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Remuneracao
Estratégica
José de Oliveira Franco
Walter Franco Lopes da Silva
FAEL
Carta ao Aluno | 5
Gabarito | 227
Referências | 233
Carta ao aluno
Salário = salarium
Origem latina e que deriva do sal. Na época dos roma-
nos, costumava-se pagar seus servidores com sal.
Remuneração = remuneratio
Origem latina: o re vem de reciprocid-
ade e muneror vem de recompensar.
Já na CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho), atualmente temos:
Salário = é a retribuição de um serviço prestado pelo
empregado por força de um contrato de trabalho.
Remuneração = é a somatória de todos os
itens que compõem o seu pagamento.
Dessa forma, é essencial perceber que quando falamos de salário deve-
mos pensar em algo que é oferecido contratualmente em contraprestação a
um serviço. Esse termo muda bastante a maneira de enxergarmos a diferença
entre salário e remuneração.
A remuneração, para ser estabelecida, independe de um contrato for-
mal, pois funciona, de certa forma, como uma recompensa por um serviço
prestado e que, quando somada ao salário, resulta na remuneração. Portanto,
salário é aquilo que recebemos por força de contrato e remuneração é a soma
de parcelas que ganhamos e que, ao serem somadas ao salário contratual,
torna-se a remuneração total.
Exemplo
salário + gratificação + horas extras + prêmios = remuneração total.
– 8 –
Conceitos básicos para iniciar uma estrutura de remuneração
Era da informação/
Era industrial
conhecimento
Reprodutibilidade Criatividade
Rigidez Flexibilidade
Multidisciplinaridade e
Trabalho Divisão de tarefas
multiespecialização
Liderança autoritária Liderança internacional
Individualismo Trabalho em equipe
Hierarquia vertical Redução dos níveis hierárquicos
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Cargos e remuneração estratégica
Era da informação/
Era industrial
conhecimento
Foco nos recursos humanos
Foco no lucro ($)
e na gestão da informação
Regras e normas (rigidez) Colaboração, participação
Gestão
empresarial Visão de curto prazo Visão no longo prazo
Economias nacionais Globalização
Patrimônio líquido Patrimônio humano
É por essa diferença bastante relevante entre esses dois momentos da
história, a era industrial e a era do conhecimento, que a área de Recursos
Humanos conquistou um papel fundamental no processo de mudança e
de conceitos.
Podemos perceber que hoje o mais importante é buscar nas pessoas
níveis muito maiores de contribuição para as empresas, pois é por esse cami-
nho que os resultados podem aparecer com maior rapidez.
Hoje, por exemplo, as pessoas querem mais autonomia para tomar deci-
sões, e os líderes, de certa forma, delegam mais responsabilidades e atribuem
maior importância ao papel de cada um dentro das empresas. Certamente,
isso não se fez da noite para o dia e a globalização teve papel fundamental em
tudo isso, pois essa mesma globalização foi fortemente influenciada pela tec-
nologia de informação e das comunicações, o que nos colocou mais próximos
do resto do mundo e derrubou as fronteiras que separavam as pessoas.
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Conceitos básicos para iniciar uma estrutura de remuneração
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Cargos e remuneração estratégica
Consulting.
Número de salários pagos como bônus no ano.
Concluímos, então, que não há como ter uma metodologia estratégica
de remuneração sem que haja uma definição funcional da mesma, e que pre-
cisamos alinhar a estratégia empresarial aos objetivos. Em linhas gerais, pre-
cisamos trabalhar para que os empregados não recebam apenas um salário
por sua contribuição, mas que também sejam motivados a trazerem melhores
resultados através de suas competências, o que pode ser reforçado por uma
remuneração adicional.
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Conceitos básicos para iniciar uma estrutura de remuneração
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Cargos e remuneração estratégica
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Conceitos básicos para iniciar uma estrutura de remuneração
Texto complementar
1 Turnover: palavra da língua inglesa que, quando utilizada em inglês comercial, significa mo-
vimento total (de vendas e mercadoria e rotatividade (de pessoal).
2 Absenteísmo: segundo o Dicionário Houaiss, significa ausência de empregado ao trabalho,
causada especificamente por motivo de doença ou dano físico ou também por falta de assidui-
dade habitual ou sistemática ao trabalho.
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Cargos e remuneração estratégica
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Conceitos básicos para iniciar uma estrutura de remuneração
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Cargos e remuneração estratégica
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Conceitos básicos para iniciar uma estrutura de remuneração
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Cargos e remuneração estratégica
Saiba Mais
Para saber um pouco mais sobre motivação relacionada ao
trabalho, leia o capítulo 4 (Conceitos básicos de Motivação)
da obra abaixo:
ROBBINS, Stephen Paul. Fundamentos do Comportamento
Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
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2
Princípios gerais para a
montagem da
estrutura de cargos
e salários
Administração de
pessoal
Recrutamento e Treinamento e
Cargos e salários
seleção de pessoal desenvolvimento
Avaliação do
desempenho
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Princípios gerais para a montagem da estrutura de cargos e salários
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Cargos e remuneração estratégica
ORGANIZACIONAIS
PESSOAIS
� Estratégias
� Competência
� Valorização do RH
� Compromisso
� Clima organizacional
� Motivação
� Lideranças
� Desenvolvimento
� Ações integradas
2.3 Organograma
Mesmo pessoas que não possuem uma vida economicamente ativa têm
uma ideia do que é um o rganograma e qual é a sua função. No entanto,
vamos a algumas explicações básicas que servirão para entender melhor como
um cargo se posiciona no organograma de uma empresa.
Basicamente, os organogramas apresentam de forma organizada a
maneira como os cargos se relacionam e isso é dado pelo que chamamos de
nível hierárquico. O desenho inicial de um organograma é importante na
construção de um plano de cargos e salários, pois determina onde estão e
onde estarão os cargos após a construção desse plano.
Normalmente, um cargo pode possuir um ou mais ocupantes. O posi-
cionamento no organograma determina qual é o nível do cargo na hierarquia,
qual é o nível de subordinação ou para quem o ocupante do cargo responde,
quem o ocupante do cargo supervisiona ou coordena e quais são as relações
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Princípios gerais para a montagem da estrutura de cargos e salários
Cargo
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Cargos e remuneração estratégica
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Princípios gerais para a montagem da estrutura de cargos e salários
padronizado demais e, com isso, podemos ter efeito contrário ao que se pre-
tende, que é uma boa produtividade e que poderá levar a empresa a uma
melhor competitividade e, finalmente, a um bom resultado.
Muitas vezes, a motivação do trabalhador está diretamente relacionada
à maneira com que um cargo foi desenhado na empresa. Em um trabalho de
linha de produção, por exemplo, temos que considerar que muitas vezes a
fadiga e a repetição podem ser fatores críticos e que podem prejudicar tanto
o empregado quanto a empresa. O primeiro, em função da monotonia, riscos
e fadiga propriamente dita, o que certamente afetará a sua produtividade.
O segundo, em consequência do primeiro, afetará a produtividade e, conse-
quentemente, os resultados da empresa.
É certo que na montagem de uma estrutura de cargos e salários e, prin-
cipalmente, na etapa de avaliação dos cargos, esses fatores devem ser levados
em consideração e utilizados para determinar o quanto isso vale, ou o quanto
isso representa no total a ser pago para aquele cargo.
Para Chiavenato (1996, p. 22),
Desenhar um cargo significa: a) estabelecer o conjunto de tarefas que
o ocupante do cargo deverá desempenhar (conteúdo do cargo); b)
como esse conjunto de tarefas deverá ser desempenhado (métodos e
processos de trabalho; c) a quem o ocupante do cargo deverá se repor-
tar (responsabilidade); d) quem o ocupante do cargo deverá supervi-
sionar ou dirigir (autoridade).
