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Ho Mile Tica
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ÍNDICE
CONTEÚDOS ................................................................................................................................ 4
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5
CAPÍTULO I .................................................................................................................................. 7
CAPITULO II ............................................................................................................................... 21
CAPITULO IV .........................................................................................................................................54
APRESENTAÇÃO DO SERMÃO............................................................................................... 54
A INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 55
TRANSIÇÕES ...................................................................................................................... 56
A CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 61
CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 64
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 66
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CONTEÚDOS
Introdução
I. A pregação – o mensageiro
A. O pregador e sua pregação
B. Suas qualificações
1. Espiritual
2. Social
3. Pessoal
4. Intelectual/Educacional
5. Prática
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INTRODUÇÃO
Hermenêutica lida com a interpretação da bíblia, enquanto homilética lida com a apresentação da
mensagem. Hermenêutica nos dá o que pregar e homilética ensina como pregar. Um bom
pregador, deve ter duas qualificações:
A pergunta que se coloca é: Porque as pessoas pregam e ensinam a bíblia todos lugares em
toda parte, mas não conseguem mudanças?
Boa hermenêutica com pobre homilética, não produz frutos. Do mesmo modo, boa apresentação
da mensagem (boa homilética), mas pobre hermenêutica, pessoas morrerão gozando. Isto é
político no púlpito.
A disciplina lida com ambos, o pregador e sua pregação (homilética). A disciplina se centra na
pregação das mensagens bíblicas usando três esboços, a saber:
A. Esboço exegético;
B. Esboço teológico;
C. Esboço homilético.
Objectivos da disciplina:
Até ao fim desta disciplina, o estudante deve ser capaz de compreender o seguinte:
1. A definição de homilética;
2. A relação entre homilética e hermenêutica;
3. Deve se familiarizar com as qualificações de um bom pregador
4. Deve conhecer todos tipos de sermões, suas definições e características.
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5. Saber preparar todo tipo de sermão e como apresentá-los.
6. Conhecer o uso de todo tipo de sermão.
7. O estudante deve se familiarizar com os sermões contextuais ou expositivos
8. Ser capaz de aplicar os três métodos de esboços.
a) Esboço exegético
b) Esboço teológico
c) Esboço homilético
9. Ser capaz de elaborar um esboço homilético com detalhes.
10. Saber como usar ilustrações de todo tipo na pregação
11. Ser capaz de apresentar uma mensagem bíblica com uma boa conclusão.
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CAPÍTULO I
O PREGADOR: O MENSAGEIRO
Objectivos da lição:
a) Definir homilética
b) Explicar a vida do pregador
c) Saber qual é parte de Deus e a parte do homem na pregação.
I. PREGAÇÃO
Definição:
1. Pregar é proclamar as boas novas de Cristo ao ser humano. A palavra grega usada é
”Laleo”. Ela é usada 284 vezes no Novo Testamento, que significa “falar”.
2. Esta é uma forma diferente de falar. Envolve Deus, homem, “falar”, mensagem e
auditório.
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II. HOMILÉTICA
A. Definição:
1. A palavra homilética vem de uma palavra grega “homilos”, que significa audiência.
„‟Homilia‟‟ – falar para um auditório.
2. Esta disciplina é concernente a preparação e apresentação da mensagem. Por isso, é
também concernente ao pregador como também a audiência.
C. Quem é um pregador?
1. Pregador é um mensageiro de Deus separado pelo Próprio Deus, para proclamar as boas
novas de Jesus Cristo `a raça humana. (Rm 1:1; ICo1:17)
2. Como mensageiro, ele recebe a mensagem de Deus e a entrega ao homem (auditório ou
ouvintes). O pregador é chamado por Deus do meio do povo e separado, e reconhecido
pelo povo como estando na presença de Deus. Ele se coloca diante de Deus pelo povo em
oração e se coloca diante do auditório da parte de Deus, quando ele prega no púlpito.
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“Pregadores famosos são feitos da noite para o dia, pregadores de sucesso leva gerações. A
mídia promoverá qualquer pregador em 24 horas, mas Deus precisa de pelo menos 20 anos
para fazê-lo adestrado para a batalha. O verdadeiro pregador não se fama nas universidades,
o verdadeiro pregador se prepara na sarça. Não vos deixeis iludir pelos apelos da mídia,
ainda é na sarça que Deus está chamando Moisés (o pregador).” – Pastor Geziel Gomes,
sermão sob tema “Os três ícones de Deus”, Gideões 2007.
Como foi dito anteriormente, a pregação é ao mesmo tempo uma ciência, uma arte e um dom.
Por isso, como dom, Deus tem parte nela e como ciência e arte, o homem tem parte nela.
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III. IMPORTÂNCIA DE PREGAR
O Pregador é um líder, por isso, deve possuir todas qualificações de um líder, como mencionado
em Actos 6:3, I Tm 3:2-7,8-11 e Tt 1:5-9.
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I. Qualificações Espirituais: (1Tm 3:2-7, 8-11 / Tt 1:5-9)
Paulo em primeira a Timóteo e Tito dá uma longa lista de qualificações que podem resumidas
em seguintes grupos:
A. Deve ser nascido de novo (João 3:3-8)
B. Deve estar cheio do Espírito Santo (Actos 6:3)
C. Deve viver uma vida santa (Is 52:11)
1. Deve ter Sá doutrina (2 Tim 4:2)
2. Actos 20:20,21 (Pregar a palavra, significa pregar a Sá doutrina)
D. Deve ser guerreiro de oração (Ef 6:18).
E. Deve ser bom na leitura das Escrituras (ITm 4:13; 2 Tm 4:13)
F. Deve ser um adorador verdadeiro (Jo 4:23-24; Hb 10:25; Actos 3:1-6)
V. Qualificações Intelectuais
A. Com mente sadia e firme
B. Mente aberta para aquisição de novos conhecimentos, a partir de novas fontes.
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D. Deve ser ele mesmo/ Não imitador.
