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Apostila Do Curso Instrumentacao Cirurgica
Apostila Do Curso Instrumentacao Cirurgica
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SUMÁRIO
HEMOSTASIA .............................................................................................................. 8
DEGERMAÇÃO .......................................................................................................... 20
AFASTADORES .......................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 80
PREPARO E FUNÇÃO DO INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO
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tenham concluído curso de Instrumentação Cirúrgica, ministrado no Brasil, por escola
oficial ou reconhecida pelo governo federal, ou no exterior, desde que esse diploma seja
revalidado no Brasil.
Também podem exercer a atividade aqueles que já atuam na profissão há pelo
menos dois anos, contados da data em que a lei entrar em vigor.
A instrumentação cirúrgica a cada dia que passa, vem recebendo da direção das
instituições hospitalares, das clínicas e principalmente das equipes cirúrgicas uma
grande valorização.
Esse reconhecimento exige uma maior qualificação dos instrumentadores
cirúrgicos e consequentemente, as instituições formadoras destes profissionais devem
estar atentas a essa nova exigência do mercado.
As pessoas que optam por essa atividade devem estar preparadas para
proporcionar ao paciente e a sua equipe cirúrgica a segurança e tranquilidade, pois
trabalham no centro cirúrgico e cuidam dos instrumentais que serão utilizados nas
cirurgias.
O Instrumentador Cirúrgico é responsável por todo o instrumental utilizado
antes, durante e após a cirurgia, ou seja, por todo o seu processamento, exceto os
instrumentais básicos cuja responsabilidade é da central que esteriliza os materiais da
instituição hospitalar.
Com a evolução das intervenções cirúrgicas, exige-se conhecimento de
aparelhos e instrumentos modernos, técnicas usualmente empregadas em atos
operatórios, noções de anatomia, assepsia, biossegurança, células e tecidos, ética
profissional, fisiologia, higiene e microbiologia.
O instrumentador cirúrgico é um profissional indispensável para que o ato
operatório transcorra com segurança e qualidade. Sua função primordial é fornecer o
instrumental cirúrgico adequado ao cirurgião e ao auxiliar, sendo possível realizar as
funções básicas de segundo auxiliar quando o primeiro estiver ocupado.
Todo instrumentador cirúrgico deve conhecer a técnica empregada no ato
operatório e estar atento à manutenção da assepsia de toda a equipe cirúrgica,
colaborando para a qualidade do procedimento cirúrgico.
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➢ Entregar o instrumento com presteza ao sinal ou pedido verbal do
cirurgião, colocando-o em sua mão de forma precisa e exata para uso imediato;
➢ Não se distrair no decorrer da cirurgia, pois a antecipação às requisições
do cirurgião depende da atenção do instrumentador;
➢ Sempre antes da cirurgia é preciso certificar-se que tudo está em ordem,
desde os fios e agulhas, até os instrumentos especiais.
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➢ Dispor o material da cirurgia na mesa, evitando contaminar o mesmo,
verificando sempre se nenhum material importante está faltando;
➢ Tomar o cuidado para não encostar com a parte não estéril do avental nas
mesas auxiliares e de instrumentais, na falta de avental com opa utilizado na proteção
das costas;
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➢ Ser consciencioso e lembrar que a vida do paciente depende da
assepsia do instrumental, além da habilidade do cirurgião;
TEMPO CIRÚRGICO
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DIÉRESE
HEMOSTASIA
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A hemostasia pode ser classificada em:
➢ Preventiva;
➢ Urgência;
➢ Curativa;
➢ Medicamentosa;
➢ Cirúrgica.
Hemostasia cirúrgica é realizada com a finalidade de interromper a circulação
durante o ato operatório, temporária ou definitiva.
Quando há uma urgência, a hemostasia é realizada quase sempre em condições
não favoráveis e com materiais improvisados, como, por exemplo, compressão digital,
garrotes e torniquetes.
A hemostasia curativa consiste no procedimento realizado durante o
procedimento cirúrgico. Já a hemostasia medicamentosa, as drogas diminuem o
sangramento por vasoconstrição.
SÍNTESE
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Estes instrumentos estão em constante evolução e são criados ou levados ao
desuso devido à evolução das técnicas operatórias e criatividade de cirurgiões que,
frente a novos desafios, se adaptam levando a cirurgia a caminhar a paços largos
durante os séculos.
Nada seria válido se estes instrumentais não estivessem ao alcance do cirurgião
de uma forma rápida e precisa. Logo, se faz necessária uma organização da mesa do
instrumentador sistemática e de um profissional que possa exercer esta função da
melhor forma possível.
Existem várias formas de dispor os matérias na mesa instrumentadora, o que
checa a causa de discussões entre as diversas escolas e cirurgiões até os dias atuais.
Mas o mais importante é que cada cirurgião deve escolher uma forma que
melhor atenda suas necessidades durante o ato operatório, pois só assim ele poderá
realizar uma intervenção correta, bem-sucedida e, acima de tudo, com o melhor
benefício possível ao paciente.
Qualquer que seja o instrumental, técnica cirúrgica e princípios a serem
seguidos, o paciente deve sempre vir em primeiro plano, devendo, todos nós, zelarmos
para que sua recuperação seja sempre a melhor possível.
EXÉRESE
Exérese é uma manobra cirúrgica utilizada para retirar uma parte ou a totalidade
de um órgão ou tecido visando objetivos terapêuticos. É o ato cirúrgico propriamente
dito.
É um dos tempos cirúrgicos caracterizado pela extração de tecidos prejudiciais
ao organismo humano, como por exemplo, um tumor malígno, cálculo renal ou até
mesmo um órgão doente.
