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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

CURSO DE PSICOLOGIA

ÉLLIDA GOMES DA SILVA


INGRID CARVALHO FERNANDES SILVA
ISABELA ALESSANDRA SILVA DE JESUS BARROS
GABRIELA MARIA MORAIS RUFINO DE ARAÚJO
KÁSSIA JANIERY COSTA ROCHA

O AUMENTO DO USO DE SUBSTÂNCIAS LÍCITAS E ILÍCITAS PELO AUMENTO


DA ANSIEDADE EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL EM ADULTOS
JOVENS

MACEIÓ-AL
2020
ÉLLIDA GOMES DA SILVA
INGRID CARVALHO FERNANDES SILVA
ISABELA ALESSANDRA SILVA DE JESUS BARROS
GABRIELA MARIA MORAIS RUFINO DE ARAÚJO
KÁSSIA JANIERY COSTA ROCHA

O AUMENTO DO USO DE SUBSTÂNCIAS LÍCITAS E ILÍCITAS PELO AUMENTO


DA ANSIEDADE EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL EM ADULTOS
JOVENS

Trabalho solicitado pela disciplina de Psicologia


do Desenvolvimento II, ministrada pela
professora Carmen Rubia Rangel Gomes do
Centro Universitário Cesmac, como forma de
obtenção da nota parcial da 2º avaliação da
disciplina.

MACEIÓ-AL
2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
1.1. PROBLEMA................................................................................................................6
1.2. HIPÓTESE...................................................................................................................6
2. OBJETIVOS........................................................................................................................7
2.1. Objetivo geral...............................................................................................................7
2.2. Objetivos específicos....................................................................................................7
3. JUSTIFICATIVA................................................................................................................8
4. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................9
5. METODOLOGIA E COLETA DE DADOS....................................................................11
6. CRONOGRAMA..............................................................................................................12
7. TRATAMENTO DOS RESULTADOS............................................................................13
8. CONCLUSÃO...................................................................................................................18
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................19
1. INTRODUÇÃO

A ansiedade é uma reação natural do nosso corpo, nos diz que estamos vivos e
a par do que acontece em nossa vida. É o sentimento que nos faz agir diante das situações
perigosas e que nos trazem medo, nos alertando do perigo e nos fazendo lutar ou fugir. O
problema da ansiedade está quando ela é reconhecida como patológica, ou seja, quando esse
medo e principalmente seus sintomas se tornam exagerados diante de situações que não
demandariam tamanha energia; sintomas como: taquicardia, respiração acelerada, inquietação,
sensação de cansaço, sudorese etc. Sendo patológica, a ansiedade se apresenta em vários
níveis, podendo ter seu desenvolvimento agravado para determinados transtornos ansiosos,
trazendo grandes desconfortos ao indivíduo e impactando em sua vida pessoal e social.

A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são


exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se
observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto
emocional ou o desempenho diário do indivíduo. 1 Tais reações exageradas ao estímulo
ansiogênico se desenvolvem, mais comumente, em indivíduos com uma predisposição
neurobiológica herdada.4,5

Ligado a isso, muito se tem estudado a respeito da relação da ansiedade com o


consumo substâncias psicoativas – álcool, derivados do tabaco, alucinógenos, maconha,
sedativos -, na intenção de diminuir seus sintomas ou até fazê-los desaparecer. É válido
lembrar que o consumo de substâncias por parte dos ansiosos não acontece somente quando é
reconhecida a patologia, mas também, em casos leves, mas que o indivíduo busca a mais
rápida solução. Sabemos que o uso de tais substâncias vem sendo cada vez mais frequente e
acontecendo cada vez mais cedo, tendo um grande impacto no desenvolvimento cognitivo
daqueles que ainda se encontram em formação psíquica. Essas substâncias são usadas na
expectativa da diminuição dos sintomas dos transtornos de ansiedade e trazem um alívio
rápido para aquele que faz uso, e sendo um alívio rápido e quase que imediato, o usuário se
torna cada vez mais dependente.

