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Informações Genealógicas Relativas a Luiz Carlos

da Serra Negra

LOSSIAN BARBOSA BACELAR MIRANDA

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Piauí


lossianm@gmail.com

Abstract - Apresentamos informações genealógicas relativas à família

Abreu Bacelar, enfatizando o Piauí.

Introdução

Pesquisar acerca dos antepassados é um dos mais gratificantes

passatempos que existe. E também um grande estímulo para a aquisição

de conhecimentos. Em relação às ciências sociais a genealogia é a parada

final. Os antigos romanos tinham nomes específicas para os membros

familiares de quinze gerações. Isto cobria um período de 200 anos para o

futuro e também para o passado e, tal fato, foi significativo para a

longevidade deste império. Os judeus, os quais viveram milênios sem

estado, tiveram a genealogia como motor contínuo para a preservação de

sua cultura. Os chineses têm a genealogia de Confúcio como um fator de

união perpétua. Hoje não existe na China quase nenhuma pessoa que

formalmente não seja descendente deste filósofo. Aliás, um belo teorema

devido a um estatístico chinês prova que a probabilidade de que um

chinês seja descendente de Confúcio é quase 100%. A família diretamente

1
pesquisada por nós, a Abreu Bacelar, é das Terras de Basto, berço de

Portugal. Estudiosos de genealogia dizem que o sobrenome Bacelar é de

origem judaica. Não sei como eles chegaram a esta conclusão. A melhor

teoria que tenho a respeito vem da linguística. Um dos bairros centrais de

Istambul é Bağcılar, que em turco significa produtor de videiras. O nome

da família Bacelar, em Cabeceiras de Basto, Portugal, vem de bacelo, que

é uma vara de videira, cortada para que a partir dela se forme uma nova

planta. A coincidência linguística é avassaladora e, a comunidade judaica

em Bağcılar, numerosa.

Nosso trabalho é fruto de pesqusas feitas quase que exclusivamente

em fontes primárias, mormente nos livros eclesiásticos das freguesias

piauienses e nos manuscritos do Arquivo Público do Piauí (casa de Anísio

Brito). Como nossa pesquisa está inacabada colocamos, nos dois

apêndices finais, listagens de índices cartoriais e referências

bibliográficas a serem futuramente pesquisados. O que temos até agora é

uma coleção de informações esparsas sobre alguns membros da família

Bacelar. Não temos ainda uma obra de genealogia. Mas o nosso trabalho

pode ser útil aos genealogistas e aos historiadores devido à grande

quantidade de informações que contém. À medida que novos dados forem

surgindo, iremos renovando e ampliando as nossas informações acerca

da genealogia destes fantásticos personagens da história luso-brasileira e

de seus descendentes.

2
Os Abreu Bacelares do Piauí

01 - Padre João Jose Leite Pereira Castelo Branco1 [Neto do Capitão-

Mor Luis Carlos Pereira de Abreu Bacellar]: Padre colado na paróquia de

São Gonçalo, o qual viajou com o governador Meneses em sua longa

viagem pelo Piauí, quando ficou responsável pelo governo, em Oeiras, o

Coronel Luis Carlos Pereira de Abreu Bacellar (Pereira da Costa) com

entrada no comando do governo no dia 20/07/1806 (Cláudio Bastos.

Dicionário Histórico e Geográfico do Estado do Piauí, 1994). No dia

27/05/1803 o Conselho Ultramarino consulta o Regente D. João sobre

carta deste padre, o qual solicita Ordem de Cristo em reconhecimento dos

serviços prestados pelo seu pai, Capitão Antônio José Leite Pereira de

Castelo Branco, procurador da Real Fazenda dos Defuntos e Ausentes

(documentos 1072, 1228, 1345 do CVDMACPI) e de seus avós Capitão

Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar e Tenente Coronel João do Rego

Castelo Branco. Dom João VI não concedeu esta mercê ao padre João

José. O Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar, segundo o Catálogo

de verbetes dos documentos manuscritos avulsos da Capitania do Piauí

deu uma procuração de amplos poderes para este padre, seu sobrinho,

quando do processo de pedido do hábito de Cristo. Este Padre solicitou

permissão às autoridades da Coroa para vender seu gado no Maranhão

1
Catálogo dos códices do fundo do Conselho Ultramarino relativos ao Brasil ...
de Arquivo Histórico Ultramarino (Portugal), José Sintra Martinheira, Projeto Resgate de Documentação
Histórica "Barão do Rio Branco". - 2000 - 183 páginas
Página 126
Pregou na tarde do dito dia João José Leite Pereira de Castelo Branco,
presbítero do hábito de São Pedro. 1 vol.; 21 7x1 70 mm.; 6 fls. ...
3
para poder se manter. O escritor Reginaldo Miranda, que escreveu sobre

São Gonçalo do Amarante afirma que, segundo informações dos antigos

moradores, havia no local onde antes havia a igreja antiga, existia uma

lápide de um Castelo Branco, o qual, segundo este historiador, deve ser

do padre João José Leite Pereira Castelo Branco, visto que antes havia a

tradição de se enterrar os padres nas igrejas. Há documentos do Núncio

Apostólico acerca deste padre. Em seu pedido da Ordem de Cristo, ele

afirma ser filho de Antônio José Leite Pereira Castelo Branco, já falecido

em 06/06/1803, e Anna Pulcheria de Monteserrate Castelo Branco.

Afirma ser neto paterno do Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu

Bacellar e de Dona Arcangela Ursula de Castelo Branco, e neto materno

do Tenente-Coronel João do Rego Castello Branco, sendo este último, neto

legítimo dos condes de Pombeiro [requerimento solicitando a Ordem de

Cristo, em 06/06/1803]. Ficou órfão ainda criança com o falecimento

prematuro de seu pai. Sua mãe casou-se posteriormente com o tenente e

depois coronel Antonio Pereira da Silva. No documento 1226 do Catálogo

de Verbetes dos Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do Piauí,

vê-se as dificuldades de Antonio Pereira da Silva e familiares, para pagar

as dívidas deixadas por Antonio Joze Leite Pereira Castelo Branco, que

ainda morto, teve que “pagar através de seus descendentes” o dinheiro

dos rendimentos anuais das fazendas dos jesuítas, naufragado

juntamente com ele por ocasião de sua morte em viagem de Salvador-

Bahia para Parnaíba-Piauí por volta de 1880 (?). Pereira da Costa, na

4
pagina 455 de sua Cronologia Histórica do Estado Piauí fala sobre o

coronel Raimundo Pereira da Silva, assassinado por seus escravos no dia

30/06/1848. Tal coronel era filho legítimo de Antonio Pereira da Silva

com Dona Anna Pulcheria de Monserate Castelo Branco, ou seja, irmão,

por parte da mãe, do padre João Joze Leite Pereira Castello Branco. Este

pároco representou a Igreja Católica na posse do governador Balthazar

Botelho em 14/06/1819 (Documento Oficial da Capitania do Piauí do

APPI). Não esteve presente na posse de Manoel de Sousa Martins em

01/05/1825, bem como nenhum Bacellar ou Leite Pereira, descendentes

do Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar, o que é muito

estranho, principalmente devido ao fato de estas duas famílias terem sido

as grandes responsáveis pela ascenção do mesmo, inclusive tendo sido

Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar o Comandante Geral das tropas

legalistas na Confederação do Equador no Piauí e um dos artífices

principais da independência do Brasil no Piauí. Na Fazenda Tapera, em

14 de setembro de 1819, este padre batizou a João, filho natural do

Capitão-Mor Antônio Joze Leite Pereira Castelo Branco, que foi nascido

em 8 de maio de 1819, filho de Francisca [...] do Amaral [página 53 do

Livro de Batismos de Valença 1819-1824 existentes no Seminário Pio VI

em Terezina-PI).

Pela ordem de sucessão, os bens deste padre comendador ficaram

para sua falecida mãe, a qual já falecida cedeu a ordem para os filhos

desta com o padrasto, Antonio Pereira da Silva, o Padre João Joze,

5
Raimundo Pereira da Silva, Luiz Pereira Ferraz e o Tenente Coronel Felis

Pereira da Silva [Caixa Judiciário Valença ___ ].

02 – Capitão-Mor Luis Carlos Pereira de Abreu Bacellar2: Segundo o

livro Apontamentos Genealógicos de D. Francisco da Cunha Castello

2
RE: Belchior de Abreu Bacellar 28-05-2007, 22:31
Autor: amtf [responder para o fórum] Caro Lossian Barbosa Bacelar Miranda,

Alertado para a sua intervenção por pessoa amiga, posso dizer-lhe que acertou em cheio!

Luís Carlos (o Capitão Mor) e José de Abreu Bacelar eram irmãos de Rosendo de Abreu Leite Pereira (b.
22-04-1683, Torre de Alvite, Cabeceiras de Basto, + 19-02-1742, Casa de Mozes, St.ª Senhorinha de
Basto) e todos eles filhos de Bento Ferreira de Morais e de Leonor de Abreu Bacelar, com quem casou em
Outubro de 1675, em S. Clemente de Basto. Sobre a ascendência desta última encontra abundante e
qualificada informação aqui deixada por Nuno Borges de Araújo.

Sobre o apelido "Leite Pereira", Luís Carlos (pai) foi buscá-lo a sua avó paterna: Maria Leite Pereira,
casada com Pedro Alves Cardoso, pais de Bento Ferreira de Morais.

Rosendo era meu quinto avô. Se o meu caro amigo descende de seu irmão Luís Carlos, somos parentes
relativamente próximos, tendo como tronco comum os pais de ambos, os citados Bento Ferreira de Morais
e Leonor de Abreu Bacelar.

Deixe que transcreva o que diz Felgueiras Gayo no seu Nobiliário sobre estas nossas gentes:

|NFP, Título de Ribeiros, § 29

QUINTA DO OUTEIRO E ALVAÇÃO


N 6 D. LEONOR DE ABREU BACELAR filha de Gonçalo Ribeiro Falcão N 5 do § 28 casou com Bento
Ferreira de Morais Sr. da quinta do Outeiro na freguesia de S. Pedro de Alvite em Cabeceiras de Basto
7 António Teixeira de Abreu Bacelar Abade de S. Pedro de Britelo em Celorico de Basto e
Comissário do Santo Ofício
7 Rosendo de Abreu Leite Pereira
7 Teodósio José Pereira de Morais, morreu solteiro
7 José de Abreu Bacelar passou ao Brasil onde teve uma casa das mais ricas daquele estado que
deixou a seu irmão Luís Carlos
7 Luís Carlos Pereira Bacelar passou ao Brasil onde casou com uma Fidalga muito distinta e ficou
herdeiro de seu irmão José de Abreu”

Um abraço do
António Maria Abreu Bacelar de Torres Fevereiro

Nota à margem:
Ao Nuno Borges de Araújo, a Luís de Sillos e a Nuno Figueira (espero não estar a esquecer ninguém), a
quem devo respostas por várias intervenções que as suscitaram, neste e noutros tópicos, peço as mais
sinceras desculpas.
A minha disponibilidade tem sido nula. Espero poder em breve voltar a dedicar algum tempo a esta
estimulante partilha de informações.
[Topo]
6
RE: Belchior de Abreu Bacellar 29-05-2007, 06:45
[http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=161480&fview=e].

Mais sobre Rosendo:


Rosendo de Abreu Leite PEREIRA, foi baptizado a 22 de Abril de 1683 in Cabeceiras de Basto, freguesia
de S. Pedro de Alvite e morreu a 19 de Fevereiro de 1742 na Casa de Mozes, Santa Senhorinha de Basto.
Casou com D. Josefa de Távora e Mariz em Santa Senhorinha de Basto a 26 de Julho de 1723. Capitão de
Infantaria nas Guerras da Sucessão de Espanha, Sargento-Mór da Comarca de Guimarães, Cavaleiro
professo na Ordem de Cristo, alvará de 10-8-1716, Fidalgo de Cota de Armas, carta de 14-6-1738.
"Proprietário do Ofício de Tabelião, Judicial e Notas da Comarca de Cabeceiras de Basto, Coutos de
Abadim, Refoyos, e de Escrivão da Almotaçaria do dito Couto de Refoyos, os quais serviu seu Pai por
mais de cinquenta anos" (Carta de proprietário passada em Lx.ª em 8-2-1742). Senhor da Torre de Alvite

5. D. Josefa de Távora e MARIZ, foi baptizada a 8 de Fevereiro de 1696 em Cabeceiras de Basto,


freguesia de Santa Senhorinha e morreu a 4 de Março de 1755 na Casa de Mozes. Filha legitimada e
herdeira da Casa de Mozes

Rosendo de Abreu Leite PEREIRA e D. Josefa de Távora e MARIZ tiveram, pelo menos, o seguinte filho:

2 i. José de Távora de Abreu Leite PEREIRA, nascido a 13 de Janeiro de 1728, Cabeceiras


de Basto, freguesia de Santa Senhorinha, na Casa de Mozes.

10. José Leite de TÁVORA, Senhor da Casa de Mozes e da Quinta do Souto. Teve de 11.Domingas
Pereira a:

5 . D. Josefa de Távora e MARIZ, que morreu a 4 de Março de 1755 na Casa de Mozes, Santa
Senhorinha de Basto.

20. João Rodrigues Lobo de MARIZ, casou com D. Catarina Pereira de Távora a 14 de Janeiro de 1651
em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa Senhorinha, e morreu a 25 de Dezembro de 1685.

21. D. Catarina Pereira de TÁVORA, foi baptizada a 28 de Julho de 1616 em Cabeceiras de Basto,
freguesia de Santa Senhorinha, onde veio a morrer a 15 de Junho de 1681, na Casa de Mozes.

João Rodrigues Lobo de MARIZ e D. Catarina Pereira de TÁVORA tiveram, pelo menos, o seguinte
filho:

10 i. José Leite de TÁVORA.

22. Pedro Fernandes PEREIRA nasceu em Fafe, freguesia de Santa Maria de Aboim, e casou com Maria
Gonçalves PEREIRA.

23. Maria Gonçalves PEREIRA nasceu em Montalegre (Vila Real), freguesia de S. Martinho de Reigoso.

Pedro Fernandes PEREIRA e Maria Gonçalves PEREIRA tiveram, pelo menos, a seguinte filha:

11 i. Domingas PEREIRA.

40. Pedro AFONSO, morreu antes de 3.08.1617, data da morte de sua filha Maria. Casou com Maria Ruiz
PINHEIRA.

41. Maria Ruiz PINHEIRA, morreu a 8 de Setembro de 1652 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa
Senhorinha, na Casa de Mozes. "Aos 8 dias do mes de 7bro de seiscentos e cincoenta e dous faleceo M.ª
Rodrigues Pinheira D. V.ª molher que ficou de P.º Afonso de mozes teve todos os sacramentos . Seu f.º
7
Branco (Seus ascendentes e descendentes)3, este oficial português,

Capitão-Mor em Valença, era pai de Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar,

Joam Ruiz Lobo tem obrigação de sua alma teve (...) oficios mtº honrados. no dia do enterramentº vinte
padres e por verdade me asinei era ut supra
Baltazar Gomes de Sande”

Pedro AFONSO e Maria Ruiz PINHEIRA tiveram, pelo menos, os seguintes filhos:

20 i. João Rodrigues Lobo de MARIZ, que morreu a 25 de Dezembro de 1685.


ii. Ana PINHEIRA, que morreu a 26 de Dezembro de 1684 in Cabeceiras de Basto, freguesia de
Santa Senhorinha, na Casa de Mozes.
iii. Jerónimo, baptizado a 9 de Junho de 1602 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa
Senhorinha.
iv. Maria de Mariz PINHEIRA, que morreu a 3 de Setembro de 1617 em Cabeceiras de Basto,
freguesia de Santa Senhorinha, na Casa de Mozes. "Moça solteira… filha de Maria Rodrigues dona viúva
de Mozes”
v. Pedro de MARIZ. Em 28 de Março de 1604 apadrinha a António, filho de Ana, solteira. "Pero de
Mariz, fº de P.º A.º de Mozes". Em 26 de Fevereiro de 1606 apadrinha a Manuel, filho de Bastiam
Fernandes e de Isabel Gonçalves, de Vila Garcia.
vi. Isabel PINHEIRA. A 20 de Abril de 1607 amadrinhou a Isabel, filha de Jerónimo de Barros, de
Olela, e de Ana (...).A 20 de Abril de 1608 amadrinhou a Isabel, filha de Jerónimo Gonçalves, da Lameira.
"Isabel Pinheira f.º de P.º A.º de Mozes"

42. Miguel Leite FERREIRA, “fidalgo do abbito de xp.º”, casou com (43.) D. Leonor de Távora, com
quem viveu na sua quinta de Caínhos (Cabeceiras de Basto)

Miguel Leite FERREIRA e D. Leonor de TÁVORA tiveram, pelo menos, os seguintes filhos:

i. Antónia, baptizada a 22 de Fevereiro de 1604 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa


Senhorinha.
ii. Camila, baptizada a 15 de Abril de 1605 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa Senhorinha.
iii. António, baptizada a 2 de Dezembro de 1607 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa
Senhorinha.
iv. Pedro, baptizado a 9 de Outubro de 1611 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa Senhorinha.
v. Rodrigo, baptizado a 14 de Maio de 1620 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa
Senhorinha.
21 vi. D. Catarina Pereira de TÁVORA, morreu a 15 de Junho de 1681, em Cabeceiras de
Basto, freguesia de Santa Senhorinha de Basto, na Casa de Mozes.

86. Rui Leite de ANDRADE, da quinta de Caínhos, casou com (87.) Antónia NOGARES e tiveram, pelo
menos, as seguintes filhas:

43 i. Leonor de TÁVORA.
ii. Camila Leite, que morreu a 20 de Janeiro de 1603 em Cabeceiras de Basto, freguesia de Santa
Senhorinha. “Aos vinte dias do mês de janr.º faleceo Camilia Leite f.ª de Ruÿ leite damdrade de Cainhos e
de sua molher Ant.ª noguares…”
3
Apontamentos Genealógicos de D. Francisco da Cunha Castello Branco (Seus ascendentes e
descendentes). Coligidos por Antônio Leôncio Pereira Ferraz, Raul Fausto Castello Branco Barreto, Estevão
Gonçalves Castello Branco, Mário Castello Branco Barreto, Eurico Torres Cruz, Antônio Borges Leal
Castello Branco e Luiz Novaes Castello Branco. Oficina Industrial Gráfica; Rio de Janeiro; 1926.

8
João Leite Pereira Castelo Branco (no documento Nº 807 de 29/04/1884,

do Catálogo de verbetes dos documentos manuscritos avulsos da

Capitania do Piauí, é dito que este senhor era filho de Dona Archangela

Ursula de Castelo Branco, e foi a São Luis do Maranhão tratar de

problemas na Ilha grande de Santa Isabel, a qual era de propriedade de

Dona Archangela), Antônio Joze Leite Pereira Castelo Branco, Pedro Luiz

Leite Pereira e Félix Luiz Leite Pereira. Patriarca da Família Abreu Bacellar

no Estado do Piauí. Veio ainda moço para o Piauí, onde casou com Dona

Arcângela Úrsula de Castelo Branco - seus filhos e viúva eram moradores

da Fazenda Serra Negra4 em 1784, fazenda esta acerca da qual fala o

4
Esta fazenda é citada pelo padre Miguel de Carvalho em Descrição do Sertão do Piauí (Comentários e
Notas do Padre Cláudio Mello Instituto Histórico e Geográfico do Piauí – Junho de 1993. Texto histórico
datado de 1697, em relatório da Igreja Católica. Diz o relatório: “XVb – Riacho Negro: Corre do sul para o
norte; entra no São Nicolau. 01 – Tem uma só fazenda, chama-se a Serra Negra; está nela Rodrigo da Costa
com dois negros”. Segundo Mott, L. R. B, nesta fazenda, haviam 14 fazendas e 18 sítios [Mott, L. R. B.
Piaui Colonial. Projeto Petronio Portella, 1985, página 59]. Nesta fazenda se dá grande parte da história da
família Abreu Bacelar no Piauí. Em 1734, no livro de batismo de Oeiras, já há registro de batismo de
escravos de Joze Pereira de Abreu Bacellar, nesta fazenda. Identificamos como senhores da casa da Serra
negra os seguintes: José (Pereira) de Abreu Bacelar, Mestre de Campo Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar,
Archangela Ursula de Castelo Branco e filhos, Coronel Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar, Luzia
Perpétua Carneiro de Souto Maior, fidalgo Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar Castelo Branco, Manoel
de Sousa Martins (Visconde da Parnaíba), Helvídio Clementino de Aguiar, Genovefa de Lobão Aguiar, Ney
Ferraz e sua esposa Maria Augusta, Grupo Edson Queiroz. Muitas lendas giram em torno desta antiga
fazenda e de seu casarão rústico e “mal-assombrado”. Diz Major Odilo Soares, ex-prefeito de Aroazes, que
corriam estórias de que o coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar comia peixe fresco vindo do rio
parnaíba todos os dias. Dizem haver um subterrâneo, e que um quarto sem janelas e única porta era de uma
onça. Dizem que lá jogaram uma velha para a onça comer, mas a velha amanheceu num canto e a onça no
outro. Dizem que lá havia uma grande mesa de vidro, e que o coronel foi vitimado pela picada de um
“cavalo-do-cão” enfeitiçado. Histórias orais dão conta de que sua esposa Luzia Perpétua simulou uma
tuberculose “vomitando” sangue de galinha para poder viajar para a casa dos pais em São Luís do Maranhão.
Outras dizem que o diabo se disfarsou de fumante de cachimbo para ir à Serra Negra pedir a Luís Carlos
que acendesse o seu cachimbo. Dizem que pedaços de brasa caíram sobre os pés do disfarsado, o qual foi
reconhecido por Luís Carlos. Diz a mais famosa destas estórias que quando Luís Carlos estava sendo levado
para o túmulo na cidade de Valença, numa rede como era o costume da época, dois negros (Braz e Thomaz)
pediram aos dirigentes do cortejo para ajudarem a levar a rede. Puseram o pau de mufumbo nos ombros e
começaram a andar tão rápido que ninguém com cortejo conseguiu acompanhá-los! Diz a lenda que eram
enviados de satanás, que levaram o corpo sem vida de Luís Carlos. Oustros dizem que Luís Carlos prendia
seus desafetos numa parede e os crivava de balas com tiiros em forma de cruz. Algumas destas estórias têm
um fundo de verdade, como é o caso da mesa de vidro, visto que haviam cartógrafos no quartel da Serra
Negra, como é o caso do Padre Joaquim Joze Pereira, naturalista e capelão da Serra Negra.
9
padre Miguel de Carvalho em relatório enviado ao bispo de sua paróquia,

em 1697 (Doc. 807 do CVDMACPI) - filha de Manuel de Carvalho e Dona

Clara da Cunha e Silva Castelo Branco, esta última, filha do patriarca da

família Castelo Branco no Piauí, Francisco da Cunha Castelo Branco,

radicado em Campo Maior. Recebeu em 1/4/1735 carta de sesmaria na

Ilha Canária (Ilha Grande de Santa Isabel, na foz do Rio Parnaíba). Uma

provisão de 2/8/1753 mandou abolir e anular todas as datas de terra no

Piauí. A partir deste período algumas pessoas invadem estas suas terras

de Parnaíba, mas após sua morte, sua viúva Archangela as toma de volta

representando perante as autoridades de São Luis do Maranhão. Este

nobre Capitão das Milícias portuguesas, (segundo Moyses Castelo Branco

Filho em O Povoamento do Piauí), era irmão e testamenteiro do financista

José de Abreu Bacellar, Senhor da Casa da Breia em Portugal,

descendente de nobre família portuguesa. Veio, o Capitão-Mor, a falecer

antes de 29 de abril de 1784.5

Informações há sobre terras de um tal Joze de Abreu Bacellar, em

Minas Gerais. Não sei se é o mesmo. Também há informações acerca de

Joze de Abreu Bacellar em envolvimento com arrematação de contrato de

dízimos no Pará, conforme cita Marcos Carneiro de Mendonça6.

Num traslado de troca e transação de venda de 17/04/1817 consta

que Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar e sua mulher Dona Arcangella

5
Tenho cópia de seu inventário e posteriormete darei mais informações. Noa do autor.
6
http://www.google.com.br/books?id=wJoXAAAAIAAJ&q=abreu+bacelar&dq=abreu+bacelar&pgis=1
10
Urçula Castello Branco transacionaram com Manoel Carlos de Lima e sua

mulher Thereza Coelha de Jezus, por instrumento público de troca

transação de venda em 31/08/1746 na Fazenda Serra Negra districto de

Villa da Moucha de Nossa Senhora da Victoria, Capitania do Piauhy em

casa de Retiro da mesma fazenda, com a presença de ambas as partes.

Os bens transacionados foram os seguintes: de Luiz Carlos Pereira de

Abreu Bacellar e Arcangella, a Fazenda das Titaras, comprada de Luis

Pinto Ferraz, com sangradouros, riachos e vargens, e de Manoel Carlos

de Lima e sua mulher, a Fazenda São Nicolau de Baixo, com pastos,

sangradouros, riachos, varedas e todos os seus pertences, havida por

troca com o Capitão Manoel Pinheiro de Carvalho residente no Recôncavo

da Bahia districto de Agua Fria. As testemunhas foram o Reverendo Jozé

Lopes Pereira, Manoel Vieira Leitão e Bernardo de Carvalho de Almeida,

moradores no districto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. O

tabelião foi Gonçallo Ignácio Alves Pereira, tabelião público do judicial de

notas da Villa da Moucha [Museu Zé Didor. Campo Maior-PI].

Em 12/07/1740 é concedida a Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar

a carta de sesmaria nº 112. [Livro B - Belém do Pará - RIACHO ÁGUA

BONITA].

03 - Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar7: Filho do Capitão-

Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar, vulgarmente conhecido como

7
Convém ver o documento:
Nível de descrição Documento simples
Código de referência PT/TT/RGM/F/156455
11
Coronel Luiz Carlos da Serra Negra, por ter nesta fazenda, vivido8 e

possivelmente falecido, conforme indica seu inventário, cuja cópia se

Título Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar


Datas c.a.1823-05-21
Localização física Registo Geral de Mercês, D.João VI, liv.17, fl.208 [Fonte:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/default.aspx?page=listShow&searchMode=bs&sort=id&order=ASC&offset=4
].
8
Em conformidade com as informações contidas nos autos do processo de seu casamento em 1802 com
Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior, conduzido pelo Governador do Bispado do Estado do Maranhão,
fica certificado que o Coronel Luis Carlos era natural e batizado na Freguesia de Valença, Bispado do
Maranhão. Seu casamento ocorreu por procuração, com celebração realizada em 25/07/1802 às 17:00 no
Sítio Barbados, de propriedade do pai da noiva, o Coronel Aires Carneiro Homem de Souto Maior. Foram
testemunhas: João Paulo Carneiro Homem de Souto Maior, D. Maria Joaquina Belford e D. Anna Joaquina
Carneiro de Souto Maior, sob o comando do Reverendo João Rodrigues Miranda. A noiva estava presente,
e o noivo representado pelo Coronel Aires Carneiro Homem de Souto Maior. Em 09/08/1802 foi feito o
termo de conclusão do mesmo. Teve, este casamento, ratificação em 15/11/1802. Foram testemunhas da
ratificação deste casamento, além do juiz de fora da cidade do Maranhão Raimundo de Britto de Magalhães
e Cunha, o coronel Aires Carneiro Homem de Souto Maior, Maria Joaquina Belford Carneiro, esposa deste,
Caetana de Castel Branco e Anna Joaquina Carneiro de Souto Maior, irmã da noiva. Como casada, Luzia
Perpétua passou a chamar-se Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior Bacellar. Foi procurador de Luiz
Carlos, neste casamento, o pai da noiva, com procuração datada em 05/05/1802, selada com o selo das armas
de Luis Carlos. As três denunciações para o casamento ocorreram dos dias 23, 27 e 30 de maio de 1802 na
Fazenda Serra Negra em Valença. Em 05/07/1802 Luzia Perpétua solicita licença dos banhos relativos a
este casamento., e em Em 09/08/1802 o Padre João Jozé Barrozo, escrivão da Câmara Eclesiástica faz o
reconhecimento da procuração de Luis Carlos e conclui os autos encaminhando-os para o Dr. João de Bastos
de Oliveira, Mestre Escola e Governador do Bispado, que no mesmo dia 09/08/1802 encaminha os autos
para o Reverendo João Rodrigues de Miranda realizar o casamento. Os autos forão inteiramente conclusos
no dia 15/02/1803, por João Jozé Barrozo, escrivão da Câmara Eclesiástica e enviados ao acima referido
Governador do Bispado. Estes documentos encontram-se no Arquivo Público do Estado do Maranhão, em
processo eclesiástico em que Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior Bacellar solicita divórcio perpétuo
de seu marido Luis Carlos. Neste processo também fica certificado que o Coronel Luis Carlos possuía dois
filhos naturais, a saber, Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar e Vasco Jozé Pereira de Abreu Bacellar, os
quais foram legitimados por provisão de Dom João VI, com escritura de legitimação em 01/04/1801. Cópias
desta legitimação foram fornecidas para os parentes até o quarto grau, os quais encontravam-se dispersos
por vários lugares da Comarca de Oeiras. Luzia Perpétua requer divórcio permanente, alegando que Luis
Carlos a tratava mal e devido a isto foi forçada a fugir para São Luis, onde requereu divórcio permanente.
Em 07/04/1810 houve despacho desfavorável a seu pedido, mas o próprio Luis Carlos renegou a herança,
como cabeça do casal, dos bens deixados pelo falecimento do Coronel Aires Carneiro Homem de Souto
Maior. Luzia Perpétua, em requerimento para as autoridades religiosas, datado em 29/12/1810, brigando
com unhas e dentes para que Claro Luis e Vasco Jozé não pudessem concorrer na herança do Coronel Luis
Carlos com os seus filhos comuns Archangela Ursula de Castello Branco e Luis Carlos Bacellar, conforme
estabelecia a legitimação respaldada pela Provizão do Rei, afirma que Luis Carlos havia conseguido
subrepticialmente a Provisão Real incluindo Claro e Vasco na herança. Claro e Vasco eram filhos do
Coronel Luis Carlos com uma mulher solteira de nome Narciza Pereira. Como Vasco Jozé Pereira de Abreu
Bacellar tinha 32 anos em 02/08/1816, conforme testemunuhou nos autos de inventário de João Ferreira da
Silva (APPI. Judiciário Valença, caixa 429), Narciza e Luis Carlos tiveram estes dois filhos muitos anos
antes do casamento com Luzia Perpetua, o que nos induz a concluir que a briga conjugal teve um forte viés
financeiro e também político, pois em 1810 deu-se o processo de independência do Piauí do Maranhão,
comandado por Luis Carlos e Cézar Burlamaqui. Segundo informações prestadas pelo Ouvidor da Capitania
do Piauí, o próprio Padre João Jozé Leite Pereira de Castello Branco, sobrinho do Coronel Luis Carlos, ficou
contra o procedimento de legitimação de Claro Luis Pereira de Abreu Bacellar e Vasco Jozé Pereira de
Abreu Bacellar. Luzia Perpetua Carneiro de Souto Maior era da freguesia da Matriz de São Luis do
Maranhão, e morava na Praça da Sé, nesta cidade [Arquivo Público de Estado do Maranhão – APMA, 5070
12
encontra no cartório de Castelo do Piauí, ex-villa de Marvão do Piauhy,

onde foi contratador dos dízimos da Coroa Portuguesa antes mesmo de

1780, conforme indica a denúncia que fez de sua injusta prisão em São

Luis do Maranhão em 1781 juntamente com seu tio também capitão,

Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco. Em 25/02/1776 foi proposto

pela Junta de Governo da Capitania do Piauí o seu nome para ser alferes,

e de seu irmão Antonio Joze Leite Pereira Castelo Branco, para Capitão.

Em 10/03/1777 foi proposto o seu nome para alferes da 4ª Companhia

de Cavalaria Auxiliar de Valença, e para Tenente, seu irmão João Leite

Pereira Castelo Branco [Registro de Cartas ao General do Estado 1776-

1781, páginas 45 e 60v/61, respectivamente]. Em 09/06/1780 a Junta

Luzia Perpetua Carneiro / Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar 29/12/1810. Autuamento de
Petição e Requerimento, Caixa 165]. Luzia Perpetua Carneiro de Souto Maior requereu sesmaria nas Aldeias
Altas em 02/12/1794 [0495, Caixa 0018, maço 00116, APMA]. Por razões ainda não completamente
esclarecidas por este autor, em 22/11/1799 Sua Magestade Real D. João manda degredar toda a família do
Coronel Aires Carneiro Homem de Souto Maior (D. Rodrigo de Sousa Coutinho comunica em 30/05/1800).
Por dita ordem de D. João a família deveríam ficar no Croatá e ficar nesta fazenda dela não podendo sair
mais de 2 léguas e deveria sair de São Luís do maranhão até o dia 02/05/1800. O Coronel Aires Carneiro
foi perdoado do degredo em 12/02/1802 [conforme consta em AHU_ACL_CU_009, Cx.110, D8649 e
AHU_ACL_CU_009, Cx.120, D9202]. Em 11/01/1803 o Coronel Lís Carlos Pereira de Abreu Bacelar, da
Serra Negra, envia carta pessoal ao Padre João José Leite Pereira de Abreu Bacelar (deve ter havido engano,
pois o nome era João José Leite Pereira de Castelo Branco) e nela diz que no dia de Santa Anna cazou-se
com a Senhora Dona Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior Bacellar e em 29/10/1802 saiu da Serra Negra
para Barbados (casa de morada do Coronel Aires Carneiro Homem de Souto Maior, pai de Luzia Perpétua
no Maranhão) e lá chegou em (ou chegou de volta???) em 23/12/1802. Ele foi conduzir Luzia até Barbados.
O Coronel também diz nesta carta que em 27/08/1802 faleceu de Idropêria Pedro Luís Pereira de Abreu
Bacelar, e em 29/08/1802 ele próprio, Luís Carlos, tinha adoecido [conforme AHU_ACL_CU_009, Cx.134,
D9875]. Ana Joaquina Carneiro de Souto Maior, irmã de Luzia Perpétua nasceu em 09/11/1776 na cidade
de São Lís do Maranhão [AHU_ACL_CU_009, Cx.110, D8649. D. Luzia Perpétua Carneiro de Souto
Maior, no passaporte lavrado em 20/01/1812, diz ter ido a Lisboa em 1811 tratar de sua saúde e recebeu a
notícia certa do falecimento no Piauí de seu marido o Coronel Luís Carlos de Abreu Bacelar. Pede a Vossa
Alteza Real passaporte para viajar no navio “VICTÓRIA” para o Rio de Janeiro, e de lá, para o Maranhão,
levando consigo as seguintes pessoas: 1ª) sua filha D. Arcângela Bacellar de Castello Branco; 2ª) uma criada
donzela de nome Maria da Boa Viagem; 3ª) criada Maria Joaquina; 4ª) criado Izidoro, casado com a criada
Maria Joaquina; 5ª) criado solteiro de nome João; 6º) uma menina de peito (todos portugueses) [conforme
AHU_ACL_CU_009, Cx.159, D11438]. Em 23/1/1840 Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior, viúva de
Dom José Thomaz de Menezes e sua irmã D. Joaquina Carneiro Souto Maior, viúva de Dom Fernando Sales
de Noronha assinam instrumento de declaração e obrigação na casa desta última em Lisboa na Rua de Sam
Jozé número 204 [Caixa nº 471 Judiciário Valença do Piauí, APPI].
13
de Governo envia para o General do Maranhão um ofício acerca do mal

sucesso da captura do bandido Antonio Fellis Vieira por parte de

Francisco da Cunha Castelo Branco. O jovem Capitão, futuro Coronel

Luiz Carlos não argüiu o fato de ser nobre quando de sua defesa por

ocasião desta sua violenta e injusta prisão em São Luis do Maranhão a

partir de novembro de 1780, juntamente com seu tio Francisco da Cunha

e Silva Castelo Branco, por mais de dois anos. Teve absolvição tardia em

08 de janeiro de 1783 pelo Conselho Ultramarino e por D. Maria I,

conforme pode se observar no Doc. 796 do CVDMACPI. A petição inicial,

de queixa contra o Governador e Capitão General do Maranhão D. Antônio

de Salles Noronha (06/11/1779 a 13/02/1784), saída do punho deste

homem é a primeira grande declaração de piauiensidade “aduntada” ao

respeito à instituição democrática maior. Começa dizendo: “Da Capitania

do Piauí aonde sou natural aonde vivo, com estabelecimento e

comportamento que faço certo conforme atestação da Camara daquela

cidade cabeça de comarca...”. E segue uma aula de Direito e cidadania

para as gerações futuras9. A seguir, transcrevemos o pedido a Sua

Magestade, o Leviatã Português personificado em D. Maria I.

“Com o documto. Nº 4 faço certo a V. Mage. que não tenho crime algum na
Comarca da minha rezidencia e do mesmo modo com o documto. Nº 5 que
o não tenho nesta capital do Maranhão, o que só, basta para manifestar a
V. Mage. a violencia que se me fes, e nunca pode ser lícito o conservarse
alí homem sem culpa, poiz nem ainda no cazo negado de a ter eu poderia
sofrer a protelação da prizão em que me acho por maiz de sette mezes. Sem
9
Nesta peça de defesa não fica clara a existência de advogado. Se houve, estava o mesmo muito
“antenado” com as idéias iluministas do direito natural, pois só nove anos depois “estouraria” a Revolução
Francesa. Nota do autor.
14
se me formar crime cabirseme livramento, porque assim como hé utelidade
publica a punição do delicto, tão bem hé conveniente á Republica o não
padecer a innocencia. E mostrando eu a V. Magestade, e como mostro com
o documento Nº 1, o meu honesto comportamento, e que não tenho culpas,
nem crime algum, como manifestão os documentos Nº 4 e 5 e finalmente o
de Nº 2. B a opressão que se me faz, vou a suplicar a Vossa Magestade que
se digne a darme providencia e mandar que se me ponhão a Liberdade
para com ela poder reparar os danos que me tem cauzionado tão injusta e
longa prizão, sem cauza justa. Maranhão, 3 de julho de 1781”.

Até 13 de outubro de 1794 era Capitão, conforme se vê em um

documento da Caixa de Valença do APPI da mesma data. Em 18/09/1798

o Coronel Luiz Carlos “prendeu” alguém que surrou um de seus escravos

na Serra Negra e posteriormente o enviou para Oeiras, sem legalidade

formal estabelecida, no que foi solto por Dom João Amorim Pereira

[Capitania do Piaui 1798, Código 156, fl.161v].

Nas folhas 189v e 190 do códice Capitania do Piaui, código 156, é

registrada carta de Dom João Amorim Pereira em que este solicita ao

Coronel Luiz Carlos que providencie ações contra as tropas francesas que

tentaram embarcar em Parnaíba. Tais tropas foram repelidas a bala.

Neste período a Oitava Companhia do Regimento de Luiz Carlos estava

sob o comando do Capitão Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar. Em carta

de 06/10/1798 Dom João de Amorim Pereira solicita a Luiz Carlos que

convoque até mesmo os vaqueiros para o serviço militar, “jogue duro” em

relação à disciplina dos militares [Capitania do Piauí, código 156, fl. 194].

O coronel Luiz Carlos foi um dos grandes defensores da

independência da Capitania do Piauí da do Maranhão, tendo sido

juntamente com Luiz Joze de Oliveira e Severino Coelho Rodrigues,

15
membro da primeira Junta de Governo da Capitania do Piaui

independente do Maranhão. Tomou posse em 13 de julho de 1811 (página

32 do Livro de Registro de Patentes. Lo 1. SPE COD. 001. ESTN. 01 PRAT.

01. APPI).

No livro Capitania do Piauí 1814-1829, página 33, Nº 09, dos

documentos oficiais da Junta de Governo, há informações sobre o seu

inventário que dizem ter sido principiado em 18/12/1811, e que nas

folhas 149 do citado Inventário conteria o auto de partilha, principiado

em 17/10/1812.

No Livro de Batismos da Freguesia de Valença-PI 1810-1827

existente no Seminário Paulo VI em Teresina-PI, na página 81v, há um

registro de batismo no qual os padrinhos são Luis Carlos Pereira e Dona

Perpétua de Castelo Branco. Seria o Coronel Luiz Carlos e sua “mulher”,

citada no processo em que o mesmo foi acusado de ser um dos mandantes

do assassinato de Antonio Pereira Nunes? Em agosto de 1822 Dona

Perpétua Roza de Castelo Branco teve uma filha de nome Joanna, cuja

madrinha foi Theodora Maria da Conceição (página 154v do Livro de

Batismos de Valença-PI 1810-1827).

O Coronel Luiz Carlos tomou posse como adjunto da Junta de

Governo da Capitania do Piauí em 13/07/1811 na Câmara de Oeiras

(página 32 do Livro de Registro de Patentes L 1 spe cod. 001 estn. 01,

prat. 01 APPI).

16
A esposa do Coronel Luiz Carlos, Luzia Perpetua Carneiro de

Sotomaior envia, em 30/08/1813, da cidade da Bahia (atual capital

Salvador) para Valença-PI, carta de alforria libertando o escravo “criollo

de caza” Joao Pereira, filho da criolla Rita casada com Francisco Pereira.

Este escravo, segundo ela diz na carta, havia lhe dado 150 mil réis pela

sua libertação. Foram testemunhas da carta Joze Joaquim de Almeida

Paiva e Manoel Joze Coimbra. O registro e a aprovação da referida carta

foi feito em Valença em 24/07/1817 [Caixa Valença Judiciário nº 450].

Na Procuração Geral Pública do capitão Antonio de Olanda Bezerra

e sua mulher Dona Catharina Romana de Mendonça escrita e datada em

Valença-PI em 05/04/1816, com a presença de ambos os outorgantes,

consta como procurador na villa de Pilão Arcado10 o capitão-mor Liberato

10
Leis Históricas

Alvará de 15 de Janeiro de 1810

Crêa a Comarca do Sertão de Pernambuco, e erige em villas as Povoações de Pilão Arcado e de Flores
na Ribeira de Pajehú

Eu o Principe Regente faço saber aos que este Alvará com força de lei virem, que sendo-me presente a
falta de Administração de Justiça que há nas Villas e Julgados do interior da Comarca de Pernambuco,
por não poder o Ouvidor fazer as competentes e necessarias Correições, por muito occupado nos objectos
e incumbencias do meu real serviço, que estão a seu cargo na cabeça da Comarca; e porque esta é tão
vasta e extensa que abrange um dilatadissimo territorio, tornando-se por isso impraticavel e até
impossivel, que um só Ministro possa satisfazer a tantos e tão complicados encargos; e resultando de
semelhante falta muitos damnos ao bem do meu real serviço, não se realisando os interesses e a utilidade
publica, que foram causa da instituição das Correições, e a tranquilidade e socego dos meus fieis vassallos
habitadores daquelle vastissimo paiz, que não gozam da segurança pessoal e do direito de propriedade
com aquella firmeza que deverão esperar da autoridade publica e abrigo das leis, pela impunidade dos
delictos, a que dão motivo os que estão encarregados da administração da Justiça que não cumprem as
obrigações de seus cargos, ou por falta de forças, ou ignorancia, ou ainda por concussões e affeições
particulares, maiormente não sendo advertidos ou punidos nas mesmas Correições que se deveriam fazer;
e convindo occorrer a estes funestissimos males com providencias saudaveis que possam unir e apertar
mais os vinculos da sociedade civil, augmentar a benefica influencia das leis e segurar a sua observancia,
para que não continuem os abusos, desordens e perigosas consequencias que resultam da impunidade dos
17
crimes, e possam aquelles habitantes gozar dos vantajosos proveitos que são necessaria consequencia de
uma vigilante Policia e exacta administração da Justiça: hei por bem determinar o seguinte:

I) Haverá uma nova Comarca, que se ha de denominar do Sertão de Pernambuco, e comprehenderá a villa
de Cimbres, os Julgados de Garanhuns, de Flores na Ribeira de Pajahú, de Tacaratú, de Cabrobó, a Villa
de S. Francisco das Chagas, na Barra do Rio Grande, vulgarmente chamada da Barra, as Povoações do
Pilão Arcado, Campo Largo e Carunhanha, que hei por bem desmembrar da Comarca de Pernambuco. E
porque a Villa da Barra do Rio Grande pertencendo á Capitania de Pernambuco era da Correição da
Jacabina, por estar mais proxima a ella do que á Cabeça da Comarca respectiva: sou outrosim servido
ordenar, que fique pertencendo a sua Correição á nona Comarca, visto que cessam com esta creação os
motivos referidos.

II) Nos sobreditos territorios exercerá o Ouvidor toda a Jurisdicção que compete pelas minhas leis e
ordens aos Ouvidores das Comarcas, e especialmente a que competia nelles ao Ouvidor de Pernambuco;
e para satisfazer plenamente as suas obrigações, sou servido crear um Escrivão da Ouvidoria e um
Meirinho, que serão providos emquanto não tiverem proprietario, pela maneira com que naquella
Capitania são providos os demais Officiaes de Justiça.

III) O Ouvidor que eu fôr servido nomear para esta nova Comarca, procedendo ás averiguações
necessarias sobre as commodidades locaes, me proporá a Villa que deve ser a Cabeça da Comarca,
attendendo á situação, de modo que fique no meio della, podendo ser; e designando os mais motivos por
que lhe parece apropriada e mais commoda aos meus fieis vassallos habitadores daquelles districtos.

IV) Vencerá o Ouvidor o ordenado, propinas e emolumentos, que vence o da Comarca da Jacobina; e o
Escrivão e Meirinho os salarios, caminhos e rasa que percebem os da mesma Comarca da Jacobina.

V) Constando-me que para melhor e mais exacta administração da justiça, convem que se erijam em
Villas os Julgados de Pilão Arcado e de Flores na Ribeira de Pajahú, que tem para isto suffuciente local
e grande povoação: hei por bem e me praz erigil-os em Villas, e ordenar que o Ouvidor da Comarca
passando àquelles logares proceda a esta erecção fazendo os estabelecimentos necessarios, elegendo as
pessoas da governança na conformidade das mais Villas deste Estado, com Juizes Ordinarios e Camaras,
como prescrevem as minhas leis e ordens régias; e me informará de quantos e quaes officios convem
crear attendendo à necessidade absoluta, para eu deliberar o que for justo.

VI) Devendo ser a administração da justiça uniforme em todas as Villas deste Estado, e sendo por lei
estabelecido, que nas em que não ha Juizes de Fóra, administrem a Justiça os Ordinarios, sou servido
ordenar que na Villa da Barra do Rio Grande haja Juizes Ordinarios, bem como nas que ora mando crear;
e hei por abolidos os que havia com jurisdicção menos que ordinaria e mais ampla que a dos Vintenarios,
e por derogado o Regimento que se lhes deu na Provisão de 2 de Outubro de 1745, como se nunca tivesse
existido.

Pelo que mando á Mesa do Desembargo do Paço, e da Consciencia e Ordens; Presidente do meu Real
Erario; Conselho da minha Real Fazenda; Regedor da Casa da Supplicação do Brazil; Governador da
Relação da Bahia; Governadores e Capitães Generaes, e mais Governadores do Brazil, e dos meus
Dominios Ultramarinos, e a todos os Ministros de Justiça, e mais pessoas, a quem pertencer o
conhecimento deste alvará, o cumpram, e guardem, não obstante qualquer decisão em contrario que hei
por derogada para este effeito sómente; e valerá como carta passada pela Chancellaria, posto que por ella
não ha de passar e que o seu effeito haja de durar mais de um anno, sem embargo da lei em contrario.
Dado no Palacio do Rio de Janeiro em 15 de janeiro de 1810.

PRINCIPE com guarda.

18
Jozé Leite Pereira de Castello Branco11, o alferes Joze Praxedes Lima de

Santana e o sargento-mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar. Como

procuradores em Valença-PI constam o capitão Antonio Jozé Leite Pereira

de Castelo Branco e o capitão Antonio Suares da Silva. Assinam o

documento Antonio Olanda Bezerra, D. Catharina Romana de Mendonça,

Veríssimo Jozé da Cunha Pereira e o Tenente Francisco (...) dos Santos.

O tabelião foi Valentim Jozé dos Anjos, em substituição ao tabelião da

época que estava impedido [Folhas 15v a 17v de livro da caixa nº 450 do

Judiciário de Valença / APPI].

Em 12/10/1800 na matriz de Nossa Senhora da Victoria o padre

reverendo José Antonio, através de licença concedida pelo padre Cosme

Conde de Aguiar.

Alvará com força de lei pelo qual Vossa Alteza Real ha por bem crear a nova Comarca do Sertão de
Pernambuco, desanexando da antiga algumas Villas, e Julgados, e erigir em Villas as Povoações do Pilão
Arcado e de Flores na Ribeira de Pajahú, na fórma acima declarada.

Para Vossa Alteza Real ver

João Alvares de Miranda Varejão o fez

______________________________________________

Fonte: Brasil. Leis, etc. Collecção das leis do Imperio do Brazil de 1810. Rio de Janeiro:
Imprensa Nacional, 1891. v. I, p.01.

11
Acerca deste Capitão-Mor, afirma Monsenhor Chaves, citando L. 112 - of. 404 – pág. 151 – Cap. CAB:
“O Capitão-Mor Liberato José Leite Pereira Castelo Branco enviou de Pilão Arcado (PE), uma força de 300
homens, sob o comando do capitão José Manoel Lopes de Oliveira. Desta força só puderam ficar 160
homens; os outros 140, por estarem desarmados, receberam ordens para voltar... A Tropa de Pilão Arcado
chegara ao Piauí sem nenhum ônus para o nosso erário; o Capitão-Mor Liberato Castelo Branco arcara com
todas as despesas de seu suprimento e nada quis receber, dando-se por pago das importâncias gastas”
[Monsenhor Chaves. Obra Completa. Teresina-PI: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 2005]. Um certo
Liberato Jozé, que acredito ser o mesmo, foi padrinho de nascimento de Jozé, filho legítimo de meus 4º avós
Torquato Luiz de Abreu Bacellar e Claudina Maria do Nascimento. Nota do autor.
19
Damião da Costa (...)12 batizou o párvolo (em branco) filho natural de

Joaquim José de Morais e Antonia dos Prazeres. Foi padrinho, por

procuração apresentada pelo condecorado João José Leite Pereira de

Castelo Branco, o Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar, e não

teve madrinha.13

No inventário de Marcelino José da Cunha Castelo Branco consta


que o casal do finado coronel Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar ficou
devendo ao inventariado um conto e quinhentos e cinqüenta mil réis,
resto de maior quantia procedido da venda da fazenda Água Verde, que
Marcelino havia vendido ao coronel Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar
antes do falecimento deste em 1811. A título de curiosidade,
transcrevemos trecho do mesmo

“...
I. Ano do Inventário: 1812.

II. Inventariado: Tenente Marcelino José da Cunha Castelo Branco.

III. Inventariante: Maria Florência de Castelo Branco (viúva).

IV. Data do falecimento e local: 29/7/1812 na Fazenda Boa Esperança na


Capela de Nossa Senhora do Livramento.

IV. Filhos:

1. Anna Roza de Castelo Branco, 22 anos de idade;


2. Maria de Jezus de Castelo Branco, 20 anos de idade, casada com
Miguel de Souza Borges Leal Castelo Branco;
3. Francisco Marcelino da Cunha Castelo Branco, 18 anos de idade;
4. Victória Maria de Jezus, 17 anos de idade;
5. Thereza de Jezus Castelo Branco, 15 anos de idade;
6. Estevão Lopes de castelo Branco, 14 anos de idade;
7. Roza Florinda de Castelo Branco, 12 anos de idade;
8. Cândida Roza de Castelo Branco, 10 anos de idade;
9. Marcelino Tito e Silva de Castelo Branco, 9 anos de idade;
12
O Catálogo de verbetes dos Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do Piauí, diz Cosme
Damião da Costa Medeiros [CVMACPI, pág. 308]
13
Foi o mais estranho registro de batismo que ví em minhas pesquisas. Nota do autor.
20
10. Archangela Pulquéria de Castelo Branco, 7 anos de idade;
11. Silvestre José da Cunha Castelo Branco, 5 anos de idade;
12. Joaquina Roza de Castelo Branco, 3 anos de idade;
13. Dorothéia Efigênia de Castelo Branco, 1 ano de idade”.
[Museu Zé Didor, Campo Maior-Piauí].

A seguir, apresentamos algumas informações colhidas nos autos do

processo eclesiástico em que Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior14

solicitou, em São Luis do Maranhão, divórcio permanente do Coronel Luiz

Carlos Pereira de Abreu Bacellar. Tais autos encontram-se no Arquivo

Público do Estado do Maranhão – APMA.

É sabido que a administração colonial portuguesa no Brasil era

altamente militarizada. Quando o Coronel Luiz Carlos assumiu o lugar de

seu tio o Coronel João do Rêgo Castelo Branco no posto de coronel,

passou a ocupar a mais alta patente. Este cargo também era político, pois

significava de fato, o exercício do poder executivo. Quando o Coronel Luís

Carlos faleceu, já havia em Parnaíba um segundo coronel de milícias,

Simplício Dias da Silva, o qual deveria asumir o cargo de membro militar

da juunta trina no lugar de Luís Carlos, mas não o fez devido a alegados

problemas de saúde. O tenente coronel mais antigo, que era Manoel

Antonio da Silva Henriques não compareceu para asumir o cargo, o qual

foi para João Leite Pereira de Castelo Branco, que recebeu ofício apenas

em 23/121812, ofício este que faz referência a um ofício anexo datado em

14
Dona Genofeva Aguiar, filha do Governador do Piauí Eurípedes de Aguiar, e neta do desembargador
Helvídio Clementino de Aguiar, um dos antigos donos da fazenda Serra Negra, afirma que Heitor Castelo
Branco dizia que Luzia Perpétua fez uma escrava engolir um bilhete para o pai dela e que esta escrava saiu
da Serra negra para Valença-PI, e Luis Carlos descobriu o fato e serrou a escrava.
21
1/9/1812 [Códice 613, ESTN 5, PRAT 3 – APPI, fls.111v/112]. Em

10/11/1808 Carlos Cezar Burlamaque, do palácio de Oeiras, em ofício ao

capitão-mor Jozé Alvares Feitosa faz referências às moléstias15 do Coronel

Luís Carlos [Códice 399–APPI].

