mãos
empurrando o cabelo molhado para fora do rosto. - Sim,
você sabe, anjo. Você sabe que é besteira.
- Mas você está aqui porque está tentando vender seu
software para Martin, certo?
- Sim. - Reece não hesita, ou tenta embelezar. O que é bom.
- É por isso que nós viemos, Samantha. Mas não é por isso
que estamos aqui agora.
- Então, por que vocês estão aqui se não...
- Você. - Eu rosno, e quando meus lábios pressionam os
dela, eu não tenho certeza se estou empurrando isso com muita
força, mas eu sei que não posso aguentar outro momento sem
beijá-la. Mas, quando ela não se afasta, e quando eu lentamente
a sinto me beijar de volta, posso sentir um doce alívio
derretendo através de mim. Eu me afasto, e é Reece quem toma
o meu lugar, envolvendo-a nos braços e beijando-a lenta e
profundamente.
- Eu... - Ela puxa de volta, e eu posso ver as rodas girando
em sua cabeça enquanto ela olha para longe.
- Vou subir e tomar um banho. Eu só... eu preciso pensar.
- Seus olhos se movem entre nós enquanto ela sorri
lentamente. - Olha, é muito para absorver tudo em uma noite,
sabe? Quero dizer, vocês dois? E não é como se vocês
estivessem me pedindo para escolher um de vocês ou algo
assim.
Ela franze a testa
- Ah, vocês estão?
- Não é uma chance. - Reece rosna.
- Na verdade, estamos pedindo para você não escolher. - Eu
digo gentilmente. - Porque princesa, eu tenho certeza que
viemos como um pacote quando se trata de você.
Ela cora, morde o lábio antes de se inclinar e me beija nos
lábios, e então Reece.
- Eu só preciso pensar, ok?
- Claro.
Ela sorri.
- Vocês dois estão hospedados no quarto de hóspedes no
porão?
Eu aceno e ela acena de volta.
- Bem boa noite.
Ela se vira e se afasta na escuridão da casa, deixando nós
dois...
Bem?
Incertos.
Incertos, no limite, e apenas querendo mais.

****

- É isso, cara. - Eu digo em voz baixa, afundando em uma


das duas camas no quarto de hóspedes do porão em que
estamos hospedados. - Quero dizer, ela é isso.
- Eu sei. - Reece sopra ar através de seus lábios enquanto
ele passa os dedos pelos cabelos. - Merda, eu sabia disso no
segundo eu coloquei os olhos nela. Eu a vi e soube que ela era
para mim. - Ele sorri, virando-se para mim. - Eu sabia que ela
iria colocar você fora dos trilhos também, idiota. - Ele sorri.
Eu rio, balançando a cabeça antes de olhar de volta
para ele.
- Então, isso não é estranho, é?
Ele sacode a cabeça.
- Não. Quer dizer, eu imaginei como seria você e eu... você
sabe...
- Compartilhando?
Ele concorda.
- Mas isso não. Inferno, é ainda melhor saber que não vai
estragar por ela escolher um de nós e foder com a nossa
amizade. - Ele encolhe os ombros. - Merda, isso é quente pra
caralho com nós dois ao mesmo tempo.
Eu gemo.
- Me fale sobre isso. Isso foi... - eu assobio. - Isso foi como
nada mais.
- Isso vai ser um problema com Martin. - Resmunga
Reece. - Você sabe disso, certo?
- Eu sei disso. - Eu franzo a testa. - Foda-se Martin,
cara. Nós estamos beijando a bunda do idiota há um mês, e
ainda não conseguimos a Prism para comprar. E se esta é uma
escolha entre fazer a venda e ela?
O rosto de Reece escurece.
- Ela.
- Nem mesmo uma dúvida? - Eu rosno baixinho. Eu olho
para o relógio e sinto algo afundar em mim. Parte de mim
estava esperando que ela "pensasse nas coisas" e depois
descesse e voltasse para nós. Mas estou começando a me
perguntar se isso era uma ilusão. Faz mais de uma hora desde
que descemos as escadas depois que ela saiu da cozinha.
Ainda não há sinal de Samantha.
- Acha que nos movemos rápido demais?
A pergunta de Reece reflete meus pensamentos e eu
balanço minha cabeça.
- Talvez. Merda, eu não sei. Eu só espero que ela não esteja
no andar de cima remoendo isso ou...
A batida na porta do quarto de hóspedes é tão suave que
quase não a ouvimos. Mas então vem novamente, e antes que
possamos dizer uma palavra, a maçaneta gira e a porta se abre
lentamente.
E aí está ela.
Samantha entra, seus olhos se lançam entre nós, seu lábio
retorcendo em seus dentes e suas bochechas coradas. Ela está
usando esse grande roupão branco felpudo, seu longo cabelo
ruivo molhado e puxado sobre um ombro.
- Oi. - Ela diz baixinho, entrando. Ela fecha a porta atrás
dela.
- Então, eu pensei um pouco.
Eu concordo.
- E?
O roupão cai a seus pés, e eu posso ouvir Reece gemer com
a mesma necessidade crua que eu sinto.
Meu pau palpita e eu posso sentir meu pulso trovejando
quando eu lentamente balanço minhas pernas para fora da
cama e me movo para ficar em pé. Reece faz o mesmo, e
Samantha fala silenciosamente enquanto seus grandes olhos
verdes se movem de um para o outro.
- Eu quero que vocês me mostrem. - Ela sussurra. - Eu
quero que vocês me mostrem tudo.
Nós três ficamos juntos, e então, é só calor, fogo e os sons
de seus gemidos.
7
SAMANTHA

EU SUSPIRO quando os dois estão em mim em um flash,


quatro mãos e duas bocas de repente em cima de mim. Calor
explode através de mim enquanto dois corpos duros de pedra
se esmagam contra mim me prendendo entre eles enquanto
músculos ondulam contra a minha pele nua.
Ok, isso está acontecendo. Isso está realmente
acontecendo.