O consumo dessas substâncias faz parte da vida na maioria dos jovens quando se
inserem na fase adulta jovem (entre 25 a 30 anos de idade), principalmente quando se associa
ao aumento da ansiedade entre eles. Essa fase, reconhecida como detentora de grandes marcos
na vida do indivíduo, traz consigo diversas mudanças que podem impactar drasticamente a
saúde mental do indivíduo. A nova vida é enfrentada com medos, angústias e incertezas que
futuramente podem se relacionar com outras patologias e trazer graves sofrimentos. Assim, é
notório, que a ansiedade causada pelo momento que vivem faz com que a busca por prazeres
imediatos e rápidos se torna cada vez mais frequente.

Atualmente, vivemos um período de caos mundial em decorrência do surgimento


do novo vírus, o Covid-19, e devido a isso, o mundo foi obrigado a permanecer em suas casas
para que a contaminação fosse diminuída. O cenário no contexto brasileiro não é diferente, a
população foi instruída a parar de realizar suas atividades cotidianas e a ficarem em suas
casas, adotando a nova rotina do isolamento social. A população jovem, já citada
anteriormente, adotou medidas alternativas para continuar com suas respectivas obrigações, e
com isso, o tempo passado em seus lares aumentou significativamente, bem como o tempo
passado com os próprios pensamentos e angústias.

Estudos têm sugerido que o medo de ser infectado por um vírus potencialmente
fatal, de rápida disseminação, cujas origens, natureza e curso ainda são pouco conhecidos,
acaba por afetar o bem-estar psicológico de muitas pessoas (Asmundson & Taylor,
2020; Carvalho et al., 2020). Sintomas de depressão, ansiedade e estresse diante da pandemia
têm sido identificados na população geral (Wang et al., 2020) e, em particular, nos
profissionais da saúde (Zhang et al., 2020a). Ademais, casos de suicídio potencialmente
ligados às implicações psicológicas da COVID-19 também já foram reportados em alguns
países como Coreia do Sul (Jung & Jun, 2020) e Índia (Goyal, Chauhan, Chhikara, Gupta, &
Singh, 2020).

Portanto, é evidente o impacto na saúde mental dos jovens em consequência do


isolamento social e o que o acompanha, as notícias diárias, o aumento do índice de
mortalidade, a ausência de afeto etc. E dessa forma, o nível de ansiedade e seus sintomas entre
os jovens é drasticamente alterado, trazendo assim mais sofrimento, e consequentemente
aumentando a busca e o consumo de substâncias psicoativas para redução dos sintomas.
1.1. PROBLEMA

O uso de substâncias lícitas e ilícitas é um fato alarmante que detecta a falta de


atenção e ações para o tema. As situações favoráveis para o uso de substâncias e a falta de
intervenções de promoção e prevenção, tornam propício o uso.

A dependência é um mal comportamento que amplia a base de sustentação social


e cultural. E sendo assim, cabe a comunidade organizar intervenções efetivas, onde os
profissionais tenham a função de intervir.

De acordo com a CID-10, a Síndrome de Dependência representa um conjunto de


fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem depois de repetido
consumo de uma substância psicoativa. Somando-se ao desejo de usar a substância
psicotrópica a dificuldade de controlar o consumo, há uma maior prioridade dada ao uso da
droga em detrimento de outras atividades e obrigações. A utilização persistente, apesar das
suas consequências nefastas, intensifica a tolerância pela droga e consequentemente, leva a
um estado de abstinência física. Tal dependência, torna o processo complexo e de difícil
intervenção, aliado a fatores que contribuem para mascarar a real situação do dependente.

Nesse sentido, o objetivo é avaliar e buscar soluções para o consumo excessivo de


substâncias no quadro ansioso. Torna-se necessário identificar os fatores que contribuem para
a iniciação dessas substâncias, pois o esclarecimento do processo, pelo qual essa população
fica exposta, pode nortear a efetivação de estratégias de prevenção.