Em 9/8/1815, de Oeiras, é enviado para o Maranhão o escravo

Simião de D. Luíza Perpétua Carneiro de Souto Maior culpado na devassa

Nº 10 [Códice 399, estn 4, prat 1 – APPI].

04 – Capitão Antônio José Leite Pereira Castelo Branco: era filho do

Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar, e pai do Padre João

José Leite Pereira Castelo Branco. Este padre foi procurador com amplos

poderes de seu tio o Coronel Luiz Carlos de Abreu Bacellar. Antônio José

Leite Pereira Castelo Branco era procurador da Real Fazenda dos

Defuntos e Ausentes (documentos 1072, 1228, 1345 do CVDMACPI).

Certidão expedida por João Nepumoceno, escrivão da Fazenda e Real

Fisco do Piauí atesta estar, Antônio José Leite Pereira Castelo Branco,

falecido antes de 15 de novembro de 1800 (doc 1228 do Catálogo de

Verbetes dos Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do Piauí-

CVDMACPI). Era natural de Valença-PI-Nossa Senhora da Conceição dos

Aroazes, morador da Serra Negra e casou-se em 26/05/177516 em Oeiras-

15
A história oral relativa ao Coronel Luis Carlos afirma que ele, mesmo morando na Fazenda Serra Negra,
comia peixes frescos do rio Parnaíba todos os dias, trazidos pelo seu correio.
16
Em viagem que fiz ao bispado de Floriano no primeiro semestre de 2008 colhi precisamente, as seguintes
informações: Em 22/05/1775 na igreja de Nossa Senhora da Victoria de Oeiras-PI, com certidão da cidade
da freguesia de valença-PI de onde é natural, tendo como testemunhas o Ouvidor Geral Antonio José de
Morais Durão e o Capitão Domingos Barreiro de Macedo casaram-se Antonio Jozé Leite Pereira filho
legítimo do Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar e Dona Archangela Ursula de Castelo
Branco, natural e batizado na Freguezia de Nossa Senhora da Conceição dos Aroazes e nella morador na
22
PI/Nossa Senhora da Vitória, com Anna Pulcheria de Monserate Castelo

Branco, filha do Tenente Coronel João do Rego Castelo Branco (Livro de

Casamentos Nº 1 de Oeiras 1766-1788, página 150v). Anna Pulcheria

casou-se posteriormente com o Tenente Antonio Pereira da Silva [livro de

Casamentos Nº 1 de Oeiras 1766-1788, página __ ], o qual tornou-se o

seu sucessor legal, conforme documento 1226 do Catálogo de Verbetes

dos Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do Piauí –

CVDMACPI. Em 20/03/1780 é enviado pela Junta de Governo do Piauí,

para o General do Estado do Maranhão, ofício sobre o naufrágio ocorrido

com o Capitão Antonio Joze Leite Pereira Castelo Branco, quando vinha

da Bahia para Parnaíba, o qual era o encarregado pela Junta para as

disposições referentes às boiadas do Real Fisco. O ofício afirma não ter

sido encontrado mais ninguém capaz de efetuar este serviço, e foi enviado

o seqüestro de suas fazendas [Registro de Cartas ao General do Estado

1776-1781, páginas 79]. Em 13 de maio de 1788, na cidade da Bahia

(Salvador), é concedida a Antonio Pereira da Silva a tutoria dos seus

enteados menores João Joze e Antonia Jozefa, filhos de Antonio Joze Leite

Pereira Castelo Branco e Anna Pulcheria de Monserrate [Caixa do

Judiciário de Valença, nº 471 do APPI].

05 – Capitão-Mor de Valença Antônio José Leite Pereira Castelo

Branco. VALENÇA17. Segundo o dicionário de Cláudio Bastos

Fazenda da Serra Negra, termo da Villa de Valença [Nossa Senhora da Victória de Oeiras-PI. Livro 01,
folha 50v. Casamentos. Oeiras-Piauí].
17
O traslado de seu testamento, do qual foi testamenteiro universal o Tenente Coronel Manoel Pinheiro de
Miranda Ozório, encontra-se na caixa Nº 453 do Judiciário de Valença-PI do APPI.
23
anteriormente citado, teria sido Capitão-Mor da vila de Valença-PI em

1822/3 (página 578 de DHGPI). É bastante citado por Monsenhor Chaves

[página 43 de Monsenhor Chaves. O Piauí nas Lutas..., conforme L.105,

páginas 26v. a 27-Cap. CAB]. Segundo [Mons. Chaves. O Piauí nas

Lutas...], um de seus espiões viu as tropas de Fidié levarem mais de vinte

redes com feridos [página 108 de Monsenhor Chaves. O Piauí nas Lutas...,

conforme M.97-Doc. 8-Cap. CAB]. [página 157 de Mons. Chaves. O Piauí

nas Lutas...]. Uma das mais destacadas figuras da Guerra pela

Independência do Piauí, tendo inclusive sido um de seus financiadores,

segundo relato de Monsenhor Chaves. Sua mãe18 era Candida Theodora

da Roxa, e juntamente com ele foram padrinhos de Luis Carlos, filho de

Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar em 24 de setembro de 1815 (página

162v do Livro de Batismos de Valença-PI, anos 1810-1827). Em 14 de

setembro de 1819 na Fazenda Tapera foi batizado pelo Padre João Joze

Leite Pereira Castelo Branco o inocente “João”, filho natural do Capitão-

Mor Antonio Joze Leite Pereira Castelo Branco e de Francisca Paulina do

Amaral, nascido em 8/5/1819 (página 53 do Livro de Batismos de

Valença-PI 1810-1827). Em 12/02/1833 faleceu em Valença Antonio

Joze Leite Pereira Castelo Branco, solteiro, na idade de 55 anos e foi

sepultado na matriz de Nossa Senhora do Ó em Valença [Livro de Óbitos

de Valença 1820-1842, página 48v].

18
Inicialmente julguei ser Candida Theodora da Roxa, sua esposa, mas posteriormente verifiquei que não,
devido ao documento datado em 2/12/1816 da Caixa Judiciário Valença nº 450 acima citado no texto
principal, e ao próprio traslado de seu testamento.
24
Era filho de Candida Theodora da Roxa, e foi arrematador dos

Dízimos Reais em Campo Maior nos períodos 1809-1811 e 1815-1817,

conforme documento, assinado na Fazenda Tapera em Valença, que

também cita sua filiação [Caixa Valença Judiciário nº 450].

Na Fazenda da Tapera, no termo da vila de Valença, em

25/10/1817, Antonio Joze Leite Pereira de Castello Branco comprou de

Marcelino Ribeiro e sua mulher Maria Raimunda Nunes de Britto a

Fazenda Sítio Santo Antonio, na ribeira do rio Sambito [Caixa Valença

Judiciário nº 450].

Em 25/04/1830, do Riacho da Fonte, o Capitão-Mor de Valença

Antonio Jose Leite Pereira Castelo Branco queixa-se de doenças ao

Presidente da Província do Piauí João Jozé Guimarães e Silva [Judiciário

Campo Maior, APPI, caixa 33].

Em 7/7/1815 Antonio José Leite Pereira de Castelo Branco era

capitão-mor de Valença [Códice 628, APPI, fl. 12].

Em 22/1/1816 Antonio José Leite Pereira de castelo Branco jura

como capitão da 2ª Companhia do Regimento de Infantaria de Milícias e

em 23/1/1816 jura como capitão-mor de Valença-PI, por seu procurador

Manoel Pinheiro de Miranda Ozório [fls. 122/122v].

O capitão-mor Antonio José Leite Pereira de Castelo Branco era

filho do coronel João Leite Pereira de Castelo Branco [Inventário do

25
Capitão-mor Antonio José Leite Pereira de Castelo Branco, caixa 471,

Judiciário de Valença-APPI].

06 – Antonio Joze de Araujo Bacellar. Tenente Coronel, comandante da

capela de Barras-PI [página 33 de Monsenhor Chaves. O Piauí nas Lutas

da Independência, conforme L.87-Doc. 15-Cap. CAB].

Era casado com Maria Paulina, que faleceu em 09/04/1800, em

Nossa Senhora do Livramento [Pereira da Costa, página ____].

No inventário do Capitão Antonio da Costa Araújo, que faleceu na

cidade de Todos os Santos de Salvador em 14/05/1803 consta que dentre

os 11 filhos que teve com sua esposa e inventariante Dona Urçula Maria

de Santa Ritta, havia D. Maria de Nazareth Costa19, casada com Antonio

Jozé de Araújo Bacellar [Museu Zé Didor].

Antônio Joze de Araujo Bacellar vota em Barras em 22/01/1861

com 90 anos de idade, casado, proprietário. Também há Antonio Joze de

Araujo Bacellar como vereador e Juiz de fora em Campo Maior em

22/07/1816 [Caixa de Campo Maior].

Um Antonio Joze de Araujo Bacellar, em 8 de julho de 1857,

ofereceu registro de uma data inteira de terras e 19 posses ao vigário Felix

Barros no município de Campo Maior, conforme Lei nº 601 de 18 de

setembro de 1850 [caixa de Campo Maior do APPI]. Em 27/01/1868,

Antônio Joze de Araujo Bacellar, negociante casado com 42 anos de idade

19
Este fato está em estreita sintonia com a existência de vários membros da família Costa Bacellar no
Maranhão, mormente na cidade do Brejo.
26
vota na Igreja de Nossa Senhora do Amparo em Teresina, na Freguesia de

mesmo nome, juntamente com Simão de Abreu Bacellar. Antonio Joze de

Araujo Bacellar, genro de Donna Ursula herda posses de terras na

Sesmaria Madeira Cortada, no Sítio do Meio na Fazenda Tabocas (Registro

Eclesiástico de Terras de Teresina 1859, página 200, 235 e 235v). Em

10/12/1871 falece um filho deste Major: “Aos dez dias do mez de

Dezembro de mil oitocentos e setenta e um, sepultou-se no Cemiterio

Publico desta cidade de Therezina, capital do Piauhy o parvolo Manoel,

branco, filho legitimo do Major Antonio de Araujo Bacellar e D. Ursula

Maria Pereira Bacellar, natural e parochiano desta freguezia de Nossa

Senhora das Dores de Therezina, o qual nasceu e morreu, foi envolto em

habito encarnado. Para constar se fez este assento, em que assigno.

Conego Thomaz de Moraes Rego” [Livro de Óbitos da Igreja de Nossa

Senhora do Amparo de Teresina-PI, página 32].

Em 06/10/1869 Antonio Joze de Araujo Bacellar foi demitido do

posto de Major Ajudante de Ordens do Comando da Guarda Nacional de

Teresina pelo Decreto de mesma data. [Portarias 1871 Cod. 310 ESTN 3,

Prat. 2. APPI].

Em 16/03/1871, Antonio Joze de Araujo Bacellar era delegado de

polícia em Teresina [Portarias 1871 Cod. 310 ESTN 3, Prat. 2. APPI].

Veja também Antonio Joze de Araujo Bacellar Netto, em 134.

OBSERVAÇÃO: Claramente, o do primeiro parágrafo era o avô, o do

terceiro, neto, e o do segundo parágrafo, o Major Antonio Joze de Araújo


27
Bacellar, que foi deputado provincial no período 1870-1871

[http://www.alepi.pi.gov.br/historia.asp]. Foi também um dos grandes

patrocinadores do Hospital Público da capital. Em 22/05/1874 recorreu

à Justiça por ter sido multado, mesmo tendo apresentado atestado

médico, por faltar 10 seções na Câmara Legislativa [Caixa Judiciário

Valença nº 228 APPI].

Em 4/5/1816 Antonio Joze de Araujo Bacellar era capitão em

Campo Maior e em 07/08/1818 recebeu os títulos da sesmaria São Paulo

dos Matões [Museu Zé Didor, Campo Maior-PI].

Eis o que escreve um genealogista, seu descendente:

“Prezado Lossian:

Grato pelo seu e-mail.

Tenho realmente grande interesse pela família Bacellar, dos descendentes de Antonio
José de Araújo Bacellar, um dos meus quarto-avós paternos.
Pouco sei dele.O que consegui coloquei nos meus "Apontamentos Genealógicos das
Famílias Costa Fernandes, Bacellar, Perry, Braga e Aliadas" Rio, 2005 - Edição do Autor.
("O Mamute")

Se lhe interessar me mande seu endereço completo que lhe mando a obra em CD. São 4
livros cada um com uma das famílias dos meus avós. Bacellar é o ramo de minha avó
paterna.pelos correios.

1) Abreu Bacellar:
No Dicionário das Famílias Brasileiras, de Barata e Bueno, encontramos:

Abreu Bacelar:
Antiga e importante família originária de Portugal estabelecida no Piauí,
à qual remontamos a Baltazar de Abreu Bacelar, que tirou Carta de
Brasão de Armas, no ano de 1586. Filho de Domingos Gonçalves Caminha
e de Leonor Rodrigues Bacelar. Deixou numerosa descendência do seu
cas. com Maria de Eça da Rocha. Entre os descendentes do casal,
registram-se: I - o filho, José de Abreu Bacelar, membro do Conselho
Geral do Santo Ofício de Lisboa; II - a filha, Clara de Abreu Bacelar, que
deixou importante descendência do seu cas., a 17.08.1626, em S.
Clemente de Bastos, com Gonçalo Falcão; III - a neta, Leonor de Abreu
Bacelar, filha da anterior. Deixou importante descendência do seu cas.
28
com Bento Ferreira de Moraes, Senhor da Quinta do Outeiro, na Freg.ª de
São Pedro de Alvite, em Cabeceiras de Basto. Filho de Pedro Alvares
Cardoso; IV - o bisneto, José de Abreu Bacelar, filho da anterior, que
passou ao Brasil, onde foi proprietário e muito rico, deixando seus bens,
ao seu irmão Luiz Carlos; V - Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu
Bacelar, irmão do anterior, que tornou-se o patriarca desta família, no
Piauí - detalhes adiante. Brasil: Importante família estabelecida no Piauí,
para onde passou o Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar
[c.1721, Portugal -], bisneto daquele patriarca, Baltazar de Abreu Bacelar,
citado acima. Herdeiro dos bens de seu irmão José de Abreu Bacelar.
Capitão-Mor de Ordenanças na Cidade do Maranhão, onde foi Senhor da
casa de Serra Negra. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, da qual
se desconhece o conteúdo, mas, que certamente, deverá citar as armas
que se passou, em 1586, a seu bisavô. Deixou numerosa descendência
do seu cas. com Arcangela da Cunha Mesquita de Castelo Branco, neta
de Francisco da Cunha Castelo Branco, patriarca desta família Castelo
Branco (v.s.), no Piauí. Foram pais, entre outros, do coronel Luiz Carlos
Pereira de Abreu Bacelar [c.1751 - ?], conhecido por Luiz Carlos da Serra
Negra, coronel comandante da 5ª Companhia do 1º Regimento de
Cavalaria Auxiliar de Oeiras, Piauí. Fez parte da Junta do Governo
Interino do Piauí [1811-1814]. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Deixou
geração do seu cas. com Luzia Perpétua Carneiro Souto Maior, filha de
Aires Carneiro Homem de Souto Maior, Cavaleiro da Ordem de Cristo e
Coronel de Milícias do Maranhão, e de Maria Joaquina Belford. Foram
pais, estes últimos, de outro Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar Castelo
Branco, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Moço Fidalgo com exercício no
Paço. Deputado da Real Junta do Tabaco. Teve mercê da Carta de Brasão
de Armas - detalhes abaixo. Heráldica- Século XVI: Baltazar de Abreu
Bacelar, citado acima. Brasão de Armas datado de 1586: um escudo
partido em pala; na primeira, as armas da família Abreu (v.s.); na
segunda, as armas da família Bacelar (v.s.). Brasil Heráldico: Luiz Carlos
Pereira de Abreu Bacelar Castelo Branco - citado acima. Brasão de Armas
datado de 24.05.1830. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl.
251: um escudo esquartelado com as armas das famílias Abreu (1.º
quartel), Bacelar (2.º quartel), Castelo-Branco (3.º quartel) e Souto Maior
(4.º quartel).

Pode encontrar muitas outras informações, também no Genea-Portugal sobre esta


família (Abreu Bacellar ou Abreu Bacelar) que, até onde sei não é ligada à minha.

2) José Maria de Araújo Bacellar:


Como dito meu principal interesse seria em saber se era parente do Antonio José de
Araújo Bacellar (irmão? primo?).
Para tentar descobrir,andei pesquisando o referido nome. Não consegui ainda ligar os
dois nomes. (Antonio José e José Maria)
Teria evidentemente interesse de conhecer mais dos dados do José Maria. Se puder me
mandar, agradeço.
29
Abaixo o que consegui aqui pelo Rio e coloquei no Genea-Portugal:

cel José Maria de Araújo Bacellar.


O que obtive dele, segue abaixo.

" Minha grande questão é que tem grandes chances de ter sido irmão do
Antonio José de Araújo Bacellar, meu 4° avo paterno que viveu no Maranhão e Piauí.
Ver no fim deste e-mail a historinha: Antonio José de Araújo
Bacellar meu avo teria um irmão José Antonio de Araújo Bacellar...
Será que o José Antonio não seria José Maria de Araújo Bacellar?
Coincidências... época.., José Antonio [Maria?] teria ido para a
BA.., sobrenome igual .., ...

Pode ser coincidência de nomes ... mas pode não ser!

Alguém teria alguma idéia onde poderia obter dados do nome dos pais
e/ou irmãos de um destes ?

Abaixo os dados que obtive.

Recebam um abraço grato do


Anapuru carioca paquetaense
Luiz Alberto

Dados que obtive:

"José Maria de Araújo Bacellar; tenente-coronel do Exército

* Caminha (PT), __/__/c 1756

Biblioteca Nacional (RJ) - Manuscritos


" BACELLAR, Jose Maria de araújo tenente-coronel
C-0921,046 - [S.l.], 1811-1812 - 1 doc. -

Requerimento encaminhado ao Ministério do Império, solicitando fé de


oficio tendo em vista a mercê da Ordem de São Bento de Aviz."

De onde transcrevi os seguintes dados em 15AGO2006:

Fé de Ofício:

"Atesto que revendo o livro 6 que serve de registro ao dito


Regimento nele encontrei o seguinte:
Tenente-coronel José Maria de Araújo Bacellar;

Idade ao tempo de praça: 20 anos

Natural de Caminha

Assentou Praça e fez juramento em 02 Dezembro de 1776.

Postos:

{Cadete ?] em ..... 16/04/1784


Alferes em ........ 09/03/1793
30
Capitão em....... .. 20/06/1807
Major em .......... 22/08/1809
Tenente-coronel em .. 22/02(?)/1810

... tendo servido 34 anos e 11 meses..." [em 02/11/1811]

José Maria de Araújo Bacellar era, neste final de carreira, Tenente-


coronel Comandante do 2° Regimento [de Infantaria de Linha]"
____ ///

AN
Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, referente a doação de " 650
braças de terras de largo por [huma ?] légua de fundo, entre o Rio
Paramirim e a Serra" feitas a José Maria de araújo Bacellar, feita
em 1816 [? - ou antes], morador na Vila da Cachoeira da Capitania da
Bahia, por José Soares Pereira e sua mulher Marianna da Conceição e
Sá, também moradores em Cachoeira. [AN, Desembargo do Paço - Bahia,
Caixa 136, doc 19];

AN
a) Requerimento do próprio solicitando da mercê da condecoração da
ordem de São Bento de Aviz [AN, Graças Honoríficas, Pasta 6HB -
Bacellar, José Maria de Araújo ___] ©

b) Recebeu a Mercê do Hábito da ordem de São Bento de Aviz, com doze


mil réis de tença efetiva. Palácio do Rio de janeiro, 10 de Janeiro
de 1812

[AN, Decretos Gerais, Col XV, L2 B5 (fls 8), pág 181v] ©"

______//////

... e segundo dados de antigos de familiares, como constam hoje do


meu Mamute Genealógico - 2005:

"Dentre os muitos imigrantes portugueses que vieram para o Brasil no


Século XVIII, segundo a tradição familiar, contavam-se dois, da
família BACELLAR, originários da Província do Minho.

Um deles, José Antônio de araújo Bacellar, ficou residindo na


Bahia, onde fez fortuna e numerosa família.

O segundo, Antônio José de Araújo Bacellar, que é a raiz mais


antiga da Família Bacellar neste estudo, seguiu para o Maranhão,
onde fez fortuna e casou-se, primeiramente em Caxias (MA), na
Família Teixeira Mendes, onde teve uma filha Maria, casada na mesma
família.

Já viúvo, seguiu para estabelecer-se em Campo Maior, no Piauí, onde


contraiu um segundo matrimônio, com Maria Nazareth (s) Costa também
com descendência, mostrada a frente..."

______//////

Prezado:
31
É o que posso lhe adiantar por ora.

Grande abraço do
Luiz Alberto da Costa Fernandes
----- Original Message -----
From: lossian
To: d…com.br
Cc: lossian
Sent: Tuesday, July 10, 2007 2:46 AM
Subject: O Cel. Bacellar

Caro Luiz Alberto.


Tive informações a seu respeito no fórum do GENEA PORTUGAL, do
qual participei. Tenho pesquisado a família Bacelar como um todo, pois
meu 5-avô é TORQUATO LUIZ (PEREIRA) DE ABREU BACELLAR, o qual
teve filhos nascidos em Valença-PI em 1829. É uma figura acerca da qual
eu nada sei.
Mas acerca do Coronel Antonio Jozé de Araújo Bacellar eu sei muito
mais, devido à tentativa desesperada de encontrar informações sobre os
Abreu Bacellares, os quais são muito mais antigos no Maranhão (desde
1640). O Coronel Bacellar foi uma figura notória demais durante o
Império, e a quantidade de documentos acerca dele aquí no Piauí é muito
grande. Era um homem de uma coragem muito grande. Denunciou os
abusos da Balaiada e da própria guerra pela independência. Viveu mais
de 90 anos de idade, não sei como...
Disponho de poucos recursos para ir para fora do Piauí. Mas sei que
muita coisa deve existir sobre o Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu
Bacellar aí no Rio de Janeiro. Como um dos filhos de Torquato Luiz
(Pereira) de Abreu Bacellar foi tenente da Guarda Nacional (Clementino
Pereira de Abreu Bacellar), é bem possível que hajam informações sobre
Torquato aí no Rio de Janeiro.
Eu quero ler o que você já publicou. Precisamos conversar um pouco
mais. Creio que eu talvez possa ajudá-lo, e muito. Abraços.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda”.

07 – Sargento-Mor Claro Luís Pereira de Abreu Bacelar. VALENÇA.

Sargento-Mor em Valença-PI [página 54 de Monsenhor Chaves. O Piauí

nas Lutas..., conforme L.113-ofício nº 28-pag. 27v.- Cap.-CAB]. Membro

da Junta do Poti na Guerra contra o Fidié, a qual foi formada no dia 26

de abril de 1823 segundo Instrução Geral datada do dia 30 de março de

1823, Palácio do Governo, Oeiras-PI [página 175 de Mons. Chaves. O

32
Piauí nas Lutas..., conforme M.97-Doc. 11-CAB]. Foi comandante geral

das tropas na luta contra os republicanos na Confederação do Equador.

Muitos ofícios há dele para o Presidente da Província nas caixas do APPI

de Campo Maior, 23/dez/1824, 29/11/1824, 27/12/1824 e

30/12/1824, do quartel de Campo Maior [Ano de 1824, APPI caixa de

Campo Maior]. Foi assassinado antes de 24/05/1836, pois nesta data o

chefe de polícia da Província do Piauí encaminha para Oeiras, por não

haver cadeia em Valença, quatro criminosos, um deles de nome Luis

assassino de Claro Luis Pereira de Abreu Bacelar, já sentenciado pelo Júri

a galé perpétua [documento nº 9 caixa 549 relativa a Valença-PI]. Era

casado com Dona Custódia Maria da Conceição (já falecida em

5.10.1837), e tiveram os seguintes filhos legítimos, já catalogados:

Belizário Pereira de Abreu Bacellar, Claro, nascido em dias de setembro

de 1822, e batizado em 14-01-1823 (página 159 do Livro de Batismos de

Valença-PI) e Henriqueta, nascida em 08 de abril de 1821 e batizada em

14-01-1823 (página 159v do Livro de Batismo de Valença-PI). Na página

160 do já citado livro de batismos há registro de batizados de alguns de

seus escravos, no ano de 1823. Luis Carlos, filho legítimo do Capitão

Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar e Dona Custódia Maria da Conceição

nasceu (ou batizou-se?) a 24 de setembro de 1815 e teve como padrinho

o Capitão-Mor de Valença-PI Antônio Joze Leite Pereira e sua esposa (ou

mãe?) Dona Candida Theodora da Roxa, e foi batizado pelo Padre Joaquim

33
Joze Pereira, naturalista e capelão da Serra Negra (página 162v do Livro

de Batismos de Valença-PI, ano 1810-1827).

No livro de óbitos 1800 de Campo Maior, no qual também há uma

grande quantidade de registros de nascimentos (em 24/11/2006 este

livro encontrava-se no Arquivo do Seminário Paulo VI em Teresina), há o

seguinte registro sobre o nascimento de um filho de Claro Luiz:

“Ao primeiro de janeiro de 1828 nesta Matriz de Santo Antonio de Campo


Maior baptizei solenemente e pus os santos oleos o inocente Claro filho
natural do falecido Tenente Coronel Claro Luiz Pereira de Abreu Bacelar e
de Francisca da França, forão padrinhos o Capitão Antonio Lopes de
Castello Branco e Silva e Dona Liduina Roza de São Joze; do que para
constar fis este asento e o asignei = Fr Joaquim Jeronimo Castro Vigário
Encomendado”.
[Página 255, do livro de òbitos 1800 de Campo Maior].

Em fragmentos de seu Inventário20, existente na caixa 406 do

Arquivo Público do Estado do Piauí-APPI, vê-se o seguinte: O Tenente

Coronel Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar faleceu em 20/05/1827, fez

testamento antes de falecer, e sua esposa Dona Costodia Maria da

Conceição faleceu em 11/03/1826. O escrivão foi João Severo Tavares e

o Juiz dos Órfãos, o Capitão Vicente Soares da Silva. Os avaliadores na

Fazenda Monte Alegre foram Malaquias Gomes de Mello21 e o alferes Joze

do Carmo Pereira de Abreu Bacellar. O inventariante na Fazenda Monte

Alegre foi João de Lima Monteiro, e o dia da avaliação foi 03/09/1828. O

termo de juramento dos avaliadores do inventário, Alferes Joze do Carmo

20
Nestes fragmentos não mais existe a folha de rosto contendo os nomes dos filhos legítimos e ilegítimos,
aos quais se refere o próprio inventário.
21
Um certo Malaquias Gomes de Melo, que julgo ser o mesmo, foi sogro do tenente Bertolino Pereira
Bacelar de Valença.
34
Pereira de Abreu Bacellar e Malaquias Gomes de Mello deu-se na Fazenda

Monte Alegre em Valença em 03/09/1828. Não deixou nada em dinheiro,

só em ouro, prata e imóveis. No acima referido inventário consta o

seguinte:

“Foi dado mais a carga do mesmo hum habito de Christo de oito digo de
Christo de oiro visto e avaliado pelos avaliadores em vinte e cinco mil reis
com que se say”
[Caixa Judiciário Valença APPI nº 406].

Em 21/01/1818, na Fazenda Tapera, Claro Luiz Pereira de Abreu

Bacellar faz uma procuração para os seguintes procuradores:

1. Em Valença: Capitão-Mor Antonio Joze Leite Pereira de Castello

Branco, Capitão Vasco Joze Pereira de Abreu Bacellar, Capitão

Antonio Soares da Silva, advogado Manoel Joze Barboza de

Godois;

2. Em Oeiras: Manoel Pinheiro de Miranda Ozorio; Capitão

Francisco de Souza Mendes, advogado Bernardo Joze de Mello,

advogado Mauricio Pereira Falcão;

3. Em Campo Maior: Dr. Miguel Borges Leal Castello Branco,

advogado Ignacio Francisco Freyre, Capitão Antonio Joze de

Araujo Bacellar;

4. Em Caxias: Capitão João Bento de Britto, Joaquim Joze das

Neves, Capitão Antonio Francisco de Sá;

5. Em São Luis do Maranhão: Dr. Joze Francisco Souto, Dr.

Patrício Joze de Almeida e Silva, Dr. Manoel da Paixam Zaqueo;


35
6. Bahia: Francisco Lopes Duarte, Manoel Teles da Veiga, Antonio

Jorge dos Santos;

7. Rio de Janeiro: Capitão Carllos Mathias Pereira, Capitão Joze de

Artiago de Souto Maior, Tenente Coronel Francisco Manoel da

Cunha.

As testemunhas foram Lucio Pereira de Abreu Bacellar e Florencio

Joze Leite Pereira. O registro foi feito em Valença em 21/01/1818,

pelo Juiz Ordinário Valentim Joze dos Anjos [Caixa Valença

Judiciário nº 450].

Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar é nomeado capitão do 8º

Regimento de Cavalaria da Capitania do Piauí, pelo Príncipe Regente, em

08/05/1809. Não vencia soldo algum, mas gozava de todas as

prerrogativas do posto. Só tomou posse em 26/07/1811 [APPI. COD. 627,

ESTN. 05, PRAT. 04, fls. 16v e 18].

Em 18/08/1825, em despacho no Palácio de Oeiras, consta o

seguinte registro: “Major Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar, tutor do

órfão Luiz Carlos. O Commandante da Ribeira de Caratheus faça sair fora

das fazendas Santo Antonio e Serrote os gados estranhos que nellas forem

achados, sem a menor demora, e o mesmo praticará com os intruzos

moradores” [COD. 461, ESTN. 04, PRAT. 03. APPI, fls. 198 e 198v].

36
Em 14/07/1823 Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar é nomeado

sargento-mor do Batalhão Nº 1 de Infantaria de Milícias de Valença [COD.

630, ESTN. 5, PRAT. 4. APPI, patente Nº 36].

No Arquivo Nacional do Rio de janeiro consta as seguintes fichas a

respeito de Claro Luiz, indicando que o mesmo era cavaleiro da Ordem de

Cristo:

“ABREU BACELLAR (Claro Luiz Pereira d’ ___) Capitão – Documentos


Honoríficos – Condecorado com o Hábito da Ordem de Cristo. 1 doc 1 fl –
Paço, 13/07/1825 – caixa 787, doc 82;
ABREU BACELLAR (Claro Luiz Pereira de ____) – RGM – Carta Patente
confirmando-o no posto de Capitão do Regimento de Milícias do Piauí. Rio,
10/12/1808 – Col 137, L 5, fl 62v”.

08 – Raimundo de Abreu Bacellar. ALTOS-PI. Filho legítimo de Francisco

de Abreu Bacellar e de Raimunda Maria da Conceição, esta última

posteriormente chamada Raimunda Maria Bacellar. Minha tia Maria

Rodrigues Bacelar conheceu Raimunda Maria da Conceição quando tinha

aproximadamente 6 anos de idade, na casa de sua tia-avó Clemência de

Abreu Bacellar (tia Quelé) no Santo Elias, atual povoado de Demerval

Lobão-PI. Era morena clara, com cabelos estirados, segundo Maria

Rodrigues Bacelar, a “tia Bacelar”. Raimundo nasceu em 28/05/1877

(vinte e oito de maio de 1877), e batizado em 17/06/1878 pelo Cônego

Morais Rêgo, da Paróquia de Nossa Senhora das Dôres [folha 51, Livro 02

de batizados da Catedral de Teresina-PI]. Sabia ler e escrever muito bem,

e segundo moradores familiares do Santo Elias, levou uma surra dos

jagunços de um “coronel” de Altos-PI pois não votou no mesmo. Segundo

37
todos os meus tios de primeiro grau este meu tio-bisavô sumiu em 1919

e nunca mais reapareceu22, deixando, inclusive, suas terras do Santo

Elias-Demerval. Lobão/PI, que ainda hoje estão ocupadas por um

morador, com permissão de Firmo de Abreu Bacellar, meu avô, ex-

vereador de Altos-PI, gerando conflito de posse. Dizem que era jogador, e

segundo Tio Osmar, esposo de Maria Bacelar, minha tia, irmã de minha

mãe, era comerciário na Loja do pai do jornalista e historiador Carlos

Said. Alguns moradores do Santo Elias falam que os mais velhos dele se

referem como alguém inteligente que queria estudar, que também se

chamava Raimundo “Bagre”.

Raimundo de Abreu Bacellar foi padrinho de Candido em

01/11/1909 na Capela de São Joze dos Altos em Altos-PI [Batismo Nossa

Senhora Amparo 109-1911, folha 26v]. Foi padrinho de batismo,

juntamente com Alexandre Pereira de Abreu, de Benedicta, filha natural

de Minerva dos Anjos Marques em Trapiá em julho de 1899; foi padrinho

de Alvaro, juntamente com Emília Bacellar Frederica de Abreu23, em

Trapiá em julho de 1899.

22
Em 17/07/1921 foi remetido ao promotor um processo relativo a um homicídio ocorrido em São Pedro-
PI, em que foram vítimas Raimundo Pereira Bacellar, Theodoro Jozé Baptista e Manoel Pereira de Souza.
Do homicida só se sabia o nome [Detidos em Teresina 1900-1926. APPI, COD. 01, ESTN. 9/B, Registro
997]. Seria Raimundo de Abreu Bacellar uma das vítimas? O Jornalista Carlos Said diz lembrar-se do nome
Raimundo de Abreu Bacellar como trabalhador de seu pai na Casa Popular. Acredita que o mesmo tenha
ido para Parnaíba. Nota do autor.
23
O registro deste batismo, feito nas folha 11 do livro de batismos de Nossa Senhora do Amparo/Teresina-
PI, não deixa claro se os padrinhos foram Raymundo Bacellar e Emilia Bacellar Fredrica de Abreu ou Emilia
Bacellar Frederica de Abreu e Raymundo Bacellar Frederico de Abreu.
38
A seguir, transcrevemos parte de um requerimento de registro de

terras feito por Raimundo de Abreu Bacellar em 14/04/1899 em

Teresina-PI:

“Cidadão Diretor das Obras Públicas encarregado do registro de


terras neste Estado.
REGISTRE-SE. THEREZINA 14/04/1899.
Simão de Abreu Bacellar, para o fim de seu registro junta as
prezentes quatro escripturas particulares de terra, a saber:
Do valor de 6.613 r, dacta S. Jozé deste termo de Therezina,
freguezia de Nossa Senhora das Dores, que lhe veio por compra feita a João
Melchiades de Paiva e sua mulher Dona Anna Maria de Paiva;
Do valor de 25.000 r na dacta Olho d’água deste termo de Terezina,
lugar “Boa Vista”, com pedaços de vazante a margem esquerda do rio Puty,
freguezia de Nossa Senhora das Dores, que veio a seu poder por transação
feita com o Sr. Manoel Marques Ferreira;
Do valor de 30.000 r na data Olho d’água, Boa Vista com uma
vazante à margem esquerda do rio Puty com cincoenta braças que veio a
seu poder por compra feita a João Jozé Laurindo e sua mulher D. Josepha
Maria da Conceição;
Do valor de 14.000 r na dacta Olho d’água deste termo de Therezina,
freguezia de Nossa Senhora das Dores que lhe veio por compra feita a Jozé
Barros.
Nestes Termos.
Therezina 14 de abril de 1899.
Pelo Sr. Simão de Abreu Bacellar
Raymundo de Abreu Bacellar.”
[APPI. Teresina Judiciário, caixa 243].

Raimundo de Abreu Bacellar foi eleitor federal da 2ª Secção

Eleitoral de Teresina-PI de 1897 a 1900.

Raimundo de Abreu Bacelar era caixeiro em 20/05/1896, residente

em Teresina [APPI, caixa do Conselho Municipal de Teresina, nº 283].

“Nº 2. Aos doze dias do mez de janeiro de mil novecentos e um, décimo
terceiro da República do Estados Unidos do Brasil, nesta cidade de
Theresina, Capital do Estado do Piauhy, às cinco horas da tarde, em casa
de residência do cidadão Frederico José da Silva, sita a venida Frei Serafim
39
de Catania, do Segundo districto e Freguezia de Nossa Senhora das Dores,
ahi a portas abertas, presentes o Meretíssimo Juiz de Direito de Casamento
Substituto Doutor Arthur Furtado de Albuquerque Cavalcanti, commigo
Escrivão interino de seu cargo abaixo nomeado e as testemunhas Capitão
Martinho da Costa Teixeira e Antonio Goncalves Portellada Sobrinho,
receberam-se em matrimônio civilmente Raimundo de Abreu Bacellar e
Dona Benedita Nunes da Silva, solteiros, naturais deste Estado, residentes
nesta Capital, elle de vinte e seis annos de idade, comerciante, filho legítimo
de Francisco de Abreu Bacellar, já falecido, e Dona Raimunda Maria
Bacellar, residente neste Estado, e ella de dezoito annos de idade, filha
legítima de Frederico José da Silva e Dona Zelina Nunes da Silva, ambos
residentes nesta cidade. Em firmeza do que eu Antonio dos Santos,
escrivão interino do registro civil de casamentos lavrei este acto que sai
assignado pelo Juiz, partes e testemunhas.
-Arthur Furtado Albuquerque Cavalcanti; Raimundo de Abreu Bacellar;
Benedicta Nunes da Silva; Martinho da Costa Teixeira (50 anos de idade,
proprietário residente nesta cidade); Antonio Gonçalves Portellada Sobrinho
(41 anos de idade, negociante residente nesta cidade) [APPI – Livro 2 de
Casamentos de Teresina-PI, fls. 17/17v]”.

09 - Antônio de Abreu Bacellar. Avô de Cecília de Jesus Bacelar, atual

moradora da cidade de União-PI. Cecília falou que ele, Antônio Terto ou

Tertulino, era de Ihumas-MA, mas que sua origem primeira era no Cocal,

povoado de União-PI. Cecília nada conhece sobre Serra Negra. Falou em

Miguel Arcanjo Bacelar.

Antonio de Abreu Bacellar foi declarante da morte de seu irmão


Serapião de Abreu Bacellar, conforme podemos ver na transcrição do
registro de óbito a seguir:

“Aos vinte e nove dias do mez de setembro de mil novecentos e seis, nesta
cidade de União Comarca do mesmo nome do Estado do Piauhy, em meu
cartório compareceu Antonio Alves Bacellar 24 e declarou que hoje as seis
horas da manhã no logar Sam Luis deste municipio faleceu seu irmão
Serapião de Abreu Bacellar com trinta e quatro anos, cazado, natural deste
Estado, lavrador, sendo a sua morte proveniente de estupor e que seu
cadaver será sepultado no cemiterio publico desta cidade. E para constar
fiz este termo em que assigna o declarante com as testemunhas Antonio
Rodrigues de Araujo e Venancio Joze Lourenço. Eu Luis Lopes Castello
24
O escrivão Luis Lopes Castello Branco, ainda inexperiente, cometeu um erro e escreveu Alves no lugar
de Abreu. O nome do declarante era Antonio de Abreu Bacellar, conforme fica claro na assinatura do
mesmo, logo abaixo do registro de óbito.
40
Branco escrivão o escrevy. Antonio de Abreu Bacellar. Antonio Rodrigues
de Araujo. Venancio Joze Lourenço”.

09-A. Tertholino. UNIÃO. Aos 6 de setembro de 1890 em União

Tertuliano de Abreu Bacelar declarou no cartório que em 6/7/1889

nasceu Terttolino de côr parda sendo seus avós maternos Francisco

Rodrigues de Sousa e Maria Benedicta de Barros, falecidos. Foi batizado

em 6 de setembro de 1890. Seus padrinhos foram o Capitão Mariano

Fortes Castello Branco e Dona Bela de Sampaio Castello Branco [Registro

Nº 126 de União-APPI].

10 – Candido de Abreu Bacellar. CAMPO MAIOR. Já falecido em

15/08/1865, casado com Antônia Maria dos Anjos, naturais de Campo

Maior, na freguesia, pais legítimos de Bernardina Maria dos Anjos. Esta

última casou-se na matriz de Santo Antônio de Campo Maior em 15 de

agosto de 1865 com Simplício Ferreira dos Anjos (testemunhas: José

Cardoso do Nascimento e Pedro Caetano de Sousa). O noivo tinha como

pais naturais Mariano Ferreira dos Anjos e Maria Ferreira da Conceição.

Olhei o Livro 01 de casamentos da matriz de Santo Antônio do início até

23/11/1868. Em requerimento de 23/06/1824 há assinatura de Candido

Pereira de Abreu Bacelar, em documento assinado em Oeiras.

Em lista de qualificação de votantes de Campo Maior em

09/08/1842, eis a qualificação de Candido Pereira de Abreu Bacellar: 26

anos, agência, viúvo.

41
Um certo Candido Pereira Bacellar foi padrinho de batismo na Igreja

matriz de Valença em 16/07/1857 [Batismo Valença 1857-1862, fl. 07].

Candido Pereira de Abreu Bacellar foi escrivão na cidade de Valença

em 20/07/1820 [Judiciário Valença APPI caixa 406].

Em 06/07/1851, Candido Pereira de Abreu Bacellar25, 28 anos,

casado, agencia [Guarda Nacional de Campo Maior 1850. APPI, ESTN. 6,

PRAT. 1, COD. 654].

Em 1826 Candido Pereira de Abreu Bacellar era escrivão dos Orfãos

em Campo Maior. Fez o inventário do falecido Ricardo Fernandes da

Rocha, falecido em 25/01/1825, casado com Maria da Fé de Jezus,

falecido no Retiro da Fazenda Caravellas em Campo Maior, tendo sido

sepultado o inventariado na Capella de Nossa Senhora dos Humildes,

filial de Campo Maior. O inventariado deixou os seguintes filhos: Thereza

e Joaquina de 3 anos e 18 meses, respectivamente, em 1826. O juiz do

inventário foi Antonio Joze Nunes Bona [Museu Zé Didor. Campo Maior].

Em 09/10/1849 na lista de qualificação de campo Maior: Candido

Pereira de Abreu Bacelar, 26 anos, Agencia, viúvo [Cx. 48, Executivo

Campo Maior, APPI].

25
Pela idade muito menor, e pela profissão diferente, deve ser outro Candido, possivelmente filho. Nota
do autor.
42
Em 25 de outubro de 1850: Cândido de Abreu Bacelar, 40 anos,

lavrador, mora em Barra das Pombas, 200//00 [Caixa 543 Guarda

Nacional de Campo Maior-PI].

Em 28/3/1828 é enviado ao Presidente da Província do Piauí ofício

do juiz de fora da lei, de campo Maior, afirmando que o mesmo irá intimar

ao ex-juiz Benedito de Areia Leão e ao escrivão Candido Pereira de Abreu

Bacelar para que os mesmos restituam o que receberam da viúva do

falecido Manoel Campelo pelo inventário ainda não realizado [Caixa 50,

Executivo de Campo Maior, APPI]

11 – Francisco de Abreu Bacellar. TERESINA. Nasceu por volta de 1832.

Pai legítimo, com Raimunda Maria da Conceição, de Ignácio de Oliveira

Bacellar, Clemência Maria Bacellar (“Tia Quelé”), Luis de Abreu Bacellar

(dos olhos azuis, visto por L’Hosana Ceres de Miranda), Joana de Abreu

Bacellar (Teva, que colocou pedra nas cavas da Igreja de São Benedito em

Teresina-PI) e Raimundo de Abreu Bacellar (letrado, estudioso e

desaparecido em 1919).

Na Eleição ocorrida para Deputados Gerais no corpo da Igreja de

Nossa Senhora do Amparo na Freguesia de Teresina em 05/02/1867, às

09:00h, o cidadão Francisco de Abreu Bacellar deixou de comparecer à

terceira e última chamada da referida eleição. No total eram 1973

inscritos para votar, porém a abstenção foi muito grande [página 16 da

ata da eleição]. Francisco de Abreu Bacellar, rural com 33 anos de idade

que constava como casado por ocasião da elaboração da lista geral dos
43
votantes, juntamente com Lívio Lopes de Castello Branco e Silva, foi

excluído da eleição por ter se mudado.

Na listagem dos excluídos aparece Francisco como solteiro, rural e

com a observação de duplicado e mudado. Francisco não aparece nas

listagens de 1868, 1870, 1871 e 1873.

Francisco tinha um irmão de nome Simão de Abreu Bacellar. Em

12/1/1676 na lista de Qualificação de Votantes de Nossa Senhora das

Dores de Teresina, consta Francisco com 46 anos, casado, vaqueiro, sabe

ler e escrever, pai Torquato Pereira Bacellar, sendo Francisco morador

na Barrinha26. O escrivão ensaiou colocar em Torquato, o nome Abreu,

mas apagou. Francisco é o votante de número 1353.

Em 11/1/1876, é o votante de número 550, em outra lista prévia.

Na Lista de Qualificação de Votantes de Teresina de 30/5/1890 (Livro 33-

c Teresina) consta que Francisco de Abreu Bacellar, votante número 414,

tinha 58 anos, era filho de Torquato de Abreu Barcellar, era casado,

vaqueiro, morava no Angelim e havia prestado estas informações

verbalmente, no dia 06/5/1890. Na mesma página, há a seguinte

informação de qualificação sobre Luiz de Abreu Bacellar: 33 anos, filho

de Francisco de Abreu Bacellar, solteiro, vaqueiro, morador do Angelim,

26
Segundo informações prestadas por Dona Genovefa de Aguiar, a Barrinha era uma fazenda pertencente a
Antonio Alves de Lobão, este último pai de Dona Genovefa Nogueira Lobão, avó da informante. Nota do
autor.
44
número de inscrição 410 com data de qualificação em 13/05/1890 e

tendo prestado informações verbalmente.

Em 31 de outubro de 1876 Francisco requereu ao Juiz dos Órfãos

Joze Furtado de Mendonça licença para casar sua prima órfã de pai e

mãe, Raimunda Maria do Nascimento, criada por Francisco deste tenrra

idade, com Casemiro Alves Maciel. O Juiz deferiu o requerimento no

mesmo dia do pedido, e em 15/11/1876, pelo juizo dos órfãos, tudo já

estava providenciado para o casamento.

“Ao Ilmo. Sr. Juiz de Orphãos


Diz Francisco d’Abreu Bacellar que tendo justo contractado cazar a
sua prima orfhã de pai e mai Raimunda Maria do Nascimento com
Casemiro Alves Maciel, a qual tem criado a sua custa desde sua tenra
idade, por ser ella minimamente probre, e não podendo effectuar o
casamento, que é o mais vantajozo que ella poderia encontrar sem a
respectiva licença de Vossa Senhoria vem respeitavelmente pidir a Vossa
Senhoria que digne-se de conceder-a, pelo que
E. R de
Therezina, 31 de outubro de 1876

Francisco de Abreu Bacellar.”

[Teresina Judiciário, APPI, caixa 228].

Nos casamentos religiosos de seus filhos Luiz de Abreu Bacellar e

Clemencia Maria Bacellar não há referência acerca de seu falecimento,

indicando que o mesmo tinha uma boa probabilidade de ainda estar vivo

em 19/01/1901 por ocasião do casamento de Clemencia. No casamento

civil de Luiz de Abreu Bacellar, realizado em 18/01/1901, consta o

falecimento prévio de Francisco de Abreu Bacellar. No casamento religioso

de Luiz de Abreu Bacellar, realizado em 16/01/1897, consta expressa

45
referência ao falecimento da mãe da noiva, mas nada acerca do

falecimento de Francisco de Abreu Bacellar. Estas informações sugerem

que Francisco de Abreu Bacellar tenha falecido entre 16/01/1897 e

18/01/1901, com maiores probabilidades de uma data próxima a

18/01/1901. Na lista de qualificação de eleitores federais da 3ª Secção de

Teresina do ano 1900, datada em 24/06/1900, consta Antônio Francisco

de Souza (insc. 23) e Francisco de Abreu Bacellar (insc. nº 145, com

número anterior 135, em 1897), em cujo nome segue um F em lápis de

cor vermelha, muito provavelmente indicando o seu falecimento.

Em 20/01/1894 na “Boa Vista”, batismo de João, filho natural de

Laurinda Maria da Conceição. Foram padrinhos Francisco de Abreu

Bacellar e Raimunda Maria da Conceição [Batismos Nossa Senhora do

Amparo 1893-1894, fl. 54v].

Na lista de reserva da Guarda Nacional de 1882 consta o seguinte

sobre Francisco: Francisco de Abreu Bacelar, 45 anos, casado, vaqueiro,

300//00 [Guarda Nacional, cx. nº 559].

Em 21/04/1876, 46 anos de idade, casado, vaqueiro, sabe ler e

escrever, filho de Torquato Pereira Bacellar, morador na Barrinha,

500//00, elegível e a renda presume-se por informações valiosas. O

número de inscrição de Francisco de Abreu Bacelar era 1353. Em

28/06/1876: 46 anos, casado, vaqueiro, sabe ler e escrever, filho de

Torquato Pereira Bacellar, morador na Barrinha, 500//00, elegível [Lista

46
de Qualificação de Votantes de Nossa Senhora do Amparo de Teresina,

ano 1876]27.

12 – Firmo de Abreu Bacellar28. ALTOS-PI. Filho legítimo de Luiz de

Abreu Bacellar e de Dona Angélica Maria de Sousa (depois de casada,

Angélica Maria Bacellar). Nasceu em 01/06/1898 (Registro Geral nº

600.950, natural de Altos-PI, Brasil. Data do Registro Geral:

23/12/1982). Casou-se com Izabel Maria da Cruz em 27/06/1920 (Livro

9, do 1º Cartório do Registro Civil de Teresina-PI, fls. 147v/148, nº 91).

“... de Dezembro de mil novecentos vinte e quatro, na Matriz do Amparo,


baptizei solenemente a (...)29 nascida a trinta e um de outubro de mil
novecentos e vinte e quatro, filha legítima de Firmo Abreu Bacellar e Iabel
Maria Bacellar. Foram padrinhos José Rodrigues da Cruz e Iabel Maria da
Cruz. E para constar mandei fazer este asento que asigno. O Vigário Ms.
Antonio B. de Menezes” [Batismo Nossa Senhora do Amparo, fl. 145].

Firmo foi candidato a vereador pelo PTB em 1954 em Altos-PI. Em

18 de setembro de 1972, foi candidato a vereador de Altos-PI pela ARENA.

13 – Luiz de Abreu Bacellar30. TRESINA/ALTOS. Pai de Firmo de Abreu

Bacellar e filho legítimo de Francisco de Abreu Bacellar (conforme Livro

02 do 1º Cartório do Registro Civil de Teresina-PI, fl. 18v, nº 94, que

27
Nesta mesma listagem, e com mesma data, constam os nomes de Antonio Francisco de Souza (inscrição
nº 1428), 25 anos, solteiro, lavrador, vaqueiro, filho de Francisco Ferreira de Souza, morador no
Mucambo, 300//00; Luis Ferreira de Souza (ins. nº 1940), 38 anos de idade, solteiro, roceiro, sabe ler e
escrever, filho de Justino Ferreira de Souza, morador no Caldeirão, 200//00.
28
Segundo informações prestadas por sua filha Maria Rodrigues Bacelar, Firmo completava ano exatamente
no dia do falecimento de um de seus avós, e devido a isto não comemorava aniversário. Convém verificar
qual dos avós era. Nota do autor.
29
Trata-se de Osita, conforme afirmam as suas irmãs, e a própria. No livro de batismo não é mais possível
verificar-se tal fato. Nota do autor.
30
Segundo sua neta Maria Rodrigues Bacelar, Luiz fez testamento, uns seis meses após o falecimento de
sua esposa Angélica, a qual faleceu por volta de 1948. Segundo a mesma neta, ele faleceu por volta de
1962. Nota do autor.
47
documenta seu casamento com Angélica Maria de Sousa em 18/01/1901

na casa de Raimundo de Abreu Bacellar, seu irmão, situada na Rua São

José do Segundo Districto e Freguezia de Nossa Senhora das Dores).

Em 16/01/1897, em desobriga na Lagoa d’Anta, sendo

testemunhas, Porfírio da Penha Roza31 e Ignacio Manoel de Oliveira

Bacellar, casaram-se Luiz de Abreu Bacellar e Angélica Maria de Souza,

filhos legítimos, ele de Francisco de Abreu Bacellar e Raimunda Maria da

Conceição, e ela de Antonio Francisco de Souza e de Maria Josepha de

Jezus (falecida), naturais e paroquianos desta freguesia [Casamentos

Nossa Senhora do Amparo 1894-1900, folha 90v].

Em 15/11/1909, no lugar Floresta, batismo de Antonia, nascida

em 28/10/1908, filha legítima de Agostinho Carlos Pereira, sendo

padrinhos Luiz de Abreu Bacellar e Angélica Bacellar. No mesmo local e

31
A família Penha Roza, juntamente com Sousa, foi uma das que mais tiveram interação com os Abreu
Bacelare do Piauí nos séculos XIX e XX, e sobre ela encontramos interessante inventário de um dos seus
patriarcas, Antônio da Penha Roza, acerca do qual passamos a transcrever as principais partes:
“15/02/1878- Inventário de Antônio da Penha Roza, marido da inventariante sua mulher Raimunda
Francisca da Silva. Faleceu em 04/12/1877. Herdeiros: Raymunda Francisca da Silva, esposa; Filhos: 1)
Miguel da Penha Roza, casado com 31 anos; 2) Simplício da Penha Roza, solteiro com 24 anos; 3) maria
da Penha Roza, casada com Joaquim Ribeiro da Paz; 4) Porfírio da Penha Roza, solteiro com 21 anos; 5)
Honorata da Penha Roza, solteira com 19 anos; 6) Fructuozo da Penha Roza, solteiro com 18 anos; Zacharias
da Penha Roza, solteiro com 17 anos; 7) Apolinária da Penha Roza, solteira com 17 anos. Bens de raiz
deixados por Herança: a) pequena posse de terras comprada de Ulisses José de Aguiar e sua mulher D.
Avelina de Aguiar na Fazenda Tapera termo de Marvão no momento do inventário no Termo de Humildes,
adquirida em assento particular no dia 28/06/1863; b) Uma posse no lugar São Francisco comprada a
80.000//000 (oitenta mil réis) de Justino da Costa Oliveira e sua mulher Maria das Neves do Espírito Santo
por escripto particular em 15/03/1863; c) Uma posse no lugar São Francisco (=idem) comprada de Paulo
Ferreira dos Santos e sua mulher Anna Maria de Jezus em 02/06/1845 (este imóvel ficou para Fructuozo da
Penha Roza); d) Uma posse de terras na Fazenda São Francisco havida por herança dos pais do inventariado
Antonio da Penha Roza. Valores da Partilha: cada um dos 8 irmãos ganhou 78.431//000 de legítima. O que
ganhou Fructuozo da Penha Roza: i) 4 cabeças de gado na fazenda São Francisco – 40.000//000; ii) 1 cavalo
quartão – 16.000//000; iii) 1 égua – 16.000//000; iv) 1 posse de terras em São Francisco comprada de Paulo
Ferreira dos Santos.