Eu não tinha certeza do que pensar quando subi para
tomar banho e limpar a cabeça. Quero dizer, isso é tudo novo
para mim, e tentando até mesmo começar a processar o que
aconteceu na banheira de hidromassagem.... Bem, eu imaginei
que isso iria me torcer por dentro. Essa estranha mistura de
calor e luxúria, mas também confusão e incerteza. Dois
homens. Eu sei, parece uma fantasia afinal. E é, mas o que
acontece com a realidade dessa fantasia? O que acontece se
houver ciúmes ou amargura? Os dois são melhores amigos e
ficar entre eles é a última coisa que quero fazer.
E então havia os outros pensamentos, pensamentos
sombrios do que Ken disse lá fora sobre eles apenas estarem
aqui para conseguir a venda. Ou sobre eles ficando comigo para
que eu de alguma forma influencie isso. Mas, embora houvesse
uma parte de mim que queria permanecer naquele lugar
escuro dentro da minha cabeça e me perguntar e refletir sobre
os verdadeiros motivos de Reece e Gavin, não durou muito
tempo. Nenhuma das minhas preocupações apareceu.
Porque eu sei. Eu sabia com um beijo de cada um deles o
que é isso. Eu sei que isso não é um jogo longo para eles, como
se eles estivessem tentando me usar para vender algo para
Martin. Seria um plano estúpido e ridículo se eles estivessem, e
nenhum deles me parece remotamente estúpido. E quanto ao
ciúme? Bem, me deu uma pausa no andar de cima. Mas o fogo
rugindo dentro de mim ganhou. A necessidade por eles, e a
sensação de que eu tive um gosto e queria desesperadamente
mais, venceu.
E agora estou aqui. Agora, depois do banho mais rápido
da história e na ponta dos pés na casa escura de Lynn, estou
aqui, entre eles. E qualquer uma das minhas reservas que
restavam está sendo rapidamente queimadas.
A boca de Reece esmaga a minha, um rosnado
retumbando através dele enquanto suas mãos deslizam para a
minha cintura. Seus dedos apertam minha pele macia e
ainda firme, me puxando contra seu corpo duro como
pedra. Eu gemo com a sensação de seu pau grosso lutando
contra sua boxer e latejando contra o meu estômago, batendo
como um pulso contra a minha pele.
Atrás de mim, os lábios de Gavin encontram meu pescoço,
sua mão empurrando meu cabelo para fora do caminho
enquanto ele chupa a pele macia ali. Ele mói em mim, e quando
sua protuberância coberta de algodão pressiona totalmente no
sulco da minha bunda, eu sinto um fogo provocando através de
mim. Suas mãos roçam meus lados, provocando os lados dos
meus seios enquanto meus mamilos se arrastam no peito de
Reece.
- É uma coisa boa que você desceu. - Ele geme no meu
ouvido.
- Oh? - Eu ofego, choramingando quando seus dentes
passam pelo meu lóbulo da orelha e seu pau pressiona com
força contra a minha bunda.
- Porque se você não viesse, eu tenho certeza que nós
teríamos subido lá para encontrá-la. - Reece rosna. - E eu posso
prometer a você, nós acordaríamos a maldita casa inteira.
Eu grito enquanto ele beija seu caminho pelo meu
pescoço, chupando e beliscando minha pele enquanto Gavin
torce minha cabeça gentilmente para me beijar também. Eu
gemo enquanto nossas línguas provocam uma contra a outra, e
quando Reece se move ainda mais baixo e envolve seus lábios
em torno de um dos meus doloridos mamilos, eu grito na boca
de Gavin. Reece se move para baixo, beijando e mordendo o
meu tronco, beijando cada costela e deixando sua língua
provocar o meu umbigo antes que ele se mova para baixo. As
mãos de Gavin deslizam para meus seios, seus polegares e
dedos indicadores apertam meus mamilos o suficiente para
trazer um grito de prazer aos meus lábios enquanto eu sinto o
hálito quente de seu amigo contra a minha boceta escorregadia
molhada.
- Essa é uma porra de boceta muito linda, - Reece geme,
beijando minha coxa direita apenas para a esquerda dos meus
lábios e me fazendo choramingar ansiosamente quando eu
olho para ele. Ele desliza um dedo sobre mim, arrastando-o
levemente e provocando entre os meus lábios e espalhando-os
para o seu olhar faminto. Eu gemo, sentindo minha excitação
literalmente escorrer por seus dedos enquanto ele me
abre. Reece ri sombriamente, seus olhos deslizando para
trancar nos meus quando ele leva o dedo aos lábios e os chupa.
Oh merda.
- Foda-se seu gosto é doce. - Ele rosna ferozmente. - E
maldição, eu quero mais.
Suas mãos apertam meus quadris, abrindo minhas pernas
enquanto ele se move de volta e deixa sua língua malvada se
arrastar lentamente sobre minha boceta. Eu grito, afundando
em Gavin enquanto sinto seus músculos contra minhas costas.
Seus dedos torcem meus mamilos, suas mãos cobrindo-os
enquanto sua boca suga os pontos sensíveis no meu pescoço,
me fazendo ofegar de prazer. A língua de Reece se move para
cima da minha fenda, batendo no meu clitóris e me fazendo
choramingar enquanto eu me derreto entre eles.
- Você gosta dele lambendo sua boceta impertinente,
baby? - Gavin rosna no meu ouvido. Sua mão desliza entre nós,
e quando eu sinto puxar sua boxer para baixo e deixar seu pau
grosso e latejante saltar livre, eu gemo. Ele pulsa nu e quente
entre minha bunda e seu abdômen, pulsando contra a minha
pele. Eu choramingo, deslizando minha mão para trás e
envolvendo meus dedos em torno de sua cintura. Ele geme
enquanto eu o acaricio com a minha bunda enquanto a língua
de Reece empurra profundamente entre as minhas pernas.
Gavin geme no meu pescoço e sua mão desliza para minha
bunda. Ele aperta minha bochecha com firmeza, puxando para
me abrir enquanto a parte de baixo de seu pênis mói contra
mim. Eu posso sentir seu pré-sêmen pegajoso molhado saindo
livremente de sua cabeça inchada, abaixo de seu eixo e sobre
meus dedos, tornando-os escorregadios enquanto deslizam
para cima e para baixo em seu comprimento. Seu pré-sêmen
escorre pela minha bunda, e quando ele me abre, eu suspiro
bruscamente quando eu sinto a parte de baixo de seu pênis
deslizar um pouco na minha bunda.