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Cargos e remuneração estratégica
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Princípios gerais para a montagem da estrutura de cargos e salários
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Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. A área de Recursos Humanos pode ser dividida em alguns subsistemas.
Marque os quatro subsistemas de RH mais comuns nas organizações.
a. define como deve ser o cargo do ponto de vista apenas das tarefas
atribuídas a esse.
b. estuda os tempos e movimentos do trabalho executado e com isso
obtém maior resultado para a empresa.
c. traz para nós o entendimento da Teoria Clássica da Administração.
d. define qual é o conteúdo do cargo, os métodos e processos de
trabalho, as responsabilidades e autoridade.
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Princípios gerais para a montagem da estrutura de cargos e salários
Saiba Mais
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo
papel de recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
Para aprender um pouco mais sobre estruturas organizacionais
e, principalmente, conhecer os vários estilos e formas de orga-
nograma, consulte:
OLIVEIRA, D. de P. Rebouças de. Sistema, Organização e
Métodos. São Paulo: Atlas, 2006.
Para entender a questão do homem visto como máquina e
entender um pouco mais da crítica que se faz ao estudo dos
tempos e movimentos, assista ao filme Tempos Modernos,
de Charles Chaplin, 1936.
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3
As etapas para
a construção do
Plano de Cargos e
Salários (PCS)
– 34 –
As etapas para a construção do Plano de Cargos e Salários (PCS)
3.2 Etapas
Dados os conceitos básicos, para que possamos prosseguir, é impor-
tante situar as principais etapas da construção do plano de cargos e salários
em uma empresa.
Se pudéssemos esquematizar as etapas da construção desse projeto, teríamos:
Planejamento 1 Implantação 9
Divulgação 2 5 Política 8
salarial
Avaliação e
classificação
Análise de Descrição dos cargos Estrutura 7
cargos dos cargos salarial
Pesquisa
3 4 salarial
6
Para cada uma dessas etapas, temos um produto específico de saída que
alimentará as demais etapas a serem construídas sucessivamente. Vamos falar
de cada uma delas separadamente a fim de aprofundarmos os conhecimentos
sobre elas. Antes, no entanto, é conveniente que façamos uma reflexão sobre
um dos objetivos do plano de cargos e salários: a manutenção das carreiras
na organização.
É certo que uma empresa que não possua algum tipo de instrumento
para definir qual será o próximo passo de um determinado empregado no
que diz respeito a seu cargo, seu salário e sua carreira na organização está
fadada ao fracasso. Isso porque todo ser humano quer ter uma perspectiva
de onde ele pode chegar, como ele pode contribuir e o que ele precisa para
chegar lá.
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Cargos e remuneração estratégica
– 36 –
As etapas para a construção do Plano de Cargos e Salários (PCS)
Elaboração do Divulgação,
Planejamento plano, discussão, Implantação operacionalização,
aprovação Comitê de manutenção
avaliação, método
escolhido
Divulgação do
Divulgação plano aos empre- Salário, admissão,
gados Política salarial promoções,
Avaliação e classifi- reajustes
cação dos cargos
Análise dos Descrição dos
cargos cargos Estrutura salarial
Pesquisa
salarial
Coleta de dados, Descrição dos Cálculo da curva
descrição dos cargos, titulação, Escolha dos cargos, salarial, graus,
cargos, titulação classificação escolha das empre- amplitude da faixa
sas, coleta
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Cargos e remuneração estratégica
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As etapas para a construção do Plano de Cargos e Salários (PCS)
– 39 –
Cargos e remuneração estratégica
Texto complementar
O texto a seguir apresenta uma visão geral sobre as questões relaciona-
das à implantação de um plano de cargos e salários. Faça uma reflexão sobre
o assunto, levando em consideração quando o autor cita os termos cargos e
funções e perceba a diferença relativa que o mesmo dá a questão.
Os pilares da remuneração
(PEROSSI, 2007)
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As etapas para a construção do Plano de Cargos e Salários (PCS)
– 41 –
Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. Cargo e função são diferentes, pois:
a. cargo é o que a pessoa faz e função é a posição que ela ocupa na
empresa.
b. os cargos e as funções dizem respeito à mesma coisa, não havendo
distinção entre os dois termos.
– 42 –
As etapas para a construção do Plano de Cargos e Salários (PCS)
Saiba Mais
No livro a seguir, mais especificamente no capítulo 2, o autor
nos dá uma visão e nos faz pensar a respeito de novas ten-
dências nas empresas a respeito de alinhamento entre cargos e
competências. Certamente, é uma visão interessante, pois nos
faz sair um pouco das questões tradicionais e pensar em algo
– 43 –
Cargos e remuneração estratégica
– 44 –
4
Divulgação do
projeto e
introdução à
descrição de cargos
4.3.1.2 Questionário
É um método indicado para todos os cargos. Um questionário padrão
é elaborado e distribuído para todos os empregados da empresa preen-
cherem. Os empregados deverão, nesse momento, ser informados sobre
os objetivos da análise de cargos, a fim de evitar ansiedade e mal-enten-
didos. O questionário deve ser elaborado de forma simples e clara, acom-
panhado das instruções e de um modelo já preenchido. Dependendo do
que se pretende, pode-se estabelecer que a coleta de dados por questio-
nário seja feita pelos empregados juntamente com a supervisão do consultor da
área de cargos e salários e um membro do comitê representante da área do cargo.
– 47 –
Cargos e remuneração estratégica
4.3.1.3 Entrevista
É o melhor método para a obtenção dos dados e análise dos cargos. O
analista de cargos conduz a entrevista, previamente estruturada, com o ocu-
pante do cargo. Ela deve ser realizada no local de trabalho do entrevistado
para deixá-lo mais à vontade e para que possa mostrar exemplos dos trabalhos
que realiza. A entrevista é uma conversação dirigida a um propósito definido,
que consiste em obter dados detalhados e precisos das tarefas desenvolvidas
pelo empregado. Para tanto, é necessário:
22 compreender que tipo de informações precisamos obter durante a
entrevista e quais técnicas devemos utilizar para coletá-las;
22 desenvolver uma postura de empatia, colocando-nos no lugar
do colaborador que estamos entrevistando, evitando preconcei-
tos, respeitando o entrevistado e procurando, assim, conquistar
sua confiança;
22 criar condições favoráveis para o entrevistado, transmitir natu-
ralmente suas informações, bem como evitar a “transferência” de
ideias e sentimentos no entrevistado;
22 adaptar-se às circunstâncias do momento rapidamente, falando sua
linguagem da maneira mais clara e simples;
22 manter expressão facial serena e de compreensão, entendendo e
apoiando suas reações;
22 não externar (o consultor – analista de cargos e salários) sentimen-
tos próprios, opiniões e crenças que possam gerar controvérsias e
discordâncias;
22 perguntar e entender a descrição de procedimentos, para quem é
feito, a fonte de origem e o que o empregado faz.
Para obter as informações necessárias, a principal ferramenta de trabalho
do entrevistador é a pergunta e, para tanto, deve-se prestar atenção ao que é
dito. Também devemos estar atentos aos seguintes aspectos:
22 Análise das tarefas do cargo – nesse momento são obtidos os
dados referentes às tarefas executadas e que farão parte da descrição
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Divulgação do projeto e introdução à descrição de cargos
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Cargos e remuneração estratégica
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Divulgação do projeto e introdução à descrição de cargos
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Cargos e remuneração estratégica
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Divulgação do projeto e introdução à descrição de cargos
Identificação
Cargo
Unidade/obra Área/Diretoria
Antes de responder a este questionário, leia-o com atenção. Responda a todos os itens de
forma manuscrita e legível, sem utilizar siglas, abreviações ou códigos. Escreva “não se
aplica” no item que não se relacionar com o seu cargo. Qualquer informação ou dúvida,
consulte a área de Recursos Humanos.
