Revisão Farmacologia

Você também pode gostar

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 6

FARMACOLOGIA

CONCEITO:
CIÊNCIA QUE ESTUDA A HISTÓRIA, AS PROPIREDADES FÍSICAS E QUÍMICAS, OS EFEITOS
BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS, O MECANISMO DE AÇÃO, A ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO,
BIOTRANSFORMAÇÃO, EXCREÇÃO E OS USOS TERAPÊUCOS DOS FÁRMACOS.
! TRATA DE MANEIRAS PELAS QUAIS OS MEDICAMENTOS MODIFICAM OS TECIDOS E AS
FUNÇÕES DOS ORGAÕS.

Farmacocinética e farmacodinâmica: o que é e quais as diferenças?

A farmacocinética e farmacodinâmica são conceitos distintos da farmacologia, que estão


relacionados com a ação dos medicamentos sobre o organismo e como o organismo
interage com determinados medicamentos.
Dessa forma, a farmacocinética é o estudo do caminho que o medicamento faz no
organismo desde que é ingerido ou aplicado diretamente na corrente sanguínea até a sua
excreção e eliminação do organismo.
Já a farmacodinâmica, consiste no estudo da interação deste medicamento com o local de
ligação, conhecido como receptor, que vai ocorrer durante seu trajeto no organismo, além
de estudar como atua o receptor e qual o efeito terapêutico do medicamento no corpo.

Farmacocinética

A farmacocinética consiste no estudo do caminho que o medicamento vai fazer a partir do


momento em que é administrado até ser eliminado, passando por processos de absorção,
distribuição, metabolismo e excreção.
Neste caminho, o medicamento vai encontrar um local de ligação e atuação, e a intensidade
da resposta está relacionada com a concentração do fármaco no sítio.

1. Absorção
2. Distribuição
3. Metabolismo
4. Excreção

Farmacodinâmica
A farmacodinâmica consiste no estudo da interação dos fármacos com os seus receptores,
onde exercem o seu mecanismo de ação, produzindo um efeito terapêutico.

1. Local de ação
2. Mecanismo de ação
3. Efeito terapêutico

CONCEITOS INCIAIS:
MEDICAMENTO
FÁRMACO COM PROPRIEDADES BENÉFICAS COMPROVADAS CIENTIFICAMENTE. TODO
MEDICAMENTO É UM FÁRMACO, MAS NEM TODO FÁRMACO É UM MEDICAMENTO.
FÁRMACO QUE NÃO TRÁS UMA AÇÃO BENEFICA PARA O ORGANISMO, ELE NÃO PODE SER
CONSIDERADO UM MEDICAMENTO.
COM ACÃO BENÉFICA.

DROGA
SUSTÂNCIA QUE MODIFICA A FUNÇÃO FISIOLÓGICA COM OU SEM INTENÇÃO BENÉFICA.
DROGAS ILÍCITAS, NÃO TEM AÇÃO BENÉFICA, ELA TRÁS UM RESULTADO, ALUCINOGENA,
DUPAMINA, POR ISSO ELA É UMA DROGA, NÃO UM MEDICAMENTO.

FÁRMACO

ESTRUTURA QUÍMICA CONHECIDA; PROPRIEDADE DE MODIFICAR UMA FUNÇÃO


FISIOLÓGICA EXISTENTE. NÃO CRIA FUNÇÃO.
1. EFEITOS CONHECIDOS;
2. EFEITOS COLATERAIS; EFEITOS ADVERSOS (QUANTIDADE E
DURAÇÃO)
EX: HIPOGLICEMIA, AGIR PARA MUDAR A SITAÇÃO QUE JÁ EXISTE.