- Mmm. - Murmura Gavin, mordendo minha orelha. - Eu
sei que você sentiu.
- Senti... oh porra. - Eu grito quando os lábios de Reece
se fecham em torno do meu clitóris e sua língua começa a girar
sobre ele.
- O jeito que essa pequena e impertinente bunda
estremeceu quando eu esfreguei meu pau. - Gavin geme no meu
ouvido. - Você nunca teve um homem aí, teve?
Eu suspiro, choramingando de prazer e calor proibido que
insinua promessas enquanto ele tritura seu pênis novamente
no meu cu. A língua de Reece gira sobre o meu clitóris, fazendo-
me cair entre eles enquanto o prazer explode através de mim.
- N.... não.
- Então eu aposto que você nunca teve isso também.
De repente, Gavin está beijando a minha espinha, caindo
de joelhos atrás de mim. Eu gemo, uma mão deslizando no
cabelo de Reece e a outra deslizando para trás para me
equilibrar com a mão de Gavin. Seus lábios rastreiam sobre a
fenda da minha bunda, beijando uma bochecha e depois a outra
enquanto meus quadris se movem por conta própria contra a
boca de Reece na minha boceta.
As mãos de Gavin apertam minha bunda e quando ele me
espalha tão lascivamente aberta para seus olhos, eu
coro ferozmente. Ele se aproxima, e quando aquela língua dele
me toca lá, eu quase grito de prazer.
Oh merda.
É como ser atingida por um raio. É como estar derretendo
no puro céu. Sua língua gira habilmente ao redor da minha
bunda, quase em sincronia com a língua de Reece no meu
clitóris. Os dois homens grandes, lindos e dominantes rosnam
em mim, duas línguas me provocando nos meus lugares mais
íntimos enquanto eu ofego e choro entre eles. Minhas pernas
tremem e meu núcleo aperta quando o calor e o prazer passam
por mim. Os dois me seguram mais apertados, e suas línguas se
movem mais rápido e mais insistentemente, exigindo o prazer
do meu corpo quando começo a cair.
- Você gosta da língua dele nesse pequeno rabo, não é
anjo? - Reece ronrona, afastando-se. Seus lábios estão
escorregadios de mim, e o fogo em seus olhos me faz gemer
enquanto seu melhor amigo continua na minha bunda.
- Si... sim. - Eu grito, meu rosto vermelho enquanto meu
corpo estremece.
- Apenas espere até eu foder essa bunda doce com cada
centímetro do meu pau. - Reece murmura antes de voltar. E
desta vez, eu sei que não posso segurar mais.
Ele aperta a boca contra a minha boceta, me fodendo com
a língua. Atrás de mim, Gavin faz o mesmo, empurrando sua
língua contra a minha bunda e me provocando com a ponta. Ele
gira em torno do meu anel, e quando Reece se move para
chupar meu clitóris entre os lábios, eu começo a me desfazer.
Eu tremo entre eles, os dedos emaranhados em ambos os
cabelos então de repente, tudo se quebra.
Eu grito, me debatendo entre eles, meus quadris
balançando para frente e para trás como se meu corpo
estivesse tentando extrair mais prazer daqueles movimentos
ao moer contra os dois. O orgasmo varre através de mim,
arrancando outro grito de prazer dos meus lábios antes de eu
começar a cair. Quatro grandes braços me pegam, e antes que
eu perceba, Reece está me beijando avidamente, deixando-me
provar minha boceta em sua língua. Os lábios de Gavin estão no
meu pescoço, e ambas as mãos estão em cima de mim quando
começam a me puxar para uma das camas de hóspedes.
Eu choramingo, me voltando para beijar Gavin.
- Eu acho que vocês dois podem ser apenas a minha
morte.
- Uma boa maneira de morrer. - Reece rosna, antes
de parar. - Samantha, o que aquele idiota lá fora disse... você
sabe...
- Eu sei. - Eu sussurro.
- Você sabe que o que ele estava dizendo sobre nós e você,
tudo isso é besteira, certo?
Eu aceno quando eu volto para Gavin.
- Eu sei agora.
- E você sabe que nós dois... - A mandíbula de
Reece aperta. - É meio que tudo ou nada com a gente,
princesa. Eu e Gavin.
- Vocês são melhores amigos. - Eu digo baixinho, sorrindo
para os dois. - Entendi. E eu nunca vou fazer nada para
atrapalhar isso.
- Essa coisa, o que quer que seja essa coisa... nós
dois estamos loucos por você, anjo. - Gavin ronrona. - E eu não
sei se sobreviveríamos com você escolhendo um de nós.
- Bom. - Eu sussurro. - Porque eu não quero escolher um.
- Ambos ou nada. - Reece rosna.
- Nossa, escolha difícil... - Eu suspiro dramaticamente
antes de sorrir para os dois. - Mas eu vou escolher vocês dois o
tempo todo. - Murmuro, choramingando quando eles se
movem para mim novamente.
- Pronta para mais, anjo? - A voz de Gavin sussurra em
meu ouvido quando eles me deitam de volta na cama. Os dois
estão de pé em cima de mim, o pênis de Gavin meio fora de
suas boxers, e Reece está escondendo o seu obscenamente.
- Estou pronta para tudo. - Eu sussurro acaloradamente.
- Você está pronta para nós dois te levarmos juntos? Nós
dois transando com você ao mesmo tempo, e torná-
la nossa, enquanto a preenchemos como você nunca foi
preenchida antes?
- SIM. - Eu soluço. - Mas primeiro…
Meus olhos caem para o pênis lindo de Gavin e a
protuberância espessa de Reece, e algo feroz queima dentro de
mim. Se vou pular primeiro nessa fantasia proibida, se vou me
deparar com dois homens assim, bem, vou fazer todas as partes
dessa fantasia. E eu vou pular todo o caminho.
Eles começam a se mover para a cama, mas eu balanço
minha cabeça, sorrindo timidamente para eles.
- Uh-uh. - Eu murmuro, balançando um dedo. - Ainda não.
Eu deslizo para a borda, meus pés no chão enquanto eu
corro uma mão sobre ambos os seus torsos. Porra, eles são tão
musculosos e lindos. Abdomens definidos sob ambas as mãos,
e eu deslizo uma mão para baixo para envolver meus dedos da
melhor maneira possível ao redor da circunferência de
Gavin. Eu me viro para Reece, minha boca cheia d'água e meu
pulso rugindo enquanto eu coloco meus dedos na cintura de
suas boxers e puxo.
