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DEPARTAMENTO PESSOAL E ESOCIAL DO ZERO

FOLHA DE PAGAMENTO
FOLHA DE PAGAMENTO
Departamento Pessoal e eSocial do Zero

COORDENADORA ZENAIDE CARVALHO


Fundadora da Nith Treinamentos e coordenadora do curso,
especialista em eSocial, além de ser administradora e contadora. Pós
graduada em Pedagogia Empresarial e em Auditoria e Controladoria.

Iniciou as atividades profissionais em 1981 como Auxiliar de


Departamento Pessoal. Traz na bagagem 35 anos de experiência na
área pedagógica e ministra treinamentos online e presenciais em
todo o país desde 2005.

Autora do livro eSocial: 10 boas práticas para evitar autuações”, foi


considerada uma das contadoras mais influentes do século em 2017
e 2018, eleita pela LegisWeb e Contábil News.

PROFESSORA DÉBORA IGNÁCIO


Especialista em legislação trabalhista e previdenciária. Desde 2013
atua como assessora e consultora trabalhista e contábil.

No início da sua carreira tinha uma grande dificuldade em


acompanhar as mudanças na legislação trabalhista, mas decidiu
entrar em uma verdadeira imersão para se especializar nos processos
e nas rotinas de DP.

Hoje sua realização é ajudar seus alunos a conseguirem também a


conquistarem seu espaço no mercado de trabalho trabalhista.

PROFESSOR LUCIANO PIMENTEL


Contador e especialista em eSocial, é empresário, Sócio
Administrador na L H Contabilidade, onde faz implantações e
consultorias, também foi um dos idealizadores do 1º congresso
nacional de eSocial.

Hoje é Professor parceiro da Nith Treinamentos. E teve a


oportunidade de conhecer a Prof. Zenaide, através de suas aulas no
Youtube.

Investiu em um curso de eSocial na Nith Treinamentos. Em um mês


trabalhando conseguiu o retorno do investimento!
Luciano estabeleceu como sua missão pessoal levar o máximo de
pessoas possível a aprender eSocial e seus reflexos no departamento
pessoal para terem uma carreira de sucesso!

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FOLHA DE PAGAMENTO
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SUMÁRIO

1- OBRIGATORIEDADE ...................................................................................................... 3
2- SALÁRIO E REMUNERAÇÃO .......................................................................................... 3
2.1 Salário ..................................................................................................................... 3
2.2 Remuneração.......................................................................................................... 3
2.3 Principais Tipos de Salários..................................................................................... 4
3- HORAS EXTRAS ............................................................................................................. 4
4- REFLEXO SEMANA REMUNERADO E REFLEXO DO DSR NAS HORAS EXTRAS............... 6
5- ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ................................................................................... 7
6- ADICIONAL DE PERICULOSIDADE ................................................................................. 8
7- ADICIONAL NOTURNO .................................................................................................. 9
8- VALE TRANSPORTE ..................................................................................................... 10
9- FALTAS E ATRASOS ..................................................................................................... 12
9.1 Não justificadas .................................................................................................... 12
9.2 Justificadas ............................................................................................................ 12
9.3 Faltas por Doença ................................................................................................. 13
10- DESCONTOS EM FOLHA ............................................................................................ 15
11- TABELA DE INCIDÊNCIAS: FGTS, INSS E IRRF ............................................................ 15
12- OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO DP ............................................................................ 16
12.1 GFIP ..................................................................................................................... 16
12.2 GRRF ................................................................................................................... 17
12.3 RAIS ..................................................................................................................... 17
12.4 DIRF ..................................................................................................................... 17
12.5 ESOCIAL............................................................................................................... 18

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1- OBRIGATORIEDADE

O Empregador é obrigado a elaborar, a Folha de pagamento conforme previsto


na Lei 8.212/91 art. 32, inciso I e na IN RFB 971/2009, art. 47, inciso III, nela são
registrados os proventos e os descontos do empregado.

A folha de pagamento divide-se em duas partes:

Proventos Descontos
✓ Salário ✓ Adiantamentos
✓ Horas Extras ✓ Vale-transporte
✓ Adicional de Insalubridade ✓ Contribuição Previdenciária
✓ Adicional de Periculosidade ✓ Imposto de Renda
✓ Adicional Noturno ✓ Faltas e atrasos
✓ Outros proventos descritos em Lei ✓ Outros descontos previstos em Lei

O apontamento para apuração das horas trabalhadas, horas extras, faltas e


atrasos, para o fechamento de folha é feito em geral por meio de folha de ponto.

O pagamento de seus empregados, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o


quinto dia útil do mês subsequente ao vencido (Art. 459, § 1º) se o pagamento for
mensal, ou até o 5º dia útil quando o pagamento for semanal ou quinzenal.

O Empregador deve manter em cada estabelecimento uma via da respectiva


folha e os recibos de pagamento, à disposição da fiscalização.

O eSocial deve substituir a elaboração folha de pagamento a partir da entrega e


fechamento mensal dos eventos periódicos que compõe a folha.

✓ SALÁRIO
2- Recrutamento
E REMUNERAÇÃO

2.1 Salário

É contraprestação devida e paga pelo empregador ao empregado pela prestação


de serviço em decorrência do contrato de trabalho.

2.2 Remuneração

É a soma de todos os proventos que o empregado está recebendo (salário +


horas extras + adicionais etc.)
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2.3 Principais Tipos de Salários

✓ Salário = é o que está contratado, registrado, sem qualquer adicional. Pode ser
mensal, por hora ou ainda por tarefa, assegurado o Salário mínimo Nacional.