Atividades
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Cargos e remuneração estratégica
Objetivo do cargo: qual é a importância do seu cargo, para que ele existe e em que
contribui para os resultados da empresa? Exemplo: operar máquinas (equipamentos
etc.) para fabricação de produtos, usinagem ou reparo de peças.
Especificação do cargo
Ensino Fundamental ( ) ( )
Ensino Médio ( ) ( )
Ensino Superior ( ) ( )
Pós-Graduação
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Divulgação do projeto e introdução à descrição de cargos
Experiência: qual é a experiência mínima necessária para exercer o seu cargo, inde-
pendente da qual você possui, que seja no mesmo cargo ou em cargos correlatados. Se
correlatos, mencione abaixo:
( ) 00 a 06 meses ( ) 02 anos ( ) 05 anos a 07 anos
a 03 anos
( ) 06 meses a 01 anos ( ) 07 anos a 10 ano
( ) 03 anos
( ) 01 ano a 02 anos ( ) Acima de 10 anos
a 04 ano
( ) 04 ano
a 05 anos
Cargos correlatados/que exercem funções semelhantes:
Supervisão exercida: o seu cargo implica na supervisão de outros funcionários? Se
positivo, identifique como essa supervisão é exercida.
( ) Conferência minuciosa ( ) Conferên- ( ) Por resultados
cia superficial
( ) Distribuindo ( ) Coordenando
( ) Controlando
Tipos de atividade
( ) Rotineiras ( ) Especializada ( ) Nenhuma ( ) Substancial
( ) Variadas ( ) Alguma ( ) Total
autonomia
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Cargos e remuneração estratégica
Supervisão recebida
( ) Instruções detalhadas ( ) Apresentação ( ) Não há ( ) Sugere
dos trabalhos decisão
( ) Instruções gerais ( ) Submete
( ) Apresentação à aprovação ( ) Final
dos resultados
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Divulgação do projeto e introdução à descrição de cargos
A entrevista
A entrevista é uma das formas de coleta de dados com maior
potencial para refletir de maneira fidedigna a realidade da
empresa. Tanto o entrevistador quanto o entrevistado têm
oportunidades de refletir sobre o cargo de uma forma siste-
mática. A entrevista levanta pontos e questões que normal-
mente passam despercebidos no dia a dia da empresa. Um
entrevistador preparado poderá levantar questões importantes,
tanto para a descrição do cargo como para o aprimoramento da
estrutura organizacional e seu funcionamento, considerando os
objetivos e estratégias da empresa.
Inicialmente, é necessário o entendimento dos inter-relacionamen-
– 57 –
Cargos e remuneração estratégica
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Divulgação do projeto e introdução à descrição de cargos
Atividades
1. Coleta de dados para a descrição de cargos pode ser definido como:
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Cargos e remuneração estratégica
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5
Descrição e
especificação
dos cargos
– 62 –
Descrição e especificação dos cargos
5.3.1 Impessoalidade
Certamente, quando fazemos a coleta de dados com o objetivo de descre-
ver um cargo, devemos ter em mente que quem trabalha dando as informações
necessárias são as pessoas que ocupam o próprio cargo e, por isso, devemos acom-
panhar o trabalho de coleta de dados a fim de retirar do levantamento das infor-
mações as questões relativas à pessoa, ou seja, a descrição de cargos deve relatar o
que o cargo é para a empresa naquele momento e não o que a pessoa representa.
Essa é uma questão difícil, pois frequentemente os ocupantes do cargo farão
menção ao que ele está fazendo e não ao que o cargo exige que ele faça.
– 63 –
Cargos e remuneração estratégica
Os verbos também são importantes, pois dão ação a toda frase. Por isso,
devem estar sempre presentes nas descrições de cargos, ligando as respostas às
perguntas mencionadas anteriormente. A pergunta “o que faz?” deve ser sem-
pre respondida quando pensamos em uma tarefa ou atribuição. No entanto,
“como faz?” e “para que faz?” só devem ser respondidas caso seja necessário para
a compreensão da tarefa ou atribuição, pois muitas vezes a descrição de uma
tarefa ou atribuição é óbvia, como no caso de uma telefonista, que tem como
tarefa atender ao telefone. Nesse caso, responder à pergunta “para que?” seria
muito óbvio, e não acrescentaria em nada no processo de descrição de cargos.
– 65 –
Cargos e remuneração estratégica
– 66 –
Descrição e especificação dos cargos
que não agregam nenhum valor para o negócio ou que não são necessárias e
podem ser eliminadas; entre outros pontos de melhoria a serem discutidos.
Por outro lado, é importante entender também que a partir das descri-
ções de cargos podemos ter várias questões a serem debatidas do ponto de
vista da criação de uma estrutura de cargos e salários, como:
22 podemos entender a partir de agora que alguns cargos têm mais valor
que outros para a empresa, e por isso precisam ter sua remuneração
compatibilizada com a importância relativa do cargo na estrutura;
22 alimentar a área de treinamento e desenvolvimento com informa-
ções importantes para o desenvolvimento de programas específicos
para os cargos;
22 fornecer dados para a área de recrutamento e seleção em função do
perfil definido para o ocupante de determinado cargo;
22 facilitar o planejamento de carreira dos empregados a partir do
conhecimento dos cargos e do próprio perfil exigido para os mesmos;
22 melhorar o relacionamento entre os cargos para um melhor apro-
veitamento e resultados para a empresa.
Nome do cargo
Título
– Nível
Característi- Organograma
Cargo – Subordinação
cas (internas) (posição)
– Supervisão
– Comunicação
Conteúdo
(descrição)
– Tarefas
– Atribuições
(periodicidade)
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Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. Principal diferença entre descrever e especificar um cargo é que:
– 68 –
Descrição e especificação dos cargos
Saiba Mais
Para fazer descrições de cargos, é muito importante que se
tenha uma noção mais aprofundada sobre detalhes da língua
portuguesa. Afinal, nessa etapa, serão feitas redações e elas
precisam seguir regras da nossa língua. Dessa forma, o site a
seguir pode ser utilizado para conjugação dos verbos: <lin-
guistica.insite.com.br/mod_perl/conjugue>.
Este livro é útil para solucionar dúvidas sobre redação e outras
questões.
ZILBERKNOP, Lúbia Scliar; MARTINS, Dileta Silveira. Por-
tuguês Instrumental. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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6
Avaliação e
classificação
dos cargos
– 72 –
Avaliação e classificação dos cargos
– 73 –
Cargos e remuneração estratégica
– 74 –
Avaliação e classificação dos cargos
– 76 –
Avaliação e classificação dos cargos
Método Tipo/modelo
1. Escalonamento
Não quantitativos (globais)
2. Grau predeterminado
1. Pontos
Quantitativos (analíticos)
2. Comparação de fatores
1. Hay
Sistêmicos 2. Hoyler
3. Outros
– 77 –
Cargos e remuneração estratégica
6.5.2 Escalonamento
É o método mais simples. Os cargos são hierarquizados de acordo com
as dificuldades, responsabilidades e requisitos. Os cargos são comparados de
forma global, e por isso acabam sofrendo a influência dos próprios salários
que o ocupante do cargo tem. Existem duas formas de escalonamento:
22 Escalonamento simples – os membros do comitê, individual-
mente, hierarquizam os cargos do grupo ocupacional. Por meio
de um consenso, o comitê define o escalonamento final, isto é, do
cargo de menor importância ao cargo de maior peso, sem que um
critério muito preciso tenha sido discutido.