Seu pau grosso sai livre e meu núcleo aperta. Calor e
ardência pulsam entre as minhas pernas, e quando eu envolvo
essa mão em torno dele também, sinto algo selvagem dentro de
mim.
Dois paus, todos para mim. Ambos são tão grandes e tão
duros. E quando os acaricio sob meus dedos, posso sentir o aço
aveludado ali, pulsando contra as palmas das minhas mãos. Eu
me movo para Gavin primeiro, e quando minha língua gira para
lamber sua cabeça inchada, ele geme.
- Foda-se, Samantha. - Ele geme. Eu me sinto mais ousada,
beijando sua ponta e provando o doce pré-sêmen lá. Minha
língua gira sobre ele enquanto minha outra mão começa a
acariciar Reece, e lentamente, eu empurro meus lábios para
baixo. Gavin rosna quando minha boca começa a afundar nele,
meus lábios se esticam obscenamente enquanto rosno em voz
alta, é um pau grosso. Reece geme, me observando, seu pênis
pulsando na minha mão enquanto eu lentamente acaricio-o e
chupo o pau do seu amigo.
Eu me afasto com um suspiro, ofegante, meu sangue
trovejando em meus ouvidos antes de me virar para Reece. Eu
olho para cima, meus olhos trancados enquanto eu avanço, e
quando eu envolvo meus lábios ao redor dele também, o calor
escorregadio entre minhas coxas começa a escorrer para fora
de mim enquanto eu aperto meu núcleo.
Eu me afasto de Reece, me movendo de volta para Gavin
enquanto os dois homens gemem de prazer. Eu balanço minha
boca para cima e para baixo em seu eixo, deixando-
o escorregadio e molhado com minha saliva antes de voltar
para seu amigo. Reece assobia, sua mão deslizando em meu
cabelo e apertando apenas o suficiente para enviar uma
emoção pelo meu corpo enquanto seu pênis pulsa entre meus
lábios. Minha mão desliza para cima e para baixo no eixo de
Gavin, e os gemidos de ambos os homens preenchem o
pequeno quarto de hóspedes.
- Toque-se, menina. - Gavin grunhe. - Deixe-me ver você
brincar com aquela pequena boceta apertada para mim.
Brinque com essa linda boceta enquanto você chupa nossos
paus como uma boa menina.
Eu gemo profundamente, e quando minhas mãos
caem entre minhas pernas e meus dedos acariciam meus lábios
ansiosos, eu grito. Eu me movo de volta para Gavin, mas desta
vez, os dois se aproximam, rosnando, os músculos tensos
enquanto me observam tocando meu clitóris enquanto eu
chupo os dois. A cabeça inchada de Reece toca minha bochecha
enquanto eu chupo Gavin, e sem perder uma batida, minha
boca desliza para fora dele e desliza ao redor da cabeça de
Reece.
E eu quero mais. Eu quero adorar seus paus. Eu quero
senti-los enchendo minha boca uma e outra vez, esticando
meus lábios e deslizando sobre a minha língua até que os dois
gozem para mim. Eu quero os dois na minha boca, me
enchendo com sua semente pegajosa. Eu quero me sentir suja,
e impertinente, e eu quero que esse fogo que eles colocaram
dentro de mim saia do controle.
Eu chupo mais rápido, mais úmido e mais profundo
em Reece, fazendo-o gemer alto enquanto eu engulo o máximo
de seu pau que eu posso. Eu me movo para Gavin, fazendo o
mesmo, sentindo seu pau na parte de trás da minha garganta
enquanto os dois ficam tensos e grunhindo.
- Foda-se, Samantha. - Reece assobia enquanto eu me
movo de volta para ele. - Baby, você está me fazendo gozar.
- Eu também. - Gavin sibila, suas palavras enviando calor
através de mim, - Anjo...
- Eu quero que vocês gozem para mim. - Eu sussurro
acaloradamente, choramingando quando meus dedos
provocam meu clitóris. Minha mão acaricia Gavin enquanto eu
movo minha boca de volta para Reece.
- Eu quero que vocês dois gozem para mim. Por favor?
Eu engulo o pau de Reece, balançando enquanto a minha
mão se esgueira para cima e para baixo no pênis de Gavin, e de
repente, eu sei que estamos todos lá.
Reece grita, apertando as mãos no meu cabelo e, de
repente, sinto-o inchar entre os meus lábios. Ele ruge, e quando
seu gozo quente e pegajoso explode na minha língua, meu
próprio clímax me atinge. Minhas coxas se fecham em torno da
minha mão enquanto eu gemo alto em torno dele, gemendo
quando ele bombeia seu esperma em minha garganta. Gavin
geme, seu pênis pulsando duro e quente em minhas mãos e de
repente eu pulo de Reece, viro, e abro minha boca para Gavin.
Ele grunhe, deslizando a mão no meu cabelo e me puxando para
ele enquanto seu pênis pulsa quente na minha língua. E de
repente ele goza também.
Cordas doces grossas e pegajosas de seu gozo explodem
em minha língua, e eu gemo como se estivesse possuída,
sugando-o e engolindo-o enquanto o mundo inteiro gira em
torno de mim. Os dois homens se afastam cambaleando antes
de afundarem na cama ao meu lado. Todos nós estamos
ofegando por ar quando de repente eles rolam para cima de
mim, os dois rosnando enquanto me prendem de volta na
cama, fogo em seus olhos.
…E eles ainda estão tão duros.
Bocas encontram meu pescoço, mamilos, pele por toda
parte. Eles gemem, um deles me beijando e depois o outro, as
mãos se movendo em cima de mim. Gavin desliza para longe,
beijando meu corpo antes que ele abra minhas pernas e
provoque sua boca contra minha boceta. Eu gemo, batendo em
sua língua enquanto ele arrasta sobre o meu clitóris.
- Você está pronta para mais? - Reece rosna.
- Estou pronta para tudo. - Eu ofego. - Vocês dois... foda-se.
Ambos ainda são duros como pedra, nem mesmo uma
sugestão de abaixar, apesar de ambos terem acabado de gozar
em minha boca.