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
PREFIXOS E SUFIXOS
➢ Oto – ouvido
➢ Oftalmo – olho
➢ Rino – nariz
➢ Bléfaro – pálpebra
➢ Adeno – glândula
➢ Tráqueo – traquéia
➢ Cárdia – esfíncter esôfago-gástrico
➢ Gastro – estômago
➢ Êntero – intestino delgado
➢ Cólon – intestino grosso
➢ Hepato – fígado
➢ Cole – vias biliares
➢ Procto – reto e ânus
➢ Espleno – baço
➢ Laparo – parede abdominal
➢ Nefro – rim
➢ Pielo – pelve renal
➢ Cisto – bexiga
➢ Hístero – útero
➢ Salpingo – tuba uterina
➢ Colpo – vagina
➢ Oóforo – ovário
➢ Orquio – testículo
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➢ Ósteo – osso
➢ Angio – vasos sanguíneos
➢ Flebo – veia
➢ Otomia – Abertura de um órgão com ou sem dreno.
➢ Stomia – Fazer cirurgicamente uma nova boca.
➢ Ectomia – Remover um órgão.
➢ Ráfia – Suturar ou reparar.
➢ Pexia – Fixação de um órgão.
➢ Scopia – Olhar o interior.
➢ Litíase – Cálculo.
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➢ Colporrafia – Sutura da vagina.
➢ Gastrorrafia – Sutura do estômago.
➢ Herniorrafia – Sutura da hérnia.
➢ Palatorrafia ou estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.
➢ Osteorrafia – Sutura do osso ou colocação de fio metálico em osso.
➢ Perineorrafia – Sutura do períneo.
➢ Tenorrafia – Sutura do tendão.
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➢ Flebotomia – Abertura da veia para colocação de Intra-Carth.
➢ Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal.
➢ Litotomia – Incisão de um órgão para retirar cálculo.
➢ Osteotomia – Secção cirúrgica parcial, superficial ou profunda de osso,
com objetivo terapêutico.
➢ Pielotomia – Incisão do bacinete renal.
➢ Toracotomia – Abertura do tórax.
Terminologias diversas:
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O instrumentador cirúrgico deve saber a terminologia cirúrgica, pois o
desempenho do seu trabalho diário depende do conhecimento desta terminologia. A
troca de um prefixo ou um sufixo poderá acarretar erros graves no preparo do material.
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
ESCOVAÇÃO
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➢ Intensidade de contato com os pacientes;
➢ Grau de contaminação passível de ocorrer com o contato;
➢ Da susceptibilidade do paciente às infecções nosocomiais;
➢ Do procedimento a ser realizado.
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demonstram que o simples uso frequente de água e sabão para lavar as mãos aumenta a
flora disponível na superfície da pele, liberando a flora residente, ou seja, água e sabão
simplesmente removem as bactérias mais superficiais, mas não eliminam aquelas
liberadas das camadas mais profundas.
Os produtos que impedem o crescimento bacteriano ou até mesmo aqueles que
eliminam as bactérias, ao se infiltrarem no extrato córneo, apresentam atividade residual
duradoura, reduzindo o risco de contaminação mesmo por bactérias da flora residente.
Podemos concluir então, que a ação primária dos sabões simples é a remoção
mecânica dos micro-organismos superficiais. Os sabões antimicrobianos, além da
remoção mecânica, matam ou inibem o crescimento tanto da flora superficial como da
residente.
Atualmente não existe um antisséptico ideal para todos os usos, mas podemos
realizar uma seleção dos mais apropriados, baseados em três estágios importantes. São
eles:
Alcoóis
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solução de álcool mostrou ser um dos métodos mais eficazes de antissepsia.
Não são bons agentes para limpeza, não sendo recomendados na presença de
contaminação grosseira. Apesar de não deixarem um efeito residual eficaz, as contagens
microbianas após seu uso, continuam caindo por várias horas após a colocação de luvas
estéreis, provavelmente resultado da contínua morte de microorganismos danificados.
A concentração de álcool, entre 60% e 90%, é bem mais importante que o tipo.
Geralmente, utiliza-se uma concentração de 70%, pois causa menos ressecamento
cutâneo e dermatite química, e é mais barata que concentrações superiores.
As principais desvantagens do álcool são:
➢ Ressecamento da pele;
➢ O fato de ser inflamável, aumentando os cuidados na sua armazenagem.
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É bactericida para gram-positivos e gram-negativos. Seu efeito residual é de seis
a oito horas e necessita de dois minutos de contato para começar a agir. Deve ser
acondicionado em frascos âmbar exceto solução alcoólica que devem ser guardadas em
frascos transparentes. É inativado por substâncias orgânicas não devendo ser usado em
recém-nascidos.
Pode ser encontrado nas seguintes apresentações:
➢ PVPI detergente (solução detergente): degermação pré-operatória
(campo e equipe), ao redor de feridas. Deve ser enxaguado e usado apenas em pele
íntegra.
➢ PVPI tópico (solução aquosa): antissepsia em mucosas e curativos,
aplicação em feridas superficiais e queimaduras, etc.
➢ PVPI tintura (solução alcoólica): luva química, antissepsia de campo
operatório após PVPI degermante, demarcação da área cirúrgica.
➢ Álcool iodado 0,5 a 1%
É irritante para a pele, não tem ação residual e deve ser removido após a
secagem. É usado para o preparo da pele do campo operatório, e antissepsia da pele em
pequenos procedimentos invasivos.
DEGERMAÇÃO
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
DIÉRESE CIRÚRGICA
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Apresentaremos nesse grupo os cabos de bisturi e as tesouras. O instrumentador
cirúrgico deve sempre manter estes instrumentais protegidos, pois são utilizados para
corte.
Os bisturis são os principais instrumentos de corte utilizados pelos cirurgiões.
São compostos por duas peças, o cabo e a lâmina. Os cabos e as lâminas variam de
formato e de tamanho, de acordo com o tipo de cirurgia ou ato cirúrgico a ser realizado.
Os cabos mais curtos são próprios para os procedimentos cirúrgicos de
superfície, ou seja, o corte do tecido epitelial. Os cabos mais longos destinam-se aos
procedimentos cirúrgicos em cavidades, ou seja, em regiões mais profundas.
https://www.spruemaster.com/2010/09/falando-sobre-bisturis/
PINÇAS HEMOSTÁTICAS
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formatos, retas ou curvas, traumáticas e não traumáticas.