48
data, foram, também, padrinhos de Amélia [Batismo Nossa Senhora do

Amparo 109-1911, folha 37v].

Luiz de Abreu Bacellar foi testemunha de dois casamentos no

Uruçú, em 17/09/103 [Nossa Senhora do Amparo, folha 20v].

Segundo seus netos e os mais velhos do Santo Elias/Demerval

Lobão, Luiz de Abreu Bacellar está sepultado na Luciana, e quem

levantou uma capelinha para seu túmulo foi Silvestre, marido de sua neta

Luisa Rodrigues Bacelar. Logo após o falecimento de sua esposa Angélica,

Luiz de Abreu Bacelar fez testamento. Passou seus últimos dias no Curral

Queimado em sua casa, nos limites dos terrenos herdados por seu filho

Antonio de Abreu Bacellar.

Em 23/08/1914 em desobriga na “Machadinha”, batismo de Pedro,

filho legítimo de Pedro Correia da Silva e Faustalina de (?), sendo

padrinhos Francisco de Abreu Bacellar e Angélica Maria Bacellar

[Batismos Nossa Senhora do Amparo 1893-1894, fl. 35].

Firmo de Abreu Bacellar foi eleito vereador de Altos-PI em 1976,

com exercício no período 1977-1983.

“CERTIDÃO
Certifico que revendo o livro nº 11, do 1º Cartório do Registro Civil de
Teresina-PI, de 1919/1920, fl. 80v, sob o nº 48, nele consta o seguinte: Aos
vinte e trez dias do mez de fevereiro, do anno de mil novecentos e vinte,
nesta cidade de Theresina, capital do Estado do Piauhy, em meu cartório,
compareceu o senhor Luiz de Abreu Bacellar, ahi, presentes as testimunhas
adiante nomeadas e no fim assignadas disse que tendo satisfeito as
disposições legaes, vinha fazer a seguinte declaração: -Que, no dia primeiro
de julho de mil oito centos noventa e oito, no logar Curral queimado deste
termo, nasceu uma criança do sexo masculino que recebeu o nome de Firmo
de Abreu Bacellar, filho legítimo delle declarante e de Dona Angelica Maria
49
Bacellar, elle vaqueiro, ambos Piauhyenses, residentes no logar referido;
neto paterno de Francisco de Abreu Bacellar e Raymunda Maria Bacellar;
e materno de Antonio Francisco de Sousa32 e Maria Francisca de Sousa. E
para constar, lavrei este termo, que commigo assignam o declarante e as
testimunhas, João Raymundo Nepomuceno e Francisco de Sousa Coimbra,
residentes nesta cidade. Eu, Antonio Pereira Vieira, Official do Registro
Civil o escrevi e assigno. Antonio Pereira Vieira. Luis de Abreu Bacellar.
João Raymundo Nepomuceno, Francisco de Sousa Coimbra. Era o que
continha no referido registro e eu, Paula Virginia Lima Ferreira, Assistente
Tecnico do Arquivo Público do Piauí, escrevi, dato e assino. Teresina, 27 de
agosto de 2007. Paula Virginia Lima Ferreira. Síria Emerenciana N. Borges.
COORDENADORA”.
“CERTIFICO que às fls. 199v do livro 4-O sob nº de ordem 614 foi lavrado
o assento do nascimento de LUIZ DE ABREU BACELAR do sexo masculino
nascido no dia vinte e cinco de agosto de mil oitocentos e setenta (25-08-
1870) às ___ horas em lugar Curral Queimado, deste município, filho de
Francisco Abreu Bacelar, lavrador e de Dona Raimunda Bacelar,
doméstica. Sendo avós paternos __________ e Dona ________ e avós
maternos Donato de Oliveira e Dona Domingas da Costa Oliveira 33. O
assento foi lavrado em 20 de julho de 1950 tendo sido declarante Sr. Mário
Raulino.
Observações: nada há a ressalvar.
O referido é verdade e dou fé. Altos, 03 de outubro de 2007. Teresinha de
Sousa Viana – Oficial do Registro Civil “.

Com maiores detalhes é o teor do registro civil que está no Cartório

do segundo ofício de Altos-PI, no qual consta os seguintes termos:

“Nº 614 – Assento de nascimento de Luis de Abreu Bacelar.

Aos vinte e dois dias do mês de julho de 1950 na cidade de Altos, Comarca
de mesmo nome, do Estado do Piauí, em meu cartório, perante mim, Oficial
do Registro Civil e testemunhas abaixo nomeadas e assinadas compareceu
o Senhor Mário Raulino que exibiu uma petição assinada por Luiz de Abreu
Bacelar, requerendo este que fosse feito o assento de seu nascimento,
devidamente deferida pelo Senhor Juiz de Direito da Comarca e (...) de uma
petição declara: Que elle Luis de Abreu Bacelar, do sexo masculino, de cor
(...) residente no lugar Curral Queimado deste município nasceu a vinte e
cinco de agosto de mil oitocentos e setente no mesmo Curral Queimado, que
é filho legítimo de Francisco de Abreu Bacelar lavrador e de Raimunda
Bacelar, de serviços domésticos, ambos piauienses;que são ignorados os
seus avós paternos e são seus avós maternos Donato de Oliveira e
32
33
Na caixa do executivo de Campo Maior, de nº 50 do APPI, consta Antonio da Costa Oliveira em
11/11/1833. Nota do autor.
50
Domingas da Costa Oliveira. Em (...) do que para constar lavrei este termo
de acordo com a Lei nº 765 de 14/07/1949, que lido e achado conferem,
vai assinado pelas testemunhas José Francílio de Morais, casado,
proprietário, e Felipe José Mendes Raulino solteiro, comerciário residente
nesta cidade, e bem assim por mim, Oficial do Registro que o escreví
deixando de assumir o (...) de ações com o Decreto Lei nº 16.146 de
20/06/1944.

Oficial - Paulo Nunes de Oliveira.

Jose Francelino de Morais.


Felipe José Mendes Raulino”.

“Nº 4. Aos 18/1/1901, na casa de Raimundo de Abreu Bacelar (Rua São


José do Segundo Districto e Freguesia de N. S. das Dores de Teresina-PI),
sendo testemunhas José Avelino Luz (22 anos, negociante residente em
Teresina-PI) e Raimundo de Abreu Bacelar (26 anos, comerciante residente
em Teresina-PI), casam-se Luis de Abreu bacellar e Angélica Maria de
Sousa, solteiros, naturais do Piauí, residentes no lugar Curral Queimado
deste distrito, ele de 30 anos lavrador, filho legítimo de Francisco de Abreu
Bacelar e Raimunda Maria Bacelar, ezta residente nesta capital e aquele
falecido, e ela de 24 anos, filha legítima de Antonio Francisco de Sousa e
Maria Jozepha de Jezus, esta falecida e aquele residente no lugar Alagoa
Danta deste termo” [APPI. Livro 2 de casamentos de Teresina, folhas
17/17v].

14 – Tenente Bertolino Pereira Bacellar. VALENÇA-PI. Entrou na

Guarda Nacional em 1871, com 38 anos, casado, ourives e 400//000.

[Caixa de Valença-PI].

Em 5/9/1876 Bertlino foi avaliador dos bens do finado Izaias

Pereira da Silva, pai do alferes Jeremias Pereira da Silva [Caixa Judiciário

Valença nº 401. APPI]

Em 10/12/1886 falece Malachias Gomes de Mello, com 75 annos

de idade, natural da freguesia de Nossa Senhora da Vitória, sogro do

Tenente Bertolino Pereira Bacellar, casado com 46 annos de idade natural

da Villa de Valença, empregado público residente na Rua das Pedras.

51
[Registro de Óbitos da Cidade de Valença-PI ano 04.11.1886 a 23.01.1930

APPI. Livro nº 02 folhas 4 e 4v]. – Bertolino Pereira Bacellar: Este

cidadão, juntamente com os demais “bacellares” Luis Pereira Bacellar,

Clementino Pereira Bacellar, Luis Carlos Pereira Bacellar e Estevão

Pereira Bacellar, foi votante na Freguesia de Nossa Senhora do Ó da Villa

de Valença em 1861/1862. Não sei se este votante é o mesmo tenente

Bertolino. Se for, devia ter 21 anos de idade, em 1861. Em 1870 foi

classificado para a Guarda Nacional, com 38 anos e casado. [Caixa de

Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

Seria importante verificar se estes eram descendentes do Tenente

Lúcio Pereira de Abreu Bacellar, falecido em 21/09/1859. Na página 69

do Livro de Batismos de Valença-PI 1830-1833, consta o batismo de

Bertolino, filho de Luís Pereira de Abreu34 e Maria Gomes de Melo, em 20

de outubro de 1830.

Na lista de qualificação de votantes de 12/1/1876 diz o seguinte,

de Bertolino: Bertolino Pereira Bacellar, 41 anos, casado, ourives, sabe

ler e escrever, filho de Mariana Gomes e Luis Pereira [Caixa Judiciário

Valença nº 401. APPI].

34
Notemos que se o filho, Bertolino tem sobrenome Bacelar e a mãe, Maria Gomes de Melo, não possui,
então estamos diante de duas possibilidades: 1ª) O auxiliar do padre fez um lançamento errado do nome do
pai de Bertolino; 2º) O pai de Bertolino, Luiz, não era Bacelar, e sim a mãe, sendo esta última de baixíssima
probabilidade, visto que o nome da esposa de Bertolino é Maria Gomes de Melo, e o sogro, Malachias
Gomes de Melo. Acreditamos que o auxiliar do padre omitiu o sobrenome final, de Luís Pereira de Abreu
Bacelar.
52
Na Lista de Votantes de Valença de 1901 consta o seguinte:

Bertolino Pereira Bacellar, 71 anos, filho de Luis Pereira Bacellar, casado,

negociante, morador em Valença, e data de qualificação em setembro de

1881 [Lista de Votantes de União-PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

Em 7/7/1889 na matriz de Valença, casam-se de Miguel

Archangelo Oliveira e Amélia Maria da Conceição, sendo testemunha

Bertholino Pereira Bacellar [Casamentos Nossa Senhora do Ó e

Conceição, 1888-1895, fl. 10v].

15 – Capitão Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar. OEIRAS-PI. Este

capitão foi juntamente com Anna Pulqueria Monserrate Castelo Branco,

Mathias de Lima Taveiro, Antonio Madeira Brandão, Jose Severino

Teixeira Brandão, Rafael Xavier de Campos e João José Leite Pereira

Castelo Branco, um dos procuradores do Coronel Luiz Carlos Pereira de

Abreu Bacellar em procuração datada no dia 28/07/1799 no Quartel da

Fazenda Serra Negra.

Provavelmente era irmão, filho, tio ou sobrinho do Coronel Luiz

Carlos. Pessoalmente, cremos que era irmão. [Documento 1335 do

Catálogo de Verbetes dos Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania

do Piauí].

Os Apontamentos Genealógicos de Dom Francisco da Cunha

Castelo Branco fala em Pedro Luiz Leite Pereira, o que deve ser um

equívoco. Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar era criador na

53
Serrinha35, o que pode ser comprovado por uma Provisão do Governador

Burlamaque datada em 26 de agosto de 1809 [Capitania do Piaui 1808-

1814 SPE COD. 161 ESTN. 02, PRAT. 02, paginas 16v, 33v e 64]. Serrinha

era uma das fazendas nacionais, tomadas dos jesuítas (página 140 de

Capitania do Piauí 1814-1829).

Em 10/01/1807, do Palácio de Oeiras, Carlos Cézar Burlamaqui,

então Governador da Capitania do Piauí, envia para Manoel do Valle

Porto, Inspetor do Canindé, o nome de Pedro Luiz Pereira de Abreu

Bacellar para ser camarada com o criador Luis Manoel de Pontes na

Fazenda Nacional da “Baxa”36 [Capitania do Piauí – Correspondências /

SPE Cod 493, ESTN 4, Prateleira 4].

Em 02/07/1808, por provisão, Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar

é nomeado craidor na Fazenda da “Serrinha”, em substituição a Pedro de

Souza Ferreira, por ter este apontado bacamarte para o Inspetor do

Canindé. O referido Pedro de Souza Ferreira foi solto em 13/07/1808 por

comiseração do Governador Burlamaqui [Capitania do Piauí –

Correspondencias / SPE Cod 493 ESTN 4, Prat 4].

Em 04/01/1809 é aprovado o nome de Pedro Luiz Pereira de Abreu

Bacellar para vaqueiro da Fazenda “Serrinha” e Jozé de Britto, para

35
Serrinha era uma das fazendas antes pertencentes a Domingos Sertão. Tinha três léguas por cinco léguas,
e ficava às margens do Rio Piauhy, conforme consta em AHU_ACL CU_018, Cx. 8, D. 513, documento de
1763. Cumpresalientar que em 1763 as freguesias no Piauhy eram as seguintes: Oeiras, Jerumenha, Campo
Maior, São Joaõ do Piauhy, Marvão, Valença e Parnaiba.
36
Baixa dos Veados ou talvez Poções de Baixo. Nota do autor.
54
camarada [Capitania do Piauí – Correspondencias / SPE Cod 493 ESTN

4, Prat 4].

Em 06/03/1799, em carta de Dom João de Amorim Pereira para a

Rainha D. Maria I, é feita referência a problemas no cofre dos auzentes,

com a citação dos nomes de Antonio do Rego Castelo Branco e seus

cunhados o Capitão Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar e o Tenente

Antonio Pereira da Silva [COD. 012, ESTN. 01, PRAT. 01, APPI, fl 69v].

Um certo Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar era pai de Carolina

Pereira de Abreu Bacellar, conforme consta no inventário de Manoel

Pinheiro Ozório. Mais precisamente, no referido inventário é feita menção

a uma terra adquirida por Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar por

herança de seus pais e as passou a sua filha Carolina Pereira de Abreu

Bacellar, que as vendeu ao Capitão Pedro Felis de Menezes, e por

falecimento deste, foi passada por herança a seu filho João Antonio Felis

de Menezes que as vendeu em 12/11/1849 [Judiciário Valença. APPI,

caixa 450].

15.A – Appolinario Pereira de Abreu Bacellar. OEIRAS. Em 21/01/1808

foi aprovado o nome de Appolinario Pereira de Abreu Bacellar para

camarada e Domingos Correia Godim para criador da Fazenda Nacional

“Possões” [Capitania do Piauí –Correspondências / SPE Cod 493 ESTN 4,

Prat 4, fls. 76 e 76v].

16 - Antonio Luiz Pereira de Abreu Bacellar. Filho do Coronel Luiz

Carlos Pereira de Abreu Bacellar. É citado no Catálogo de Verbetes dos


55
Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do Piauí. De Oeiras, o

governador Gonçalo Lourenço Botelho de Castro envia uma carta para o

Capitão Antonio Luis de Abreu em 18/09/1772 [Capitania do Piauí –

APPI]. Na caixa de Valença há um ofício datado em 26 de junho de 1789

enviado de Antonio Luiz, de Valença-PI, para Dom João de Amorim Pereira

sobre a sua Companhia. Devia ser Capitão da referida companhia.

Em carta de 30/06/1798, Dom João Amorim Pereira, em carta ao

Capitão Antonio Luiz o considera um honrado vassalo [Capitania do Piaui,

Código 156, fl77. APPI].

Em 19/04/1799, de Oeiras, Dom João de Amorim Pereira nega

pedido de licença do Capitão Antonio Luiz Pereira de Abreu Bacellar para

ir ao Arraial das Aldeias Altas, argumentando importantes motivos que

transmitiria posteriormente ao dito capitão. Antonio Luiz era capitão de

pedestres de Valença, conforme consta de carta enviada por Dom Amorim

Pereira em 27/08/1799 [Capitania do Piauí 1799-1800, Código 157.

APPI].

A rogo de Ignacia Maria da Fonseca, assinou carta de alforria da

mulatinha Adriana, filha da escrava Catharina de Ignacia Maria da

Fonseca e de seu marido Mathias Pereira da Cunha, em 30/06/1815 na

vila de Valença-PI [Caixa Judiciário Valença 450].

Na Fazenda do Riacho Fundo, em 14/12/1815 Antonio Luiz Pereira

de Abreu Bacellar libertou sua escrava. O registro cartorial deste fato

56
jurídico ocorreu em 06/06/1817 em Valença [Caixa Valença Judiciário

nº 450].

Em 21/01/1818, o Capitão Antonio Luiz Pereira de Abreu Bacellar,

na Fazenda Tapera no termo da vila de Valença, vende a Fazenda

“Solidade” situada em Valença, doada por seu pai o Coronel Luiz Carlos

Pereira de Abreu Bacellar, ao Reverendo Vigário colado da Freguesia de

Nossa Senhora das Dores do Itapecuru Mirim Bispado Comarca da cidade

de São Luis do Maranhão, Pedro Antonio Pereira Pinto do Lago, cavaleiro

Professo da Ordem de Cristo, através do procurador Manoel Francisco

Rial por 230 mil réis em moeda corrente [Judiciário Valença, Caixa 450.

APPI].

Em 21/08/1818 foi nomeado Bernardo Joze Leal no posto de

Capitão da 3ª Companhia de Pedestres37 em substituição ao Capitão

Antonio Luis Pereira de Abreu Bacellar, que havia falecido [COD. 630,

ESTN. 5, PRAT. 4. APPI, folha 136].

Em 1802-1803 o Capitão Antonio Luiz Pereira de Abreu Bacellar

era comandante em Valença e proprietário da fazenda “Cana Braba”

[APPI. Capitania do Piauí 1802-1803. SPE CO. 162].

17 – Osima Rodrigues Bacelar Miranda: Filha de Firmo de Abreu Bacelar

e Isabel Rodrigues Bacelar (solteira, Isabel Rodrigues da Cruz, filha de

37
Convém observar que esta era a mesma companhia militar de Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar.
57
José Rodrigues da Cruz, este, provavelmente natural de Iguatú-CE e ela

de Oeiras).

18 – Lucio Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA/CAMPO MAIOR.

CERTIDÃO DE ÓBITO DA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO EM CAMPO

MAIOR. Folha 99 (1830-1871).

“Aos vinte um de setembro de mil oito centos cincoenta e nove faleceo da


vida prezente com todos os sacramentos o Tenente Lucio Pereira de Abreu
Bacellar, marido de Anna Roza de Macedo, de setenta annos de idade,
natural da Freguesia de Valença desta Provincia, e morador nesta Vila de
Campo Maior: Seu corpo foi acompanhado e encomendado por mim, e
sepultado no dia vinte dois na Igreja Matriz desta Villa. E para constar faço
este assento e asigno. O Vigario Mer Filho bati Barros”.

[CERTIDÃO DE ÓBITO DA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO EM

CAMPO MAIOR. Folha 99 (1830-1871)]38.

Em 09/08/1848 em lista de qualificação de votantes de Campo

Maior, eis a qualificação de Lúcio Pereira de Abreu Bacellar: 60 anos,

negociante, casado [APPI. Executivo Campo Maior, caixa 41].

Em 28/01/1856, com a idade de 68 anos, casado, proprietário

eleitor do quarteirão 3º da Villa de Campo Maior, votou naquele município

na eleição para a Câmara Municipal. Em 1860, como eleitor de número

144 da lista, com 71 anos de idade, proprietário, morador da Villa de

Campo Maior e eleitor do 2º quarteirão, votou (pelo menos estava na lista)

38
Segundo informações orais prestadas por Sebastião Mendes Gonçalves, também conhecido por “Sebastião
Benício”, morador de Campo Maior e grande amigo do falecido Monsenhor Mateus Rufino de Campo
Maior, o túmulo de Lúcio Pereira de Abreu Bacellar está plenamente preservado na Igreja matriz de Santo
Antonio, pois na construção da nova matriz em 1943, segundo este digníssimo senhor, apenas cobriu-se os
túmulos, que estavam no piso, com o entulho restante da antiga igreja, preservando-se tudo. Segundo este
senhor, a igreja antiga era simples, com uma única torre, e piso de ladrilhos.
58
Lúcio Pereira de Abreu Bacelar, já falecido. Há ainda lista que põe Lúcio

Pereira de Abreu Bacellar como votante de nº 150, com 70 anos de idade,

casado, proprietário e morador da Villa de Campo Maior.

Em 22/06/1813, na Fazenda Tapera, Lucio Pereira de Abreu

Bacellar e Silvestre Pereira de Abreu Bacellar foram testemunhas, e

assinaram a rogo a carta de alforria da escrava cabra “Merencia”, a qual

foi registrada em Valença em 1/8/1817 [Caixa Valença Judiciário nº 450].

Lucio Pereira de Abreu Bacellar foi padrinho de batismo em Campo

Maior em 23/05/1847 [Batismos Campo Maior 1832-1845 Paulo VI, fl.

227].

Em 18/07/1847 Lucio Pereira de Abreu Bacellar foi procurador de

Luiz Antonio de Paiva em batismo [Batismos Campo Maior 1832-1845

Paulo VI, fl. 230].

Anna Roza de Macedo e Lucio tiveram um único filho, em segundas

núpcias, Josino Pereira de Abreu Bacellar, o qual faleceu em Parnaiba em

08/1864, sem testamento, sem filhos, sem herdeiros forçados e viúvo,

como praça do Corpo da Guarnição da Província do Piauí, conforme

transcrição parcial abaixo:

“... e finalmente Juzino Pereira Bacellar, filho da mesma Anna Roza de


Macedo Bacellar em segundas nupcias com o referido Lucio Pereira de Abreu
Bacellar. E o que consta dos ditos autos de inventario quanto ao pedido do
requerente em sua petição retro, a cujos autos me reporto. Campo maior, 8 de
março de 1865. Eu Sancho Furtado de Mendonça, escrivão dos orphãos, que
escrevy e assigno.” [Judiciário Teresina. APPI, caixa 236].
59
Pela idade e pelo nome, nasceu em 1789, era filho ou sobrinho do

Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar.

Em lista de qualificação de votantes em Campo Maior em

09/10/1848 consta: Lucio Pereira de Abreu Bacelar, 60 anos, negociante,

casado [Cx. 48 executivo Campo Maior].

Na lista do arrolamento dos habitantes de Campo maior em

03/05/1844, eis o que se diz de Lúcio Pereira de Abreu Bacellar: 51 anos

de idade, natural de Valença, molato39, casado, vaqueiro, morador no

Boqueirão [Judiciário de Campo Maior, caixa 35. APPI].

19 – Luis Pereira Bacellar. VALENÇA. Faleceu antes de 1866. Em

27/2/1860 tinha 38 anos, casado e empregado público. Em 1861 era

viúvo, e Secretário da Comarca de Valença-PI. Foi testemunha da eleição

de 1861, quando era Presidente da Província, Gayoso. Escrevia

muitíssimo bem. Em 1871 houve um Luis Pereira Bacellar ingressando

na Guarda Nacional, com 36 anos, casado, lavrador e 200//000. Em

1864 tinha 40 anos e era escrivão viúvo. Em 1865 tinha 42 anos, era

viúvo e empregado público. Creio que seja o mesmo, e o pessoal da GN

trocou 4 por 3. Deve ter entrado na GN com 46 anos, e não 36 anos.

39
Esta é a primeira referência que encontrei sobre a cor/raça negra de um dos antigos membros da família
Abreu Bacelar. Isto reforça a tese de que, conforme diz Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior, Luis Carlos
da Serra Negra tinha filhos com as escravas. Lúcio Pereira de Abreu Bacelar, pela importância social que
tinha durante a vida de Luis Carlos, provavelmente fosse seu filho, ou na menor das hipóteses, protegido
dele. Este autor não crê que os irmãos, de pai e mãe, Claro Luis Pereira de Abreu Bacelar, Vasco José Pereira
de Abreu Bacellar e Arcângela sejam filhos de uma escrava preta, pois Vasco e Claro eram tidos como
brancos. Além disso, Claro Luis Pereira de Abreu Bacelar foi um dos primeiros brasileiros a receber a
medalha da Ordem do Cruzeiro. Nota do autor.
60
[Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI]. Foi

escrivão em Valença em 1863, conforme se vê no testamento/inventário

de Luisa Castro e Silva [Caixa Judiciário de Valença, nº 397 do APPI].

20 – Clementino Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 27/02/1860 tinha 28

anos, solteiro e negociante. Está na lista dos votantes em 1861, na

Freguesia de Nossa Senhora do Ó da Villa de Valença em 1861. Em 1864

tinha 38 anos, era lavrador e casado. Em 1865 tinha 39 anos, era solteiro

e proprietário. Em 1862 consta que tem 36 anos, viúvo e negociante. Em

1874, 45 anos, solteiro, empregado público e renda de 400//000. Era

contador do Juizo de Valença [Caixa Judiciario Valença 399]. Na mesma

eleição de 1874 consta outro Clementino Pereira Bacellar, com 40 anos,

incluído pela Junta Revisora, casado, lavrador e com renda de 200//000.

Em 1870 foi classificado para a Guarda Nacional, com 34 anos, solteiro.

Teria votado duas vezes, ou apenas houve correção de idade? [Caixa de

Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

Em 07/05/1873 Clementino era contador do Juizo de Valença

[Caixa 391 do Judiciário de Valença].

Em 12/1/1876 é classificado como segue: Clementino Pereira

Bacellar, 49 anos, solteiro, proprietário, sabe ler e escrever, filho de

Benedicta Maria e morador na Prata . Outro Clementino, na mesma data

é assim classificado: Clementino Pereira Bacellar, 42 anos, ignora os pais

e mora no Boriti [Caixa Judiciário Valença nº 401].

61
Em 20/12/1896 falece o Clementino nascido em 1826, que em
1864 votou com 38 anos, em 1865 votou com 39 anos e em 1862 votou
com 36 anos. O Clementino Pereira de Abreu Bacellar nascido em 1808
(número 48), que votou em 1864 com 56 anos, provavelmente fosse seu
pai. Os demais, supostamente nascidos por volta de 1829 e
respectivamente, 1832, constituem, por enquanto, um problema. Eis o
registro de óbito:

“Aos vinte dias do mez de dezembro de mil oitocentos noventa e seis nesta
cidade de Therezina, em meu cartorio compareceu Jozé Pereira Bacellar, e
exzibindo o attestado do medico Doutor Raimundo de Area Leão, com visto
do Delegado de Policia e do Intendente Municipal, declarou que hoje as onze
horas do dia, na rua do curral, Primeiro Districto e Freguezia de Nossa
Senhora do Amparo, falleceu de Sarrampão Clementino Pereira Bacelar, de
setenta annos de idade, cazado, natural deste Estado, morador nesta
cidade, de filiação desconhecida. Vai sepultado no cemiterio publico desta
capital. Do que para constar lavrei este Termo em que assigno com o
declarante. Eu, Manoel Clementino da Silva Costa Official do registro civil
o escrevi e assigno. Manoel Clementino da Silva Costa. Joze Pereira
Bacelar”. [Óbitos de Teresina. APPI 1894-1899, fls. 66].

Em 03/11/1849, em Valença, batismo de Ana, filha legítima de

Pedro da Costa e Clarinda Maria do Espírito Santo, nascido em

06/05/1848, sendo padrinhos Clementino Pereira Bacellar e Benedicta

Maria da Conceição. Em 03/11/1849, na matriz de Valença, batismo de

Sesília, filha natural da escrava Barbara Eduarda Francisca do Espírito

Santo, nascida em 15/07/1849, sendo padrinhos Clementino Pereira

Bacellar e Candida Rodrigues da Costa [Batismos Valença 1849-1851].

Em 27/7/1887 na vila de Valença, no cartório, Clementino Pereira

Bacellar de 24 anos, casado natural de Valença, filho natural de Maria

José da Conceição, declarou que no dia 7/7/1887, no lugar Serra Negra,

em ato de desobriga, casou-se com Dona Martha Maria da Conceição de

22 anos, filha legítima de Manoel Soares da Silva e Raymunda Maria da

Conceição [APPI – Casamentos Valença].

62
21 – Luiz Carlos Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 25 de julho de 1842,

este lavrador e fazendeiro, foi incluído na lista de jurados na Freguesia de

Valença-PI, juntamente com Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar. Em

27/2/1860 tinha 45 anos, casado, proprietário. Está na lista dos votantes

na Freguesia de Nossa Senhora do Ó da Villa de Valença em 1861. Em

1864 tinha 49 anos, era viúvo. Em 1865 tinha 50 anos, casado e

proprietário. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do

Piauí/APPI].

Por enquanto, tudo indica que era filho legítimo do Sargento-Mor

Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar, um dos membros da Junta Militar

do Poty, que organizou e dirigiu as tropas que marcharam contra o

Exército de Fidié [conforme página 162v do Livro de Batismos de Valença-

PI].

O Governador Peretti se refere ao mesmo como sendo criminoso

protegido por autoridades locais de Valença, juntamente com João Pereira

Mattos (página 169v e 170 de SPE Cod755 estn 07 Prat 01 do APPI).

Foi um dos cidadãos que muito contribuiu para a Santa Casa de

Oeiras-PI, o primeiro grande hospital do Piauí. Na lista dos qualificados

para Guardas Nacionais em Valença em 24/01/1846, eis a qualificação

de Luiz Carlos Pereira Bacellar: “30 anos, branco, casado, natural do

Piaui, lavrador, morador do Brejo. ATIVO” [Caixa de Valença do APPI].

63
Em 31/1/1862, Luiz Carlos Pereira Bacellar foi testemunha de

casamento na Fazenda Santo Antonio em Valença [Casamento Valença

1862, folha 20v. Paulo VI].

Em 26/10/1864, no Sítio Brejo, o Capitão Luis Carlos Pereira de

Abreu Bacellar, viuvo por falecimento de Dona Joana Pereira de Souza,

casou-se com Dona Roza Linda de Castello Branco Bacellar, viuva do

Capitão Claro Pereira Bacellar, na Igreja de Nossa Senhora do Ó em

Valença-PI [Casamento Valença 1862, folha 60v. Pio VI].

Em 25/04/1841 o Capitão Aniceto de Araujo Souza40, da localidade

Bom Jardim, informa ao Barão da Parnaíba que mandou prender Luis

Carlos Pereira de Abreu Bacellar, cumprindo a Portaria do Barão, datada

de 12/04/1841. Aniceto, nesta missiva, informa ainda que está

preparando o segundo bote para 24/12/1841.41

O alferes secretário do 2º Batalhão Luiz Carlos Pereira Bacellar foi

nomeado Capitão em 03/03/1848 [APPI. Caixa W / Guarda Nacional].

Um certo Luiz Carlos Pereira Bacellar foi padrinho de batismo de

Anfrísio, filho legítimo de Manoel Campello da Silva e Leonarda Alves de

Oliveira, em 22/07/1857 [Batismos Valença 1857-1862, fl. 62v].

40
No livro do rol dos culpados de Valença-PI há o pronunciamento de Martiniano Soares de Souza,
pronunciado a 17/08/1846 pela morte feita na pessoa de seu pai, o Tenente Coronel Aniceto de Araújo
Souza, a 14/08/1846. Cumpriu pena a qual foi condenado na cadeia de Oeiras [Rol dos culpados, página
74].
41
Este fato parece ser um forte indicativo de que os Abreu Bacellar lutaram contra o Barão da Parnaiba na
Balaiada.
64
Na ata de eleição de Castelo em 08/03/1867 consta o seguinte: Luiz

Carlos Pereira de Abreu Bacellar, 31 anos de idade, casado, lavrador

[Executivo Castelo APPI, caixa 799/800].

O Capitão Luiz Carlos Pereira Bacellar foi padrinho de Coriolano,

filho legítimo de Francisco Antonio de Souza e Maria Luiza de Miranda,

nascido em 30/06/1850 em Cajazeiras, e batizado em 27/12/1850, via

procuração apresentada por Claro Pereira Bacellar e Joanna Ferreira de

Souza [Batismo Valença 1849-1851. Paulo VI].

22 – Estevão Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 21/1/1860 tinha 26 anos,

lavrador solteiro e está na lista de votantes na Freguesia de Nossa

Senhora do Ó da Villa de Valença em 1861. Em 1865 tinha 29 anos,

solteiro e lavrador. Em 25 de maio de 1865 foi incluído pelo Conselho, via

recurso, como votante da eleição, quando tinha então 28 anos, era solteiro

e lavrador. Foi incluído em 1872 na eleição do ano. Em 1874, 34 anos,

casado, lavrador com renda de 2000//000 [Caixa de Valença-PI, do

Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

Em 12/1/1876 é classificado como segue: Estevão Pereira Bacellar,

36 anos, ignora os pais e mora em Missão [Caixa Judiciário Valença nº

401. APPI].

Talvez haja outro Estevão, senão vejamos: Em 14/05/1880,

Estevão Pereira Bacellar, 22 anos, solteiro, lavrador, 200//000 [APPI.

Guardas Nacionais de Valença, caixa 17].

65
Estevão Pereira Bacellar é citado no inventário do Capitão Manoel

André de Jesus em 28/01/1876: “... uma posse de terras comprada á

Estevão Pereira Bacellar, pela quantia de cincoenta mil réis, moeda

corrente, no logar Boqueirão da Serra Negra a que deram o mesmo valor

com que sai” [APPI. Judiciário Valença, caixa 399].

23 – Maria Pereira de Abreu. SÃO MIGUEL DO TAPUIO. Em 1806

Domingos Semeão dos Reis e sua mulher Maria Pereira de Abreu,

residentes na Fazenda Lapa (São Miguel do Tapuio) então Freguesia de

Valença solicitaram da autoridade diocesana licença para edificar em

suas terras uma capela em honra da Senhora Sant’Ana, distante da sede

paroquial 20 léguas. A capela desapareceu, mas a imagem ainda existe

na capela de Nossa Senhora da Conceição de Titaras. Consta que a

imagem foi esculpida e pintada por artesão de lá mesmo. [Pe. Cláudio

Melo. Fé e Civilização. Livreto. Teresina-PI].

24 – João Leite Pereira de Castelo Branco. VALENÇA/OEIRAS. Filho do

Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar. Juntamente com João

Gomes Caminha, depuseram e mandaram prender Luis Joze de Oliveira,

o futuro Barão de Monte Santo, em 1813, quando eram adjuntos da Junta

de Governo da Capitania do Piauí. Há um grande número de documentos

oficiais sobre o mesmo nos livros da Capitania do Piauí. Pereira da Costa

o coloca como o primeiro proprietário da Ilha Grande de Santa Isabel, o

que não é exatamente verdade, visto ter sido seu pai e sua mãe os

66
primeiros proprietários, conforme se pode ver em AHU_ACL_CU_016,

caixa 4, D.807, documento do Arquivo Histórico Ultramarino de Portugal.

Era pai do Capitão-Mor de Valença Antonio Joze Leite Pereira de

Castello Branco, conforme pode se ver nas páginas 36v e 37 do Livro de

Casamentos da Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca-PI

referente ao período 7/4/1788 a 20/5/1818, em que é registrado o

casamento de David Machado de Carvalho com Quiteria Feliciana da

Rocha, o qual teve João Leite Pereira Castello Branco e seu filho Antonio

Joze Leite Pereira como testemunhas, na data 31/05/1798, na Fazenda

Taboleiro. O Padre deste casamento foi Antonio Joze de Sampaio [Livro de

Casamentos da Igreja de Nossa Senhora do Carmo 1788-1818,

Piracuruca-PI].

Foi nomeado Tenente Coronel do Regimento de Infantaria de

Milícias, sem soldo, em 07/02/1809 e tomou posse em 23/06/1812

[COD. 627, ESTN. 05, PRAT. 04. APPI, fl. 36v].

Em 04/08/1815 o Governador Balthasar de Souza Botelho escreve

para D. João VI afirmando que João Leite Pereira de Castelo Branco havia

falecido42 há muitos meses e que mandou João Nepomuceno capturar

João Gomes Caminha, o qual não foi encontrado, e segundo informaçãoes

prestadas por seus familiares no lugar “Frade” onde morava, segundo

42
Esta informação prestada por Balthasar Botelho deve ser visto com a devida reserva, pois o mesmo parece
que não estava bem informado, ou estava escondendo algo, pois não esclareceu as circunstãncias do
falecimento, não citou a data e nem o lugar deste suposto falecimento.
67
João Nepomuceno, havia fugido para o Rio de Janeiro [COD. 015, ESTN.

01, PRAT. 01. APPI, fls. 13v a 15].

25 – Jose de Abreu Bacellar. PORTUGAL/PIAUI. Senhor da Casa da

Breia, casado com Maria da Conceição Tavares. Era rendeiro da Coroa

Portuguesa no Brasil. Irmão do Capitão-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu

Bacelar, a quem deixou sua fortuna no Piauí. Sua avó Clara de Abreu

Bacelar era irmã de José de Abreu Bacelar, do Conselho Geral do Santo

Ofício de Lisboa.

No Livro de Registro dos Batismos de Nossa Senhora da Vitória-

Oeiras/PI, consta, na data de 02/04/1734 o batismo de Catarina filha de

Anna, escrava de Joze Pereira de Abreu Bacellar. No Catálogo de Verbetes

dos Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do Piauí, os autores

manifestam alguma dúvida quanto ao seu verdadeiro nome, escrevendo

Jose [Pereira] de Abreu Bacelar. Não resta mais dúvida de que seu

verdadeiro e completo nome era Joze Pereira de Abreu Bacellar.

“Antonino Freire, em um livro...”


“É citado em Genealogia Paulistana, VIII, 410 (3-1)”.
“Nobiliarquia paulistana histórica e genealógica
de Pedro Taques, Afonso de Escragnolle Taunay – 1980.
Página 126.
... natural de Bastos, e vivem na sua fazenda do Brejo das Almas,
sertão da
Bahia e tem: 4 — 1. D. Thereza. . . casou com José de Abreu
Bacellar. 4 — 2...”
Veja também:

“Porém um dos casos mais tenebrosos registrados sobre as “Vítimas” da


Inquisição no Piauí Colonial, foram as confissões de duas escravas negras,
como bem relata Mott: “Em 1758 registra-se o episódio de feitiçaria mais
68
fantástico da história do Piauí, quiçá um dos mais espantosos de todo
nordeste brasileiro: a confissão de duas mestiças da Mocha envolvidas com
o diabólico ritual do “sabá”, i.e., uma reunião de demônios com feiticeiras,
muito semelhante ao relatado na Europa medieval e moderna, mas
rarissimamente documentado na América Portuguesa...”
“Eu, Joana Pereira de Abreu, mestiça, agora escrava do Capitão Mor José
de Abreu Bacelar, e moradora nestas Cajazeiras, Fazenda do dito meu
Senhor, Freguesia de Nossa Senhora do Livramento, da Vila de Paranaguá
... denuncio e me vou a denunciar a Vossas Excelências Reverendíssimas
que haverá oito anos, com pouca diferença, vivendo eu na Mocha, donde
nasci e fui criada na casa do dito primeiro meu senhor acima dito, já
defunto, uma mestiça forra da mesma vila, chamada Cecília, não estou bem
certa no sobrenome, mas cuido que Cecília Rodrigues, bem conhecida na
vila por Cecília e tem uma filha chamada Mariana, se me fez Mestra ela e
também uma minha irmã mestiça, chamada Josefa Linda, mais velha e que
então vivia comigo na mesma casa e depois veio comprada para estas
Cajazeiras dois anos antes de eu vir também comprada pelo dito agora meu
Senhor Capitão Mor. Estas foram as duas Mestras que eu tive para tudo o
que de mim e delas denunciarei abaixo, pedindo para mim ao Santo
Tribunal compaixão pois já o faço arrependida e com prometimento de não
tornar a semelhantes erros como os que tem sido em mim... Um mês antes,
me contou a dita Mãe Cecília, que o Demônio tinha torpezas com as
mulheres. E que se eu queria falar e ter com ele, ela me ensinaria. Aceitei
eu, como rapariga de nenhuns miolos e por outra parte de costumes de
pouca ou nenhuma boa educação. Então me disse ela que eu havia de ir
nua à porta da igreja da mesma vila da Mocha, em que vivíamos, e na qual
igreja da vila se conserva sempre o Santíssimo Sacramento, que ali havia
de bater com as partes prepósteras assim nua umas três vezes na porta
da Igreja indo sempre para trás, e havia no mesmo ponto de chamar por
este nome e vocábulo: Tundá, o qual vocábulo nem eu lhe sei bem decifrar
a significação inteira e cabal, mas julgo ser nome do Demônio. E que dali
havia de endireitar nua para umas covas de defuntos que estão a um lado
da vila, a onde chamam o Enforcado, por se ali ter enforcado algumas vezes
alguns delinqüentes. E que ali me havia de aparecer um moleque e que eu
pondo-me na postura de quatro pés, ele me havia de conhecer pela parte
prepóstera...”
O trecho acima transcrito, foi retirado dos achados de Luiz Mott na Torre do
Tombo em Portugal, e refere-se a uma confissão de uma escrava negra, em
pleno período colonial no Piauí. Temendo os castigos da Inquisição, Joana
Pereira de Abreu, delatou ao “Santo Oficio”, a também escrava Cecília que
segunda ela, a teria convencido a fazer parte de um Sabá, ritual de
bruxaria em adoração ao Demônio.
É interessante ver o seguinte documento seguinte, localizável a partir do

sítio

http://digitarq.dgarq.gov.pt/default.aspx?page=regShow&ID=4216510&

searchMode=as:
69
Código de referência: PT/TT/JIM-JJU/2/524/7.
Título: Autos de petição de D. Úrsula Teresa e suas irmãs, todas da Casa
da Torre, freguesia de São Pedro de Alvite, concelho de Cabeçeiras de
Basto, comarca de Guimarães, arcebispado de Braga.
Datas: 1766/1767.
Nível de descrição: Documento composto.
Dimensão: 57 folhas.
Dimensão e suporte: 57 fl.
Âmbito e conteúdo: As suplicantes como herdeiras e testamenteiras de suas
irmãs D. Clara Joana e D. Catarina Josefa, já falecidas em 1764 e outra
em 1765, pretendem receber a herança de seu irmão José de Abreu
Bacelar, que faleceu no Brasil.
Escrivão: João Caetano da Silva Pereira.
Localização física: Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, Justificações
Ultramarinas, Brasil, mç. 524, n.º 7.
Cota antiga: Feitos Findos, Fundo Geral, Letra J mç 4136
URL:http://digitarq.dgarq.gov.pt/default.aspx?page=regShow&ID=42165
10&searchMode=as.

Também convém ver o processo de apostasia contra Brites da Costa,

esposa de José de Abreu Bacelar, no sítio:

http://digitarq.dgarq.gov.pt/Default.aspx?page=basicSearch&searchMo

de=bs.

26 – Sargento-Mor Vasco Pereira de Abreu Bacelar. Com risco iminente

de vida este oficial das tropas de Fidié o abandonou logo após a Batalha

do Jenipapo. Posteriormente foi considerado um dos heróis da Guerra e

foi promovido, juntamente com Claro Luiz Pereira de Abreu Bacelar, a

Sargento-Mor43.

Em 27/04/1815, no Quartel das Areas em Valença-PI, o Capitão

Vasco Joze Pereira de Abreu Bacellar nomeia para furriel a Pedro Luiz

Pereira de Abreu Bacellar44 [APPI. Caixa W / Guarda Nacional].

43
[Abdias Neves. A Guerra do Fidié, Projeto Petrônio Portella, página 268].
44
Em 1795, Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar, irmão do Coronel Luiz Carlos já era capitão. Trata-se
talvez de algum filho ou sobrinho do Capitão Pedro Luiz. Nota do autor.
70
Foi padrinho de Firmiano, filho de Prima Luciana em 13 de outubro

de 1815, na Fazenda Tapera45. Em ofício encaminhado ao Presidente da

Província Visconde da Parnaiba em 18/04/1827, fica explícito que era

Comandante do Quartel da Serra Negra [Caixa Valença APPI].

O Capitão Vasco Joze Leite Pereira de Abreu Bacellar e Lucio Pereira

de Abreu Bacellar foram testemunhas na quitação de uma dívida em

Valença, em 11/07/1816 [Caixa Judiciário Valença nº 450].

Vasco Joze Pereira de Abreu Bacellar é nomeado tenente do 8º

Regimento de Cavalaria da Capitania do Piauí, pelo Príncipe Regente, em

08/05/1809. Não vencia soldo algum, mas gozava de todas as

prerrogativas do posto. Só tomou posse em 26/07/1811 [APPI. COD. 627,

ESTN. 05, PRAT. 04, fls. 16v e 18].

No quartel da “Sulidade”, em 22 de maio de 1820 o capitão Vasco

José Pereira de Abreu Bacelar, então Capitão Comandante da 6ª

Companhia do 2º Regimento de Infantaria de Milícias nomeia para furriel

da dita companhia o soldado da mesma Joaquim Lopes Teixeira, morador

no local da dita companhia.

45
[Livro de Nascimentos de Valença-PI, existentes no Arquivo do Seminário Paulo VI em Teresina-PI]. A
Fazenda Tapera, ainda existente, até recentemente pertenceu a Ângelo Custódio Leite Pereira, o primeiro
médico formado filho de Valença, e um dos maiores beneméritos cidadãos desta histórica cidade. Nesta
fazenda desenvolveram-se acontecimentos cruciais para a história do Piauí, mormente os relacionados ao
período colonial e ao processo de independência. Lá viveu por longo tempo João Leite Pereira de Castelo
Branco, um dos primeiros governantes da capitania independente do Piauí e o Capitão-Mor de Valença
Antonio Joze Leite Pereira de Castelo Branco, um dos grandes artífices do movimento de independência do
Piauí.
71
No inventário do defunto João Ferreira da Silva em 2/8/1816 Vasco

José Pereira de Abreu Bacelar, solteiro, branco, natural e morador na vila

de Valença, foi testemunha e diz ter 32 anos [Caixa Judiciário Valença nº

429].

Em 22/1/1816 Vasco Joze Pereira de Abreu Bacelar jura como

capitão da 6ª Companhia do 2º Regimento de Infantaria de Milícias

[Códice 618, fl.122, Capitania do Piauí, estante 5, prat. 4, APPI].

27 – Custódio Pereira de Abreu Bacelar. UNIÃO-PI. Casado, marchante,

200//000. Reserva do 13º Batalhão da Guarda Nacional do Município de

União em 15/01/1861 [Caixa de Campo Maior-PI].

28 – Virgilio de Abreu Bacellar. CAMPO MAIOR. 30 anos, casado. Está

na lista de votantes para a Câmara Municipal de Campo Maior em

22/02/1861. Na eleição de 28/01/1856, tinha 30 anos, casado, lavrador,

votante do 11º quarteirão e morava na Madeira Cortada.[Caixa de Campo

Maior].

29 – Antonio Joze de Abreu Bacelar46. CAMPO MAIOR. Era Tenente

Comandante do Boqueirão em 10 de março de 1815 [docs. de Campo

Maior. Cx. ano 1775-1825 APPI]. É citado juntamente com o Coronel

Manoel de Souza em outro documento da mesma caixa, em 20/05/1815

no Quartel de Campo Maior. Relatório inclui assinatura de Antonio Joze

de Abreu Bacelar em documento de 26/08/1815, de Oeiras.

46
Temos tido grandes dificuldades em localisar este personagem. Talvez seja erro ao se escrever o nome
de Antonio Joze de Araujo Bacelar. Ou não? Nota do autor.
72
Em decorrencia de carta recebida em 06/04/1807, o Governador

Carlos Cézar Burlamaqui envia ofício para Antonio Joze de Abreu Bacelar

em 26/04/1807, solicitando que o mesmo venha a Oeiras no prazo de um

mês [Capitania do Piauí – Portarias aos Empregados de Campo Maior

1803-1813, folhas 60 e 60v].

30 - Antonio Jose de Abreu47 Bacellar. TERESINA-PI. Negociante, que

foi eleito Juiz de Paz em Teresina-PI em 12/set/1868, com 1.003 votos,

um a mais que José Félix Alves Pacheco. Era filho de Joaquim Augusto

Correia de Lemos, segundo informações por ele prestadas por ocasião da

elaboração da Lista de Qualificação de votantes de Teresina em

12/01/1876, quando tinha 54 anos e casado.

31 – Dona Mariana Angelica de Abreu Bacellar e filhos. CAMPO MAIOR.

Em 08/07/1857 ofereceu registro de 0 (zero) data de terras e 4 posses ao

vigário Felix Barros no município de Campo Maior, conforme Lei nº 601

de 18/set/1850 [Caixa de Campo Maior do APPI].

Dona Mariana Angélica de Araújo Bacellar (creio que este seja o

nome de solteira de Mariana Angélica Araújo Bacellar), casada com

Jeronymo de Araujo Bacellar e filha de João Paulo de Araujo Bacellar e

Anna Francisca de Araujo, declarou, com os filhos, terras em Campo

Maior em 12 de março de 1856 (Livro de Registro Eclesiástico de Terras

47
Houve erro no lançamento do nome Abreu. Deve ser Araújo.
73
de Teresina 1859, página 180, e análogo de Campo Maior, página 17v, Nº

78 ).

Em 24/06/1845 Dona Mariana Angélica de Araujo Bacellar e

Jeronimo de Araujo Bacellar foram padrinhos de batismo [Batismos

Campo Maior 1832-1854 Paulo VI, fl. 193v].

A seguir, apresentamos as informações genealógicas básicas

contidas no inventário de Dona Mariana Angélica de Araújo Bacellar,

datadas no dia 03/02/1865.

1. Data da abertura do inventário: 01/02/1865;


2. Inventariada: Mariana Angélica de Araújo Bacellar;
3. Data do falecimento da inventariada: em 17/12/1864, sem testamento;
4. Inventariante: Antonio Moreira do Carmo, morador no Maranhão e
proprietário de casa de comércio em Teresina-PI. Viúvo do segundo
casamento de D. Mariana Angélica de Araújo Bacellar (seu primeiro
casamento foi com Jerônimo de Araújo Bacellar);
5. Título de herdeiros (informações datadas em 31/12/1864):
5.1 - primeiro casamento: Antonio José da Costa Bacellar, solteiro, com 14
anos e vinte dias de idade, ausente em São Luis do Maranhão,
estudanto no Colégio;
5.2 – segundo casamento: José Antonio de Bacellar do Carmo, com 6 anos;
Maria, com 5 anos; João com 3 anos; Alvaro com 1 ano; recém-nascido,
com 2 meses (os dois últimos, pagãos);
6. Tutor de Antonio José da Costa Bacellar: o Capitão Antonio Joze de
Araujo Bacellar;
7. Maria, filha do primeiro casamento, faleceu antes da inventariada, sua
mãe, fato ocorrido em princípios de 1857;
8. Devedores da inventariada no balanço de seus negócios em
31/12/1864: dentre os bons estão Egídio Augusto Lemos Bacellar e
Jose Maria Fernandes Bacellar. Entre os morosos ou duvidosos estão
Antonio Jose da Costa Bacellar48;
9. A inventariada era neta de Dona Maria de Nazareth Costa;

48
Estranho o aparecimento de Antonio José da Costa Bacellar nesta relação, visto ser este, o próprio filho
da inventariada. Ou haveria outro? Creio que não, pois sou levado a admitir que o escrivão tenha trocado o
tio pelo sobrinho. De qualquer forma havia uma terceira classificação, das dívidas consideradas perdidas,
a dos caloteiros e/ou totalmente lisos, onde não havia nenhum bacelar. Nota do autor.
74
10. O testamenteiro de D. Maria de Nazareth Costa foi Egídio Augusto de
Lemos Bacellar, o qual, também foi o testamenteiro do Coronel Antonio
Joze de Araujo Bacellar. A mãe de Egídio era D. Barbara d’Amorim
Bacellar;
11. O inventariante era, no momento do inventário, genro de João Paulo de
Araujo Bacellar;
12. O inventário de João Paulo de Araujo Bacellar foi feito no Brejo-MA antes
de 31/12/1864;
13. A mãe da inventariada era D. Anna Francisca d’Araujo, já falecida na
data de abertura do inventário.
OBSERVAÇÃO: Trata-se de um inventário imenso.

32 – Felix Joze Pereira Leite Castello Branco. AROAZES. Capitão da

Companhia da Freguesia de Aroazes em 1767, tendo entrado nas Milícias

juntamente com Francisco da Cunha e Silva Castello Branco [Abdias

Neves. O Piaui na Confederação do Equador, EDUSP, 1997. pp 53].

33 – Joze Abreu. CAMPO MAIOR. Havia um soldado com este nome em

26/ago/1815 no quartel de Campo Maior. [Caixa de Campo Maior do

APPI].

34 – Sargento Silvestre Pereira de Abreu Bacelar49. CAMPO MAIOR.

Filho do coronel Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar, conforme consta

no inventário de 1832 de seu cunhado Francisco Antônio Branco,

português de Lisboa, casado com sua irmã Arcângela Úrsula Pereira de

Abreu Bacelar. Consta no referido inventário que Silvestre entregou o

testamento, o qual foi escrito por Custódio Pereira de Abreu Bacelar a

rogo do testador Francisco Antônio Branco.

49
Em 15 de setembro de 1892 em Santa Cruz um certo Silvestre Pereira Bacelar foi testemunha de um
casamento [Casamentos 1888-1895, Nossa Senhora do Ó e Conceição, fl. 93].
75
Silvestre viajou de Campo Maior para Parnahiba com Claro Luis

Pereira de Abreu Bacelar, conforme ofício enviado por Claro ao Presidente

da Província em 30/12/1824. [caixa de Campo Maior]. Silvestre Pereira

Bacellar foi testemunha do casamento de Desiderio Miguel dos Anjos e

Maria Francisca Vieira em 22/08/1833, em desobriga na Fazenda

Cabritos [Óbitos de Valença/Riacho Seco. Paulo VI-Cúria/Teresina].