- Você está pronta para tudo isso, anjo? - Gavin
murmura. Ele me dá uma última lambida antes de subir, se
movendo entre as minhas pernas abertas e deixando seu pau
provocar minha boceta.
- Sim. - Eu grito.
- Você nunca vai ser a mesma depois de nós, você sabe. -
Reece rosna. - Mas então... - ele ronrona baixinho, entrando em
mim. - Nós nunca vamos ser os mesmos depois de você.
Gavin relaxa contra mim, e quando eu sinto a cabeça
grossa e escorregadia de seu pau deslizando entre meus lábios,
eu gemo.
8
SAMANTHA

PRENDO MINHA RESPIRAÇÃO quando Gavin desliza para


dentro, sua espessura me estica tão maravilhosamente quando
ele dirige para dentro. Eu gemo, minhas pernas apertando em
torno de seus quadris musculosos, puxando-o enquanto ele
empurra a cabeça inchada no fundo. Ele puxa para trás, seu
abdômen ondulando, seus quadris rolando, deixando apenas a
cabeça grossa lá dentro antes de se enterrar de volta.
Eu estou chorando, choramingando quando Reece segura
meu queixo e me beija profundamente, rosnando na minha
boca enquanto seu amigo começa a me foder, me prendendo na
cama com golpes profundos e poderosos.
- Porra, anjo. - Reece rosna. - Eu poderia ouvi-la gemer
assim todo dia. Querendo se sentir bem com o seu grande pau
enchendo aquela boceta apertada? Você gostaria de fazer mais
daquele gozo doce, com o gosto do nosso esperma ainda em
seus lábios?
Eu grito, beijando-o, me perdendo enquanto as mãos de
Gavin me seguram, seu grande pau dirigindo em mim de novo
e de novo.
- Garota safada. - Reece geme. - Foda-se, você parece tão
linda sendo fodida assim, baby. Tão linda com suas pernas
abertas e aquela boceta rosada sugando seu pau de volta para
dentro.
Ele rosna em meus lábios, dedos provocando meus
mamilos enquanto seu amigo me fode profundamente e
possessivamente. De repente, Gavin rola, me fazendo ofegar
quando ele nos traz para os nossos lados. Reece continua me
beijando, seus lábios se arrastando da minha mandíbula para o
meu pescoço enquanto suas mãos deslizam pelas minhas
costas. Ele espalma minha bunda enquanto ele se move
lentamente atrás de mim até que eu estou imprensada entre os
dois. Meu pulso salta, e quando eu sinto o pau de Reece
pulsando contra a minha bunda enquanto Gavin dirige seu pau
dentro e fora da minha boceta molhada, algo selvagem queima
dentro de mim.
Algo desobediente.
Algo que sabe como isso é errado, mas algo que quer mais
do que qualquer coisa.
- Você ainda quer isso, anjo? - Reece rosna no meu
ouvido. Sua mão desliza sobre a minha bunda, espalhando-a
por mim. Seu dedo se inclina para baixo, e quando o sinto
circulando o meu anel, eu choramingo.
- Eu... - Eu suspiro baixinho, acaloradamente. - Sim.
- Você quer ser nossa garota má? Você quer saber como é
ficar com esse pequeno rabo apertado preenchido pelo meu
pau grande, enquanto Gavin faz sua doce boceta gozar para ele?
Eu gemo, esmagando meus lábios em Gavin enquanto as
palavras de Reece passam por meus ouvidos.
- Deixe-me entrar, linda. - Ele rosna, empurrando o dedo
em mim. Eu gemo quando eu o sinto escorregando para dentro,
esse novo, proibido, e curiosamente sexy local quando ele
empurra profundamente. Ele desliza para dentro e para fora no
tempo como o pau grosso de Gavin mergulhando dentro e fora
de mim antes de retirá-lo. Mas quando ele se move de volta
contra mim, não é o dedo dele que sinto.
É o pau dele.
Eu tremo em êxtase, assustada e nervosa, mas também
tão incrivelmente pronta para isso, quando eu sinto Reece
centralizar sua cabeça grande e inchada contra a minha bunda.
- Eu não vou te machucar, Samantha. - Ele ronrona no meu
ouvido. Seus quadris me empurram, e eu sinto aquela enorme
cabeça de pau em mim, lentamente, abrindo minha pequena
bunda apertada ao redor dele.
- Mas eu vou foder sua bunda como uma menina má. Eu
vou fazer essa bunda minha, e eu vou ter você rastejando até a
porra das paredes antes de eu deixar você gozar no meu pau.
Ele empurra, e quando eu de repente me sinto aberta para
ele, ele entra, eu grito de prazer na boca de Gavin.
- Oh Deus sim!
Gavin desacelera, apenas se esfregando em mim e me
mantendo gemendo quando Reece grunhe atrás de mim. Ele
empurra para frente, gemendo quando seu pênis lentamente
começa a entrar na minha bunda, escorregando centímetro
após centímetro em mim. Meus músculos se apertam, meu
corpo treme, minha boca fica frouxa enquanto o calor passa por
mim. E então, de repente, ele está com suas bolas pressionadas
contra mim e cada centímetro de seu pau no fundo da minha
bunda.
E então eles começam a se mover. Eu me assusto quando
o prazer apenas derrete através de mim e os dois homens
começam a sair. Eles escorregam para fora de mim, me fazendo
choramingar quando eu os sinto deslizar para fora até que
apenas suas cabeças grossas estão dentro. E então eles estão
empurrando de volta, fazendo todo o meu mundo
estrondoso quando eu sinto os dois me enchendo até a borda
mais uma vez.
Eu suspiro, me contorcendo contra eles, meu corpo
puxado para frente e para trás entre eles enquanto ambos
começam a entrar e sair de mim. Eu posso sentir Gavin
deslizando sua espessura profundamente em minha boceta,
moendo com o meu clitóris enquanto ele rosna no meu
pescoço. Uma de suas mãos levanta minha perna, dando a ele e
Reece melhor acesso, deixando-os ainda mais profundos
quando eles empurram dentro de mim. O pau grosso e inchado
de Reece desliza todo, e eu choramingo quando o sinto
acariciando contra a minha bunda antes que ele empurre de
volta e para dentro, dirigindo a coroa tão profunda quanto ele
pode, enquanto eu grito de prazer.
