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Legislação e Normas Técnicas
Legislação e Normas Técnicas
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SUMÁRIO
Sumário
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................................... 4
1. ÉTICA E MORAL .............................................................................................................. 5
1.1 Ética na Vida Profissional ........................................................................................... 6
2. LESGISLAÇÃO TRABALHISTA........................................................................................ 7
2.1 Uma Breve Contextualização Histórica ....................................................................... 7
2.2 Organização Internacional do Trabalho (OIT) ............................................................. 8
2.2.1 Tripartismo e Diálogo Social ............................................................................... 10
2.2.2 Principais Organismos ........................................................................................ 10
2.2.3 Sistema De Controle Normativo ................................................................................ 11
2.3 Ordenamento Jurídico............................................................................................ 11
2.4 Direito do Trabalho..................................................................................................... 13
2.4.1 Jornada de Trabalho ................................................................................................. 15
2.4.1.1 Duração da jornada de trabalho ............................................................................. 15
2.4.1.2 Controle da jornada ................................................................................................ 16
2.4.1.3 Intervalos ................................................................................................................ 16
2.4.2 Férias ........................................................................................................................ 16
2.4.2.1 Concessão ............................................................................................................. 17
2.4.2.2 Início ....................................................................................................................... 17
2.4.2.3 Fracionamento........................................................................................................ 17
2.4.2.4 Faltas ..................................................................................................................... 18
2.4.2.5 Remuneração ......................................................................................................... 18
2.4.2.6 Férias não concedidas............................................................................................ 19
2.4.2.7 Fim do contrato....................................................................................................... 19
2.5 Contrato De Trabalho ............................................................................................. 19
2.5.1 Relação de Trabalho X Relação de Emprego ..................................................... 19
2.5.2 Características do Contrato de Trabalho ............................................................... 20
2.5.3 Tipos de Contrato de Trabalho ............................................................................... 21
2.5.4 Alteração e Extinção do Contrato de Trabalho .......................................................... 21
2.6 Uma Breve Contextualização Acerca Das Normas Regulamentadoras .............. 22
2.7 Órgãos De Competência Trabalhista .................................................................... 35
2.7.1 Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ......................................................... 35
2.7.2 Justiça Do Trabalho ................................................................................................ 36
2
2.7.2.1 Vara do Trabalho .................................................................................................... 37
2.7.2.2 Tribunais Regionais do Trabalho ............................................................................ 37
2.7.2.3 Tribunal Superior do Trabalho ................................................................................ 37
2.7.2.4 Ministério Público do Trabalho................................................................................ 37
3. ESOCIAL ........................................................................................................................ 38
REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 48
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NOSSA HISTÓRIA
4
1. ÉTICA E MORAL
5
1.1 Ética na Vida Profissional
6
2. LESGISLAÇÃO TRABALHISTA
7
Enquanto a Europa vivia o fim da Segunda Revolução Industrial (1850, 1870)
o Brasil ainda usava mão de obra escravista, e apenas a partir de 1888 com a abolição
da escravidão que inicia a ideia de direito trabalhista no Brasil. As buscas pelo
equilíbrio entre as partes que compõem as relações de trabalho ganharam destaque
no governo Vargas, com a constituição de 1934. Nela estavam assegurados direitos
como salário mínimo, jornada de trabalho de 8 horas, repouso semanal, férias
remuneradas a assistência médica e sanitária. E finalmente em 1943 foi promulgada
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O ambiente de laboral tem forte impacto no processo de saúde-doença dos
trabalhadores, portanto é necessário tomar medidas de controle para que os
colaboradores sejam expostos ao menor números de riscos possíveis, sejam ele de
origem organizacional, física, química, biológica ou ergonômico.
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Figura 2: Logo da OIT
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Os objetivos estratégicos são:
a) Garantir o respeito às normas internacionais do trabalho, através de
supervisão e aplicação de medidas cabíveis.
b) Promover qualidade em todos níveis de emprego, promovendo liberdade
e dignidade.
c) Estabelecer a proteção social.
d) Fortalecer a relação entre empregador, empregado e governo.
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O trabalho do Conselho de Administração e do Escritório é apoiado por comitês
tripartites que cobrem grandes indústrias, além de comitês de especialistas em
assuntos como treinamento profissional, desenvolvimento de gestão, segurança e
saúde no trabalho, relações industriais, educação dos trabalhadores e problemas
especiais de mulheres e jovens trabalhadores.