1.2. HIPÓTESE

O uso de substâncias lícitas e ilícitas tem crescido consideravelmente a partir do


isolamento social, sendo consequência do aumento de crises de ansiedade e insegurança em
adultos jovens baseados em incertezas e percepções sobre o futuro, obtendo deste modo a
perda do autocontrole passando a ter hábitos que tinham nas ruas para seus lares como uma
forma de compensação, esquecendo as consequências que tais hábitos podem resultar para
suas vidas.
2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Verificar o aumento do uso de substâncias lícitas e ilícitas por pessoas que sofrem
com os sintomas de ansiedade em tempos de isolamento social.

2.2. Objetivos específicos

 Identificar o aumento do uso de substâncias a partir do isolamento social;


 Esclarecer os fatos que levaram ao aumento do uso de tais substâncias;
3. JUSTIFICATIVA

Atualmente, a pandemia do vírus Covid-19 é uma dura realidade que atinge toda a
população mundial. Afetando desde as crianças até os idosos das mais diversas formas.
Impedidos de sair de casa e obrigando a respeitar a quarentena, a sociedade tem se adaptado a
nova realidade ao conviver com o medo e ansiedade. Mesmo que tais emoções não lhes fosse
tão desconhecida em sua particularidade, agora existe o medo mundial.

A necessidade de debatermos não apenas a situação mental da população é inegável,


ainda mais somando ao aumento da taxa de compra e consumo de substâncias psicoativas
durante a quarentena. Qual será o nível das consequências que teremos que lidar após o ápice
da quarentena? O uso de substâncias tais como álcool, derivados do tabaco, alucinógenos,
maconha, sedativos, é visto como uma válvula de escape para grande parte da sociedade, que
procura relaxar ou até mesmo esquecer o caos atual.
4. REFERENCIAL TEÓRICO

O isolamento social tem causado várias consequências no âmbito de vivencias por


todo o mundo, o que tem agravado o aumento do uso de substâncias por toda população,
principalmente por indivíduos que sofrem de alguma comorbidade ou transtorno mental já
existente.

Conforme o CID-10, o transtorno de ansiedade induzido por substância é o


segundo caracterizado pela presença de sintomas comuns a outros transtornos
de ansiedade (Ex: ataques de pânico, fobias, compulsões), sendo estes sintomas acarretados
por ingestão de substâncias como: álcool, cafeína, cocaína, maconha, anfetaminas entre
outras. Os transtornos induzidos ou não por uso de substâncias ou até mesmo indicações
médicas, são considerados secundários, pois são resultados de outras morbidades que os
levaram ao transtorno de forma como doença ou sintomas.

De acordo com Barlow (2002, cit. por Craske, Rauch & Ursano, 2009), a
ansiedade é um estado de humor orientado para o futuro associado à preparação para a
possibilidade de ocorrência de um acontecimento negativo, no qual o medo é a resposta de
alarme ao perigo eminente ou presente, real ou percebido. A ansiedade pode também ser
entendida como uma resposta adaptativa do organismo, caraterizada por um conjunto de
alterações fisiológicas, comportamentais e cognitivas, que se traduzem num estado de
ativação e alerta face a um sinal de perigo ou ameaça à integridade física ou psicológica
(Ruiz, Cuadrado & Rodriguez, 2001). No entanto, a ansiedade pode tornar-se patológica
quando deixa de ser adaptativa, isto é, quando o perigo a que pretende responder não é real ou
quando o nível de ativação e duração são desproporcionais face à situação objetiva (Castillo,
Recondo, Asbahr & Manfro, 2000; Rosen & Schulkin, 1998; Ruiz et al., 2001).

O uso de substâncias a partir do isolamento social tem problematizado ainda mais


a dependência causada por certas drogas, causando uma vulnerabilidade biológica maior a
predisposições ao uso de álcool através de uma incapacidade emocional e também nas defesas
de seu corpo, visando desta forma, não apenas o desequilíbrio de seus pensamentos, mas
também de todo seu organismo como um todo.
Pode-se destacar o alcoolismo e tabagismo, como as substâncias lícitas mais
utilizadas no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o tabagismo passivo é a
terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e o
consumo excessivo de álcool.