II. CULTIVO FÍSICO – o pregador deve ser um homem de boa saúde. Ele deve cuidar do seu
corpo tal quanto cuida da causa de Deus. Ele deve exercitar-se, alimentar-se e descansar
adequadamente
A. Piedade – vem do latim “pietate” e significa devoção, amor e respeito pelas coisas
religiosas, dó, comiseração, sentimento inspirado pelos males alheios, procura remediar
ou mitigar. No pregador, a piedade deve ser uma qualidade de alma. É a reverente
dedicação á vontade de Deus. Ela anula o egocentrismo, porque se preocupa com o
bem do próximo (1 Tm 4:8; 5:4; 2 Pd 1:3,6,7).
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santidade universal da vida, disso depende a tua própria vida, a tua utilidade plena, pois
teus sermões duram apenas uma ou duas horas, mas tua vida prega durante toda
semana. Entrega-te a oração e obtém os teus temas, os teus pensamentos e as tuas
palavras directamente de Deus. Lutero empregava as suas melhores horas em oração. O
púlpito de hoje é pobre em oração. Para o púlpito moderno, a oração não é mais a força
poderosa como era na vida e no ministério de Paulo. Todo o pregador que não faz da
oração um poderoso factor em sua vida e ministério, é fraco como agente no trabalho
de Deus”. A oração é a arma mais poderosa do pregador.
C. Sinceridade – Esta virtude dignifica o pregador cristão. Sua pregação deve refletir a
verdade contida na sua alma. Paulo destaca a sinceridade quando afirma que “O amor
não seja fingido”, 1Co 13. Este amor parte de dentro do coração sincero; caso
contrário, não passaria de uma imitação, e o pregador não passaria de um artista que
consegue dizer uma mentira como se fosse verdade. A sinceridade deve ser invariável
na vida e nas atitudes do pregador. Hoje, amanhã e depois; na presença ou na ausência,
ele deve ser o mesmo. Em quaisquer circunstâncias a sinceridade deve prevalecer.
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da mesma.
C. - Aparência: Outro cuidado especial que o pregador deve ter, é com relação a sua
aparência. Um pregador mau vestido, desperta maus comentários, porém um pregador
excessivamente elegante, tira um pouco da atenção dos ouvintes com relação ao que se
prega. Roupas sóbrias e mantendo um bom padrão de decência é sinónimo de vida
equilibrada e apta para actuação do Espírito Santo.
D. - Postura: O nosso corpo por ser uma máquina em actividade constante, também
precisa estar bem ajustado e acomodado para o exercício normal das funções. O
pregador precisa manter uma postura ideal para que seu corpo encontre um ponto de
equilíbrio e produza bem-estar em todo o período do sermão. Nada deve estar em
desacordo, para que não haja interferências, como: roupa apertada, sapato apertado,
etc.
E. - Gesticulação: Os gestos são de extrema importância para o pregador. Através deles,
pode dar mais ênfase a uma palavra, frase ou ideia. Um pregador estático, torna-se
cansativo e enfadonho, para um público que quer perceber o seu entusiasmo muito
antes mesmo de iniciado o sermão.
F. - Voz: A voz é o instrumento ou o meio principal na transmissão de uma mensagem.
Por isso é necessário que o pregador tenha um cuidado especial com suas cordas
vocais. Existem várias formas de cuidados específicos que podem ajudar. A voz
impressiona pela sua tonalidade, limpidez e cadência. Com relação a intensidade, o tom
de voz deve estar de acordo com o ambiente. Numa sala grande deve-se elevar a voz,
numa sala menor deve-se abaixar o tom, e, falando ao ar livre, para uma multidão,
pode-se bradar. A voz límpida é a que é produzida através das cordas vocais.
Comummente o pregador precisa corrigir alguns defeitos, como a nasalidade, a
estridência, o lamento. No caso da cadência cada voz tem a sua própria. Ela favorece a
enunciação correcta das palavras tornando a linguagem mais compreensível. Algumas
regras devem ser obedecidas a fim de se conseguir uma boa dicção: respeitar as
pontuações, a ligação das palavras deve ser feita de maneira que não deturpe as
mesmas, e não colocar muitas palavras agudas na mesma sequência etc.
G. - Linguagem: A linguagem do pregador deve sempre ser adequada ao contexto da
mensagem e ao público, para que haja uma atracção mútua no momento da entrega da
mensagem. Deve-se também evitar os excessos em todos os aspectos da linguagem,
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lembrando sempre de colher o máximo de informações do público que ouvirá a
mensagem.
A. A PREPARAÇÃO DO PREGADOR
A preparação do Pregador é prioritária. O pregador deve preparar-se antes de preparar o sermão.
Em que consiste essa preparação? O pregador deve ter em conta:
1. Preparação Mental
Mente tranquila, aberta. Contribui para isso: ambiente calmo, estar a sós, livre de
pressões e problemas.
Mente instruída na Palavra Divina e no saber humano, pois vamos falar a homens (1
Co 14:9).
2. Preparação Espiritual
Dependência do Espírito Santo para vivificar e ungir a mensagem que o sermão trará.
