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Revisão - Tópicos Especiais
Revisão - Tópicos Especiais
1. O que são as Políticas Públicas? Quem são os atores das políticas públicas?
As respostas estão no slide.
Políticas Públicas são um conjunto de ações e decisões do governo, voltadas para a
solução (ou não) de problemas da sociedade. São a totalidade de ações, metas e planos
que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-
estar da sociedade e o interesse público.
Os autores são Estatais: Os políticos são eleitos com base em suas propostas de
políticas apresentadas para a população durante o período eleitoral e buscam tentar
realizá-las. Privados: Imprensa; Centros de pesquisa; Associações da Sociedade Civil
Organizada; Sindicatos.
4. Uma das ferramentas importantes para a atuação da/o psicóloga/o nos CAPS é
a escuta. Disserte sobre a escuta a partir da perspectiva de Amarante, descrita
no eixo III das Referências Técnicas para a atuação da/o Psicóloga/o no CAPS.
Amarante destaca que na atenção psicossocial o objetivo é estabelecer uma rede de
interações entre indivíduos. Indivíduos que ouvem e cuidam, os profissionais, junto
com indivíduos que enfrentam dificuldades, os usuários e suas famílias, além de
outros membros da sociedade. Ao contrário do olhar regulador, "dominador" e
segregado exercido pelos profissionais de saúde mental ao longo dos anos, o cerne
da nova abordagem está centrado no indivíduo. Aqui entra em cena um conceito
fundamental da Psicologia, a escuta. A escuta dos desejos, dores, sofrimentos,
alegrias, potenciais, saberes, expectativas, planos. A escuta é capaz de construir
conexões, criar oportunidades e atividades que abrem caminhos entre os indivíduos,
os grupos sociais e as instituições como saúde, educação, religião e justiça.
Estamos falando, então, de uma clínica expandida. Uma clínica que considera
questões coletivas e políticas, onde os encontros, independentemente de serem
estruturados como atendimento individual ou em grupo, não são reduzidos a práticas
padronizadas que veem o indivíduo de forma isolada. Uma clínica da
experimentação de práticas sociais que, alinhadas com os princípios do Sistema
Único de Saúde (SUS), ocorrem em espaços e contextos diversos, fora do ambiente
terapêutico tradicional. (Pag. 76, 77)
Bússola que orienta usuários e equipes no percurso pelo serviço e pela rede, o
projeto terapêutico singular, articula os recursos colocados à disposição pela
política, mas também aqueles que nos trazem cada usuário, seus familiares e suas
referências. Instrumento mutável que busca responder às necessidades, naquele
momento e para cada usuário, sendo ainda a expressão e o espaço de inscrição das
soluções e estratégias criadas por cada um na reconstrução de sua história e vida.
A composição e articulação da Raps, Rede de Atenção Psicossocial, que envolve outras redes
de serviço no cuidado à saúde mental da população, como a atenção básica, por exemplo,
necessita contar com apoio técnico para potencializar o seu poder resolutivo na gestão de
algumas situações/casos. O apoio matricial amplia a rede de serviços substitutivos, melhora o
funcionamento destes e capacita os profissionais destes níveis de atenção, objetivando a
ampliação do acesso e os cuidados em saúde mental.
Favorece a corresponsabilização entre as equipes e a diversidade de ofertas terapêuticas
através de uma(um) profissional de saúde mental que acompanhe sistematicamente os
serviços da atenção básica, propondo que os casos sejam de responsabilidade mútua,
permitindo também que se diferenciem as situações que de fato precisam ser acompanhadas
pelo CAPS e aquelas que podem ser conduzidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Trata-se de um regulador de fluxos que promove uma articulação entre os equipamentos de
saúde mental e as UBSs (CAMPOS e DOMITTI, 2007) e atualmente as ações sistemáticas de
matriciamento realizadas por CAPS com equipes de Atenção Básica se constituem no único
indicador específico dos CAPS junto ao MS, demarcando a importância destas ações na
ampliação da rede e na consolidação da Reforma Psiquiátrica no território, ao demonstrar que
o processo de saúde-doença-intervenção não é ferramenta exclusiva de nenhuma
especialidade ou serviço, pertencendo a todo o campo da saúde.