✓ Salário Profissional = assegurado conforme a lei, para determinadas profissões. Ex:


médico, engenheiros, radiologistas etc.

✓ Salário Normativo= é o Salário estabelecido por norma, ou seja, por Acordo,


dissídio ou convenção Coletiva de trabalho, para a categoria profissional.

✓ Salário por comissões = O empregado que recebe por comissão tem assegurado
mensalmente o salário mínimo ou da categoria profissional.

✓ Salário Mínimo Estadual = é o salário mínimo assegurado por lei estadual aos
trabalhadores daquele estado. Pode ter valores diferenciados por categoria.

Exemplo: Salário e Remuneração


Salário = R$ 1.100,00
Salário Família = R$ 48,62
Horas Extras = R$ 60,00
Reflexo DSR = R$ 10,00+
Remuneração = R$ 1.218,62

✓ Salário de Contribuição = é a soma dos proventos tributáveis para fins de


Contribuição Previdenciária.

Ainda no exemplo acima o salário de contribuição seria R$ 1.170,00, já que o Salário


Família é uma remuneração que o empregado recebe, mas não é tributável para fins de
desconto do INSS.

3- HORAS EXTRAS

CLT Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em
número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho.
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior
à da hora normal.

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✓ Têm acréscimo mínimo de 50% sobre o valor da hora normal (direito garantido
desde a Constituição de 1988). A CCT pode determinar percentuais maiores.
✓ Máximo de 2 horas diárias.
✓ Se o empregado receber insalubridade, deve ser calculada sobre o salário + a
insalubridade.
✓ Se o empregado receber periculosidade, deve ser calculada sobre o salário + a
periculosidade.
✓ Se for hora extra noturna – entre 22h e 5h do dia seguinte - deve ser calculada
sobre o salário + o adicional noturno.

Para apuração de horas o fechamento do ponto deve ser mensal, conforme


descrito no Perguntas Frequentes Empresa número 4.65 do eSocial.

4.65 Existe a possibilidade de fazer o fechamento da Folha de pagamento


considerando ponto do dia 25 ao dia 24 do próximo mês? Este procedimento é
adotado pela nossa instituição para que o pagamento dos salários seja feito no dia 30
de cada mês.

O eSocial não faz qualquer validação quanto a questões de Direito material. O


prazo de pagamento das verbas salariais é definido pelo art. 459, §1º, da CLT, não tendo
sofrido qualquer alteração com o advento do eSocial. Portanto, qualquer pagamento
como contraprestação de serviços prestados no mês, inclusive do dia 25 a 30 (p.ex., horas
extras, adicional noturno, comissões, etc.) deverá ser efetuado até o 5º dia útil do mês
subsequente. Já o envio do evento de remuneração do trabalhador (S-1200) abrangerá
o período de apuração e seguirá o prazo definido no Manual de Orientação do eSocial -
MOS.

Fique atento!

Cálculo das Horas Extras

Informações:

Salário: R$ 1.320,00
Carga horária mensal= 220 horas
22 horas extras com 50% de acréscimo
Qual o valor das Horas Extras devidas no mês ?

Primeiro encontre o valor do Salário hora.


1- Salário hora ?
Salário hora = Salário mensal ÷ Carga horária mensal
Salário hora = R$ 1.320,00 ÷ 220
Salário hora = R$ 6,00
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Agora adicione sobre o valor do salário hora o % do acréscimo de horas extras e


multiplique pelo total de horas extras realizadas no mês.

2- Valor das Horas Extras = Salário Hora + Percentual (%) de acréscimo x horas extras
Valor das Horas Extras = R$ 6,00 + 50%= R$ 9,00
Valor das Horas Extras = R$ 9,00 X 22 horas= R$ 198,00

R: O Empregado receberá no mês o valor de = R$ 198,00 a título de Horas Extras


50%, refente às 22 horas extras realizadas.

Outra forma de cálculo é ultilizando o fator multiplicador conforme tabela e


exemplo abaixo:
% de acréscimo

50% 1,5

60% 1,6

75% 1,75

100% 2,0

Salário÷ Carga horária mensal x % de acréscimo x horas extras


R$ 1.320,00 ÷ 220 x 1,5 x 22
Valor das Horas Extras = R$ 198,00

Atenção: Arredondamentos são aceitos, dependendo da forma de cálculo.

Nota: A Reforma Trabalhista, em seu art. 59 § 5º, traz a opção de formalização de banco
de horas por acordo individual entre empregador e empregado (sem obrigatoriedade
de previsão em CCT ou ACT), desde que a compensação ocorra no período máximo de
seis meses.

4- REFLEXO SEMANA REMUNERADO E REFLEXO DO DSR NAS HORAS EXTRAS

Base legal: Lei 605/49

Descanso Semanal Remunerado – DSR - é o dia de folga semanal a que todo


empregado tem direito, (geralmente domingo e feriados) salvo quem trabalhe por

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escala ou plantão, que pode ser em qualquer dia. Já está incluído no salário mensal dos
empregados mensalistas.

Quando o empregado faz horas extras – ou ganha comissões, faz-se necessário


pagar um Adicional (Reflexo do DSR) sobre o valor das Horas Extras ou Comissão.

O Cálculo do DSR é feito dividindo-se o valor da HORA EXTRA ou


Comissão pelo número de dias úteis do mês e multiplicando-se
pelo número de Descansos.

