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SERVIÇO SOCIAL

JUELINE DE SOUSA NUNES

“Direito a alimentação.

Reflexão sobre a proteção social e o papel do Estado.”

Campo Maior - PI
2022
JUELINE DE SOUSA NUNES

“Direito a alimentação.

Reflexão sobre a proteção social e o papel do Estado.”

Campo Maior - PI
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇAO......................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..........................................................................4.5
CONCLUSAO........................................................................................6
REFERENCIAS.....................................................................................7
3

INTRODUCÃO

A legislação local Brasileira entre uma das mas avançada do mundo, e é


explicito em nosso cotidiano as diferenças para acessar elementos básicos como
abrigo ,habitação mas violado continuamente a história do estado brasileiro
submetendo a população a penúria, humilhação e violência que gira em torno da
existência material humana, quando falamos do direito à alimentação e fazemos
uma reflexão sobre a proteção social, o primeiro ponto é o direito à alimentação está
expresso no artigo 6 da constituição Federal como um direito básicos do cidadão ou
seja, o direito à alimentação e lei dito isso precisamos saber o que é proteção social
e qual o papel do estado nessa temática, proteção social são as garantias oferecidas
para um cidadão para que ele possa ter uma vida digna e reduzir as fragilidade de
risco social. Garantir acesso e permanecer a alimentação de qualidade

O papel do estado no direito à alimentação, o direito do alimento passou a


ser de responsabilidade do estado visando que se torne mas frequente a criação de
políticas públicas voltadas para esta causa garantido a segurança alimentar e o
desregular.
A promoção da saúde consiste num conjunto de estratégias focadas na
melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e coletividades. Pode se materializar
por meio de políticas, estratégias, ações e intervenções no meio com objetivo de
atuar sobre os condicionantes e determinantes sociais de saúde, de forma
intersetorial e com participação popular, favorecendo escolhas saudáveis por parte
dos indivíduos e coletividades no território onde residem, estudam, trabalham, entre
outros. As ações de promoção da saúde são potencializadas por meio da articulação
dos diferentes setores da saúde, além da articulação com outros setores. Essas
articulações promovem a efetividade e sustentabilidade das ações ao longo do
tempo, melhorando as condições de saúde das populações e dos Territórios.
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Desenvolvimento

A legislação social brasileira se inscreve entre uma das mas avançada do


mundo mesmo assim é explícito em nosso cotidiano as diferenças para acessar
elementos básicos condições de existência tais como abrigo alimentação e água
adequada ao consumo.

Com todas essas qualidades descrevemos a compreensão da sociabilidade


e como elas ajudam a refletir sobre o fenômeno da fome e da miséria
particularmente na situação do Brasil e do estado social, o contexto atual de crises
econômicas e sanitária pelas políticas neoliberais suprimem cada vez mas as
condições dignas dos trabalhadores, pois rompe com os princípios que asseguram a
dignidade e a igualdade de direitos entre os cidadãos considerando em breve
apontamento do sucateamento sistemático aos direitos sociais, apesar de básica
garantia de segurança e nutricional passa despercebida em discussões sobre
prioridades de políticas públicas.
“ A alimentação não consiste tão somente em ingerir os alimentos. A boa
alimentação deve estar em harmonia com um princípio básico: nada em excesso
“ para uma comunidade, não há melhor investimento do que dar leite aos
bebês.
O direito humano alimentação adequado também chamado pela sigla
DHAA parece básico pois dele depende o direito à vida talvez por isso mesmo ele
passe despercebido nas discussões sobre políticas públicas, em um âmbito nacional
e internacionacional um vasto arcabouço garante o direito de todos as pessoas de
se alimentar de maneira correta e adequada, apesar disso as políticas raramente
acompanham o avanço dessas propostas, o tema quase sempre teve um papel
marginal entre as prioridades do governo historicamente subordinados ao
crescimento econômico e ao aumento da produtividade da agricultura por meio da
modernização de políticas que envolvem as diversas condições necessárias para
garantir plena desse direito e que passa pela sustentabilidade dos Sistemas
alimentares.

Cada dia a natureza produz o suficiente


Para nossa carência. Se cada um
Tomasse o lhe fosse necessário, não
Havia pobreza no mundo e ninguém
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Morreria de fome.

Mahatma Gandhi.
No Brasil, o médico Josué de Castro denunciou a fome e a má nutrição até
então abordada pela perspectiva biológica ou fisiológica como fenômeno sociais, a
temática da assistência alimentar as populações pobre foi incorporada ao campo
das políticas públicas governamentais como parte da estratégia de poder do estado
novo do presidente Getúlio Vargas ,no Brasil na década de 1940 o enfrentamento a
fome e a desnutrição aliou as ações de introdução de novos alimentos ( desidratado
por exemplo e práticas educativas pautada na ideia de que a causa de tais mazelas
era a falta de conhecimento por parte de grupos empobrecido da população ideia
que ficou conhecida como) “ mito da ignorância, forma criada a CNA comissão
nacional de alimentação “ e o SAPS ( serviço de alimentação da previdência social)
que passou a prestar assistência alimentar a trabalhadores por meio de restaurante
populares posto de comercialização de gênero básicos a preços de custo e
campanha de Educação nos ambientes de trabalho.
A Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS) tem por objetivo
apoiar Estados e municípios brasileiros no desenvolvimento da promoção e proteção
à saúde da população, possibilitando um pleno potencial de crescimento e
desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania. Além disso, reflete a
preocupação com a prevenção e com o cuidado integral dos agravos relacionados à
alimentação e nutrição como a prevenção das carências nutricionais específicas,
desnutrição e contribui para a redução da prevalência do sobrepeso e obesidade e
das doenças crônicas não transmissíveis, além de contemplar necessidades
alimentares especiais tais como doença falciforme, hipertensão, diabetes, câncer,
doença celíaca, entre outras.
Considerando-se que o alimento tem funções que transcendem ao
suprimento das necessidades biológicas, pois agrega significados culturais,
comportamentais e afetivos singulares que não podem ser desprezados, a garantia
de uma alimentação adequada e saudável deve contemplar o resgate de hábitos e
práticas alimentares regionais que valorizem a produção e o consumo de alimentos
locais de baixo custo e elevado valor nutritivo, livre de contaminantes, bem como os
padrões alimentares mais variados em todos os ciclos de vida.