Começamos a nos mover como um só, eu balançando para
frente e para trás entre eles, e cada um deles deslizando para
dentro e fora de mim com movimentos alternados. É como essa
onda constante de prazer, como se eu fosse constantemente
preenchida, constantemente cheia deles, e constantemente
caindo de um mini clímax para o seguinte. Corpos se contorcem
juntos, suor escorrendo pela nossa pele enquanto os dois
rosnam como animais em mim.
Mãos poderosas e fortes me prendem, apertando-me com
força enquanto dois paus lindos e grossos entram e saem, até
que lentamente, é como se o mundo inteiro estivesse
derretendo ao meu redor.
- Porra, Samantha. - Gavin geme. - Foda-se essa boceta
apertada está tirando a porra das minhas bolas, baby. Você
quer isso, anjo? Você quer que eu esvazie minhas bolas em sua
boceta? Fazendo você ficar bagunçada com meu esperma?
Eu choramingo, beijando-o ferozmente antes de virar a
cabeça e ofegar quando Reece assume, machucando meus
lábios com os dele.
- Você vai me fazer gozar muito linda. - Ele sussurra. –
Você vai me fazer te dar cada gota nessa bundinha apertada.
Você gosta de ter sua bunda safada fodida enquanto sua boceta
fica cheia? Você gosta de ficar cheia de nós dois, ambos a
reivindicando juntos, nós dois fodendo você até você implorar
por mais?
- Por favor... - Eu gemo descontroladamente,
estremecendo entre eles. Estou tão perto e sei que vou me
despedaçar a qualquer momento.
- Por favor, o que. - Gavin rosna. - Por favor pare? Você
quer que a gente pare Samantha?
Eu gemo, balançando a cabeça. Eles sabem muito bem o
que estão fazendo, me provocando e está funcionando. Está me
deixando tão enrolada e tão pronta para explodir que me sinto
como uma bomba prestes a explodir.
- Por favor. - Eu consigo murmurar, todo o meu mundo
tremendo.
- Diga isso, anjo. - Reece, rosna, grunhindo enquanto ele
desliza seu grande pau no fundo da minha bunda. - Diga-nos
para fazer você gozar.
- Faça-me gozar! - Eu grito em sua boca. - Por favor,
me foda... oh FODA.
Os dois dirigem com força e profundidade, moendo em
mim enquanto seus dois corpos musculosos e duros me
prendem entre eles. E é o último que posso aguentar.
Eu torço, esmagando minha boca para Gavin novamente
quando o orgasmo troveja através de mim. Eu me contorço,
torcendo entre eles, tremendo e estremecendo enquanto o
clímax sopra através de mim. Os dois rugem, crescem,
grunhem quando eles empurram dentro de mim de novo e de
novo, fodendo-me através do meu orgasmo até que de repente,
eles estão gozando comigo.
- Tome minha porra. - Gavin geme, sibilando quando ele
mergulha profundamente dentro de mim e deixa ir. Eu posso
sentir seu esperma quente explodir em mim, me enchendo
apenas quando Reece grunhi atrás de mim e enterra cada
centímetro de seu pênis na minha bunda enquanto ele pulsa
profundamente.
- Leve-nos ambos, amor. - Ele sussurra em meu ouvido. -
Leve-nos a ambos.
Ele geme, eu sinto suas bolas se contorcerem contra mim,
e de repente, eu o sinto jorrar após seu pênis grosso explodir
em mim. Ele grunhe, bombeando seu esperma profundamente
em minha bunda enquanto Gavin faz o mesmo com minha
boceta. Eu grito de prazer, estremecendo entre eles enquanto
eles me seguram com força. Eles gemem, plantando beijos
contra a minha pele enquanto eles empurram, deixando as
últimas gotas de gozo vazarem para fora e dentro de mim.
E então é apenas a luz branca e esse sentimento quente
que se derrete sobre mim como um cobertor. Eu gemo
baixinho, tremendo, estremecendo e tentando recuperar o
fôlego enquanto meu pulso troveja através de mim. Gavin e
Reece param lentamente, ainda dentro de mim, ainda me
enchendo completamente, mas deixando todos nós três
descansarmos. Minha boca esfomeada beija Gavin, e então
Reece, e então Gavin novamente, e então Reece, até que é
apenas um borrão de beijar esses dois homens incríveis.
- Então, isso foi porra incrível. - Murmuro, este grande
sorriso estúpido no meu rosto. Reece ri, beijando meu pescoço.
- E aqui eu pensei que o recheio não seria até o jantar de
amanhã.
Eu bufo, rindo.
Gavin revira os olhos.
- Grande piada. - Diz ele secamente, sorrindo para seu
amigo sobre o meu ombro.
- Ei, eu achei hilário. - Eu bufo.
- Sim? - Gavin sorri para mim. - Quero dizer, eu teria ido
com mais em um ângulo de 'molho extra'.
Nós todos rimos novamente, rindo até que todos nós
passamos pela cama, apenas descansando e deixando o calor
de cada um derreter através de nós.
Mas então eu começo a rir de novo.
- Você tem outra?
Eu balancei minha cabeça, virando para olhar para cada
um deles.
- Não, eu estava pensando em quanto esforço será
necessário para me conter amanhã, quando Lynn me fizer dizer
do que sou grata.
Ambos riem, me puxando para eles enquanto os dois se
movem para me beijar.
9
GAVIN

Nós TRÊS estamos rindo enquanto tropeçamos pelas


escadas do porão, indo para a cozinha para pegar um lanche
para comer depois da maratona de brincadeiras. Eu sorrio,
e quando percebo. Estou mais feliz neste momento do que
estive, bem, sempre, faz meu coração inchar.
…é tudo por causa dela também.
Eu olho para Reece, e sei que vejo o mesmo sentimento
ali. Nós dois estamos felizes e merda, isso não é algo que
estamos acostumados. A vida tem sido dura para nós. E mesmo
quando fizemos algo de nós mesmos, e nos colocamos no nível
em que estamos agora, onde temos dinheiro e não queremos
mais nada, não é como se fôssemos realmente felizes.