35 – Domiciniano de Abreu Sepúlvida. CAMPO MAIOR. Está na relação

do 5º Batalhão de Caçadores de Campo Maior, morador do

Boqueirãozinho [Caixa de Campo Maior ano 1775-1825. APPI]. Votou em

Teresina várias vezes, inclusive na eleição em que Francisco de Abreu

Bacellar devia votar em 1867, em Teresina.

36 – Ignácio de Abreu Bacellar: Filho legítimo de Francisco de Abreu

Bacellar. Segundo informações prestadas pelos moradores mais velhos do

Santo Elias, este senhor não aceitava que suas terras fossem demarcadas

pelos cartórios, e tão somente pelos delegados de polícia, que assim já

vinham procedendo há anos. Perdeu terras no Santo Elias em decorrência

desta teimosia. Era o mais velho dos cinco filhos de Francisco de Abreu

Bacellar. Na eleição para governador do Piauí em 07/04/1896, no Liceu

Piauiense, votou Ignacio Manoel de Oliveira Bacelar (livro de assinaturas

de votantes de Teresina - APPI).

Foi padrinho de batismo de Cicero, filho legítimo de Jose da Silva

Monteiro, em Almecegas, em julho de 1899, juntamente com Josepha

76
Maria da Conceição [livro de batismos de Nossa Senhora do Amparo 1892-

1901]. O localizemos atarvés do seguinte registro:

“01/01/1950. Altos - Registro de nascimento de: Aquino de Abreu Bacelar,


Neusa de Oliveira Bacelar, Elpídio de Abreu Bacelar, Valeriano de Abreu
Bacelar, Sebastião de Abreu Bacelar, Valdôsa de Oliveira Bacelar,
Venâncio de Abreu Bacelar e Dionízio de Abreu Bacelar, nascidos em
5/1/1937, 20/4/38, 2/9/39, 14/4/41, 20/1/43, 9/945, 1/4/47 e
9/10/49. Naturais do Santo Elías. São filhos legítimos de André de Abreu
Bacelar e Alice Francisca dos Santos. Avós paternos: Inácio de Oliveira
Bacelar e Josefa Maria da Conceição; Avós maternos: Romão Francisco dos
Santos e Maria de Oliveira Bacelar”.

37 - Clemencia Maria Bacellar (tia Quelé): Filha de Francisco de Abreu

Bacellar e Raimunda Maria da Conceição. Casou-se com Jose Francisco

de Souza na Igreja Matriz e Nossa Senhora do Amparo, em Teresina-PI,

em 19/01/1901, casamento que teve Raymundo Bacellar e Benedicto

Nunes da Silva como testemunhas. Jose Francisco de Souza era filho

legítimo de Antonio Francisco de Souza e Josepha de Jezus [folha 158 do

livro de casamentos 1894-1900 da Matriz de Nossa Senhora do

Amparo/Teresina-PI].

Em 13/12/1906, em Alagoa Dantas, município de Teresina-PI,

batismo de Manoel, nascido em 21/01/1906, filho legítimo de Joze

Francisco de Souza e Clemencia Maria Bacellar [Batismo Nossa Senhora

do Amparo 109-1911, folha 51].

77
Em 13/12/2006, no lugar Alagoa Dantas, batismo de Raimunda,

nascida em 25/01/1906, filho de Joze Francisco de Souza e Clemencia

Maria Bacellar [Batismo Nossa Senhora do Amparo 109-1911, folha 51].

Em 28/05/1916 em desobriga em “Altos”, batismo de Bruno, filho

legítimo de José Francisco de Souza e Clemencia Maria Bacellar, nascido

em 06/10/1915. Foram seus padrinhos Luiz de Abreu Bacellar e Maria

Bacellar [Batismos Nossa Senhora do Amparo 1893-1894, fl. 137].

Em 20/01/1894 na “Boa Vista”, batismo de Paulo, filho de

Matheus Alves da Silva e Rozalina Maria da Conceição. Foram padrinhos

Luiz de Abreu Bacellar e Clemencia Maria Bacellar [Batismos Nossa

Senhora do Amparo 1893-1894, fl. 55].

Em 18/01/1901 na casa de Raimundo de Abreu Bacelar casam-se

José Francisco de Sousa (28 anos, lavrador de Alagoa Danta, fl. de

Antonio Francisco de Sousa e Maria Jozepha de Jezus) e Clemência Maria

Bacelar (26 anos, residente em Santo Elias, fl. De Francisco de Abreu

Bacelar e raimunda de Abreu Bacelar) [Livro 2 de Casamentos de

Teresina, páginas adjacentes a 17/17v].

38 – Joana de Abreu Bacellar (Teva): quarto descentente de Francisco de

Abreu Bacellar.

39 – Clarinda Pereira Bacellar. CAMPO MAIOR. Casou-se em 01 de

outubro de 1864 na Matriz de Santo Antonio de Campo Maior com Joze

da Rocha Fortes [Livro casamentos da Matriz de Campo Maior, fl. 37v].

78
40 – Deosolina Pereira Bacellar. CAMPO MAIOR. Mãe de Clarinda

Pereira Bacellar [Livro casamentos da Matriz de Campo Maior, fl. 37v].

41 – Alexandre Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 21/1/1860 tinha 27,

solteiro, lavrador. Em 1864 tinha 30 anos, solteiro, lavrador. Em 1864,

30 anos, solteiro, lavrador. Em 1865, 30 anos, solteiro, lavrador. [Caixa

de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI]. Em ofício

enviado pelo professor público de Valença Reinaldo Pereira de Abreu

Bacellar ao Presidente da Província, consta o seguinte sobre Alexandre

Pereira Bacellar: 12 anos de idade, pardo, natural de Valença, filho de

Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar e residente em Valença, assistiu

assiduamente todas as aulas [Caixa de Valença APPI].

Em 23/12/1868, em Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca

faleceu Alexandre Pereira Bacelar, pardo, solteiro, com 38 anos [Nossa

Senhora do Carmo de Piaracuruca. Livro 01 de óbitos, fl.66].

42 – Bertolino Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 1864, 32, s, ourives. Em

21/1/1860, 29, s, ourives. Em 1865, 33, casado, ourives, entrou como

votante por recurso de 25 de maio de 1865. Em 1865 havia sido excluído

por ter se mudado para Marvão, quando então tinha 33 anos, casado e

ourives. Em 1874 tinha 40 anos, ourives, casado, e renda de 200//000

(duzentos mil réis). Creio que seja o mesmo tenente Bertolino Pereira

Bacellar de (13). [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do

Piauí/APPI].

79
43 – Eduardo Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. 60 anos de idade

em 27/2/1860. Em 1865, 59 anos, casado, lavrador. Em 24/01/1862,

com 62 anos e lavrador viúvo, a lista de votantes de Valença cita Eduardo

Pereira Bacellar, excluindo o “Abreu”. Creio que seja o mesmo, devido à

coincidência na idade. Uma maneira de verificar seria verificar o

casamento após 1862. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado

do Piauí/APPI].

Na declaração de seu inventário, em 11/09/1877 em Valença-PI, o

inventariante Valentim Pereira Bacellar, seu filho, que não sabia ler nem

escrever, assim o qualifica: “faleceu em 12/12/1876 sem deixar

testamento. Deixou 12 filhos, a saber:

1. Clementino Pereira Bacellar, casado;


2. Francisco Pereira Bacellar, casado;
3. Valentim Pereira Bacellar, casado;
4. Virginio Pereira Bacellar, solteiro de 32 anos de idade;
5. Mariano Pereira Bacellar, casado;
6. Joze Pereira Bacellar, casado;
7. Liberata Francisca Maria da Conceição, solteira de 50 anos;
8. Maria Francisca da Conceição, casada com Joze Ribeiro de Mattos;
9. Arcangela Maria da Conceição, casada com Benjamin Vieira;
10. Florinda Maria da Conceição, solteira com 20 anos;
11. Raimunda Maria da Conceição, solteira com 19 anos;
12. Delfino Pereira Bacellar, já falecido e casado que foi com Ana Flora
Rodrigues da Silva, representado pelos seus seguintes sete filhos:
12.1. Candido, 18 anos de idade, solteiro;
12.2. Primo, 13 anos, solteiro;
12.3. Idalina, 15 anos, solteira;
12.4. Maria Joze, solteira, 14 anos;
12.5. Philomena, solteira, 12 anos;
12.6. Beliza, 10 anos;
12.7. Delfina, 7 anos” [Caixa Judiciário de Valença nº 397].

Em 04/05/1851 na matriz de Valença casam-se Delfino Pereira

Bacellar e Anna (?), ele filho legítimo de Eduardo Pereira Bacellar

80
e Raimunda Maria da Conceição e ela filha legítima de Antonio

Correia Lima e Florencia Rodrigues da Silva [Paulo VI -

Casamentos Valença 1846-1862, folha pouco antes de 113].

44 – Theodoro Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 21/01/1860, 27 anos,

solteiro, lavrador. Em 1862, 28 anos, solteiro, lavrador. Em 1864, 29

anos, solteiro, lavrador. Em 1864, 29, solteiro, lavrador. Na eleição de

1865 foi incluído posteriormente, em 25 de maio de 1865. Em 1874 tinha

35 anos, lavrador, solteiro, e renda de 200//000 (duzentos mil réis).

Classificado para a Guarda Nacional em 1870, com 31 anos e solteiro.

[Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI]. Era

filho de Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar, conforme se pode ver da

qualificação de votantes de 12/1/1876: Theodoro Pereira Bacellar, 39

anos, solteiro, lavrador, filho de Reinaldo Pereira Bacellar [Caixa

Judiciario Valença nº 401. APPI].

Em 14/05/1880, 39 anos, solteiro, lavrador, 200//000 [APPI,

Guarda Nacional, Cx. 17].

45 – Manoel Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 21/1/1860, 25, solteiro,

lavrador. Em 1862, 27, solteiro, negociante. Em 1864, 33, solteiro,

negociante. Em 1865, 34, solteiro, negociante. Foi incluído na eleição de

1872, com 25 anos de idade, solteiro e com 200//000. Em 1874 tinha 41

anos, lavrador, solteiro, e renda de 200//000 (duzentos mil réis).

Classificado para a Guarda Nacional em 1870, com 37 anos e solteiro.

[Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].


81
Na Lista de Qualificação de Votantes em 1901 de Valença consta o

seguinte: Manoel Pereira Bacellar, 70 anos, filho de Urcula Maria Guedes,

solteiro, carcereiro, morador em Valença e data de qualificação em

outubro de 1881 [Lista de Votantes de União-PI de 1901. Caixa TRE do

APPI].

Na lista de qualificação de votantes de 12/1/1876 em Valença

consta o seguinte: Manoel Pereira Bacellar, 28 anos, solteiro, lavrador,

não sabe ler e escrever, ignora os pais e mora no Boqueirão [Caixa

Judiciário Valença nº 401 APPI]. Em conformidade com os autos da ação

de demarcação da Fazenda Serra Negra feito em 1880, vê-se que este

Manoel Pereira Bacellar, morador no Boqueirão, era filho de Sabina

Pereira Bacellar, analfabeta copossuidora de parte da Fazenda Serra

Negra, mais precisamente do Sítio Boqueirão, desencravado desta grande

fazenda e vendido pelo Visconde da Parnaíba (o Visconde era procurador

de Luiza Perpetua Carneiro Souto Maior, esposa do Coronel Luiz Carlos

da Serra Negra, dono da fazenda) em 30/10/1828 a Manoel Zusarte

Cirqueira [Caixa Judiciário Valença nº 416. APPI].

Tudo indica que são duas pessoas distintas.

Em 8/11/1891 na capela de Nossa Senhora da Conceição da

Missão, casam-se Manoel Pereira Bacelar e Maria Pereira de Cerqueira,

ele filho legítimo de João Pereira de Carvalho e Sabina Pereira Bacellar e

ela viúva de Manoel Zuzarte de Cerqueira, naturais e paroquianos de

82
Valença [ Casamentos . Nossa Senhora do Ó e Conceição, 1888-1895, fl.

71].

46 – José do Carmo Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 1864, 32, casado,

lavrador. Em 1865, 33 anos de idade, casado, lavrador. Em 25/05/1865

foi incluído pelo Conselho, via recurso, e tinha 40 anos de idade, casado

e oleiro. Classificado para a Guarda Nacional em 1870 com 34 anos e

casado. Classificado para a Guarda Nacional em 1870 com 33 anos e

casado. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do

Piauí/APPI].

Em 18/07/1858, na Fazenda Nova Olinda, batismo de Pedro, filho

legítimo de Jose do Carmo Bacellar e Thereza Maria de Jezus, nascido a

29/01/18(??) [Batismos Valença 1857-1862, fl. 104v].

Em 30 de setembro de 1863, batismo de Adelina, filha legítima de

Jose do Carmo Bacellar e Thereza Maria de Jezus, nascida em

23/01/1863 [Batismos Valença 1863-1866, fl. 50].

Em 25/11/1865 em desobriga na fazenda Burity, batismo de

Candido, filho legítimo de Jose do Carmo Pereira Bacellar e Thereza Maria

de Jezus, nascido em 30/08/1863 [Batismos Valença 1863-1866,

fl.204v].

Em 31/08/1882, na “Fazenda Lages”, casamento de Pedro

Rodrigues do Carmo e Maria Carreiro de Melo, ele filho legítimo de Jose

83
do Carmo Pereira Bacellar e Thereza Maria de Jezus [Casamentos Valença

1876-1883, fl. 149v].

Em 09/07/1883, na fazenda “São Luis”, casamento de Joze do

Carmo Bacellar e Leopoldina Maria da Silva. Ele, viúvo de Thereza Maria

de Jezus [Casamentos Valença 1876-1883, após folha 177].

Em 06/12/1829 na matriz de valença batismo de José, filho

natural do alferes José do Carmo Pereira de Abreu Bacellar e de Benedita

Raymunda de Oliveira nascido em 03/05/1829. Foram padrinhos

Custódio Pereira de Abreu Bacellar e Eduarda Pereira de Abreu Bacellar

por procuração por ela enviada. O padre foi Luís Arnaldo de Mattos

[Batismos Livro nº 4 - 1830-1833, Nossa Senhora do Ó e Conceição-

Valença/PI, fls.39].

47 – Arnaldo Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Em 1864, tinha 64

anos, casado e lavrador. Foi incluído a posteriori em 1865, no dia

25/maio/1865. Em 25/05/1865 tinha 65 anos, casado e lavrador. [Caixa

de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

48 – Clementino Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Em 1864, tinha

56 de idade, casado, lavrador. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público

do Estado do Piauí/APPI].

84
49 – Clementino Pereira de Abreu Bacellar50. VALENÇA. Em 1864, 32,

solteiro, lavrador. Em 25/5/1865, 33 anos, solteiro, lavrador. [Caixa de

Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

Na lista dos qualificados para Guardas Nacionais em Valença em

24/01/1846, eis a qualificação de Clementino51: “18 anos, mulato,

solteiro, natural do Piaui, agencias, morador de Valença. Ativo” [Caixa de

Valença do APPI].

Na listagem da Guarda nacional em 24/09/1866: Clementino

Pereira Bacelar, 33 anos, solteiro, lavrador, 200//00.

Na lista de votantes de Teresina em 187652: Clementino de Abreu

Bacelar, 45 anos, casado, roceiro, Ludovico é seu pai, mora na Lagôa,

ganha 200//000.

50 – Ednardo Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Em 1864, 56,

casado, lavrador. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do

Piauí/APPI].

50
Na lista dos membros da Guarda nacional em 24/09/1866 constam dois membros distintos, inclusive
com números de inscrição distintos, a saber: Clementino Pereira bacelar (nº 279), com 33 anos de idade,
solteiro, lavrador, 200//00 e Clementino Pereira de Abreu Bacelar (nº 1213), com 32 anos, casado,
lavrador, 200//00 [APPI. Guarda Nacional, caixa nº 554].
51
Este Clementino Pereira de Abreu Bacellar, pela coincidencia da idade, deve ser o filho de Torquato Luiz
de Abreu Bacellar e de Claudina Maria do Nascimento, nascido em 13/12/1829 e batizado em 23/07/1830
em Valença-PI [Batismos Valença 1830-1833 Paulo VI/THEREZINA-PI, folha 50 verso]. Bate, inclusive,
com fato de o mesmo ser mulato, o que talvez indique que seja neto do Coronel Luiz Carlos da Serra Negra
com Narcisa Pereira, a qual provavelmente fosse negra ou mulata, não obrigatoriamente escrava, conforme
acusações feitas por sua esposa Luiza Perpétua Carneiro de Souto Maior por ocasião de seu pedido de
divórcio permanente de Luiz Carlos em São Luis do Maranhão. Nota do autor.
52
Nesta mesma lista consta Antonio da Penha Roza, 54 anos, casado, vaqueiro, filho de manoel da Penha
Roza, morador do Vaqueijador, e ganha 300//000.
85
51 – Delfino Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Em 1864, 25 anos

de idade, casado, lavrador. Em 25/5/1865, tinha 26 anos de idade,

casado, lavrador. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do

Piauí/APPI].

52 – Valentim Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Em 1864, tinha 26,

solteiro, lavrador. Em 25/5/1865, 28 anos, solteiro e lavrador. Em 1872,

com 36 anos, casado e lavrador e 200//000. Classificado para a Guarda

nacional em 1870, com 25 anos e solteiro. [Caixa de Valença-PI, do

Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI]. Em 13/8/1867, na Fazenda

São Nicolau em Valença casa-se Valentim Pereira Bacellar, filho legítimo

de Eduardo Pereira Bacellar e Raimunda Maria da Conceição, com

Felisbela Maria da Conceição, sendo esta noiva, de Marvão [Casamentos

Valença 1862, folha 124. Pio VI].

Eis sua classificação na eleição de 12/1/1876: Valentim Pereira

Bacellar, 38 anos, casado, proprietário, não sabe ler e escrever, filho de

Eduardo Pereira Bacelar e mora no Boriti [Caixa Judiciário Valença nº

401. APPI].

53 – Virginio Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Filho de Eduardo

Pereira de Abreu Bacellar, conforme inventário de Eduardo Pereira de

Abreu Bacellar [vide 43, para maiores informações]. Em 1864, 25 anos,

solteiro, lavrador. Em 25/5/1865, 26 anos de idade, solteiro e lavrador.

Classificado para a Guarda nacional em 1870, com 23 anos e solteiro.

[Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].


86
Eis a classificação de Virgínio Pereira de Abreu Bacellar em

12/1/1876: Virginio Pereira Bacellar, 31 anos, solteiro, não sabe ler e

escrever, lavrador, filho de Eduardo Pereira Bacellar e morador do Brejo

[Caixa Judiciário Valença nº 401. APPI].

Em 14/05/1880, Virginio Pereira Bacellar, 31 anos, solteiro,

lavrador, 200//000 [APPI. Guarda Nacional de Valença, Caixa 17].

54 – Pedro Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 25/05/1865, 29 anos,

solteiro e lav. Em 1872, com 25 anos, solteiro e 200//000. [Caixa de

Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

55 – Pedro Pereira Bacellar. VALENÇA. Classificado para a Guarda

nacional em 1870, com 22 anos e solteiro. [Caixa de Valença-PI, do

Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

56 – Mariano Pereira Bacellar. VALENÇA. Classificado para a Guarda

Nacional em 1870, com 20 anos e solteiro. [Caixa de Valença-PI, do

Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

57 – Nelson Pereira de Abreu Bacellar: VALENÇA. Classificado para a

Guarda Nacional em 1870, com 22 anos e solteiro. [Caixa de Valença-PI,

do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

Na lista de qualificação de votantes de 12/1/1876, Nelson é

qualificado como segue: Nelçon Pereira Bacellar, 32 anos, casado,

lavrador, sabe ler e escrever, filho de Luis Carlos Pereira Bacellar e Joana

87
Pereira da Silva e morador da Ingazeira [Caixa Judiciário Valença nº 401.

APPI].

58 – Manoel Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 1874, 26 anos, casado,

lavrador com renda de 200//000. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo

Público do Estado do Piauí/APPI].

59 – Valentim Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 1874, 36 anos, casado,

lavrador e 200//000. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado

do Piauí/APPI].

Em 14/05/1880, Valentim Pereira Bacellar, 36 anos, casado,

lavrador, 200//000 [APPI. Guardas Nacionais de Valença, caiixa 17].

60 – Virgino d’Abreu Bacellar. VALENÇA. Em 1874, 35 anos, casado,

lavrador e 200//000. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado

do Piauí/APPI].

61 – Delfino Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 1871 entrou na Guarda

Nacional com 29 anos, lavrador, casado e 200//000. Em 1872 foi

incluído na eleição, com 29 anos, casado e com renda de 200//000. Em

1874, 41 anos, casado, lavrador e 200//000. [Caixa de Valença-PI, do

Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

62 – Jose Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 1871, com 20 anos, entra na

Guarda Nacional, para servir no Esquadrão de Cavalaria do Município de

Valença. Em 1874, 25 anos, solteiro, lavrador e 200/000, vota em

88
Valença-PI. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do

Piauí/APPI].

Em 21/07/1881, casam-se Jose Pereira Bacellar e Joana Pereira

Bacellar. Testemunhas Valentim Pereira Bacellar e Raimundo Jose

Negreiros. O bispo de São Luis concedeu dispensa matrimonial [Livro de

Casamentos de Valença-PI 1876-1883, fl. 108].

63 – Pedro Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 1874, 25 anos, casado e

lavrador. Foi excluído por não ter renda suficiente para poder votar,

apesar de ter sido inscrito na lista original. [Caixa de Valença-PI, do

Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

64 – Virgino de Abreu Bacellar. VALENÇA. Em 1872, incluído na

votação, com 36 anos, casado, lavrador e 200//000. Seria o mesmo

Virgino Pereira de Abreu Bacellar. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo

Público do Estado do Piauí/APPI].

65 – Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Juntamente com

Luis Carlos Pereira Bacellar está na lista de jurados da Freguesia de

Valença-PI em 25 de julho de 1842. Na lista de votantes de Valença em

19/08/1846, tinha 66 anos de idade, era professor público e casado

[Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

Em 29 de abril de 1831 o Capitão Reinaldo Pereira de Abreu

Bacellar, natural da Vila de Valença, então com 46 anos de idade, solteiro,

solicita e é aceito pelo Conselho do Governo da Capital (naquele momento

89
sob o comando do Barão da Parnaíba), em 31/10/1831, como professor

de primeiras letras em Valença, se submetendo a concurso público.

Em 12/05/1834, Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar, filho natural

de Apollonia Pereira53, casa-se em Valença com Roza da Silva, viuva de

Francisco de Mattos [Óbito de Valença/Riacho Seco, página____ ].

Em 9 de dezembro de 1847 Reinaldo arremata, com fiança de

Ângelo Custódio Leite Pereira, os dízimos das miunças da Ribeira do Rio

Sambito, por cem mil réis (página 144 do livro de Ofícios do Presidente da

Província do Piauhy 1843-1851).

Na lista dos qualificados para Guardas Nacionais em Valença, em

24/01/1846, eis a qualificação de Reinaldo: “62 anos, pardo, casado,

natural do Piaui, professor, morador de Valença. RESERVA” [Caixa de

Valença do APPI].

O capitão Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar foi curador dos

menores no Inventário do Tenente Coronel Manoel Pinheiro de Miranda

Ozorio e sua mulher Maria Magdalena Ozorio em 11/09/1854 [Caixa

Judiciário Valença n° 450 APPI].

Em 10/07/1830 Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar foi curador no

inventário de Vicente Soares da Silva relativamente aos órfãos deste [APPI

Judiciário Valença, caixa 406].

53
O nome da mãe de Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar e Vasco Joze Pereira de Abreu Bacellar, filhos
do Coronel Luis Carlos da Serra Negra era Narciza Pereira. A feminização dos dois nomes de origem grega
Apolonio e Narcizo constituem um forte indicativo de que Narciza e Apolonia talvez fossem irmãs. A
descoberta do inventário dos pais das mesmas elucidaria a questão. Nota do autor.
90
Em 23/04/1817, Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar foi nomeado

alferes da 3ª Companhia de Pedestres, e em 19/08/1818 é promovido a

tenente da mesma companhia [COD. 630, ESTN. 5 – PRAT. 4. APPI, fls.86

e 149].

Em 01/12/1851 Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar foi curador dos

órfãos no inventário da finada D. Maria Raimunda de Souza, esposa

falecida do Coronel Candido de Souza Martins [Judiciário Valença. APPI.

Caixa 399].

66 – Américo Pereira Bacellar: Entrou na Guarda Nacional em 1871 com

19 anos, solteiro, lavrador e 200//000. [Caixa de Valença-PI, do Arquivo

Público do Estado do Piauí/APPI].

67 – Carlos Luis Pereira Bacellar: Entrou na Guarda nacional em 1871

com 18 anos, solteiro, lavrador e 200//000. . [Caixa de Valença-PI, do

Arquivo Público do Estado do Piauí/APPI].

68 – Manoel Pereira de Abreu Bacellar: Em 1871 entrou na Guarda

Nacional no Esquadrão de Cavalaria de Valença, com 20 anos, solteiro,

lavrador e 200//000. . [Caixa de Valença-PI, do Arquivo Público do Estado

do Piauí/APPI].

Em 14/05/1880, 28 anos, solteiro, lavrador, 200//000 [APPI,

Guarda Nacional, Caixa 17].

91
69 – Custódio Pereira de Abreu Bacellar: Em 15/01/1861, reservista da

Guarda Nacional no Município de União, sendo casado, marchante e com

renda de 200//000. [Caixa de Campo Maior. APPI].

70 – Antonio Jose de Abreu Bacellar: TERESINA. Foi eleito Juiz de Paz

em Teresina-PI em 12/set/1868 para o quadriênio 1868-1872, com 1.003

votos, um a mais que Félix Pacheco.

71 – Egídio Augusto de Lemos Bacellar: BARRAS. 41 anos, casado,

proprietário, vota em Barras em 22/01/1861. Era da Guarda Nacional e

tem Bacellar pela mãe.

72 – Pedro Jose de Augusto de Lemos Bacellar. BARRAS. 30 anos,

casado, proprietário vota em Barras em 22/01/1861. Era Capitão da

Guarda Nacional. Foi deputado provincial no período 1862-1863

[http://www.alepi.pi.gov.br/historia.asp].

73 – Ângelo Custódio de Araújo Bacellar. BARRAS. 55 anos, solteiro,

ilustre advogado, votou em Barras em 1862. Segundo Odilon Nunes, este

advogado intermediava os interesses dos Bacellar, que foram bastante

vigiados nos anos 40 do século XIX54. Zacarias de Góis também teve sérios

problemas com os “bacelares” de Barras, conforme se vê na página 75 e

75v do Livro de Ofícios do Presidente da Província do Piauhy 1843-1851,

existentes no APPI].

54
Odilon Nunes. Pesquisas para a História do Piauí, páginas 17 e 53. Cita Odilon Nunes os livros 200 e 203,
página 8 [documento de 14/8/1848], livro 184, pp. 20v a 21 [doc. de 30/12/1844] e livro 187, pp. 32v a 33
[documento de 13/12/1844]. Arquivo Público do Piauí – APPI.
92
74 – Antônio de Abreu Bacellar. BARRAS. Votou em Barras em

11/08/1863.

75 – Jerônimo de Araujo Bacellar. BARRAS. Capitão da GN em Barras,

faleceu em 8/02/1855 (caixa de Barras do APPI). Quarto suplente de

subdelegado de Barras em 1848 (página 186 de spf cod 755 estn. 07, prat.

01 do APPI).

76 – Pedro Jerônimo Augusto Lemos Bacellar. BARRAS. Tenente da

Guarda Nacional (Caixa de Barras do APPI).

77 – Sabino de Araujo Bacellar. BARRAS. Tenente Coronel Comandante

em Barras. Faleceu em 18/08/1858. Quarto Suplente de Delegado de

Barras-PI em 14/06/1849 (página 186 e 187 de spe cod 755 estn. 07,

prat. 01 do APPI).

Era da Guarda Nacional de Barras em 23/8/1845, e morava em

Conceição [listagem dos Guardas Nacionais de Barras, Caixa 09 do

Judiciário de Barras. APPI].

78 – Manuel de Araujo Bacellar. BARRAS. Este capitão combateu os

Balaios com certo heroismo, segundo Odilon Nunes, conforme nota de

rodapé número 2.

79 – Simão de Abreu Bacellar55. TERESINA. Nasceu por volta de 1837.

Rural, solteiro, 33 anos, em 27/1/1868, juntamente com Antonio Joze de

55
Entre 18/04/1921 e 13/09/1921 Simão de Abreu Bacelar, na qualidade de outorgante comprador credor
firma contrato de compra e venda com Sebastião José de Morais, este último na qualidade de outorgante
vendedor devedor [Livro nº 45, Cartório do 1º Ofício de Teresina APPI]. No mesmo período, Simão de
93
Araújo Bacellar, negociante de 42 anos casado, que votou em Teresina.

Com 32 anos, solteiro e rural, Simão votou em 1/2/1867, em Teresina.

Na página 133 da Lista de Qualificação de Votantes de Teresina-PI, em

1/1/1873 na Freguesia de Nossa Senhora das Dores, Simão tinha 37

anos de idade, trabalhador rural, casado. Na Lista de Qualificação de

29/3/1876 Simão tinha 39 anos, viuvo e morador de Candeia. Em outra

lista de Qualificação de Teresina em 1876, na página 31v, consta que

Simão de Abreu Bacellar, votante de número de inscrição 1242, tinha 39

anos de idade, viuvo, roceiro, filho de Torquato de Abreu Bacellar, morava

em Candeia e sabia ler e escrever. No livro de qualificação de 1876 de

Teresina-PI, na página 102, consta Simão de Abreu Bacellar com

inscrição número 1192, 39 anos, viuvo, roceiro, ler e escreve, filho de

Torquato de Abreu Bacellar, morador em Candeia (Livro 32-E,

Qualificação de Votantes Teresina 1876).

Em 02/01/1898 Simão é testemunha de contrato envolvendo

compra e venda de terras entre Aureliano de Abreu Bacellar e Maria Clara

de Jezus na Data da Fazenda São Joze do Junco em Teresina-PI, e o

documento é assinado no Buritizinho [Caixa Judiciário Teresina nº 243].

Em 14/04/1899 Simão encaminha requerimento ao Diretor das

Obras Públicas e Encarregado dos Registros de Terras do Estado do Piauí,

pedido de registro de 04 posses. Tal pedido vai também assinado por

Abreu Bacellar vende a Raimundo Noberto Filho [Livro nº 45, Cartório do 1º Ofício de Teresina-PI, fl.
27]. Devemos vê-lo. Nota do autor.
94
Raimundo de Abreu Bacellar [Caixa Judiciário Teresina nº 243]. Era

casado com Raimunda Maria de Aguiar, que já era falecida em

26/11/1897, pai legítimo de Aureliano de Abreu Bacellar, conforme

consta na certidão de casamento de Aureliano da Igreja Matriz de Nossa

Senhora do Amparo/Teresina-PI em 26/11/1897, folha 111. Também era

pai de Francisco de Abreu Bacellar Sobrinho e de Jacintho de Souza

Bacellar, conforme indica listagem eleitoral – livro de atas da 3ª Secção

do Alistamento Eleitoral ano 1897 de Teresina-PI [APPI]. Aureliano de

Abreu Bacellar e Jacintho de Souza Bacellar moravam na Boa Vista, e

Francisco de Abreu Bacellar Sobrinho morava no Sonno, ambos os

lugarejos na zona rural do atual município de Demerval Lobão, à margem

esquerda do rio Potí.

Simão casou –se em 23/5/1890 e a seguir transcrevemos o referido

registro:

“1263. Aos vinte e trez dias do mez de maio de mil oitocentos e noventa, na
matriz de Nossa Senhora do Amparo de Therezina, em minha presença e
das testemunhas João Antônio Bezerra e Ildefonso Pereira Leite, feitas as
denunciações canonicas receberam-se em matrimônio na forma do Sagrado
Concílio Tridentino, Simão de Abreu Bacellar e Jozepha Anna Bezerra, elle,
filho legítimo de Torquato de Abreu Bacellar e Claudina Maria do
Nascimento56, e ella, filha legítima de Theodoro Antonio Bezerra e de
Francisca Maria de Castro, naturaes e parochianos desta freguezia, os
quaes estavam completamente habilitados e confessados não havendo
entre elles impedimento algum, o que afirmo in verbo sacerdotis. E para
constar, mandei fazer este termo que assigno. Cônego Honório Jozé
Saraiva” [Folha 101 – Casamento N. S do Amparo / Therezina-PI
1888-1894].

56
No registro de nascimento de Joze, filho legítimo de Torquato Luiz de Abreu Barcellar e Claudina Maria
(Batismos Valença 1835-1855, folha 13v), veja que os nomes mudam. Talvez o verdadeiro nome de
Torquato seja Torquato Luiz de Abreu Bacellar ou Torquato Luiz Pereira de Abreu Bacellar. Devido ao
nome comum da mãe, Claudina, Simão de Abreu Bacellar, Joze e Francisco de Abreu Bacellar deviam ser
todos irmãos, filhos de Torquato. Nota do autor.
95
Na listagem de reserva de 1882 da Guarda Nacional eis o que se diz

sobre Simão: Simão de Abreu Bacelar, 45, viuvo, roceiro, 200//00 [APPI

GN cx. nº 559].

Na lista de qualificação de votantes de Teresina em 1874 (Freguesia

de N. S. das Dores)57, diz que tem 34 anos, solteiro, número de inscrição

481. Em nova lista em 1871: 35 anos, solteiro, roceiro. Em 1872: 36 anos,

solteiro, roceiro, 200//00. Na segunda listagem em 1872: 36 anos,

solteiro, roceiro, 200//00. Em 1873: 37 anos, roceiro, casado, 200//00.

Na lista de qualificação de votantes de Teresina em 1876: Simão

d’Abreu Bacellar, 41 anos, viúvo, rural, não sabe ler, filho de Leonardo

d’Abreu Bacellar, morador no Olho d’água, ganha 200//000.

80 – Tenente [Mano?58] Jozé Pereira de Abreu Bacellar. Juntamente

com o tenente Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar, teve patente não

reconhecida pelo Governador e Capitão General do Maranhão Dom José

Tomás de Meneses pelo simples fato de os documentos das mesmas irem

assinados também pelo governador da Capitania do Piauí. Não

questionou a legitimidade, que reconheceu (AHU_ACL_CU_016, Cx. 30,

D. 1587).

57
Início da listagem em 25/01/1870 e término em 29/01/1870, com um total de 1252 votantes, com a
inclusão posterior, ainda em 05/03/1870, de mais 137 votantes na freguesia de Nossa Senhora das Dores de
Teresina-PI. Em 1871 foram 1432 votantes, com início em 29/01/1871 e término em 02/02/1871. Seu
número de inscrição era 543. Em 1872 seu número de inscrição foi 746, iniciou-se em 03/02/1872 e
terminou em 06/02/1872 com 1773 votantes e número de inscrição 746/747. Em 1873 seu número de
inscrição foi 430 e o início do lançamento dos nomes foi em 01/06/1873. Simão era votante do 10º
Quarteirão e o Juiz de paz Presidente da Secção era o Major Antonio José de Araújo Bacelar [Teresina.
Qualificação de votantes em 1870-1874. APPI].
58
Acredito tratar-se de Vasco Jozé. Nota do autor.
96
81 – Etelvino Pereira Bacellar. VALENÇA-PI. Foi vítima de ferimentos

graves, em 27 de setembro de 1868, na cidade de Valença, conforme rol

dos culpados da cidade de Valença com pronunciamento do culpado

Raimundo do Carmo Ferreira Chaves em 29 de outubro de 1868.

82 – Belizário Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Filho legítimo de

Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar e Custódia Maria da Conceição (já

falecidos na data do casamento de Belizário). Casou-se em 5 de outubro

de 1837, em Cocós, com Florinda Silva Barboza [Livro de Casamentos de

Valença-PI].

83 – Manoel de Souza Bacellar. VALENÇA. Mulato forro. Batizou sua

filha legítima Josefa com a também mulata forra Victoria Maria do

Espírito Santo, sua esposa, em 26/08/1821 [Livro de Casamentos de

Valença-PI, página 103].

84 – Luiz Carlos de Abreu Bacellar. VALENÇA. Órfão, possivelmente do

Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar. Era dono de um escravo

que foi padrinho de batismo do escravo Joaquim da Nação Congo, de

propriedade do Capitão Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar, em 13 de

janeiro de 1823 [Livro de Batismos de Valença-PI, página 160].

85 – Dona Arcangela Ursula Pereira Bacellar. (ou também Arcangela

Urçula Pereira Bacellar). VALENÇA. Juntamente com Alexandre Carreira

de Mello, foi madrinha de batismo de Florinda, em 13 de janeiro de 1823,

em Valença-PI [Livro de Batismos de Valença-PI, página 160v].

97
Em 19/1/1849, Arcangela Urçula Pereira de Abreu Bacellar, viúva

do alferes Silvestre Joze de Vasconcelos, que com ele não teve nenhum

filho, é polo passivo em uma ação judicial relativa à herança de seu finado

marido, juntamente com seus enteados [Caixa Judiciário de Valença nº

454 APPI].

Em 11/01/1849, no Processo Nº 235/Valença-Juízo, consta que

Silvestre Jozé de Vasconcelos foi casado com D. Arcangela Urçula de

Abreu Bacellar e com ela não teve filhos. Faleceu ele com testamento e

neste, instituiu por seus herdeiros D. Guilhermina de Souza Martins,

maior de 21 anos de idade, D. Marcolina de Souza Martins, D. Francisca

de Souza Martins, maiores de 12 e menores de 21 anos e Antonio de Souza

Martins, menor de 14 anos de idade [Caixa nº 471, Judiciário de Valença

do Piauí - APPI].

Em 19/01/1854, na Vila de Valença-PI foi feita pelo juiz municipal

suplente dos órfãos o Major Angelo Custodio Leite Pereira a partilha dos

bens deixados por Dona Arcangela Urçula Pereira Bacellar, ao único

herdeiro, e testamenteiro, Claro Pereira Bacellar [Caixa Judiciário

Valença ___].

Em 08/11/1848 na Igreja da Missão dos Zaruazes, batismo de

Pedro, filho de Luis Joze Pereira e Roberta Pereira, nascido em

19/12/1848. Forão padrinhos Renovato Pereira Bacellar e Dona

Archangela Pereira Bacellar [Batismos Valença 1849-1851. Paulo VI, fl.

1].
98
Em 08/12/1849, em desobriga na Igreja da Missão dos Aruazes,

batismo de Pedro, filho legítimo de Honorato Joze dos Santos e Luisa

Pereira de França, sendo padrinhos Archangela Ursula Pereira Bacellar e

Claro Pereira Bacellar [Batismos Valença 1849-1851. Paulo VI, fl. 4v].

Em desobriga nos Aruazes, batismo de Valdevino, filho legítimo de

Honorato Joze dos Santos e Luisa Pereira de França, nascido em

24/09/1849, sendo padrinhos Claro Pereira Bacellar e D. Arcangela

Urçula Pereira Bacellar [Batismos Valença 1849-1851].

Em 12/01/1850 na Fazenda Areias, batismo de Claro, filho natural

de Juliana escrava de D. Arcangela Urçula Pereira Bacellar, nascido em

13/02/1849, sendo padrinhos Luiza Pereira de França e Honorato Joze

dos Santos [Batismos Valença 1849-1851].

Dona Arcangela Ursula Pereira de Abreu Bacellar era irmã dos

capitães Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar e Vasco Joze Pereira de

Abreu Bacellar, os três sendo filhos naturais do Coronel Luiz Carlos

Pereira de Abreu Bacellar e de Narciza Pereira. Por este documento, de

11/09/1818, é dito que o Coronel Luiz Carlos fez a doação da Fazenda

Areias para os mesmos há mais de cincoenta anos [Caixa em Recuperação

no APPI / Concessão da Sesmaria da Fazenda Areias em Valença-PI em

11/09/1818]

86 – Mônica Pessoa Bacellar. TEREZINA. Em 4 de novembro de 1835

foi batizada Leonor, filha legítima de João Antunes da Mata e Dona

99
Mônica Pessoa Bacellar, na Fazenda Tabocas [Livro de Batismos da

Vila do Poti 1835-1842, página 27].

O Registro Eclesiástico de Terras de Teresina 1859 diz João

Antônio de Mattos em lugar de João Antunes. Como há terras na

jogada, prefiro crer que o nome seja João Antônio, e não Antunes. Mais

precisamente, Mônica Pessoa Bacellar era casada com João Antônio

de Mattos, os quais passaram terras em Berlengas e Picos para João

Archanjo de Mattos e sua esposa Estazilina Puríssima das Virgens,

por procuração de Roberto Raimundo Aguiar [página 49 do Registro

Eclesiástico de Teresina 1859].

Em 28/5/1922 em Castelo-PI registro de nascimento de Manoel

Archanjo Nogueira, nascido em 3/11/1897 em Castelo, filho de

Raimundo Nogueira de Góis e Antonia Roza de (Oliveira?), sendo avós

paternos (...) Nogueira de Góis e Vitalina Alves dos Reis, e avós

maternos, Clementino Archanjo de Oliveira e Mônica Pessoa Bacelar.

Foram testemunhas Francisco José Fernandes e Francisco Isaías

Vasconcelos [Cartório o Registro Civil-Castelo/PI].

87 – Leonor Pessoa Bacellar. TERESINA. Filha de João Antônio de

Mattos e Mônica Pessoa Bacellar (página 49 do Registro Eclesiástico

de Terras de Teresina-PI 1859) e casada com Jozé de Areia Leão, com

o qual declarou terras em 2 de janeiro de 1856 na data Berlengas e

Fazenda Bom Tempo (página 121v e 151v do Registro Eclesiástico de

Terras de Teresina-PI 1859).


100
Em 10/05/1890, casam-se Firmo Antonio Marques e Olinda

Pessoa Bacellar, ela filha legítima de Jose de Areia Leão e de Leonor

Pessoa Bacellar, e ele filho legítimo de Firmo Antonio Marques59 e de

Alvina Clara de Oliveira Marques parochiano e natural de Nossa

Senhora do Amparo, e a contraente, natural e parochiana da freguesia

de Nossa Senhora dos Humildes [Casamentos Nossa Senhora do

Amparo de Teresina 1888-1894, fl. 83].

Em 17/09/1910 no termo de Alto Longá, Comarca de Campo

Maior, tendo como juiz o coronel Manoel José Cardoso, e escrivão

Joaquim Cordeiro de Farias Passos, foi feito o inventário da finada

LEONEZ PESSOA BACELLAR, tendo o seguinte título de herdeiros,

seus filhos:

1. Manoel Fernandes de Areia Leão, com 55 anos de idade;

2. Francisco de Areia Leão, 45;

3. João Raimundo de Areia Leão, 41;

4. Petronílio de Areia Leão, 38;

5. Quitheria Pessoa Bacellar, 36 anos, casada com José Archanjo

de Mattos;

6. Holinda Pessoa Bacellar, 35 anos, casada com Firmo Antonio

Marques;

59
O pai ou o filho homônimo foram professores em Teresina-PI, conforme pode ser visto em
http://www.acervo.floriano.pi.gov.br/dawloads/DISSERTACAO_DJALMA_%2001_11_2005.pdf. Nota
do autor.
101
7. Simplícia Pessoa Bacellar, 34 anos, casada com Quintino Soares

de Souza.

João Raimundo de Areia Leão, Firmo Antonio Marques e Quintino

Soares de Souza abdicaram de seus quinhões em benefício de

Francisco de Areia Leão. Em conformidade com este inventário, há

no livro 2º do Registro Geral de Terras do município de Alto Longá,

sob números 1.414, fl. 8 e 1.381, fl. 7, registros vindos de heranças

das legítimas materna e paterna [Inventário de Leonez Pessoa

Bacellar, Judiciário Alto Longá, caixa 03. APPI].

Em 7/2/1845 batismo de Raimunda na Capela dos Humildes, filha

natural de Laurina Maria do Nascimento, nascida em 2/2/1845.

Foram padrinhos Manoel de Abreu e Leonez Pessoa Bacelar

[Batismo Castelo do Piauí, Livro de 1837, folha 272].

Leonez Pessoa Bacelar e José de Area Leão foram padrinhos na

fazenda S. Nicolau em 26/7/1870.

88 – João Paulo Bacellar do Carmo e Senna. PARNAÍBA. Viajou como

passageiro no vapor “Colombo” de Parnaíba para São Luis do

Maranhão em 28 de agosto de 1882, sob o comando do Capitão James

Storry [Caixa de Parnaíba. APPI].

João Paulo, em 28/8/1882, viajou juntamente com uma escrava

[Caixa 684, Executivo Parnaíba. APPI].


102
89 – Coronel Joao Paulo de Araujo Bacellar. BARRAS/CAMPO MAIOR.

Era sogro de Joaquim Augusto Correia de Lemos (Registro Eclesiástico de

Terras de Campo Maior, Nº 149, página 31 datado em 5/5/1856). Era pai

de Dona Mariana Angélica de Araujo Bacellar, e marido de Anna

Francisca de Araujo.

Era da Guarda Nacional de Barras em 23/8/1845, e morava em

Santa Maria [listagem dos Guardas Nacionais de Barras, Caixa 09 do

Judiciário de Barras. APPI].

Em 30/03/1879 faleceu Dona Floresbela de Lima Bacellar, branca,

casada com o Coronel João Paulo de Araujo Bacellar [Óbitos Brejo-MA

1867-1888, fl. 58].

No livro de registros de casamentos do Brejo 1869-1881 há registros

de casamentos em sua casa [Casamentos Brejo-MA 1869-1881, folhas 32

e 32v].

90 – Torcato Luis Pereira60. VALENÇA Em 7/7/1835 este foi

testemunha de um casamento em Valença-PI. Durante este ano, Reinaldo

Pereira de Abreu Bacellar e Silvestre Pereira Bacellar também foram

testemunhas de casamentos em Valença.

60
Seria importante verificar se este Torcato Luis Pereira é Torquato Luiz de Abreu Bacellar marido de
Claudina Maria do Nascimento, bisavô de Firmo de Abreu Bacellar. Devemos inspecionar os registros
próximos ao do registro de nascimento de Jozé, filho de Torquato Luiz [Batismos Valença 1835-1855, folha
13v] e a partir daí tentar descobrir onde nasceu Jozé e descobrir onde morava Torquato, bem como a data
em que o vigário Antonio da Silva Camêllo Pessôa que o batizou, efetuou tal batismo. Nota do autor.
103
91 – Egidio Augusto de Lemos Bacellar. BARRAS. Na lista de

qualificação de votantes de 22/01/1861, tinha 41 anos de idade, casado,

proprietário. Em 11/08/1863 na Lista de Qualificação de Votantes de

Barras consta Egídio Augusto de Lemos Bacellar como ausente na eleição

do Juiz de Paz, juntamente com o Dr. Angelo Custódio de Araujo Bacellar,

Pedro Jose Augusto de Lemos Bacellar e Antonio de Abreu Bacellar.

Havia em União, com 25 anos de idade em 30/04/1876, um Egydio

Augusto de Lemos Bacellar Filho, provavelmente seu filho [Caixa 337 do

Judiciário de União. APPI].

Em 08/06/1879 casa-se Egidio Augusto de Lemos Bacellar com

Modesta Augusta de Lemos Bacellar, ele filho legítimo de Egidio Augusto

de Lemos Bacellar e de Francisca Cândida Garreto Bacellar (falecidos).

Testemunhas foram Pedro Antonio de Araujo Correia, Joaquim Augusto

de Amorim Bacellar, Maria Augusta de Lemos Bacellar e Barbara

Francisca de Lemos Bacellar [Casamento União 1867-1884, fl. 93v].

92 – Alferes Christovao Pereira de Abreu Bacellar Castello Branco.

OEIRAS. Mlitar. Destacamento de Linha do Quartel da Bandeiras. Em

16/5/1816 era menor de idade. Foi acusado de insubordinação e

amotinamento. Foi julgado em São Luis e no Rio de Janeiro em

19/06/1818, tendo sido duplamente absolvido, e reconhecida a sua

inocência. Um superior quis tomar-lhe um preso que estava sob sua

guarda, sob ordens da Junta de Governo do Piauí. Em sua defesa acusou

João Leite Pereira Castello Branco, que era na época o membro militar da
104
Junta de Governo do Piauí. Se não tivesse sido absolvido seria enforcado

ou fuzilado [Capitania do Piauí 1814-1829, ESTN. 02, PRAT. 02. APPI,

página 56]. Também teve problemas em 11/6/1813, registrado na folha

44, do acima citado livro.

Era Christão61 Pereira de Abreu Bacellar irmão de Dona Mariana

Pereira de Castello Branco, a qual era mãe de Antonio Luis de Morais

Castello Branco e Maria Henriqueta de Castello Branco. Em 17/09/1835

comprou terras destes dois, conforme consta no inventário de Manoel

Pinheiro Ozório [Judiciário Valença, caixa 450. APPI].

93 – Claro Pereira de Abreu Bacellar62. VALENÇA. Quarto Suplente de

Delegado em Valença-PI em 14/06/1849 (páginas 186 e 187 de spe cod

755 estn. 07, prat. 01 do APPI). Consta uma devassa que o tem como réu

no Cartório do Juiz de Paz da Villa de Valença, numa relação datada no

dia 02/abril/1839, assinada pelo escrivão de paz Manoel Ferreira Puty.

Filho legítimo do Sargento-Mor Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar,

nascido em dias de setembro de 1822, e batizado em 14-01-1823 (página

159 do Livro de Batismos de Valença-PI). Na lista dos qualificados para

Guardas Nacionais em Valença em 24/01/1846, eis a qualificação de

Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar: “23 anos, branco, casado, natural

do Piaui, proprietário, morador no Monte Alegre. ATIVO” [Caixa de

Valença do APPI].

61
Creio que Christão seja a abreviatura de Christóvão. Nota do autor.
62
Na oitava legislatura da Câmara Municipal de Amarante, de 07/01/1861 a 06/07/1861, Claro Pereira
Bacellar foi vereador [Miranda, R. São Gonçalo do Amarante, 2004, página 251].
105
Em 01/09/1847, Claro Pereira Bacellar foi nomeado para alferes,

pelo Governador Zacharias de Góis e Vasconcelos [APPI. Caixa W /

Guarda Nacional].

Eis a qualificação de Claro por ocasião de seu depoimento na ação

em que Arcangela Urçula Pereira de Abreu Bacellar sofreu em

27/01/1849: “Claro Pereira Bacellar: branco, viuvo, natural de Valença,

morador em sua fazenda das Areias com 26 anos de idade” [Caixa

Judiciário de Valença nº 454 APPI]. No inventário de Dezideria Maria da

Conceição, em ____ , vê-se que Claro era credor do casal inventariado, por

cessão de Severino Dias Carneiro [Caixa Judiciário Valença, 241].

Em 04/09/1851, em desobriga na Fazenda Areias, dá-se o batismo

de Arciva, filha legítima do alferes Claro Pereira Bacellar e Dona Rosa

Linda de Castello Branco63, nascido em 16/08/1851 [Batismos Valença

1849-1851. Paulo VI, fl. 90v].

O Capitão Claro Pereira Bacellar da 1ª Companhia dos Guardas

Nacionais de Valença foi substituído em razão de seu falecimento, em

13/12/1862, por Clementino de Souza Martins [APPI. Caixa W / Guarda

Nacional].

63
Uma tal D. Rosa Linda de Castelo Branco, filha de José Pereira Júlio, irmã de Thereza de Jesus Castelo
Branco e de Maria Pereira Júlio, todas filhas de José Pereira Júlio, eram todas três alunas de primeiras
letras de Henrique José Barbosa em 04/02/1881 na vila de Alto Longá [APPI. Executivo de Alto-Longá,
caixa 02].
106
Em 08/07/1876 casaram-se Lúcio Lopes Ferreira64 e Hermelina

Clara Bacellar, filha legítima de Claro Pereira Bacellar (falecido) e Roza

Lina de Castello Branco [Casamentos Valença 1876-1883, fl. 1v].

Em 09/12/1849 em Aruazes, batismo de Militana, filha legítima de

Hilário Francisco e Leocádia Maria da Conceição, nascida em

06/03/1848, sendo padrinhos Claro Pereira Bacellar e Catharina Maria

do Nascimento [Batismos Valença 1849-1851].

Em 26/12/1850 na Fazenda Cajazeiras, batismo de José, filho

legítimo de João Pereira dos Santos e Maria Jozé nascido em 01/11/1850,

sendo padrinhos Claro Pereira Bacellar e D. Roza Linda de Castello

Branco [Batismos Valença 1849-1851].

94 – Maria da Paz Bacellar. TERESINA. Comerciante em Teresina em

10/5/1933, na Rua S. Campos, com 18//000 [Caixa de Teresina, Relação

de Comerciantes de 1933. APPI].

95 – Fernando Pereira Bacellar. PIRACURUCA. Militar destacado por

Zacarias de Góis para ser Professor de Primeiras Letras na cidade de

Piracuruca. Envia um belo relatório para Zacarias de Góis, incluindo um

boletim escolar, em 6 de maio de 1848 [Correspondência com os

Empregados Públicos, spe cod. 179 estn. 02, prateleira. 02 APPI].

64
O nome do marido de D. Hermelina Clara Bacellar era Lucio Lopes Teixeira, conforme pode ser visto
no inventário de Dona Hermelina Clara Bacellar, falecida em 31/03/1888 em Valença-PI [Judiciário de
Valença, caixa 496. APPI].
107
Em 30/06/1850, em lista eleitoral, Fernando era professor público

solteiro com 32 anos de idade em Piracuruca [Caixa 202, Judiciário

Piracuruca. APPI].

Em 1676 em Piracuruca, Fernando era casado com 59 anos de

idade, professor público filho de Reinaldo Pereira Bacellar e de Urçula

Maria Bacellar [Caixa 202, Judiciário Piracuruca. APPI].

Eis o que diz sua qualificação de votantes em Piracuruca em 1901:

“Fernando Pereira Bacellar. PIRACURUCA. 85 anos, filho de Reinaldo

Pereira Bacellar, viuvo, empregado público, morador em Piracuruca e

data de qualificação em 1881”. [Lista de Votantes de Valença-PI de 1900.

Caixa TRE do APPI].

Fernando Pereira Bacellar, professor público, de Batalha envia

relatório sobre seus alunos para o presidente da província em

05/04/1856 [Caixa Executivo Batalha 1754-1869. APPI].