Podemos sim preparar o sermão, mas só Deus dará a real mensagem. (Ver João 6:63 a /
Actos 10:44).
Oração. É preciso o pregador falar primeiro com Deus a respeito dos homens, antes de
falar com os homens a respeito de Deus (Ef 6:18; 1 Ts 5:17; 1Tm 2:1)
O Estudo da Palavra. É ela que vai ser usada, não nossas próprias ideias. Quem semeia a
Palavra, colherá frutos, pois ela é chamada semente. (Ver Salmo 126:6 / 2 Tm 2:15).
Quem semeia apenas o que é humano, quanto mais cedo desistir, melhor...pois não obterá
frutos espirituais. A preparação espiritual é vital para o pregador e seu sermão. A palavra
que sai de um coração abrasado, após estar na presença do Senhor, vai até ao coração do
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ouvinte, mas a que flui apenas da cabeça, só vai até a cabeça do ouvinte.
8. A inspiração divina momentânea - Isto pode ocorrer em qualquer lugar, e ocasião, muitas
vezes, onde menos se espera.
9. A experiência do próprio obreiro, no passado - A história se repete.
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2. A edificação dos crentes - Aqui, a fonte de temas é ampla.
3. Despertamento da Igreja - Crentes frios, desviados, ao pretender reaviva-los.
4. Instrução de Obreiros - O obreiro deve tomar tempo para instruir a outros enquanto é tempo (2
Tm 2:2) – Este é trabalho dos pastores e líderes seniores, treinar e estabelecer novos ministros.
5. A obra missionária (Ver o nº 1, acima), ou seja, para abertura de uma nova obra
(Subcongregação).
6. Promoção do trabalho local - Cruzadas, Campanhas de evangelização em massa ou visitação,
Conferências, etc.
7. Comemorações - Cívicas, sociais, e religiosas. Nota – Todos os propósitos devem conduzir
aos nºs 1 e 2, acima, visto que são propósitos indispensáveis.
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CAPITULO II
TIPOS DE SERMÃO
LIÇÃO nº 04
TIPOS DE SERMÕES
Objectivos: Depois de estudar esta lição, o estudante deve ser capaz de:
O sermão quanto à sua forma ou tipo é também designado como: Classificação dos sermões.
Quanto à forma ou tipo, o sermão pode ser classificado em Temático, Textual, Contextual ou
Expositivo e Ocasional ou sermão de resolução de problemas ou de casos especiais.
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C. Exemplos de um Sermão Temático.
Exemplo nº 1
TÍTULO: Ofertas
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
A. Dízimos
B. Ofertas gerais (colectas)
C. Ofertas de acções de graças
D. Votos
E. Primícias
F. Ofertas voluntárias/livres
CONCLUSÃO
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Exemplo nº 2
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
A. Inaugurou a igreja
B. Habita na Igreja
D. Governa a igreja
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Exemplo nº 3
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
I. O sepulcro vazio
II. Aparições de Jesus
A. A Maria Madalena
B. Aos Discípulos no Caminho de Emaús
C. Aos 11 discípulos na Galileia
III. Mudança dramática dos discípulos
IV. A Ascensão de Jesus
V. A vinda do Espírito Santo
CONCLUSÃO
Exemplo nº 4
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
CONCLUSÃO
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II. SERMÃO TEXTUAL
A. Geralmente usa de um a três versículos e não mais do que isso;
B. Todas divisões maiores vêem do texto;
C. Toda divisão carrega consigo uma ideia do mesmo texto;
D. Toda divisão é suportada por uma porção da escritura, a partir do mesmo texto.
E. O Contexto histórico está em volta do livro e da passagem do texto base.
F. O Titulo do sermão deve ter relação com o texto.
G. As divisões e sub divisões devem ser construídas de uma forma ordeira e lógica.
Exemplo nº 1
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
I. No Princípio (v.1a)
CONCLUSÃO
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Exemplo nº 2
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
CONCLUSÃO
Exemplo nº 3
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
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D. Para engrandecer o seu nome (Gn 12:2c)
E. Para ser uma bênção (Gn12:2d)
F. Para abençoar aqueles que lhe abençoarem (Gn12:3a)
G. Abençoar todas nações a partir de seus descendentes (Gn12:3bc)
CONCLUSÃO
Exemplo nº 1
INTRODUÇÃO
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DIVISÕES:
CONCLUSÃO
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Exemplo nº 2
TEXTO: I Pedro1:3-9
DIVISÕES:
B. Pela fé (v.7)
CONCLUSÃO
É uma preparação de sermões, que usa o método de (5) cinco etapas ou passos, a saber:
I. Introdução
II. O problema
III. Solução
IV. Aplicação
V. Conclusão
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Exemplo:
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
SOLUÇÃO
APLICAÇÃO
CONCLUSÃO
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SERMÃO BIOGRÁFICO
Este é um sermão centrado na vida de qualquer personagem bíblica, como por exemplo:
Abraão, Moisés, Paulo, Pedro, David, Gideão, Salomão, Timóteo, etc. É usualmente
temático porque você estuda várias porções das escrituras tratando a vida dessa figura
bíblica. Possui todas partes principais de um sermão.