Dentre as pinças hemostáticas mais empregadas, podemos destacar as pinças do
tipo “Cocheira” que por ser uma pinça traumática, dotada de dentes de rato, vem sendo
empregada com sucesso para preensão da aponeurose dos músculos. Há também as
pinças do tipo “Kelly” e as pinças do tipo “HasItead” por serem pinças finas, são
empregadas com sucesso em cirurgias pediátricas ou em pequenos procedimentos.
Podem ser chamadas também de “mosquitinho” ou “mosquito”, por serem pequenas.
São bem mais delicadas do que as pinças do tipo Kelly e aplicam-se a vasos de
menor calibre.
Temos também as pinças do tipo “Pean”, as pinças do tipo “Mixter” que são
amplamente utilizadas em cirurgias pulmonar, hepática e renal e as pinças do tipo
“Satinsky” e que são muito utilizadas em cirurgias vasculares.
As pinças do tipo “Faure”, assim como as pinças do tipo “Rochester”-“Pean” são
pinças de maior resistência, próprias ao pinçamento de tecidos não delicados ou
sensíveis.
EXÉRESE CIRÚRGICA
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afastadores. Os instrumentais para separação ou afastadores, classificam-se em três
diferentes tipos.
O primeiro tipo são os dinâmicos que são instrumentais que deverão ser
empunhados pelo médico-cirurgião, com o objetivo de expor a observação do campo
operatório desejado. Destacam-se os do tipo“Farabeuf”, o do tipo “Volkman” e os do
tipo “Doyen”.
O outro tipo são os autostáticos que são os instrumentos que após serem
posicionados pelo médico-cirurgião, manterão o campo aberto, sem que haja a
necessidade de empunhadura permanente. É comum utilizar em cirurgias como
traqueostomias.
Os classificados como diversos são os de mais instrumentais de separação ou
afastadores que não se enquadram nas duas classes acima descritas. São espátulas,
algumas rígidas e outras maleáveis, de acordo com o propósito desejado.
EXAURIMENTO CIRÚRGICO
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A classificação das agulhas ainda pode ser feita em relação ao fio cirúrgico que
será utilizado na sutura, em dois tipos:
➢ Com fio pré-passado: a agulha já vem de fábrica montada
juntamente com o fio cirúrgico. A base da agulha é interligada com o
início do fio, não havendo nenhum desnível. Trata-se de agulha não
traumática, por possuir um calibre regular e uniforme na junção com o
fio.
Com fio a passar: A agulha não vem montada de fábrica com o fio. Será
necessário montá-la, passando o fio cirúrgico desejado, pelo orifício da agulha.
O porta-agulha tem o objetivo de segurar a agulha durante os processos de
sutura. Entre os mais empregados destacam-se o porta-agulha do tipo “MayoHegan” e o
porta-agulha do tipo“Mathieu”.
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variedade de instrumentos especiais. Podemos citar a pinça do tipo “Lambott” -
“Farabeuf”, e oClamp de “Kocher” que é empregado em cirurgias intestinais, com o
objetivo de ocluir a alça intestinal.
O Rugina é um instrumento que serve para descolar ou separar as costelas dos
tecidos musculares. Tendo grande aplicação nas cirurgias torácicas. A serra de “Gigli” é
utilizada em neurocirurgias, cirurgias vasculares e em cirurgias ortopédicas.
Os instrumentais cirúrgicos devem ser usados somente para a finalidade que lhe
foi atribuída. O uso correto e os cuidados razoáveis prolongam a sua vida útil e
protegem a sua qualidade.
As tesouras e as pinças, que frequentemente são usadas de forma irregular,
podem sofrer desalinhamento, danificações como quebras e rachaduras, quando usadas
inadequadamente. As tesouras para tecidos não devem ser usadas para cortar suturas ou
gaze.
As pinças hemostáticas não devem ser usadas como prendedores de toalhas ou
para pinçar tubos de sucção. Obrigatoriamente os instrumentais cirúrgicos devem ser
manejados delicadamente.
Deve-se evitar jogar de forma violenta, deixar cair e colocar equipamento
pesado sobre eles. Durante os procedimentos, o instrumental usado deve ser limpo com
uma compressa úmida, ou colocado dentro de uma bacia com água destilada estéril,
para evitar que o sangue seque sobre o instrumental.
O soro fisiológico nunca deve ser utilizado sobre os instrumentos, pois o seu
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conteúdo de sal pode ser corrosivo, aumentando a ferrugem ou deterioração do metal.
No tempo previsto durante o procedimento, o instrumentador cirúrgico deve
lavar e secar os instrumentos usados, e recolocá-los sobre a mesa de instrumentais para
facilitar o fechamento das contagens.
No fim do procedimento, os instrumentais não devem ser colocados todos juntos
num amontoado. Eles devem ser manejados individualmente ou em pequenos grupos.
Os instrumentais delicados devem ser dispostos separadamente para o manuseio
e limpeza individuais, de modo a evitar danos e ferimentos acidentais.
Os princípios das precauções universais devem ser aplicados conforme foi dito
pela política institucional. Todos os instrumentais destinados ao procedimento devem
ser esterilizados na fase final ou desinfetados antes da remontagem.
Obrigatoriamente, os instrumentais devem estar completamente limpos para
assegurar esterilização eficaz. Todo instrumental deve ser inspecionado antes e após
cada uso para se detectar imperfeições.
O instrumental deve permanecer em funcionamento adequado para impedir o
desnecessário perigo a segurança do paciente e aumentar o tempo cirúrgico por
circunstância de falha instrumental.
Os fórceps, as pinças e outros instrumentos articulados obrigatoriamente devem
passar por uma inspeção quanto ao alinhamento das garras e dentes. As garras e os
dentes dos instrumentos devem estar em perfeito estado, de modo que seja ocluído o
fluxo sanguíneo sem lesar a veia ou artéria.