22 Escalonamento por comparação binária ou comparação de
pares – os membros do comitê, individualmente, comparam, aos
pares, os cargos em análise, resultando em uma hierarquização, isto
é, comparam os cargos das linhas com os das colunas (tabela 1.1),
procurando estimar aquele de maior peso, e registra-o com o sinal
(+). Quando comparar o cargo na linha com o cargo da coluna,
e se o da linha for inferior ao cargo da coluna, esse recebe o sinal
(–). Após a comparação dos pares, somam-se os sinais obtidos por
cada cargo nas linhas e adiciona-se um. Após a avaliação individual,
reúnem-se os membros do comitê para chegar ao consenso. Esse
método não permite empate e nenhum par pode ficar sem escolha.
Tabela 1.1 – Modelo de tabela para atribuição de pontos por escalonamento
através de combinação binária
Engenheiro de processos
Secretária português
Analista laboratório
Secretária bilíngue
Seleção de pessoal
Auxiliar pessoal
Auditor interno
Analista custos
Cargos
Comprador
Datilógrafa
Telefonista
Arquivista
Estoquista
Motorista
Total
Analista de custos + + – + – + – + + + + + + 11
Analista de
– + – + – + – + + – + – + 8
laboratório
– 78 –
Avaliação e classificação dos cargos
Engenheiro de processos
Secretária português
Analista laboratório
Secretária bilíngue
Seleção de pessoal
Auxiliar pessoal
Auditor interno
Analista custos
Cargos
Comprador
Datilógrafa
Telefonista
Arquivista
Estoquista
Motorista
Total
Arquivista – – – – – + – – – – – – + 3
Auditor interno + + + + + + – + + + + + + 13
Auxiliar de pessoal – – + – – + – – + – – – + 5
Comprador + + + – + + – + + + + + + 12
Datilógrafa – – – – – – – – – – – – + 2
Engenheiro de
+ + + + + + + + + + + + + 14
processos
Estoquista – – + – + – + – + – – – + 6
Motorista – – + – – – + – – – – – + 4
Seleção de pessoal – + + – + – + – + + + + + 10
Secretária
– – + – + – + – + + – – + 7
português
Secretária bilíngue – + + – + – + – + + – + + 9
Telefonista – – – – – – – – – – – – – 1
– 79 –
Cargos e remuneração estratégica
– 80 –
Avaliação e classificação dos cargos
– 81 –
Cargos e remuneração estratégica
peças precisam ser projetadas e feitas por esses homens. Esses car-
gos, que exigem de oito a dez anos de experiência, são os principais
da fábrica.
Texto complementar
Remuneraçao fixa:
Com relação as empresas terem um plano de remunera-
ção fixa formalmente implantado, destacamos que 71% o
tem, onde quem define e estabelece as suas diretrizes é
a diretoria e o responsável por sua administração é a área
de recursos humanos. Quanto aos critérios utilizados pelas
empresas para atualizar o seu plano, 79% o fazem através
de estudo de mercado. Outro ponto que merece desta-
que é que 44% não tem previsão de revisar seus atuais
planos neste ano, contra 29% que pretendem revisar no
– 82 –
Avaliação e classificação dos cargos
100%
85%
79%
80% 77%
60%
40%
20%
0%
Sistema Pontos Escalonamento
Hab/Competências
Remuneração variável:
– 83 –
Cargos e remuneração estratégica
100%
76%
80%
57% 59%
60%
40%
16%
20%
0%
Bônus Comissão-Vendas PLR Ações
Processos de gestão de RH
– 84 –
Avaliação e classificação dos cargos
Atividades
1. A avaliação de cargos difere de descrição de cargos, pois:
a. a descrição de cargos descreve o cargo como ele é, enquanto a
avaliação de cargos avalia o cargo como ele deveria ser.
b. a descrição de cargos está relacionada com os requisitos necessários
e a avaliação, com a definição das tarefas e atribuições do cargo.
c. a descrição de cargos relaciona quais são as tarefas e responsabi-
lidades do cargo, enquanto a avaliação de cargos define qual é a
importância do cargo na estrutura.
d. a descrição apresenta o que a empresa deseja que a pessoa que
ocupará o cargo deverá ter, já a avaliação do cargo define qual é a
especificação necessária para ocupar o cargo.
– 85 –
Cargos e remuneração estratégica
Saiba Mais
O texto Um Novo Paradigma para a Mensuração de
Cargos, disponível no site <www.pieron.com.br/artigos/
bib_043.htm>, do Instituto Pieron, traz um pensar diferente
quanto à questão das avaliações de cargos enquanto inseri-
das no tempo. O texto nos remete a um novo pensamento
sobre a questão das avaliações de cargos nas empresas e, de
certa forma, faz uma crítica sobre essa questão, considerando
que as avaliações de cargos nas empresas apenas leva em
consideração o passado ou o resultado conquistado a partir
desse passado. É um bom texto e nos remete a um novo
pensamento a esse respeito, vale a pena uma boa reflexão
sobre ele!
– 86 –
7
Métodos
quantitativos de
avaliação de cargos
Método Tipo/modelo
Método tipo/modelo
• Não quantitativos (globais)
1. Escalonamento
2. Grau predeterminado
• Quantitativos (analíticos)
1. Pontos
2. Comparação de fatores
• Sistêmicos
1. Hay
2. Hoyler
3. Outros
Os métodos quantitativos de avaliação de cargos são os mais
comumente aplicados em empresas que desejam montar uma estru-
tura de cargos e salários. Isso porque o método traz uma maior obje-
tividade na montagem da estrutura e, com isso, maior credibilidade,
pois tenta transformar em modelo matemático a avaliação dos cargos.
Cargos e remuneração estratégica
– 88 –
Métodos quantitativos de avaliações de cargos
– 89 –
Cargos e remuneração estratégica
Grupos ocupacionais
Instrução X X X X X
Conhecimento X X X X X
Especialização X X X X
Mental
Experiência X X X X X
Complexidade X X X X X
das tarefas
Iniciativa X X X
Esforço físico X
Posições assumi- X
das (ergonômica)
Física
Habilidade manual X
Concentração X X X X
mental/visual
Monotonia X X X
Por material ou X X
por produto
Por ferramentas e X X X
equipamentos
Por erros X X X X X
Responsabilidade
Pela segurança X X X
de outros
Por subordinados X X
Por decisões X X
Por dados confidenciais X X X X
Cond. trab.
Ambiente de trabalho X
Riscos X
– 90 –
Métodos quantitativos de avaliações de cargos
– 91 –
Cargos e remuneração estratégica
Quadro 1.1. – Exemplo de atribuição de pesos aos fatores por atribuição por
experiência interna
Ponderação
Membros do comitê
Fator final
João Carlos Maria José (Média)
Instrução 30 20 20 10 20
Experiência 25 30 26 39 30
Responsabilidade por erros 30 25 18 23 24
Esforço físico 5 9 6 8 7
Iniciativa 10 16 30 20 19
Totais 100 100 100 100 100
– 92 –
Métodos quantitativos de avaliações de cargos
– 93 –
Cargos e remuneração estratégica
Assim sendo, para definirmos os graus dos fatores teremos que definir
qual será a quantidade de pontos do manual de avaliação de cargos, pois é
a partir dessa informação que teremos condições de distribuir os pontos nos
graus de cada fator. Dessa forma, vamos convencionar que no manual de
cargos, o máximo de pontos será 1 000 e o mínimo será 100.
Mais uma vez, convém verificar que para cada fator a ser avaliado haverá
alguns graus que receberão pontos.