Algumas empresas utilizam somente a fração de 1/6 para este cálculo. (DSR nas médias)

Cálculo de DSR
Informações:
Valor das Horas Extras 50% = R$ 198,00
O mês teve 31 dias, sendo 26 dias úteis e 5 dias não úteis (4 domingos e 1 feriado)
Cálculo o valor do DSR sobre as Horas Extras

Reflexo DSR = Verba (horas extras ou comissão) ÷ Dias úteis x Dias não úteis
(domingos e feriados)
Reflexo DSR = R$ 198,00 ÷ 26 x 5= 38,07

R: Valor do Reflexo DSR devido será de R$ 38,07

Ou

Reflexo DSR considerando a fração de 1/6

Reflexo DSR = Verba (horas extras ou comissão) x 1 ÷ 6


Reflexo DSR = R$ 198,00 x 1 ÷ 6 = 33,00

5- ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Base legal: art. 192 da CLT e NR-15

CLT - Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por
cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio
e mínimo.

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✓ É pago para os empregados que exercem seu trabalho em local insalubre (danoso
à saúde).
✓ A condição para receber o Adicional de Insalubridade deve estar no LTCAT –
Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho e no Laudo de
Insalubridade.
✓ Pago sobre o valor do Salário Mínimo Federal (salvo se houver condição melhor
na Convenção Coletiva).
✓ Neutralizado ou eliminado o risco, deve-se parar de pagar o adicional de
insalubridade ou periculosidade (deve haver novo laudo onde deve constar
claramente que não há mais necessidade de pagamento).
✓ O empregado que esteja exposto e que seja devido o adicional de insalubridade
e o de periculosidade simultaneamente poderá optar pelo mais vantajoso.

Cálculo do Adicional de Insalubridade


Informações:
Cálculo considerando R$ 1.045,00 -Salário Mínimo 2020
Adicional de Insalubridade = Salário x % do Adicional = O valor do Adicional

6- ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Base legal: Art. 193 da CLT – NR 16

CLT - Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da


regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza
ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou
explosivos em condições de risco acentuado. "O trabalho em condições de periculosidade
assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa."

✓ É pago para os empregados que exercem seu trabalho em local perigoso (correndo
risco de morte), conforme consta no LTCAT – Laudo Técnico das Condições
Ambientais de Trabalho e Laudo de Periculosidade.
✓ Equivale a 30% do salário do empregado.
✓ A CCT pode determinar outros valores superiores e o valor é proporcional aos dias
trabalhados.

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Cálculo do Adicional de Periculosidade


Informações:
Salário R$ 1.320,00
Periculosidade CLT 30%

Adicional de Periculosidade: Salário x 30% pela CLT


Adicional de Periculosidade: R$ 1.320,00 X 30% = R$ 396,00
Adicional de Periculosidade= R$ 396,00

7- ADICIONAL NOTURNO

Base legal: Art. 73 da CLT

Art. 73- Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá
remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um
acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.

✓ Pago para quem trabalha no período de 22h de um dia às 5h do dia seguinte.


✓ A hora noturna equivale a 52min e 30s, o que equivale a trabalhar 7 horas e
receber 8.
✓ Corresponde a 20% do salário do empregado, se ele trabalha integralmente em
período noturno. Atenção: observar CCT, pois pode trazer alíquota mais
benéfica ao empregado.
✓ É proporcional ao número de dias recebidos no mês ou ao número de horas
trabalhadas no período noturno.
✓ Se o trabalhador faz horário integral noturno e fizer horas extras após o horário,
tais horas são pagas com adicional noturno também (Súmula 60 do TST).
✓ Multiplicador da quantidade de horas feitas no período noturno: 1,142857143
(60/52,5).
✓ Pagamento parcial sobre número de horas noturnas: pagar o reflexo do DSR.
✓ Conforme lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), para jornada de 12x36 o
horário noturno já está compreendido na remuneração (Art. 59-A, § 1º).

Cálculo do Adicional Noturno


Informações:
Salário: R$ 1.320,00
% de Adicional Noturno= 20%
Adicional Noturno= ?

Adicional Noturno Mensal= Salário X 20% = Adicional Noturno


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R$ 1.320,00 X 20% = R$ 264,00

R= O valor do Adicional Noturno é R$ 264,00

Cálculo do Adicional Noturno em Horas (Jornada Diurna / Noturna)


Informações:
Valor das horas Normais (Salário = R$ 1.320,00 /220h) = R$ 6,00
Valor do Adicional CCT= 25%
Valor do Adicional Noturno hora (R$ 6,00 x 25%) = R$ 1,50
O empregado trabalhou 21 horas noturnas no mês (de 22h às 23h)

Primeiro é necessário converter as horas normais em horas noturnas (jornada reduzida)


Horas normais x Fator multiplicador
21 x 1,142857143 = 24 total de horas noturnas reduzidas

Calculando o Adicional Noturno


Valor do adicional noturno hora x total de horas noturnas reduzidas
R$ 1,50 x 24= R$ 36,00 Valor do Adicional Noturno

Calculando o DSR Adicional Noturno


Reflexo DSR = Valor do Adicional Noturno ÷ Dias úteis X Dias não úteis (domingos e
feriados)
Reflexo DSR = 36 ÷ 26 X 4= R$ 5,54 DSR s/ Adicional Noturno

Resumo: Adicional Noturno em Horas


Salário 220h R$ 1.320,00
Adicional Noturno 24h R$ 36,00
DSR s/ Adicional Noturno R$ 5,54

8- VALE TRANSPORTE

Base legal: lei 7.418/85 e Decreto 95.247/87

Lei 7.418/85 Art. 4º - A concessão do benefício ora instituído implica a aquisição pelo
empregador dos Vales-Transportes necessários aos deslocamentos do trabalhador no
percurso residência-trabalho e vice-versa, no serviço de transporte que melhor se
adequar.
Parágrafo único - O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador
com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu
salário básico.