As travas devem fechar perfeitamente, mas soltar com facilidade. As
articulações dos instrumentos devem funcionar suavemente. As bordas das tesouras
devem ser testadas quanto ao gume, cortando-se suavemente quatro camadas de gaze.
Todos os instrumentais devem ser verificados quanto a pontos de desgaste,
saliências, denteamento, rachaduras, ou pontas agudas. Os instrumentais que
apresentarem danificação devem ser colocados de lado e enviados para conserto ou
substituição. O serviço de conserto de instrumentos deve ser escolhido cuidadosamente
e usado para a manutenção regular, como afiar e realinhar.
A maior parte das instituições realiza contagem dos instrumentais como prática
padronizada. O estabelecimento de conjuntos instrumentais padronizados com o número
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e tipos mínimos de instrumentais neles facilitam a sua contagem, bem como minimiza a
quantidade de tempo e espaço necessário para montar.
As contagens iniciais devem ser feitas em conjunto pela circulante e pelo
instrumentador, antes do procedimento, os materiais adicionados durante o mesmo
devem ser contados e registrados.
As contagens seguintes devem ser feitas antes do fechamento de uma cavidade
ou de uma incisão grande e profunda, quando o instrumentador ou a circulante é
substituída por outras pessoas, e ao término do procedimento.
Os instrumentais desmontados durante a cirurgia, como certos afastadores,
obrigatoriamente devem ser identificados por completo. Todas as contagens devem ser
registradas pela circulante num registro apropriado.
➢ Sem fundo: o fio é inserido dentro da agulha, sendo que este tipo é
chamado de atraumática. Quando existe agulha em ambas as extremidades do fio, esta é
chamada de dupla.
➢ Fundo regular, alongado;
➢ Fundo quadrado;
➢ Fundo arredondado;
➢ Fundo de Benjamim;
➢ Fundo francês, em garfo ou falso - quando o fio pode ser inserido por
pressão, sem ser inserido.
TIPOS DE FUNDOS
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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
O corpo é classificado de acordo com o formato de sua secção, que pode variar
em relação aos diversos pontos da agulha.
Podem ser redondos, ovalados, triangulares ou em forma de losango. Sua
curvatura pode ser:
➢ Reta;
➢ 3/8 de círculo;
➢ Meio círculo;
➢ 5/8 de círculo;
➢ Meia curva;
➢ Dupla curvatura;
➢ Semirreta.
FORMATOS DO CORPO
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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
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As pontas devem ser arredondadas, em forma de trocarte, com corpo cortante
triangular, cortante reverso, cortante lateral, redonda com ponta romba (para fígado),
pontiaguda cortante. As cortantes são chamadas de traumáticas e as não cortantes de
atraumáticas.
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
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instrumentador cirúrgico, mas há hospitais que não permitem esse procedimento. Nestes
casos o instrumentador cirúrgico deve acompanhar e conferir o processamento do seu
instrumental cirúrgico.
As caixas devem estar limpas e preparadas de forma que o vapor da esterilização
penetre na caixa e passe por todos os instrumentais. Esta caixa deve ser perfurada e
embalada com campo duplo de algodão.
Os instrumentais podem ficar presos para facilitar sua organização e conferência
antes do início da cirurgia, mais precisamente na montagem da mesa cirúrgica.
É de responsabilidade do instrumentador cirúrgico, conferir todos os aspectos
relacionados aos instrumentais e materiais exclusivos que serão utilizados pela sua
equipe cirúrgica.
BISTURI
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
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ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
Pode ser manuseado como um lápis, podendo dessa maneira, ser manipulado
pelos dedos sem movimentar o pulso. Usado para dissecação e incisões delicadas, onde
não há necessidade de pressão sobre o tecido a ser incisado.
COMO UM LÁPIS
FONTE: Disponível
em:<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:w
ww.ufsm.br/ti
elletcab/HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGI
COS&cd=3&hl=p t-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
PARA LIMPEZA
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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
PINÇAS DE DISSECAÇÃO
Estas pinças são seguras entre o polegar o 2° e o 3° dedo. Existem muitos tipos
dessas pinças, e elas devem ser usadas nos tecidos para os quais foram feitas. Como
exemplo, a pinça de dissecação com ponta delicada não deve ser usada na pele.
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
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HADSON COM DENTE
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
PINÇAS HEMOSTÁTICAS
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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:w
ww.ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3
&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
Este tipo de pinça é usado para ocluir a circulação em grandes vasos. O vaso
deve ser pinçado o suficiente para oclusão do fluxo sanguíneo, de maneira a minimizar
o trauma vascular.
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<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
Pinças de tecidos
Devem ser usadas nos tecidos para os quais foram planejadas de maneira a
minimizar o trauma. Por exemplo, a pele não deve ser pinçada com pinças de Allis, que
devem ser usadas em tecidos mais moles.
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PINÇA DE TECIDOS
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
TESOURAS
As tesouras são destruídas rapidamente quando usadas para outros fins que não
os aconselhados. As tesouras para cortar fios cirúrgicos geralmente são tesouras retas
ponta reta romba, e devem ser utilizadas para fios que não sejam arames ou metálicos.
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
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HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
As tesouras para cortar fios metálicos são especiais e menores que as cirúrgicas.
Para cortar fios cirúrgicos, abrem-se pouco as lâminas, que deslizam sobre as pontas a
serem cortadas e viradas levemente antes das lâminas cortarem o fio.
PARTES DA TESOURA
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:w
ww.ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3
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EXEMPLOS DE TESOURAS
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
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AFASTADORES
AFASTADORES
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/HVf
work/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=ptB
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As bordas da cavidade que será utilizado o afastador devem ser protegidas com
compressas.
PROTEÇÃO PARA USO DO AFASTADOR
FONTE: Disponível
em:<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:w
ww.ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
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ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
PORTA-AGULHAS
PORTA AGULHA
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:_0jrAeA7bA0J:www.
ufsm.br/tielletcab/
HVfwork/apoptcv/cap4.htm+AGULHAS+E+FIOS+CIR%C3%9ARGICOS&cd=3&hl=
ptBR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br>.
