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Quando determinamos que e um facto que só pode ser provado por facto escrito:
Dá-nos a informação que tudo o que a lei exige forma especial. Se um facto tem de ser
praticado por documento escrito, a única forma de provar será mostrar isso mesmo. E
por isso, para dizer que só pode ser provado por facto escrito, temos de falar do artigo
que exige a forma especial (vejamos o caso do 875º do CC). Depois fazemos a ponte
para o 364º e depois vamos para o último que pode ser a revelia, confissão expressa
( o que foi falado na última aula).
Para além disso, no nº1 do preceito acima é a ideia de que os documentos não têm a
mesma força, no nº1 percebemos que não podemos demonstrar ao juiz que pratiquei
um facto mostrando um documento informal (se a lei diz que é um documento
autenticado, não posso mostrar guardanapo).
DISTINÇÃO atendendo ao motivo pelo qual o legislador quando decidiu que certo ato
tinha de ser por escrito tomou essa decisão; porque é que o mútuo de 50.000 precisa
de forma especial? Ou um imóvel?
1. A única coisa que o legislador queria era dar à partes um suporte físico para se
fosse necessário fazer prova em tribunal; só criou para dar segurança
probatória.
2. Outro motivo, será a proteção das pessoas para não fazerem negócios
impulsivos (argumento paternalista).
3. Exigências de publicidade. Os factos sujeitos a registo muitas das vezes têm
sujeição à forma.
Se o único motivo determinado será a segurança probatória a parte que confessa está
a renunciar dessa segurança. É raríssimo.
--> 342º do CC
Quando há prova? Quando as partes não estão de acordo e cada uma quer convencer
o juiz quanto à as versão da história. Naturalmente, as partes irão provar a sua razão.
Logo levarão o máximo de meios de provas (testemunhas, peritos, etc...). Vejamos o
caso de provar ou não se A esteve na feira (isto é a questão da prova). O Ónus da
prova é um problema distinto! O ónus da prova serve para ajudar o juiz a resolver o
problema de as vezes este não sabe como as coisas aconteceram. Vejamos que A
apresenta uma foto na neve e negar a sua presença e B mostra outra foto e
testemunhas que dizem que estava na feira.
Principio do inquisitório + factos que as partes "contam ao juíz" --> Ónus da prova
Imagine-se que autor tem ónus de provar que me bateram (juiz decide em sentido
contrário a quem tinha o ónus). DECIDE DA AÇÃO? NÃO, somente a questão
probatória. Se era o reu a provar que não foi a feira, o juiz, na sentença, se este
tivesse o ónus, em caso de dúvida insanável, consideraria que foi à feira. SOMENTE EM
SITUAÇÕES DE DÚVIDAS INSANÁVEIS.
TER O ÓNUS NÃO INIBE QUE A OUTRA PARTE NÃO POSSA PROVAR, SIGNIFICA
MAIS QUE ELE É QUE TEM DE CONVENCER.
1. Àquele que invocar um direito cabe fazer a prova dos factos constitutivos do
direito alegado.
2. A prova dos factos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito invocado
compete àquele contra quem a invocação é feita (contraparte).
3. Em caso de dúvida, os factos devem ser considerados como constitutivos do
direito.
Legislador não diz réu/autor. Por vezes o réu invoca direitos pedido reconvencional),
mas também situações onde o réu ao invocar uma exceção perentória invoca um
direito (p.e um contrato). Entende o direito a que diz respeito o facto (vejamos o caso do
direito de propriedade -->contrato)
ALERTA: Meios de prova ( instrumento que as partes usam para convencer o juiz: prova
testemunhal, documental (os filmes também serão, as gravações audio), pericial, a
confissão expressa e presunções, sejam legais/natural; sensibilidade advinda da
experiência de vida) é diferente de Temas de provas (listinha: o que fata provar na
audiência, os factos contorvertidos e não podem ser provados por acordo mas que não são
os que podem ser pedidos por estarem escrito pois não entram na fase da audiência) -->
EX: Metereologia (várias questões); Condições da estrada (etc...)
Esta ala acaba a que horas?