Os pontos, nesse caso, serão distribuídos entre os graus, levando em consi-
deração que já temos os pesos de cada fator e, com isso, qual será o ponto mínimo
e máximo desse fator, ou seja, se no fator instrução temos um peso de 20% e,
consequentemente, 200 pontos máximos, (1 000 x 20%), então temos um grau
definido; o grau máximo que será 200 pontos. Como o manual tem 100 pontos
como quantidade mínima de pontos total, teremos para esse mesmo fator 20
pontos como quantidade de pontos no grau mínimo (100 x 20%).
Fator: instrução
Quantidade máxima de pontos no manual = 1 000 pontos
Quantidade mínima de pontos no manual = 100 pontos
grau máximo = 200 pontos (1 000 x 20%)
grau mínimo = 20 pontos (100 x 20%)
Se o fator instrução, por exemplo, tem peso 20% e o manual tem 1 000
pontos no máximo e 100 pontos no mínimo, então, para o fator instrução,
teremos 20 pontos no grau mínimo e 200 pontos no grau máximo.
Os graus dos fatores são sempre definidos por letras que o representam,
ou seja, graus A, B, C, D, E, e assim por diante. Lembramos que quanto
maior o número de graus melhor será a avaliação do cargo no fator. Se tomar-
mos o fator instrução como exemplo, podemos ter os seguintes graus:
Grau A –
Grau B – Cada um desses graus representará uma
característica para a tomada de decisão em
Grau C –
relação ao que o cargo necessitará em termos de
Grau D – instrução.
Grau E –
– 94 –
Métodos quantitativos de avaliações de cargos
Fator: instrução.
Descrição do fator: esse fator especificará quais exigên-
cias o cargo avaliado deverá ter no quesito instrução ou
escolaridade e que grau é necessário para que o mesmo
desenvolva bem suas tarefas, atividades e atribuições,
que auxiliarão na compreensão do seu trabalho.
Grau Descrição
Ensino Fundamental completo: sabe redigir e interpretar textos simples
A
e de fácil compreensão. Efetua cálculos elementares e regras simples.
Ensino Médio incompleto: conhece as teorias e praticamente todos
B os conceitos sobre as atividades mais técnicas. Efetua cálculos com
expressões, fórmulas e entende percentuais e regras compostas.
Ensino Médio completo: conhecimento pleno de atividades de campos
C específicos, toma notas com detalhes e consegue interpretar de forma
mais elaborada textos e expressões matemáticas mais complexas.
– 95 –
Cargos e remuneração estratégica
Grau Descrição
Superior incompleto: conhece os princípios básicos da pro-
D
fissão e tem noção teórica e prática do assunto.
– 96 –
Métodos quantitativos de avaliações de cargos
– 97 –
Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. O que difere fator de grau é que:
– 98 –
Métodos quantitativos de avaliações de cargos
Saiba Mais
Nesse site é possível obter outras informações sobre Esta-
tística: <http://alea-estp.ine.pt/html/nocoes/html/cap
2_1_1.html>.
O livro indicado trará ao aluno uma abordagem mais simples
da estatística que deverá ser utilizada na montagem das estrutu-
ras de cargos e salários. Poderá deixar o aluno mais à vontade
com os termos que utilizamos na construção do modelo de
cargos e salários, pois utiliza linguagem fácil e acessível aos
diversos níveis de estudantes. Certamente, será um bom com-
plemento para nossos estudos.
CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 18. ed. São
Paulo: Saraiva, 2002.
– 99 –
8
Métodos
Sistêmicos e
introdução à Pesquisa
Método tipo/modelo
• Não quantitativos (globais)
1. Escalonamento
2. Grau predeterminado
• Quantitativos (analíticos)
1. Pontos
2. Comparação de fatores
• Sistêmicos
1. Hay
2. Hoyler
3. Outros
sistêmicos são baseados no sistema de pontos. Dessa forma, não deixam tam-
bém de ser métodos quantitativos de avaliação de cargos, mesmo que a cons-
trução desses sistemas seja desenvolvidas por consultorias que visam trazer
para as empresas bons resultados por meio de metodologias objetivas e práti-
cas. Com isso, cada sistema desses possui sua característica própria e atendem
a uma necessidade mais específica, como o Sistema Hay, que não deixa de ser
um sistema de pontos, mas com características especificadas nos critérios de
avaliação para grupos ocupacionais mais específicos, como os gerenciais.
O Sistema Hay é também o mais utilizado pelas empresas que decidem
alternativamente aplicar um sistema de pontos, mas querem uma quali-
dade mais reconhecida, precisão e rapidez. Esse sistema foi desenvolvido
por uma consultoria internacional que atua em diversos países, chamada
Hay Group Inc. Seu sistema, desenvolvido para avaliar os cargos, também
considera alguns fatores de avaliação e cada um desses fatores possui suas
características e pesos no momento da avaliação dos cargos. Por ter sido
desenvolvido por uma consultoria especializada, seu manual de avaliação
é próprio e protegido pela Lei de Direitos Autorais, o que impede que seja
utilizada pelos seus conhecedores sem que haja o pagamento por essa uti-
lização. Basicamente, o Sistema Hay utiliza-se dos seguintes fatores para
avaliação dos cargos:
22 Know-how: é a soma das experiências, aptidões e conhecimen-
tos requeridas pelo cargo de maneira que essa soma traga para a
empresa e para o cargo um desempenho satisfatório.
22 Solução de problemas: é medido por meio de quanta energia o
cargo tem que extrair do know-how, principalmente dos conheci-
mentos e experiências, a fim de solucionar determinado problema.
22 Accountability: esse termo em inglês não tem tradução adequada
para o português, assim como muitas palavras em inglês. Se puder-
mos trazer uma palavra que se aproxima do seu significado em por-
tuguês traríamos a palavra responsabilização. No entanto, temos
que entender que o termo em inglês abrange muito mais conteúdo
que apenas avaliar responsabilidades do cargo e refere-se princi-
palmente à questão da resposta a uma determinada ação e quais
consequências essa ação causou ou causará.
– 102 –
Métodos sitêmicos e introdução à pesquisa
– 103 –
Cargos e remuneração estratégica
– 104 –
Métodos sitêmicos e introdução à pesquisa
– 105 –
Cargos e remuneração estratégica
– 107 –
Cargos e remuneração estratégica
necessariamente existe um modelo que deve ser utilizado, mas modelos que
atendem às necessidades da empresa e a quem ela pretende atender.
De maneira geral, o relatório final de tabulação das informações coletadas
entre as empresas participantes da pesquisa salarial contém informações relativas
ao cargo, como as medidas de localização estatística, ou seja, média, mediana,
maior e menor valor dos salários apresentados, dados da frequência, ou seja, da
quantidade de pessoas que ocupam o cargo. Também são apresentados gráficos
que ajudam na comparação entre as várias políticas adotadas pelas empresas.
x x2 y x2y y2 xy2
2 4 4 16 16 32
4 16 8 128 64 256
– 108 –
Métodos sitêmicos e introdução à pesquisa
x x2 y x2y y2 xy2
6 36 12 432 144 864
∑ 12 56 24 576 224 1 152
22 Progressão Aritmética – eleva-se sempre que somamos ao termo
anterior um termo constante, na mesma progressão:
2 +2 4 +2 6 +2 8
– 109 –
Cargos e remuneração estratégica
Amostra 1
14 15 18 19 21 22 24 25 30
Amostra 2
4 11 12 14 21 27 29 30 40
– 110 –
Métodos sitêmicos e introdução à pesquisa
(x − x ) + ( x 2 − x ) + ( x 3 − x ) + ... + ( x n − x )
2 2 2 2
I
s2 = =
1 I=1
(n − 1) (n − 1)
s= I=1
(n − 1)
– 111 –
Cargos e remuneração estratégica
8 000,00
Salários
6 000,00
4 000,00
2 000,00
0,00
200 400 600 800 1 000 1 200
Pontos de Avaliação
– 112 –
Métodos sitêmicos e introdução à pesquisa
s xy
r=
s xx s yy
Atividades
1. Métodos sistêmicos de avaliação de cargos são:
– 113 –
Cargos e remuneração estratégica
Saiba Mais
Este site apresenta exemplos e testes sobre os conceitos exi-
bidos nesta aula: <http://alea-estp.ine.pt/html/nocoes/html/
cap2_1_1.html>.