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ele possa atender às necessidades do cirurgião e dos seus auxiliares. Para a montagem
da mesa, o auxiliar e o instrumentador, já paramentados, deverão escolher o local da
sala menos movimentado iniciando sistematicamente a organização da mesa cirúrgica.
As mesas auxiliares devem ser protegidas com uma folha de borracha que, ao
mesmo tempo em que amortece o choque dos instrumentos com o tampo metálico,
impermeabiliza a cobertura da mesa que, se molhada inadvertidamente por soro ou
secreções, perderia seu poder de barreira antibacteriana, com possibilidade de
contaminação dos objetos sobre ela inseridos.
Sobre folhas de borracha são colocados campos protetores esterilizados, em
seguida o circulante deverá aproximar a caixa dos instrumentos sobre outra mesa
menor.
Dependendo da posição do cirurgião perante o paciente, a mesa será montada.
Uma posição comum vista em alguns centros cirúrgicos é a mesa do instrumentador sob
o paciente, eliminando assim, a figura do instrumentador.
A mesa poderá também estar posicionada em 90º à mesa cirúrgica ou na
extremidade inferior desta, ou então ao lado do cirurgião também eliminando o
instrumentador.
Descreveremos a seguir a organização da mesa da direita para esquerda
dividindo-se a mesa cirúrgica em doze partes ou áreas:
44
➢ Área 6: Serão colocadas pinças com e sem dentes.
➢ Área 7: São dispostos os porta-agulhas, sendo a única exceção na mesa
do instrumentador, que se coloca com os anéis para baixo. No caso, já segurando
agulhas montadas. Note que a ponta da agulha indica para cima, a fim de não furar o
plano da mesa evitando contaminação.
➢ Área 8: Colocam-se pinças de preensão de tipo “Babcock”, “Allis” e
“Duval”, ou outros instrumentais complementares do mesmo tipo, ditados pelas
necessidades da intervenção cirúrgica em causa.
➢ Área 9: Coloca-se as pinças de campo “Backhaus”, no mínimo 4.
➢ Área 10: Colocam-se pinças, tesouras e porta-agulhas longos.
➢ Área 11: Serão colocadas compressas dobradas, que seguram fios pré-
cortados como seda e algodão, e sobre ela ou outros tipos de fios e agulhas.
➢ Área 12: é de uso versátil, neste caso apresentando agrafes.
MESA BÁSICA
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Zp3DqlvCJVIJ:www.
unimes.br/aulas/MEDI
45
CINA/Aulas2005/1ano/Procedimentos_basicos_em_medicina/instrumental_cirurgico.ht
ml+como+mon
MONTAGEM DA MESA AUXILIAR
Uma Segunda mesa que também poderá ser montada é a mesa do assistente. Esta
é dividida em seis partes, sendo montada da esquerda para a direita ou da direita para a
esquerda dependendo da posição do cirurgião no campo cirúrgico.
Nesta mesa os cabos dos instrumentos são voltados para o auxiliar, pois estes
instrumentos são para uso próprio.
CONCEITOS BÁSICOS
47
Nesta perspectiva, o período pós-operatório tem início logo após o término da
cirurgia e vai até a alta do paciente podendo se estender até a fase de atendimento
ambulatorial. Alguns autores dividem este período em três fases: imediato (primeiras
24h da cirurgia), mediato (após as 24horas até a alta hospitalar) e tardio (inicia-se após a
alta e dura enquanto o paciente necessitar de atenção especial.
Como foi colocado anteriormente, a assistência de enfermagem deve atuar de
forma sistematizada, sendo um processo interativo que promove e/ou recupera a
integridade e a plenitude bio-psico-sócio-espiritual do paciente. Esta envolve
sentimentos, emoções, comprometimento, ética e comunicação efetiva que promova a
troca de experiências entre o enfermeiro e o cliente.
Para GRITTEM (2006), a assistência de enfermagem deve ser integral e
individualizada, estando aliada a um marco conceitual em todas as fases, com
envolvimento dos familiares, possibilitando ainda, a identificação dos diagnósticos e a
implementação de um plano de cuidados durante o procedimento cirúrgico em
continuidade à assistência iniciada no pré-operatório. É de fundamental importância a
sistematização como forma de integração da equipe multidisciplinar com o paciente e a
família, com diminuição de suas ansiedades; assim, este passará a se integrar de forma
participativa em todo processo.
Neste sentido, o enfermeiro faz o diagnóstico de enfermagem para
posteriormente, traçar um plano assistencial. Podemos citar como exemplos de
diagnósticos reais ou potenciais:
- Integridade tissular prejudicada;
- Risco para infecção;
- Percepção sensorial perturbada;
- Risco para aspiração;
- Risco para função respiratória alterada;
- Hipotermia;
- Risco para temperatura corporal desequilibrada;
- Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais;
- Dor aguda.
A partir do momento em que se sutura a incisão cirúrgica e se realiza o curativo,
já é a fase do pós-operatório. É comum o paciente apresentar hipotermia no centro
cirúrgico e nas primeiras horas de pós-operatório devido à circulação extracorpórea, à
refrigeração da sala cirúrgica e à recuperação, devendo voltar à temperatura normal
48
após algumas horas de pós-operatório.
Os principais fatores de risco para infecção pós-operatório são: a exposição
ambiental, os procedimentos invasivos, a manipulação e antecedentes pessoais como
diabetes, IRC, idade e outras condições clínicas associadas.
Percebe-se que ao ser encaminhado para o centro cirúrgico ele está com a pele
íntegra, quando retorna apresenta um rompimento da pele, no caso de uma incisão
cirúrgica; o enfermeiro então irá orientar o paciente em relação aos cuidados que deverá
ter evitando complicações como hemorragias e infecções.