Exemplo:
TITULO: Paulo, o missionário dos gentios
INTRODUÇÃO
DIVISÕES:
I. O Nascimento
III. O perseguidor
V. Seu ministério
CONCLUSÃO
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CAPÍTULO III
LIÇÃO nº 01
Introdução:
Este tópico foi considerado, com vista a mostrá-lo como construir e entregar a mensagem bíblica,
que é:
Mensagem - Fiel ou verdadeira ao texto bíblico
Mensagem - Clara – com claridade
Mensagem - Bem organizada
Mensagem - Interessante
Mensagem - Relevante ou a altura das necessidades dos ouvintes
O maior objectivo deste tópico, é comunicar a Palavra de Deus, de maneiras que os ouvintes
possam aplicar as verdades bíblicas em benefício da vida dos ouvintes. O processo envolve três
etapas ou passos:
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PRIMEIRO PASSO: ESBOÇO EXEGÉTICO
Definição: O que exegese?
A palavra “exegese” é uma palavra grega que significa “escavar” ou “descobrir”.
Fazer exegese de um texto significa: Cavar o texto de modo a ter o significado original dado
pelo autor original, para a audiência original, naquele tempo em que foi escrito.
Isto nos dará: Qual foi a Palavra de Deus para eles (desde lá até então), antes de se tornar a
Palavra de Deus para nós (aqui e agora)?
Isto é: exaurir a passagem, fazer exegética, esquadrinhar a passagem a fim de encontrar o
significado original, baseado na mente do autor do texto. Isto nos dará qual foi a mensagem de
Deus que estava na mente do autor, para aqueles destinatários e depois. O esboço exegético
inclui a proposição exegética central. A palavra grega para pregar é “Keruxeir”, que significa
“proclamar”.
Como pregadores, somos transmissores da mensagem do Rei do Reis. Somos dados uma
mensagem a proclamar e uma audiência para ouvi-la, sem ter em conta que tipo ou estilo de
sermão é usado. O mais importante, é que a mensagem deve ser a Palavra de Deus proclamada:
Exegeticamente correcta;
Correctamente aplicada;
Persuasivamente proclamada.
Antes de começar a exaurir (extrair) ou “cavar” o texto, há duas perguntas a serem feitas:
1. Será que orei o suficiente ou bastante, a fim de que Deus possa me ajudar a
entender o texto e a mensagem? (1Cor2:10-13)
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2. Será que eu isolei o texto mentalmente, para que o possa considerar?
a. Não esforce o significado do texto;
b. Interprete o texto, livre das influências externas;
c. Entenda o significado original, o que o autor intencionava dizer aos seus ouvintes
originais.
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EXEMPLO: ESBOÇAR O TEXTO EFESIOS 6:10-20
i. O autor do livro:
Paulo
O seu nome: Porquê Paulo e porquê Saulo?
Onde nasceu e quando (ano provável do seu nascimento)
Antecedente religioso
Sua educação
Seus antecedentes familiares / foi casado ou não?
Sua conversão
Seu ministério em Éfeso
Porquê naquele preciso momento está pregando em Éfeso na sua 3ª viagem
missionária e não na 1ª?
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ii. Qual era a situação
Eram falsas doutrinas?
Era um problema social dentro da igreja como em Coríntios?
Era problema de liderança?
Era uma necessidade de doutrina?
A proposição central é feita condensando todo resumo numa frase propositiva. A proposição
carrega a mensagem em uma só frase.
2ª - O que é que o autor diz acerca do que ele está a falando? „’Objectivo que ele quer que as
pessoas façam’’
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Assim, a proposição – é a verdade central da informação de uma pregação.
6. O autor do livro:
Paulo
O seu nome: Porquê Paulo e porquê Saulo?
Onde nasceu e quando (ano provável do seu nascimento)
Antecedente religioso
Sua educação
Seus antecedentes familiares / foi casado ou não?
Sua conversão
Seu ministério em Éfeso
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Porquê naquele preciso momento está pregando em Éfeso na sua 3ª viagem
missionária e não na 1ª?
i. O autor do livro:
Autor: Paulo
Nascimento: Tarso da Sicília / 3 – 6 d.C.
Tarso era uma cidade desenvolvida e famosa, muitos dos seus habitantes eram romanos. Paulo
era cidadão romano de nascença. Eles eram Judeus, o pai comprou a cidadania romana, por isso
Paulo era cidadão romano. Tinha uma grande universidade onde Paulo foi estudado. Teve duas
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educações: Secular e religiosa, mas a religiosa é que se destacou mais. O rei Agripa confirma a
educação de Paulo ao dizer: “Paulo, as muitas letras te fazem delirar…” tinha também muita
filosofia, muitas das suas cartas eram retóricas.
Era Judeu da tribo de Benjamim.
Esteve no deserto arábico por 3 anos em privacidade com Deus, a ser ensinado por Deus.
Religião: Judaísmo, a religião dos Judeus, de Moisés
- No tempo de Jesus, o Judaísmo já tinha se desviado da lei de Deus e se tornou tradição, ou seja,
a interpretação da Lei tinha sido escrita e convertida em livros e era lida de geração em geração.
Eram comentários escritos, misturados com tradições e costumes. É por isso que era chamado de
tradição dos pais.
Posição religiosa: Radical e fanático em farisaísmo.
Salvação: Foi salvo a caminho de Damasco, na jornada de perseguição aos crentes
Seu pai era um fariseu (Fariseu eram os professores da Lei, se ocupavam em interpretar a Lei de
Moisés), treinou seu filho Paulo para ser fariseu aos pés de um grande mestre Gamaliel.
Casamento: Não há registo de que Paulo tivesse mulher. Mas uma das condições para se ser
fariseu, era ser casado. Quando foi chamado por Deus não tinha mulher nem filhos.
Provavelmente a sua mulher tenha morrido muito cedo. Todavia, onde a Bíblia estiver silenciosa
a respeito de um assunto, nos também nos mantemos em silêncio.
