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DIARREIA
DIARREIA
Classificação
Duração
Aguda: < 3 a 4 semanas
Crônica: > 3 a 4 semanas
Topografia
Alta: delgado
Alto volume e baixa frequência
Sem tenesmo, com restos alimentares
Odor forte (não absorve gordura)
Baixa: colônica
Baixo volume e alta frequência (≥ 10 episódios/dia)
Com tenesmo e sem restos alimentares
Inflamatória
Presença de sangue, muco e/ou pus (disenteria)
Diarreia aguda
DOENÇA CELÍACA
Conceitos
Clínica
Variável
Assintomático
Diarreia crônica (diferencial com SII)
Deficiência nutricional (Ca, Fe, B12, folato)
Manifestações neuropsiquiátricas (cefaleia, miopatia, ataxia cerebelar)
Associações:
Dermatite herpetiforme (IgA)
Risco maior de linfoma
Doenças autoimunes
Diagnóstico
Tratamento
PARASITOSE INTESTINAL
Helmintos
Características
Causam eosinofilia
Maioria assintomática
Transmissão fecal-oral / pele / carne Ciclo pulmonar (Síndrome de Loeffler)
Ciclo evolutivo
Quadro clínico
Síndrome de Loeffler
Complicações:
Pancreatite hemorrágica: obstrução da ampola de Vater e ducto de Wirsung
Colangite e colestase: obstrução da ampola de Vater e árvore biliar
Abscesso hepático
Asfixia: obstrução de vias aéreas ou cânula traqueal
Obstrução intestinal
Apendicite
Tratamento
“bendazol”
Levamisol, Ivermectina
Suboclusão intestinal
ATUALIZAÇÃO SBP: Dieta zero + hidratação venosa + sondagem nasogástrica + óleo mineral
Se falha dessa estratégia, indicar cirurgia
Piperazina é PROIBIDA NO BRASIL, devido seu efeito anfetamínico
Após eliminação: “bendazol”
Quadro clínico
Síndrome de Loeffler
Hepatomegalia, febre
Eosinofilia intensa
Diagnóstico
Sorologia (ELISA)
Tratamento
Ciclo evolutivo
Quadro clínico
Tratamento
“bendazol”
Ciclo evolutivo
Verme (intestino) Ovo Larva (fezes) Larva (solo) Pele Pulmão Verme
Quadro clínico
Lesão cutânea
Síndrome de Loeffler
Autoinfestação: forma disseminada e sepse
Tratamento
Ivermectina
Albendazol
Enterobíase/Oxiuríase (Enterobius vermicularis)
PROTOZOÁRIOS
Características
Unicelulares
Não causam eosinofilia
Maioria assintomática
Transmissão fecal-oral
Ciclo evolutivo
Diagnóstico
Tratamento
“nidazol” (metro/sec/ti)
Nitazoxanida
Diferenças
AMEBÍASE GIARDÍASE
Invasiva (cólon) Não invasiva (delgado) – “ATAPETA”
Disenteria, ameboma, abscessos (hepático) Má-absorção
Assintomático: teclosan ou etofamida “nidazol” (alternativa: Albendazol por 5 dias)
Outras formas: nidazol + teclosan ou etofamida
Entamoeba coli – Iodamoeba butschlii – Endolimax nana
(NÃO TRATAR! SÃO AMEBAS COMENSAIS)
Cutâneas
Eritema nodoso (indicativo de atividade da doença)
Pioderma gangrenoso (retocolite – pode ser independente da atividade da doença)
Hepatobiliares
Colangite esclerosante (retocolite – independente)
Articulares
Artrite periférica (crohn – atividade de doença)
Urológicas
Nefrolitíase (crohn – hiperoxalúria entérica)
Fístulas (crohn)
Diagnóstico
Sorologia
DC: ASCA (+) e pANCA (-)
RCU: ASCA (-) e pANCA (+)
Exame endoscópico
DC: úlceras intercaladas com mucosa normal
RCU: mucosa eritematosa, friável, edemaciada
Biópsia
DC: granuloma não caseoso
RCU: criptite
Tratamento
Medicamentoso
Remissão: corticoide, derivados 5-ASA, biológico
Derivados 5-ASA: para RCU (ativado no cólon)
Biológico: presença de fístula
Manutenção: biológico, imunomodulador, derivados 5-ASA (RCU)
Cirurgia
Indicações:
Casos refratários
Displasia/câncer
Complicações (megacólon, sangramento maciço, obstrução, fístula, perfuração intestinal)
RCU
Eletiva: protocolectomia com IPAA (bolsa ileal com anastomose íleo-anal)
Urgência: colectomia à Hartmann
DC
Ressecção segmentar
Doença de Whipple
Clínica
EDA + biópsia do intestino delgado (Teste de T. whipplei) com coloração periódica por ácido-Schiff
(PAS)+