Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Epidemiologia Básica
Epidemiologia Básica
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
EPIDEMIOLOGIA
BÁSICA
Aurora do Pará - PA
1
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
Sumário
CAPÍTULO I – Contexto histórico.
CAPÍTULO II – Processe saúde-doença.
CAPÍTULO III – Epidemiologia.
CAPÍTULO IV – Indicadores de saúde.
CAPÍTULO V – Distribuidores das doenças.
CAPÍTULO VI – Vigilância epidemiológica.
CAPÍTULO VII – Noções gerais para notificações de doenças e agravos.
2
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
CAPÍTULO I:
Contexto histórico
3
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ CONTEXTO HISTÓRICO
A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates feitas há mais de
2000 anos de que fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças. Entretanto,
foi somente no século XIX que a distribuição das doenças em grupos humanos
específicos passou a ser medida em larga escala. Isso determinou não somente o início
formal da epidemiologia como também as suas mais espetaculares descobertas.
Falar em saúde no Brasil é falar no Sistema Único de Saúde (SUS), seja como
realidade, seja como utopia, com seus princípios de equidade, descentralização e
integralidade. Antes de tudo, o SUS é a impressão, no nosso sistema constitucional e
legal, de uma compreensão da saúde forjada em conceitos que, em longo processo,
fomos consolidando na saúde coletiva e na epidemiologia. Somente para relembrar,
citarei o artigo 196 da nossa Constituição Federal: "A saúde é direito de todos e dever
do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visam a redução do
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação".
Aula do É importante também relembrar que uma das leis básicas que regula este
dia
17/03 princípio constitucional, a Lei 8.080 de 1990, em seu Artigo 3º., define que: "A saúde
tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o
transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde
expressam a organização social e econômica do país".
Deste modo, ficam definidos dois espaços interdependentes e nem sempre
claramente delimitados: o do conhecimento e o da ação. Temos uma epidemiologia
simultaneamente como disciplina científica (que estuda a saúde, a doença e os seus
determinantes) e como campo profissional da saúde coletiva (que produz e analisa
informações, desenvolve tecnologias e estratégias de prevenção).
4
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
5
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
6
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
7
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
CAPÍTULO II:
Processo saúde-
doença
8
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
9
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
10
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
11
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
12
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ CADEIA DE EVENTOS
➢ MODELOS ECOLÓGICOS
Um dos primeiros modelos que passou a considerar o ambiente como parte
determinante do processo saúde-doença. Os dois principais modelos ecológicos são: a
tríade ecológica (agente, hospedeiro e meio ambiente) e a dupla ecológica (hospedeiro
e meio ambiente). As grandes diferenças da dupla para a tríade ecológica são: a
ausência explícita do “agente” e a ampliação do conceito de ambiente e hospedeiro. O
primeiro trata-se de um modelo bastante conhecido e também muito utilizado para
representar as doenças infecciosas, como mostra a figura abaixo:
13
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ REDE DE CAUSAS
14
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
15
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
Este modelo tem como principal fundamento a busca por explicações sociais
(não biológicas) para a ocorrência e manutenção de doenças na sociedade, pois busca
identificar a epidemiologia social das doenças. Agravos relacionados à condição social,
à educação e à cultura de uma sociedade podem ser bem explicados por esse modelo.
Como exemplos, podem ser citados o desajuste sociofamiliar de indivíduos que
convivem com pacientes com transtorno psicossocial descompensado, bem como a
alta letalidade e as consequências físicas e psicológicas causadas pela mutilação
genital feminina por alguns grupos étnicos que têm como raiz a desigualdade de
gênero.
Como falado anteriormente, não existe modelo certo ou errado. O objetivo
dessas representações é explicar de forma mais adequada as manifestações das
doenças/ agravos à saúde dentro de diversos cenários epidemiológicos, nos quais
inúmeros são os fatores etiológicos que comprometem a saúde dos indivíduos e das
populações.
Por fim, espera-se que, ao final dessa unidade, você esteja apto a reconhecer
e utilizar os conceitos e ferramentas básicas da epidemiologia dentro de sua prática
diária nas Unidades de Saúde da Família e em inúmeros outros serviços de saúde.
16
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
CAPÍTULO III:
Epidemiologia
17
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia pode ser definida como a ciência que estuda o processo saúde-
doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes
das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo
medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo
indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das
ações de saúde. O significado etimológico do termo epidemiologia deriva do grego:
18
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ Epidemiologia clínica;
➢ Epidemiologia investigativa;
➢ Epidemiologia nutricional;
➢ Epidemiologia de campo;
➢ Epidemiologia descritiva;
19
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA
A investigação dos agentes etiológicos das doenças sempre foi, desde os seus
primórdios, um objetivo prioritário da epidemiologia. No final do século XIX até meados
do século XX, foi dado um grande enfoque às doenças infectocontagiosas, tendo em
vista a evolução da microbiologia e a grande prevalência de doenças infecciosas no
mundo.
