Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pesquisa Alopecias Artigos
Pesquisa Alopecias Artigos
Grupo 1: Linfocíticas
O líquen plano pilar (LPP) é a forma folicular do líquen plano (LP) e ocorre
predominantemente em mulheres adultas.
O curso da doença inflamatória é indolente, com períodos de ausência de
atividade alternando com fases de reativação.
Prurido intenso, queimação e aumento da queda diária são sinais de alerta para
atividade inflamatória. O LPP clássico apresenta-se com pequenas placas de
atriquia folicular, com
formato pequeno poligonal que pode evoluir para grandes áreas desnudas, com
ceratose perifolicular e eritema perifolicular (cuja visualização varia de acordo com
o fototipo) nas
margens da placa de alopecia. Quando em fase ativa, o teste de tração pode
apresentar pelos anágenos. Alguns pacientes podem apresentar LP concomitante
na pele ou mucosa. afeta predominantemente mulheres menopausadas e
caracteriza se por alopecia progressiva e simétrica da linha de implantação
frontoparietal do couro cabeludo. Frequentemente está associada a alopecia das
sobrancelhas, dos pelos da face e dos
membros. O tratamento visa principalmente parar a progressão da doença e evitar
novas áreas de alopecia, o que se chama emergência tricológica. Nas formas
que acometem mais de 10% do couro cabeludo, o tratamento sistêmico pode ser
feito com hidroxicloroquina 400 mg/dia, ou corticoterapia sistêmica (acetato de
triancinolona 20 mg/
mL intramuscular a cada 4 semanas ou prednisolona 0,5 a 1 mg/kg/dia) para os
casos de progressão rápida. Tetraciclinas, ciclosporina, micofenolato de mofetil
foram relatados, com
resultados variáveis.
1.2 Pseudopelada
A lesão típica de lúpus eritematoso no couro cabeludo é o LED. Apenas 10% dos
pacientes com LED desenvolvem LES, aqueles com LED generalizado (lesões
acima e abaixo do
pescoço) têm maior risco de desenvolver LES. A lesão típica de LED no couro
cabeludo consiste em placa eritematodescamativa, com crescimento irregular, que
evolui para placas
arredondas com graus variados de atrofia, tampões córneos foliculares (plugs
ceratósicos), telangiectasias e discromia. O tratamento de casos restritos deve ser
feito com corticosteroides tópicos e intralesionais, associado a hidroxicloquina em
casos extensos ou corticosteroides sistêmicos. Inibidores da calcineurina, como o
tacrolimo e pimecroilmo, podem ser usados em alguns casos para manutenção.
Grupo 2: Neutroflícas
Grupo 3: Mistas
3.1 Foliculite necrótica
Entidade muito rara que afeta principalmente idosos com idade média de 75 anos.
Fatores desencadeantes têm sido aventados, como herpes-zóster, cirurgia ou
radioterapia para car cinoma espinocelular, bem como crioterapia, 5-fluorouracila
tópica ou retinoides para ceratose actínicas, em pacientes com dano actínico
intenso. Apresenta-se como um machucado que não cicatriza, e evolui para placa
de alopecia com aspecto esponjo-crostoso friável, sobre a esponja, que pode ser
facilmente destacada, "lagos de pus" são vistos. Ocasionalmente, erosão úmida é
a única forma de apresentação. Repilação pode ocorrer
após tratamento com corticosteroides tópicos de alta potência, mas calcipotriol e
tacroli mo também foram relatados.
1) Alopecia androgenética
Tratamento padrão:
2) Alopecia Areata
3) Eflúvio telógeno
4) Eflúvio anágeno
Referência Bibliográfica:
1) Azulay, RD. Dermatologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
Tratamentos
Alopecia androgenética
Alopecias em geral
Truppel A et al, 2020. A argila não traz riscos de reações alérgicas. A argila verde
ajuda a tivar a circulação, enquanto que a argila cinza ajuda a acalmar estados
inflamatórios.
Evron E et al, 2020. Saw Palmetto é um extrato botânico com propriedades
antiandrogênicas, sendo uma boa opção de suplemento para o tratamento da
alopecia androgenética.
Avci P et al, 2015. Fotobiomodulação com laser de baixa potência (LED) reduz a
inflamação na alopecia areata e é eficar no pós operatório para implante capilar.
Park & Lee, 2021. Estudos com os compostos bioativos herbais terapêuticos no
crescimento capilar como Panax gingseng (ácido linoleico, B-sitosterol,
ginsenosídeos), Alecrim - Rosmarinus officinalis (Ácido 12-metoxycarnosico), Chá
verde - Camellia sinensis (Cafeína, Epigalocatequina-3-galato) e Salvia plebeia
R.Br. ( Flavonóides, monoterpenóides, sesquiterpenóides, diterpenóides,
triterpenos, ácidos fenólicos), dentre muitos outros com o potencial de maior
eficácia do que os medicamentos convencionais para tratar a queda capiolar,
como o Minoxidil e a Finasterida.
Alopecia Areata
Alopecia cicatricial
Referência bibliográfica:
1) Gupta A, Mays RR, Dotzert SM, Versteeg M, Shear NH, Piguet V. Efficacy of
non-surgical treatments of androgenetic alopecia: a systematic review
network meta-analysis. J Eur Acad Dermatol Venereol. Dec, 2018.
2) Guo Y, Qu Q, Chen J, Miao Y, Hu Z. Proposed mechanisms of low-level
light therapy in the treatment of androgenetic alopecia. Lasers Med Sci, Jun,
2021.
3) NEIA, Bianca Gambati Ribeiro et al. MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
NO TRATAMENTO DA ALOPECIA ANDROGENÉTICA. 1. Produção
Científica–Faculdade Multivix Serra, v. 12, n. 2, p. 56.
4) Truppel A, Marafon HC, Valente C. Argiloterapia: Uma revisão de literatura
sobre os constituintes e utilizações dos diferentes tipos de argila. Rev FAZ
CIÊNCIA, jul 2020.
5) Evron E, Juhasz M, Babadjouni A, Mesinkovska NA. Natural hair
supplement: friend or foe? Saw Palmetto, a systematic review in alopecia.
Skin Aprendage Disord, 2020.
6) Avci P, Gupta GK, Clark J, WikonkalN. Hamblin MR. Low-level Laser (light)
therapy (LLLT) for treatment of hair loss. Lasers Surg Med. Fev 2015.
8) Sá KM, Soares IL, Figueiredo GS, Freire AMR, Leão MVS, Bandeira MAM.
Uma revisão integrativa sobre o tratamento da alopecia com plantas
medicinais, fitoterápicos e suplementos alimentares. Vitalle Ver Ciências da
Saúde. Jun 2023.