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✓ As regras para pagamento do vale-transporte são: o valor deve ser EXATO para as
passagens, o empregado deve ter preenchido a solicitação do vale-transporte,
alterando sempre que mudar o valor da passagem ou o trajeto.

✓ O empregado paga 6% do seu salário básico (sem adicionais) para o custeio do vale-
transporte, arcando o empregador com a diferença.

Cálculo do Vale Transporte:

Informações:

O valor da passagem do transporte público é de R$ 4,20 e nesse mês o empregado vai


trabalhar 22 dias.
O empregado precisará de 2 passagens por dia e terá direito a 44 (22 x 2) passagens de
transporte público no Mês.

O número de passagens varia de acordo com a quatidade de transporte público que o


empregado usa no trajeto e quantidade de dias que ele vai trabalhar.

Então o crédito no cartão de Vale Transporte será de R$ 184,80 (valor da passagem R$


4,20 x o total de passagens 44).

Desconto em folha de 6%
O empregado paga 6% do seu salário básico (sem adicionais) para o custeio que será
descontado na Folha de Pagamento.
Salário R$ 1.320,00 x 6%
Desconto do Vale Transporte = R$ 79,20

Logo a participação do Empregador será de R$ 105,60 (R$ 184,80 total dos créditos - R$
79,20 participação do Empregado)

Ressaltamos que o valor de desconto não pode ser superior ao valor do benefício
recebido.

Exemplo:
Crédito no cartão de Vale Transporte = R$ 184,80
Salário R$ 3.200,00 x 6%
Desconto do Vale Transporte = R$ 192,00 nesse caso o desconto será de R$ 184,80.

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9- FALTAS E ATRASOS

9.1 Não justificadas

As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais
consequências legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as
circunstâncias ou repetição.

✓ Quando o empregado, sem motivo justificado, faltar ou chegar atrasado ao


trabalho, o empregador poderá descontar-lhe do salário a quantia
correspondente à falta; poderá descontar inclusive o repouso semanal, quando
o empregado não cumprir integralmente seu horário de trabalho na semana
anterior.

9.2 Justificadas

A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado


poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário.

A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado


poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário.

CLT
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do
salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência
social, viva sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação
voluntária de sangue devidamente comprovada
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos
da lei respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar
referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço
Militar).
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a
juízo.
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IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de


entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do
qual o Brasil seja membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou
companheira;
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta
médica.
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização
de exames preventivos de câncer devidamente comprovada.

Lei 605/49
Art. 1º Todo empregado tem direito a um descanso semanal remunerado de
vinte e quatro horas consecutivas.
...
Art. 6º Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o
empregado não tiver trabalhado durante toda a semana anterior,
cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.

§ 1º São motivos justificados:

a) os previstos no artigo 473 e seu parágrafo único da Consolidação das Leis do


Trabalho;

b) a ausência do empregado devidamente justificada, a critério da administração


do estabelecimento;
c) a paralisação do serviço nos dias em que, por conveniência do empregador, não
tenha havido trabalho;
d) a ausência do empregado, até três dias consecutivos, em virtude do seu
casamento;
e) a falta ao serviço com fundamento na lei sobre acidente do trabalho;
f) a doença do empregado, devidamente comprovada.

9.3 Faltas por Doença

§ 2º A doença será comprovada mediante atestado de médico da instituição da


previdência social a que estiver filiado o empregado, e, na falta deste e sucessivamente,
de médico do Serviço Social do Comércio ou da Indústria; de médico da empresa ou por
ela designado; de médico a serviço de representação federal, estadual ou municipal
incumbido de assuntos de higiene ou de saúde pública; ou não existindo estes, na
localidade em que trabalhar, de médico de sua escolha.

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As faltas por doença serão pagas pela empresa no máximo de 15 (quinze) dias.
Se o empregado precisar de maior afastamento deverá procurar a Previdência Social
para afastamento.

Não esquecer: caso ele se afaste por 30 dias ou mais dias deverá fazer novo exame
médico antes de retornar ao trabalho (base legal: NR 7) INCLUSIVE EM CASO DE PARTO.

Cálculo Faltas e Atrasos


Informações
Salário R$ 1.320,00
Jornada 220h
Faltas= 2 (dia 11 e 12 na mesma semana)
Atrasos= 4 horas

Desconto FALTA
Para encontrar o valor do desconto da Falta, basta dividir o Salário por 30, vezes o
número de faltas:
Salário ÷ 30 x Falta
R$ 1.320,00 ÷ 30 = R$ 44,00
R$ 44,00 x 2= R$ 88,00

Será descontado o valor de R$ 88,00 refente a duas faltas.

Desconto DSR s/ FALTA


Como o empregado faltou dois dias na mesma semana, ele perderá o DSR na semana
seguinte.
R$ 44,00 x 1= R$ 44,00

O desconto de DSR s/ Faltas será de R$ 44,00

Desconto do Atraso
Para encontrar o valor do desconto da Atraso, basta dividir o Salário pela jornada
mensal, vezes o número de horas atrasos.
Salário ÷ Jornada x Atrasos
R$ 1.320,00 ÷ 220 = R$ 6,00
R$ 6,00 x 4= R$ 24,00

Será descontado o valor de R$ 24,00 refente a quatro horas de atraso.

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10- DESCONTOS EM FOLHA

CLT Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do
empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de
contrato coletivo.
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que
esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.