Para aprofundamento sobre os conceitos de estatísticas defini-
dos nessa aula, sugerimos a consulta ao livro Estatística – teo-
ria e aplicações: usando Microsoft Excel em português, que
apresenta todos os cálculos e templates em CD-ROM para
efetuar os trabalhos no Microsoft® Excel.
LEVINE, David M.; BERENSON, MARK L.; STEPHAN,
David. Estatística – teoria e aplicações: usando Microsoft
Excel em português. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
– 114 –
9
Avaliação dos cargos
a partir do manual
e montagem da
estrutura salarial
Experiência
Este fator avaliará o tempo necessário para que o ocupante
do cargo adquira a prática requerida para o pleno desen-
volvimento de suas tarefas no cargo. Deverá ser considerada
apenas a experiência atribuída ao exercício do cargo que está
sendo avaliado, não contando a experiência em outros cargos.
– 116 –
Avaliação dos cargos a partir do manual e montagem da estrutura salarial
– 117 –
Cargos e remuneração estratégica
– 118 –
Avaliação dos cargos a partir do manual e montagem da estrutura salarial
– 119 –
Cargos e remuneração estratégica
an
n −1
a1
an − a1
q=
R =
n −1
Onde: R = razão
an = último termo
a1 = primeiro termo
n = números de termos totais
– 120 –
Avaliação dos cargos a partir do manual e montagem da estrutura salarial
– 121 –
Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. A avaliação dos Cargos somente é possível
– 122 –
Avaliação dos cargos a partir do manual e montagem da estrutura salarial
Saiba Mais
O livro trará para o leitor uma visão mais ampla e mais rea-
lista dos modelos e estilos de remuneração estratégica, tão
importante para as organizações atuais e consequentemente
ampliará o conhecimento no que diz respeito à montagem e
estruturação de cargos e salários.
WOOD JR., Thomaz; PICARELLI FILHO, Vicente.
Remuneração Estratégica: a nova vantagem competitiva. São
Paulo: Atlas, 1999.
– 123 –
10
Política salarial,
enquadramentos e
estratégias de
remuneração
– 126 –
Política salarial, enquadramentos e estratégias de remuneração
seus líderes. Uma boa política salarial, bem definida e estrategicamente estru-
turada, traz uma sensação de melhor preocupação com as pessoas e com as
equipes, e isso certamente ajudará os líderes a conduzirem pessoas e equipes
para o sucesso.
– 127 –
Cargos e remuneração estratégica
– 128 –
Política salarial, enquadramentos e estratégias de remuneração
– 129 –
Cargos e remuneração estratégica
– 130 –
Política salarial, enquadramentos e estratégias de remuneração
– 131 –
Cargos e remuneração estratégica
– 132 –
Política salarial, enquadramentos e estratégias de remuneração
– 133 –
Cargos e remuneração estratégica
– 134 –
Política salarial, enquadramentos e estratégias de remuneração
– 135 –
Cargos e remuneração estratégica
– 136 –
Política salarial, enquadramentos e estratégias de remuneração
– 137 –
Cargos e remuneração estratégica
Texto complementar
– 138 –
Política salarial, enquadramentos e estratégias de remuneração
– 139 –
Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. Definição de uma política salarial é importante, pois:
– 140 –
Política salarial, enquadramentos e estratégias de remuneração
Saiba Mais
HIPOLITO, José Antônio Monteiro. Administração Sala-
rial: a remuneração por competências como diferencial com-
petitivo. São Paulo: Atlas, 2001.
– 141 –
11
Benefícios e
serviços
no século XXI
– 144 –
Benefícios e serviços do século XXI
Lembre-se
Caberá ao gestor deter qualidades essenciais, tais
como uma visão generalista, liderança e pensamento
estratégico que permitam a implantação de um plano
de benefícios e serviços diferenciado dos mode-
los tradicionais..
– 145 –
Cargos e remuneração estratégica
– 146 –
Benefícios e serviços do século XXI
– 147 –
Cargos e remuneração estratégica
– 148 –
Benefícios e serviços do século XXI
Remuneração total
– 149 –
Cargos e remuneração estratégica
11.4.1 Salário
O salário direto representa o retorno obtido do trabalho exercido pelo
profissional em determinado cargo. No exemplo de um trabalhador horista, o
salário refletirá o número de horas efetivamente trabalhadas; já no caso de um
mensalista, o salário será mensal de acordo com o estabelecido em contrato,
acrescido de prêmios e comissões.
Conforme destaca Chiavenato (2003, p. 34), há tanto para o trabalha-
dor assalariado, como para aquele que trabalha por contrato, um salário indi-
reto, resultado de convenções coletivas de trabalho ou mesmo do plano de
benefícios e serviços sociais oferecido pela organização.
Nesse rol do que chamamos de salário indireto podemos destacar:
22 férias;
22 descanso semanal remunerado (horista);
22 gratificações;
22 adicionais;
22 horas extras;
22 13.º salário;
22 correspondente monetário dos benefícios e serviços sociais.
Nesse último caso, devemos analisar que o funcionário possui um ganho
financeiro indireto quando seu empregador lhe fornece, por exemplo, um refei-
tório com comida a preços subsidiados; ou ainda vales-refeições e transporte
subsidiados, seguros de vida em grupo, entre outros benefícios. Conforme estu-
daremos posteriormente, devemos lembrar que a remuneração do funcionário
será, portanto, determinada pela soma desse salário direto com o salário indireto.
Figura 3 – Remuneração e compensação não financeira.
Direta
Remuneração
Empregado Trabalho Indireta
Status
Compensação Realização
não financeira Reconhecimento
Perspectiva profissional
– 150 –
Benefícios e serviços do século XXI
11.4.2 Incentivos
Desde a década de 1990, os incentivos ganharam espaço nas políticas
globais das organizações, principalmente nos grandes centros financeiros
internacionais. Com a maior abertura e internacionalização da economia
brasileira, as empresas locais também perceberam a importância de valo-
rização desse componente na remuneração total. Hoje, os incentivos não
se encontram apenas presentes nas organizações, mas se tornaram cruciais
nas estratégias de remuneração em diversos setores da economia.
Até a década de 1980, os incentivos eram vistos como complementa-
res e como variáveis a título de recompensa por desempenho – individual
ou de determinado grupo de colaboradores – pelo cumprimento de metas.
Essas metas poderiam refletir o bom desempenho das vendas, uma redução
de custos, ou até a obtenção de determinada rentabilidade sobre patrimônio
líquido em determinado período, por exemplo. Entretanto, o seu valor sem-
pre foi relativamente inferior ao salário anual e sua periodicidade inconstante
ao longo dos anos.
Por outro lado, vem sendo recentemente percebida uma significa-
tiva mudança no padrão do pagamento de incentivos, principalmente, em
empresas próprias do setor financeiro e de bens de consumo.
Algumas instituições estabeleceram para o programa de avaliação de desem-
penho de seus funcionários, o pagamento de bônus trimestrais, semestrais ou
anuais, bem como uma política de PLR – aplicada de forma diferenciada para
vendedores, gerentes e diretoria. Em alguns casos, essa prática é de fundamental
importância para os gestores de pessoas e acaba por fazer com que esses incentivos
representem grande parcela dentro da remuneração total anual dos funcionários.