- Todo rapaz Judeu era educado num ofício que lhe podia servir em qualquer parte do mundo.
- Tinha uma irmã que vivia em Jerusalém.
- Um sobrinho seu revelou.
Aqui também o cristianismo estava contra idolatria, e todos os que se convertia ao cristianismo,
tinham que destruir aqueles ídolos, e isso era um grande problema. Em todas casas dos efésios e
em toda Ásia Menor, havia ali uma imagem de Diana e seu filho. De modo a orar ao filho os
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adoradores tinham de pedir a mãe, sistema adoptado pela igreja Católica Romana. Você vê a
virgem Maria e o seu bebé, na verdade a imagem de Maria é Diana camuflada. O papa Gregório
I, o primeiro papa a ser aceite em todo o mundo em 590 d.C., todos os papas antes dele, eram
somente aceites na Europa. Quando ascendeu ao poder era pagão, vinha da adoração à Diana,
então ele trouxe 3 doutrinas na igreja:
1ª Adoração à Diana
A condição de Diana e seu filho, era a seguinte: se pretendes orar ao filho, era suposto falar com
a mãe. Foi isto que fizeram com o catolicismo romano
- Quando traz Diana na igreja, as pessoas lhe disseram que se ele trouxer o nome de Diana, a
igreja vai se quebrar porque eles sabem que Diana é um ídolo. Então, ele trouxe o mesmo
sistema de adoração substituindo apenas o nome. Assim, ao invés de lhe chamar Diana,
chamaram de virgem Maria, mas todo o sistema é de Diana. Desde aquela época o Jesus da
Bíblia foi removido da igreja, e o mundo começou a adorar Diana.
Até hoje, o Jesus dos católicos romanos é diferente do nosso, pois o deles é filho de Diana.
2ª A Doutrina do Purgatório
Afirmam haver um lugar intermédio de castigo, depois vai ao céu.
3ª A Doutrina da Transubstanciação
Os sibilos da eucaristia (Ceia do Senhor) se transformam literalmente em sangue e carne de
Jesus.
Essa era a tarefa de Paulo na sua carta, ele escrevia para ajudar aos crentes a entenderem no que
acreditavam e dar a eles a sua posição em Cristo. Paulo estava a diferenciando a igreja do Senhor
em Éfeso da religião de Diana.
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iii. Quando foi escrito o livro
Entre 60 – 62 d.C.
Paulo escreveu quando estava preso em Roma. É uma das 4 cartas de prisão. Estava preso 2 anos
em Roma.
1ª Efésios, 2ª Colossenses, 3ª Filipenses, 4ª Filemon
Nesse tempo, Roma era governado pelo imperador Nero. Nero era tido como tipo do anticristo.
Era muito rude, degolava pessoas e comia. Ele auto-declarou-se Deus: dizia deus é Nero e Nero é
deus, e as pessoas cantavam isto “deus é Nero e Nero é deus”. Construiu uma arena (estádio) e
inventou um jogo denominado gladiador, onde os animais ferozes se confrontavam com homens.
As 15 hrs da tarde, eram levados cristãos, davam-lhes flechas/lanças e soltavam as feras no meio
da arena para os atacar. As arenas ficavam cheias de espectadores assistindo ao jogo de
gladiador, onde muitos cristãos morreram.
Construiu um jardim chamado “Jardim Neronico” com postes em volta dele. Em noites sem luz
de luar, os cristãos eram levados vivos e amarrados nesses postes em volta do jardim, eram
molhados com azeite e queimados. Enquanto ardiam, Nero passeava no jardim iluminado.
Status Económico,
Era rica economicamente, cidade comercial e famosa, tinha grandes portas e classificada ao
nível de Roma, Antioquia e Alexandria, as quatro grandes cidades no mundo romano. Estava
ligada numa intercessão de 4 principais rotas e isso tornou-a muito famosa.
Status Religioso
Tinha um grande templo de Artemes. Em grego “Artemes” e em romano “Diana” (At 19:23-
31). Este templo era uma das 7 maravilhas do mundo antigo. Outra das setes maravilhas,
eram os 100 jardins suspensos, construídos por Nabucodonosor na Babilónia. Ele era muito
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bom em jardinagem. Decorou Babilónia com os seus jardins. As pirâmides do Egipto faziam
parte das sete maravilhas. Cada uma ocupava mais de 13 hectares de tamanho.
O templo de Artemis era a glória de toda Ásia e todo mundo. Era o centro religioso da
província. Este grande templo trazia milhares de pessoas entre elas turistas e adoradores.
Estava altamente institucionalizada e organizada, com grandes líderes inteligentes.
É assim a igreja católica hoje. É uma religião altamente institucionalizada pelo mundo todo.
É um governo tal como Artemis. É a única religião no mundo que possui embaixadores em
diferentes países. São núncios apostólicos, embaixadores do Vaticano. Tal como Diana
estava organizada, tem muitos fundos e estão dando empréstimo, créditos. Em Artemis
vinham países/governos pedir empréstimo.
O principal propósito ao escrever esta carta era de ensinar à igreja a doutrina correcta
Tema central: A Igreja é o Corpo de Cristo
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CONTEXTO LITERARIO
Tema do Livro: Cristo, a Cabeça da Igreja
O livro aos Efésios está dividido em 4 partes:
I. Saudação (1:1 – 2)
II. A caminhada do crente em Cristo (1:3 – 3:21) – Ensinos doutrinários
III. Caminhada do crente no mundo (4:1 – 6:20) – Aplicação da doutrina para a vida do
crente
IV. Saudação e bênçãos apostólicas (6:21 – 24)
O nosso texto está na terceira divisão (a caminhada do crente no mundo) Cap. 4:1 – 6:20.