Exemplos:

✓ Adiantamentos salariais
✓ Dispositivos de lei:
Previdência Social (TABELA INCIDÊNCIAS)
Imposto de Renda (TABELA INCIDÊNCIAS)
Habitação –25% e alimentação 20% do salário -urbano-art. 458, 3º
Programa de alimentação do trabalhador –PAT –20% do valor do benefício
Contribuição sindical –autorizado pelo empregado
Vale transporte –6% sobre salário base
Faltas/atrasos
Repouso semanal remunerado
Lei 10820/2003 –consignação em folha
Plano de saúde, odontológico, seguro, previdência privada, de entidade
cooperativa, cultural ou recreativo-associativa–ausência de coação–Sum. 342
Dano (acordo prévio ou dolo comprovado)

11- TABELA DE INCIDÊNCIAS: FGTS, INSS E IRRF

Qualquer pessoa que trabalhe com cálculos trabalhistas deve conhecer a Tabela
de Incidências – Para saber quais descontos de INSS ou IRRF incide sobre os proventos
e saber sobre quais proventos incide o depósito do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço).

15
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A Tabela de Incidências deve estar em constante atualização.

A tabela de Incidências de autoria da Professora Zenaide Carvalho está


disponível no ANEXO I da apostila.

12- OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO DP

Obrigações acessórias são declarações que a empresa precisa fazer ao Governo,


em relação às suas atividades, direitos trabalhistas, tributos, entre outros.

As principais são:

12.1 GFIP

Significa “Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e


Informações à Previdência Social”, é uma declaração mensal, compreendendo o
conjunto de informações destinadas ao FGTS e à Previdência Social.

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A GFIP é gerada através do programa SEFIP e enviada pela internet no site da


CAIXA- Conectividade Social ICP.
Após a entrega da GFIP a empresa pode fazer os recolhimentos ao FGTS (GRF) e
da Contribuição Previdenciária (GPS).

12.2 GRRF

Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e também é o nome do programa


usado para gerar a declaração. Está disponível na versão online no Site da CAIXA –
Conectividade Social ICP.
A GRRF deve ser enviada sempre que o empregado for desligado e tiver direito
ao saque do FGTS.

12.3 RAIS

Relação Anual de Informações Sociais - Todo estabelecimento deve fornecer ao


Ministério da Economia, por meio da RAIS, as informações referentes a cada um de seus
empregados.

A gestão governamental do setor do trabalho conta com o importante instrumento de


coleta de dados denominado de Relação Anual de Informações Sociais - RAIS. Instituída
pelo Decreto nº 76.900, de 23/12/75, a RAIS tem por objetivo:

✓ o suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no País,


✓ o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho,
✓ a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades
governamentais.

Os dados coletados pela RAIS constituem expressivos insumos para atendimento


das necessidades:

✓ da legislação da nacionalização do trabalho;


✓ de controle dos registros do FGTS;
✓ dos Sistemas de Arrecadação e de Concessão e Benefícios Previdenciários;
✓ de estudos técnicos de natureza estatística e atuarial;
✓ de identificação do trabalhador com direito ao abono salarial PIS/PASEP

A RAIS é gerada pelo programa GDRAIS, disponível no Site RAIS

12.4 DIRF

Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte, uma obrigação tributária


acessória anual. Seu recolhimento é de responsabilidade da fonte pagadora, ou seja, da
empresa.
17
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A DIRF é gerada pelo programa PGD DIRF disponível no site Receita Federal.

12.5 ESOCIAL

Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e


Trabalhistas. Por meio desse sistema, os empregadores passarão a comunicar ao
Governo, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores.
O eSocial é enviado a partir dos softwares de Folha de Pagamento e na versão
web para o Doméstico, MEI e o Segurado Especial.

O envio do eSocial deve substituir de forma unificada, 15 obrigações.

✓ GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social


✓ CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para controlar as
admissões e demissões de empregados sob o regime da CLT
✓ RAIS - Relação Anual de Informações Sociais
✓ LRE - Livro de Registro de Empregados
✓ CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho
✓ CD - Comunicação de Dispensa
✓ CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
✓ PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário
✓ DIRF - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte
✓ DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
✓ QHT – Quadro de Horário de Trabalho
✓ MANAD – Manual Normativo de Arquivos Digitais
✓ Folha de pagamento
✓ GRF – Guia de Recolhimento do FGTS
✓ GPS – Guia da Previdência Social

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Muito obrigado por sua participação!


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ANEXO I

20
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TABELA DE RUBRICAS/INCIDÊNCIAS – FGTS /INSS/IRRF


VERSÃO 02.2020
Últimas atualizações:

• Versão 02.2020 ➔ 22/01/2020: Alteração tributação previdenciária dos Avos do 13º Salário
projetados no Aviso Prévio Indenizado.
• Versão 01.2020 ➔ 08/01/2020: Alteração na tributação previdenciária do Auxílio
Combustível.

Atenção!
Em caso de dúvida, consulte a legislação recomendada,
sua Consultoria Trabalhista, Previdenciária ou Jurídica.
A Prof. Zenaide Carvalho não garante a legalidade da tabela ou interpretações diversas.