Conhecer os diagnósticos de enfermagem dos pacientes no período pós-
operatório possibilita aos enfermeiros que atuam nos centros de recuperação pós-
anestésica, planejar individualmente o cuidado prestado a essa clientela. Mediante a
identificação dos diagnósticos de enfermagem nessa clientela, os enfermeiros podem
propor intervenções fundamentadas e específicas, proporcionando a implementação de
ações eficazes e imediatas para a resolução dos problemas identificados.
DRENOS
DRENO DE PENROSE
49
penrose deve ser observado e mobilizado a cada 12 horas, ou seja, tracionado em cada
curativo (exceto quando contraindicado), cortado seu excesso e recolocado o alfinete de
segurança estéril, usando luva esterilizada. O orifício de saída deve ser ocluído com
gaze estéril, devendo este curativo ser substituído sempre que necessário.
DRENOS DE PENROSE
<http://img.alibaba.com/photo/11212056/Latex_Penrose_Drainage_Tubing.
jpg>.
50
DRENO SUCTOR
<http://www.medicalbrasil.com.br/upload/produtos/640X480/8bf0f9f4ed0b
dbd14f5a583d289a3a48126 0827461.jpg>.
DRENO DE ABRAMSOM
DRENO DE ABRAMSOM
https://www.enfermagemnovidade.com.br/2015/09/drenos-e-os-cuidados-de-
enfermagem.html
DRENO DE KERR
51
É introduzido nas vias biliares extra-hepáticas, sendo utilizado para drenagem
externa, descompressão, ou ainda, após anastomose biliar, como prótese modeladora,
devendo ser fixado por meio de pontos na parede duodenal lateral ao dreno, tanto
quanto na pele, impedindo sua saída espontânea.
DRENO DE KERR
http://www.geocities.ws/xiturmamed/sondaedrenos.htm
CURATIVOS
DEFINIÇÃO
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➢ Fases do processo de cicatrização.
A enfermagem deve ser bastante criteriosa utilizar de curativos e medicamentos
nas lesões, considerando os seguintes fatores no processo de cicatrização, uma vez que,
já é sabido, que podemos interferir tanto de uma forma positiva quanto negativa no
tratamento:
TIPOS DE CURATIVOS
O meio úmido tem algumas vantagens em relação aos curativos secos. Estimula
53
a epitelização, a formação do tecido de granulação e maior vascularização. Facilita a
remoção do tecido necrótico e impede a formação de espessamento de fibrina. Promove
a diminuição da dor, evitando traumas na troca do curativo, além de manter a
temperatura corpórea.
NORMAS DE ASSEPSIA
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✓ A cobertura da lesão deve ser preferencialmente estéril;
✓ Técnica utilizada no tratamento domiciliar.
O CDC (Center for Disease Control), em 1994, considerou as mãos como
principal veículo de transmissão de infecções, preconizando padrões para o
procedimento de lavagem e antissepsia das mãos.
Pacote de curativo
55
Técnica do jato de soro
Fita adesiva
A fita adesiva sempre deve ser retirada molhando-a com SF 0,9%, para evitar a
lesão da pele do paciente por trauma local. Se possível deve priorizar a utilização das
fitas indicadas pelo fabricante, como hipoalergênicas e nunca deve ser utilizada fita
crepe adesiva, diretamente à pele do paciente;
Esses princípios, por serem princípios básicos podem e devem ser adaptados e
empregados de acordo com o tipo de curativo. Tendo sempre o cuidado de evitar as
infecções cruzadas.
São cuidados importantes:
56
➢ Separar o material a ser utilizado, observando a data de validade e se está
embalado adequadamente;
➢ Separar os antissépticos a serem utilizados
➢ Orientar o paciente sobre o que será realizado com ele;
➢ Avaliar a lesão;
➢ Separar o antisséptico adequado para a realização do curativo;
Deve-se iniciar a limpeza de fora para dentro da lesão, ou seja, das bordas para o
centro, para não espalhar infecção nos tecidos ao redor da ferida.
57
O objetivo principal é reduzir a hipertensão venosa devido à incompetência
vascular, melhorar o retorno venoso, diminuindo as áreas pobres em nutrientes e
oxigênio.
O tratamento compressivo melhora a função da bomba muscular da panturrilha e
reduz o edema, melhorando assim o retorno venoso. Os tratamentos mais utilizados são:
➢ Meias elásticas;
➢ Ataduras elásticas de alta compressão;
➢ Bota de unna.
Antes de iniciar o tratamento compressivo deve ser bem investigado se o
paciente não é portador de úlceras arteriais:
NOÇÕES DE PRIMEIROS-SOCORROS
58
Ou ainda como as primeiras providências tomadas no local do acidente. É um
atendimento inicial e temporário, até a chegada da equipe de socorristas.
O atendimento a vítima pode ser realizado por qualquer pessoa, desde que
treinada para realizar as técnicas preconizadas ao atendimento emergencial.
Qualquer pessoa que for realizar o atendimento pré-hospitalar, mais conhecido
como primeiros-socorros, deve antes de tudo, atentar para a sua segurança. No impulso
de ajudar as vítimas, não justifica a realização de atitudes inconsequentes, que acabam
transformando o socorrista em uma nova vítima.
Para que a vítima seja atendida com qualidade, questões como seriedade e
respeito devem sempre acompanhar o socorrista. Evite que a vítima seja exposta
desnecessariamente e mantenha em sigilo informações pessoais que ela revele durante
seu atendimento.
Um fator importante no atendimento em primeiros-socorros é o tempo, e este
não pode ser desprezado em hipótese alguma, pois este tempo perdido poderá ser o
diferencial entre a vida ou morte do paciente.
SINAIS VITAIS
Pulso
É a ondulação exercida pela expansão das artérias seguida por uma contração do
coração. Nada mais é que a pressão exercida pelo sangue contra a parede arterial em
cada batimento cardíaco.
O pulso pode ser percebido sempre que uma artéria é comprimida contra um
osso. Os locais mais comuns para obtenção do pulso são nas artérias carótida, radial,
femoral e braquial.