Fernando Pereira Bacellar foi vereador em Piracuruca, em

13/10/1871 [Portarias 1871 Cod. 310 ESTN 3, Prat. 2. APPI].

Em 10/07/1884, Fernando Pereira Bacellar, 65 anos, guarda

nacional ativo, viúvo, empregado público, alferes da extinta guarda

nacional, 600//000 [Guardas Nacionais de Piracuruca, caixa 17. APPI].

A praça central de Piracuruca leva o seu nome.

Fernando Pereira Bacellar, 47 anos, pardo, casado, natural do

Piauí, professor aposentado [APPI, Caixa 413].

108
Fernando Pereira Bacelar, 68 anos, casado, empregado público,

alferes da extinta guarda nacional, 600//00 [GN Piracuruca cx. nº 559].

Na ata da Assembléia Legislativa do Piauí de 16/05/1864, sob a

presidência do Coronel Justino Lima Castro, é lido o pedido em que

Fernando Pereira Bacellar, de Piracuruca, pede que se leve em conta da

sua jubilação os serviços de Campanha e Polícia.65

Em 27/05/1915 faleceu de congestão cerebral o alferes Fernando

Pereira Bacellar com 99 anos, ignorando-se filiação, viúvo, natural deste

estado. Sepultou-se no cemitério de Nossa Senhora do Carmo de

Piracuruca-PI [Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, livro 02 de

Óbitos, fl. 117v].66

Fernando Pereira Bacelar foi nomeado escrivão interino da coletoria de

Piracuruca pelo agente do Correio da vila de Piracuruca Luiz Antonio de

França em 18/01/1841.

Fernando Pereira Bacelar foi furriel no Destacamento de Príncipe Imperial

por volta de 16/7/1842. Em 21/12/1843 Fernando Pereira Bacelar, filho

65
Refere-se à Campanha da Balaiada. Notícias orais atuais na cidade de Piracuruca dão conta de que
Fernando Pereira de Abreu Bacellar, o qual foi professor por mais de setente anos em Piracuruca, por lá
chegou por ocasião da Balaiada e que jurou todo dia rezar o “ângelo” na Igreja matriz de Piracuruca caso
saísse desta guerra com vida. Serviu como contabilista das tropas e o Comandante Cid o quis levar para
ocupar cargos relevantes na Côrte, mas Fernando Pereira Bacellar não aceitou pois tinha que cumprir sua
promessa. Era da irmandade católica da cidade. Morava exatamente em frente à igreja matriz de Piracuruca-
PI, numa casa baixinha simples que ainda está parcialmente conforme sua originalidade, inclusive com a
eira e a beira intactos. Nota do autor.
66
Em seu sepulcro consta o seguinte: “Aqui repousam os restos mortais de Fernando Pereira Bacellar,
nascido em Valença em 1816, e falecido nesta cidade em 1915. Exerceu o magistério público e o particular,
nesta cidade, pelo longo período de 70 anos. A Câmara Municipal de Piracuruca, considerando os relevantes
serviços prestados pelo Professor Bacellar à nossa cidade, mandou erigir-lhe esta campa, como singela
homenagem. [Cemitério da Saudade – Piracuruca/PIAUÍ].
109
de Reinaldo Pereira de Abreu Bacelar, quartel-mestre exonerado pela Lei

Provincial nº 158 de 20 de setembro de 1843, o qual assentou praça com

25 anos de idade, altura de 5 pez e 2 polegadas67, cabelos e olhos pretos,

natural de Valença-PI, sem ofício, solteiro, sentou praça e jurou bandeira

em 21/4/1841, recrutado. Mostrou-se apto a ser professor conforme Lei

de 15 de outubro de 1827 e foi nomeado professor em Piracuruca

recebendo 350 mil réis em 17 de agosto de 1844. O registro e a nomeação

de posse ocorreu na Câmara Municipal de Piracuruca.

Em 7 de outubro de 1851 Fernando Pereira Bacelar foi nomeado escrivão

definitivo da Coletoria por Fernando da Costa Freire, Inspetor de

Tesouraria da Província do Piauí, conforme Resolução de 16/01/1850.

Em 12/01/1854 Fernando Pereira Bacelar pede exoneração do cargo de

escrivão da coletoria, e deixa tal cargo em 23/01/1854.

96 – Clementino Luiz Pereira Brazil. OEIRAS/TERESINA. Filho do

Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar. Era Militar e secretário da

Câmara de Oeiras-PI, e fez denúncia contra as cabalas na Eleição da

Câmara de Oeiras (página 204v do livro da Capitania? ou da Balaiada?).

Na listagem eleitoral de Oeiras em 3/2/1854 aparece com 45 anos e

militar (alferes?) [Caixa 676 do município de Oeiras].

Afirma ser filho do Coronel Luiz Carlos no Livro de Qualificação de

Votantes de Teresina em 1876 (páginas 82v e 83), quando era casado e

67
Corresponde a 1,705metros.
110
tinha 68 anos de idade. Nasceu, a julgar por esta informação, por volta

de 1808. Nas páginas 135v e 136 da Lista de Qualificação de Votantes de

Teresina-PI, consta o seguinte sobre este militar: número de inscrição

351, 68 anos, casado, militar, sabe ler e escrever, é filho de Luiz Carlos

Pereira de Abreu Bacellar, mora em Teresina e já é falecido, como

observação. Seu nome aparece num dos documentos da fundação de

Teresina-PI. Na Eleição para a Câmara de Oeiras em 1/02/1835,

Clementino era o Secretário da Câmara.

Na lista de qualificação de votantes de 1875 (junta revisora de 1875,

conforme Art. 3º do Decreto 2.865 de 21/12/1861), Clementino Luiz

Pereira Brazil assim estava qualificado: “61 anos, militar, viuvo,

1.200//00, elegível, mudado [Caixa Igreja Matriz anos 1854-1889].

Em 5/3/1859, Clementino Luis Pereira Brazil, tenente-ajudante do

1º Batalhão da Guarda Nacional de Teresina pede indulto da tabela de 1º

de maio de 1858 [caixa 398 do Judiciário de Teresina/APPI].

Em 02/08/1856, na relação dos guardas nacionais da reserva em

Oeiras-PI, Clementino Luiz Pereira Brazil, 46 anos, morador no distrito,

militar, 250//000 [Guarda Nacional, Caixa 17. APPI].

A seguir, faremos um esboço do auto de arrolamento do espólio de

Clementino existente na caixa número 239 do Poder Judiciário de

Teresina / APPI:

111
1. O Presidente da Província do Maranhão comunicou o

falecimento de Clementino para o Presidente da Província do

Piauí em 20/12/1876 (Nº 581);

2. Clementino, segundo o Presidente da Província do Maranhão

faleceu no dia 14/12/1876 amanhecido morto na porta de uma

casa da Rua Alecrim em São Luis do Maranhão. Era alferes

reformado do Exército, e há poucos dias antes de seu

falecimento havia conduzido praças para o 5º Batalhão em São

Luis do Maranhão. A autópsia foi feita no dia seguinte à morte,

visto que os peritos alegaram que o corpo ainda estava quente.

Congestão no cérebro e nos pulmões foi o resultado da autópsia

feita no Hospital da Madre de Deus. Foi então, o cadáver levado

à sepultura68.

3. Sua mulher, que diziam morar em Oeiras-PI, era Silvana de tal.

4. Seus únicos bens deixados foram um baú de couro com os

seguintes pertences: uma espada; uma lança; um espelho; uma

navalha; um canivete; uma tesoura; três lenços; três camisas;

quatro calças de brim; um sobrecasaco militar; uma capa de

chapéu de sol; dois palitós; um chapéu de palha; um talim; uma

gravata de couco; um boné; um par de luvas.

68
Infelizmente o documento não diz onde foi feito o sepultamento de Clementino, que talvez tenha tido o
mesmo fim escatológico de seu pai Luiz Carlos da Serra Negra. Nota do autor.
112
5. No Piauí, os objetos não foram entregues a nenhum parente e

foram à hasta pública e errematados pelo Capitão Antonio

Ribeiro Suares por dois mil réis em um único lance, pois

ninguém cobriu esta proposta.

Algumas perguntas ficam no ar, tais como: qual o objetivo da

viagem de Clementino com os praças? Porque o Presidente da Província

do Maranhão silenciou em relação ao local exato onde o corpo de

Clementino foi encontrado? Porque ninguém da família recebeu os

pertences?

Nos registros da Guarda Nacional em 30/06/1845: Clementino Luiz

Pereira Brazil, natural de Valença-PI, 38 anos de idade, 05 anos de serviço

militar, casado, 04 filhos, praça voluntário em 18/08/1840, serviu como

1º cadete e sargento ajudante, mas ignorava o informante alferes

secretário, a data do reconhecimento e da formação (Decreto de

31/03/1842). Eis as informações técnicas relativas a este militar,

segundo relatório do tenente coronel Antonio José de Carvalho,

comandante das tropas: boa disposição física e saúde, conduta civil boa,

conduta militar boa, boa aplicação aos estudos, tem alguma aplicação ao

serviço. Há a seguinte observação: “Este oficial pronunciou-se nas eleições

contra o governo declarando que sua opinião era livre e que votaria segundo

sua vontade. Protesta, contudo, ser amante de S. M. R. Continua a servir

com disgosto no lugar que ocupa”. [APPI. Caixa. Guarda Nacional nº 559].

113
Em 08 de julho de 1856, da cidade de Teresina, o alferes Clementino

Luiz Pereira Brazil, então encarregado dos artigos bélicos, envia ao

Presidente da província Frederico de Almeida Albuquerque um relatório

sobre o estado das armas. Neste relatório Clementino Luiz faz referência

a dois de seus filhos, então colaboradores no trato das armas a saber:

Ormevile Antunes Brazil e José Ovídio Antunes Brazil69.

Em 5/10/1838 Clementino Luiz Pereira Brazil é nomeado professor

de 1as Letras pelo método simples em Oeiras-PI, com vencimento de

400//000 (quatrocentos mil réis) [Códice 281, APPI, fl.168v].

97 – Torquato Pereira de Abreu Bacellar. TERESINA. Pai de Francisco

de Abreu Bacellar e de Simão de Abreu Bacellar, sendo Francisco, avô de

Firmo de Abreu Bacellar. Veja os itens 10 e 84, para maiores informações

sobre Torquato e seus filhos Francisco de Abreu Bacellar e Simão de

Abreu Bacellar.

Há um “Torquato” num processo do Júri de Valença em 17/4/1866.

A mãe deste “Torquato” morava em São Pedro. Seu sogro, na época, já

havia falecido, e sua sogra ainda era viva. Sua cunhada Luiza era casada

com Octaviano Rodrigues Coimbra de São Joze dos Matões [Caixa

Judiciário Valença 450 APPI]. Numa lista de reserva da Guarda Nacional

69
Clementino Antunes Brazil foi eleitor na instalação da mesa paroquial de São Raimundo Nonato em
02/08/1878 (ata de apuração dos votos). Em 24/11/1885, em sentença proferida nos autosa de inventário de
Clementino Antunes Brazil, julgam-se boas as contas prestadas pelo tutor, o capitão manoel Antunes de
Macedo. Em lista de votantes de S.Raimundo Nonato consta Claro José Bacelar, 30 anos de idade, filho de
Antonio José Bacelar, casado, proprietário, morador na vila de S. Raimundo Nonato. Na mesma lista consta
José (...) Ribeiro Antunes, 28 anos, filho de Clementino Antunes Brazil, casado, proprietário, morador no
Alto Alegre [Caixa 641 Executivo São Raimundo Nonato, APPI]
114
de Valença, sob número 129 há “Torquato Pereira”, com 31 anos de idade,

pardo, solteiro, natural do Piauí, vaqueiro e morador na Santa Roza. Nesta

mesma lista há Reinaldo Pereira de Abreu Bacelar, com 62 anos de idade,

professor, bem como Clementino Pereira de Abreu Bacelar, com 18 anos

de idade, mestiço, agências, morador de Valença e Florêncio Pereira de

Abreu Bacelar, de 27 anos de idade, pardo, casado, natural do Piauí,

agências, morador de Valença [APPI. Caixa Executivo Valença nº 311].

98 – Pedro Joze Augusto de Lemos Bacellar. BARRAS. Era filho legítimo

de Joaquim Augusto Correia de Lemos e de Barbara Maria de Amorim

Bacellar, filha legítima do Tenente Coronel João Paulo de Araujo Bacellar

e Dona Ana Francisca de Araujo [Inventário, Caixa 306.

Judiciário/União-PI].

Na Lista de Qualificação de Votantes em 1864, tinha 33 anos,

casado e proprietário. Esteve ausente na Eleição para Juiz de Paz de

Barras em 11/08/1863.

Na Lista de Qualificação de Votantes de Barras de 22/01/1861,

tinha 30 anos de idade, proprietário [Caixa de Barras-PI APPI].

Na lista de qualificação em 30/04/1876 tinha 44 anos, viuvo,

proprietário, sabe ler e escrever, filho de Joaquim Augusto Correia de

Lemos, morador do Bomfim [Caixa 337 do Judiciário de União. APPI].

Em 24/08/1878 foi acusado, pelo português Jerônimo Joaquim

Rodrigues de apropriar-se indevidamente de um escravo de 12 anos de

115
idade. Ele se defende argumentando que o escravo era filho de sua

escrava. No momento declarou ter 45 anos de idade, viuvo, lavrador e

fazendeiro, nascido na Conceição de Barras-PI, sabia ler e escrever. Há,

também descrição de seus traços físicos. Foi absolvido de tal acusação,

tendo sido comprovado tratar-se de uma manobra política objetivando

inviabilizá-lo eleitoralmente [Caixa 337 do Judiciário de União. APPI].

Em 31/07/1832, na Fazenda Conceição Freguezia de Santo

Antonio de Campo Maior, batismo de Pedro, filho legítimo de Joaquim

Augusto Correia de Lemos e Dona Barbara Maria de Amorim Bacellar,

com oito meses de idade, sendo padrinhos Jeronimo de Araujo Bacellar e

Maria Augusta Bacellar [Batismos Campo Maior 1832-1847. Seminário

Paulo VI Teresina-PI, fl. 9].

Em 25/10/1866, na Feitoria Bellem em União Comarca de

Teresina-PI, onde moravam, faleceu sua esposa Dona Liduina Roza

Martins Bacellar, deixando quatro filhos. Em 17/12/1866, por ocasião do

Termo de Juramento e Declaração feito por Pedro Jose Augusto de Lemos

Bacellar acerca de seus quatro filhos com Liduina, constam: Antonio,

com 5 anos, dois meses e desessete dias; Joaquim, com quatro anos, um

mês e doze dias; Pedro, com doia anos, (?) meses e vinte dias e uma pagã,

prometida a se chamar Liduina, de um mês e vinte e nove dias. Quando

ocorreu o falecimento de sua esposa, o mesmo era Capitão da Guarda

Nacional e tinha 36 anos de idade. Seu irmão Egidio Augusto de Lemos

116
Bacellar foi o seu procurador no inicio do inventário de Liduina70, do qual

Pedro Joze Augusto de Lemos Bacellar foi o inventariante.

Na freguesia do Boriti, no livro de casamentos 1855-1867 consta o

casamento de um Capitão Pedro Joze Augusto de Lemos Bacellar

[Casamentos Buriti 1855-1867, folha 15v]71.

99 – Angelo Custodio de Araujo Bacellar. BARRAS. Advogado em

Barras. Na lista de Qualificação de Votantes de Barras em 1864, tinha 54

anos, casado e negociante [Caixa de Barras-PI APPI].

Na Lista de Qualificação de Votantes de Barras de 1862, tinha 55

anos, solteiro e advogado [Caixa de Barras-PI APPI]. Há várias

correspondências em que Peretti, governador da Província do Piauí pede

a Angelo Custódio que corrija a ação dos “bacelares’ em Barrras-PI [Odilon

Nunes. Pesquisa para a História do Piauí, páginas 17 e 53].

Em carta remetida de Barras-PI em 15/07/1848, o Doutor Angelo

Custodio de Araujo Bacellar responde ao Governador Peretti dizendo que

sua família não acoita criminosos e faz sérias acusações contra o que ele

chama de “sagrado” partido das autoridades. Coloca Peretti em cheque.

Afirma que desde 1843 todas as vezes que algum governador assume,

seus adversários os acusam [APPI. Executivo Campo Maior, caixa 41].

70
Em 20/11/1866 na vila de União Comarca de Teresina no Cartório do escrivão Manoel Felicissimo
Ribeiro, compareceu o Capitão Egídio Augusto de Lemos Bacellar com procuração de seu irmão o Capitão
Pedro Joze Augusto de Lemos Bacellar, solicitando abertura do processo de inventario pelo falecimento de
sua mulher Liduina Roza Martins Bacellar [Traslado 1866 do Juízo dos Órfãos do Termo de União-PI.
APPI].
71
Este autor passou por Buriti-MA com muita pressa e em condições muito pouco favoráreis, visto que já
era quase noite e a secretária da paróquia já estava fechando a secretaria da mesma. Nota do autor.
117
Há vários outros documentos no Livro de Correspondências da

Província do Piauí existentes no APPI. Foi deputado provincial na 9ª

Legislatura, no período 1852-1853

[http://www.alepi.pi.gov.br/historia.asp].

Participou de votação em 21/06/1851 em Barras [Judiciário

Barras, Caixa 09. APPI].

Era da Guarda Nacional de Barras em 23/8/1845, e morava em

Conceição [listagem dos Guardas Nacionais de Barras, Caixa 09 do

Judiciário de Barras. APPI].

Angelo Custódio de Araujo Bacellar faleceu sem deixar herdeiros

em linha reta. Devido a questões de natureza fiscal, o fisco solicitou em

16/02/1871 a relação dos herdeiros de Angelo Custódio de Araujo

Bacellar que levaram escravos do monte de Angelo Custódio para o

Maranhão, e o escrivão do Juri assim se pronunciou:

“... Revendo os autos do inventario do finado Doutor Angelo Custodio

de Araujo Bacellar, delles consta que os herdeiros, p, digo, herdeiros

rezidentes fora desta Provincia do Piauhy, e que levarão consigo os

escravos que lhe tocarão em herança são os seguintes: Capitão Antonio

Joze da Costa Bacellar; Tenente Coronel João Paulo de Araujo

Bacellar; Tenente Coronel Alexandre Francisco Rodrigues; Tenente

Coronel Marcolino Francisco Rodrigues; Joze Alexandre de Araujo

Bacellar; Dona Amelia Bacellar; Antonio Francisco; Viriato Joze

Teixeira. Todos pagárão o direito de exportação de escravos. Barras,

118
16/02/1871. Misseno Ferreira Passos – Escrivão do Juri e Firmino da (..)

Silva Soares - Official...”

Era filho de Antonio Jose d’Araujo Bacelar, conforme registro da

Biblioteca Nacional, a seguir transcrito:

“950 – Angelo Custodio d’Araujo Bacelar.


Filho de Antonio José d’Araujo Bacelar.
N. Campo Maior (Maranhão)
Direito 15-X-1827”.
[Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Publicado em 1945
M.E.S-Serviço Grafico, pag. 268].
100 – Jeronimo de Araujo Bacellar. BARRAS. Capitão da Guarda

Nacional de Barras. Faleceu em 8-02-1855 [Caixa de Barras-PI. APPI].

Era da Guarda Nacional de Barras em 23/8/1845, e morava em

Conceição [listagem dos Guardas Nacionais de Barras, Caixa 09 do

Judiciário de Barras. APPI].

De acordo com o atestado de óbito da Igreja de Barras, o Capitão

Jeronimo de Araujo Bacellar faleceu em 04/03/1855, em Barras, com 43

anos e 04 meses de idade, e era casado com Mariana Angelica de Araujo

Bacellar e foi sepultado na Capela do Senhor do Bom Fim em 05/03/1855

[Óbitos de Barras 1813-1885, página 114v].

Participou de votação em 21/06/1851 em Barras [Judiciário

Barras, Caixa 09. APPI].

101 – Pedro Jeronimo Augusto Lemos Bacellar. BARRAS. Tenente em

Barras em 1861 [Caixa de Barras-PI APPI].

119
102 – Donato Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Pai natural da

inocente Monica [Livro de Batismos de Valença-PI, 1819-1824. Seminário

Paulo VI].

“Aos 21/06/1824 na Fazenda da Tapera em desobriga Baptizei


solenemente a Monica filha natural de Donata Pereira de Abreu Bacelar
mulata forra solteira nascida a dois de fevereiro do mesmo ano. Foi seu
padrinho João Carlos Pereira de Abreu Bacelar e madrinha Francisca
Marcelina de Abreu de que para constar mandei fazer este assento em que
assino” [Batismo. Valença, 1819-18: Seminário Paulo VI. Teresina-
PI].

103 – Antonio Joze Martins. UNIÃO. 30 anos de idade, filho de Pedro

Joze Araujo Lemos Bacellar72, casado, lavrador, morador em Santa Rita

[Lista de Votantes de União-PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

Em 30/10/1880 na cidade de União, João Pedro de Araujo Bacellar

e Antonio Joze Martins Bacellar foram testemunhas de casamento

[Casamentos União 1867-1884, fl. 112v].

104 – Antonio Joze Bacellar. UNIÃO. 21 anos, filho de Manoel Ferreira

Bacellar, casado, lavrador, morador da Varzea [Lista de Votantes de

União-PI de 1901. Caixa TRE].

72
O historiador e jurista Milson Coutinho diz que Antonio Joze Martins era filho de Pedro Joze Augusto
de Lemos Bacellar, em vez de Pedro Joze Araujo de Lemos Bacellar. Acredito que Milson Coutinho esteja
certo, visto que o mesmo pesquisou os registros não eclesiásticos exaustivamente, e eu próprio não notei a
existência de nenhum “Araujo Lemos”. Creio que este foi um erro deste autor, o qual manterá tal registro
até nova consulta a ser feita nas caixas do TRE/PI.
120
105 – Joaquim Augusto Correia Lemos Bacellar. UNIÃO. 35 anos, filho

de Pedro Augusto Lemos Bacellar, casado, lavrador, morador em Santa

Liduina Rita [Lista de Votantes de União-PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

106 – Pedro Augusto Lemos Bacellar. UNIÃO. 33 anos, filho de Pedro

Augusto Lemos Bacellar, casado, lavrador, morador em Santa Liduina

Rita [Lista de Votantes de União-PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

107 – Tertuliano do Carmo Bacellar. UNIÃO. 21 anos, filho de Antonio

do Carmo Bacellar, solteiro, lavrador, morador em São Raphael Rita [Lista

de Votantes de União-PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

108 – Clarindo Pereira Bacellar. UNIÃO. 29 anos, filho de Manoel Pereira

Bacellar, casado, lavrador, morador em Coité Rita [Lista de Votantes de

União-PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

109 – Francisco Joze Martins. UNIÃO. 33 anos, filho de Virgolina C.

Bacellar, casado, lavrador, morador em Miguel Alves Rita [Lista de

Votantes de União-PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

110 – Sabino de Araujo Bacellar. UNIÃO. 37 anos, filho de Egidio

Augusto Lemos Bacellar, casado, lavrador, morador em Santarem [Lista

de Votantes de União-PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

Em eleição de 30/04/1876 em União-PI, Sabino de Araujo Bacellar

aparece como eleitor, com 26 anos de idade, casado, lavrador, sabe ler e

escrever, filho de Egydio Augusto de Lemos Bacellar, morador em São

Domingos [Caixa 337 do Judiciário de União. APPI].

121
111 – Odorico Pereira Bacellar. VALENÇA. 45 anos, filho de Maria da

Conceição, solteiro, lavrador, morador em Valença e data de qualificação

em 05/1890 [Lista de Votantes de Valença-PI de 1901. Caixa TRE do

APPI].

Em 28/05/1879, em Valença-PI, Odorico foi testemunha de ação

judicial envolvendo hipoteca [Caixa Valença Judiciário. APPI].

Em 30/11/1882, Odorico foi testemunha de casamento na Igreja

Matriz de Valença [Livro de Casamentos Valença 1876-1883, fl. 167].

Em 14/05/1880, Odorico tinha 26 anos, solteiro, lavrador,

200//000 [APPI, Guarda Nacional, Caixa 17].

Em (...) batismo de Odorico, filho natural de Maria Magdalena

nascido em 26/09/1853, sendo padrinho Angelo Custodio Leite Pereira

por procuração apresentada por Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar e

Vivina Pereira Bacellar [Batismo Valença 1849-1851. Paulo VI, fl. 233].

112 – Affonso Pereira Bacellar. VALENÇA. 37 anos, filho de Luis Carlos

Pereira de Abreu Bacellar, casado, lavrador, morador no Brejo com data

de qualificação em 05/1890 [Lista de Votantes de Valença-PI de 1901.

Caixa TRE do APPI].

122
113 – Carlos Pereira Bacellar73. VALENÇA. 45 anos, filho de Ricardo

Pereira Bacellar, viuvo, lavrador, morador no Brejo e com data de

qualificação em 05/1894 [Lista de Votantes de Valença-PI de 1901. Caixa

TRE do APPI]. Carlos Pereira Bacellar, 31 anos, casado, criador na

Almesgas/Valença foi testemunha em ação judicial em 15/12/1884

[Caixa Judiciário Valença nº 401. APPI].

Em 17/11/1881, no lugar “Peixe”, casamento de Carlos Pereira

Bacellar e Filomena Ferreira da Silva, com dispensa de impedimentos pelo

bispo [Livro de Casamentos de Valença 1876-1883, fl. 126].

Em 14/05/1880, 28 anos, casado, vaqueiro, 200//000 [APPI,

Guarda Nacional, Cx. 17].

Em 15/12/1884 em Valença, Carlos Pereira Bacellar foi

testemunha de testamento de D. Liberalina Conrrada da Silva [Valença

Judiciário, caixa 399].

Em 06/01/1945 na Matriz de Nossa Senhora do Amparo de

Teresina, casamento de Melquiades Leite e Raimunda Ferreira Silva, ele

com 62 anos de idade filho de Antonio Martins Viana, natural e batisado

em Valença e ela com 57 anos de idade filha legítima de Carlos Pereira

73
Há também outro Carlos Pereira Bacellar em Valença com as seguintes qualificações em 14/05/1880: 25

anos, proprietário, 600//000 [APPI, Guarda Nacional, Cx. 17].

123
Bacellar e de Filomena Bacellar (falecidos) natural e batizada em Valença

[Casamentos Nossa Senhora do Amparo 1924-192774, fl. 2].

114 – Joze Pereira Bacellar Filho. VALENÇA. 33 anos, filho de Joze

Pereira Bacellar, solteiro, lavrador, morador no Caldeirão e data de

qualificação em maio de 1898 [Lista de Votantes de Valença-PI de 1901.

Caixa TRE do APPI]. Um dos Jozes acima provavelmente seja o que

declarou o falecimento de Clementino Pereira Bacellar em Teresina, em

1896 (Número 20).

Na ata eleitoral de Valença em 1920-1922 consta Joze Pereira

Bacellar como eleitor, juntamente com Manoel Pereira Bacellar [APPI. Ata

Eleitoral 1920-1922].

Em 13/09/1904 no lugar Ininga, casam-se Jozé Pereira Bacellar e

Raimunda Maria de Souza, ele filho legítimo de Jozé Pereira Bacellar e

Raimunda Pereira Bacellar e ela de Cândido Octaviano de Souza e Maria

Rodrigues de Souza [Casamentos 1902-1903, Nossa Senhora do Ó e

Conceição-Valença/PI, fls.61].

115 – Mariano Pereira Bacellar. VALENÇA. 48 anos, filho de Eduardo

Pereira Bacellar, casado, lavrador, morador no Retiro e com data de

qualificação desta em maio de 1898 1898 [Lista de Votantes de Valença-

PI de 1901. Caixa TRE do APPI].

74
Há um pequeno equívoco na numeração da capa do livro, por ocasião de uma restauração, visto que o
período compreendido é de 1944 a 1947, e não 1924-1927. Nota do autor.
124
116 – Joze Primo Bacellar75. VALENÇA. 38 anos, filho de Delfino Pereira

Bacellar, solteiro, lavrador, morador no Brejo e com data de qualificação

em 5/1890 1898 [Lista de Votantes de Valença-PI de 1901. Caixa TRE do

APPI].

117 – Joze Pereira Bacellar. VALENÇA. 53 anos, filho de Eduardo Pereira

Bacellar, casado, lavrador, morador no Boqueirão e data de qualificação

em 5/1890 1898 [Lista de Votantes de Valença-PI de 1901. Caixa TRE do

APPI].

Em 01/09/1852, em desobriga no Sítio Buriti, batismo de Joze,

filho legítimo de Eduardo Pereira Bacellar e Raymunda Maria do Espírito

Santo76, nascido em 09/01/1850, sendo padrinhos Norberto Castro e

Silva e Revocata Theodora da Conceição [Batismo Valença 1849-1851.

Paulo VI, fl. 143].

118 – Manoel Cosme Bacellar. VALENÇA. 41 anos, filho de Cosme

Damião da Silva, solteiro, lavrador, morador no Peripery e com data de

qualificação em outubro de 1892 1898 [Lista de Votantes de Valença-PI

de 1901. Caixa TRE do APPI].

119 – Manoel Pereira Bacellar. VALENÇA. 37 anos, filho de João Pereira

de Carvalho, casado, lavrador, morador do Lageado e com data de

75
No livro dos detidos entre 1900 e 1926 consta o nome de Joze Primo Bacellar [ESTN. 9/B, Registro 997,
Códice 01].
76
No inventário de seu marido Eduardo Pereira de Abreu Bacellar conta o nome Raimunda Maria da
Conceição. Nota do autor.
125
qualificação em maio de 1890 1898 [Lista de Votantes de Valença-PI de

1901. Caixa TRE do APPI].

120 – Fernando Pereira Bacellar77. PIRACURUCA. 85 anos, filho de

Reinaldo Pereira Bacellar, viuvo, empregado público, morador em

77

As lições do mestre Fernando Bacelar e o pensamento de Confúcio

“O saber é saber que nada sabe; esta é a definição do verdadeiro conhecimento”, sentencia um certo Kung-
Fu Tsé, na China feudal do século VI a.C. Ensina, ele, aos seus discípulos, que cada elemento da sociedade
deve cumprir com seu dever de forma correta, condicionando seus hábitos a serviço da temperança do
espírito e da eliminação dos excessos. Sua doutrina tem como objetivo a busca pela formação de uma
sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem-estar comum. No mundo ocidental, seu nome
foi latinizado para Confúcio, mas seus ensinamentos, de excepcional sabedoria, ainda permanecem
praticamente ignorados.

“O Mestre disse: não é grave se os homens não te conhecem; grave é se tu não os conheces”. Na Vila da
Piracuruca da primeira metade do século XIX, surge uma personalidade que parece conhecer e assimilar,
com curiosa perfeição, o ideário do milenar “filósofo” chinês. Seus valores, aplicados à coisa pública, ao
legalismo e à pedagogia, assumem fundamental importância no desenvolvimento piracuruquense, em
especial no processo educacional da juventude local, introduzindo-a nos segredos maravilhosos das letras,
dos números e do pensamento: o professor Fernando Bacelar.

O cidadão Fernando Pereira Bacelar nasce na então “freguesia” de Valença, Capitania do Piauí, no ano de
1816.

“Escolhe um trabalho que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia em tua vida”. A vocação de Fernando
Bacelar para os serviços relacionados à burocracia publica se evidencia desde sua juventude. Ainda em sua
cidade natal, registra-se ter ocupado diversos cargos, tais como: professor público, agente dos Correios,
tabelião e juiz de paz.

“Pode se tirar de um general seu exército, mas não de um homem sua vontade”. Fernando Bacelar também
galga postos militares, alcançando a patente de alferes da Guarda Nacional. Com o envolvimento do Piauí
na Balaiada, o herói valenciano dá lições de civismo e coragem ao se posicionar a favor da ordem pública.
Assim é que, em 1839, ingressa nas fileiras legalistas e vai para o palco das batalhas. Contudo, seus
apreciáveis conhecimentos, raros à época, e, ainda, sua excelente caligrafia, fazem com que logo passe a
ocupar o cargo de escriturário do gabinete em campanha do tenente-coronel José Feliciano de Morais Cid.
Terminadas as lutas contra os revoltosos e concluída a campanha de Morais Cid no Piauí, o então 1º sargento
Bacelar acompanha-o até a Província da Bahia, regressando algum tempo depois.

“Homem superior é aquele que começa por pôr em prática as suas palavras e em seguida fala de acordo
com suas ações”. De volta ao solo piauiense, bem referendado por seus serviços militares, Fernando Bacelar
é nomeado, em 1844, para o cargo de escrevente da Secretaria de Governo. Em agosto do mesmo ano,
porém, recebe designação do governo provincial para desempenhar o magistério público na então Vila da
Piracuruca. A respeito da destinação do professor Bacelar para a plaga piracuruquense, a historiadora Maria
do Carmo Fortes de Brito, em sua obra “Remexendo o Baú”, menciona a versão atribuída ao coronel Luiz
de Brito Melo: “Passando ele por aqui na ocasião da Balaiada, foi à igreja de N. S. do Carmo e a ela fez um
voto: Se voltasse, viria aqui residir e daqui jamais sairia”. O fato é que Bacelar assume a função em 1945,
desempenhando-a até 1864, ano em que se aposenta. Em face de sua jubilação dos serviços educacionais
sob a tutela estatal, permanece lecionando, em caráter particular, até 1910.
126
“É preciso que o discípulo da sabedoria tenha o coração grande e corajoso. O fardo é pesado e a viagem é
longa”. Durante muitos anos, Fernando Bacelar torna-se a principal referência instrucional local, dando
lições de amor ao saber e de dedicação à arte de educar. Responsável pelo desenvolvimento escolar dos
jovens piracuruquenses, além de ensinar a escrever, ler e contar, dá instruções de civismo, religião e noções
básicas de desenho. Dentre os muitos vultos conhecidos na história da Piracuruca, em especial intelectuais
e políticos, foram alunos do notável pedagogo: Pedro Melchíades de Morais Brito, Joaquim de Morais Brito,
Anísio de Brito Melo, Luiz de Brito Melo e Aurélio de Morais Brito.

O professor e historiador Anísio Brito se refere a Fernando Bacelar como “egrégio mestre”, não deixando
dúvidas quanto ao apreço e a admiração que o discípulo dedica ao nobre preceptor. Anos mais tarde, ele
assim escreve: “(...) vulto venerando a quem Piracuruca deve insolvável dívida, qual a de, com verdadeiro
devotamento, inimitável zelo e verdadeira vocação profissional, cooperar para que muitas gerações não
caíssem em a mais completa ignorância”. O “Mestre Velho”, como carinhosamente também é chamado,
tem sua competência de educador comprovada quando, dotado de intuição perfeita no ensino, realiza
diversos estudos e análises acerca do sistema educacional “ensino mútuo”, método largamente adotado na
Província do Piauí, externando suas observações e opiniões.

“O homem que é firme, paciente, simples, natural e tranqüilo, está perto da virtude”. Além do magistério,
Fernando Bacelar presta, na Piracuruca, diversos outros serviços públicos, tais como: secretário da Confraria
de Nossa Senhora do Monte do Carmo, escrivão da coletoria geral e provincial, tabelião público, contador,
curador de órfãos, delegado de polícia e promotor de justiça. No campo político-partidário, Fernando
Bacelar milita, com convicção, no Partido Conservador. Imbuído do dever de buscar, sempre, o bem
coletivo, consegue manter-se afastado de tricas ou querelas partidárias locais. Aos mancebos sob sua
influência, alguns dos quais futuros líderes da Piracuruca, dá lições de firmeza de caráter, não apenas através
do discurso, mas, também e principalmente, pelo exemplo, mostrando que idéias e ações políticas podem, e
devem, se colocar em plano elevado, incólumes a outros interesses, tais como a locupletação e a vaidade.
Dentre os cargos e funções políticas que desempenha na Piracuruca encontram-se os de secretário do
Conselho e juiz de paz. Nas datas de 10.04.1861 e 12.10.1889, conforme documentação da época, Bacelar
desempenha o cargo de conselheiro municipal.

“As naturezas dos homens são parecidas; são seus hábitos que os afastam uns dos outros”. Alguns relatos,
que sobrevivem até os dias atuais, dão a conhecer a personalidade de Fernando Bacelar, com conotação
respeitosa e autoritária, merecedora de elevada estima no meio social piracuruquense. O pesquisador Jureni
Machado Bitencourt, em seu livro “Apontamentos Históricos da Piracuruca”, refere-se ao núcleo familiar
do professor, citando sua companheira, Dulurinda Maria da Silva, e a filha do casal, Jovita Bacelar,
conhecida, em algumas estórias, como “a mulher de chambre que só andava de noite”. Bacelar torna-se tutor
de Francisco Gomes Goulart, a quem trata como legítimo filho. Católico convicto, conta-se do seu hábito
de freqüentar, diariamente, o templo consagrado à Virgem do Monte Carmo, sempre às 18 horas, para rezar
o “Angelus”. Apenas nos últimos anos de sua vida é que altera sua rotina de profissão de fé, mantendo-se
recolhido em sua residência, localizada na Praça Irmãos Dantas, saindo somente para participar da missa
dominical.

“Quem de manhã compreendeu os ensinamentos da sabedoria, à noite pode morrer contente”. Completados
noventa e nove anos, o Mestre Bacelar encerra a sua lição de vida, findando-se, também, uma extensa lista
de serviços destinados ao bem da comunidade, seja na educação, na defesa da pátria, no aparelho burocrático
ou na política. No Livro de Registro de Óbitos da Paróquia de N. S. do Carmo (folha 117-V), consta o
seguinte assento: “Aos vinte sete dias do mês de maio de mil novecentos e quinze, nesta cidade, falleceu de
congestão cerebral o Alferes Fernando Pereira Bacelar, (...) viúvo, natural deste Estado”. Na lápide, em
mármore, sobre túmulo no cemitério Campo da Saudade, encontra-se gravada a seguinte inscrição: “Aquí
repousam os restos mortais de Fernando Pereira Bacelar (...) exerceu o magistério público e o particular
nesta cidade pelo longo período de 70 anos. A Câmara Municipal de Piracuruca, considerando os relevantes
serviços prestados pelo professor Bacelar a nossa cidade mandou erigir-lhe esta campa, como singela
homenagem”.

127
Piracuruca e data de qualificação em 1881 [Lista de Votantes de

Piracuruca-PI de 1900. Caixa TRE do APPI].

121 – Manuel Mendes de Abreu Bacellar. UNIÃO. “Aos cinco dias do mez

de agosto do ano do nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil

oitocentos setenta e oito nesta Villa de União comarca de Campo Maior

da Provincia do Piauhy, compareceu Manuel Mendes de Abreu Bacellar,

declarou que faleceu Graciano Mendes de Abreu Bacellar, com sessenta

anos, lugar Mattão deste termo, homtem a madrugada sendo cazado

natural do Maranhão, residente neste Termo e foi sepultado no cemitério

publico desta Villa. E na mais declarou e que assignou comigo este termo.

Em gesto de gratidão e reconhecimento, Anísio Brito dedica ao velho professor da Piracuruca justo preito:
fazendo valer os poderes de que se acha investido, como Diretor da Instrução Pública no Estado do Piauí,
mediante celebração de convênio entre os governos estadual e municipal, autoriza a criação, em 11.06.1933,
do Grupo Escolar Fernando Bacelar. Em 1947, porém, contrariando o desejo e a iniciativa de seu nobre
fundador, o nome da mencionada escola é modificado, passando a se denominar Grupo Escolar Anísio Brito.

“Não são as ervas más que afogam a boa semente, e sim a negligência do lavrador”. Há de se registrar, a
bem da justiça, que, em dado momento, o poder público municipal chega a destinar alguma deferência ao
homem público Fernando Bacelar, designando uma praça no centro da cidade com seu nome. Nos dias
atuais, a pretensa homenagem parece inadequada, em face do grau de importância que deverá representar o
seu legado, sem considerar a utilização do logradouro como local de comércio ambulante, atividade
absolutamente alheia aos predicados e propósitos do venerando educador. Os incontáveis exemplos de
descuidos e descasos para com a preservação dos elementos históricos e culturais da Piracuruca, aliás, não
se constituem nas únicas práticas equivocadas que se verificam no trato da coisa pública. A sociedade
piracuruquense necessita se posicionar e se mobilizar em defesa de seus valores, exigindo dos gestores que
lhe representam planejamentos e ações políticos que promovam, com eficácia e efetividade, o bem comum,
objeto dos adágios de Confúcio e das lições do memorável Mestre Velho.

__________________________________________

Matéria veiculada na coluna “Calidoscópio Cultural” do jornal Acesso Real, Ano 2, nº 18, de 01 a
31.12.2008.

Augusto Brito
Professor, Pedagogo, Teólogo e Memorista
Rua Felix Gomes, nº 47 – Centro
64.240-000 – Piracuruca (PI)
Fone: (86) 9981-2896

Data: 29 de dezembro de 2008


128
E para constar lavrei o prezente termo eu Valerio Goncalves Machado

escrivão que o escrevy e assignei”. Manuel Mendes de Abreu Bacellar. O

escrivão do Juiz de Paz V. Goncalves Machado. [livro de óbitos de União-

PI, 1875-1882, fls. 76v].

122 – Graciano Mendes de Abreu Bacellar. UNIÃO. “Aos cinco dias do

mez de agosto do ano do nascimento de Nosso Senhor Jezus Christo de

mil oitocentos setenta e oito nesta Villa de União comarca de Campo Maior

da Provincia do Piauhy, compareceu Manuel Mendes de Abreu Bacellar,

declarou que faleceu Graciano Mendes de Abreu Bacellar, com sessenta

anos, lugar Mattão deste termo, homtem a madrugada sendo cazado

natural do Maranhão, residente neste Termo e foi sepultado no cemitério

publico desta Villa. E nada mais declarou e que assignou comigo este

termo. E para constar lavrei o prezente termo eu Valerio Goncalves

Machado escrivão que o escrevy e assignei”. Manuel Mendes de Abreu

Bacellar. O escrivão do Juiz de Paz V. Goncalves Machado [livro de óbitos

de União-PI. 1875-1882, fls. 76v].

123 – Joaquim Antonio Fernandes Bacellar. UNIÃO. “Aos dez dias do

mez de Abril de mil novecentos e quatorze nesta cidade de União, comarca

do mesmo nome, do Estado do Piauhy, em meu cartorio compareceu

Heitor Carmo e declarou perante mim e as testemunhas Joze Raimundo

da Costa e Francisco Joze de Souza, que hoje as trez horas da madrugada,

faleceu nesta cidade seu avô Joaquim Antonio Fernandes Bacellar,

proveniente de bronchite chronica. Em firmeza do que lavrei este termo

129
que vai assignado pelo declarante e as testemunhas acima referidas. Eu

Antonio da Silva Lopes, escrivão o escrevi. Heitor Carmo. Joze Raimundo

da Costa. Francisco Joze de Souza”. [Livro de Óbito de União-PI, 1906-

1922, fls. 121].

Este Senhor sobreviveu à sua esposa Roza Lina do Amaral Bacellar,


conforme consta no livro de óbitos de União referente ao período 1906-
1922, folhas 28v e 29, que agora transcrevemos:

“Aos treze dias do mez de setembro de mil novecentos e sete nesta cidade
de União Comarca do mesmo nome, do Estado do Piauhy, em meu cartório
compareceu Joaquim Antonio Fernandes Bacellar e declarou que hoje
faleceu pelas quatro horas da tarde, faleceu hoje sua esposa Dona Roza
Lina do Amaral Bacellar, com sessenta e quatro anos de idade, filha
legítima de Antonio Joze da Silva, natural do Estado do Maranhão, sendo
sua morte occazionada de estupor e que seu cadaver será sepultado no
cemiterio publico desta cidade. E para constar lavrei este termo que assigna
com o declarante as testemunhas João Joze Lopes e Alvaro da Silva Lopes.
Eu Antonio da Silva Lopes, escrivão o escrevi. Joaquim Antonio Fernandes
Bacellar. João Joze Lopes. Alvaro da Silva Lopes”.

124 - Heitor Carmo. UNIÃO. “Aos dez dias do mez de Abril de mil

novecentos e quatorze nesta cidade de União, comarca do mesmo nome,

do Estado do Piauhy, em meu cartorio compareceu Heitor Carmo e

declarou perante mim e as testemunhas Joze Raimundo da Costa e

Francisco Joze de Souza, que hoje as trez horas da madrugada, faleceu

nesta cidade seu avô Joaquim Antonio Fernandes Bacellar, proveniente

de bronchite chronica. Em firmeza do que lavrei este termo que vai

assignado pelo declarante e as testemunhas acima referidas. Eu Antonio

da Silva Lopes, escrivão o escrevi. Heitor Carmo. Joze Raimundo da Costa.

Francisco Joze de Souza”. [Livro de Óbito de União-PI, 1906-1922, fls.

121].

130
125 – Pedro de Abreu Bacellar. UNIÃO. “Aos vinte dias do mez de

novembro de mil novecentos e dez n’esta cidade de União Comarca do

mesmo nome, do Estado do Piauhy, em meu cartorio compareceu o

Senhor Manoel de Abreu Bacellar e declarou que hoje as oito horas do

dia , no logar Enhuma do Estado do Maranhão, faleceu seu irmão Pedro

de Abreu Bacellar de dezoito anos de idade, solteiro, natural deste Estado,

sem declarar a causa mortis, e que seu cadaver vai sepultado no cemiterio

desta cidade. E para constar lavrei este termo que vai assignado pelo

declarante e pelas testemunhas abaixo. Eu Antonio da Silva Lopes,

Official do Registro o escrevi. Manoel de Abreu Bacellar. Domingos Roza

da Silva Meireles. Alipio Lopes ”. [Livro de Óbito de União-PI, 1906-1922,

fls. 81v].

126 – Serapião de Abreu Bacellar. UNIÃO. “Aos vinte e nove dias do mez

de setembro de mil novecentos e seis, nesta cidade de União Comarca do

mesmo nome do Estado do Piauhy, em meu cartório compareceu Antonio

Alves Bacellar78 e declarou que hoje as seis horas da manhã no logar Sam

Luis deste municipio faleceu seu irmão Serapião de Abreu Bacellar com

trinta e quatro anos, cazado, natural deste Estado, lavrador, sendo a sua

morte proveniente de estupor e que seu cadaver será sepultado no

cemiterio publico desta cidade. E para constar fiz este termo em que

assigna o declarante com as testemunhas Antonio Rodrigues de Araujo e

78
O escrivão Luis Lopes Castello Branco, ainda inexperiente, cometeu um erro e escreveu Alves no lugar
de Abreu. O nome do declarante era Antonio de Abreu Bacellar, conforme fica claro na assinatura do
mesmo, logo abaixo do registro de óbito.
131
Venancio Joze Lourenço. Eu Luis Lopes Castello Branco escrivão o

escrevy. Antonio de Abreu Bacellar. Antonio Rodrigues de Araujo.

Venancio Joze Lourenço”.

127 – Barbara Francisca de Lemos Bacellar. TERESINA. “Aos sete de

dezembro de 1886 nesta cidade de Teresina, em meu cartorio compareceu

Benedicto Bispo da Silva e disse que hoje faleceu de beriberi Dona

Barbara Francisca de Lemos Bacellar, de trinta e dois anos de idade,

casada, natural do termo das Barras desta Provincia, conforme attestam

o [...] de simplicio, com o visto do Delegado de Policia e deverá ser

sepultada no cemiterio publico, do que fiz este assentamento. Eu Manoel

Fellipe Lemos escrivão o escrevy e assigno. Escrivão Manoel F. de Lemos”.

[Livro de Óbitos de Teresina 1877-1905, fls. 153].

Uma Dona Barbara Francisca de Lemos Bacellar, juntamente com

Joaquim Augusto de Amorim Bacellar, venderam terras de vazante na

ribeira do rio Parnaíba para Grigorio Francisco de Morais, as quais foram

registradas em 13/06/1899 em Barras

128 – Thereza Pereira de Abreu Bacellar. TERESINA. “Aos quatorze dias

do mez de outubro de mil oito cento noventa e oito, nesta cidade de

Therezina capital do Estado do Piauhy, em meu cartorio compareceu

Pedro Pereira Bacellar e exzibiu o attestado do medico Dr. Bonifacio de

Carvalho com os autos do Delegado de Policia e do Intendente Municipal,

declarou que hoje as 7 horas do dia a rua Alto da Anuciação do 1º

Districto e Freguezia de Nossa Senhora do Amparo, falleceu de congestão


132
hepatica, Thereza Pereira de Abreu Bacellar, solteira, de 27 anos de idade,

natural deste Estado. Vai sepultada no cemiterio publico desta capital. E

para constar lavrei este termo em que commigo assigna Gonçalo Cardozo,

a rogo do declarante . Eu, Acacio Antonio dos Santos, official interino do

registro civil o escrevi e assigno. O official interino do registro civil.

Gonçalo Cardozo de Vasconcellos (assinatura)”. [Obito Teresina APPI, fls.

124, 1894-1899].

129 – Benvinda Pereira Bacellar. TERESINA. Faleceu esta viuva em

15/08/1922 em Teresina, com setenta e trez anos de idade.. [Óbito

Teresina 1921-1922. APPI, fls. 70/70v].

130 – Maria Abreu Bacellar. TERESINA. “Aos vinte e oito do mez de maio

de mil novicentos e trinta, n’esta cidade de Therezina, capital do Piauhy,

em meu cartorio, compareceu o Senhor João Mendes de Oliveira, com um

attestado do Doutor Leonidas de Castro Melo, declarou o seguinte: que

falleceu hoje às cinco horas, vitima de insuficiencia cardiaca, a senhora

dona Maria Abreu Bacellar, com setenta e tres annos de idade, viuva,

piauhyense, rezidente a rua do Norte, cujo corpo vai ser sepultado no

cemiterio publico. Eu, Antonio Pereira Vieira, official do Registro Civil o

escrevi, e commigo assigna o declarante. Antonio Pereira Vieira. João

Mendes de Oliveira”. [Óbitos de Teresina 1930-1932. livro 20, fls. 35v/36].

Segundo tio Osmar, na rua do Norte, hoje rua Picos, na cidade de

Teresina, era a casa de Bastú mãe da Biluca e tia de Verônica avó de Dário

Vaz Bacelar. Segundo ele, Verônica, Doca e Manel se “arranchavam”,


133
quando vinham a Teresina, na casa da Bastú. Provavelmente, Maria de

Abreu Bacellar fosse mãe ou avó de Bastú.

Em 22/07/1905, em Nossa Senhora do Amparo, Teophilo Joze de

Souza e Julia Ferreira de Souza, filhos legítimos, ele de Dionízio Jose de

Souza e Bonifácia Frereira de Souza e ela de Adão Pedro Ferreira e Maria

Abreu Bacellar, casam-se [Casamentos Nossa Senhora do Amparo 1902-

1908, folha 60v].

Em 12/01/1918, no Poty Velho, casam-se Pedro Adão Ferreira e

Maria Rodrigues Ferreira, filhos legítimos, ele de Adão Pedro Ferreira e

Maria de Abreu Bacellar e ela de Evaristo Rodrigues de Souza e Maria

Cardozo de Souza, falecida. O nubente de Nossa Senhora do Amparo e a

nubente, de União, ambos residentes na freguesia de Nossa Senhora do

Amparo [Nossa Senhora do Amparo de Teresina. Casamentos fl. 11].

Em 28/06/1918 no Poty Velho, casam-se João Pedro Ferreira e

Maria Lemos Pereira, ele de 26 anos de idade, filho legítimo de Adão Pedro

Ferreira e Maria de Abreu Bacellar, e ela filha natural de Roza de

Assumpção, com 27 anos, naturais e paroquianos de Nossa Senhora do

Amparo [Nossa Senhora do Amparo de Teresina. Casamentos, fl. 17].

131 – Jozé Bacellar. TERESINA. Em 18/01/1909 falece, com idade

aproximada de 45 anos, casado. Sepultado no cemiterio público. [Óbitos

Teresina APPI 1907-1911, fls. 69v].

134
132 – Florencio Pereira de Abreu Bacellar. VALENÇA. Filho do Capitão

Reinaldo Pereira Bacellar.

Selecionado para a Guarda Nacional, no contingente ativo, em

24/01/1846, 27 anos, pardo, casado, trabalha em agencias, morador de

Valença [Caixa Valença APPI].

Em 30/06/1850 em Piracuruca, Florencio era eleitor com 30 anos

de idade, solteiro e feitor [Caixa 202, Judiciário Piracuruca. APPI].

Florencio Pereira Bacellar, 43 anos de idade, vaqueiro, é citado na

lista de votantes de Batalha em março de 1856 [Caixa Executivo Batalha

1754-1869].

Florencio Pereira Bacellar, 38, viuvo, lavrador [Lista de votantes de

Batalha-PI em 30/07/1861. Caixa 28. Poder Executivo/Batalha].

Em Piracuruca, em 1876, Florencio era empregado público viúvo

com 61 anos de idade, filho de Reinaldo Pereira Bacellar e de Urçula Maria

Bacellar [Caixa 202, Judiciário Piracuruca. APPI].

Em 19/08/1844 na matriz de Valença casam-se Florencio Pereira

Bacellar e Anna Francisca da Solidade, ele filho natural de Urçula Pereira

e ela filha natural de Ana da Costa. O noivo era batizado em Valença e a

noiva, batizada em Itapecuru Mirim-MA [Casamentos Valença 1831-

1849, folha 110v].

Florencio Pereira Bacellar, 50 anos, pardo, viuvo, Piauí [APPI, Caixa

413].

135
Em 15/04/1889 faleceu e foi sepultado no cemitério público de

Piracuruca-PI Florêncio Pereira Bacellar, ignorando-se a sua idade e

filiação [Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, livro 02 de Óbitos, fl.

45].

Em 23/09/1852, em desobriga, batismo de Juha nascida em

20/12/1851, filha legítima do finado Luis Mendes e Raimunda Pereira.

Foram padrinhos, Florêncio Pereira Bacellar e Francisca da Saudade,

cazados [Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, livro de batismos , nº

2, fl. 227v].

133 – Silverio de Araujo Bacellar. JERUMENHA. Na lista de votantes

para Juiz de Paz de Jerumenha em 1848, tinha 26 anos de idade, solteiro,

roceiro, morador em São Dimas [Caixa de Jerumenha do APPI].