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS – INSS (RGPS) -IRRF


Bases legais:
INSS (RGPS): Lei 8.212/91 art. 28, Dec. 3.048/99 (RPS) art. 214, IN RFB 971/09 art. 57 e 58, CLT art. 458
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90, IN SIT 144/2018
IRRF: Decreto 9.580/2018, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF
Abono do Programa de Integração Social PIS e do Programa de Assistência ao
1 Não Não Não
Servidor Público PASEP;
2 Abono Pecuniário de Férias Não Não Não
Abonos Eventuais ou NÃO - as importâncias recebidas a título de ganhos eventuais e
3 os abonos expressamente desvinculados do salário, por força da lei. O “ou NÃO” por Não Não Sim
força da queda da MP 808/2017.
4 Adicionais em geral. Sim Sim Sim
5 Adicionais de insalubridade, periculosidade e do trabalho noturno; Sim Sim Sim
6 Adicional por tempo de serviço (quinquênios, triênios, etc.) Sim Sim Sim
7 Adicional por transferência de local de trabalho; Sim Sim Sim
Ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de
8 Não Não Não
mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT;
Ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei nº
9 Não Não Sim
5.929, de 30 de outubro de 1973;
Ajudas de custo em geral – com a queda da MP 808/2017, não há mais limite de
50% da remuneração mensal (art. 457 da CLT, alterado). Recomendamos CUIDADO
10 Não Não (?) Sim
pois a legislação previdenciária NÃO MUDOU e, por este motivo a “(?)” na coluna
INSS!
Assistência - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria
11 Não Não Sim
canavieira, de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965;
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TABELA DE RUBRICAS/INCIDÊNCIAS – FGTS /INSS/IRRF


VERSÃO 02.2020
TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS – INSS (RGPS) -IRRF
Bases legais:
INSS (RGPS): Lei 8.212/91 art. 28, Dec. 3.048/99 (RPS) art. 214, IN RFB 971/09 art. 57 e 58, CLT art. 458
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90, IN SIT 144/2018
IRRF: Decreto 9.580/2018, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF
Auxílio-Alimentação, dado de acordo com o PAT (Lei 6.321/76 - Programa de
Alimentação do Trabalhador) e cadastro no site www.mte.gov.br. Ou dado IN
NATURA (o próprio alimento), MESMO SEM CADASTRO NO PAT (ADI RFB 03/2015
12 Não Não Não
DOU 16/04/2015).
Órgãos públicos podem se inscrever no PAT para evitar a tributação (desde que o
Auxílio seja dado em ticket ou carga em cartão e não em dinheiro).
Auxílio-Alimentação dado em dinheiro/espécie/pecúnia (ou carga em cartão sem
inscrição no PAT), segundo a legislação previdenciária (exceto para servidores
13 Sim Sim Sim(*)
temporários federais).
IRRF: isento para servidores públicos federais (IN RFB 1.500/14, 5º, II)
Auxílio-Combustível ou Vale-Combustível ou Vale-Transporte (inclusive em
Pecúnia). A não incidência está limitada ao valor equivalente ao estritamente
necessário para o custeio do deslocamento residência- trabalho e vice-versa, em
transporte coletivo, conforme prevê a Lei 7.418/1985.
O empregador somente poderá suportar a parcela que exceder a seis por cento do
14 Não Não Não
salário básico do empregado. Caso deixe de descontar este percentual do salário do
empregado, ou desconte percentual inferior, a diferença será considerada como
salário indireto e sobre ela incidirá a contribuição previdenciária e demais tributos.
Fonte: Solução de Consulta Cosit 313, de 19/12/2019 (DOU 26/12/2019)
Vide Auxílio-Transporte
Auxílio Doença - a importância paga ao empregado a título de complementação ao
15 valor do auxílio-doença, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos Não Não Sim
empregados da empresa;
Auxílio-Transporte (valor dado em dinheiro, desvinculado do valor das passagens e
em desacordo com a Lei do Vale-Transporte) ou Auxílio-Combustível.
16 Sim Sim Sim (*)
(*) IRRF: Isento para servidores da União (IN RFB 1.500/14, 5º, IV). ver tópico Vale-
Transporte!
17 Aviso prévio, trabalhado. Sim Sim Sim
Aviso prévio indenizado.
Obs: Segundo a IN RFB 925/09 – alterada pela IN RFB 1.730/17, o Aviso Prévio
18 Indenizado não deve ser informado na GFIP e não incide contribuição previdenciária Sim Não (*) Não
a partir de 06/2016. O “avo” do 13º salário relativo à projeção do Aviso Prévio
Indenizado incide contribuição (Vide Gratificação Natalina).
Babá - o reembolso-babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e
19 condicionado à comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Não Não Não
Social da empregada, do pagamento da remuneração e do recolhimento da
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TABELA DE RUBRICAS/INCIDÊNCIAS – FGTS /INSS/IRRF


VERSÃO 02.2020
TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS – INSS (RGPS) -IRRF
Bases legais:
INSS (RGPS): Lei 8.212/91 art. 28, Dec. 3.048/99 (RPS) art. 214, IN RFB 971/09 art. 57 e 58, CLT art. 458
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90, IN SIT 144/2018
IRRF: Decreto 9.580/2018, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF
contribuição previdenciária, pago em conformidade com a legislação trabalhista,
observado o limite máximo de 6 (seis) anos de idade da criança;
Bolsa de Estágio - Importância recebida a título de bolsa de complementação
20 educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de 7 de Não Não Sim
dezembro de 1977 ou 11.788 de 25/09/08;
Outras bolsas de Estudos: ISENTAS também de IMPOSTO DE RENDA, como a do
médico residente, mestrado, etc.
21 Não Não/Sim Não/Sim
Obs.: Bolsa de veterinário-residente é tributável, a RFB não aceita analogia –
Solução de Consulta 42, de 12/09/2014).
22 Bolsa - Programa Mais Médicos (contribuintes individuais) Lei 12.871/2013. Não Sim Não
Bolsa Pronatec: Não há desconto previdenciário se for recebida por servidor público
23 federal dos Institutos Federais. Se for recebida por outra pessoa, é tributável SIM Não Não/Sim Não/Sim
para fins previdenciários e IRRF.
24 Comissões. Sim Sim Sim
Côngruas, prebendas e afins: Valores pagos a ministros de confissão religiosa
(padres, pastores, etc) e que independem de natureza e da quantidade do trabalho
executado.
25 Não Não (*) Sim
(*) = não há desconto na entidade, se é valor fixo.
Se houver valor variável, é tributável para todos os fins como contribuinte
individual.
Convênios Médicos para empregados (parte paga pelo empregador) - O valor
relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não,
inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos
ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares,
26 Não Não Não
mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não
integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de
contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9o do art. 28 da Lei no 8.212,
de 24 de julho de 1991.
Convênios Médicos para Dirigentes (parte paga pelo empregador) - SIM no IRRF,
por não inclusão na lista de ISENTOS na IN RFB 1.500/14 (art. 5º, IX) e sem citação Não
27 Sim Sim
literal no parágrafo 5º do artigo 458 da CLT, que só cita “empregado”. (*) A IN SIT (*)
144/2018 (FGTS) é omissa quanto ao dirigente e isenta o empregado.
Convênios Médicos para DEPENDENTES de empregados e dirigentes (parte paga
28 pelo empregador) – por falta de previsão legal LITERAL de DISPENSA de Sim Sim Sim
TRIBUTAÇÃO na legislação vigente.
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TABELA DE RUBRICAS/INCIDÊNCIAS – FGTS /INSS/IRRF