Esta secção está dividida em três partes:
I. A caminhada do crente como santo (4:1 – 5:21)
II. Responsabilidade do crente como família de Deus (5:22 – 6:9)
III. A batalha espiritual como soldado de Cristo (6:10 – 20)
I. Paulo exorta aos Efésios a estarem firmes no Senhor, conhecer a batalha e o inimigo
(10 – 12)
II. Paulo exorta aos Efésios a revestirem-se de toda armadura de Deus e oração (13 –
20)
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O que o autor está falando é o assunto
O que o autor diz a respeito do que está falando, é o complemento
Nota: Frase Proposicional – É uma frase que resume todo o esboço da mensagem, que inclui
tudo o que o pregador vai falar, a verdade central. O auditório pode-se esquecer de toda
pregação, mas não da verdade central.
3. De que forma este texto foi concebido para mudar a atitude, carácter e/ou acções de
uma pessoa?
4. Que tipo de mudança de vida o autor queria para sua audiência? Qual é o propósito do
texto?
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Resumo ou esboço Exegético de Efésios 6:10-20
I. 6:10-12 – Paulo exorta aos cristãos efésios para serem fortes no Senhor e conhecer a
sua batalha e seus inimigos.
C. 6:12ª – Paulo exorta aos efésios que a luta não é contra a carne e o sangue
D. 6:12b – Paulo explica aos efésios o tipo de inimigo que devem lutar contra
4. 6:16 – O Escudo da fé
C. 6:18-20 – Paulo admoesta ou encoraja aos efésios para orar em todas ocasiões
FRASE PROPOSICIONAL:
Paulo disse aos efésios: “ A sua guerra não era contra na carne e o sangue mas sim tinham
que por todas armaduras de Deus e Oração”.
Assim, toda explanação da entender que Paulo tinha como lição: “A Nossa guerra espiritual não
e contra a carne e o sangue”.
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LIÇÃO nº 2
ESBOÇO TEOLÓGICO
A exegética dá o significado original do texto, isto é, o que o autor original quis dizer aos seus
ouvintes originais e subsequentes.
Teologia são ensinamentos ou doutrina, verdades eternas e universais. Por isso, esboço teológico
lida com verdades eternas e universais para todos povos em todas gerações e culturas e não
é temporal.
IMPORTANTE:
Expressa todo conteúdo teológico, de maneiras que ele seja universal e ilimitado. Os
pontos do resumo ou esboço, da declaração de proposição e o propósito, devem se aplicar
`as pessoas em qualquer sociedade, lugar, idade e tempo.
A matéria deve ser puramente teológica e livre de ser influenciada de qualquer jeito por
qualquer cultura, modernização, globalização, etc.
Evite limitar referências como igreja, Israel, cristãos, Moisés, os efésios ou Fariseus, etc,
antes, use crentes e outras referências universais. Não ancore a declaração aos limites
temporais.
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II. Duas perguntas a cerca do texto que no resumo teológico devem ser respondidas.
A. O que é que esta passagem diz a cerca de Deus e Sua criação? E da relação entre Deus e
Sua criação?
B. Como é que estas verdades universais se encaixam naquilo que o resto da bíblia diz a
cerca deste assunto?
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A declaração teológica de propósito, flui da proposição teológica central. É declarada
como um princípio universal.
C. 6:12ª – A Palavra de Deus diz para os crentes que a luta não e contra a carne e o
sangue
D. 6:12b,c – A Palavra de Deus explica o tipo de inimigos que os crentes devem lutar
contra
II. Ef 6: 13-20 – Crentes são exortados a pȏr (usar) as armaduras de Deus e Oração
4. 6:16 – O Escudo da Fé
PROPOSIÇÃO TEOLÓGICA
A Batalha dos crentes não é contra a carne e o sangue, portanto, eles devem usar todas
armaduras e oração.
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LIÇÃO nº 3
ESBOÇO HOMILÉTICO
No passo homilético, nós temos alvos relevantes:
Você entende a teologia da passagem em causa e como é que aquelas verdades ilimitadas e
universais, foram aplicadas nos leitores originais.
Na etapa homilética, o auditório (congregação) está a espera de ouvir a Palavra de Deus, de
forma a levá-los a uma comunhão clara, profundo relacionamento e um andar com o seu
Senhor cada vez mais consistente.
Os primeiros leitores, não tiveram que passar por um processo de tentar descobrir a essência
teológica da mensagem de Deus, primeiro porque era imediatamente aplicável a sua
situação. Ela se ajustava ao seu tempo e cultura.
Nós queremos explorar como revelar a relevância da Palavra de Deus para uma congregação
particular.
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Depois de conhecer, as necessidades das pessoas na congregação. Desenvolva uma
mensagem com um propósito particular em mente.
NOTAS IMPORTANTES:
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Evitar os seguintes sermões:
Sermões que bloqueiam a mente, significa: Deve ter uma certa lógica e inteligência no
sermão.
Sermões que precisem de coragem “espantalho”, significa: Sermões espiritualizados de
pessoas que dizem que não precisam de ir a escola bíblica e que a unção do Espírito
Santo é suficiente.
Contudo:
Um equilíbrio é necessário. Toque a pessoa completa e o coração.
Cada sermão deve ter um propósito específico.
