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Deambulação e Imaginação - o Observador Acidental
Deambulação e Imaginação - o Observador Acidental
imaginação: o observador
acidental
Nome autores
Deambulação e imaginação: o observador acidental
Deambulação
É o ato ou efeito de se deslocar sem intenção ou destino.
O observador acidental
O sujeito poético caminha sem destino, permitindo-se observar, através dos
seus sentidos, o que lhe vai aparecendo acidentalmente.
«À vista das prisões, da velha sé, das cruzes, / Chora-me o coração que se enche
e que se abisma.» (Noite fechada, vv.7-8)
«E eu, de luneta de uma lente só, / Eu acho sempre assunto a quadros revoltados:» (Noite
fechada, vv. 41-42)
«E de uma padaria exala-se, inda quente, / Um cheiro salutar e honesto a pão no forno.» (Ao gás,
vv. 15-16)
Deambulação e imaginação: o observador acidental
Imaginação
A negatividade (opressão, exploração, marginalidade, mendicidade, criminalidade), da cidade
desperta o desejo de evasão no sujeito poético.
Imaginação
A cidade desperta a imaginação do eu:
«[…] Eu penso/Ver círios laterais, ver filas de capelas» (Ao gás, vv. 5-6)
Consolida
Deambulação e imaginação: o observador acidental
A A deambulação noturna permite ao sujeito poético captar a realidade nas suas múltiplas
dimensões, contribuindo, assim, para a sua felicidade crescente.
Falsa
B O sujeito poético deambula pela cidade de Lisboa, que é percecionada através da ativação de
diversas sensações.
Verdadeira
Solução
Deambulação e imaginação: o observador acidental
E No poema O sentimento dum Ocidental, encontramos um observador consciente que adota uma
postura objetiva face à realidade percecionada.
Falsa
H O seu desejo de evasão faz com que evoque o passado, transfigurando-o poeticamente.
Falsa
Solução