134 – Antonio Joze de Araujo Bacellar Netto. TERESINA. Em

26/03/1850, Antonio Joze de Araujo Bacellar Netto foi nomeado para

tenente da 5ª Companhia da Guarda Nacional de Campo Maior.

Em 02/01/1861, em eleição na Igreja de Nossa Senhora do

Amparo, constava –o como eleitor [Caixa Igreja Matriz anos 1854-1889.

APPI].

Em 19/10/1848 em desobriga no São Domingo Feitoria, batismo

de Constancia, filha natural de Antonio Joze de Araujo Bacellar Netto e

de Mariana Lopes da Silva, sendo padrinhos Joaquim Augusto Correia de

136
Lemos e Dona Barbara Maria de Amorim Bacellar [Batismos Campo Maior

1832-1845 Paulo VI, fl. 235v].

Em 06/07/1851, Antonio Joze de Araujo Bacellar Neto, 25 anos,

solteiro, negociante, tenente da Guarda Nacional, 600//000 [Guarda

Nacional de Campo Maior 1850. APPI, ESTN. 6, PRAT. 1, COD. 654].

135 – Jozino Pereira Bacellar. VALENÇA. Em oficio enviado por Reinaldo

Pereira de Abreu Bacellar ao Presidente da Província em 10/01/1844

consta que Jozino, então com 09 anos de idade, era aluno de Reinaldo

Pereira de Abreu Bacellar em Valença, na Escola Pública. O mesmo era

pardo, de Campo Maior, lia mal, sabia o ABC e faltou 08 dias no semestre.

Em 04/05/1844 o Capitão Reinaldo envia novo ofício ao Presidente da

Província que diz o seguinte de Jozino: 10 anos, pardo, natural de Campo

Maior, filho de Lúcio Pereira de Abreu Bacellar, residente no Boqueirão.

Interessante, que Reinaldo não distingue filhos naturais de legítimos, e os

órfãos/adotivos ele chama de “protegidos”.

Em 30/04/1847 Jozino aparece como aluno do professor de

primeiras letras de Valença Joaquim Borges Carneiro em relatório

enviado ao presidente da província, com os seguintes dados: bom

comportamento, escreve muito e não faltou um só dia.

Em 17/02/1835, na matriz de Campo Maior, batismo de Josino,

com 06 meses de idade, filho legítimo do Tenente Lucio Pereira de Abreu

Bacellar e Anna Roza de Macedo, sendo padrinhos Custodio Pereira de

137
Abreu Bacellar e Vicencia Victoria da Assumpção [Batismos Campo Maior

1832-1845 Paulo VI, fl. 236].

136 – Bernardino Carlos. VALENÇA. Em ofício enviado por Reinaldo

Pereira de Abreu Bacellar em 04/05/1844 ao Presidente da Província

consta o seguinte sobre Bernardino Carlos, seu aluno da escola pública e

aberta de Valença: “12 anos, mulato, natural de Valença, filho de Luiz

Carllos, residente em Valença, faltou 51 dias [Caixa de Valença. APPI].

OBSERVAÇÃO: não sabemos se o Luiz Carllos pai de Bernardino

Carlos é Luiz Carlos Pereira Bacellar, chamado de criminoso pelo

Presidente da Província, Peretti. Como a escola era aberta e Reinaldo não

trabalhava por produtividade, certamente deve ter influído para que os

filhos dos parentes estudassem, mormente os afrodescendentes, tal como

ele.

137 – Joze Roiz de Andrade. VALENÇA. Em ofício enviado por Reinaldo

Pereira de Abreu Bacellar em 04/05/1844 ao Presidente da Província

consta o seguinte sobre Joze Roiz de Andrade, seu aluno da escola pública

e aberta de Valença: “11 anos, branco, natural de Valença, protegido de

Reinaldo Pereira de Abreu Bacellar, residente em Valença, assistiu

assiduamente todas as aulas[Caixa de Valença. APPI].

138 - Pedro Joze Araujo Lemos Bacellar. UNIÃO. Vide 103.

139 - Manoel Ferreira Bacellar. UNIÃO. Vide 104.

140 - Antonio do Carmo Bacellar. UNIÃO. Vide 107.

138
141 - Virgolina C. Bacellar. UNIÃO. Vide 109.

142 - Egidio Augusto Lemos Bacellar. UNIÃO. Vide 110.

143 - Ricardo Pereira Bacellar VALENÇA. Vide 113.

144 - Raul Furtado Bacellar. BREJO. Nasceu na cidade do Brejo dos

Anapurus, Maranhão, em 26 de maio de 1891. Seus estudos

universitários foram iniciados no Rio de Janeiro, daí transferindo-se para

a Cidade de Belém do Pará, onde se formou em farmácia-química

e letras, em 2 de dezembro de 1911, com apenas 20 anos de idade. Iniciou

o exercício da profissão viajando a bordo de um vapor cargueiro que fazia

linha pelo baixo Amazonas, cuidando de impaludados. Em 1920 fixou

residência na cidade de Parnaíba a convite do seu irmão, o engenheiro

Miguel Furtado Bacellar, então Diretor da Estrada de Ferro Central do

Piauí. A 7 de março de 1927 abriu, naquela cidade do litoral

piauiense, a 'PHARMÁCIA DO POVO' que, ainda hoje, está de portas

abertas, servindo ao povo parnaibano e a quantos ali aportam

[http://www.versace.com.br/fundacao/cgi-

bin/PageSvr.dll/Get?id_sec=2#inicio].

145 - Miguel Furtado Bacellar. Vide 144.

146 – Jozepha Augusta de Lemos Bacellar Couto. TEREZINA. “Aos

16/04/1871 sepultou-se no cemiterio publico desta cidade de Therezina

capital do Piauhy, o parvolo Francisco, branco, filho legítimo do Tenente

Cicilio Joze Couto e de Dona Jozepha Augusta de Lemos Bacellar Couto,

natural e parochiano desta freguezia de Nossa Senhora das Dores, o qual


139
faleceu de febre as oito horas do dia tendo de idade trez annos. Foi

encomendado e envolto em tunica encarnada; e para constar mandei fazer

este assento em que assigno. Conego Thomaz de Moraes Rego”. [Óbitos

de Teresina, página 24v].

Em 28/01/1865 casam-se em Matões/União-PI, Cecílio Joze Couto

e Josefa Augusta de Lemos Bacellar, ela filha legítima de Egidio Augusto

de Lemos Bacellar e Francisca Candida Souza Garrito. O noivo de Caxias-

MA [Casamento União 1854-1867, fl. 228].

147 – Belchior Joze Leite. VALENÇA. Irmão de Edmigia Theodora da

Rocha, filha natural do Capitão-Mor Antonio Joze Leite Pereira de Castello

Branco [Inventario de Edmigia Theodora da Rocha, na Caixa do Judiciário

de Valença nº 397 APPI].

148 – Aureliano de Abreu Bacellar. TERESINA. Filho legítimo de Simão

de Abreu Bacellar.

Em 26 de novembro de 1897 na Igreja Matriz de Nossa Senhora do

Amparo, sendo testemunhas Antonio Luiz Pereira de Andrade,

Bernardino Joze Laurindo e Joana Maria da Silva, casam-se Aureliano de

Abreu Bacellar e Vicencia Francisca de Jezus. Ele filho legítimo de Simão

de Abreu Bacellar e Raimunda Maria de Aguiar, falecida; e ela, filha

legítima de Luis Carlos Pereira de Andrade e de Josepha Francisca de

Jezus, falecida. Naturais e paroquianos desta freguesia [Casamentos

Nossa Senhora do Amparo 1894-1900, folha 111].

140
Em 14/04/1899 encaminha ao Diretor das Obras Públicas e

Encarregado dos Registros de Terras do Piaui o pedido de registro de uma

posse no lugar “Boa Vista” na Barra da Lagoa denominado Cipó, em

Teresina, comprada de João Joze Laurindo e sua mulher Josepha Maria

da Conceição. O pedido segue, também, assinado por Raimundo de Abreu

Bacellar [Caixa Judiciário Teresina APPI, nº 243].

Na lista de qualificação de votantes da 3ª Secção (eleitores federais),

com data em 15/05/1897, Aureliano de Abreu Bacellar tinha 22 anos,

solteiro, morador na Boa Vista79 e filho de Simão de Abreu Bacellar

[Teresina, qualificação de votantes, 1897-1900. APPI].

149 – Emidgia Theodora da Rocha. VALENÇA. Natural da Fazenda

Tapera, faleceu em 1876, na dita fazenda. Filha natural do Capitão-Mor

de Valença Antonio Joze Leite Pereira de Castello Branco e Dona Isabel

Maria de Souza. Segundo seu testamento, feito em 29/10/1875, era

virgem tinha um irmão de nome Joze Brandino Leite Pereira, uma irmã

de nome Antonia Josefa de Castello Branco, um sobrinho de nome

Antonio Joze Leite Pereira, e um irmão de nome Justiniano Augusto Leite

Pereira. Não sabia ler nem escrever, e seu testamento foi a rogo, por

Paulino Miguel Cunha Meireles [Caixa Judiciário Valença 399].

150 – Justiniano Augusto Leite Pereira. VALENÇA. Foi tenente coronel

em Valença. Era irmão do Major Angelo Custodio Leite Pereira. Fez

79
Boa Vista é atualmente um povoado do município de Demerval Lobão-PI, localizado na margem
esquerda do rio Poti. Nota do autor.
141
testamento fechado em 2/12/1864, e sua testamenteira foi sua esposa

analfabeta, a viuva Candida Augusta Nonata da Silva [Caixa Valença

Judiciario 399].

Justiniano Augusto Leite Pereira, foi nomeado para major da

Guarda Nacional em 03/03/1848 [APPI. Caixa W / Guarda Nacional].

Em 02/12/1854 casam-se na Fazenda Canabrava o Major

Justiniano Augusto Leite Pereira e Dona Candida Nonata da Silva, ele

filho natural do Capitão-Mor Antonio José Leite Pereira de Castelo Branco

e Dona Francisca Paulina do Amaral já falecidos, e ela filha do Tenente

Coronel Benevenuto Nonato da Silva e Dona Anna Florinda do Espírito

Santo [Casamentos Valença 1846-1862. Paulo VI, fl. antes de 121v ].

Em 9/10/1855 em Valença, o tenete coronel Benavenuto Nonato

da Silva faz ratificação de doação feita em 4/7/1855 em prol de seu

genroo major Justiniano Augusto Leite Pereira, casado com sua filha

Dona Cândida Augusta Nonata da Silva. Consta nesta ratificação que o

tenete coronel Benavenuto era filho de Dona Anna Ferreira da Silva e

irmão por parte de sua mãe, de Aureliano da Silva Soares [Caixa 471,

Judiciário Valença, APPI].

O Coronel Justiniano Augusto Leite Pereira faleceu às 09:00 do dia

17/11/1875 na Fazenda Monte Belo em Valença. Fez testamento em

02/12/1864 em Valença, o qual foi aberto no dia de seu falecimento na

casa de Faustino da Costa Vellozo, Juiz da cidade.

142
151 – Dona Antonia Josefa de Castelo Branco. VALENÇA. Filha natural

do capitão-Mor Antonio Joze Leite Pereira de Castello Branco e Dona

Isabel Maria de Souza, já falecidos na data de seu testamento, em

29/out/1875, na Fazenda Tapera em Valença. Em seu testamento, dizia

nunca ter se casado e ser virgem. Dizia ter os irmãos Justiniano Augusto

Leite Pereira, Joze Brandino Leite Pereira e Angelo Custodio Leite Pereira,

este último, já falecido na acima citada data, e pai de seu sobrinho

Antonio Joze Leite Pereira. Antonia Josefa não sabia ler nem escrever, e

seus testamenteiros indicados por ela foram os seguintes: 1º) Seu irmão

Justiniano Augusto Leite Pereira; 2º) Seu sobrinho Antonio Joze Leite

Pereira e 3º) Seu primo o Major Egidio da Silva Soares [Caixa Valença

Judiciario 399].

152 – Sabino Pereira Bacellar. VALENÇA. Era pai de Maria Pereira

Bacellar, conforme registro de casamento em 30/08/1862 [Casamentos

Valença 1862, folha 6v. Pio VI].

Foi proposto para o posto de tenente do corpo de polícia municipal

da vila de Barras, pelo tenente coronel Francisco de Carvalho, em

2/8/1842 em ofício encaminhado ao Visconde da Parnaíba, juntamente

com seu irmão Sabino de Araujo Bacellar, que teve proposta para ser

capitão [Caixa 09 do Executivo de Barras-PI].

153 – Maria Romana Pereira Bacellar. VALENÇA. Era filha legítima de

Sabina Pereira Bacellar e João Pereira de Carvalho, naturais de Valença,

143
conforme registro de casamento em 26/11/1864 [Casamentos Valença

1862, folha 64v. Pio VI].

Em 26/11/1864, no Boqueirão, Francisco Manoel do Rosário e sua

esposa de nome Maria Romana Pereira Bacellar foram padrinhos de

Josefa [Batismos Valença 1863-1866, fl. 145v].

154 – Apolinaria Pereira Bacellar. VALENÇA/BOQUEIRÃO. Filha

legítima de João Pereira de Carvalho e Sabina Pereira Bacellar, em

casamento de Apolinaria Pereira Bacellar em 26/11/1864 [Casamentos

Valença 1862, folha 65. Pio VI].

155 – Manoel Antonio Fernandes Bacellar. TERESINA. Aos

13/06/1886, na matriz de N. S. do Amparo de Teresina, baptizei e pus os

santos óleos a Gertrudes, nascida a 15/11/1885, filha legítima de Alvaro

de Souza Martins e Damiana Maria do Nascimento, foram padrinhos

Manoel Antonio Fernandes Bacellar e Ana Euzana Farais da Silva, e para

constar mandei fazer este termo em que asigno. Conego [...] Joze Saraiva.

Em 22/06/1886, Manoel Antonio Fernandes Bacellar e Joaquina

Maria da Silva foram testemunhas de casamento de Marcolino Jose

Henriques e Joaquina Maria da Silva [Casamentos Nossa Senhora do

Amparo de Teresina 1883-1888, fl. 90].

Em 04/12/1879, na procuração número 399 L8-fl. 36/37 do

registro de procurações-Teresina, consta Manoel Antonio Fernandes

Bacellar como testemunha [Judiciário Teresina, caixa 265].

144
156 – Maria Roza Bacellar. VALENÇA. Em 24/11/1866, na Igreja de

Nossa Senhora do Ó de Valença, casa-se Pedro de Araujo Rocha com

Maria Roza Bacellar, filha legítima do Capitão Claro Pereira Bacellar, já

falecido e Dona Roza Linda de Castello Branco [Casamentos Valença

1862, folha 115. Pio VI].

Em 27/7/1893 em Santa Cruz casam-se Manoel Luis da Silva e

Juliana Maria da Glória, ele viúvo de Maria Roza Bacellar e ela de

Benedicto de Moura Fé, naturais e paroquianos de Valença [Casamento,

1888-1895, Livro 8 de Nossa Senhora do Ó e Conceição, fl. 116].

157 – Maria Raimunda da Conceição. VALENÇA/SERRA NEGRA. Em

16/8/1867, na Fazenda Serra, Joze Ribeiro de Mattos casa-se com Maria

Raimunda da Conceição80, filha legítima de Eduardo Pereira de Abreu

Bacellar e Raymunda Maria da Conceição [Casamentos Valença, 1862,

folha 124].

158 – Clara Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 18/9/1867, no lugar

denominado Faustino, Luis Pereira Bacellar, filho natural de Clara Pereira

Bacellar casa-se com Maria Ferreira da Silva [Casamentos Valença 1862,

folha 127v. Pio VI].

159 – Marcela Pereira da Silva. VALENÇA. Em 18/09/1867 na Fazenda

Brejo, Pedro Joze da Costa Vellozo, viúvo de Catharina Maria da Silva

casa-se com Marcela Pereira da Silva, filha legítima do Capitão Luiz Carlos

80
Nos documentos do Inventário de Eduardo Pereira Bacellar, o nome que aparece é Raimunda Maria da
Conceição, e não Maria Raimunda da Conceição.
145
Pereira Bacellar e Dona Joana Ferreira de Souza, já falecidos no momento

do casamento [Casamentos Valença 1862, folha 135v. Pio VI].

Em 20/10/1864, na Fazenda “Brejo” em Valença, Nelson Pereira

Bacellar e Marcela Pereira Bacellar, solteiros, foram padrinhos de batismo

[Batismos Valença 1863-1866, fl. 135v].

160 – Maria Rosa Bacellar. TERESINA. Em 14/11/1909, no lugar

Floresta, batismo de Helena, nascida em 08/08/1909, filha legítima de

Romão Francisco dos Santos e Maria Rosa Bacellar, sendo padrinhos

Donato d’Oliveira Bacellar e Honorata da Penha Roza [Batismo Nossa

Senhora do Amparo 109-1911, folha 37]. Vide também 156.

161 – Donato d’Oliveira Bacellar. TERESINA. Veja 160. Para alguma

possível conexão, veja também 102.

Em 29/07/1887 na matriz de Nossa Senhora do Amparo deu-se o

casamento de “Donato de Oliveira Bacellar e Honorata da Penha Roza, ele

filho legítimo de Francisco de Abreu Bacellar e Francisca Maria da

Conceição e ela, filha legítima de Antonio da Penha Roza, já falecido, e

Raymunda Francisca da Silva, naturaes e parochianos desta freguezia”

[Casamentos Nossa Senhora do Amparo de Teresina 1883-1888, fl. 121].

Em 12/12/1906 Donato de Oliveira Bacellar e Honorata da Penha

Rosa foram padrinhos de Luiz, no lugar Caraíbas [Batismo Nossa Senhora

do Amparo 109-1911, folha ____].

146
Em 20/08/1893, em desobriga na Lagoa D’Anta, batismo de

Theodora, nascida em 07/01/1893, filha legítima de Donato d’Oliveira

Bacellar e Honorata da Penha Roza, sendo padrinhos Maria Jozepha de

Jezus e Antonio Francisco de Souza [Batismos Nossa Senhora do Amparo

1893-1894, fl. 16v].

Donato de Oliveira Bacellar é o pai de Miguel de Oliveira Bacellar.

162 – Miguel de Oliveira Bacellar. TERESINA. Em 15/11/1909, no lugar

Floresta, batismo de Lídia, filha legítima de Miguel d’Oliveira Bacellar e

Balbina da Silva Rosa, sendo padrinhos, Donato d’Oliveira Bacellar e

Honorata da Penha Roza [Batismo N. S. do Amparo 109-1911, folha 37v].

Em 13/12/1906, em Alagoa Dantas, batismo de Pedro, sendo

padrinhos Miguel de Oliveira Bacellar e Maria Rosa Bacellar [Batismo

N.S.Amparo 109-1911, folha 51v].

Em 18 de setembro de 1908, no lugar Carahiba, sendo

testemunhas Silvestre Francisco dos Santos e Luiz de Abreu Bacellar,

casaram-se Balbina da Silva Roza e Miguel de Oliveira Bacellar, ele filho

de Donato de Oliveira Bacellar e Honorata da Penha Roza [Casamentos

Nossa Senhora do Amparo 1898-1907, folha 43v].

163 – Raimundo Joze Bacellar. TERESINA. Em 15/11/1909, no lugar

Floresta, batismo de Feliciano, nascido em 14/1/1909, filho legítimo de

Raimundo Joze Bacellar e Izia Maria de Jesus, sendo padrinhos João

147
Ferreira Alcântara e Raimunda Honorata Oliveira [Batismo Nossa

Senhora do Amparo 109-1911, folha 38].

164 – Maria Pereira Bacellar. TERESINA. Em 20/03/1910, no povoado

“Altos”, batismo de Andre, sendo padrinhos, João Lopes de Macedo e

Maria Pereira Bacellar [Batismo Nossa.Senhora do Amparo 109-1911,

folha 72].

João Lopes de Macedo era casado com D. Maria Pereira Bacelar. D.

Raimunda Pereira Bacelar era desquitada de seu marido José Primo

Bacelar. Elas venderam terras a Sebastião José de Oliveira em

09/07/1923 na casa do coronel Aarão Portele Parente. As duas moravam

na Fazenda Jardim, localizada na data Olho d’água. José Primo Bacelar

e D. Raimunda Pereira Bacelar tinham um filho já falecido em

09/07/1923.

165 – Major Antonio Joze Leite Pereira81. VALENÇA. Filho de Angelo

Custodio Leite Pereira, neto do Capitão-Mor de Valença Antonio Joze Leite

Pereira de Castello Branco, bisneto de João Leite Pereira Castello Branco

81
Este major é o pai do Doutor Ângelo Custódio Leite Pereira, médico da cidade de Valença do Piauí, este
irmão de um ex-prefeito de Teresina-PI, conforme segue:

Teresina: ruas, praças, avenidas


de A. Tito Filho - 1986 - 200 páginas
Página 188
JOSÉ LEITE PEREIRA — (José Martins Leite Pereira). Piauiense. Engenheiro civil.
Prefeito de Teresina, nomeado, de 14.11.1945 a 14.3.1946, e posteriormente. Relativamente aos irmãos do
Dr. Ângelo Custódio Leite Pereira podemos destacar o que segue: no inventário de Dona Amélia mãe dos
mesmos feito em 3/6/1907, constam: 1) José Martins Leite Pereira, com 4 anos de idade; 2) Ana Amélia
Leite Pereira, com 14 anos de idade; 3) Antonino Martins Leite Pereira, com 8 anos de idade; 4) Angelo
Custódio Leite Pereira, com 15 anos de idade. Os pais de Ângelo Custódio Leite Pereira eram o major
Antônio José Leite Pereira e D. Amélia Leite de Assumpção Martins, do primeiro consórcio. Do segundo
consórcio do major Antonio José Leite Pereira, com Clotildes de Assumpção Martins hão houve filhos.
148
e trisneto do Capitão-Mor Luis Carlos Pereira de Abreu Bacellar. Este

major tinha como esposa, em 1/7/1892, Amelia Leite de Assumpção

Martins, conforme se pode ver na ação em que os mesmo entraram contra

o escrivão interino de Valença [...] Augusto da Costa Vellozo. Manoel

Pereira Bacellar foi testemunha nesta ação [Caixa Judiciário Valença nº

401. APPI].

165.A – Pedro de Abreu Bacellar. TERESINA. Em 01/02/1903 casa-se

na Matriz de Nossa Senhora do Amparo com testemunhas Pedro de Abreu

Bacellar e Joze de Paiva Chaves, Luiz Francisco da Cruz e Maria

Rodrigues de Carvalho [Casamentos 1902-1908, folha 25].

Em 13/10/1892 no lugar “Feitoria”, na Freguezia do Menino Deus

(Natal, atual Monsenhor Gil), casam-se Pedro de Abreu Bacellar, de 28

anos de idade, e Maria Victoria Correia de 16 anos, ele filho natural de

Maria Raimunda da Conceição, e ela filha legítima de Firmino Joze

Correia e Victoria Maria do Rosário. Em 08/08/1899 os acima citados

nubentes foram testemunhas do casamento de Petronilo Ribeiro Soares e

Isabel Maria do Rosário na mesma matriz de Natal, submissa a Nossa

Senhora das Dores de Teresina [Casamentos Igreja Menino Deus 1891-

1899, fls. 29v/30 e 89].

Em 03/04/1890, batismo de Benedito filho natural de Antonia

Maria do Espírito Santo, sendo padrinhos Pedro de Abreu Bacellar e

Victoria Maria do Rozário [Batismos Igreja Menino Deus 1890-1893, folha

82v].
149
Vide 125, para ver informações sobre o homônimo de Pedro.

166 – Cosme de Abreu Bacellar82. ALTOS/TERESINA. Era filho legítimo

de Clementino de Abreu Bacellar e Josepha Gomes de Lima. Casou-se em

25/01/1897 em “Altos”, com Paula Maria de Freitas, filha legítima de Luiz

Joze de Freitas e de Alexandrina Maria de Freitas [Casamentos Nossa

Senhora do Amparo 1894-1900, folha 94].

No livro de aforamentos da Prefeitura de Altos-PI há um título em

nome de Cosme Bacellar, com data de 12/08/1929, concedida no lugar

São Francisco. Veja 310.

167 - Julia Ferreira de Souza. TERESINA. Filha de Maria Abreu Bacellar.

Vide 130.

168 – Clementino de Abreu Bacellar. TERESINA. Eis o que dele se diz

nos registros da Guarda Nacional, relativos à reserva no ano de 1882:

Clementino de Abreu Bacelar, 51 anos, casado, roceiro, 200//00 [GN cx.

nº 559]. Na lista de qualificação de votantes de Nossa Senhora das Dores

de Teresina nos anos 1870-1874 temos os seguintes dados. Em

12/03/1872: 40 anos de idade, casado, proprietário, 400//00. Em

82
Em conversa com Raimundo de Oliveira e com Ricardina Francisca de Oliveira, na estrada que une
Teresina-PI a Altos-PI, próximo ao restaurante que serve galinha caipira, já em Altos-PI, os mesmos me
disseram que eram netos do casal Cosme de Freitas Bacellar e Paula Francisca da Cunha, sendo Raimundo
de Oliveira filho do casal Antonio Bacellar e Maria Francisca Bacellar, e Ricardina Francisca de Oliveira,
filha do casal Manoel Basílio de Oliveira e Maria Francisca de Oliveira. Precisamos verificar este fato com
detalhes, pois os dados acima sugerem que Cosme de Freitas Bacellar seja filho do casal Cosme de Abreu
Bacellar e Paula Maria de Freitas, portanto, neto de Clementino de Abreu Bacellar, sendo este último, filho
legítimo de Torquato Luis de Abreu Bacellar. Nota do autor.
150
02/06/1873: 41 anos, proprietário, casado, 400//0083. Veja 166. Seria

este Clementino algum dos três outros, em que aparece “Pereira”?

169 – Barbara Maria de Amorim Bacellar. UNIÃO. Era casada com

Joaquim Augusto Correia de Lemos. Em 1/12/1862, por ocasião do

Inventário de seu marido, tinha 66 anos de idade. No acima citado

inventário, constam as seguintes informações sobre os seus filhos:

1. Capitão Egidio Augusto de Lemos Bacellar, casado, 40 anos

de idade;

2. Capitão Antonio Joze de Araujo Bacellar, casado, 37 anos

de idade;

3. Joaquim Augusto Correia de Lemos, viuvo, 36 anos de

idade (demente84);

4. Capitão Pedro Joze Augusto de Lemos Bacellar, casado, 33

anos de idade;

5. Maria Augusta de Lemos Bacellar, casada com Pedro

Antonio de Araujo Correia, com 45 anos de idade;

6. Barbara Maria de Amorim Bacellar Junior, casada com

Antonio Joaquim de Carvalho, com 30 anos de idade.

83
O iníciodesta listagem ocorreu em 01/06/1873 e o término em 02/06/1873 e o seu número de inscrição
foi 1833. Era este eleitor do 18º Quarteirão.
84
Em 1861, conforme os autos cíveis de exame de sanidade, Dona Barbara Maria de Amorim Bacellar
requer exame de sanidade em seu filho para lhe dar curadoria na administração de seus bens
[Inventarios/Judiciário Teresina caixa 283].
151
Joaquim Augusto Correia de Lemos, esposo de Dona Barbara Maria

de Amorim Bacellar, era genro do Tenente Coronel “Bacellar”85 segundo o

acima citado inventário [Inventário, Caixa 306. Judiciário/União-PI.

APPI].

Em 24/02/1870, Pedro Joze Augusto Lemos Bacellar apresenta

petição em relação ao inventário de sua mãe, da qual foi o inventariante

[Caixa 321, Judiciário União-PI].

Joaquim Augusto Correia de Lemos e Barbara de Amorim Bacellar

foram padrinhos de batismo em 24/06/1845, em Barras {Batismos

Campo Maior 1832-1847 Paulo VI, fl. 192v].

Em 24/06/1845 Dona Barbara Maria de Amorim Bacellar e Egidio

Augusto de Lemos Bacellar foram padrinhos de batismo. No mesmo dia,

Dona Michelina Domingues e Jeronimo de Araujo Bacellar foram

padrinhos [Batismos Campo Maior 1832-1845 Paulo VI, fl. 193/194].

170 – Bertholdo. TERESINA. Em julho de 1899 em Almecegas foi batizado

Bertholdo, filho legítimo de Ignacio Manoel de Oliveira Bacellar e Maria

da Conceição, nascido em 29/03/1899. [livro de batismos de Nossa

Senhora do Amparo 1892-1901].

171 – Feliciano Pereira Bacellar. PYAUGOHY. Em 23/04/1725 o

sargento-mor Feliciano Pereira Bacelar e seu sócio Manuel do Rego

85
Trata-se do Tenente Coronel João Paulo de Araujo Bacellar, conforme pode ser visto em Registro
Eclesiástico de Terras de Campo Maior, Nº 149, página 31 datado em 5/5/1856.
152
Monteiro, arrematadores dos dízimos86 do Pyaugohy e Riacho do

Parnagoá desde 21/1/1719, com arrematação no valor de quarenta e sete

mil e quinhentos cruzados, enviam carta ao rei de D. João V de Portugal

em que solicitam ordens para os governos resolverem a questão da

competência fiscal envolvendo as capitanias do Maranhão e de

Pernambuco em relação à arrecadação dos dízimos do Riacho Parnagoá

[documento 1455, Caixa 14. AHU].

172 – Luiz de Abreu Bacellar. BREJO-MA. Em listagem eleitoral de

20/01/1867 no Brejo-MA, era eleitor com 34 anos de idade, casado e

lavrador. Em 3/31868, em outra lista eleitoral, era casado e lavrador de

34 anos de idade [lista de votantes do Brejo-MA. APEM].

Na lista de votantes do Brejo, em 15/1/1871, temos o seguinte

sobre este homônimo do outro Luiz de Abreu Bacellar87: 37 anos de idade,

casado, lavrador [lista de votantes Brejo. APEM].

173 – Antonio Francisco de Abreu Bacellar. BREJO-MA. 25 anos de

idade, casado, lavrador [lista de votantes Brejo. APEM].

174 – João Rodrigues Bacelar. VARGEM GRANDE-MA. Em eleição de

1893, em Vargem Grande-MA: 44 anos, filho de Izidoro Bacelar, solteiro,

artista, domiciliado no Rio Preto, com data de alistamento em

26/04/1892 [lista de votantes Vargem Grande. APEM].

86
Impostos da Coroa Portuguesa de dez por cento sobre os rendimentos, os quais eram postos em leilão em
São Luis do Maranhão, de forma presumida.
87
Bisavô paterno do organizador destas informações.
153
174.A – Tertuliano de Abreu Bacellar. UNIÃO-PI. Em eleição de

30/04/1876, eleitor com 28 anos de idade, casado, lavrador, não sabe ler

nem escrever, filho de Anna Maria de Jezus, morador do São Luiz [Caixa

337 do Judiciário de União. APPI].

Em 23/10/1867 na Igreja Matriz de União casam-se Tertuliano de

Abreu Bacellar e Lúcia Rodrigues de Souza, ela filha legítima de Francisco

Rodrigues de Souza e Maria Benedita de Barros e o noivo filho natural de

Miguel de Abreu Bacellar e Anna Thereza de Jezus (ambos falecidos)

[Casamentos União 1867-1884, fl. 05].

Em 31/10/1868, de União-PI, o padre Simpliciano Barboza

encaminha informações resumidas deste casamento para o bispado de

São Luis, afirmando que os nubentes eram naturais da freguesia de União

e que não havia quaisquer impedimentos em relação ao casamento feito

[Casamento União, Freguesia d4e São Benedito – APMA].

Em 29/06/1866, eis a informação da Guarda nacional: Tertuliano

de Abreu Bacelar, 18 anos de idade, solteiro, roceiro, 200//00 {APPI. GN,

caixa nº 554}.

175 – Constancio Augusto de Lemos Bacellar. UNIÃO-PI. Em eleição de

30/04/1876, eleitor com 25 anos de idade, solteiro, lavrador, sabe ler e

escrever, filho de Joaquim Augusto de Lemos Bacellar [Caixa 337 do

Judiciário de União. APPI].

154
176 – Custodio Antonio da Silva. UNIÃO-PI. Em eleição de 30/04/1876,

eleitor com 25 anos de idade, casado, proprietário, sabe ler e escrever,

filho de Antonio de Abreu Bacellar, morador em Coité [Caixa 337 do

Judiciário de União. APPI].

177 – Egydio Augusto de Lemos Bacellar Filho. UNIÃO-PI. Em eleição

de 30/04/1876, eleitor com 25 anos de idade, solteiro, proprietário, sabe

ler e escrever, filho de Egydio Augusto de Lemos Bacellar, morador no

Bomfim [Caixa 337 do Judiciário de União. APPI].

178 – Joaquim Augusto Bacellar. UNIÃO-PI. Em eleição de 30/04/1876,

eleitor com 27 anos de idade, casado, lavrador, sabe ler e escrever, filho

de Egydio Augusto de Lemos Bacellar, morador em São Domingos [Caixa

337 do Judiciário de União. APPI].

179 – Antonio Joze da Costa Bacellar. BREJO-MA. Em lista de

qualificação de 15/04/1875, eleitor com 24 anos de idade e lavrador [lista

de votantes Brejo-MA. APEM].

Em eleição de 16/02/1880 foi eleitor, com 26 anos de idade,

lavrador, solteiro, filho de Jeronimo de Araujo Bacellar, capitão da Guarda

Nacional [lista de votantes Brejo-MA. APEM].

Em lista de qualificação de votantes de 31/7/1899, 30 anos casado,

lavrador, filho de Geronimo da Costa Bacellar, residente na cidade e data

de qualificação em 1881 [lista de votantes Brejo-MA. APEM].

155
Em Óbitos do Brejo-MA consta o óbito de Miguel, filho do Capitão

Antonio Joze da Costa Bacellar [Óbitos Brejo-MA 1867-1888, fl. 29].

Em óbitos do Brejo-MA consta o óbito de Flora, filha legítima do

Capitão Antonio Joze da Costa Bacellar e sua mulher Doma Maria

Vicencia Bacellar [Óbitos Brejo-MA 1867-1888, fl. 50].

Antonio Joze da Costa Bacellar foi testemunha de casamento em

11/06/1877 no Brejo [Casamentos Brejo 1869-1881, folhas 77v e 78].

180 – Arthur de Lima Bacellar. BREJO-MA. Em lista de qualificação de

votantes de 31/7/1899, 27 anos casado, lavrador, filho de João Paulo

Araujo Bacellar, residente em Cariane e data de qualificação em 1890

[lista de votantes Brejo-MA. APEM]. Em 17 de outubro de 1896 em União

compareceu no Cartório Arthur Lima Bacelar e declarou que em 12 de

outubro de 1896 sua mulher Dona Durçulina Martins Bacelar deu a luz

à uma criança branca de sexo masculino, ainda não batizada mas que se

chamará Octávio, neto paterno de João Paulo de Araújo Bacelar e Dona

Flores-bella de Lima Bacelar e neto materno do Capitão Domingos

Martins Ferreira e Dona Durçulina Lisbôa martins Ferreira, todos

naturais do Maranhão e sendo o declarante residente em União, onde é

empregado público {APPI- Registros de Nascimento de União-PI].

181 – Constancio Augusto Lemos Bacellar. BREJO-MA. Em lista de

qualificação de votantes de 31/7/1899, 39 anos casado, lavrador, filho

de Joaquim Augusto de Lemos Bacellar, residente em Caruaru e data de

qualificação em 1890 [lista de votantes Brejo-MA. APEM]


156
182 – João Pedro de Lemos Bacellar. BREJO-MA. Em lista de

qualificação de votantes de 15/04/1875, eleitor com 27 anos de idade,

casado, lavrador [lista de votantes Brejo-MA. APEM]

Em lista de qualificação de votantes de 31/7/1899, 40 anos casado,

lavrador, filho de Joaquim Augusto de Lemos Bacellar, residente em

Santa Catarina, e data de qualificação em 1881 [lista de votantes Brejo-

MA. APEM]

183 – Joze Alexandre de Abreu Bacellar. Em eleição de 5/1/1873 era

eleitor com 29 anos de idade e lavrador [lista eleitoral Brejo-MA. APEM].

Em lista de qualificação de votantes de 15/04/1875, eleitor com 31

anos de idade e lavrador [lista de votantes Brejo-MA. APEM].

184 – Joze (?) Alexandre de Araujo Bacellar. BREJO-MA. Em

16/02/1880, eleitor com 34?, anos de idade, casado, filho de João Paulo

de Araujo Bacellar [lista de votantes Brejo-MA. APEM].

185 – João Pedro de Lemos Bacellar. BREJO-MA. Em 5/1/1873, era

eleitor com 25 anos de idade, lavrador e casado [lista de votantes Brejo-

MA. APEM].

Em eleição de 16/02/1880, eleitor com 29 anos, casado e filho de

Joaquim Augusto (?) Lemos [lista de votantes Brejo-MA. APEM].

Em 09/12/199 fez registro de terras em Barras, incluindo uma da

legítima paterna [Judiciário de Barras, caixa 09. APPI].

157
186 – Joao Paulo de Araujo Bacellar. BREJO-MA. Em eleição de

20/1/1867, eleitor com 30 anos de idade, casado e lavrador [lista de

votantes do Brejo-MA. APEM].

Em eleição de 3/3/1868 era casado e lavrador com 34 anos de

idade. Em 15/1/1871, João Paulo de Araujo Bacellar, assim estava

qualificado para eleição em Brejo-MA: 37 anos de idade, casado, lavrador.

Em eleição de 16/02/1880, eleitor com 44 anos de idade, viúvo,

filho de Joao Paulo de Araujo Bacellar, Tenente Coronel da Guarda

Nacional [lista qualificação de votantes do Brejo-MA. APEM].

Em 1855, João Paulo de Araujo Bacellar, 20 anos de idade, solteiro,

lavrador, aparece na lista de votantes na Freguesia de São Bernardo-MA.

Em 15/1/1871, um certo João Paulo de Araujo Bacellar, assim

estava qualificado para eleição em Brejo-MA: 37 anos de idade, casado,

lavrador.

Em 30/03/1879 faleceu Dona Floresbela de Lima Bacellar88,

casada com o Coronel João Paulo de Araujo Bacellar [Óbitos Brejo-MA

1867-1888, fl. 58].

187 – Manoel de Araujo Bacellar. BREJO-MA. Em 1847, na lista de

votantes do Brejo, é eleitor com 26 anos, lavrador, solteiro [lista de

votantes do Brejo-MA. APEM].

88
Avó deste Joao Paulo de Araujo Bacellar filho do tenente coronel João Paulo, neto de Antonio Joze de
Araujo Bacellar. Nota do autor.
158
188 - Vicente Bacellar. BREJO-MA. Na lista de votantes em 1847, é

eleitor com 27 anos de idade, lavrador, solteiro [lista de votantes do Brejo-

MA. APEM].

189 – Antonio Francisco de Araujo Bacellar. BREJO-MA. Em lista de

20/1/1867, eleitor com 25 anos, casado e lavrador [lista de votantes do

Brejo-MA. APEM].

Juntamente com Dona Amalia Furtado Bacellar, foi testemunha de

casamento em Santa Helena no Brejo em 25/01/1877 [Casamentos Brejo

1869-1881, folha 75].

190 – Jozé Barboza Bacellar. BREJO-MA. Em lista eleitoral de

20/01/1867, eleitor com 40 anos de idade, casado e lavrador [lista de

votantes do Brejo-MA. APEM].

191 – Alvaro Bacellar do Carmo. PARNAÍBA. Em 3/8/1882 viajou para

o Ceará no vapor Gurupí, cujo comandante era Francisco Solano da

Fonseca e imediato Miguel do N. Lima, partindo de Amarração [Executivo

Parnaíba, caixa 684. APPI].

192 – Agostinho de Araujo Bacellar. BARRAS-PI. Foi proposto para o

posto de Capitão do corpo de polícia municipal da vila de Barras, pelo

tenente coronel Francisco de Carvalho, em 2/8/1842 em ofício

encaminhado ao Visconde da Parnaíba, juntamente com seu irmão

Sabino de Araujo Bacellar, que teve proposta para ser tenente [Caixa 09

do Executivo de Barras-PI].

159
Era da Guarda Nacional de Barras em 23/8/1845, e morava em

Conceição [listagem dos Guardas Nacionais de Barras, Caixa 09 do

Judiciário de Barras. APPI].

193 – Augusto de Lemos Bacellar. BARRAS. Participou de votação em

21/06/1851 em Barras [Judiciário Barras, Caixa 09. APPI].

Em 30/10/1880, em Belém/União-PI casam-se Augusto de Lemos

Bacellar e Maria de Nazareth Costa Bacellar, ele filho legítimo de Joaquim

Augusto de Lemos Bacellar e Anna de Araujo Bacellar (falecidos) e ela,

filha legítima de Egídio Augusto de Lemos Bacellar e Francisca Garreto

Bacellar (falecidos). Foram testemunhas Pedro Joze Augusto de Lemos

Bacellar e Joze Pedro de Lemos Bacellar [Casamentos União 1867-1884,

fl. 113].

194 – Joze Antonio de Araujo Bacellar. BARRAS-PI. Era da Guarda

Nacional de Barras em 23/8/1845, e morava em Santa Maria [listagem

dos Guardas Nacionais de Barras, Caixa 09 do Judiciário de Barras.

APPI]. A seguir, transcrevemos o seu registro de óbito:

“Aos dez dias do mez de Novembro do anno de mil oito centos quarenta e
seis faleceo da vida prezente, Joze Antonio de Araujo Barcelár idade
quarenta e cinco annos, branco, viuvo, morador na Freguezia das Barras
Provincia do Piauhy, foi sepultado na Igreja matriz de Nossa Senhora da
Conceição da Villa do Brejo; para constar fiz este termo que asssignei. O
Coadjutor Marcolino da Assumpção e Oliveira. E por verdade, e para
constar mandei transcrever este assento, em que me assigno. O Vigario
Marcolino da Assumpção Oliveira” [Óbitos Brejo-MA, folha 11].

A seguir, transcrevemos trechos de mensagem postada na Internet,

no sítio do GENEA PORTUGAL

160
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=127424#lista

(omitimos o autor, visto que ainda não o consultamos).

Família Araújo Bacellar - Portugal e Brasil 04-09-2006, 15:29


Autor: [responder para o fórum]

Caríssimas/os:

Conheço de algumas visitas o Arquivo da Marinha no Rio do SDM, na


Ilha das Cobras - RJ (de acesso meio difícil ) e de muitas outras o
Arquivo Histórico do Exército (Palácio Duque de Caxias - RJ).
Neste AHEx sempre obtive muito mais facilidade de aceso ás
informações que procurava... quando encontrava.

Estou fazendo este longo intróito, não para passar por profundo
pesquisador, mas para vocês saber que nestes locais, e mais no CBG,
AN já tentei caçar as informações para as quais ora solicito a
orientação de vocês.
Minha consulta é sobre o cel José Maria de Araújo Bacellar.

O que obtive dele, segue abaixo.

Minha grande questão é que tem grandes chances de ter sido irmão do
Antonio José de Araújo Bacellar, meu 4° avo paterno que viveu no Maranhão e Piauí.
Ver no fim deste e-mail a historinha: Antonio José de Araújo
Bacellar meu avo teria um irmão José Antonio de Araújo Bacellar...
Será que o José Antonio não seria José Maria de Araújo Bacellar?
Coincidências... época.., José Antonio [Maria?] teria ido para a
BA.., sobrenome igual .., ...

Pode ser coincidência de nomes ... mas pode não ser!

Alguém teria alguma idéia onde poderia obter dados do nome dos pais
e/ou irmãos de um destes ?

Abaixo os dados que obtive.

Recebam um abraço grato do


Anapuru carioca paquetaense
Luiz Alberto

Dados que obtive:

"José Maria de Araújo Bacellar; tenente-coronel do Exército

* Caminha (PT), __/__/c 1756

Biblioteca Nacional (RJ) - Manuscritos


" BACELLAR, Jose Maria de araújo tenente-coronel
C-0921,046 - [S.l.], 1811-1812 - 1 doc. -
161
Requerimento encaminhado ao Ministério do Império, solicitando fé de
oficio tendo em vista a mercê da Ordem de São Bento de Aviz."

De onde transcrevi os seguintes dados em 15AGO2006:

Fé de Ofício:

"Atesto que revendo o livro 6 que serve de registro ao dito


Regimento nele encontrei o seguinte:

Tenente-coronel José Maria de Araújo Bacellar;

Idade ao tempo de praça: 20 anos

Natural de Caminha

Assentou Praça e fez juramento em 02 Dezembro de 1776.

Postos:

{Cadete ?] em ..... 16/04/1784


Alferes em ........ 09/03/1793
Capitão em....... .. 20/06/1807
Major em .......... 22/08/1809
Tenente-coronel em .. 22/02(?)/1810

... tendo servido 34 anos e 11 meses..." [em 02/11/1811]

José Maria de Araújo Bacellar era, neste final de carreira, Tenente-


coronel Comandante do 2° Regimento [de Infantaria de Linha]"
____ ///

AN
Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, referente a doação de " 650
braças de terras de largo por [huma ?] légua de fundo, entre o Rio
Paramirim e a Serra" feitas a José Maria de araújo Bacellar, feita
em 1816 [? - ou antes], morador na Vila da Cachoeira da Capitania da
Bahia, por José Soares Pereira e sua mulher Marianna da Conceição e
Sá, também moradores em Cachoeira. [AN, Desembargo do Paço - Bahia,
Caixa 136, doc 19];

AN
a) Requerimento do próprio solicitando da mercê da condecoração da
ordem de São Bento de Aviz [AN, Graças Honoríficas, Pasta 6HB -
Bacellar, José Maria de Araújo ___] ©

b) Recebeu a Mercê do Hábito da ordem de São Bento de Aviz, com doze


mil réis de tença efetiva. Palácio do Rio de janeiro, 10 de Janeiro
de 1812

[AN, Decretos Gerais, Col XV, L2 B5 (fls 8), pág 181v] ©"

162
______//////

... e segundo dados de antigos de familiares, como constam hoje do


meu Mamute Genealógico - 2005:

"Dentre os muitos imigrantes portugueses que vieram para o Brasil no


Século XVIII, segundo a tradição familiar, contavam-se dois, da
família BACELLAR, originários da Província do Minho.

Um deles, José Antônio de araújo Bacellar, ficou residindo na


Bahia, onde fez fortuna e numerosa família.

O segundo, Antônio José de Araújo Bacellar, que é a raiz mais


antiga da Família Bacellar neste estudo, seguiu para o Maranhão,
onde fez fortuna e casou-se, primeiramente em Caxias (MA), na
Família Teixeira Mendes, onde teve uma filha Maria, casada na mesma
família.

Já viúvo, seguiu para estabelecer-se em Campo Maior, no Piauí, onde


contraiu um segundo matrimônio, com Maria Nazareth (s) Costa também
com descendência, mostrada a frente..."

Muitos anos após o falecimento deste primeiro Joze Antonio de

Araujo Bacellar, viveu outro que consta na relação de votantes do

Curralinhos-MA, conforme segue: 55 anos, casado, lavrador, filho de

Mariana Barboza de Souza, eleitor conforme lei de 09/01/1881 [Ata de

Alistamento Eleitoral de Curralinhos em 1897].

195 – Maria Augusta de Lemos Bacellar. UNIÃO. Casada com Pedro

Antonio de Araujo Correia, com 45 anos de idade por ocasião do

inventário de seu pai Joaquim Augusto Correia de Lemos em 1/12/1862,

casado com sua mãe Barbara Maria de Amorim Bacellar [Inventário de

1/12/1862, Caixa 306. Judiciário/União-PI].

163
Uma Maria Augusta de Lemos Bacellar e Antonio de Araujo Correia

venderam terras para Grigorio Francisco de Morais em Barras, com

registro feito em 13/06/1899 [Caixa 09 do Judiciário de Barras-PI. APPI].

Em 24/06/1845, em Barras, Dona Maria Augusta de Lemos

Bacellar e Egidio Augusto de Lemos Bacellar foram padrinhos de batismo

[Batismos Campo maior 1832-1845 Paulo VI, fl. 193].

196 – Joaquim Augusto Correia de Lemos. UNIÃO. Capitão. Filho

demente de Joaquim Augusto Correia de Lemos e de Dona Barbara Maria

de Amorim Bacellar [Inventário de 1/12/1862, Caixa 306.

Judiciário/União-PI].

197 - Barbara Maria de Amorim Bacellar Junior. UNIÃO. Filha de

Joaquim Augusto Correia de Lemos e de Dona Barbara Maria de Amorim

Bacellar [Inventário de 1/12/1862, Caixa 306. Judiciário/União-PI].

198 – Joaquim Augusto de Amorim Bacellar. BARRAS. Grigorio

Francisco de Morais comprou terras de vazante na ribeira do rio Parnaíba

de Joaquim Augusto de Amorim Bacellar e de Dona Barbara Francisca de

Lemos Bacellar, com registro feito em 13/06/1899 [Judiciário Barras,

caixa 09. APPI].

Joaquim Augusto de Amorim Bacellar foi testemunha de casamento

no Buriti-MA no período 1865-1880 [Casamento Buriti 1865-1880, fl.

90v].

164
199 – Antonia Jozefa Leite Pereira de Castel Branco. VALENÇA. Em

13 de maio de 1788, na cidade da Bahia (Salvador), é concedida a Antonio

Pereira da Silva a tutoria dos seus enteados menores João Joze Leite

Pereira de Castel Branco e Antonia Jozefa Leite Pereira de Castel Branco,

filhos de Antonio Joze Leite Pereira Castelo Branco e Anna Pulcheria de

Monserrate [Caixa do Judiciário de Valença, nº 471 do APPI].

200 – Claudina Maria do Nascimento89. TERESINA. Esposa de Torquato

Luis de Abreu Bacellar, ambos, pais legítimos de Simão de Abreu Bacellar,

Francisco de Abreu Bacellar e Joze, sendo Francisco pai legítimo de Luiz

de Abreu Bacellar, Simão juntamente com Raimunda Maria de Aguiar,

pais legítimos de Aureliano de Abreu Bacellar90 e Joze, ainda

desconhecido por este autor.

“Aos 23/07/1830 o padre João Marques Viana batizou o parvulo


Clementino filho legítimo de Torquato Luis e de Claudina Maria,
nascido aos 13/12/1829. Padrinhos foram Vasco Narcizo e Ludovica
[ou Ludiurca] Maria [Freguesia de Valença. Batismos 1830-1833,
folha 50v]”.

201 – Joze. VALENÇA. Filho legítimo de Torquato Luiz de Abreu Bacellar

e de Claudina Maria do Nascimento, tio avô paterno de Firmo de Abreu

Bacellar, avô do autor. Eis a transcrição de seu batistério, tirado do livro

de nascimentos de Valença dos anos 1833-1835:

“Jozé, filho legítimo de Torquato Luis de Abreo Barcellar, e de Claudina


Maria, nasceo no dia trinta de setembro do ano próximo passado, e aos oito
89
No livro de batismo da igreja Menino Deus, de Monsenhor Gil-Piauí consta que uma certa Claudina
Maria do Nascimento foi madrinha no lugar “Torres” e na Cancela [Batismos Igreja Menino Deus, 1891-
1899, fls. 80/80v].
90
Veja informações relativas a Aureliano de Abreu Bacellar, no número 148.
165
de Agosto de mil oito centos e trinta e quatro foi pelo Padre Joze Baptista
Ferreira de licença minha baptizado com impozição dos santos óleos em
húa fazenda desta parochia; forão padrinhos, digo foi padrinho Liberato
Jozé91 e para constar fiz este assento que assignei. O vigario Antonio da
Silva Pereira Camêllo Pessôa”. [Batismo nº 5, Folha 13v. Livro de Batismo
de Valença-PI, 1835-1855].

202 – Dormeville Antunes Brazil. OEIRAS-PI. Filho de Clementino Luiz

Pereira Brazil, neto do coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar. 10

anos, pardo, natural de Oeiras-PI, morador em Oeiras, ler bem e escreve,

possui 47 faltas, seu número de chamada é 45. Entrou na escola pública

de primeiras letras de Oeiras em 11/09/1844 (Oeiras-PI, 8 de maio de

1846 – Patrício Ferreira Lima, professor de primeiras letras, em relatório

enviado ao Presidente Zacharias de Góis e Vasconcelos). Dormeville já não

mais aparece como aluno no ano de 1846 em outro relatório [Caixa nº

676 do município de Oeiras].

91
Documentos do Arquivo Público Estadual, Pernambuco (Brazil)
Página 468.
vont.e como cr.°. D.- g. ea V.Ex.- Quartel do Taboleiro 20 de Fev.° de 1823. /.
De V.Ex." Reverente subdito, e Vn.°r Liberato Joze Leite Per. ...

Documentos do Arquivo
de Arquivo Público Estadual, Pernambuco (Brazil)
Página 674
20-2-1823 467 38 — Publica fornia do oficio numero setimo dirigido ao Cap. mór
Liberato José Leite Pereira de Castelo Branco por Joaquim Francisco Guerreiro.

Historia do São Francisco: (Tese para concurso da cadeira de historia do ... - Página 79
de Medeiros Neto - 1941 - 203 páginas
Houve, tambem, capitanias em Carinhanha, doada a André Pinto Correia e em Pilão
Arcado, que foi doada a Liberato José Leite Pereira.
Cronologia pernambucana: subsídios para a história do Agreste e do Sertão
de Nelson Barbalho - 1982
Página 77
Publicado no Recife, em 1823, diria o seguinte, conforme o próprio Barbosa Lima
Sobrinho (Ob. cit., Nota 58): "O Capitão-mor de Pilão Arcado, Liberato José ..
166
Na listagem eleitoral de Oeiras em 3/2/1854 aparece votante

juntamente com o seu pai, com 25 anos de idade, solteiro e trabalhador

em agência.

203 – Claro Joze Pereira de Abreu Bacellar. OEIRAS-PI. Aparece na

listagem da eleição de Oeiras em 3/2/1854, com 50 anos, solteiro e

proprietário.

204 – Emiliano Pereira Bacellar. ALTO LONGÁ / VILA DE NOSSA

SENHORA DOS HUMILDES. Em 30/10/1927, juntamente com Ana

Maria da Conceição, foi padrinho de batismo de João, filho de Alípio José

Esteves e Maria Baptista de Sousa [Livro de batismo de N. S dos Humildes

1927-1929, fl. 10v].