Lembre-se:
Em cada mensagem, o nosso propósito é transportar as pessoas ao lugar onde elas podem
fazer decisões sábias, a fim de se moverem em direcção ao céu, baseados num claro
entendimento da Palavra de Deus.
Há três questões que vão influenciar a estrutura e a ênfase no resumo ou esboço homilético.
A. Que significa?
A primeira pergunta que você precisa responder ao seu auditório, é: quais são as
necessidades a serem explicadas?
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B. Será que é verdade? Então Prove isso e eu crerei.
Quando você explica uma verdade para as pessoas, você responde a primeira pergunta,
que é: que significa? As pessoas podem fazer a segunda pergunta. Como saberei que o
que você diz é verdade? Pode me provar? Esta é a segunda pergunta. É realmente a
verdade? A congregação pode entender o que está sendo dito, mas poderão não aplicar
em si mesmos. Por isso, faça com que tomem posse da verdade de tal forma que se torne
deles (a verdade).
O pregador deve interpretar os assuntos de tal maneira que ele não dilui a mensagem, mas
também sem criar empecilhos ou obstáculos para outros entenderem.
Deve dar oportunidade as pessoas para tomar decisões daquilo que ouviram para seguir.
A proposição homilética central, é mais curta que as outras duas anteriores. Ela
simplesmente precisa de desafiar precisamente o padrão de coisas, imposto pelas regras
estabelecidas (pelas culturas, religiões, tradições), de forma memorável e em vista a
mudanças positivas do Status quo.
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EXEMPLO DO ESBOÇO HOMILÉTICO
RESUMO OU ESBOÇO HOMILÉTICO DETALHADO DE EFÉSIOS 6:10-20
4. 6:16 – O escudo da fé
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CAPITULO IV
APRESENTAÇÃO DO SERMÃO
O título deve ser uma declaração muito breve, que fala do que vai ser pregado. É o tema central
da mensagem e tudo deve ser explícito numa frase declarativa curta.
I. Porque é que todo sermão deve ter um título, independentemente do tipo do sermão que
vai ser pregado?
A. O título dá aos ouvintes a ideia do que vai ser pregado aos ouvintes;
B. O título é como um sinal que aponta para onde se deve seguir em frente;
C. O título dá direcção do alvo a alcançar.
Nota:
Uma frase declarativa prende a atenção das pessoas e consegue mantê-las no foco do que vai
se seguir ou acontecer.
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Uma sentença declarativa, cria ansiedade e curiosidade de seguir o que vem a posterior. Cria
ansiedade de ouvir a explanação do que foi mencionado no título. Um bom título deve
prometer responder questões ou necessidades dos ouvintes. Ele deve ser persuasivo e
convincente.
LIÇÃO Nº 2 – A INTRODUÇÃO
Todo sermão deve ter uma introdução. Um sermão sem introdução, é como um roquete sem
direcção vai acidentar qualquer lugar no caminho antes de atingir o destino.
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II. Faça um panorama estrutural (Visão geral da mensagem)
A. Faça uma declaração para mostrar onde você está indo estruturalmente. Mostre ao
auditório, qual é a estrutura do seu sermão. Exemplo: Esta manhã vamos ver cinco
evidências da ressurreição do Senhor Jesus, a partir do Evangelho segundo Mateus.
B. No fim da sua introdução, as pessoas devem estar dizendo para si mesmas: na verdade eu
preciso desta mensagem e estou interessado em ouvi-la. As pessoas nunca devem estar
interessadas somente em onde é que o pregador as quer levar, mas elas devem também
sentir que realmente precisam de lá chegar e alcançar o alvo.
Depois de introduzir o sermão através da declaração do titulo, seguida de uma bela introdução
do assunto, daí vem a apresentação do corpo do sermão. É aqui onde a declaração de transição é
necessária.
TRANSIÇÕES
A. A declaração de transição, serve como conector.
1. Ela liga um ponto do sermão ao outro ponto seguinte. É preciso compreender que o
que é dito primeiro, prepara o auditório criando ansiedade para ouvir o que vem a
seguir. Depois de ler o texto e dizer o título, você precisa de uma declaração de
transição, para avançar e entrar na introdução. Da introdução ao corpo da mensagem,
outra declaração de transição. Igualmente quando você sai de uma divisão principal a
outra divisão, outras declarações de transição, são necessárias, a fim de mostrar a
audiência que um ponto está terminado e que você parte para o seguinte.
2. Não há necessidade de dizer as pessoas que agora terminei a primeira divisão e vou
entrar na outra. Você só precisa da declaração de transição e é ela que leva o sermão a
tender para o fim.
3. Exemplo: Para que você possa entender o que é felicidade, é necessário primeiro
distinguir a diferença entre alegria e felicidade.
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O CORPO DO SERMÃO
A. O esboço homilético:
1. É o esqueleto do sermão/mensagem. A “carne e o sangue” são fornecidos pelos
manuscritos. Para que o sermão possa ser apresentado muito bem e de maneira
organizada, o sermão deve estar dividido em lições maiores, que são chamadas de
divisões do sermão. Estas divisões são maiores e subdivisões.
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Exemplo completo:
Corpo do sermão:
I Divisão Maior
II Divisão Maior
NOTA:
O Padrão aceite vai ate III ou IV Divisões maiores num sermão dependendo do tempo
da duração do culto, mas V,VI divisões maiores não é aconselhável, pois e cansativo
para o auditório.
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ESQUEMA COMPLETO DE UM SERMÃO:
TITULO/Tema: …………………………………………
TEXTO: ………......
Frase de transição
INTRODUÇÃO: …………………………………………………………………………...