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2. Leis complementares: Estas leis tem como propósito complementar e
explicar algum texto da constituição. Sendo assim as leis complementares
regulamentam o conteúdo das normas previstas pela Constituição Federal. Para que
uma lei dessa seja aprovada é necessário maioria absoluto de votos na Câmara de
Deputados e no Senado Federal. As leis complementares podem ser propostas pelo
presidente da República, por deputados, senadores, comissões da Câmara, do
Senado e do Congresso, bem como pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tribunais
superiores, procurador-geral da República e por cidadãos comuns.
3. Leis ordinárias: Regulam as demandas não foram contidas por leis
complementares, abrange os temas gerais da sociedade. São as leis mais comuns
elaboradas pelo poder Legislativo, exigindo maioria simples de voto Câmara de
Deputados e no Senado Federal. O presidente tem o poder de sanciona-las, veta-las
ou veta-las parcialmente.
4. Leis delegadas: Ato normativo elaborado pelo Presidente da República e
encaminhado ao Congresso Nacional para especificação de seus conteúdos.
5. Medidas Provisórias: Ato unipessoal do Presidente da República, com
caráter imediato de lei, sem a participação do Poder Legislativo, que será chamada
para discuti-la e aprova-la em momento posterior a promulgação. Utilizada em
situações de relevância e urgência.
6. Decretos Legislativos: É um ato normativo de competência exclusiva do
poder legislativo com eficácia análoga a uma lei. Regulamentam matérias de
competência exclusiva do Congresso Nacional, elencadas, em sua maioria, no artigo
49 da Constituição Federal. Devem ser aprovadas tanto pelo Senado quanto pelo
Congresso, e não tem participação do poder executivo, portanto o presidente não
possui poder de veto. O decreto legislativo é promulgado somente pelo presidente do
Senado Federal.
7. Resoluções: Atos administrativos normativos emitidos por autoridades
superiores para disciplinar matérias de competência tanto do Congresso Nacional e
competência privativa da Câmara de Deputados e do Senado Federal. Se a resolução
for do Congresso Nacional a aprovação é bicameral e a promulgação será feito pelo
presidente do Congresso. Se for da Câmara de Deputados a promulgação será feita
pelo presidente da Câmara de Deputados. E se for do Senado será feito pelo
presidente do Senado.
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8. Portarias: Ato administrativo emitido por qualquer autoridade pública, que
contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos.
Em um ordenamento jurídico é notável a presença de um sistema escalonado
de normas seguindo uma dada hierarquia, na qual as normas inferiores devem estar
em conformidade com as normas superiores.
Direitos trabalhistas são uma conjuntura de normas jurídicas que regem sobre
os trabalhadores e empregadores. Este conjunto está agrupado na Consolidação das
Lei Trabalhistas (CLT) e amparada pela Constituição Federal e em diversos
dispositivos jurídicos. A Constituição Federal em seu artigo 7 estabelece diversos
direitos trabalhistas dos quais destacamos:
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IX - Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
XI - Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em
lei;
XIII - Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta
e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XIV - Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos
de revezamento, salvo negociação coletiva;
XV - Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVII - Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais
do que o salário normal;
XVIII - Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a
duração de cento e vinte dias;
XIX - Licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XXI - Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de
trinta dias, nos termos da lei;
XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;
XXIII - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas, na forma da lei;
XXIV - Aposentadoria;
XXVI - Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVIII - Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou
culpa;
XXX - Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério
de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI - Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão do trabalhador portador de deficiência;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
O Direito do trabalho é guiado por princípios que servem para fundamentar sua
ordem jurídica, dos quais podemos destacar:
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O trabalhador por sua vez deve cumprir seus deveres ao desempenhar seu
papel na empresa. Tais deveres estão disposto no artigo 126º do código do trabalho,
estes são:
a. Apresentar-se no local de trabalho com assiduidade e pontualidade;
b. trabalhar com zelo e diligência;
c. respeitar e tratar com gentileza e retidão o empregador, os’ superiores
hierárquicos e os colegas, entre outros;
d. cumprir ordens e instruções do empregador e superior hierárquico,
relativas à execução e disciplina do trabalho e segurança e saúde no trabalho;
e. ser leal com o empregador, nomeadamente não negociando por conta
própria ou alheia em concorrência com ele. O sigilo em relação aos métodos
de trabalho ou negócio é outro ponto a cumprir;
f. zelar pela conservação e boa utilização de bens relacionados com o
trabalho;
g. contribuir para o aumento da produtividade da empresa;
h. No caso de incumprimento dos deveres do trabalhador, o
empregador pode exercer sobre si o seu poder disciplinar, aplicando
diferentes tipos de sanções, de acordo com a gravidade da sua infração.