Outra prática comum nos grandes centros financeiros e industriais do
Brasil, e conforme explicamos no início deste capítulo, é o bônus na assi-
natura (ou signing bonus) sempre que a contratação for de um profissional
altamente capacitado. Esses bônus apresentam valores que muitas vezes ultra-
passam o total da remuneração anual do profissional, e podem também estar
atrelados sob o título de antecipação de gratificação por desempenho futuro.
Certamente essa política restringe-se a cargos de altíssima responsabi-
lidade ou que apresentam um componente estratégico para a organização.
– 151 –
Cargos e remuneração estratégica
– 152 –
Benefícios e serviços do século XXI
– 153 –
Cargos e remuneração estratégica
– 154 –
Benefícios e serviços do século XXI
2 Esse movimento tornou-se possível com o declínio da produção cafeeira a partir da Crise de
1929, combinada com a política de substituição de importações cujo foco era o investimento
pesado na transformação do país, que se caracterizava por ser basicamente agroexportador,
para uma nação com forte vocação industrial e exportadora.
– 155 –
Cargos e remuneração estratégica
– 156 –
Benefícios e serviços do século XXI
Texto complementar
– 157 –
Cargos e remuneração estratégica
– 158 –
Benefícios e serviços do século XXI
Atividades
1. Qual a importância da política de remuneração nas empresas modernas?
a. A remuneração deve ser encarada como parte crucial na definição
da cultura, na mudança e no desenvolvimento organizacional.
b. Ela nem sempre será peça-chave em um complexo conjunto de
variáveis que compõem o planejamento estratégico da organiza-
– 159 –
Cargos e remuneração estratégica
– 160 –
Benefícios e serviços do século XXI
Saiba Mais
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
Esse livro apresenta novos horizontes e tendências da área
de administração de pessoas nas organizações. Destaca mais
de 500 citações de empresas de primeira linha para ofere-
cer exemplos de casos bem-sucedidos e aplicações práticas
dos conceitos apresentados. O livro contém casos de apoio
para discussão de temas específicos, exemplos de exercícios e
questões para revisão.
– 161 –
12
Busca da
eficiência e
produtividade
– 164 –
Busca da eficiência e produtividade
– 165 –
Cargos e remuneração estratégica
– 166 –
Busca da eficiência e produtividade
– 167 –
Cargos e remuneração estratégica
– 168 –
Busca da eficiência e produtividade
– 169 –
Cargos e remuneração estratégica
soas pode lançar mão de uma política de benefícios diferenciada, tais como a
de concessão de veículos e combustível aos funcionários, por exemplo.
Outra política nessas circunstâncias é a prática do pagamento de bene-
fícios do tipo bônus de assinatura (signing bonus)2 na contratação de pessoal.
Esse tipo de benefício pode ser vinculado a opções de ações da empresa (share
options)3, a ser realizado no longo prazo, ou sob a forma de dinheiro ante-
cipado a título de expectativa de desempenho futuro. Certamente que essa
política de RH é uma alternativa normalmente restrita à média ou alta admi-
nistração. O controle do fator custo-benefício deverá ser também efetuado,
entretanto, com critérios na aplicação e no retorno ainda mais cuidadoso.
Conforme descreve Chiavenato (2005), os benefícios têm como obje-
tivo o atendimento das expectativas do ser humano, seja com o atendimento
de suas necessidades básicas ou mesmo com o reconhecimento social, por
exemplo. Os objetivos podem atender também às deficiências sociais, com-
plementando o papel do governo em áreas como previdência social, saúde,
educação, creches, entre outros. Ou ainda, podem e devem servir como ins-
trumento econômico de atração e retenção de pessoal em uma empresa.
De um modo geral, afirma-se que os benefícios visam:
22 reduzir a fadiga física e psicológica;
22 apoiar o recrutamento de pessoal e atrair candidatos mais gabaritados;
2 Os bônus de assinatura ou signing bonus representam as remunerações pagas aos funcionários
no momento da contratação. Essas remunerações podem ser destacadas no contrato de tra-
balho ou não, bem como podem ser parte de uma expectativa futura de desempenho e passíveis
de reembolso à empresa pelo funcionário que pedir demissão antes do prazo estipulado pelo
contrato assinado na contratação ou recebimento desse benefício.
3 As opções de ações da empresa ou share options são insrumentos de atração de pessoal ainda
mais recentes e menos utilizadas no Brasil. Reprseentam um insturmento financeiro que garan-
te ao beneficiário o valor equivalente a um determinado lote de ações da empresa onde trabalha
após o período de tempo estipulado (normalmente há prazos anuais de resgate). Essas opções
são oferencidas aos profissionais antigos da empresa, ou que apresentem enorme potencial de
crescimento profissional. Mas há também casos de pagamento desse benefício no momento
da contratação, como forma de retenção do profissional por um período maior de tempo. Nos
casos de saída da empresa antes do prazo estipulado para exercer o direito de venda da ação, o
profissional perderá esse direito, ficando sem o valor monetário equivalente ao valor da ação
no mercado. Importante destacar que as empresas multinacionais intaladas no Brasil também
oferecem opções de suas ações de empresas cotadas no exterior.
– 170 –
Busca da eficiência e produtividade
– 171 –
Cargos e remuneração estratégica
– 172 –
Busca da eficiência e produtividade
– 173 –
Cargos e remuneração estratégica
Texto complementar
– 174 –
Busca da eficiência e produtividade
– 175 –
Cargos e remuneração estratégica
– 176 –
Busca da eficiência e produtividade
– 177 –
Cargos e remuneração estratégica
Saiba Mais
CAPELLI, Peter. Contratanto e Mantendo as Melhores
Pessoas. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Esse livro pode ajudá-lo(a) a compreender melhor o tema
deste capítulo. Vale a pena conferir, especialmente, o capí-
tulo 3, “Mantendo os melhores”, p. 79-111.
– 178 –
13
Implantação
de um plano de
benefícios e
serviços
– 180 –
Implantação de um plano de benefícios e serviços
– 181 –
Cargos e remuneração estratégica
– 182 –
Implantação de um plano de benefícios e serviços
– 183 –
Cargos e remuneração estratégica
– 184 –
Implantação de um plano de benefícios e serviços
– 185 –
Cargos e remuneração estratégica
– 186 –
Implantação de um plano de benefícios e serviços
– 187 –
Cargos e remuneração estratégica
– 188 –
Implantação de um plano de benefícios e serviços
qual ele ainda não faz jus! Portanto, a principal e mais eficiente estratégia nesse
momento é “vender” internamente o novo plano de benefícios e serviços de
forma a valorizar seus atuais funcionários. Essa ação traz, inclusive, impactos
positivos imediatos no clima organizacional e nos funcionários por lhes dar
um sopro de ânimo, combatendo a autoestima baixa, aumentando o senti-
mento de competência e reduzindo a rotatividade e o absenteísmo. Um plano
de benefícios e serviços bem estruturado pode, muitas vezes, ser ferramenta
nas mãos da alta administração da empresa para conter descontentamentos
em razão da troca de comando, percepção de risco no negócio e no futuro da
empresa, entre outros problemas pontuais da organização.
– 189 –
Cargos e remuneração estratégica
Somado a isso, pensar hoje o futuro dos benefícios e serviços nas orga-
nizações é pensar na maior democratização deles na sociedade e sua cons-
tante adaptação às novas necessidades e às rápidas mudanças e exigências
dos profissionais. Não há mais uma receita completa e única para a admi-
nistração de um plano de benefícios no longo prazo, mas sim um plano de
ações coordenadas dos gestores das organizações com o intuito de permitir
ganhos de eficiência, produtividade e a obtenção de vantagens comparativas
e competitivas em todas as suas áreas de atuação.