………………………………………………………………………………….
………………………………………………………………………………….
Frase de transição
CORPO DA MENSAGEM:
I. Divisão Maior
A. Sub divisão Menor
B. Sub divisão Menor
II. Divisão Maior
A. Sub divisão Menor
1. Sub, sub divisão
2. Sub, sub divisão
a. Sub, sub, sub divisão
b. Sub, sub, sub divisão
i. Sub, sub, sub, sub divisão
ii. Sub, sub, sub, sub divisão
Frase de transição
CONCLUSÃO:
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
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LIÇÃO Nº 4 - MATERIAL DE SUPORTE
Materiais de suporte são ilustrações verbais, e podem também ser auxílios visuais.
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III. Onde conseguir Material de Suporte?
A. Da experiencia pessoal do pregador
B. Da leitura e exame (meditação)
C. Ouvindo noticias/manchetes importantes
D. Da criatividade. Criação a partir de elementos da natureza
E. Dos ficheiros de ilustrações e livros. Bons pregadores, criam seus ficheiros de ilustrações.
F. De pessoas experientes/ Obreiros de destaque como bons exemplos para serem seguidos.
G. Usando o mundo como fonte de materiais de suporte e ilustrações.
A. A introdução é curta, enquanto o corpo do sermão é longo e ocupa quase 70% do tempo.
A conclusão é a parte mais curta do sermão.
B. Não deve dar a entender que está quase terminar (Não anuncie isso)
C. Ela destila a verdade do sermão e enfatiza a revisão e a exortação.
D. Ela recorda as pessoas a agirem de acordo com a verdade que descobriram e desafia as
pessoas a aplicarem o que aprenderam.
E. Sugestões sobre as varias maneiras de fazer uma conclusão forte:
1. Repita e reitere
Repetição diz as mesmas coisas usando as mesmas palavras, enquanto parafrasear é
dizer as mesmas coisas usando palavras diferentes. Isso aumenta o entendimento.
2. Exorte para uma aplicação já feita.
Aqui pode-se seguir a declaração central da proposição, dando `as pessoas a
oportunidade de aplicarem ou de responderem positivamente `aquilo que ouviram.
3. Use uma citação própria
Não faça explicações. Isto cativa os pensamentos. Cite a bíblia ou alguém, isso ajuda o
auditório a dizer “agora vejo”.
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4. Faça citação poética.
Ela pode ser bíblica ou secular.
5. Acentue com uma história ou ilustração
Isso dará uma boa acentuação, para uma conclusão efectiva.
6. Faça um apelo mágico
Isso impele aos ouvintes a considerarem a possibilidade de haver mudanças em suas
vidas se puderem agir em prol da verdade que receberam.
7. Envolve a nossa oração e bênção
Exemplo: Paulo e outros apóstolos, terminam as suas epístolas com oração e bênção a
favor daquelas congregações.
8. Desafie e se atreva a entrar em acção. O desafio deve ser no apelo final, para que
possam agir no conhecimento recebido no sermão.
9. Lembre-lhes as promessas de Deus.
Sempre as pessoas querem a segurança de que Deus nunca as há-de abandonar neste
negócio ou empreendimento de fé. Por isso, declare as promessas de Deus `a
congregação de acordo com as necessidades das pessoas.
10. Use hinos ou coros para fechar o sermão.
Você pode comunicar com o seu líder de louvor ou do grupo coral, ou ainda pode
cantar pessoalmente se for talentoso.
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ouvintes, seja para aceitação ao Senhor ou para curas divinas ou libertação da opressão
satânica. Não esforce pessoas a irem para afrente, porque essa atitude, desvaloriza o púlpito.
D. Manifestação do Espírito Santo - Já neste ponto, o pregador deve deixar o Espírito
Santo tomar controle de toda congregação e ministrar para as pessoas. É tempo de ver
Deus operando através dos diferentes dons espirituais e a oração não deve ser
despachada. A oração pode ser dirigida pelo pregador do dia ou pelo pastor ou líder da
congregação, depois dos apelos feitos. No fim da pregação, toda gente voltará para casa
dizendo “ com certeza hoje vi Deus, e procurarei não perder os próximos cultos”.
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CONCLUSÃO
Como falamos na introdução desta disciplina que na pregação a fonte da mensagem, é Deus e
não os seus apontamentos, não a sua biblioteca, não a sua internet, ao longo do desenvolvimento
desta matéria, compreendemos que o Pregador é um mensageiro, um canal e o auditório são
recipientes, chegamos a conclusão de que pregar é comunicar a mensagem de Deus aos
homens através do homem.
Portanto, a Homilética como Ciência, Arte e Dom, é concernente a preparação e apresentação da
mensagem hermeneuticamente interpretada e homileticamente apresentada.
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BIBLIOGRAFIA
Dunnett, Walter M. 1983. Pesquisa do Novo Testamento. Associação evangélica de treinamento
de professores.
Fee, Gordon D., and Douglas Stuart. 1982. Como ler a Biblia com todo o seu merecimento.
Grand Rapids: Zondervan.
Quentin, McGhee and Francis Jones. 1999. Hermeneutica. Springfield, Missouri: Servico
Africano do Treinamento Teologico.
Kuhrt, Wilfred. 1983. Interpreting the Bible. London: Grace Publications Trust.
Ladd, George Eldon. 1974. A Teologia do Novo Testamento. Grand Rapids: Eerdmans.
Stein, Robert H. 1981. Uma introdução das parábolas de Jesus. Philadelphia: Westminster.
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