A primeira proposição colocada implica pensar sobre os direitos humanos e


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suas violações ainda no século 21. Significa refletir como a dignidade humana pode
ser afetada a partir de várias dimensões: éticas, socioeconômicas, culturais e
relações de poder. Em um país como o Brasil, marcado historicamente por
profundas desigualdades sociais, de gênero e étnico-raciais, é necessário se apoiar
nos direitos humanos para avançar rumo a uma melhor condição digna de vida.

Para que poucos tenham muito, muitos


Muitos precisam ter pouco.
Ericles Castro

Além disso, tratando especificamente das questões alimentares, vários


tratados e documentos internacionais e nacionais vêm sendo construídos. Na
experiência brasileira, a constituição de 1988 já registrava a alimentação como um
direito humano. Além disso, em 2003 foi recriado o Consea (Conselho Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional) e, em 2006, foi aprovada a Lei Orgânica de SAN
(Segurança Alimentar e Nutricional) que instituiu o Sisan (Sistema Nacional de SAN)
. Dessa forma, os marcos legais são importantes porque direcionam as
responsabilidades para as entidades responsáveis –no caso do Brasil, cabe ao
Estado garantir a realização do DHAA.

Ao longo dos anos, o próprio conceito de SAN foi reformulado, adotando


novas perspectivas. Mas, essa mudança não ocorreu de forma espontânea, uma vez
que diferentes interesses continuam em constante conflito. De forma geral, este é
um estudo de extrema importância pois introduz o tema da alimentação como um
direito vital, a partir de uma evolução histórica do conceito e como a política de
segurança alimentar e nutricional foi criada e desenvolvida no Brasil.
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Conclusão

O assistente social atua em vários espaços sociais ocupacionais entre ele a


segurança alimentar e nutricional uma diferença entre os demais espaços sócio
ocupacionais está no caráter destas políticas que garante assim sua relação com
diversas outras políticas públicas como a da assistência social saúde meio ambiente
agricultura familiar educação etc.

A garantia da alimentação enquanto um direito depende do diálogo


integrado de todos estes setores, além do quadro de profissionais dos seus serviços
programas e ações e da participação da população cobrando este direito, de acordo
com a lei orgânica de segurança alimentar e nutricional sancionada em 2006 por se
tratar de um direito amplo e irrestrito a garantia do DHAA e um dever do estado, no
entanto sua promoção encontra tensões pelo Brasil por se tratar de um país com o
histórico do escravismo concentração d e terras atuar na política pública que
propiciam mediar o direito à alimentação não por ser descasado coma realidade
social vivida em especial pela família em situações de insegurança alimentar seja
nos centros urbano ou em nós espaços rurais e necessário refletir sobre quais direito
são garantido nesses território a fome , a pobreza também permeiam espaços rurais
e devem ter estratégias diferentes dos espaços urbano.
O serviços social por exemplo na assistência técnica e extensão rural
( ATER) deve construir a sua intervenção desde aproximar a população do campo
às políticas existentes além de organizar a população local nas lutas sociais do
campo como uma forma de compreender as expressões da questão social como
objeto de atuação.
Em vista dos argumentos apresentados, é preciso ter mais responsabilidade
quanto à alimentação. Dessa forma, é cabível ao Governo Federal investir em
políticas agrícolas a fim de aumentar a oferta de comida e gerar novos empregos no
setor alimentício, além de reestruturar as políticas de distribuição das terras
agrícolas. Outrossim, os indivíduos devem ter planejamento no ato de consumir
apenas o que for necessário no intuito de evitar o desperdício, além de aprimorar as
técnicas de armazenamento e conservação nas plantações e no transporte dos
alimentos. Logo, como já dizia Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante
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na evolução de um homem ou nação.”.

Referências Bibliográficas

MASLOW, Abraham. Disponível em: <


http://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Maslow >. Acesso em: 02/07/2009.
MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Segurança Alimentar e Nutricional: trajetórias e relatos da construção


De uma política nacional. Brasília, 2008.

MENDONÇA, João. Políticas e Gestão na Educação: financiamento da


Educação e a gestão dos recursos na prática escolar. Disponível em :
http://sites.google.com/site/eepfseducam/. Acessado em 07/12/ 2010.

Michaelis – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em:


<www2.uol.com.br/michaelis>. Acesso em: 27 junho 2009.

O GLOBO. Mais de 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo.


Disponível em: <http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/10/12/mais-de-
1-bilhao-de-pessoas-passam-fome-no-mundo-diz-estudo-
922766549.asp>. Acessado em: outubro de 2009.

________. Mais de 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo.


https://pp.nexojornal.com.br/bibliografia-basica/2021/08/25/A-seguran%C3%A7a-
alimentar-como-pol%C3%ADtica-p%C3%BAblica-no-Brasil

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