Você está na página 1de 8

Tema:

O papel de assistente social na desigualdade de género no acesso


á a educação no contexto das comunidades rurais: caso bairro
de chiboene (2020-2023)

1
Tema:
O papel de assistente social na desigualdade de género no acesso á a
educação no contexto das comunidades rurais: caso bairro de
chiboene (2020-2023)

Maputo, Abril 2024

Indice

Tema:...............................................................................................................................................4

2.Problematização............................................................................................................................5

2
2.1. Pergunta de pesquisa.................................................................................................................5

3.Objectivos.....................................................................................................................................5

3.1. Objectivos Geral.......................................................................................................................5

3.2. Objectivos Específicos..............................................................................................................5

4.Justificativa...................................................................................................................................6

4.1. Motivação.................................................................................................................................6

5.Hipoteses.......................................................................................................................................6

6. Revisão Bibliográfica..................................................................................................................7

6.1. A desigualdade..........................................................................................................................7

6.1. Desigualdade de género............................................................................................................7

6.2. Desigualdade de género na Educação.......................................................................................7

7.Referencias bibliográficas............................................................................................................8

3
Tema:

O papel de assistente social na desigualdade de género no


acesso á a educação no contexto das comunidades rurais:
caso bairro de chiboene (2020-2023).

4
2.Problematização

Historicamente as relações de género são as que atravessadas por paradigmas sobre os papeis
sociais atribuídos aos homens e á mulheres, que reverberam em preconceitos, descriminação e
desigualdade bem como em expressões de violência contra a mulher nos diversos contextos
social. Assim sendo essas dificuldades também nota-se a nível escolar nas comunidades do nosso
pais em particular na comunidade de chiboene prevalecem os tabus de prevalência de
inconveniência de que a mulher serve para os trabalhos domésticos esse estigma se prolifera no
seios das comunidades do pais e a de chiboene em particular o que suscita a seguinte pregunta:

Oque leva o estigma e preconceito por parte da comunidade rurais sobre o envolvimento da
mulher na escola?

2.1. Pergunta de pesquisa

 Até que ponto o envolvimento do agente social pode dinamizar o envolvimento da


rapariga na educação?

3.Objectivos

3.1. Objectivos Geral

 Avaliar o papel de assistente social na desigualdade de género no acesso á a educação no


contexto das comunidades rurais: caso bairro de chiboene (2020-2023).

3.2. Objectivos Específicos

 Identificar os principais pontos desigualdade de género no acesso á educação enfrentados


na comunidade de Chiboene;
 Analisar o papel do assistente social no processo de sensibilização da comunidade de
chiboene no que tange a educação;
 Propor políticas e formas de envolvimento no processo educacional da rapariga na
comunidade de chiboene.

1
4.Justificativa

A escola é reconhecida como um lugar onde estão presentes diversos discursos, que podem
reproduzir a ideologia dominante (Faria, 2008), mas é também um espaço onde se dá a educação
que “deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade,
tornando-a mais humana e socialmente justa pós a interação das relações sociais tanto para o
desenvolvimento humano assim com o acompanhamento e desenvolvimento de uma comunidade
o processo educacional constitui a prioridade tanto para os rapazes assim como para as raparigas,
Na vertente de assistente social, e como praticante desta sirva-se para narrar e sensibilizar sobre a
importação da inclusão da rapariga na educação em particular a comunidade de chiboene e como
forma de fornecer oportunidades similares. Como linha de pesquisa das ciências sociais e dos
serviços sociais em particular a proposta deste tema centra-se na importância que a educação tem
na sociedade.

4.1. Motivação

A escolha do tema deve-se a importância que escola desempenha para o desenvolvimento de


uma sociedade e para o crescimento de uma comunidade, assim também porque como futuro
assistente social deve se basear na preservação dos direitos igualitários e oportunidades iguais
tanto para os homens assim como para as mulheres e isso fez com que seja uma motivação para a
realização do presente trabalho e focalizar no papel que uma assistente social deve tomar em
situações de género.