VERSÃO 02.2020
TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS – INSS (RGPS) -IRRF
Bases legais:
INSS (RGPS): Lei 8.212/91 art. 28, Dec. 3.048/99 (RPS) art. 214, IN RFB 971/09 art. 57 e 58, CLT art. 458
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90, IN SIT 144/2018
IRRF: Decreto 9.580/2018, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF
Creche - o reembolso-creche pago em conformidade com a legislação trabalhista,
observado o limite máximo de 6 (seis) anos de idade da criança (para fins de RGPS e
29 Não Não Não (*)
FGTS), quando devidamente comprovadas as despesas realizadas;
(*) IRRF: limite de 5 (cinco) anos (IN RFB 1.500/14, ART 62, inciso XIV)
Despesas com Veículos - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do
30 Não Não Não
empregado;
Diárias para viagem, de qualquer valor (CLT, art. 457, alterado pela Lei 13.467/17,
31 Não Não Não
com vigência a partir de 11/11/2017)
Diárias para viagem, se não houver prestação de contas do montante gasto (IN SIT
32 Sim Não Não
144/2018, DOU 21/05/2018)
Diárias para viagem – até 10/11/2017 – pelo seu valor global, quando excederem a
50% (cinquenta por cento) do salário (art. 457 CLT) do empregado (exceto para
comissionados federais) Sim
33 Sim (*) Não
(*) = com a alteração do artigo 457 da CLT pela Lei 13.467/17 (vigência 11/11/2017), (*)
as Diárias para Viagem deixam de constituir base de incidência de encargos
trabalhistas e previdenciários.
Direitos Autorais - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos
34 Não Não Sim
autorais;
Dispensa - a importância prevista do inciso I do art. 10 do Ato das Disposições
35 Não Não Não
Constitucionais Transitórias, pela dispensa imotivada;
36 Etapas (marítimos); Sim Sim Sim
Férias gozadas e seu respectivo 1/3 Constitucional (art. 137 CLT)
37 Sim Sim Sim
– Ver item “Férias - Valor Correspondente à dobra da remuneração”
Férias - Abono Pecuniário - correspondente à conversão de 1/3 (um terço) das férias
38 em pecúnia (art. 143 da CLT) e seu respectivo 1/3 (um terço) de adicional Não Não Não
constitucional;
Férias indenizadas - as importâncias recebidas a título de férias e respectivo 1/3
39 Não Não Não
constitucional, recebidas em rescisão contratual.
Férias - valor correspondente à dobra da remuneração de férias, prevista no art.
40 Não Não Não
137, caput, da CLT + 1/3 CF/88, quando indenizadas em rescisão contratual.
Férias - valor correspondente à dobra da remuneração de férias, prevista no art.
41 Não Não Sim
137, caput, da CLT + 1/3 CF/88, quando pagas na vigência do contrato.
42 Gorjetas. Sim Sim Sim
43 Décimo Terceiro Salário - Adiantamento - 1ª parcela do 13º salário Sim Não Não
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TABELA DE RUBRICAS/INCIDÊNCIAS – FGTS /INSS/IRRF