Pode ainda ser verificado através da ausculta cardíaca com o auxílio de um
estetoscópio e denominamos pulso apical. Na verificação do pulso deve-se observar a
59
sua frequência, ritmo e volume.
Respiração
Pressão arterial
É a força exercida pelo sangue contra a parede interna das artérias quando esse é
impulsionado pela contração cardíaca. Pode variar de acordo com a idade do paciente,
devido ao aumento da atividade física, situações que levam ao stress e ao medo e por
alterações cardíacas.
A pressão arterial é influenciada pela força dos batimentos cardíacos e pelo
volume circulante.
A contração cardíaca é denominada sístole e o relaxamento do coração é
denominado diástole. A pressão sistólica é a pressão máxima do coração, enquanto a
pressão diastólica é a pressão mínima do coração.
https://www.tuasaude.com/como-medir-a-pressao/
São empregados termos específicos para definir alterações nos valores anormais
61
da pressão arterial, são eles:
➢ Hipertensão: aumento dos níveis da pressão arterial;
➢ Hipotensão: redução dos níveis da pressão arterial;
➢ Normotenso: são os parâmetros normais da pressão arterial.
Temperatura
https://www.santaapolonia.com.br/blog/termometro-de-temperatura/
62
Veja na tabela abaixo, os parâmetros normais da temperatura corporal em
adultos e crianças:
Pontos de aferição Adulto Criança
Oral 37ºC 37,4ºC
Retal 37,5ºC 37,8ºC
Axilar 36,7ºC 37,2ºC
➢ Exposição ao frio.
➢ Estado de choque.
➢ Hemorragias.
São empregados termos específicos para definir alterações nos valores anormais
da temperatura, são eles:
63
tratamento sejam estabelecidas imediatamente, com base nas lesões sofridas e na
estabilidade de seus sinais vitais.
Esse atendimento inicial deve ser rápido, e com o objetivo de restabelecer as
funções vitais, seguido por uma segunda avaliação mais detalhada, denominada
avaliação secundária e, finalmente, pelos cuidados definitivos.
Ao chegar ao local onde está a vítima, o socorrista deverá avaliar as condições
de segurança do local, a segurança para o próprio socorrista e por fim, a segurança da
vítima.
Simultaneamente verifique a cena do acidente e busque informações sugestivas
do mecanismo de lesão. Aproxime-se da vítima, identifique-se e imobilize sua cabeça
com uma das mãos de forma que esta pessoa não consiga movimentar seu pescoço.
Com isto você estará iniciando o exame primário.
AVALIAÇÃO DA CENA
A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é a avaliação dos riscos que
possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros-socorros. Se houver algum
perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado.
Nesse período verificam-se também as prováveis causas do acidente, o número
de vítimas, a provável gravidade de suas lesões e outras informações que possam ser
úteis para a notificação do acidente.
É imprescindível a utilização de equipamentos de proteção individual como
máscaras, luvas, óculos no atendimento a vítima.
Outro ponto importante é solicitar o auxílio de profissionais especializados
como:
- Corpo de Bombeiros (193);
- SAMU (192);
- Polícia Militar (190).
CABD PRIMÁRIO
64
- Defibrillation: choque FV/TV sem pulso.
• Avaliar a responsividade/consciência:
Esta avaliação deve ser realizada por estímulo verbal e táctil. Verifique se a
vítima que não responde se não está respirando ou estiver apenas com gasping
(respiração anormal).
• Avaliação da consciência
AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
65
https://pt.wikihow.com/Avaliar-o-N%C3%ADvel-de-Consci%C3%AAncia-
Durante-os-Primeiros-Socorros
• Solicitação de ajuda.
http://wwwabcdesporto.blogspot.com/2009/08/como-avaliar-o-pulso.html
66
Na ausência de pulso deve ser iniciada a compressão torácica externa – CTE, ou
seja, uma série ritmada de compressões da metade inferior do esterno, mais
precisamente, sobre o terço inferior do mesmo.
Estas compressões promovem a circulação sanguínea por aumento da pressão
intratorácica ou pela compressão direta do coração. A circulação do sangue pelos
pulmões associada à ventilação adequada promove oxigenação satisfatória para o
cérebro e outros órgãos vitais.
Taxa de compressão torácica mínima de 100 por minuto proporciona uma
circulação muito satisfatória durante as manobras de reanimação. É muito importante
observar que a taxa de compressão torácica refere-se à velocidade de compressões e não
ao número de compressões realizadas em um minuto.
Baseado nas evidências que mostram que um maior número de massagens
realizadas durante os procedimentos de reanimação está associado a um maior índice de
recuperação dos pacientes, que durante a parada cardíaca a pressão de perfusão
coronariana aumenta quando há uma frequência sequencial superior a 30 massagens
ininterruptas, Guidelines (2010) estabeleceu que o ciclo de compressões/ventilações
deve ser de 30:2, respectivamente, independente da presença de um ou mais socorristas,
evidenciando que um ciclo de 30 compressões e duas ventilações promove uma
frequência de compressão em torno de 100 por minuto.
Por esta razão, a proporção de 30 compressões para duas ventilações é
recomendada atualmente até que as vias aéreas estejam “protegidas” por meio da
intubação traqueal.
Após o paciente ter sido intubado não há necessidade de manutenção do
sincronismo entre massagem e ventilação, porém deve-se tentar manter uma taxa de
compressão de 100 por minuto e 12 a 20 ventilações por minuto (adulto e crianças).