Inicialmente, foi adotada uma abordagem unicausal para o processo de
adoecimento, ou seja, toda doença apresentava um agente etiológico que, uma vez
identificado, poderia ser combatido. Tal abordagem solucionou vários problemas de
saúde pública:
Tal abordagem também serviu para doenças não infecciosas, como é o caso
do “bócio endêmico”, que foi praticamente eliminado pela doação do sal de cozinha.
20
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA:
Identificar o agente causal ou fatores relacionados à causa dos agravos à
saúde; Entender a causa dos agravos à saúde; Definir os modos de transmissão; Definir
e determinar os fatores contribuintes aos agravos à saúde; Identificar e explicar os
padrões de distribuição geográfica das doenças; Estabelecer os métodos e estratégias
de controle dos agravos à saúde; Estabelecer medidas preventivas; Auxiliar o
planejamento e desenvolvimento de serviços de saúde; Prover dados para
administração e avaliação de serviços de saúde.
➢ TERMINOLOGIAS DA EPIDEMIOLOGIA:
AGENTE: entidade biológica, física ou química capaz de causar doença.
AGENTE INFECCIOSO: agente biológico capaz de produzir infecção ou doença
infecciosa.
BUSCA ATIVA: é a busca de casos suspeitos, que se dá de forma permanente ou não;
visitas periódicas do serviço de saúde em áreas silenciosas e na ocorrência de casos
em municípios vizinhos.
CASO AUTÓCTONE: caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência.
21
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
CASO IMPORTADO: doente que adquiriu a doença em outra região de onde emigra
ou onde esteve ocasionalmente.
FÔMITES: objetivos de uso pessoal do caso clínico ou portador, que podem estar
contaminados e transmitir agentes infecciosos e cujo controle é feito por meio da
desinfecção.
22
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
23
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
VIA DE ELIMINAÇÃO: (porta de saída) a forma como o agente atinge o meio ambiente
24
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
CAPÍTULO IV:
Indicadores de
saúde
25
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ INDICADORES DE SAÚDE
O indicador de saúde pode ser definido como um dado que represente uma
situação de saúde; em outras palavras, trata-se de um instrumento de mensuração
utilizado para avaliar situações de saúde, além de ser utilizado como base para o
planejamento, execução, gerenciamento e avaliação de ações e serviços de saúde. No
entanto, para que um indicador tenha todas essas aplicações, ele precisa atender a
certos critérios, que podem ser definidos como:
Para que sejam efetivamente utilizados, os indicadores precisam ser
organizados, atualizados, disponibilizados e comparados com outros indicadores. No
planejamento local, podem estar voltados para o interesse específico da Unidade de
Saúde que vai utilizá-los. Quem melhor define os indicadores são os profissionais da
saúde, a população e os gestores diretamente envolvidos no processo de trabalho.
Os indicadores de saúde podem ser classificados como negativos (taxa de
mortalidade) e positivos (expectativa de vida), no entanto estamos mais acostumados
com os primeiros. Em linhas gerais, os indicadores de saúde podem ser categorizados
em:
➢ Mortalidade e sobrevida;
➢ Morbidade;
➢ Nutrição, crescimento e desenvolvimento;
➢ Aspectos demográficos;
➢ Condições socioeconômicas,
➢ Saúde ambiental;
➢ Serviços de saúde.
26
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ PREVALÊNCIA:
A prevalência pode ser definida como a frequência de casos existentes de uma
determinada doença em uma determinada população e em um dado momento. Em
outras palavras, são os casos já existentes (antigos) somados aos casos novos, numa
dada população durante um período de tempo. A imagem abaixo expressa bem essas
definições:
Num dado período: chamada de prevalência de período. Exemplo: aferição dos casos
durante 1 ano.
27
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ INDICADORES DE MORTALIDADE:
A medida de mortalidade tem sido tradicionalmente utilizada como indicador
de saúde há mais de um século. Historicamente, é o primeiro indicador utilizado em
avaliação de saúde coletiva; e ainda hoje, o mais empregado. Isso pode ser explicado
pelas facilidades operacionais, pois a morte é definitiva, ao contrário da doença, e cada
óbito tem que ser registrado.
Inicialmente, a mensuração de tal medida estava a cargo da igreja católica na
Europa. Só a partir do século XVII é que a regulamentação do registro sistemático de
fatos vitais passou a ser efetuada progressivamente pelo Estado. Atualmente, está
consolidada esta atribuição para os Estados, e, em geral, cabe aos Serviços de Saúde
realizar a notificação, mensuração e avaliação da causa morte.
28
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ INDICADORES DEMOGRÁFICOS:
29
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
30
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
CAPÍTULO V:
Distribuidores das
doenças
31
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
Para melhor compreender como a doença acomete uma população, não basta
apenas analisar indicadores de saúde, tendo em vista que cada indicador apresenta
uma limitação em expressar a realidade. Portanto, nesta unidade, vamos abordar a
ocorrência da doença sobre a ótica do Tempo e do Espaço, sendo essa perspectiva
mais uma ferramenta da epidemiologia para representar situações que envolvem o
processo saúde-doença, respondendo a questões fundamentais da epidemiologia:
onde e quando a doença ocorre?
