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impossíveis e que estão nos documentos escritos.

Quando determinamos que e um facto que só pode ser provado por facto escrito:

Artigo 364.º - (Exigência legal de documento escrito)

1. Quando a lei exigir, como forma da declaração negocial, documento autêntico,


autenticado ou particular, não pode este ser substituído por outro meio de prova ou
por outro documento que não seja de força probatória superior.
2. Se, porém, resultar claramente da lei que o documento é exigido apenas para
prova da declaração, pode ser substituído por confissão expressa, judicial ou
extrajudicial, contanto que, neste último caso, a confissão conste de documento de
igual ou superior valor probatório.

Dá-nos a informação que tudo o que a lei exige forma especial. Se um facto tem de ser
praticado por documento escrito, a única forma de provar será mostrar isso mesmo. E
por isso, para dizer que só pode ser provado por facto escrito, temos de falar do artigo
que exige a forma especial (vejamos o caso do 875º do CC). Depois fazemos a ponte
para o 364º e depois vamos para o último que pode ser a revelia, confissão expressa
( o que foi falado na última aula).

Para além disso, no nº1 do preceito acima é a ideia de que os documentos não têm a
mesma força, no nº1 percebemos que não podemos demonstrar ao juiz que pratiquei
um facto mostrando um documento informal (se a lei diz que é um documento
autenticado, não posso mostrar guardanapo).

Hierarquia Documento (que vale menos para o que vale mais):

1. Documento particular simples não assinado (vejamos o caso de um email não


assinado, agenda, diário mão assinado).
2. Documento particular Simples Assinado (Cartas)
3. Documento particular Simples Assinado com reconhecimento por semelhança
4. Documento particular Simples Assinado com reconhecimento da assinatura
por semelhança presencialmente
5. Documento particular autenticado
6. Escritura Pública (notário)

No nº2 permite-se em algumas situações trocar a apresentação do documento mas


sim uma confissão expressa.

DISTINÇÃO atendendo ao motivo pelo qual o legislador quando decidiu que certo ato
tinha de ser por escrito tomou essa decisão; porque é que o mútuo de 50.000 precisa
de forma especial? Ou um imóvel?

1. A única coisa que o legislador queria era dar à partes um suporte físico para se
fosse necessário fazer prova em tribunal; só criou para dar segurança
probatória.
2. Outro motivo, será a proteção das pessoas para não fazerem negócios
impulsivos (argumento paternalista).
3. Exigências de publicidade. Os factos sujeitos a registo muitas das vezes têm
sujeição à forma.
Se o único motivo determinado será a segurança probatória a parte que confessa está
a renunciar dessa segurança. É raríssimo.

Matéria do Ónus da Prova

--> 342º do CC

Para que serve:

Quando há prova? Quando as partes não estão de acordo e cada uma quer convencer
o juiz quanto à as versão da história. Naturalmente, as partes irão provar a sua razão.
Logo levarão o máximo de meios de provas (testemunhas, peritos, etc...). Vejamos o
caso de provar ou não se A esteve na feira (isto é a questão da prova). O Ónus da
prova é um problema distinto! O ónus da prova serve para ajudar o juiz a resolver o
problema de as vezes este não sabe como as coisas aconteceram. Vejamos que A
apresenta uma foto na neve e negar a sua presença e B mostra outra foto e
testemunhas que dizem que estava na feira.

Principio do inquisitório + factos que as partes "contam ao juíz" --> Ónus da prova

Coo se resolve uma dúvida insanável?

1. Descobrir quem tem o ónus da prova e SÓ UM pode ter): ou o autor tem o


ónus de provar a presença do réu; ou o réu tem o ónus de provar que não. --
>Ónus da prova subjetivo (distribuir o ónus de provar algo; podem ter de o
ónus de provar quanto a questão da feira mas depois o outro ter na outra
questão; NUNCA TÊM OS MESMOS

Imagine-se que autor tem ónus de provar que me bateram (juiz decide em sentido
contrário a quem tinha o ónus). DECIDE DA AÇÃO? NÃO, somente a questão
probatória. Se era o reu a provar que não foi a feira, o juiz, na sentença, se este
tivesse o ónus, em caso de dúvida insanável, consideraria que foi à feira. SOMENTE EM
SITUAÇÕES DE DÚVIDAS INSANÁVEIS.

TER O ÓNUS NÃO INIBE QUE A OUTRA PARTE NÃO POSSA PROVAR, SIGNIFICA
MAIS QUE ELE É QUE TEM DE CONVENCER.

 Sentido objetico e subjetico


Quem tem o ónus da prova?

O autor tem de alegar os factos constitutivos do seus direito (principais e


complementares); já o réu os factso extintivos, modificativos e impeditivos

Artigo 342.º - (Ónus da prova)

1. Àquele que invocar um direito cabe fazer a prova dos factos constitutivos do
direito alegado.
2. A prova dos factos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito invocado
compete àquele contra quem a invocação é feita (contraparte).
3. Em caso de dúvida, os factos devem ser considerados como constitutivos do
direito.

Legislador não diz réu/autor. Por vezes o réu invoca direitos pedido reconvencional),
mas também situações onde o réu ao invocar uma exceção perentória invoca um
direito (p.e um contrato). Entende o direito a que diz respeito o facto (vejamos o caso do
direito de propriedade -->contrato)

ALERTA: Meios de prova ( instrumento que as partes usam para convencer o juiz: prova
testemunhal, documental (os filmes também serão, as gravações audio), pericial, a
confissão expressa e presunções, sejam legais/natural; sensibilidade advinda da
experiência de vida) é diferente de Temas de provas (listinha: o que fata provar na
audiência, os factos contorvertidos e não podem ser provados por acordo mas que não são
os que podem ser pedidos por estarem escrito pois não entram na fase da audiência) -->
EX: Metereologia (várias questões); Condições da estrada (etc...)
Esta ala acaba a que horas?

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