– 190 –
Implantação de um plano de benefícios e serviços
Texto complementar
Google
O gigante das buscas online teve uma média de 4,5.
Suas pontuações médias nas áreas principais foram:
Cultura e valores: 4,4
Equilíbrio entre vida e trabalho: 3,9
Liderança dos superiores: 3,8
– 191 –
Cargos e remuneração estratégica
– 192 –
Implantação de um plano de benefícios e serviços
Nestlé Purina
A multinacional alimentícia aparece na terceira posição, com
uma nota média de 4,4.
Notas nas principais áreas:
Cultura e valores: 4,5
Equilíbrio entre vida e trabalho: 4,2
Liderança de superiores: 4,2
Compensação e benefícios: 4,2
Oportunidades para carreira: 4,2
Salários médios mencionados são de US$ 62.426 anuais
para analista e US$50.609 anuais para gerente de território.
Alguns comentários de empregados:
A favor: “Estabilidade e respeito pelo ambiente da empresa.”
Contra: “Vi poucas promoções no departamento em
que trabalho.”
F5 Networks
A multinacional de serviços de informática se situa na 4.ª posi-
ção, com uma nota de 4,3.
Cultura e valores: 4,2
Equilíbrio entre vida e trabalho: 4,0
Liderança dos superiores: 3,7
Compensação e benefícios: 4,3
Oportunidades de carreira: 3,8
Entre os salários médios mencionados estão US$108.103 por
ano para um engenheiro de software e US$145.392 anuais
para um sênior.
Alguns comentários de funcionários:
A favor: “Salário muito competitivo, grandes benefícios que
– 193 –
Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. Leia o trecho no box a seguir e, em seguida, assinale a alternativa que
mais corresponde a sua opinião.
– 194 –
Implantação de um plano de benefícios e serviços
– 195 –
Cargos e remuneração estratégica
a. de excelência e liderança.
b. de segurança e fisiológica.
c. de segurança, fisiológica, proteção e participação.
d. apenas participação.
Saiba Mais
HANASHIRO, D. Mítico; ZACARELLI, L. Menegon;
TEIXEIRA, M. L. Mendes (Orgs.). Gestão do Fator
Humano. Uma Visão Baseada em Stakeholders. São Paulo:
Saraiva, 2007. p. 196-206.
Essa obra oferece ao leitor uma abordagem integrada da Ges-
tão do Fator Humano nas organizações. Parte de uma visão
mais ampla da ambiência competitiva, abrangendo aspectos
como a cultura organizacional, a diversidade e a gestão social-
mente responsável, para finalmente introduzir de forma contex-
tualizada os principais sistemas voltados à gestão de pessoas.
A abordagem transcende o escopo usual da área, mostrando
as implicações dessas ações para os diferentes grupos de inte-
resse da organização (stakeholders).
– 196 –
14
Excelência na
administração
– 198 –
Excelência na administração
Cultura
organizacional Mercado
Valor do
negócio
Planejamento Gestão de
estratégico pessoas
– 199 –
Cargos e remuneração estratégica
– 200 –
Excelência na administração
– 201 –
Cargos e remuneração estratégica
– 202 –
Excelência na administração
– 203 –
Cargos e remuneração estratégica
– 204 –
Excelência na administração
– 205 –
Cargos e remuneração estratégica
Texto complementar
Romantismo anticapitalista?
Em seu mais recente livro, Richard Sennett (2006) amplia
sua discussão sobre os efeitos nocivos das novas condições
de trabalho sobre os indivíduos e critica a cultura consumista
que adentrou na experiência atual com o trabalho. Por Pedro
F. Bendassolli, Prof. do Departamento de Fundamentos
Sociais e Jurídicos da Administração da FGV-EAESP
[...] O livro é na verdade o resultado de um ciclo de palestras
dadas pelo autor na Universidade de Yale em 2004. Estru-
turado em quatro capítulos, defende a tese central de que
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Excelência na administração
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Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. O texto afirma que “[...] A cultura organizacional é uma base sólida
de princípios e ideais corporativos que se constituem na alma da em-
presa moderna [...]”
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Excelência na administração
Saiba Mais
A obra O Comportamento Organizacional, de Wagner
III (p. 372-378), é fundamental para a compreensão mais
aprofundada acerca das mudanças nas organizações e como
devem ser planejadas, orientadas para resultados objetivos e
como o gestor deverá tratar a questão das resistências que
geralmente acompanham as novas iniciativas dos gestores.
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Cargos e remuneração estratégica
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Previdência Social
e Privada no Brasil
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Previdência Social e Privada no Brasil
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Cargos e remuneração estratégica
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Previdência Social e Privada no Brasil
15.2.1 Histórico
A Previdência Social no Brasil foi criada durante o Império, em 26 de
março de 1888. Uma das primeiras iniciativas foi o Decreto 9.912-A, res-
ponsável por regular o direito à aposentadoria dos empregados dos Correios,
fixando os requisitos para a aposentadoria em 30 anos de efetivo serviço e
idade mínima de 60 anos. Outro exemplo histórico foi a Lei 3.397, de 24 de
novembro de 1888, que criou a “Caixa de Socorros” para os trabalhadores de
cada uma das estradas de ferro do Império.
Ao longo das décadas seguintes, o sistema se desenvolveu estendendo-se
a diversas categorias de trabalhadores como os portuários e telegráficos, por
exemplo. Em 1930, aproximadamente, o governo de Getúlio Vargas publi-
cou o Decreto 19.433, por meio do qual foi criado o Ministério do Traba-
lho, Indústria e Comércio. Esse órgão tinha como uma de suas atribuições
orientar e supervisionar a Previdência Social, inclusive quanto às decisões das
3 Para maiores detalhes vide artigo 240 da CF.
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Cargos e remuneração estratégica
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Previdência Social e Privada no Brasil
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Cargos e remuneração estratégica
9 Esse regime privado vem sendo estruturado com base nas Leis Complementares 108 e 109
de maio de 2001, sem anular as determinações do artigo 194 da CF, conforme os princípios
da Seguridade Social do Brasil.
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Previdência Social e Privada no Brasil
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Cargos e remuneração estratégica
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Previdência Social e Privada no Brasil
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Cargos e remuneração estratégica
Texto complementar
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Previdência Social e Privada no Brasil
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Cargos e remuneração estratégica
Atividades
1. Sabe-se que a Previdência Social é uma instituição pública que tem
como principal objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segu-
rados. Com relação a essa questão, você:
a. discorda, já que a Previdência Social não é uma Instituição Pública.
b. concorda, pois a Previdência Social supre integralmente as neces-
sidades de todos os brasileiros, indistintamente.
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Previdência Social e Privada no Brasil
Saiba Mais
O aluno interessado em se aprimorar sobre o tema Segu-
ridade Social deve ler o livro de Wagner Balera Sistema de
Seguridade Social (2002), que é uma referência no assunto.
O autor trata do tema de forma bastante concisa e inteligente,
em menos de 150 páginas, permitindo ao aluno comparar as
leis com as recentes mudanças no sistema ocorridas no Brasil.
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Gabarito
Cargos e remuneração estratégica
2. C
3. C
2. A
3. D
2. B
3. C
2. B
3. D
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Cargos e remuneração estratégica
2. C
3. B
2. B
3. C
2. B
3. D
2. C
3. B
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Cargos e remuneração estratégica
2. D
3. C
2. A
3. B
2. D
3. C
2. B
3. D
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Cargos e remuneração estratégica
2. B
3. C
Excelência na administração
1. B
2. D
3. C
2. D
3. B
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Referências
Cargos e remuneração estratégica
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Cargos e remuneração estratégica
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Cargos e remuneração estratégica
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