Exceto agora. Com ela? Você aposta sua bunda que
somos. Agora, é como se estivéssemos andando na porra do
ar. O pensamento me ocorre também que este é o primeiro Dia
de Ação de Graças que eu estou realmente gostando, e eu sorrio
enquanto deslizo meu braço ao redor dela, puxando-a com
força enquanto a empurro contra a moldura da porta no topo
da escada e beijo-a ferozmente.
Reece e eu estamos em boxers e camisetas, e Samantha de
volta em seu roupão. E foda-se, eu só quero arrancar aquela
coisa dela e tê-la de novo, aqui mesmo no maldito chão da
cozinha.
Ela geme avidamente enquanto eu a beijo e meu pau
palpita. Reece se move e puxa-a de mim, e eu não posso deixar
de sorrir, sabendo que se fosse qualquer outro cara, ele seria o
primeiro a descer as escadas. Mas com meu melhor amigo, tudo
faz parte dessa loucura. Com Reece, observando-o agarrá-la
para reivindicar sua boca para si não me deixa com ciúmes ou
com raiva. Isso me deixa muito duro. E merda, eu sei que vai
haver algum outro tempo quando ele estiver beijando-a onde
eu vou entrar e arrebatá-la.
Na verdade, algo me diz que vai ter muito disso.
Porque a verdade é que vejo um futuro com ela. Eu sei o
quão maluco isso soa, em muitos níveis, mas está lá. Eu sei que
estar com Samantha, nós dois e abertamente, significa um
mundo de merda. Significa estranhos olhares de pessoas que
não conseguirão enxergar o que é isso, pessoas que não
conseguirão pensar em nós dois amando-a e nos
compartilhando.
Além disso, significa que podemos nos despedir de Martin
e do seu fundo de investimento. Estar com Samantha significa
que esse cara vai perder sua merda.
Mas vale a pena. Vale a pena, mesmo sem ter que pensar
nisso.
- Venha aqui. - Samantha sussurra, sua voz rouca quando
ela se vira, agarrando-me pelo colarinho da minha camiseta, e
me puxando para perto. Eu rosno, beijando-a enquanto Reece
se move para seu pescoço, e quando eu sinto sua mão deslizar
em meu short e enrolar meu pau meio duro, eu gemo. Meus
dedos puxam o laço segurando seu roupão, e eu posso sentir
Reece fazendo o mesmo. E estamos prestes a tirá-lo dela,
arrastá-la para o balcão da cozinha e ter um banquete de Ação
de Graças nosso, quando, de repente, a porra das luzes acende.
Oh merda.
- Você. Fodida. Prostituta!
A voz de Martin é selvagem, explosiva e arrastada. Eu juro,
Reece e eu giramos e nos movemos entre ele e Samantha por
instinto. Ela engasga atrás de nós, fechando seu roupão
enquanto nivelamos nossos olhos em um furioso Martin.
- Sua pequena fodida de...
- Cuidado. - Eu rosno, aviso e fogo na minha voz enquanto
eu mostro meus dentes para ele.
Seu rosto fica vermelho, os olhos esbugalhados de raiva
quando ele olha para mim.
- VOCÊ! - Ele rosna. - Vocês dois idiotas!
- Você precisa se acalmar, Martin. - Reece rosna baixinho.
- Me acalmar?! Me acalmar?! - Ele ferve, a garrafa de
cerveja, e quem sabe onde ele conseguiu isso nesta casa, e sua
mão derramando cerveja pelo chão.
- Não, imbecil, eu não preciso me acalmar. Eu não vou
ficar frio. O que eu vou fazer é torpedear essa porra de sua
parte. Você tem isso?! - Ele grita. - Nenhum algoritmo, seus
pequenos idiotas!
- Tudo bem. - Eu rosno, olhando para Reece, e acenando
quando ele me devolve o olhar.
Sim, as coisas oficialmente só foram, e algo me diz que já
não somos convidados para jantar amanhã.
Oh 0h
- Sim, tudo bem. - Ele zomba. - Bem. Bem como eu vou ter
suas bundas na lista negra em toda a indústria. Como isso
funciona para você?
- Você é um verdadeiro idiota, Martin. - Samantha cospe. -
Você sabe disso?
- Eu não estava falando com você, sua pequena estúpida...
- Escute aqui. - A voz de Reece explode na cozinha. - Você
abre sua boca para ela novamente e eu juro que vou calar sua
boca para você. - Ele rosna.
- Oh, foda-se! - Martin ruge. - Vocês dois pequenos
catadores vêm aqui para a casa da minha mãe, você estraga o
carro do meu amigo, você coloca suas mãos no que é meu...
- Eu nunca e nem em um milhão de anos seria sua, Martin!
- Samantha estala, seus olhos ardendo em chamas.
- O meio irmão não está relacionado! - Ele grita.
Oh, isso está saindo rapidamente dos trilhos.
Samantha revira os olhos.
- Certo, é por isso que eu nunca dormi com você, Martin. -
Ela olha para ele. - Ou talvez, apenas talvez, é porque você é um
idiota viscoso?
Uma neblina vermelha atravessa o rosto de Martin, e eu
olho para Reece e aceno. Sim, é hora de dar o fora daqui. E não
estamos saindo de mãos vazias.
- Deem o fora da...
- Sr. McCue? - Reece sorri sarcasticamente para Martin. -
Receio que meu parceiro e eu não sintamos que nossas
empresas se encaixam bem.
- Não merda, cabeça fodida! - Martin dispara. Ele ruge, se
lançando contra nós e balançando sua garrafa de cerveja meio
vazia como um porrete. Mas ambos somos muito maiores que
ele. E muito mais rápidos. E não estamos descontrolados.
Martin grita enquanto o pegamos com as mãos, Reece
arrancando a garrafa dele, eu afundando o punho em seu
estômago, e nós dois o empurrando para o chão.
Eu me viro para Samantha, um olhar de choque e humor
em seu rosto.
- Quão rápido você pode fazer as malas?
-Eu realmente nunca as desfiz. Por quê?
- Porque você vem com a gente.
Ela sorri, seu rosto ficando vermelho enquanto ela
balança a cabeça.
- Não! Ela fica! - Martin lambe o chão da cozinha.
- A porra que ela faz. - Reece rosna, antes de se virar para
ela. - Quero dizer, a menos que você queira?