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radiologistas (24 horas semanais) e advogados (quatro horas diárias ou 20 horas
semanais), entre outros.
2.4.1.3 Intervalos
2.4.2 Férias
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não o ano civil (CLT, artigo 130). Algumas circunstâncias interrompem essa contagem,
como a do empregado que deixa o emprego e não é readmitido em 60 dias ou que
permanece em licença remunerada por mais de 30 dias. Outras hipóteses estão
previstas na lei (CLT, artigos 131 e 132).
2.4.2.1 Concessão
2.4.2.2 Início
É vedado o início das férias nos dois dias que antecederem feriado ou dia de
repouso semanal remunerado.
O início das férias deve ser comunicado ao empregado com antecedência
mínima de 30 dias, por escrito e mediante recibo, com apresentação da carteira de
trabalho para a anotação dos períodos aquisitivos e concessivos. Essa anotação gera
presunção relativa de veracidade em proveito do empregador, conforme o artigo 40,
inciso I, da CLT e a Súmula 12 do TST.
2.4.2.3 Fracionamento
Até 2017, a CLT exigia que as férias fossem usufruídas num só período de 30
dias. A partir da entrada em vigor da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), desde
que haja concordância do empregado, as férias podem ser fracionadas em até três
períodos, desde que um deles não seja ser inferior a 14 dias corridos e os demais não
sejam inferiores a cinco dias corridos cada um (artigo 134, parágrafo 1º da CLT).
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2.4.2.4 Faltas
2.4.2.5 Remuneração
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2.4.2.6 Férias não concedidas
19
Pessoalidade: O empregado sujeito do contrato não pode ser substituído por
outro empregado. Portanto deve executar o trabalho pessoalmente
Não eventualidade: O serviço prestado dever obedecer a uma certa
habitualidade de forma continua e permanente, na qual o empregado pertença
a cadeia produtiva da empresa.
Subordinação: O empregado enquanto funcionário é subordinado ao
empregador. É permitido ao empregador penalizar o empregado caso
descumpra suas ordens.
Onerosidade: O salário é um direito do empregado.
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2.5.3 Tipos de Contrato de Trabalho
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prévio, férias vencidas, acrescidas de 1/3, férias proporcionais, décimo
terceiro salário proporcional, saldo de salário, além de multa de 40% sobre o
FGTS, que é a penalidade para a dispensa imotivada. Tem direito também de
sacar os depósitos do FGTS. O empregador ainda tem que emitir os
documentos necessários para que o trabalhador possa se habilitar ao
recebimento do Seguro-Desemprego.
b) Por inciativa do empregado, que sem qualquer motivo pede para que o
contrato seja rescindido. Quando pede demissão, o trabalhador perde o direito
ao aviso prévio (salvo se trabalhado), não tem direito à indenização de 40%
sobre os depósitos no FGTS, nem pode sacá-lo. Também não lhe são
entregues as guias para saque do Seguro-Desemprego e, ainda, deixa de
incidir a proteção das garantias de emprego.
c) Por mútuo consentimento, quando ambas as partes do contrato entram em
acordo para rescindir o contrato de trabalho. Neste caso as verbas devidas
são o pagãmente da metade do aviso prévio (se indenizado) e metade da
indenização do fundo de garantia (20%). E a integralidade das demais verbas.
E não terá direito a seguro desemprego.
d) Por iniciativa do empregador por justa causa. Neste caso a demissão é feita
mediante a uma falta grave cometida pelo empregado. Estas faltas estão
listadas CLT no artigo 482. A demissão por justa causa deve ser motivada.
Neste tipo de rescisão o empregado perde todos benefícios trabalhistas. Terá
direito apenas à saldo salário, proporcional do décimo terceiro salário e férias.