Ser ansioso nos dias atuais, vem sendo algo comum e isso tem ocorrido
principalmente pelo momento delicado que se passa no mundo, ao qual o amanhã se tornou
mais interrogativo do que assertivo, diante do colapso que se presencia na saúde causada pela
pandemia da Covid-19, causando maiores crises de ansiedade e uso de substâncias que
possam “tranquilizar” de modo significativo todas as consequências atribuídas a este
momento. Assim como foi dito por Bernard Shaw, dramaturgo irlandês, ''a ansiedade e o
medo envenenam o corpo e o espírito".

Além do medo de contrair a doença, a COVID-19 tem provocado sensação de


insegurança em todos aspectos da vida, da perspectiva coletiva à individual, do
funcionamento diário da sociedade às modificações nas relações interpessoais (Lima et al,
2020; Ozili & Arum, 2020). Algumas medidas podem ser tomadas para que o período de
isolamento passe a ser menos trágico para a saúde mental do indivíduo, informações
assertivas que proporcione um pouco mais de segurança.

Na COVID-19, otimismo irrealista e emoções negativas podem ser


desencadeadas, como consequência da influência midiática em torno da pandemia (Brooks et
al., 2020). Tanto o otimismo irrealista – que seria a crença de que tudo dará certo,
independentemente das ações dos atores envolvidos – quanto às emoções negativas – a
exemplo da tristeza, angústia e medo – podem acentuar previsões distorcidas sobre a saúde.
5. METODOLOGIA E COLETA DE DADOS

A presente pesquisa será realizada por meio de um levantamento de dados através


de um questionário disponibilizado online, compondo uma pesquisa do tipo descritiva. Foram
utilizados critérios como: faixa etária, sintomas ansiosos antes e depois do isolamento social,
consumo de substâncias, e frequência do uso das substâncias.

Para o andamento desta pesquisa, será aplicado o seguinte questionamento:


Durante o isolamento social do Covid-19, houve aumento da ansiedade e consequentemente o
aumento do consumo de substâncias lícitas e ilícitas?

Por motivo de pouco referencial teórico, foram levantadas pesquisas relacionadas


com o tema proposto. Sendo realizada nas bases de dados SciELO, Periódicos Capes, e sites
da internet. Serão utilizadas palavras chaves como: ansiedade, substâncias psicoativas,
isolamento social, Covid-19 e uso de substâncias.
6. CRONOGRAMA

Mês/Ano

FEVEREIRO
JANEIRO

MARÇO

JUNHO

JULHO
ABRIL

MAIO
Ações

1 Escolha do tema O
2 Levantamento da literatura O
3 Elaboração do projeto de pesquisa O
4 Submissão ao CEP O
5 Coleta de dados O
6 Apuração e análise dos dados O
7 Redação do Projeto X
8 Entrega do Projeto O
9 Defesa do Projeto O

Legenda: [x] planejado; [O] executado


7. TRATAMENTO DOS RESULTADOS

O gráfico nos apresenta que mais de 70% dos entrevistados estão em isolamento
social (71,9%), embora a minoria não está (3,1%).

Notamos que 50% dos entrevistados se sentem ansiosos(as), nervosos(as) ou


muito tensos(as), enquanto outros se apresentam dessa forma por poucos dias (21,9%).
No gráfico, mais de 30% dos entrevistados se sentem incapazes de controlar as
preocupações (31,3%), e outros (28,1%), relatam raridade nesses sentimentos.

Nota-se que no gráfico, quase 60% dos entrevistados apresentam agitação e


dificuldade de concentração por vários dias (59,4%).
No seguinte gráfico, mais de 30% afirma ter sintomas de taquicardia, mal estar,
insônia, pensamentos repetitivos, estresse e medo excessivo, antes e durante o isolamento
social (37,5%). No entanto, menos de 20%, não apresenta esses sintomas (18,8%).