Samantha avalia.
- Oh, certo, sim. Por favor, vamos?
Reece sorri.
- Sua bolsa está lá em cima?
Ela acena com a cabeça.
- Fique aqui.
Eu me viro, olhando para Martin em silêncio quando ouço
Reece subir as escadas. Há uma comoção e algo que soa como
Lynn gritando. Mas logo em breve, Reece está voltando pela
cozinha com suas coisas.
- Devemos?
- Absolutamente. - Ela sorri.
Levamos trinta segundos para pegar nossas coisas no
andar de baixo e colocar algumas calças, e então nos
afastamos. Lynn está gritando, ameaçando chamar a polícia.
Martin está ameaçando nos processar.
...Nenhum de nós está ouvindo-os enquanto marchamos
para o jipe que eu dirigi até aqui e entro.
O motor ressoa, o calor sai das aberturas, e Samantha
estremece, sorrindo enquanto se senta entre nós no banco,
ainda com o roupão.
- Então, para onde estamos indo?
- De volta para a cidade.
Eu viro o jipe na direção, bufando quando Martin vem
saindo pela porta dos fundos e começa a atirar bolas de neve
para nós.
- Nós temos um loft. - Diz Reece, esfregando os braços nus
enquanto o calor começa.
- Vocês dois moram juntos?
Eu concordo.
- E você também está na cidade, certo?
Samantha faz uma careta.
- Na verdade, meu lugar está condenado.
Todos nós rimos, Reece inclinando-se para beijá-la
enquanto deslizo meu braço ao redor dela.
- Nós não estávamos planejando deixar você voltar para o
seu lugar de qualquer maneira, você sabe. - Reece diz baixinho
- Oh sério? - Ela sorri, mordendo o lábio.
- Não. - Eu balancei minha cabeça. - Temos duas grandes
camas.
Ela cora, os olhos brilhando de calor.
- E eu suponho que posso escolher uma toda noite?
- Sim você pode.
- Ou, todos nós podemos compartilhar uma. - Reece rosna.
- Isso soa bem. - Ela suspira.
Eu levo o jipe até a rampa de acesso à rodovia, o calor
aumenta, o rádio toca talvez a primeira música de Natal do
ano. Reece e eu percebemos que ela ainda está apenas vestindo
um roupão ao mesmo tempo, e quando cada um de nós desliza
uma mão sobre uma de suas coxas nuas e traz um suspiro de
prazer aos seus lábios, nós dois sorrimos.
Você sabe o que? Talvez o Dia de Ação de Graças não seja
tão ruim. Ou talvez, apenas precisássemos encontrar a pessoa
certa para compartilhá-lo. De qualquer jeito, enquanto eu
dirijo pela noite pela estrada quase vazia, e quando ouço o som
de Samantha gemendo tão docemente quando Reece empurra
as pernas dela para longe e move sua boca, de suas coxas para
sua boceta, e enquanto seus dedos puxam. Abro meu zíper e
chego perto para ela se enrolar em volta do meu pau, eu sei de
uma coisa. Eu sei muito bem ao que sou grato.
Epílogo
REECE

GAVIN ESTAVA CERTO. Não era que o feriado em si tenha sido


uma droga, é que nunca tivemos um bom dia. Nós sempre
fomos amargos sobre as famílias que nós nunca tivemos. E um
feriado como esse sempre impulsionava isso com mais força.
Mas isso foi antes de Samantha. Isso foi antes de nós dois
encontrarmos a mulher dos nossos sonhos. A garota que
amamos. A alma gêmea que nos uni.
Samantha entrou. Aquela noite. E nós nunca voltamos.
Nós encomendamos comida no dia seguinte, pegamos um peru
e todo o resto e tudo foi entregue diretamente na porta do
nosso loft. E então ficou um pouco frio, porque nós três
decidimos abrir o apetite primeiro sobre cada superfície do
nosso lugar.
…Por cerca de dez horas.
Martin tentou nos processar. Ele fracassou, é claro,
porque no final, idiotas cretinos como esses são todos bravatas
e não há verdadeiras bolas. Não foi muito esforço da nossa
parte ou da nossa equipe de advogados convencer Martin de
que processar-nos não estava em seus melhores interesses. Ele
ainda tentou nos "colocar na lista negra", mas, então, o dinheiro
fala. E o dinheiro fala muito mais alto do que um merda como
ele.
Acontece que havia muitos outros fundos de
investimentos por aí que estavam analisando nosso
algoritmo. E quando cortamos laços com Prism, todos eles
queriam um pedaço de nós. Acabamos vendendo por três vezes
o que havíamos discutido com Martin, e a notícia se espalhou
rapidamente. Muito em breve, estávamos construindo mais
softwares para mais fundos, e um ano depois, bem, as coisas
são fantásticas.
Ah, e nós somos uma equipe de três pessoas agora. Porque
acontece que Samantha é uma grande programadora. Nós
expandimos nosso loft para outros quatro no prédio, ocupando
um andar inteiro de vinte andares acima do SoHo, e é onde
moramos e todos trabalhamos juntos. E você não sabe disso,
nós realmente trabalhamos de vez em quando. Bem, às vezes.
Poderia haver alguma sabedoria em mudar nossos escritórios
para algum outro lugar e contratar alguns funcionários de
verdade para se manter por perto, se é que alguma coisa nos
desencorajaria a transar com a mesa um do outro todo o tempo.
Mas onde está a graça disso?
Então, no final, encontramos a mágica que todo mundo
sempre dizia que encontram no Dia de Ação de Graças. Porque
encontramos a família nela. E um ano depois, estamos prestes
a nos sentar para esse feriado de novo. Estou cozinhando meu
primeiro peru. Gavin está experimentando molho de
cranberry, mas eu não estou prendendo a
respiração. Samantha diz que é a encarregada da sobremesa e
que ela tem “torta” para nós. Mas, algo sobre esse brilho em
seus olhos e eu fico pensando que não é abóbora ou maçã.
…E com certeza eu vou devorar a porra também, até que
ela esteja gritando por mais.
Então aqui estamos todos.
Nós temos a garota.
Nós temos nosso final feliz.
E maldito somos gratos por isso.

Você também pode gostar