32
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
33
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
Também podemos destacar mais uma vez os estudos pioneiros de John Snow
ao investigar a epidemia de cólera na Inglaterra no século XIX, onde, só a partir do
mapeamento de vários fatores relacionados à doença, pôde-se chegar às conclusões
sobre a etiologia e a transmissão, sendo gravado um marco na história da
epidemiologia.
34
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
CAPÍTULO VI:
Vigilância
Epidemiológica
35
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
36
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
37
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ DEFINIÇÃO E USO
38
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
39
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
40
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
41
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
42
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
43
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
44
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
45
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
46
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
47
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
48
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
49
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
50
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
51
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ Aplicativos de Captação:
➢ Boletim de Produção Ambulatorial (BPA):
Aplicativo de captação do atendimento ambulatorial composto de dois módulos de
captação, BPA consolidado (BPA-C) e BPA individualizado (BPA-I).
52
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ Aplicativos Intermediários:
➢ Ficha de Programação Orçamentária (FPO):
É o aplicativo que possibilita ao gestor local registrar a programação física-
orçamentária ambulatorial de cada estabelecimento de saúde, sob sua gestão, que
presta atendimento ao SUS. A programação deve estar coerente com o planejamento
anual das ações e serviços e baseada em contrato/convênio com o SUS.
➢ Transmissor:
É um aplicativo que possibilita o envio dos arquivos do banco de dados local
dos sistemas de processamento dos dados de atendimentos no SUS, visando alimentar
o Banco de Dados Nacional dos Sistemas de Informação da Atenção à Saúde.
Tabelas:
➢ BDSIA:
O Banco de Dados do Sistema de Informação Ambulatorial é uma tabela que
contém todos os procedimentos, atributos e regras vigentes na competência de
processamento, definidas no Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos
do SUS - SIGTAP a cada mês, e que possibilitam o processamento da produção
ambulatorial. O BDSIA é disponibilizado no (Portal do SIA) para download
mensalmente, possibilitando a atualização mensal dos sistemas.
53
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
54
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
55
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
56
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
57
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
58
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
59
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
60
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
CAPÍTULO VII:
61
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS:
➢ NOTIFICAÇÃO ATIVA:
Procedimento que tem por objetivo detectar casos que não foram captados
pelo sistema de Notificação. É realizada através de visitas periódicas a serviços de
saúde como hospitais e laboratórios, instituições de ensino, ambulatórios, busca em
prontuários, CCIH e outros locais que possam ser fontes de notificação.
➢ NOTIFICAÇÃO NEGATIVA:
Denominação da notificação realizada periodicamente, mesmo na ausência de
casos. O serviço de saúde informa por intermédio de um boletim, telegrama ou até por
telefone, que não ocorreram casos de uma determinada doença.
A Notificação negativa é a notificação da não-ocorrência de doenças de notificação
compulsória na área de abrangência da unidade de saúde; demonstra que o sistema
de vigilância e os profissionais da área estão alertas para a ocorrência de tais eventos.
Esse sistema é útil:
➢ Sendo a doença objeto de erradicação, de eliminação ou controle;
➢ Quando a incidência da doença é baixa, e pode haver um período mais ou menos
longo sem que ocorram casos; dessa forma, os serviços de saúde obrigando-se
informar que não houve casos, estão sempre vigilantes.
62
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ DADOS DE MORBIDADE:
São os dados mais utilizados em vigilância epidemiológica. Os dados de
morbidade permitem a detecção imediata ou precoce dos problemas sanitários. Refere-
se, em geral, de dados provenientes da notificação de casos e surtos, da produção de
serviços ambulatoriais e hospitalares, de investigações epidemiológicas, da busca ativa
de casos, de estudos amostrais e de inquéritos, entre outras formas.
63
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
64
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
➢ CARACTERIZAÇÃO DA EPIDEMIA:
As informações disponíveis devem ser organizadas de forma a permitir a
análise de algumas características e responder algumas questões relativas à sua
distribuição no tempo, lugar e pessoa.
As informações relativas ao tempo abrangem o período de duração da
epidemia e o período provável de exposição. As informações referentes ao lugar
envolvem a distribuição geográfica predominante, o bairro de residência, escola, local
de trabalho ou outra.
As características consideradas são as individuais (sexo, idade, etnia, estado
imunitário, estado civil), atividades (trabalho, esporte, práticas religiosas, costumes,
etc.) e condições de vida (estrato social, meio ambiente, situação econômica).
65
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
66
INSTITUTO EVOLUÇÃO – POLO AURORA
EPIDEMIOLOGIA BÁSICA
O PNI desde a sua criação teve muitos avanços. As metas mais recentes
contemplam erradicação do sarampo e a eliminação tétano neonatal. A essas, se soma
o controle de outras doenças imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano
acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose,
Rubéola e Caxumba em alguns Estados, bem como, a manutenção da erradicação da
Poliomielite.
A vacina aplicada deve ser anotada no cartão de vacina com nome da vacina,
lote, validade, data de aplicação, assinatura do profissional que aplicou a vacina e
agendado o retorno do paciente, caso tenha mais doses para serem aplicadas para
completar o esquema da vacina.
67