REMÉDIO
SUBSTÂNCIA ANIMAL, VEGETAL, MINERAL OU SINTÉTICA; PROCEDIMENTO (GINÁSTICA,
MASSAGEM, ACUPUNTURA, BANHOS); FÉ OU CRENÇA; INFLUÊNCIAS: USADOS COM
INTENÇÃO BENÉFICA.
CONCEITO AMPLO;
QUALQUER COISA QUE TE TRAGA UM BEM-ESTAR

VENENO
FÁRMACOS CUJOS EFEITOS SÃO QUASE QUE EXCLUSIVAMENTE DELETÉRIOS (TRAZER
DANOS AO ORGANIMOS)
EX: CARBAMATOS (CHUMBINHO)

TOXINA
1. VENENO DE ORIGEM BIOLÓGICA
2. PRODUZIDOS POR ANIMAIS OU PLANTAS

NATUREZA DOS FÁRMACOS


FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS FÁRMACOS:

1. COMPRIMIDOS;
2. CÁPSULAS;
3. SOLUÇÕES;
4. SUSPENSÕES;
5. GASES;
6. AEROSSÓIS;
7. ÁCIDOS, BASES, ETC..
8. METAIS (FERRO, LÍTIO, METAIS PESADOS)

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

VIA ORAL (VO)


•É a via mais utilizada, por apresentar características como a segurança, economia, além da
facilidade de administração e não causar dor. Contudo, são contraindicadas para pacientes
que apresentam náuseas, vômitos, desacordados ou com dificuldade de deglutição, como
crianças menores.
• Possuem também a capacidade de identificação pelo paciente, por apresentar diferentes
formas e cores. Comprimidos, drágeas, cápsulas, xaropes, suspensões e elixires são
algumas das formas farmacêuticas empregadas nesta via de administração. Sofrem
absorção intestinal e estomacal, principalmente.

Via oral: é a via em que toda administração de medicamentos acontece através da


deglutição ou da sua colocação diretamente no estômago, por meio de sondas. A absorção
acontece na boca, estômago e intestino delgado. Para o preparo da medicação usa-se
técnica limpa.
Via sublingual: é uma forma rápida de administrar medicamentos onde o comprimido (ou
líquido) é colocado debaixo da língua, em vez de ser ingerido. Esta via é muitas vezes
utilizada para administrar medicamentos em situações urgentes, principalmente para o
tratamento de problemas cardíacos.
Via bucal: é uma via de administração aplicada no interior das bochechas. Não é quase
utilizada, salvo para administração de efeitos locais

VIA TÓPICA
Dado que a pele, ao contrário dos órgãos internos, se encontra muito exposta ao exterior e
se caracteriza por uma capacidade de absorção limitada, pode-se proceder à aplicação
direta sobre a sua superfície de medicamentos elaborados especificamente para exercer
uma ação local nos tecidos cutâneos, passando uma quantidade diminuta de princípio ativo
para a circulação sanguínea, de forma a não exercer efeitos sobre o resto do organismo.
Existem formas muito diferentes de apresentação de medicamentos concebidos para a
administração cutânea, a maioria sob a forma de creme, pomada, gel, solução ou pó.

Via nasal: A via nasal permite administrar medicamentos com ação local sobre a mucosa
nasal, ou com ação sistêmica sobre o sistema respiratório.
Via ocular: Via ocular ou via conjuntival é uma via de administração pela aplicação de
fármacos sobre a conjuntiva do olho.
Via auricular: A adminstração de medicamentos por via aurícular ocorre através do canal
auditivo, esta via tem o objteivo de prevenir e tratar processos inflamatórios e infecciosos
e também facilitar a saída de cerume e corpos estranhos.
Via vaginal: utilizada para a administração de medicamentos que induzem o trabalho de
parto, para infecções, inflamações e também para método anticoncepcional.
Via retal: Os medicamentos administrados pela via retal podem produzir efeitos locais ou
sistêmicos. Utiliza-se essa via nos casos dos pacientes inconscientes, vomitando ou
incapaz de deglutir; para preparo cirúrgico e diagnóstico