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de leis que regulasse os sindicatos de cada profissão, que por sua vez tinha o papel
de representar os trabalhadores específicos e zelar pelos direitos dos mesmos. A
primeira tentativa de sancionar um Código do Trabalho no Brasil foi em 1917 e surgiu
pelas mãos do deputado Maurício de Lacerda. O código foi elaborado pela Comissão
de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e dispunha de assuntos como
do contrato de trabalho; do dia de trabalho; dos acidentes do trabalho; disposições
gerais. No ano seguinte foi criado o Departamento Nacional do Trabalho como o
objetivo de planejar e fiscalizar a implantação de uma legislação sócia-trabalhista no
Brasil. Em 1923 surgia, no âmbito do então Ministério da Agricultura, Indústria e
Comércio, o Conselho Nacional do Trabalho que era destinado à consulta dos poderes
públicos em assuntos referentes à organização do trabalho e da previdência social.
Com a ascensão ao poder por Getúlio Vargas em 1930, a Justiça do Trabalho
e a proteção dos direitos dos trabalhadores ganharam destaque. Em 26 de novembro
daquele ano, por meio do Decreto nº 19.433, foi criado o Ministério do Trabalho com
o objetivo de interferir sistematicamente no conflito entre capital e trabalho.
Até então, no Brasil, as questões relativas ao mundo do trabalho eram tratadas
pelo Ministério da Agricultura, sendo insuficiente para atender as demandas da classe
trabalhadora. Em primeiro de maio de 1943 por meio do Decreto-Lei nº 5.452 foi criada
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e sancionada também pelo presidente
Getúlio Vargas. A CLT unificou toda legislação trabalhista existente no Brasil inserindo
de forma concreta os diretos trabalhistas nas legislações nacionais.
Figura 6: CLT
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um marco na saúde e segurança dos trabalhadores no Brasil pois instituía a
obrigatoriedade do atendimento aos itens de Segurança e Medicina do Trabalho.
O artigo 200 da lei nº 6.514 criado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
estabelecia que o Ministério do Trabalho deveria dispor normas complementares
relativas à segurança e medicina do trabalho. E desta forma em 08 de junho de 1978,
o Ministério do Trabalho aprovou a Portaria nº 3.214, que regulamentou as Normas
Regulamentadoras (NRs) pertinentes a Segurança e Medicina do Trabalho. Estas
normas são atualizadas afim de atender as demandas da sociedade e são validas até
hoje, são elas:
NR 1 – Disposições Gerais:
NR 2 – (REVOGADA)
NR 3 – Embargo ou Interdição:
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NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho:
25
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional:
NR 8 – Edificações:
26
NR 10 – Instalações e Serviços de Eletricidade:
NR 12 – Máquinas e Equipamentos:
27
manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores. O empregador é o
responsável pela adoção das medidas determinadas nesta NR.
NR 14 – Fornos:
28
NR 17 – Ergonomia:
29
NR 19 – Explosivos:
30
NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho:
NR 25 – Resíduos Industriais:
NR 26 – Sinalização de Segurança:
31
NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança (REVOGADA).
NR 28 – Fiscalização e penalidades:
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NR 31 – Segurança e saúde no Trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura,
exploração florestal a aquicultura:
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos
riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. Espaço
Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
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NR 34 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e
reparação naval:
NR 35 – Trabalho em Altura:
34
NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo:
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emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), entretanto, os veículos
estão equipados a prestar outros tipos de serviços, como atendimento sobre Seguro-
Desemprego.
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poderá ou não (dependerá se uma das partes irá entrar ou não com recurso) ser alvo
de recurso para a instância superior.
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MPT pode ser árbitro ou mediador em dissídios coletivos e pode fiscalizar o direito de
greve nas atividades essenciais.
3. ESOCIAL
Apesar de ser confundindo com um novo regime tributário, a realidade é que trata-se
apenas de uma unificação das informações trabalhistas. Ou seja, trabalhadores
celetistas, estatutários, autônomos, avulsos, cooperados, estagiários e sem vínculo
empregatício terá suas informações registradas no eSocial, ambiente Nacional Virtual.
O eSocial foi criado para transmitir informações agrupadas por meio de eventos, que
devem ser encaminhados em uma sequência lógica.
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Essa sequência pode ser contemplada como um conceito de “empilhamento”, sendo
que tais eventos relatam toda a dinâmica das contratações dos trabalhadores, desde
o seu início até o término.
Por isso, as informações transmitidas nos eventos iniciais são usadas nos eventos
seguintes e para alterar um dado de evento antigo, há de se verificar as
consequências/repercussões nos eventos posteriores.