O gráfico expõe que quase metade dos entrevistados permanece com os mesmos
hábitos (43,8%), enquanto mais de 30% aponta que o desejo de consumo por substâncias
aumentou (34,4%).
Nesse gráfico, vemos que mais de 50% dos entrevistados faz uso de substâncias
com pouca frequência (59,4%), enquanto menos de 5% aponta que faz uso com muita
frequência (3,1%).

No gráfico, mais de 50% dos entrevistados aponta que o uso de substâncias


durante o isolamento social não aumentou (78,1%), contudo alguns expõe que o uso
aumentou (3,1%).
Nesse gráfico, nota-se que quase metade dos entrevistados tinham o objetivo de se
acalmar, relaxar e se distanciar da realidade ao fazer uso das substâncias (46,9%).

Através deste, percebemos que quase 50% dos sujeitos vive um dia de cada vez,
evitando pensar nas consequências do isolamento (43,8%).
8. CONCLUSÃO

O isolamento social foi provocado pela disseminação do novo Covid-19 e vem


mobilizando e alterando os aspectos mais centrais da nossa vida em sociedade. Assim, não é
surpresa que prioridades e linhas de pesquisa sejam afetados pelo contexto da pandemia.
Diante desse cenário, reforçamos de como é importante buscar ajuda nesse tempo, pois com
esse cenário fica mais favorável a busca de substâncias lícitas e ilícitas, não fazendo bem para
a saúde mental, nem física.

Como foi dito anteriormente, as drogas lícitas são as primeiras drogas consumidas
e logo depois, por vezes, são consumidas as drogas ilícitas. Além disso, o seu uso crônico e
demasiado também traz muitas consequências para a saúde. São estes erros que devem ser
abordados evitando a experimentação das drogas.

É necessário que haja um trabalho de forma interdisciplinar e que seja capaz de


criar estratégias que sejam eficazes na abordagem do tema, respeitando a faixa etária e os
conhecimentos prévios de cada indivíduo, bem como o incentivo de pesquisas e estudos
acadêmicos sobre o tema Assim, os indivíduos conseguiriam estar mais preparados e atentos
para o uso excessivo dessas substâncias sejam elas lícitas ou ilícitas.

Se tratando dos resultados que obtivemos em relação ao nosso questionamento, se


houve aumento da ansiedade em decorrência do isolamento social, e consequentemente,
aumento do uso de substâncias lícitas e ilícitas.

Observamos que dentre os participantes, a maioria se encontra em isolamento


social e tem o hábito de consumir substâncias lícitas ou ilícitas, tanto antes quanto durante
esse período. Foi notável um aumento significativo da ansiedade entre os participantes,
porém, não notamos um aumento do consumo de substâncias considerável em decorrência
disso. Em vez disso, vimos que os hábitos permaneceram os mesmos ou que não houve
aumento significativo.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Leopoldo Nelson Fernandes; ASFORA, Gabriela Catel Abrahamian; MOURA,


Marina Carvalho de. Ansiedade e depressão e uso de substâncias psicoativas em jovens
universitários. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão
Preto, v. 16, n. 1, p. 01-08, mar. 2020.

CASTILLO, Ana Regina GL et al., Transtornos de ansiedade. Rev. Bras. Psiquiatr., São
Paulo, v. 22, supl. 2, p. 20-23, Dec. 2000.

FARIA, Ivy. Ansiedade em tempos de isolamento social. Vittude Blog, 2020. Disponível
em: < https://www.vittude.com/blog/fala-psico/ansiedade-em-tempos-de-isolamento-social/>.
Acesso em: 22 de mai. De 2020

PEUKER, Ana Carolina et al., Fatores associados ao abuso de drogas em uma população
clínica. Paidéia (Ribeirão Preto), v. 20, n. 46, p. 165-173, 2010.

SCHMIDT, Beatriz et al . Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do


novo coronavírus (COVID-19). Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 37, e200063,
2020. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
166X2020000100501&lng=en&nrm=iso>. access on 30 June 2020. Epub May 18, 2020.

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