67
cardíaca, momento em que se pode realizar a verificação do pulso carotídeo.
https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjvi7
68
z_9ObeAhXBIpAKHUymCKsQjhx6BAgBEAM&url=https%3A%2F%2Fwww.isastur.
com%2Fexternal%2Fseguridad%2Fdata%2Fpt%2F1%2F1_12_5.htm&psig=AOvVaw1
5p1HOOdf3GW638AjLFGVE&ust=1542938739333236
POSICIONAMENTO DAS MÃOS DO REANIMADOR NA CTE EM
LACTENTES
https://brasil.babycenter.com/a3200076/manobras-de-
ressuscita%C3%A7%C3%A3o-em-beb%C3%AAs
69
enluvados ou aspirando aos líquidos;
2º passo: Na ausência de suspeita de trauma (vítimas clínicas) realize a manobra
de hiperextensão do pescoço, de maneira que a base da língua não obstrua a parte
superior da traqueia. Ao suspeitar de eventos traumáticos, realize manobras de elevação
da mandíbula ou tração do mento.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2013003600001
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/14685/mod_resource/content/2/un
01/top05p01.html
70
http://praticaraph.blogspot.com/2014/08/rcp-ressuscitacao-cardiopulmonar-
e.html
Na elevação da mandíbula, o socorrista permanece de pé ou de joelhos junto à
cabeça do paciente e agarra os arcos da mandíbula com as pontas dos dedos, enquanto
as mãos são colocadas nos lados da face do paciente. A mandíbula é levantada para
frente. A posição dos cotovelos na maca ou na prancha deve ser a mais confortável
possível para o socorrista.
https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-avc/
71
primeira série de compressões torácicas, a via aérea é aberta e o socorrista aplica duas
ventilações.
Ao reconhecer a apneia realize 2 (duas) ventilações de resgate – boca a boca,
boca a máscara, boca a nariz, boca a estoma ou bolsa-valva-máscara. Essas ventilações
devem ter duração de 2 a 4 segundos, e um intervalo de 1 a 2 segundos, entre uma
ventilação e outra, permitindo assim a expiração.
Em ventilações muito rápidas, o ar provavelmente será direcionado ao estômago,
podendo ocasionar distensão gástrica, regurgitação e aspiração. Recomenda-se aplicar
fluxos inspiratórios lentos, evitando atingir a pressão de abertura do esôfago (cerca de
20 cmH2O).
Se possível a cânula orofaríngea deve ser utilizada neste momento.
MANOBRA DE SELLICK
http://www.misodor.com/URGENCIAS%20PEDIATRICAS.php
72
Ventilação boca a máscara
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2013003600001
73
Ventilação Boca a Nariz
74
VENTILAÇÃO COM BOLSA-VALVA-MÁSCARA
http://www.concursoefisioterapia.com/2012/08/tecnica-ventilacao-com-mascara-
e.html
75
FV e a administração do primeiro choque é o mais breve possível (KLOECK et al.,
1998)
Segundo Guimarães (2005) a desfibrilação é um procedimento de emergência e
consiste na aplicação de uma descarga elétrica não sincronizada no tórax.
Segundo Timerman (1998), os desfibriladores podem ser:
➢ Manuais: Desfibriladores acoplados a monitores de eletrocardiograma,
ou convencionais, em que o socorrista deve analisar o ritmo, selecionar a carga e
deflagrar o disparo.
➢ Semiautomáticos que analisam o ritmo cardíaco e indicam ao socorrista a
necessidade ou não de descarga de desfibrilação, preparam a corrente e o socorrista
libera o choque.
➢ Automáticos, que analisam o ritmo cardíaco indica a necessidade de
descarga e deflagram após aviso.
➢ Bifásicos – adultos: 200J
➢ Monofásicos – adultos: 360J
➢ Área das pás: adultos 8,5 a 12 cm2; 8 cm2 para crianças e 4,5 cm2 para
lactentes.
➢ Local de aplicação das pás: Infraclavicular e paraesternal à direita e no
ápex à esquerda do mamilo.
76
não sendo recomendado uso de gel para ultrassom e lidocaína gel. Não deve existir
excesso de gel, evitando assim criação de um circuito alternativo de condução, caso os
géis das duas pás entrem em contato (ponte de gel). Evitar não “esfregar as pás entre si”
pelo risco de dano ao aparelho.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2013003600001
77
6. Assegurar-se de que não há contato físico entre o paciente e os ajudantes.
É necessário verbalizar (dizendo em voz forte: afaste-se!) e visualizar (observar o
paciente desde a cabeça até os pés) antes de proceder à descarga.
7. Mantendo a pressão adequada de 10 kg sobre os eletrodos, acionar os
botões de descarga em ambos os eletrodos; ou então, a descarga pode ser procedida
diretamente na unidade por um auxiliar.
8. Mantendo a ausência de pulso, inicie as compressões e ventilações 30:2,
imediatamente após a desfibrilação, mantendo por 2 minutos. Em seguida, cheque a tela
do monitor. Na certeza de permanência de FV/TV recarregue o desfibrilador, proceda a
nova desfibrilação, seguida de compressão/ventilação (2 minutos), utilizando carga de
360J, e assim sucessivamente.
PASSOS BÁSICOS:
1. Ligue o aparelho.
2. Conexão: conecte-o ao paciente.
3. Análise: coloque no modo de “análise”.
4. Choque: pressione o botão de choque.
EXECUÇÃO:
1. Ligue o aparelho.
2. Conexão:
• Abra os adesivos do desfibrilador.
• Conecte os cabos do desfibrilador aos adesivos.
• Exponha a superfície adesiva.
• Conecte os adesivos (borda esternal superior direita e apex cardíaco).
78
3. Análise:
• Anuncie aos membros da equipe, “Analisando o ritmo, fiquem
afastados!” (certifique-se de que não há movimento do paciente e que ninguém está em
contato com o paciente).
• Pressione o botão “análise”.
4. Choque: (Se FV/TV estiver presente, o aparelho irá carregar para 360J e
assinalar que um choque está indicado.).
• Anuncie, “Choque está indicado, fiquem afastados”.
• Verifique se ninguém está tocando o paciente.
• Pressione o botão choque “quando sinalizado”.
5. Repita estes passos até que FV/TV não esteja mais presente. O aparelho irá
assinalar “nenhum choque indicado”.
79
REFERÊNCIAS
80
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WWW.VENES.COM.BR