VIA INALATÓRIA
Os medicamentos administrados por inalação pela boca devem ser atomizados em partículas
menores do que os administrados por via nasal, para que seja possível que o medicamento
passe pela traqueia e entre nos pulmões. A profundidade atingida pelo medicamento nos
pulmões depende do tamanho das gotículas. Gotículas menores alcançam maior
profundidade, o que aumenta a quantidade de medicamento absorvido. No interior dos
pulmões, elas são absorvidas e entram na corrente sanguínea.
Relativamente poucos medicamentos são administrados dessa forma, pois a inalação deve
ser controlada cuidadosamente para que a pessoa receba a quantidade correta de
medicamento em um determinado período. Além disso, pode ser necessário um equipamento
especializado para administrar o medicamento por essa via. Geralmente, este método é
utilizado para administrar medicamentos que agem especificamente nos pulmões, tais
como aerossolizados medicamentos antiasmáticos em recipientes de doses controladas
(chamados inaladores), e para administrar gases utilizados para anestesia geral.

VIA PARENTERAL
Via parenteral é a via de administração de medicamentos através de injeção.
•A via de administração parenteral funciona com o suporte de ampolas e agulhas
•Por enquanto, basta dizer que os medicamentos são aplicados por via endovenosa,
subcutânea, intramuscular, etc.
•Eles alcançam a corrente sanguínea mais rapidamente do que os administrados por via
enteral.
•Para tanto, devem estar em forma líquida e livre de contaminantes, ministrados por meio de
materiais estéreis e descartáveis.

VIA SUBCUTÂNEA: A injeção subcutânea é uma técnica na qual um remédio é administrado,


com uma agulha, na camada adiposa que fica por baixo da pele, ou seja, na gordura
corporal, principalmente da região abdominal.A via subcutânea é ideal para a
administração de medicamentos injetáveis em casa, já que é mais fácil de aplicar, permite
uma liberação gradual do medicamento e também tem menos riscos para a saúde, quando
comparada com a injeção intramuscular.A injeção subcutânea é quase sempre utilizada
para administrar insulina ou, então, para aplicar enoxaparina em casa, sendo uma prática
recorrente após cirurgias ou durante o tratamento de problemas que tenham surgido de
um coágulo, como AVC ou trombose venosa profunda, por exemplo.

VIA INTRADÉRMICA: O medicamento é aplicado entre a derme e a epiderme e sofre pouca


absorção sistêmica. Por esta via é utilizado pequenos volumes (0,5 ml ou menos), para
processos que envolvem reações imunológicas (exemplo: testes de sensibilidade ou
alergia e tuberculose), aplicação de vacinas e anestésico local.

VIA INTRAMUSCULAR: Podemos chamar de aplicação intramuscular a administração de


uma substância ou medicamento diretamente no interior de um músculo com fins
terapêuticos, ou seja, para tratar ou prevenir alguma condição.
Os músculos mais utilizados para este procedimento são os deltoides do braço, o glúteo da
nádega e o quadríceps localizado na parte dianteira da coxa.
A aplicação intramuscular é um procedimento que deve ser efetuado após uma série de
cuidados para evitar complicações, das quais incluem:
Dor. Em geral, a aplicação intramuscular é um procedimento que produz apenas
desconforto. A presença de dor indica que a agulha entrou em contato com um vaso
sanguíneo, um trajeto nervoso ou atingiu a superfície de um osso.
VIA ENDOVENOSA: Essa via é utilizada para infundir medicamentos diretamente na veia.
Deve-se preferir puncionar, inicialmente, membros superiores, evitando-se as
articulações. O melhor local é a face anterior do antebraço “não dominante”.
Na via endovenosa (EV), também descrita como intravenosa (IV), o início de ação do
medicamento é imediato, pois ele é administrado diretamente na corrente sanguínea. Esta é
uma vantagem importante, especialmente, em urgências. Por este motivo, esta via é
bastante utilizada nos hospitais.
Além do efeito rápido, outra vantagem desta via é a capacidade de administrar grandes
volumes de solução. Os riscos são: a flebite (inflamação da veia por irritação química ou
mecânica) e o extravasamento do medicamento.

Você também pode gostar