VERSÃO 02.2020
TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS – INSS (RGPS) -IRRF
Bases legais:
INSS (RGPS): Lei 8.212/91 art. 28, Dec. 3.048/99 (RPS) art. 214, IN RFB 971/09 art. 57 e 58, CLT art. 458
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90, IN SIT 144/2018
IRRF: Decreto 9.580/2018, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF
Décimo Terceiro Salário - 2ª PARCELA - 13º salário, inclusive quando indenizado em
rescisão, exceto os avos de projeção sobre o Aviso Prévio Indenizado.
Sim
44 Tributação em separado da remuneração habitual Sim Sim
(*)
Solução de Consulta COSIT 99014/2016 (DOU 27/03/2017)
(*) = FGTS da 2ª parcela deduz o valor recolhido sobre a 1ª parcela
Décimo Terceiro Salário – Projeção do Aviso Prévio Indenizado.
45 (*) = Era SIM antes, ficou NÃO com a Consulta Cosit 292/2019, de 07/11/2019 (DOU Sim Sim (*) Sim
06/12/2019) ORIGINAL e voltou a SIM com a mesma SC revisada em 19/12/2019
46 Gratificações legais e de função ou cargo de confiança. Sim Sim Sim
47 Horas extras. Sim Sim Sim
Honorários pagos por serviços prestados por contribuintes individuais (autônomos,
48 Não Sim Sim
conselheiros, etc.), também chamado de “JETON”.
Honorários de Sucumbência (Para o advogado, deve fazer parte do salário de
49 Não Não Sim
contribuição).
50 Indenização de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973; Não Não Sim
51 Indenização de que trata o art. 479 da CLT; Não Não Não
Indenização de que trata o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984,
52 relativa à dispensa no período de 30 (trinta) dias que antecede a data-base do Não Não Não
empregado;
Indenização por quebra de Estabilidade.
53 IRRF: Solução de Consulta COSIT 48/2015 Não Não Não
RGPS: TST – RECURSO DE REVISTA: RR 21758420135120055
54 Indenização recebida a título de incentivo a demissão; Não Não Não
55 JETON – Gratificação a Conselheiros diversos. Não Sim Sim
Licença-prêmio indenizada ou não gozada por necessidade de serviço.
56 Não Não Não
(IRRF: IN RFB 1.500/14, art 62, VI, RGPS: IN RFB 971/09, art 58, V, j)
57 Licença-prêmio; Sim Sim Sim
Multa - valor da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT; (IRRF: sim, IN RFB
58 Não Não Sim
1.500/14, art 12, XII)
Parcela “in natura” (o próprio alimento) recebida ou não de acordo com o PAT –
59 Não Não Não
Programa de Alimentação do Trabalhador.
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TABELA DE RUBRICAS/INCIDÊNCIAS – FGTS /INSS/IRRF


VERSÃO 02.2020
TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS – INSS (RGPS) -IRRF
Bases legais:
INSS (RGPS): Lei 8.212/91 art. 28, Dec. 3.048/99 (RPS) art. 214, IN RFB 971/09 art. 57 e 58, CLT art. 458
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90, IN SIT 144/2018
IRRF: Decreto 9.580/2018, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF
Se for dado em DINHEIRO (Auxílio alimentação), integra a remuneração para todos
os efeitos legais e tributa para INSS, IRRF e FGTS, exceto para servidores
temporários federais.
Participações do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando pagas ou
60 creditadas de acordo com lei específica; (Lei 10.101/2000) (ver limites anuais de Não Não Sim
isenção para IRRF)
Plano Educacional - o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que
vise à educação básica de empregados e seus dependentes e, desde que vinculada
às atividades desenvolvidas pela empresa, à educação profissional e tecnológica de
empregados, nos termos da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e: 1. não seja
utilizado em substituição de parcela salarial; e 2. o valor mensal do plano
61 educacional ou bolsa de estudo, considerado individualmente, não ultrapasse 5% Não Não Sim
(cinco por cento) da remuneração do segurado a que se destina ou o valor
correspondente a uma vez e meia o valor do limite mínimo mensal do salário-de-
contribuição, o que for maior;
Incluindo matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático (IN SIT
144/2018, art 10, inciso XXXV).
Prêmios - liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou
valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de
desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
62 Não Não Sim
(Art. 457 da CLT, alterado pela lei 13.467/17, com vigência a partir de 11/11/2017).
Com a queda da MP 808/2017, caiu a restrição de pagamento em apenas duas vezes
por ano.
Previdência Complementar - o valor das contribuições efetivamente pago pela
pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar, aberto ou
63 Não Não Não
fechado, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes,
observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT;
Quarentena remunerada ou “Remuneração Compensatória” – Valor equivalente a
remuneração se em exercício estivesse devida ao trabalhador desligado, em período
de quarentena – Lei 12.813/13 (servidores federais) e mera liberalidade de
64 Não Não Sim
empregadores.
IRRF: STJ: RECURSO ESPECIAL Nº 1.224.252 - SC (2010/0222462-5)
RGPS: CARF Acórdão 2403-001.851.
65 Quebra de caixa do bancário e do comerciário. Sim Sim Sim
66 Repouso semanal e feriados civis e religiosos; Sim Sim Sim
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TABELA DE RUBRICAS/INCIDÊNCIAS – FGTS /INSS/IRRF


VERSÃO 02.2020
TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS – INSS (RGPS) -IRRF
Bases legais:
INSS (RGPS): Lei 8.212/91 art. 28, Dec. 3.048/99 (RPS) art. 214, IN RFB 971/09 art. 57 e 58, CLT art. 458
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90, IN SIT 144/2018
IRRF: Decreto 9.580/2018, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF
Retiradas de diretores não empregados, quando haja deliberação da empresa,
67 garantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho (art. 16 da Lei nº Sim Sim Sim
8.036/90);
68 Salário em dinheiro, inclusive Salário-maternidade Sim Sim Sim
69 Salário in natura (em bens ou serviços); Sim Sim Sim
Salário-família e os demais benefícios pagos pela Previdência Social, nos termos e
70 Não Não Não
limites legais, salvo o salário-maternidade;
71 Salário-família, no que exceder do valor legal obrigatório; Sim Sim Sim
Seguro - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a
prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção
72 coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, Não Não Sim (*)
observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT.
(*) = RIR (Dec. 9.580/2018, art,
Transporte – Alimentação e Habitação - Os valores correspondentes a transporte,
alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para
73 trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local Não Não Não
que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de
proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;
74 Vale-transporte ou Vale-Combustível (vide Auxílio-Combustível). Não Não Não
Vestuário e Equipamentos - O valor correspondente a vestuários, equipamentos e
75 outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local de trabalho para Não Não Não
prestação dos respectivos serviços;
Pró-labore (remuneração do sócio que trabalha na empresa).
76 Não* Sim Sim
(*) O FGTS sobre pró-labore é opcional.

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