205 – José Freitas Bacellar. ALTO LONGÁ. Juntamente com Maria

Francisca Bacellar, em 25/12/1927 foi padrinho de batismo de Luis, filho

de Serapião José do Nascimento e Francisca Maria da Anunciação [Livro

de batismo de N. S dos Humildes 1927-1929].

206 – Maria Francisca Bacellar. ALTO LONGÁ. Vide 205. Em

24/09/1922 em São José dos Altos, batismo de Manoel, nascido em

01/03/1922, filho natural de Maria Francisca da Conceição, sendo

padrinhos Roberto Francisco de Paula e Maria Francisca Bacellar

[Batismo N. S do Amparo, fl. 90].

Em 15/03/1937 em São José dos Altos, batismo de Antonio,

nascido a 07/07/1936, filho legítimo de Manoel Macário dos Santos e

167
Maria Francisca Bacellar, sendo padrinhos Francisco José dos Santos e

Antonia Rodrigues Santos [N. S. do Amparo, batismos 1936-1938, fl. 98v].

207 – Catharina Pessoa Bacellar. ALTO LONGÁ. Juntamente com

Francisco Archangelo de Mattos foi, em 3/7/1928, padrinho de batismo

de Francisca, filha de Matias Fernandes da Silva e Maria Rodrigues da

Costa [Livro de batismo de N. S dos Humildes 1927-1929].

208 – Quiteria Pessoa Bacellar. ALTO LONGÁ. Em 22/07/1935, no lugar

Virtude, em conjunção com José Soares da Silva, foi madrinha de batismo

de Maria Humildes, filha de Francisco Archangelo de Mattos e Francisca

Lopes Soares [Livro de batismo de Nossa Senhora dos Humildes de Alto-

Longá 1927-1929. Alto-Longá-PI].

209 – Manoel Pereira Bacelar. CAMPO MAIOR /

FORQUILHA=COIVARAS92. Juntamente com Ana Soares, pais de José

Pereira Bacelar, o qual, juntamente com Josefa Pereira da Silva, são pais

de Antônio Reis Bacelar, Joaquim Pereira Bacelar (doente), Luis Pereira

Bacelar, Sebastião Pereira Bacelar e Constantino Pereira Bacelar. 93

210 – Liberato Jozé Leite Pereira. VALENÇA. Foi jurado no processo do

réu preso Jozé Ignácio Coutinho em 4/6/1852. [APPI]. Foi também juiz

substituto de Valença em 9/12/1856, quando também era tenente [Caixa

471 JUD. Valença]. Vide 03.

92
Encontro dos rios Jenipapo e Surubim, formando o rio Longá. Segundo entrevista com Sebastião Pereira
Bacelar, seu avô Manoel Pereira Bacelar, aí morava.
93
Com exceção de Antonio, que vive em Brasília, os quatro últimos vivem em Campo Maior – PI no bairro
Flores, na Rua Paraíba, número 198. Provavelmente sejam descendentes dos “bacelares de Campo Maior”.
168
Acerca do capitão-mor de Pilão Arcado Liberato Jozé Leite Pereira

de Castelo Branco, eis o que afirma Monsenhor Chaves, citando L. 112 -

of. 404 – pág. 151 – Cap. CAB:

“O Capitão-Mor Liberato José Leite Pereira Castelo Branco enviou de Pilão


Arcado (PE), uma força de 300 homens, sob o comando do capitão José
Manoel Lopes de Oliveira. Desta força só puderam ficar 160 homens; os
outros 140, por estarem desarmados, receberam ordens para voltar... A
Tropa de Pilão Arcado chegara ao Piauí sem nenhum ônus para o nosso
erário; o Capitão-Mor Liberato Castelo Branco arcara com todas as
despesas de seu suprimento e nada quis receber, dando-se por pago das
importâncias gastas” [Monsenhor Chaves. Obra Completa. Teresina-PI:
Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 2005].

Acerca do mesmo capitão-mor, transcrevemos um ofício


encaminhado pela Junta de Governo do Piauí recém-independente:
“Ilustríssimo Senhor

Não ser oculto a Vossa Senhoria o feliz acontecimento do dia 24/01/1823


no qual felizmente aclamamos a Nossa Independência e nosso Augusto
Imperador mas tão bem lhe será manifesto que desta mesma província
marchou com forças de tropas de linha milícias contra a Villa da Parnahiba
por ter aclamado a Independencia, o ex-governador das Armas Fidié ao
qual esta mesma Junta oficiou para que depuzesse o governo e entregasse
o Governo da Força ao Capitão Miguel Pimenta de Sampaio, porém este
homem querendo ser outro Madeira no Norte não somente não quis depor
o governo das Armas , mas ainda marcha com as forças que tem e tropas
auxiliadoras do Maranhão a invadir a Província e derribar a Systema da
Independencia. Hoje pelas sette horas da manha recebeo esta Junta hú
Oficio em que certificava esta marcha pedindo forças para se opor contra
este malvado. Nestas circunstancias marchamos com toda a tropa que
temos mas ainda assim precizamos auxilio das Províncias independentes
por que não sabemos ate honde a luta poderá chegar. Por essa razão tendo
esta Junta pleno conhecimento de que Vossa Senhoria hé hú dos honrados
Brazileiros que defende a honra da Nação e do Imperador e mesmo
conhecendo por executor de Ordens por isso determinou mandar a Joaquim
Pedro da Costa Lobo para de voz viva participar a Vossa Senhoria o perigo
iminente em que está a Província e quanto hé precizo para Salvação da
Pátria o prompto Socorro. Espera pois esta Junta no brio, honra e amor de
Vossa Senhoria para com a Nação e o Augusto Monarca Protetor que não
haja de faltar a hú dever tão sagrado pelo qual seo nome ficará
imortalizado nos fastos da estória = Sobre o número da tropa que Vossa
Senhoria deverá mandar esta Junta não arbitra com peito certo, porém sim
o maior possível e tudo bem armado maxime com armas de fogo e tudo mais
quanto for a bem da Santa Cauza, o nosso enviado exporá a Vossa
Senhoria. Deos guarde a Vossa Senhoria. Palácio do Governo de Oeiras, 16
169
de março de 1823. Manoel de Souza Martins Prezidente = Joaquim de
Souza Martins Tenente Coronel Governador das Armas, Manoel Pinheiro de
Miranda Ozório Secretário. Ignácio Francisco de Araújo Costa = Miguel Jozé
Ferreira = Honorato Jozé de Moraes Rego.
Ilustríssimo Senhor Capitão-Mor Liberato Jozé Leite Pereira de Castello Branco”

Em 02/11/1866, eis informação da Guarda Nacional: Liberato Jozé


Leite Pereira (insc. nº 104), 52 anos de idade, solteiro, proprietário,
500//00, tenente reformado [APPI. GN, caixa nº 554].
Em um papel de ajuste de contas datado no dia 26/06/1853 na
fazenda Tapera em Valença, Ângelo Custódio Leite Pereira afirma ser
irmão, e devedor, de Liberato Jozé Leite Pereira. Portanto, era Liberato
filho do capitão-mor de Valença Antônio José Leite Pereira de Castelo
Branco [Caixa Nº 471 Judiciário Valença – APPI].

211 - Manoel de Abreu Bacellar. UNIÃO. Foi convocado para a Guerra

do Paraguai em 27/02/1875, quando era então morador de União [Caixa

executivo de Campo Maior número 38]. Veja também o número 125,

mostrando que o mesmo sobreviveu.

Em 16/12/1887, em União, na Paróquia Nossa Senhora do

Livramento, Manoel de Abreu Bacellar foi qualificado como eleitor [APPI.

Executivo Campo Maior, caixa 38].

212 – Honório de Araújo Bacellar. JERUMENHA. Juntamente com

Cândido de Araújo Bacellar e outros moradores de Jerumenha, assinou

abaixo-assinado para a Assembléia Legislativa do Piauí em 29/03/1859

[Caixa 38 do Executivo de Campo Maior].

Em 03/12/1857 em desobriga em “Manga”, batismo de Jozé, filho

natural da Clara, escrava de Joana Maria da Conceição, Foram padrinhos

Honório de Araújo Bacelar e Clara Maria de Jezus [Santo Antonio de

Jerumenha-PI, folha 127v].


170
213 – Candido de Araújo Bacellar. JERUMENHA. Veja número 212.

214 – Pedro Rodrigues do Carmo. VALENÇA. Em 31/08/1882, na

“Fazenda Lages”, casamento de Pedro Rodrigues do Carmo e Maria

Carreiro de Melo, ele filho legítimo de Jose do Carmo Pereira Bacellar e

Thereza Maria de Jezus [Casamentos Valença 1876-1883, fl. 149v]. Veja

número 46.

215 – Raimunda Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 6/7/1883, em

desobriga na fazenda “Burity Grande”, casamento de Pedro Martins

Barboza e Antonia Isabel de Jezus, ele viúvo de Raimunda Pereira

Bacellar. Ele natural de Jaicós. Testemunha Valentim Pereira Bacellar

[Casamentos Valença 1876-1883, fl. 176v].

216 – Gregório Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 7/7/1883 no lugar

“Buqueirão”, casamento de Aprígio Joze Ferreira e Francisca Pereira

Bacellar, ela filha de Gregório Pereira Bacellar e Domingas Maria das

Virgens. Naturais e parochianos de Valença [Casamentos Valença 1876-

1883, fl. 176v/177].

217 – Francisca Pereira Bacellar. VALENÇA. Filha de Gregorio Pereira

Bacellar (conforme número 216 anterior).

Em 8/11/1891 na Capela de Nossa Senhora da Conceição da

Missão casam-se Rufino José de Souza e Francisca Pereira Bacela, ele

legítimo de Rufino Alves da Silva e Raimunda Maria do Espírito Santo e

ela de Raimundo Braz da Silva e Maria Pereira Bacelar, naturais e

171
paroquianos de Valença. [Casamentos Nossa Senhora do Ó e Conceição,

1888-1895, fl. 71].

218 – Manuel Fernandes Bacelar. SÃO LUIS-MA. Proprietário do ofício

de meirinho-geral da ouvidoria de São Luis do Maranhão em 24/04/1646

[Doc. 192 dos Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do

Maranhão DMACMA].

219 – João de Almeida Bacellar. SÃO LUIS-MA. Em 31/7/1682 o então

governador do Maranhão comunica ao Conselho Ultramarino sobre a

ordem do rei, datada de 16/03/1680, para prender e sequestrar os bens

de João de Almeida Bacellar, provedor da fazenda do Pará e herdeiro de

Diogo Gomez Carneiro. [Documento 670 dos Documentos Manuscritos

Avulsos da Capitania do Maranhão DMACMA].

Em 27/11/1682 o Conselho Ultramarino em consulta ao rei, afirma

que prenderam João, o qual estava sob a custódia do bispo. Não há

detalhes sobre os motivos da prisão [Documento 674 dos Documentos

Manuscritos Avulsos da Capitania do Maranhão - DMACMA].

220 – Belisaria Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 30/09/1858 em

“Sobradinho”, batismo de Eufrasina, filha legítima de Raimundo Joze

Soares e Belisaria Pereira Bacellar, nascida em 23/08/1858, tendo como

padrinhos Raimundo Campelo da Silva e Raymunda Conrrado de Aguiar

[Batismos Valença 1857-1862, fl. 126v].

172
221 – Roberta Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 08/12/1858, na Matriz

de Valença, batismo de Thereza, filha legítima de Luis Pereira e Roberta

Pereira Bacellar, nascida em 1510/1858 [Batismos Valença 1857-1862,

fl. 171].

Em 22/06/1866, em desobriga na fazenda “Melancias”, batismo de

Antonio filho legítimo de Luis Jose Pereira e Roberta Pereira Bacellar,

nascido em 15/11/1864, tendo sido padrinhos Antonio Jose Leite Pereira

de Castelo Branco e Ursulina de Souza Martins [Batismos Valença 1863-

1866, fl. 233].

Em 29/07/1901 em Bom Princípio, batismo de Maria, nascida em

26 de setembro de 1900, filha legítima de Pedro Ferreira da Costa e

Alexandrina Maria da Conceição, sendo padrinhos Jzé Pereira Bacellar e

Roberta Pereira Bacellar [Batismos 1901-1903, Nossa Senhora do Ó e

Conceição-Valença/PI, fls. Não identificadas. Iniciais].

Veja também, número 222.

222 – Cisilia Maria da Conceição. VALENÇA. Em 08/12/1858, na

matriz, batismo de “Raymunda, filha legítima de Manoel da Anunciação e

Cisília Roberto Pereira Bacellar nascido em, digo Cisilia Maria da

Conceição, nascida em 03/02/1857”. Foram padrinhos, Luis José e

Roberta Pereira Bacellar [Batismos Valença 1857-1862, fl. 172 e 172v].

223 – Maria Luiza Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 25/12/1858, na

matriz de Valença, batismo de Pedro, filho natural do capitão Faustino da

173
Costa e Dona Maria Luiza Pereira Bacellar, nascido em 28/04/1858

[Batismos Valença 1857-1862, fl. 181].

224 – Luduina Pereira Bacellar. VALENÇA. Em sete de novembro de

1863, batismo de Atanagildo, filho natural de Clementino Pereira Bacellar

e Anna Maria da Conceição, nascida em 24/02/1863, sendo madrinha

Luduina Pereira Bacellar [Batismos Valença 1863-1866, fl. 63].

Luduina Pereira Bacellar era irmã de Manoel Pereira Bacellar, e esta

senhora cuidou de Dona Antonia Jozefa de Castello Branco na Fazenda

Tapera, a qual lhe legou 100.000//000 [Valença Judiciário. APPI, caixa

399]. Veja número 199.

225 - Caetana Pereira Bacellar. VALENÇA. Foi madrinha de batismo de

Ursulina, filha legítima de Mário Alves dos Reis e Arcangela Neris do

Espírito Santo [Batismos Valença 1863-1866, fl. 83v].

Em 26/12/1865 na matriz de Valença, Manoel Pereira Bacellar e

Caetana Pereira Bacellar foram padrinhos de batismo de Laurinda, filha

da escrava Josefa de Dona Alexandrina Ferreira dos Anjos [Batismos

Valença 1863-1866, fl. 216v].

Em junho de 1852 na matriz de Valença, batismo de Benedicto,

filho legítimo de Dezidrio Joze de Souza e Narcisa naria da Conceição,

nascido em 10/07/1851, sendo padrinhos Manoel Ribeiro do Nascimento

e Dona Anna Joaquina da Conceição e Souza, por procuração

174
apresentada por Benedito Barboza Lima Caetana Pereira Bacellar.

[Batismo Valença 1849-1851. Paulo VI, fl131v].

Veja número 45, sobre informações relativas a Manoel Pereira

Bacellar.

226 – Maria Feliciana Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 26/11/1864, no

Boqueirão, batismo de Maria, filha legítima de Cosme Damião da Silva e

Maria Feliciana Pereira Bacellar, nascida em 22/01/1862, sendo madrina

Maria Paschoa Pereira Bacellar [Batismos Valença 1863-1866, fl. 145v].

227 – Carolina Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 26/11/1865, na

Gameleira, batismo de Lucinda, em que Carolina Pereira Bacellar e Jose

Pereira da Costa foram seus padrinhos [Batismos Valença 1863-1866, fl.

205].

228 – José Bacellar. ALTOS. Na Prefeitura de Altos–PI há um título de

aforamento em nome de José Bacellar no ano de 1928.

229 – Raimundo (Loureiro?) de Abreu Bacellar. CAMPO MAIOR. Na lista

de qualificação de votantes em 09/08/1848, eis a qualificação deste

Raimundo: 30 anos, negociante, casado [APPI. Executivo Campo Maior,

caixa 41].

230 – João Pereira Bacellar. CAMPO MAIOR. Na lista de qualificação de

votantes em 09/08/1848, eis a qualificação de João Pereira Bacellar: 49

anos, lavrador, viuvo [APPI. Executivo Campo Maior, caixa 41. Idem, na

caixa 48 do executivo de Campo Maior].

175
231 – Miguel de Abreu Bacellar. CAMPO MAIOR. Na lista de qualificação

de votantes em 09/08/1848, eis a qualificação de Miguel de Abreu

Bacellar: 25 anos, lavrador, viuvo [APPI. Executivo Campo Maior, caixa

41. Idem, cx. 48].

Miguel de Abreu Bacelar94 era casado com Carolina Maria de Sousa,

os quais foram padrinhos de Alexandrina filha legítima de Luiz Ignácio de

Abreu e Ana da Silva no lugar Livramento, em Castelo do Piauí, em 25 de

agosto de 1840 {Livro de Casamentos Castelo, 1837-..., fl.181v].

94
Um certo Miguel de Abreu Bacelar, o qual não sei se é este mesmo, vendeu escravos em Ipú-CE, conforme
Revista do Instituto do Ceará, Volumes 117-118 - Página 329. Instituto do Ceará (Fortaleza, Brésil) – 2003.
“...Profissão: sem ofício. Preço: 700$000. Natural: Ipu. Vendedor: Miguel de Abreu...”. [Disponível em
http://books.google.com.br/books?id=Ms9oAAAAMAAJ&q=%22miguel+de+abreu+bacelar%22&dq=%
22miguel+de+abreu+bacelar%22&cd=2].
Domingas da Costa Oliveira e Donato de Oliveira eram os pais de Raimunda Maria da Conceição (ou
Raimunda Maria Bacelar, após seu casamento com Francisco de Abreu Bacelar), ambos avós maternos de
Luiz de Abreu Bacelar.
Em Ipú-CE, um certo Domingos da Costa Oliveira era eleitor, conforme se pode ver no documento abaixo:

[Disponível em http://books.google.com.br/books?id=-
TBXAAAAMAAJ&q=%22Costa+oliveira%22&dq=%22Costa+oliveira%22&lr=&as_drrb_is=q&as_min
m_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&num=100&as_brr=0&cd=28].
Teria Francisco de Abreu Bacelar, genro de Domingas da Costa Oliveira conhecido sua esposa Raimunda
Maria da Conceição em Ipú-CE? Teria o pai de Francisco de Abreu Bacelar morado em Ipú-CE? A seguir,
fazemos breve transcrição da história católica de Ipú:
“Em suas primeiras manifestações de apoio eclesial, registra-se em 1740 e procedente da Vila
Viçosa, a presença de alguns clérigos cujo desempenho consistiu na formação de redutos
catequéticos, os quais constam do programa o precitado reduto. Desse trabalho missionário, cujos
esforços não foram inócuos, resultou a edificação de uma capela que, por seu turno, daria lugar
à Freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos, o que de fato ocorreu, conforme Provisão de 30
de agosto de 1757. Com o advento do Decreto Imperial n.o 200, de 26 de março de 1840, transfere-
se a Freguesia, até então situada em São Gonçalo da Serra dos Cocos, para São Sebastião do Ipu,
compreendendo, na jurisdição desta, as capelas de Nossa Senhora da Conceição de Ipueiras e de
Nossa Senhora dos Prazeres de Campo Grande. Decorrido quase meio-século, novas
transformações se processam, desta vez com relação à mudança de hierarquia e evolução de
ordem administrativa. Essa novidade tem como instrumento de apoio a Lei n.o 2.037, de 27 de
outubro de 1883, convertendo ao título de Igreja – Matriz as capelas de São Gonçalo dos Cocos e
São Sebastião do Ipu” [http://pt.wikipedia.org/wiki/Ipu]
176
Em 3/1/1843 em batismo de Joaquim, branco, filho legítimo de Miguel

de Abreu Bacelar e Carolinda Maria de Souza, das Brotas, o qual nasceu

em 8 de setembro de 1842. Padrinhos: José Soares Mano e João Francisco

da Fonseca [Batismo Castelo, 1837-].

Em 22/10/1831, Miguel de Abreu Bacellar era guarda nacional da

Esquadra do Mattão95 na Capela do Livramento [Executivo Jose de Freitas

APPI, caixa nº 689]. Veja também o número 174-A.

Em 5/6/1826 Miguel de Abreu Bacelar era sargento [Caixa 752,

1821-1829, Palácio do Governo) – APPI].

232 – Silvestre Pereira Brazil. PARNAGUÁ-PI. Em 03/04/1849 Silvestre

Pereira Brazil, Capitão da 1ª Companhia do 2º Batalhão dos Guardas

Nacionais é nomeado Major do 2º Batalhão dos Guardas Nacionais de

Parnaguá [APPI. Caixa W / Guarda Nacional].

233 – Angelo Custodio Leite Pereira. VALENÇA. Foi nomeado Capitão

da Guarda Nacional em 03/03/1848, juntamente com seu irmão

Justiniano Augusto Leite Pereira, que foi nomeado para major no mesmo

dia [APPI. Caixa W / Guarda Nacional].

95
No atual município de União-PI há um povoado de nome Matões, de onde vieram os ascendentes mais
próximos do grande esportista Simão Teles Bacelar, o terceiro maior goleador do mundo durante o período
em que reinava o maior de todos, o Pelé. Abandonou o futebol profissional sem jamais ter sofrido uma
penalidade, o que o torna único entre os grandes esportistas mundiais. Teve uma infãncia marcada pelo
amor, parte da juventude pelo sofrimento e a maturidade pela glória e a paz de espírito advindas de um
exemplar comportamento. Nota do autor.
177
Em 30/11/1850 na Fazenda Tranqueira, em Valença, casamento

do Major Angelo Custodio Leite Pereira e Marcelina96 de Souza Martins,

ele filho natural do Capitão-mor Antonio Jozé Leite Pereira de Castelo-

Branco e Dona Isabel Maria de Souza, e ela filha legítima de Antonio de

Souza Martins e Anna Joaquina de Souza [Paulo VI - Casamentos Valença

1846-1862, fl.58v e 59].

Em 04/05/1850 na matriz de Valença-PI, batismo de Raimundo,

filho legítimo de Jezuino Francisco Cardoso e Antonia Pereira, nascido em

20/08/1847, sendo padrinhos o Major Angelo Custodio Leite Pereira e

Violante Pereira [Batismos Valença 1849-1851].

Os dados principais relativos ao inventário do major Angelo

Custódio Leite Pereira são os seguintes:

1) Data do inventário: 26/7/1869;


2) Inventariante: D. Marcolina de Souza Martins (analfabeta), de 37
anos, mulher do inventariado;
3) Data do falecimento: 14/12/1868, sem testamento;
4) Filho do casal: Antônio José Leite Pereira de Castelo Branco (seu
curador foi Liberato José Leite Pereira);
5) Bens de raiz: deixou vários e entre eles uma posse de terras na
fazenda São Nicolau de Baixo nos termos de Valença e Marvão,
comprada pelo alferes Silvestre José de Vasconcelos em
25/04/1830 por cem mil réis em prata a Pedro Luiz Pereira de Abreu
Bacelar e de sua mulher Ana Catarina de Souza, o qual a teve por
herança de seus pais.

234 – Theotonio Pereira Bacellar. AMARANTE. Em lista de qualificação

de votantes de São Gonçalo do Amarante em 21/01/1870, eis a

96
No inventário da mesma consta Marcolina de Souza Martins, e não Marcelina. Julgamos que seja mesmo
Marcolina.
178
classificação de Theotonio Pereira de Abreu Bacellar: 25 anos, solteiro,

lavrador. Juntamente com ele haviam mais três outros bacelares, a saber:

Luiz Pereira Bacellar, 30 anos, solteiro, lavrador; Clemente Pereira

Bacellar, 40 anos, casado lavrador e Hermenegildo Pereira Bacellar, 25

anos, solteiro, lavrador97.

235 – Luiz Pereira Bacellar. AMARANTE. Na lista de votantes de

Amarante de 01/05/1875, com 28 anos de idade, casado. Vide 234.

236 – Clemente Pereira Bacellar. AMARANTE. Vide 234.

236.A – Clementino Pereira Bacellar. AMARANTE. Na lista de votantes

de Amarante de 01/05/1875, com 34 anos de idade, casado.

237 – Hermenegildo Pereira Bacellar. Na lista de votantes de Amarante

de 01/05/1875, com 30 anos de idade, casado. Vide 234.

238 – Ermelina Clara Bacellar. VALENÇA. Filha de Claro Pereira Bacellar

e Roza Lina de Castello Branco [Casamentos Valença 1876-1883, fl. 1v].

Veja 93.

239 – Alcina Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 07/07/1879, em desobriga

na Fazenda Jatobá, casamento entre Alcina Pereira Bacellar, viúva de

Pedro de Araújo Rocha, com Manoel Luis da Silva, viúvo de Carlota Maria

da Conceição [Casamentos Valença 1876-1883, fl. 59].

97
Até agora este autor não conseguiu observar o histórico destes bacelares no município de São Gonçalo.
Acredito que seja conseqüência de Claro Pereira Bacellar ter sido vereador desta vila. Talvez seja a famosa
“transferência de domicílio eleitoral”. Seriam parentes próximos de Claro Pereira Bacellar? Nota do autor.
179
240 – Amélia Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 20/11/1879, na Fazenda

Brejo, casamento de Reinel da Silva Suares e Amélia Pereira Bacellar, filha

legítima de Luis Carlos Pereira Bacellar e Dona Joanna Ferreira de Sousa

[Casamentos Valença 1876-1883, fl. 69v].

240 – Cristino Oliveira Bacelar98. ALTOS-PI. Casou-se com Roberta

Maria Soares na Igreja de Altos em 19/3/1943.

241 – Francisca Penha Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Raimundo

Ribeiro Paz na Igreja de Altos em 1/5/1949.

242 – Josefa da Penha Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com João L do

Nascimento na Igreja de Altos em 29/9/1949.

243 – João Otaviano Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Regina Sousa

Vieira na Igreja de Altos em 18/7/1953.

244 – Maria Francisca Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Luiz Mariano

de Sousa em 26/11/1953.

245 – Maria Francisca Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Deodato

Campelo da Fonseca na Igreja de Altos em 15/3/1954.

246 – Paula Francisca Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Manoel Gomes

de Anchieta na Igreja de Altos em 19/3/1954.

247 – Raimunda Rosa Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com João Pires de

Carvalho na Igreja de Altos em 20/3/1955.

98
Dos números 240 até 253 as informações não foram observadas pelo autor. Foram informadas pela
secretária da Igreja, a qual estava apressada e não permitiu que eu fizesse uma verificação dos dados. Vão
como subsídio para pesquisas posteriores. Nota do autor.
180
248 - Luiza Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Francisco Otaviano do

Nascimento na Igreja de Altos em 19/09/1956.

249 – Cristino Lima Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Ozita Rodrigues

na Igreja de Altos em 18/03/1956.

250 – Raimunda Francisca Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Benedito

Otaviano Nascimento na Igreja de Altos em 04/09/1962.

251 – Maria Rosa Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Antonio Filomeno

Neto na Igreja de Altos em 03/10/1963.

252 – Francisco de Sousa Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Maria Rosa

do Nascimento na Igreja de Altos em 16/09/1983.

253 – Miguel de Sousa Bacelar. ALTOS-PI. Casou-se com Francisca Rosa

da Paz Bacelar na Igreja de Altos em 03/10/1984.

254 – Fenelo Pereira Bacelar99. VALENÇA. Teve registro de óbito no

período 1889-1910 em Valença [APPI. Óbitos valença 1889-1910, fl.

159v].

255 – Manoel Pereira Bacellar. VALENÇA. Teve registro de óbito no

período 1889-1910 em Valença [APPI. Óbitos Valença 1889-1910, fl. 174].

256 – Antonio Joze de Araujo Bacellar. TERESINA. Teve registro de

óbito no período 1877-1905 em Teresina [APPI. Óbitos Teresina 1877-

1905, fl. 132v].

99
Falta verificar detalhes. Nota do autor
181
257 – Barbara Francisco de Lemos Bacellar. TERESINA. Teve registro

de óbito no período 1877-1905 em Teresina [APPI. Óbitos Teresina 1889-

1910, fl. 153].

258 – Clementino Pereira Bacellar. TERESINA. Teve registro de óbito no

período 1894-1899 em Teresina [APPI. Óbitos Teresina 1894-1899, fl. 66].

259 – Thereza Pereira Abreu Bacellar. TERESINA. Teve registro de óbito

no período 1894-1899 em Teresina [APPI. Óbitos Teresina 1894-1899, fl.

124].

260 – Eduardo de Abreu Bacellar. UNIÃO. Em 15/03/1857 faleceu

Vicencia, filha legítima de 2 anos de idade, de Eduardo de Abreu Bacelar

e Raimunda da Roza [Óbitos União 1857, fl. 37].

261 – Antonio da Costa Bacellar. UNIÃO. Em 10/09/1871 faleceu

Josepha, com 1 ano de idade, filha legítima de Antonio da Costa Bacellar

e Angela Maria Nunes, branca, natural do Maranhão [Óbitos União 1857,

fl. 206].

262 – Joaquim Antonio de Araujo Bacellar. UNIÃO. Este, e Pedro

Antonio de Araujo Correia foram testemunhas de casamento em União,

no dia 04/12/1868. O mesmo Pedro Antonio de Araujo Correia também

foi testemunho de outro casamento juntamente com Joaquim Antonio

Fernandes Bacellar [Casamentos União 1867-1884, fl. ].

263 – Joaquim Augusto Amorim Bacellar. UNIÃO. Em 12/08/1873, na

Igreja de União, casamento de Joaquim Augusto Amorim Bacellar e

182
Barbara Francisca de Lemos Bacellar (colaterais), ela filha legítima de

Joaquim Augusto Correia de Lemos e Anna Francisca de Araujo Bacellar

e ele filho legítimo do Capitão Egídio Augusto de Lemos Bacellar e Dona

Francisca Candida de Souza Garret (ou Garrido?) (falecida) [Casamentos

União 1867-1884, fl. ].

263.A - Anna Francisca de Araujo Bacellar. UNIÃO. Juntamente com

Dr. Angelo Custodio de Araujo Bacellar, foi madrinha de batismo em

24/06/1845 em Barras-PI Batismos Campo Maior 1832-1847 Paulo VI,

fl. 192v].

264 – Jesuina Delmira Bacellar. UNIÃO. Em 07/11/1879, em União,

casam-se Simplício Alves da Costa, filho de Simplício Alves Barbosa e de

Jesuina Delmira Bacellar com Francisca Maria da Conceição [Casamento

União 1867-1884, fl. 96].

265 – Eduarda Pereira de Abreu Bacellar. UNIÃO. Em 27/11/1861, em

União casam-se Mariano Joze da Silva e Maria Raimunda Pereira da

Rocha, ela filha legítima de Raimundo da Rocha Fontes e de Eduarda

Pereira de Abreu Bacellar. Foram testemunhas Custodio Pereira de Abreu

Bacellar e Antonio Paz Cabral. Os nubentes eram naturais de Santo

Antonio de Campo Maior [Casamento União 1854-1867, fl. 177].

Em 18/09/1844 na matriz de Santo Antonio de Campo Maior,

batismo de Maria, filha legítima de Raimundo da Rocha Fonte e Eduarda

Pereira de Abreu Bacellar. Os padrinhos foram Custodio Pereira de Abreu

183
Bacellar e Protetora Nossa Senhora [Batismos Campo Maior 1832-1847.

Paulo VI, fls. 116v e 116].

Em 07/03/1847 dá-se o batismo de Salustina, filha legítima de

Raimundo da Rocha Fonte e Eduarda Pereira de Abreu Bacellar, com os

padrinhos Antonio Luiz da Rocha Fonte e Umbelina Maria da Rocha,

casada [Batismos Campo Maior 1832-1845 Paulo VI, fl. 225].

Em 07/05/1851, na matriz de Valença, Salvador da Rocha Jr e

Eduarada Pereira Bacellar foram padrinhos de Felicidade [Batismo

Valença 1849-1851. Paulo VI, fl. 82v].

266 – Salustina Maria Pereira da Rocha. UNIÃO. Em 04/02/1864 em

União casam-se Antonio Joze dos Santos e Salustina Maria Pereira da

Rocha, filha legítima de Raimundo da Rocha Fontes e de Eduarda Pereira

de Abreu Bacellar (falecidos). O nubente de Campo Maior, e a noiva, de

União [Casamento União 1854-1867, fl. 212].

267 – Raimundo Candido Bacellar. CAMPO MAIOR. Em 08/01/1845 na

matriz de Campo Maior foi feito um registro de batismo sem efeito de

Silvania, filha de Raimundo Candido Bacellar e Laurinda Roza Rodrigues

[Batismos Campo Maior 1832-1847 Paulo VI, fl. 149].

184
268 – Custodio Pereira de Abreu Bacellar100. CAMPO MAIOR. Custodio

Pereira de Abreu Bacellar e sua mulher Umbelina Maria da Rocha101

foram padrinhos em Campo Maior, em 08/12/1846 [Batismos Campo

Maior 1832-1845 Paulo VI, fl. 219].

Em 08/09/1840 na Fazenda S. (?), nasce Antonia, filha legítima de

Pedro Jose de Souza e Inocencia Vieira de Campos. Foram padrinhos,

Custodio Pereira de Abreu Bacellar e Umbelina Maria da Rocha [Batismos

Campo Maior 1849-1851. Paulo VI, fl. 48v].

Em 19/10/1846, na qualificação de testemunha que foi, Custódio

Pereira de Abreu Bacellar, casado, natural do Piauí, de 42 anos de idade,

morador na vila de Campo Maior. Custódio havia estado recentemente em

Caxias-MA, segundo os autos do processo em que foi testemunha [Museu

Zé Didor].

Em 06/07/1851, Custodio Pereira de Abreu Bacellar, 40 anos de

idade, casado, agência em São Lourenço, 300//000 [Guarda Nacional de

Campo Maior 1850. APPI, COD. 654, ESTN. 6, PRAT. 4].

Em 29/06/1866 eis informação da Guarda Nacional: Custódio

Pereira de Abreu Bacelar, 60 anos de idade, casado sem filhos, agência,

100
Entre 02/06/1924 e 19/01/1925 um tal Custódio Abreu Bacellar vende imóvel a Patrício Pereira
Andrade em Teresina-PI, conforme consta às fls. 31 do Livro 50 do Cartório do 1º Ofício de Teresina.
Devemos ve-lo. Nota do autor.
101
Creio que já vi o inventário desta senhora no APPI. Devo procurar novamente. Nota do autor.
185
200//00, despedido do serviço ativo em virtude de lei [APPI. GN, caixa

554].

Em 10/05/1860 a Câmara de Vereadores de União encaminha

ofício relatório para o Presidente da Província do Piauí. Diz o relatório que

a paróquia havia sido criada em 1856, tendo neste ano havido a primeira

eleição. Eram vereadores, os seguintes (pois assinam o relatório):

Francisco Barboza Ferreira (Presidente), João José do Rêgo Monteiro,

João Luís Fialho, Francisco José dos Santos Torres, e Custódio Pereira de

Abreu Bacelar. As estatísticas sobre o número de eleitores é a seguinte:

1857 haviam 957, em 1858, 961 e em 1859, 989 eleitores [Caixa nº 250,

Município de Teresina, APPI].

269 – Urçulina Pereira de Abreu Bacellar. CAMPO MAIOR. Em

02/10/1847, batismo de Clarinda nascida em 01/03/1847, filha legítima

de Joze da Rocha Fonte e D. Urçulina Pereira de Abreu Bacellar, sendo

padrinhos Custodio Pereira de Abreu Bacellar e sua mulher Umbelina

Maria da Rocha [Batismos Campo Maior 1832-1845 Paulo VI, fl. 233v].

270 – João Aleixo Bacellar. TERESINA. Em 25/11/1893 em Nossa

Senhora do Amparo, casamento de Luiz (Galdino?) de Souza e Martinha

Maria de Jezus, ela filha legítima de João Aleixo Bacellar e Damiana Maria

de Jezus, naturais e parochianos da freguezia de Nossa Senhora do

Amparo [Casamentos Nossa Senhora do Amparo 1888-1894, fl. 222v].

186
271 – Joze de Abreu Bacellar102. TERESINA. Em 25/11/1893 em Nossa

Senhora do Amparo, casamento de Jozé de Abreu Bacellar e Raimunda

Eduarda da Conceição, ele filho legítimo de Clementino de Abreu Bacellar

(falecido) e de Jozepha de Souza103 Lima e ela de Matheus Soares Cabral

e Liduina Maria de Jezus, naturais e parochianos de Nossa Senhora do

Amparo [Casamentos Nossa Senhora do Amparo 1888-1894, fl. 222v].

272 – Francisco Joze de Lima. TERESINA. Em 06/02/1894 casam-se

na matriz de Nossa Senhora do Amparo de Teresina, Francisco Joze de

Lima e Inácia Francisca do Nascimento, elle, filho legítimo de Clementino

de Abreu Bacellar e de Jozepha Gomes de Lima, naturais e parochianos

de Nossa Senhora do Amparo [Casamentos Nossa Senhora do Amparo

1888-1894, fl. 230].

273 – Eduardo Leite Bacellar. VALENÇA. Em 08/12/1849, em desobriga

na Igreja da Missão dos Aruazes, batismo de Mariano, filho legítimo de

Eduardo Leite Bacellar e Raimunda de tal, nascido em 25/09/1849.

Foram padrinhos Antonio Rodrigues de Miranda e Protetora Nossa

Senhora Santa Anna. Pe. Francisco Joze Nogueira – Colado [Batismos

Valença 1849-1851. Paulo VI, fls.5v e 6]].

102
Torquato Luis de Abreu Bacellar e Claudina Maria do Nascimento tiveram um filho legítimo de nome
Jozé. Tiveram também um filho legítimo um pouco mais velho de nome Clementino, nascido em 13/12/1829
e batizado em 23/07/1830 em Valença. Clementino talvez tenha colocado em seu possível filho Jozé o nome
do irmão Jozé. Nota do autor.
103
Devemos inspecionar se o nome é “Gomes” em lugar de “Souza”. Em outros registros aparece “Gomes”.
Ou teria havido duas Jozephas distintas? Nota do autor.
187
274 – Bonifacia Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 26/12/1850, na matriz

de Valença, batismo de Pedro, filho legítimo de Manoel dos Santos e

Praxedia Francisca, nascido em 22/06/1850. Foram padrinhos Bonifacia

Pereira Bacellar e Raimundo Dultra Coitinho via procuração apresentada

por Luiz Pereira Bacellar e Ricardo de Souza Martins [Batismos Valença

1849-1851. Paulo VI, folha entre 6 e 90v].

275 – Luis Pereira de Abreu Bacellar. CAMPO MAIOR. Em 01/07/1843,

na matriz de Campo Maior, batismo de Maria com quinze dias de nascida,

filha legítima de Luis Pereira de Abreu Bacellar e Maria Firme Constante,

sendo padrinhos Lucio Pereira de Abreu Bacellar por seu procurador

Miguel Ferreira de Vasconcelos e sua mulher Ana Rosa de Macedo

[Batismos Campo Maior 1849-1851. Paulo VI, fl. 9].

276 – Sabina Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 31/07/1856 na Fazenda

Buqueirão em desobriga, casam-se Cosme Damião da Silva, filho legítimo

de João Alberto (falecido) e Anna Joaquina do Espírito Santo, com Maria

Feliciana Bacellar, filha legítima de João Pereira de Carvalho e Sabina

Pereira Bacellar, todos naturais e batizados e parochianos de Nossa

Senhora do Ó da Villa de Valença. Pe. Jose Rufino Soares [Casamentos

Valença 1846-1862. Paulo VI, fl. 144v].

277 – Estazilina Bacellar. TERESINA. Em 18/11/1848, batismo de

Luiza, filha natural de Maria, escrava de Dona Estazilina Bacellar [Não

consegui identificar o livro de batismos deste registro da Matriz de Nossa

Senhora do Amparo de Teresina-PI].


188
278 – Brazilina Maria Bacellar104. ALTOS/TERESINA. Em 28/05/1916,

em “Altos”, batismo de Joana, filha legítima de Jose Goçalo de Souza e

Brazilina Maria Bacellar, nascida em 07/03/1916, sendo padrinhos José

Francisco de Souza e Leonília Maria Bacellar [Batismos Nossa Senhora

do Amparo 1893-1894, fl. 137v].

Em 19/03/1927 na Capela de São José dos Altos, batismo de

Raimundo, nascido em 31/09/1926 filho legítimo de José Gonçalves de

Lima e Brasilista Maria Bacellar, sendo padrinhos Ignácio Oliveira

Bacellar e Josefa Maria da Conceição Batismo N. S do Amparo 1924-1925,

fl. 198].

278.A - Brazilina Maria Bacellar. TERESINA. Em 29/06/1913 na

“Machadinha”, casam-se Jose Gonçalves Lima e Brasilina Maria Bacellar,

filhos legítimos, ele de Manoel Victalino Cardoso e Maria Gonçalves Lima

e ela de Ignacio Manoel de Oliveira Bacellar e Jozepha Maria da

Conceição, naturais e paroquianos da freguesia de Nossa Senhora do

Amparo de Teresina [Casamentos Nossa Senhora do Amparo, fl. 150].

279 – Leonilia Maria Bacellar. ALTOS/TERESINA. Em 28/09/1917 no

Buritizinho, casamento de Raimundo da Penha Roza e Leonília Maria

Bacellar, ele filho legítimo de Simplício da Silva Roza e Clarinda Maria de

Jezus e ela filha legítima de Ignacio Manoel de Oliveira Bacellar e Jozepha

104
Em alguns registros aparece com o nome Brasilista Maria Bacellar, conforme segue: “Em 19/03/1926 na
Capela de São José dos Altos, batismo de Luiz, nascido em 17/11/1925, filho natural de Maria Pastora de
Jezus, sendo padrinhos José Gonçalves de Lima e Brasilista Barcellar [Batismo N. S do Amparo 1924-1925,
fl. 129].
189
Maria da Conceição [Nossa Senhora do Amparo de Teresina. Casamentos

1912-1917, fl. 9v]. Veja também 278.

280 – Antonia Bacellar. TERESINA. Em desobriga na “Machadinha” no

dia 23/08/1914, batismo de Maria, nascida em 24/02/1914, filha

legítima de Pedro Raimundo Bispo e Antonia Bacellar, sendo padrinhos

Joze Goncalves de Lima e Brazelina Maria Bacellar. Pe. Cícero Portela

Nunes [Batismos Nosa Senhora do Amparo 1893-1894, fl. 35].

281 – Esperidião Pereira de Araujo Bacellar. VILLA DE NOSSA

SENHORA DA PURIFICAÇÃO DOS CAMPOS. Em 19/04/1852 Esperidião

Pereira de Araujo Bacellar era escrivão do júri na vila de Nossa Senhora

da Purificação dos Campos, cujo juiz era Angelo Custodio dos Santos,

conforme interrogatório de escravo da Fazenda nacional do “Poço”

[Fazendas Nacionais 1800-1877, caixa 470. APPI].

282 – Raimundo Pereira Bacellar. VALENÇA. Pronunciado no Artigo

294, Parágrafo Segundo do Código Penal, em 24/02/1904 [Grande Rol

dos Culpados, APPI Cod. 998, fl. 118].

283 – Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacelar Castelo Branco105.

VALENÇA/PORTUGAL Cavaleiro da Ordem de Cristo, moço fidalgo com

exercício no Paço. Deputado da Real Junta do Tabaco. Teve mercê de

Carta de Brasão de Armas, datado de 24/05/1830, registrada no Cartório

da Nobreza, Livro VIII, folha 251: um escudo esquartelado com armas das

105
Convém ver a íntegra deste registro no Cartório da Nobreza. Nota do autor.
190
famílias Abreu (1º quartel), Bacelar (2º quartel), Castelo-Branco (3º

quarte) e Souto Maior (4º quartel). Trata-se do filho do Coronel Luiz Carlos

Pereira de Abreu Bacellar com Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior.

284 – Francisco de Araujo Bacellar. CURRALINHOS-MA. 26 anos,

casado, lavrador, filho de Clarindo da Rocha Araujo, e eleitor pela lei de

26/01/1892 [Ata de Alistamento Eleitoral de Curralinhos em 1897].

285 – Antonio Augusto de Lemos Bacellar. CURRALINHOS-MA. 33

anos, casado, negociante, filho de Egydio de Lemos Bacellar, eleitor pelo

decreto de 08/02/1890 [Ata de Alistamento Eleitoral de Curralinhos em

1897].

286 – Major Jozé Alexandre de Araujo Bacellar. BREJO-MA. Óbito de

morte de escravo deste major [Óbito Brejo-MA 1867-1888, fl. 85].

287 – Antonio Francisco Bacellar. BREJO-MA. Em 30/06/1883 faleceu

da vida prezente de congestão cerebral Antonio Francisco Bacellar

(ignora-se a idade) filho legítimo de João Paulo de Araujo Bacellar e de

Dona Marinha Roza de Castello Branco, casado com Dona Francilina

Honoria Ferreira Bacellar, maranhense e foi enterrado no cemiterio

publico desta cidade. Pra constar mendei lavrar este termo que assigno.

Vigario Antonio Lyra Pessôa de Maria [Óbito Brejo-MA 1867-1888, fl.

127v].

288 – Amalia Furtado Bacellar. BREJO-MA / APMA. Requerimento de

Amalia Furtado Bacellar em favor de seu marido o Tenente Coronel

191
Florencio F. de Albuquerque Cavalcante em 26/11/1866 [APMA,

Requerimento de 26/11/1866].

Em 30/11/1862, no Brejo-MA, batismo de Lucilla e Marinha, filhas

do Tenente Coronel Florencio Furtado de Albuquerque Cavalcante e de

sua esposa Amalia Furtado Bacellar [Batismos Brejo-MA 1857-1883,

folha 106v].

Em 04/10/1863, Amália de Araujo Bacellar Furtado e seu marido

o Tenente Coronel Florencio Furtado de Albuquerque Cavalcante foram

padrinhos de batismo [Batismos Brejo-MA 1857-1883, folha 126].

Em 24/02/1877 em Santa Helena no Brejo-MA, casamento de

Amalia Furtado Bacellar, filha legítima de Joao Paulo de Araujo Bacellar

e de Marinha Roza de Castello Branco. Foram testemunhas: João Pedro

de Lemos Bacellar, o Major Joze Alexandre de Araujo Bacellar e Dona

Roza Rodrigues Bacellar [Casamentos Brejo 1869-1881, folha 75v].

289 – Jacob F. Bacelar. ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO MARANHÃO –

ACM. Comerciante do interior em 1940.

290 – Mariano Bacelar e Cia. ACM. Em 1940.

291 – Raul Bacelar. ACM. Sócio da ACM no interior do Maranhão em

1940.

292 – Guilhermina de Oliveira Bacellar. BREJO-MA. Consta no livro de

batismos do Brejo-MA [Batismos Brejo 1845-1857, fl. 90v].

192
293 – Antonio Luiz Pereira106. BREJO-MA. Antonio Luiz Pereira e sua

mulher Joaquina Roza de Araujo foram padrinhos de batismos no Brejo

[Batismo Brejo-MA 1841-1864, folhas 3v e 5v].

294 – Maria Rozinda Bacellar Rodrigues. BREJO-MA. Foi madrinha de

casamento no Brejo em 02/01/1877 [Casamentos Brejo 1869-1881, folha

73v].

295 – Genuina Rodrigues Bacellar. BREJO-MA. Citada no Brejo

[Casamentos Brejo 1869-1881, folha 79].

296 – Texeira Bacellar. BREJO. É citado várias vezes nos registros de

casamento, no Brejo [Casamentos Brejo 1869-1881, folhas 95v, 96].

297 – Lazaro da Costa Bacellar. CAMPO MAIOR. Vaqueiro de Maria

Portela, o qual esteve engajado como soldado de polícia em Alto Longá em

07/08/1908 [Museu Zé Didor, Campo Maior-PI]. Consta o nome de

Lázaro da Costa Bacelar no livro de índices de casamentos civis de Campo

106
Há um sumiço dos prováveis filhos naturais e netos do Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar,
creio que devido ao descontentamento causado pelo fato de o mesmo ter conseguido de D. João VI uma
provizão legitimando alguns deles, a saber, Vasco Luiz Pereira de Abreu Bacellar e Claro Luiz Pereira de
Abreu Bacellar. Antonio Luiz Pereira de Abreu Bacellar, que também era seu filho, recebeu de seu pai
doação de uma fazenda, e a vendeu ao padre de Itapecuru Mirim –MA. Talvez a dificuldade encontrada por
mim e por outros pesquisadores mais antigos deva-se a este fato, talvez gerador de uma perseguição
sistemática contra alguns membros da família “abreu bacellar” que pudessem herdar parte da grande fortuna
de Luiz Carlos da Serra Negra. É bem sabido que durante estes períodos os filhos naturais podiam herdar,
na falta dos herdeiros necessários. Alguns fatos que já notei são inquietantes. Vejamos alguns deles: 1º A
dificuldade para encontrar os pais de Torquato Pereira de Abreu Bacellar e todos os outros “abreu bacellar”;
2º A dificuldade para encontrar qualquer filho de irmão de Luiz Carlos; 3º A existência de um tal Sargento-
Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar em Pilão Arcado alguns anos após o desaparecimento de Luis
Carlos da Serra Negra; 4º A existência de uma boa quantidade de “abreu bacelar” na atual região de Pilão
Arcado; 5º A existência de um tal Antonio Luiz Pereira em Teresina-PI e no Brejo-MA; 6º A existência de
um tal Luiz de Abreu Bacellar no Brejo-MA; 7º O fato de o padrinho de batismo de um dos filhos de
Torquato ser Liberato Joze, provavelmente o irmão de Antonio Joze Leite Pereira, sendo este irmão,
Capitão-Mor de Pilão Arcado. Nota do autor.
193
Maior (inscrição nº 241). Casou-se em 1805 [Judiciário Campo Maior.

APPI. caixa nº 42].

298 – Possidonio Pereira Bacellar. CASTELO DO PIAUÍ. 43 anos,

casado, lavrador, conforme ata eleitoral de Castelo em 08/03/1867

[Executivo Castelo, caixa 799/800].

299 – Gonçalo Pereira Bacellar. PIRACURUCA. Em 10/07/1884, com 21

anos, solteiro, 200//000, ativo [Guardas Nacionais de Piracuruca. Caixa

17. APPI].

Gonçalo Pereira Bacelar, 19 anos, solteiro, agencia, 200//00 [GN

Piracuruca cx. nº 559].

Veja, também, o número 304 para ver outro Gonsallo Pereira

Bacellar.

300 – João do Carmo Pereira Bacelar. VALENÇA. Em 14/05/1880, 23

anos, solteiro, lavrador, 200//000 [APPI, Guarda Nacional, Cx. 17].

301 – Maximiano Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 14/05/1880, 28

anos, solteiro, lavrador, 200//000 [APPI, Guarda Nacional, Cx. 17].

302 – Manuel Suares Bacellar. PARNAIBA. 55 anos, casado, agência,

200//000 [APPI. Guarda Nacional de Parnaiba 1869, caixa 17].

303 – Bernardino Pereira Bacellar. CASTELO DO PIAUÍ. Em

12/04/1888, 54 anos, casado, lavrador, 200//000 [APPI. Guarda

Nacional de Marvão / Reserva, caixa 17].

194
304 – Gonsallo Pereira Bacellar. PARNAÍBA. Em 12/04/1866, com 29

anos, viúvo, com filhos, roceiro, 200//000 [APPI. GN de Parnaíba / Ativos

em 1866, caixa 17].

Em 04/06/1885 em Piracuruca, Gonçalo Pereira Bacellar, 21 anos,

solteiro, 200//000 [Guarda Nacional de Piracuruca / Ativos. APPI, Caixa

17].

305 – Marcos Pereira Bacellar. PARNAÍBA. Em 12/04/1866, 40 anos,

viúvo, com filhos, roceiro, 200//000 [APPI. GN de Parnaíba / Ativos em

1866, caixa 17].

306 – Mariana Pereira de Abreu Bacellar. Em despacho no Palácio de

Oeiras em 02/05/1825 consta o seguinte: “Atendo as justas razões

expendidas pela suplicante. O Senhor Commandante do Districto faça o

suplicado, incontinenti, entregar a suplicante os filhos que menciona

[COD. 461, ESTN. 04, PRAT. 03. APPI, fl. 180v].

“Da Vª
Piauhy “requer
to da Imperial Pro ao Valen
o Sargento mor Luis Car dice a elle
eira de Abreo Bacellar al constituinte
na Rellação do Mara Antonio José de Castellobranco
para poder appelar da ticia que o sargentomor Luiz carlos
sentença proferida neste juízo Pereira de Abreu
rio nos autos de inventa cellar (que se axa prezente)
partilhas dos bens dos falecidos alcançou obreticia, e so
aos. Pais como abaixo se mente húa respeitavel
Escrivão Silva” vizão da Rellação do
nhão, relativa oplutas
paternal com o dito se
tituinte, sobre o inventario
Carlos Pais o”.
195
307. Sargento-Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar107. PILÃO ARCADO-BA.

Em um fragmento de documento relativo a inventário é citado o nome do Sargento-

Mor Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar, juntamente com o de Antonio

Jozé Leite (...) de Castelo Branco [Judiciário de Valença, Caixa 406. APPI],

conforme segue:

No Arquivo Nacional do Rio de Janeiro constam as seguintes fichas

sobre este Sargento-Mor de Pilão Arcado:

“ABREU BACELLAR (Luiz Carlos Pereira de ____) RGM – Col 137 – Decreto
confirmando-o no posto de Sargento-Mór das Ordenanças da Vila de Pilão
Arcado, Capitania de Pernambuco – Rio, 08/01/1816 – RGM, L 38, fl 88v;

ABREU BACELLAR (Luiz Carlos Pereira de ____) Agraciado com Comenda


de São Cosme e Damião de Azere da Ordem de Cristo – 13/05/1820 – 1
doc, 1 an, 2 fls – Cx 787, pac 4, doc 39”.

Em 1/2/1821, do palácio de Oeiras é enviado ao Sargento mor Luiz

Carlos Pereira de Abreu Bacelar ofício pedindo a captura do escravo Pedro

do Real Fisco fábrica da Fazenda Julião, que assassinara o criador

camarada da mesma e que segundo notícias estava na região sob a

jurisdição do sargento-mor Luiz carlos Pereira de Abreu Bacelar [Códice

399, estn 4, prat 1 – APPI, fl. 155/155v].