5.Hipoteses

H0 – A valoração dos tabus e estigma da mulher pela sociedade tem sido um entrave para a
valoração da mulher na educação.

H1 - o papel do assistente social no processo de sensibilização da comunidade de chiboene como


alavanca no processo de inclusão da mulher na educação.

2
6. Revisão Bibliográfica

6.1. A desigualdade

Para Saffioti (2004, p. 71), a desigualdade “é posta pela tradição cultural, pelas estruturas de
poder, pelos agentes envolvidos na trama de relações sociais. Nas relações entre homens e
mulheres, a desigualdade de gênero não é dada, mas pode ser construída, e o é, com frequência

qualquer que seja a profundidade da dominação-exploração da categoria mulheres pela dos


homens, a natureza do patriarcado continua a mesma. A contradição não encontra solução neste
regime. Ela é passível de superação, o que exige transformações radicais no sentido da
preservação das diferenças e da eliminação das desigualdades, pelas quais é responsável a
sociedade (SAFFIOTI, 2009, p. 14).

6.1. Desigualdade de género

Segundo Giddens, “A desigualdade de género refere-se às diferenças de estatuto, poder e


prestígio entre mulheres e homens em vários contextos. Os funcionalistas, ao explicarem a
desigualdade de género, sublinham que as diferenças de género e a divisão sexual do trabalho
contribuem para a estabilidade e a integração social.

As abordagens feministas rejeitam a ideia de a desigualdade de género ser, de alguma forma,


natural” (2001:139). Mas a Sociologia, ao enquadrar as experiências individuais no contexto das
instituições sociais, torna-se extremamente importante para os Estudos das Mulheres, pois
permite compreender de que forma “the experiences of women and men are created through
social institutions and, therefore, can be transformed through institutional change” (Andersen,
1997:9).

6.2. Desigualdade de género na Educação

De acordo com a UNESCOA igualdade entre gêneros na educação é um dos objetivos


estratégicos da UNESCO e da Agenda 2030. A meta 4.5 convoca os Estados a "eliminar as
disparidades de gênero na educação e garantir o acesso igualitário de pessoas vulneráveis,
incluindo pessoas com deficiência, povos indígenas e crianças em situações vulneráveis, a todos

3
os níveis de educação e formação profissional". Esta seção apresenta informações relevantes para
identificar o lugar da igualdade de gênero nos planejamentos educacionais.

7.Referencias bibliográficas

BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: os limites da democracia no Brasil / Flávia Biroli. – 1ª ed. – São
Paulo: Boitempo, 2018.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de
ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina/ Pierre Bourdieu; tradução: Maria Helena Kuhner – 2ª ed.
– Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2002.

BRANDÃO, Elaine Reis; LOPES, Rebecca Faray Ferreira. “Não é competência do professor ser
sexólogo” O debate público sobre gênero e sexualidade no Plano Nacional de Educação, 2018.
Disponível em: SciELO - Brasil - “Não é competência do professor ser sexólogo” “Não é competência do
professor ser sexólogo” Acesso em: 20/09/2020.

BRASIL. Lei nº. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil03/ ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm Acesso em: 19/07/2020.
CORSINO, Luciano Nascimento; Auad Daniela. O professor diante das relações de gênero na educação
física escolar. [Livro Eletrônico]/ Luciano Nascimento Corsino, Daniela Auad. São Paulo: Cortez, 2017.
(Coleção Educação e Saúde; vol. 7).

CUNHA, Diego Fernando; SILVA, Maria de Lourdes da. Personagens femininas do livro paradidático
“Tosco”: educação sobre gênero e identidade, 2018. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article /view/33787 Acesso em: 26/10/2020.
FARIA, A. L. G. da. Ideologia no livro didático. 16ª.ed. São Paulo: Cortez, 2008

Você também pode gostar