Todo aquele que contratar prestador de serviço pessoa física e possua alguma
obrigação trabalhista, previdenciária ou tributária, em função dessa relação
jurídica de trabalho, inclusive se tiver natureza administrativa, conforme a
legislação pertinente;
O obrigado pode figurar nessa relação como empregador, nos termos definidos
pelo art. 2º da CLT ou como contribuinte, conforme delineado pela Lei nº 5.172,
de 1966 (CTN), na qualidade de empresa, inclusive órgão público, ou de
pessoa física equiparada à empresa, conforme prevê o art. 15 da Lei nº 8.212,
de 1991;
Os contribuintes que comercializam produção rural nas situações descritas no
Capítulo III do Manual;
Também devem enviar informações ao Ambiente Nacional do eSocial os
contribuintes na situação “Sem Movimento”, detalhada no item 12 do Capítulo
I do Manual. Excetuam-se dessa obrigação:
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c) Os Fundos de Investimento, os quais não são revestidos de personalidade jurídica
e, portanto, não podem contratar. As informações devem ser prestadas pela instituição
financeira administradora do fundo.
“Faseamento” da entrega
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Eventos do eSocial
Eventos Iniciais
Eventos de Tabela
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Uma vez enviadas as informações para preenchimento destas tabelas, é necessário
mantê-la perfeitamente atualizada, enviando eventos de retificação conforme ocorram
alterações.
Eventos Não-Periódicos
Como o nome sugere, são eventos que acobertam acontecimentos que não tem uma
data pré-fixada para acontecer, relacionados à direitos e deveres trabalhistas,
previdenciários e fiscais.
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S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho
S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho
S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador
S-2221 – Exame Toxicológico do Motorista Profissional
S-2230 – Afastamento Temporário
S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco
S-2245 – Treinamentos, Capacitações, Exercícios Simulados e Outras
Anotações
S-2250 – Aviso Prévio
S-2260 – Convocação para Trabalho Intermitente
S-2298 – Reintegração
S-2299 – Desligamento
S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início
S-2306 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Alteração
Contratual
S-2399 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Término
S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários – RPPS
S-3000 – Exclusão de eventos
S-5001 – Informações das contribuições sociais por trabalhador
S-5002 – Imposto de Renda Retido na Fonte
S-5003 – Informações do FGTS por Trabalhador
S-5011 – Informações das contribuições sociais consolidadas por contribuinte
S-5012 – Informações do IRRF consolidadas por contribuinte
S-5013 – Informações do FGTS consolidadas por contribuinte
Eventos Periódicos
Eventos Periódicos são eventos relacionados à acontecimentos com datas fixas para
acontecer, como por exemplo, a folha de pagamentos.
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S-1202 – Remuneração de servidor vinculado a Regime Próprio de Previd. Social
Eventos removidos
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S-2250 – Aviso Prévio;
Eventos incluídos
O novo sistema busca deixar o sistema mais intuitivo e de fácil utilização nos seus
eventos. Ele foi desenvolvido por diversos órgãos e empresas como, por exemplo, as
Confederações patronais, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a Associação
Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o
Sebrae, a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas
de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), visando que a
nova versão possibilite a integração com outros sistemas. Algumas das diretrizes
essenciais que o diferenciam do eSocial 2.5 vigente:
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Respeito pelo investimento feito por empresas e profissionais.
SST no eSocial
Agora, por meio de apenas uma declaração no eSocial, todas as entidades do governo
recebem os dados de uma só vez ao invés de inúmeras obrigações diferentes com as
mesmas informações. São eles: CEF, Receita Federal, Ministério da
Economia/Secretária Especial de Previdência e Trabalho. Aliás, cada um desses
órgãos possuem um representante que juntos, formam o Comitê Gestor do eSocial,
responsável pela implantação e transmissão do eSocial.
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Para maior entendimento sobre o eSocial, veja os vídeos:
O que é eSocial?:
https://www.youtube.com/watch?v=PAPjIDAFl6o&t=271s
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REFERÊNCIAS
CARRION, Valentin. Comentários a consolidação das leis do trabalho. 31. ed. São
Paulo: Saraiva, 2006.
COSTA, Armando Casimiro. Consolidação da leis do trabalho. 34. ed. São Paulo: LTr,
2007.
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