308 – Renovato Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 08/11/1848 na Igreja

da Missão dos Zaruazes, batismo de Pedro, filho de Luis Joze Pereira e

Roberta Pereira, nascido em 19/12/1848. Forão padrinhos Renovato

107
Acredito tratar-se de algum filho de João Leite Pereira de Castelo Branco, visto que o citado, Antonio
Joze Leite Pereira de Castelo Branco morou em Pilão Arcado e tornou-se Capitão-Mor de Valença. Liberato
Joze Leite Pereira de Castelo Branco, outro filho do Tenente Coronel João Leite Pereira de Castelo Branco,
tornou-se Capitão-Mor de Pilão Arcado. Este Sargento-Mor é muito pouco citado nos documentos relativos
ao Piauí. Nota do autor.
196
Pereira Bacellar e Dona Archangela Pereira Bacellar [Batismos Valença

1849-1851. Paulo VI, fl. 1].

309 – Beltrano. VALENÇA. Em 20/05/1853, na Fazenda Nova Olinda,

batismo de Beltrano, filho legítimo do Alferes Claro Pereira Bacellar e

Dona Roza Linda de Castello Branco, nascido em 11/12/1852, sendo

padrinhos o Major Angelo Custodio Leite Pereira e Dona Marcolina de

Souza Martins [Batismo Valença 1849-1851. Seminário Paulo VI, fl.

181v].

310 – Joze Bacellar. ALTOS-PI. Consta como eleitor na ata eleitoral de

Altos em 1930 [APPI. Livro de Atas/Altos-PI 1930].

Em 29/06/1941 em “Altos”, casamento de Jeronimo Alves de

Almeida e Maria da Conceição, ele com 35 anos de idade, filho de Eliseu

Alves de Almeida e Raimunda Alves da Conceição, natural de Nossa

Senhora do Amparo e ela de 21 anos filha de José Pereira dos Santos e

Lina Maria da Conceição, batizada em Nossa Senhora do Livramento,

ambos naturais e parochianos, sendo Francisco Paulo dos Santos e José

Barcelar as testemunhas [Nossa Senhora do Amparo de Teresina,

Casamentos 1940-1941, fl. 93].

Em 14/01/1934 em Altos, nascimento de Jose Bacellar, filho de (...)

Bacelar e Paula Francisca Bacelar, sendo avós paternos Clemente de

Abreu Bacelar e Josefa Maria de Jezus e avós maternos Luis de Freitas e

Alexandrina de Freitas. Veja 166, pois tudo indica que Jozé Bacellar era

neto de Clementino de Abreu Bacellar.


197
311 – Miguel de Oliveira Bacellar. ALTOS. Consta como eleitor na ata

eleitoral de Altos em 1930 [APPI. Livro de Atas/Altos-PI 1930].

312 – Alfredo de Souza Bacellar. ALTOS. Consta como eleitor na ata

eleitoral de Altos em 1930 [APPI. Livro de Atas/Altos-PI 1930].

313 – Andre de Abreu Bacellar. ALTOS. Consta como eleitor na ata

eleitoral de Altos em 1930 [APPI. Livro de Atas/Altos-PI 1930].

314 – Raymundo Bacellar. ALTOS. Consta como eleitor na ata eleitoral

de Altos em 1930 [APPI. Livro de Atas/Altos-PI 1930].

315 – Manoel Pereira Bacellar. VALENÇA. Consta como eleitor na ata

eleitoral de Valença em 01/03/1930 [APPI. Livro de Atas/Altos-PI 1930].

316 – Abdon Pereira Bacellar. VALENÇA. Consta como eleitor da ata

eleitoral de 1918-1928 [APPI. Atas Eleitorais de Valença 1918-1928]. Aos

20/7/1918 no lugar Brejo Grande, termo de Valença do Piauí, casamento

cível de Abdon Pereira Bacelar e Cândida Maria da Costa, ele nascido em

29/7/1838, lavrador residente e domiciliado em Valença, filho legítimo de

Valentim Pereira Bacellar, falecido, e Felisbela Maria da Conceição, e ela

domiciliada e residente em Valença, nascida em 25/7/1885, filha legítima

de José Agostinho da Costa e Maria Domiciana, falecidos. Abdon não

sabia ler, nem escrever [Registro Valença-APPI].

317 – João de Abreu Bacellar. TERESINA. Em 30/11/1907, casamento

de Benedicto Ribeiro da Silva e Francisca Maria de Jezus, ela filha legítima

198
de João de Abreu Bacellar e de Damiana Maria de Jezus [Casamentos

Nossa Senhora do Amparo 1907-1908, fls. 28v e 29].

318 – Joze de Abreu Bacellar. JOSÉ DE FREITAS. Está na relação dos

enfermos na Capela de Nossa Senhora do Livramento durante a Balaiada

em documento datado de 25/01/1840, com os seguintes dados: “entrada

em 17/01/1840, idade de 33 anos, pardo, piauiense, da 3ª Companhia,

solteiro, desenteria, soldado”. Juntamente com ele foi internado Antonio

de Abreu Bacellar, com os seguintes dados: “soldado, entrada em

17/01/1840, 38 anos de idade, pardo, Siara108, 2ª Companhia, casado,

ulceras pepticas”. O médico que os internou foi Rodrigo Joze Mauricio,

médico das Forças na Capela do Livramento, Quartel do Comando em

Chefe.

Observação: ao todo, eram 111 enfermos [COD. 010/Balaiada-

1840. APPI].

319 – Antonio de Abreu Bacellar. JOSÉ DE FREITAS. Veja o número

318. [COD. 010/Balaiada-1840. APPI].

320 – Francisco José Pereira de Abreu Bacelar. Rio de Janeiro / AN. No

Arquivo Nacional do Rio de janeiro constam as seguintes fichas acerca

deste militar:

“BACELLAR (Francisco José Pereira de Abreu ____) – Capitão – Decretos


Honoríficos - Ordem de Cristo - Dezembro de 1868 – Por serviços prestados na
Guerra do Paraguai - Decretos Honoríficos – Col 525, L 2, fl 17v –;
108
Entendemos como Ceará. Nota do autor.
199
ABREU BACELLAR (Francisco José Pereira de ____) – Capitão – Cavaleiro da
Ordem de Cristo – Rio de Janeiro, 06/09/1870 – 1 doc, 2 an, 9 fl – Cx 790, doc
29, pac 5;
ABREU BACELLAR (Francisco José Pereira de ____) – Capitão – Decreto
concedendo-lhe a Medalha do Mérito Militar pelos combates de 6 e
11/12/1868 – L 1, fl. 126, ( Arm 3);
BACELLAR (Francisco José Pereira de Abreu ____) Capitão – Cavaleiro da
Ordem de Cristo por serviços prestados na Guerra do Paraguai – Dezembro
1868 – Col 525, L 2, fl 16v”.

321 – Hermelina Clara Bacellar. VALENÇA-PI. No seu inventário,

iniciado em 24/07/1891 em Valença-PI consta o seguinte: Era esposa do

Tenente Lucio Lopes Teixeira, que foi seu inventariante após segundas

núpcias. Moravam na Fazenda das Areias, a inventariada faleceu em

31/03/1888 sem testamento e teve o seguinte título de herdeiros:

“Inventariante: Tenente Lúcio Lopes Teixeira 109, com 45 anos de idade;


Filhos:
1) José Mancio Lopes Teixeira110, com 13 anos de idade;
2) João Lopes Teixeira, com 11 anos;
3) Maria da Purificação Lopes111, solteira, com 09 anos de idade;
4) Claro Lopes Teixeira, com 8 anos112;
5) Antonio Lopes Teixeira, com 07 anos;
6) Jozepha Lopes Teixeira, com 5 anos;
7) Hermelina Clara Bacellar Lopes, com 03 anos de idade”.

Hermelina era filha de Claro Pereira Bacellar, o qual deixou para a

mesma, por herança, título de propriedade na Fazenda Areias/Valença,

no Sítio Brejo Grande/Regeneração e na Fazenda Riacho/Regeneração.

109
Um outro casamento vinculado a Lúcio Lopes Teixeira é registrado no APPI, em Casamentos Valença,
Livro 1, 15v/16.
110
Em 17/09/1907, no lugar “Cocos”, casam-se Jozé Lopes Ferreira e Maria Mendes Teixeira, ele filho
legítimo de Lucio Lopes Teixeira e Hermelina Clara Bacellar e ela viúva de Antonio Mendes Teixeira
[Freguesia de Valença. Casamentos 1902-1908, folha 168].
111
Em 15/09/1906, no lugar Santa Cruz, casam-se Acilino Damázio Soares e Maria da Purificação Lopes,
ele filho legítimo de Antonio Damaceno Soares e ela de Lucio Lopes Ferreira e Hermelina Clara Bacellar
[Valença. Nossa Senhora do Ó e Conceição, casamentos 1902-1908, folha 132v].
112
Em 3/7/1913 em Valença casam-se Claro Lopes Teixeira de 28 anos, viúvo de Tertuliana Roza de
Miranda, morador no lugar Tucuns e natural deste termo, e Dona Rufina Maria da Conceição, de 34 anos,
viúva de Manoel Mendes Ribeiro, também moradora dos Tucuns, e natural deste termo.
200
Por ocasião do inventário, Lúcio Lopes Teixeira era lavrador e morava nos

Tucuns em Valença-PI [Judiciário de Valença, caixa 496. APPI].

“Em 28/08/1906 no lugar Mirana, casam-se Ananias Rodrigues Castelo


Branco e Josefina Roza de Jezus, ele viúvo de Sezarina Alves do
Nascimento e ela filha de Luis Lopes Teixeira 113 e Ermilina Claro Bacelar,
naturais e paroquianos desta freguesia [Valença. Livro 10, casamentos
1902-1908, fl. 128v]”.114

“Em 22 de maio de 1890, na Igreja matriz casam-se Lívio Lopes Ferreira115


e Rosa Cunha Linhares, viuvos, elle de Ermelina Clara Bacellar, e ella de
Joze Regio da Silva, ambos naturais e parochianos de Valença [Valença.
Casamentos 1888-1895, fl. 34v]”.

Em 18 de setembro de 1907 em Valença casam-se José Amâncio Lopes

Teixeira, de trinta anos de idade, lavrador, filho legítimo de Lúcio Lopes

Teixeira e Hermelina Clara (...), e Maria (...) Teixeira, filha legítima de

Ângelo José da Silva e (...) (...) Teixeira [Casamentos Valença-APPI].

322 – José Alexandre Bacelar de Carvalho. PORTO-PI. Vice-prefeito de

Porto pela ARENA.

323 – Claro Joze Bacellar. SÃO RAIMUNDO NONATO. 30 anos, filho de

Antonio Joze Bacellar, casado, proprietário, morador no Alto Alegre [São

Raimundo Nonato, Executivo, caixa 641].

324 – Pedro de Abreu Bacellar. MONSENHOR GIL. Em 03/04/1890,

batismo de Benedito, filho natural de Antonia Maria do Espírito Santo.

113
Creio que o padre fez um lançamento errado do nome, o qual não é Luís, e sim Lúcio.
114
Há em São Félix do Piauí, na relação de eleitores do atual ano de 2009, uma eleitora de nome Maria de
Fátima Bacelar Castelo Branco. Talvez esta seja descendente do casal Ananias Rodrigues Castelo Branco e
Josefina Roza de Jezus, pois esta última era filha de Hermelina Clara Bacelar.
115
Creio que o padre fez um lançamento errado dos nomes. Deve ser Lúcio Lopes Teixeira e Hermelina
Clara Bacelar, pois pelo tempo, não poderia tratar-se de outras pessoas que não fossem estas duas.
201
Padrinhos foram Pedro de Abreu Bacellar e Victória Maria do Rosário

[Igreja Menino Deus. Batismos 1890-1893, folha 82v].

324 – Maria da Purificação Lopes. VALENÇA/SANTA CRUZ. Filha de

Hermelina Clara Bacellar, neta do Capitão Claro Pereira de Abreu

Bacellar, bisneta do Sargento-Mor Claro Luiz Pereira de Abreu Bacellar e

trisneta do Coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar.

“Em 15/09/1906, no lugar Santa Cruz, casam-se Acilino Damázio Soares


e Maria da Purificação Lopes, ele filho legítimo de Antonio Damaceno Soares
e ela de Lucio Lopes Ferreira116 e Hermelina Clara Bacellar [Valença. Nossa
Senhora do Ó e Conceição, casamentos 1902-1908, folha 132v]”.

325 – Jozé Lopes Ferreira. VALENÇA / COCOS. Creio que o verdadeiro

nome é Joze Lopes Teixeira, devido ao nome do pai e devido,

principalmente, às informações relativas ao inventário de sua mãe

legítima Hermelina Clara Bacellar.

O major Jozé Lopes Teixeira era 2º suplente de Juiz em 1910 [APPI.

Caixa de Valença não numerada e em recuperação no primeiro semestre

de 2008].

326 – Inocêncio Roza Bacellar117. TERESINA / N. S. DO AMPARO. Em

28/07/1912, sendo testemunhas João de Abreu Bacellar e Agostinho

Carlos Pereira de Andrade, casaram-se Inocêncio Roza Bacellar e

116
O verdadeiro nome é Lucio Lopes Teixeira, como se vê no inventário de sua mulher Hermelina Clara
Bacellar. Nota do autor.
117
Antônio de Oliveira Bacelar, morador em Saco dos Bois / Lagoa-PI, disse ser filho de Inocêncio de
Oliveira Bacelar e Mônica Roza da Paz, o primeiro filho de Ignácio Manoel de Oliveira Bacelar. Segundo
Antonio de Oliveira Bacelar seus irmãos são: José, Luis, Francisco, Gregório e Maria, todos com o
sobrenome “de Oliveira Bacelar”. Nota do autor.
202
Benedita Clara de Oliveira, elle filho de Fructuozo da Penha Roza118 e

Eugênia Francisca de Jezus e ela de Antônio Cândido da Paz e Antônia

Clara de Oliveira [Nossa Senhora do Amparo de Teresina. Casamentos, fl.

9v].

Aos 4 de agosto de 1923 no lugar Santa Rita, termo de Teresina, na

residência do Sr. Feliciano Alves de Carvalho, receberam-se em

matrimônio Fructuozo da Penha Roza e Umbelina Maria da Conceição,

solteiros, piauienses, residentes no lugar Bacuri, ele de 33 anos de idade,

lavrador, filho legítimo de Simplício da Penha Roza e carolínia maria de

Jesus, residentes no lugar Boa Vista/Teresina-PI. Declararam ter os

seguintes filhos: Luis de 6 anos de idade e (Isadória?), de 2 anos de

nascida [Casamentos de Teresina. APPI].

327 – Jose Raimundo de Bacellar. TERESINA. Em 10/10/1916, em

“Porto do Centro, Jose Raimundo de Bacellar foi testemunha de

casamento [Nossa Senhora do Amparo de Teresina. Casamentos, fl. 129v].

328 – Manoel Bertolino de Mello Bacellar119. BENEDITINOS. Manoel

Pereira Bacellar e Manoel Bertolino de Mello Bacellar estão no livro de

procurações de Beneditinos-PI [APPI. Beneditinos, caixa 11].

329 – Julião Bacellar de Abreu. TERESINA. Em 24/09/1921 no lugar

“Quilombo”, batismo de Maria, nascida em 06/02/1920, filha natural de

118
Frutuoso da Penha Rosa teve como inventariantes Eusébio Francisco de Sousa e sua mulher dona
Emília da Penha Rosa. A falecida Verônica Rosa Bacelar era filha de Mônica da Penha Rosa, a qual era
filha de Frutuoso da Penha Rosa [Autos de Inventário de Frutuoso da Penha Rosa – Cartório do 1º Ofício /
Altos-PI].
119
Creio que deve ser filho legítimo do tenente Bertolino, devido ao Melo, de sua esposa e seu sogro.
203
Marcolina Maria da Conceição, sendo padrinhos Julião Bacellar de Abreu

e Ricardina Alves dos Santos. Vigário Antonio Bezerra de Menezes

[Batismos N. S do Amparo, fl. 81v].

330 – Sabina Francisca Bacellar. TERESINA/ALTOS. Em 27/06/1922

na povoação de São José dos Altos, em desobriga, batismo de Manoel,

nascido em 12/03/1922, filho legítimo de Antonio Pereira Barbosa e

Sabina Francisca Bacellar. Foram padrinhos Cosme Bacellar e Paula

Francisca da Cunha [Batismo N. S do Amparo, fl. 52v].

331 – Maria Bacellar de Souza. TERESINA / ALTOS. Em 30/06/1922

em São José dos Altos, batismo de Antonio, nascido em 15/03/1922, filho

legítimo de José da Costa Oliveira e Benedita de Souza Oliveira, sendo

padrinhos João Mariano de Souza e Maria Bacellar de Souza [Batismo N.

S do Amparo, fl. 55].

332 – Maria Souza Bacellar. TERESINA / ALTOS. Em 24/07/1925 em

Altos, batismo de Luiz, nascido em 19/01/1925, filho legítimo de João

Mariano de Souza e Maria Souza Bacellar, sendo padrinhos Francisco de

Abreu Bacellar e Maria Ozéia de Souza [ Batismo N. S do Amparo 1922-

1923, fl. 79v].

333 – Theodora Roza Bacellar. TERESINA. Em 29/09/1916 em

“Caraíbas” batismo de Maria nascida a 07/09/1915, filha legítima de

Cesário Pereira Brandão e Maria Raimunda da Conceição sendo

padrinhos Serapião da Penha Roza e Theodora Roza Bacellar [Batismo N.

S do Amparo 1916-1917, fl. 20v].


204
Aos 6 de agosto de 1913 em Teresina-Pi, no Fórum, na Praça Marechal

Deodoro, sendo testemunhas Miguel de Oliveira Bacelar e Vicente Ferreira

de Sousa, casam-se Serapião da Penha Roza e Dona Joana Roza Bacelar,

solteiros, naturais do Piauí, residentes no lugar Carahybas deste Termo,

ele de 23 anos, lavrador, filho legítimo de Zacharias da Penha Roza e Dona

Felisbela Francisca da Silva, residentes nas Carahybas e ela de 21 anos

de idade, filha legítima de Donato de Oliveira Bacelar e Honorata de

Oliveira Bacelar residentes no lugar Santo Elias deste termo. Declararam

que tinham tido a filha Maria de 11 meses de idade. Assinaram, também

como testemunhas, Serapião da Penha Roza, Theodora Roza Bacelar,

Miguel de Oliveira Bacelar (com 23 anos de idade, lavrador do Santo Elias)

e Vicente Ferreira de Sousa (lavrador de 33 anos, de lagôa Dantas) [APPI

– Casamentos de Teresina].

334 – Bonifácio de Abreu Bacellar. TERESINA. Em 30/09/1916 na

“Estrema”, batismo de Isabel, nascida em 11/02/1916 filha legítima de

Luiz da Penha Roza e Maria Isabel do Nascimento, sendo padrinhos

Bonifácio de Abreu Bacellar e Constancia da Penha Roza [Batismo N. S

do Amparo 1916-1917, fl. 22].

Em 30/09/1916 na “Estrema”, batismo de João nascido em

17/08/1916 filho natural de Maria Sabina da Conceição, sendo

padrinhos Bonifácio de Abreu Bacellar e Joana Maria da Conceição

[Batismos N. S do Amparo 1916-1917, fl. 23v].

205
335 – Manoel Francisco Bacellar. TERESINA. Em 30/09/1916 na

“Estrema”, batismo de Helvídio nascido a 26/10/1915 filho natural de

Francisca Maria da Conceição, sendo padrinhos Manoel Francisco

Bacellar e Rozalina Maria da Penha [Batismo N. S do Amparo 1916-1917,

fl. 23v].

Em 30/09/1916 na “Estrema”, batismo de Petronília nascida em

14/05/1916 filha legítima de Antonio Cazemiro da Cruz e Joanna Maria

de Jezus, sendo padrinhos Manoel Francisco Bacellar e Anacleta Mendes

Pereira [Batismo N. S do Amparo 1916-1917, fl. 23v].

336 – Apolinaria de Abreu Bacellar. TERESINA. Em 25/12/1916 na

Matriz de Nossa Senhora do Amparo batismo de Maria, nascida em

14/11/1914 filha legítima de Mathias Paulo de Araújo e Antonia Gomes

da Silva, sendo padrinhos Frederico Filho e Apolinária de Abreu Bacellar

[Batismo N. S do Amparo 1916-1917, fl. 51].

337 – Luzia da (Cunha) Bacellar. ALTOS. Em 12/03/1935, sendo

testemunhas Candido Terto Viana e Emidio Saraiva Barbosa, se casaram

em S. José dos Altos (...) Almeida de Moraes de 26 anos de idade e Luzia

da Cun(...) Bacellar de 21 anos, filhos legítimos ele de Manuel A(...) de

Moraes e Raimunda de Almeida Moraes, falecida, e ela de Cosme Bacellar

e (...)la120 da Cunha Bacellar, falecidos. Nubentes, naturais e parochianos

de N. S. do Amparo [N. S. do Amparo, Casamentos 1934-1940, fl. 30].

120
Muito provavelmente, Paula. Nota do autor.
206
338 – Raimundo Bacellar. TERESINA. Em 15/07/1939, em desobriga na

freguesia de Nossa Senhora do Amparo, batismo de Raimundo, nascido a

30/12/1938, filho natural de Josefa Roger de Souza e sendo padrinhos

Raimundo Barcellar e Idelita Ribeiro Barcellar [Nossa Senhora do

Amparo, Batismos 1938-1942, fl. 38v].

“CERTIFICO o requerimento verbal de pessoa interessada, que dando


busca neste Cartório e revendo o livro nº 05, de Registro de Casamentos,
às folhas 05v, consta o assento nº 6, referente a RAIMUNDO BACELAR e
IDELITA RIBEIRO DO NASCIMENTO; ele: solteiro, lavrador, piauiense,
com 28 anos de idade, nascido a 15 de abril de 1907, filho de Cosmo
Bacelar e de Paula Francisca da Cunha; ela : solteira, doméstica,
piauiense, com 17 anos de idade, nascida a 25 de dezembro de 1917, filha
de Antonio Macário dos Santos e Emilia Ribeiro de Sousa, que passou a
assinar-se IDELITA RIBEIRO BACELAR; contrído perante o MM. Juiz de
Direito Substituto, Dr. Gonçalo de Castro Cavalcante; serviram de
testemunhas: as constantes notermo. Realizado em 03 de setembro de
1935.
Observações: Nada há a ressalvar. O referido é verdade e ao próprio livro
ao qual em meu poder e cartório me reporto e dou fé.
Altos (PI), 03 de outubro de 2007.
Teresinha de Sousa Viana – Oficial do Registro Civil”.

339 – Dulurinda Maria Bacellar. 44 anos, mulata, casada, Piauí [APPI,

caixa 413, documento não especificado].

340 – Francisco de Abreu Bacellar Sobrinho. TERESINA. Na lista de

qualificação de votantes da 3ª Secção (eleitores federais) de 1897-1900,

com data de qualificação em 18/05/1897, constam os seguintes dados

acerca de Francisco de Abreu Bacellar Sobrinho: 23 anos, casado, filho

de Simão de Abreu Bacellar, lavrador, morador no Sonno.

341 – Jacintho de Souza Bacellar. TERESINA Na lista de qualificação de

votantes da 3ª Secção (eleitores federais) de 1897-1900, com data de

207
qualificação em 19/05/1897 constam os seguintes dados acerca de

Jacintho de Souza Bacellar: 21 anos, solteiro, lavrador, morador na Boa

Vista e filho de Simão de Abreu Bacellar.

342 – Joze Pereira de Abreu Bacellar. TERESINA. Na lista de

qualificação dos eleitores da 4ª Secção para o ano de 1897, com data de

qualificação em 22/04/1897, constam os seguintes dados sobre Joze

Pereira de Abreu Bacellar: 23 anos, solteiro, lavrador, morador em São

Raimundo e filho de Clementino de Abreu Bacellar.

343 – Pedro Pereira de Abreu Bacellar. TERESINA. Na lista de

qualificação dos eleitores da 4ª Secção para o ano de 1897, com data de

qualificação em 22/04/1897, constam os seguintes dados sobre Pedro

Pereira de Abreu Bacellar: 22 anos, solteiro, lavrador, morador em São

Raimundo e filho de Clementino de Abreu Bacellar. No livro de atas

eleitorais de Teresina relativo aos anos 1919-1926 consta Pedro Pereira

Bacellar como votante.

344 – Raimundo Lorino de Abreu Bacelar. CAMPO MAIOR. Em

09/10/1849, em lista de qualificação de Campo Maior, consta Raimundo

Lorino de Abreu Bacelar, 30 anos, vaqueiro, casado. [Caixa nº 48

Executivo Campo Maior].

345 – Fernando Pereira Bacelar Júnior. PIRACURUCA. Na relação de

guardas nacionais ativos de Piracuruca em 1880 consta Fernando Pereira

Bacelar Júnior, 18 anos, solteiro, lavrador, 200//00 [GN Piracuruca cx.

nº 559].
208
346 – João Rodrigues Ferreira Bacelar. PIRACURUCA. Eis o que diz os

registros da GN de Piracuruca em 10/05/1845: João Roiz Ferreira

Bacelar, 39 anos, empregado público, português [GN Piracuruca cx. nº

559].

347 – Thomaz Querino Bacellar. TERESINA. Em 21/04/1876, 44 anos,

casado, lavrador, sabe ler e escrever, filiação ignorada [Lista de

Qualificação de Votantes de Nossa Senhora do Amparo de Teresina, anos

1876].

348 – Francisco Luiz Barcelar. PASTOS BONS-MA. Em 30/08/1878 em

desobriga no sítio Croatá batismo de Luiza, branca, filha de Francisco

Luiz Barcelar e Mathildes Maria de Jezus, moradores no sítio Mangaba,

nascida a 15/10/1873. Foram padrinhos Lourenço Ferreira de Souza e

Joana Ferreira de Souza. Padre Antonio Almeida, pároco encomendado

[Livro 4-B, folha 136. Pastos Bons-MA].

349 – João Luiz Barcelar. PASTOS BONS-MA. Em 30/08/1878 em

desobriga no sítio Croatá, batismo de Antonio, pardo, filho legítimo de

João Luiz Barcelar e Maria Victória Ferreira de Souza, moradores no sítio

Sembereba, nascida a 14/08/1878, sendo padrinhos Lourenço Ferreira

de Souza e Maria Ferreira de Souza [São Bento de Pastos Bons. Pastos

Bons-MA].

Em 30/08/1878 em desobriga no sítio Croatá, batismo de

Francisca, prêta, filha natural de Jozepha, escrava de Luiz Ferreira de

Souza, moradora no sítio Croatá, nascida a 02/10/1876. Foram


209
padrinhos João Luiz Barcelar e Maria Ferreira de Souza [São Bento de

pastos Bons. Livro 4-B, folha 136v. Pastos Bons-MA].

350 – Raimundo Luiz Bacellar. PASTOS BONS-MA. Em 21/10/1880 em

desobriga no Riachão, batismo de Antonio, branco, filho de Raymundo

Luiz Bacellar e Joana Avelina de Oliveira moradores no dito Riachão da

freguesia de Balsas nascida em 22/11/1879. Padrinhos sendo Santo

Antônio e Raymunda Francisca dos Santos [São Bento de Pastos Bons,

folha 49v. Pastos Bons-MA].

351 – João Barboza Bacellar. PASTOS BONS-MA. Em 13/06/1885, em

desobriga no sítio Angical, batismo de Jozé, pardo, nascido em

03/07/1884, filho legítimo de Mariano Jozé Pereira e Raymunda Batista

de Carvalho, moradores na fazenda Cabeceiras desta paróquia.

Padrinhos, João Barboza Bacellar e Anna Roza da Conceição [São bento

de Pastos Bons. folha 176. Pastos Bons-MA].

352 – José Pereira Bacelar. JAICÓS. Em 23/01/1867 consta como

membro ativo da Guarda Nacional de Jaicós, com 41 anos, casado com

filhos, sapateiro, 200//00 [APPI. GN, caixa 554].

353 – Delmiro Leite Pereira. VALENÇA. Em 22/10/1884 no Jatobá em

Valença-PI, com a presença das testemunhas Lúcio Lopes Teixeira,

Odorico Pereira Bacellar e mais quatro testemunhas, foi feito o testamento

de Delmiro Leite Pereira, filho legítimo de Liberato Leite Pereira e Dona

Raimunda da Silva Souza (já falecidos na ocasião). Na ocasião, Delmiro

era casado com Dona Senhorinha Maria de Jesus (já falecida na ocasião).
210
Delmiro pedia para ser enterrado na Capela da Missão dos Aroazes.

Delmiro era proprietário de terras na Fazenda Areias [APPI. Caixa de

Valença não numerada e em recuperação no primeiro semestre de 2008].

Em 19/9/1879, Delmiro Leite Pereira e sua mulher Senhorinha Maria de

Jezus, padrinhos em Castelo [Batismos Castelo1837-...].

354 – Manoel da Silva Bacelar. CAXIAS. Em 11/08/1798 em desobriga

na Baunilha, batismo de Antonia, filha legítima de Manoel da Silva

Barcelar e Victória Maria do Espírito Santo [Livro de batismos de Caxias-

MA].

355 – Antonio Ferreira Bacellar. TERESINA. Em 29/04/1930, em

Torrões, registro de nascimento de Ody filha de Clementino Ferreira

Bacellar e de sua mulher Leocádia da Conceição (falecidos), sendo avós

paternos Antonio Pereira Bacelar e Rayminda Pereira dos Santos e

maternos João Leocádio dos Santos e Clarinda Maria da Conceição [APPI.

Nascimentos em Teresina-PI].

356 – Raimundo de Abreu Bacelar. OEIRAS. Em 26/09/1863, no

alistamento da Guarda Nacional em Oeiras, constam os nomes de Cícero

Augusto Portela Ferreira , 19 anos, estudante, 400//00 e Raimundo de

Abreu Bacelar, 29 anos, solteiro, carpinteiro, 200//00, Manoel Barboza

de Miranda, 28 anos, solteiro, lavrador, 200//00 e de Luis José de

Freitas, 31 anos, lavrador, 200//00 [APPI. GN, caixa 466].

211
357 – Beatriz Pereira Bacelar. PIRACURUCA. Em 18/11/1874 na

freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, faleceu de

escrophola Beatriz Pereira Bacellar, parda, solteira, filha legítima de

Fernando Pereira Bacellar e Dulurinda Maria da Silva Bacellar121, com 22

anos de idade. Sepultada no Cemitério da Confraria de Nossa Senhora do

Carmo [Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca. Livro 01 de òbitos, fl.

113v].

358 – Pulcheria dos Anjos Bacellar. PIRACURUCA. Em 17/12/1891

faleceu de infecção na garganta Pulcheria dos Anjos Bacellar de 27 anos

de idade, filha legítima de Fernando Pereira Bacellar e Dulurinda da Silva

Bacellar [Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, livro 02 de Óbitos, fl.

30v].

359 – César Augusto Bacellar. PIRACURUCA. Em 15/06/1892 faleceu

César Augusto bacellar, filho legítimo de Fernando Pereira Bacellar e

Dulurinda da Silva Bacelar [Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca, livro

02 de Óbitos, fl. 32v].

360 – Manoel Simão Bacellar. DEMERVAL LOBÃO. Em 11/01/1938,

Manoel Simão Bacellar, que não sabia ler nem escrever, filho de Simão de

Abreu Bacelar, solicita desentranhamento de escritura particular de

121
Em 30/07/1886 foi sepultada no cemitério público o cadáver de Maria Magdalena Goulart, filha natural
de Dulurinda Maria da Silva Bacellar com 37 anos de idade. Mortalhada em preto [N. S. do Carmo de
Piaracuruca, livro 02 folha 20].
212
terras dos autos de demarcação da data Olho D’água [APPI. Autos de

demarcação da Data Olho D’água, caixa 290. Teresina-PI].

361 – Maria Cândida Bacelar. DEMERVAL LOBÃO. Em 20/12/1932,

juntamente com seu esposo Raimundo Mendes Frazão, constavam como

possuidores de terras na data Olho d’água no atual município de

Demerval Lobão-PI (1º traslado, livro 45, folhas 74v a 75v, Cartório José

Basílio – Teresina/PI) [APPI. Autos de demarcação da Data Olho D’água,

caixa 290. Teresina-PI].

362 – Mirolina Maria Bacellar. DEMERVAL LOBÃO. Em 13/09/1932

João Luiz de Morais comprou posses de terras de João José de Morais e

sua esposa Mirolina Maria Bacelar [APPI. Autos de demarcação da Data

Olho D’água, caixa 290. Teresina-PI].

363 – Benedicta Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 18/06/1928, em

Valença-PI, registro de nascimento de Antonio Saraiva de Oliveira, tendo

como pais Pedro Saraiva de Oliveira e Benedicta Pereira Bacellar, avós

paternos Antonio Saraiva de Oliveira e Maria Alexandrina de Souza e avós

maternos Odorico Pereira Bacellar e Benedicta Ferreira Puty [APPI. Livro

de Registro de Nascimentos de Valença, SPJ-Valença, livro 4, fl. 51, reg.

9].

Em 18/6/1913 em Valença, Raimundo Augusto Barboza de macedo

declarou o falecimento de Benedicta Pereira Bacelar de 60 anos de idade,

solteiraDiz que ela falçeceu em valença em 17/06/1913, e foi sepultada

no cemitério público desta cidade.


213
364. Manuel Antunes Pereira de Abreu Bacelar.

“Ensaios enveredados
de Carlos Alberto Dória - 1991 - 222 páginas.
Página 84.
Sendo a quadrilha "ligada a Manuel Antunes Pereira de Abreu
Bacellar", o
delegado atribui a este vínculo o malogro da diligência que
ordenara contra os...”

365. João de Abreu Bacellar.

Indice da collecção alvarás, cartas e provisões, 1753-1808


de Arquivo Nacional (Brazil) - 1912 - 308 páginas
214 » » Joâo de Abreu Bacellar — 18 Outubro 1802 f . 215 v. » » Manoel
Ignacio
Pimentel — 18 Outubro 1802 f. 214 v. » » Antonio da Silva Guilherme ...

366. Marcello Pereira Bacellar. OEIRAS. Preso nas cadeias de Oeiras


do Piauí em 10/05/1849. [SPE – COD. 463 – ESTN. 04 – PRAT. 03.
APPI].

367. Pedro Luiz Pereira de Abreu Bacellar. OEIRAS.

“O Doutor Dezembargador e Provedor da Real Fazenda manda sentar


praça ao Suplicante com as circunstâncias que requer. Palácio de Oeiras,
25/09/1802”. [SPE – COD. 463 – ESTN. 04 – PRAT. 03. APPI]. Veja
15.

Aos 30/06/1824 batismo da inocente Anna, filha natural de Pedro


Luis Pereira de Abreu Bacelar e de Victória Pereira de Lima
nascida a 14 de outubro de 1823. Foram seus padrinhos
Alexandre Carreira de Mello e Dona Anna Joaquina122 por
procuração que por ela apresentou Vicência Martins (...) de que
para constar ... [Valença, Batismos].

368. Israel de Abreu Bacelar. ALTOS-PI.

“Casamento nº 1366: 30/11/1979. Em Altos-PI. João Pires de


Carvalho e Raimunda de Abreu Bacelar, ele lavrador, 49 anos de
idade, nascido em São Vicente-Altos em 3/9/1930 residente e
domiciliado em Cabeça Chata-Altos/PI filho de Eulálio Pires de
122
O coronel Luiz Carlos Pereira de Abreu Bacellar tinha uma filha de nome Joaquina Roza Pereira de
Abreu Bacellar, acerca da qual se refere o testamento de sua irmã Arcangela Ursula Pereira de Abreu
Bacelar, tendo em vista o fato de que esta última herdou uma posse de terras de Dona Joaquina Roza na
fazenda das Areias em Valença.
214
Carvalho e Severa Maria Pinto. Ela, brasileira doméstica 41 anos
nascida em Santo Elias-Teresina/PI a 3/3/1938 residente e
domiciliada em Cabeça Chata-Altos/PI filha de Israel de Abreu
Bacelar e D. Helena Rosa do Nascimento”.

369. Polidório Pereira Bacelar. VALENÇA. Consta como devedor em

autos cíveis de Valença em 1878 [Caixa 380, APPI].

369. José Manoel Bacelar. VALENÇA. Em 10/2/1908 receberam-se em

matrimônio civil Adilino José Bacelar de 22 anos de idade, filho legítimo

de José Manoel Bacelar, falecido, e Genoveva Maria da Conceição,

residente no lugar Rodiador, termo de Valença, de onde é natural, e

Cyrilla Maria da Conceição de 21 anos, filha legítima de Manoel Xavier de

Sousa e Izídia Maria da Conceição, moradores no Rodiador. Os nubentes

já tinham um filho de 1 anos de idade, de nome José [APPI-Valença

Casamentos].

Em 16/11/1905 em São Bento casam-se Adelino Jozé Bacellar e

Cyrilla Maria da Conceição, ele legítimo de Jozé Pereira Bacellar e

Genoveva Maria da Conceição, e ela de Manoel Xavier de Souza e Ezídia

Maria da Conceição, naturais e paroquianos de Valença [Casamentos

1902-1908, Nossa Senhora do Ó e Conceição-Valença/PI, fls. 68].

370. Ângela Pereira Bacelar. VALENÇA. Em 2/3/1918 o capitão

Francisco Ferreira Puty declarou o falecimento de Ângela Pereira Bacellar

de 81 anos, de hidropesia. O declarante desconhecia seus pais e diz que

o falecimento ocorreu em 1/3/1918.

371. Fenelon Pereira Bacelar. VALENÇA. Em 23 de setembro de 1899

em Valença casam-se Fenelon Pereira Bacelar de 35 anos, fn de Maria


215
magdalena de Oliveira, natural desta freguesia residente no lugar Pumal

deste termo, e raimunda Ferreira castelo Branco de 16 anos, fl. de

raimundo do carmo Pereira Chaves e Constança Ferreira de castelo

Branco, natural e residente nesta cidade [APPI casamentos Valença].

372. Prudente de Abreu Bacelar. CASTELO. Em 23/8/1847 batismo de

Joana na fazenda São Nicolau, sendo padrinhos Prudente de Abreu

Bacelar, solteiro, e Eugênia Bernarda da Costa [Batismos Castelo 1837-

..., folha 368].

373. Leonez Arêa Matos. Alto-Longá. Nascida em 05/06/1900 no

povoado Virtude, município de Alto-Longá-PI. Filha de José Arcanjo Matos

e Quitéria Pessoa Bacelar, sendo avós paternos Raimundo Arcanjo Matos

e Catarina Ferreira, e avós maternos, José de Arêa Leão e Leonez Pessoa

Bacelar. A declarante foi a registranda, em 24/12/1932, em Alto-Longá.

374. Theodoro de Abreu Bacellar. TERESINA. Em 23/04/1911 na Igreja

de São Benedito, em Teresina-PI, batismo de Domingos, filho legítimo de

Luiz Pereira do Nascimento e Maria Luzia da Conceição. Padrinhos:

Theodoro de Abreu Bacellar e Eugênia Maria de Jezus [folha 147].

375. Cândida Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 18/11/1903 no lugar

Papagaio, casamento de Justino José da Silva e Luíza Maria da

Conceição, ele legítimo de Justino José da Silva e Cândida Pereira

Bacellar e ela natural de (... ) Maria da Conceição [Casamentos 1902-

1903, Nossa Senhora do Ó e Conceição-Valença/PI, fls. 41v].

216
376. Amélia Idalina da Silva. VALENÇA. Em 11 de setembro de 1906 no

lugar Lagôa casam-se Carino da Silva e Amélia Idalina da Silva, ele filho

natural de Margarida Maria de Jezus e ela filha legítima de Virgínio

Pereira Bacellar e Idalina Anna (...) da Silva [Casamentos 1902-1908,

Nossa Senhora do Ó e Conceição-Valença/PI, fls. 129].

377. Antonia Pereira da Silva. VALENÇA. Em 20/11/1906 no lugar

Papagaio, casam-se Francisco Rodrigues Bandeira e Antonia Pereira da

Silva, ele filho legítimo de Antonio Rodrigues Bandeira e Luzia Pereira da

Encarnação e ela de Carlos Pereira Bacelar e Filomena Pereira da Silva

[Casamentos 1902-1908, Nossa Senhora do Ó e Conceição-Valença/PI,

fls. 138].

378. Benvinda de Mello Bacellar. VALENÇA. Em 14/7/1907 na matriz

de Valença casam-se Coriolano Nonato da Silva e Benedicta Helena de

Mello, ele legítimo de Thomé Costa Velozo e Umbelina Nonata da Silva e

ela de Sesóstris Alexandrino da Silva Mello e Benvinda de Mello Bacellar

[Casamentos 1902-1908, Nossa Senhora do Ó e Conceição-Valença/PI,

fls. 158].

379. Lúcia Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 23/5/1890 na matriz de

Valença, casam-se José Severino da Costa e Lúcia Pereira Bacellar, ele

legítimo de Severino José da Costa e Joana Maria da Conceição e ela de

Cosme Damião da Silva e Feliciana Maria da Conceição, naturais e

paroquianos de Valença [Casamentos Nossa Senhora do Ó e Conceição,

1888-1895, fl. 35v].

217
380. Maria José da Silva. VALENÇA. Em 30 de outubro de 1890 na

matriz, casam-se José Mendes Vieira e Maria José da Silva, ele viúvo, filho

legítimo de Antonio Mendes Vieira e Benedita Maria da Conceição e ela de

Delfino Pereira Bacellar e Anna Flora Rodrigues da Silva, naturais e

paroquianos de Valença. Foram testemunhas Odorico Pereira Bacelar e

José Soares de Amorim [Casamentos Nossa Senhora do Ó e Conceição,

1888-1895, fl. 42].

381. Theodolina Maria da Conceição. VALENÇA. Em 27/07/1891 em

desobriga no Burity, casam-se José Vieira de Alencar e Theodolina Maria

da Conceição, ele filho legítimo de Benjamim Vieira de Alencar e

Archangela Maria da Conceição e ela de Valentim Pereira Bacelar e

Felisbela Maria da Conceição, naturais e paroquianos de Valença

[Casamentos Nossa Senhora do Ó e Conceição, 1888-1895, fl. 59v].

382. Luísa Maria da Conceição. VALENÇA. Em 27/7/1891 no Burity,

casam-se Mariano Mendes Vieira e Luísa Maria da Conceição, ele filho

legítimo de José Mendes Vieira e Raymunda Maria da Conceição e ela

legítima de Valentim Pereira Bacelar e Felisbela Maria da Conceição,

naturais e paroquianos de Valença [Casamentos Nossa Senhora do Ó e

Conceição, 1888-1895, fl. 59v].

383. Thereza Pereira Bacellar. VALENÇA. Em 29/7/1891 em desobriga

na Ininga, casam-se Victorino Francisco de Oliveira e Thereza Pereira

Bacellar, ele legítimo de Jozé Thomaz de Oliveira e Joaquina Maria da

Conceição e ela de Luis José Pereira e Roberta Pereira Bacellar, naturais


218
e paroquianos de Valença [Casamentos Nossa Senhora do Ó e Conceição,

1888-1895, fl. 59v]. Veja també, 221.

384. Raimundo Rodrigues do Carmo. VALENÇA. Em 17 de setembro de

1891 em Alto Alegre, casam-se Raimundo Rodrigues do Carmo e Amélia

Maria da Conceição, ele filho legítimo de José do Carmo Pereira Bacelar e

(...)res Maria de Jezus e ela natural de Maria (...) da Conceição, naturais

e paroquianos de Valença [Casamentos Nossa Senhora do Ó e Conceição,

1888-1895, fl. 65].

385. Raimunda Pereira Bacelar. VALENÇA. Em 8/11/1891 na capela de

Nossa Senhora da Conceição da Missão casam-se Lourenço da Rocha

Soares e Raimunda Pereira Bacelar, ela filha legítima de Raimundo Braz

da Silva e Maria Pereira Bacelar [Casamentos Nossa Senhora do Ó e

Conceição, 1888-1895, fl. 71].

386. Maria da Conceição. VALENÇA. Em 27/7/1891 no Burity casam-

se Pedro Ribeiro de Mattos e Maria da Conceição, ele filho legítimo de

Nicolau Ribeiro de Mello e Maria da Conceição e ela, legítima de Valentim

Pereira Bacelar e Felisbela Maria da Conceição [Casamentos Nossa

Senhora do Ó e Conceição, 1888-1895, fl. 59v].

387. Silvestre Pereira Bacelar. VALENÇA. Em 15 de setembro de 1892

em Santa Cruz um certo Silvestre Pereira Bacelar foi testemunha do

casamento de Manoel Nicolau da Silva e Maria Mendes Vieira

[Casamentos 1888-1895, Nossa Senhora do Ó e Conceição, fl. 93].

219
388. Olina Bacelar de Miranda. COELHO NETO-MA. Em 14/1/1900 é

batizzado, Jonas, nascido em 8/6/1899 filho legítimo de Antonio Dias de

Miranda e D. Olina Bacelar de Miranda [Batismo Curralinhos, 1900-

1908].

389. Anna Bacellar de Miranda. COELHO NETO-MA. Em 11/1/1903,

em desobriga, batismo de Luiz, nascido em 8 de outubro de 1902, filho

natural de Antohia Borges da Conceição. Padrinhos: Juvenal Dias de

Miranda e Anna Bacellar de Miranda

390. Maria de Sousa Bacellar. TERESINA/ALTOS-PI. Em 27/7/1917 em

desobriga na igreja de São José dos Altos, batismo de Antonia, nascida

em 10/6/1917 filha natural de Sebastiana Maria da Conceição e

padrinhos Virgílio Bezerra de Menezes e Maria de Sousa Bacellar

[Batismos 1916-1917, Nossa Senhora do Amparo de Teresina, fl. 81].

391. Candida Hurçula de Castelo Branco. VALENÇA. O inventário de

número 68, ocorrido em 20/4/1811 na Fazenda de São Nicolau, termo de

Valença, em casa de retiro desta, foi o de Dona Arcangela Hurçula de

Castelo Branco de Castelo Branco, falecida no dia 3/3/1811 sem

testamento. O inventariante foi o viúvo da inventariada, Pedro Luiz

Pereira de Abreu Bacelar. Deixaram uma única herdeira, Candida

Hurçula de Castelo Branco, de 5 anos de idade [Caixa de Valença em

Recuperação, em 2010].

392. Joaquina Roza Pereira de Abreu Bacelar. VALENÇA. Filha do

coronel Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar. O esposo de D. Arcangela


220
Ursula Pereira de Abreu Bacelar, a saber, o português lisboeta Francisco

Antônio Branco, filho legítimo de Antonio Branco Teixeira e Thereza

Escolástica de Jezus, falece em 16/2/1832 na Fazenda das Areias em

Valença-PI. Só tiveram um único filho de nome Francisco, o qual faleceu

ao nascer, ainda em vida de seu pai. Os avaliadores e partidores foram

José Rodrigues Elvas e Rosendo Pereira de Abreu Bacellar, e o escrivão,

João Lásaro de Oliveita Tatajuba e o juiz dos órfãos, Alexandre Tavares

da Silva. Custódio Pereira de Abreu Bacelar foi testemunha do testamento

e foi quem o escreveu a rogo do testador Francisco Antonio Branco. As

testemunhas da entrega do testamento e preparação final do testamento

feito pelo escrivão João de Andrade Albuquerque foram: 1) Silvestre

Pereira de Abreu Bacelar, morador no Riacho Fundo, cunhado de

Francisco Antonio Branco; 2) manoel José Leite Pereira de Castelo

Branco, morador no Ponto, em Valença; 3) José de farias Cordeiro,

morador no Riacho de baixo, freguesia de Sobral-CE; Bernardo Ribeiro da

Fonseca, que vive de criar gados, morador na fazenda de Monte Alegre em

Valença-PI, onde morava e faleceu o inventariado. As procurações para

tratar do inventário foram: 1) Em Valença, O capitão-mor Antonio José

Leite Pereira de Castelo Branco e Reinaldo Pereira de Abreu Bacelar; 2)

Em Oeiras, o capitão-mor João Gomes Caminha e Felis Pereira da Silva.

Silvestre Pereira de Abreu Bacelar assina a rogo de Arcangela Ursula

Pereira de Abreu Bacelar, a qual foi meeira inventariante [Caixa de

Valença em recuperação em 2010].

221
393. Eugenio Miguel Bacelar, Renato Clark Bacelar e Maria C. Bacelar.

RIO DE JANEIRO-RJ. Fundaram o Centro Piauiense no Rio de Janeiro

em 19 de outubro de 1938 [APPI, Judiciário Teresina, cx. 298].

394. Manoel José Bacellar. TERESINA. Em 3/10/1913 no lugar São Félix,

casam-se Pedro José Saraiva e Fortunata Maria da Conceição, ele legítimo

de Manoel José de Oliveira (falecido) e Anna Maria da Conceição e ela

legítima de Lino da Costa Oliveira Vicência Maria da Conceição, naturais

e paroquianos de Nossa Senhora do Amparo de Teresina. As testemunhas

foram manoel josé bacellar e francisco da penha roza [casamentos 1912-

1917, n. s. do amparo, fl.53v].

Anexo 1 (Fontes eclesiásticas a serem futuramente

pesquisadas)

Nascimentos em Altos-PI.
1. Benedita Francisca Bacelar (Livro 4-P, folha 06).
2. Carlos de Sousa Bacelar (5-H, 91v, ano do registro1955).
3. João de Paiva Brasil (5-A, 31v, ano 1954).
4. Neusa de Oliveira Bacelar (4-M, 81v, ano 1956).
5. Sebastião de Abreu Bacelar (5-M, 81v, ano 1956).
6. Elpídio de Abreu Bacelar (5-M, 81v, ano 1956).
7. Raimundo de Oliveira Bacelar (5-E, 83v, ano 1954).
8. Maria Lima Bacelar (5-E, 70v, ano 1954).
9. Manoel de Oliveira Bacelar (5-E, 83, ano 1954).
10. Maria de Fátima Lima Bacelar (5-S, 50).
11. Valdôsa de Oliveira Bacelar; Venâncio de Abreu Bacelar (5-
M, 81v, ano 1958).
12. Isabel Cristina Bacelar (5-L, 97v).
13. Maria José Bacelar (5-S, 71, ano 1958).
14. Maria Helena Bacelar de Souza (5-P, 24v, ano 1958).
15. Antonio Lima Bacelar (5-U, 32, ano 1958).
16. José Manoel Bacelar (5-S, 18v, ano 1958). AQUÍ TERMINA
UM LIVRO DE ÍNDICE.

222
17. Alfredo de Souza Bacelar (3-a, 132V, ano 1937).
18. Antonio Bacelar (4-A, 160v, ano 1940).
19. Antonia Rosa Bacelar (4-D, 98, ano 1945).
20. Bruno de Souza Bacelar (4-E, 13, ano 1944).
21. Cristino Lima Bacelar (4-I, 50, ano 1947).
22. Elpidio de Abreu Bacelar (4-M, 81, ano 1949).
23. Josefa Penha Bacelar (4-F, 39v, ano 1945).
24. Maria da Penha Bacelar (4-E, 61, ano 1945).
25. Manoel Sousa (Barbosa?) Bacelar (4-F, 12, ano 1945).
26. Neusa de Oliveira Bacelar (4-L, 81v, ano 1948).
27. Pedro da Silva Bacelar (3-A, 190v, ano 1937).
28. Raimundo Bacelar (Nº 4, Livro 1, folha 27, ano 1924).
29. Raimundo da Penha Bacelar (4-F, 38, ano 1945).
30. Silvestre da Silva Bacelar (4-B, 16v, ano 1937).
31. Valeriano de Abreu Bacelar, fl. 87; Valdôsa de Oliveira
Bacelar, fl. 81; Venâncio de Abreu Bacelar, fl. 81 (Livro 4-M, ano
1947).
32. João Ribeiro Bacelar (4-G, 103, ano 1945).
33. Luiz de Abreu Bacelar (4-O, 199, ano 1950).
34. Maria Neusa Bacelar (4-G, 6v, ano 1950).
35. Sebastião de Abreu Bacelar (M-4, 81, ano 1949).
36. Aquino de Abreu Bacelar (4-M, 81v, ano 1949).
37. Antonia da Penha Bacelar (4-N, 171, ano 1950)
38. Alfredo de Souza Bacelar (4-O, 34).

Casamentos em Altos (Cartório de Altos-PI, catalogados em


03/10/2007).
1. João Pires de Carvalho e Raimunda de Abreu Bacelar, 09 (L4-3).
2. Raimundo Nonato Bacelar e Maria de Jesus da Conceição, 138v
(L26, 1967).
3. Elpídio de Abreu Bacelar123 e Maria Moreira Lima, 189 (L24, 1963-
1965).
4. João de Oliveira Bacelar e Regina Sousa de Oliveira, 01; João Alves
Maciel e Neusa de Almeida Bacelar, 37 (L22, 1962-1963).
5. Basílio de Oliveira Bacelar e Antonia Rosa de Mesquita, 52;
Francisco Otaviano do Nascimento e Luiza Bacelar do Nascimento,
41v; Pedro Pantaleão e Alice Francisca Bacelar, 77 (L20, 1961-
1962).

123
Elpídio de Abreu Bacelar e sua esposa Maria Moreira são pais de Alice de Abreu Bacelar, casada com o
metalúrgico José Gomes de Sousa, usualmente conhecido nos bairros teresinenses Anita Ferraz, Vila do
Avião e Cidade Jardim, como “Zezim Metalúrgico” [conforme Edital de Proclamas TJ-PI do dia
16/07/2007]. Nota do autor.
223
6. Benvindo Vieira da Silva e Veronica Rosa Bacelar, 63; Elias
Francisco dos Santos e Maria de Jesus Bacelar, 16v; Feliciano
Carvalho de Morais e Maria Lima Bacelar, 35; Fortunato de Sousa
Bacelar e Margelina Rosa Bacelar, 65; Jose Oliveira Bacelar e Maria
Francisca Bacelar, 15v; Raimundo Fernandes e Luiza da Silva
Bacelar, 22v (L16, 1957-1958).
7. Cristino Lima Bacelar e Osita Rodrigues Bacelar, 50; Cristino Jose
de Oliveira e Maria Anita Ribeiro, 146v (L15, 1956-1957).
8. Antonio Soares Gomes e Antonia Rosa Bacelar, 146; Domingos Jose
de Sousa e Antonia da Costa Bacelar, 18v; Felix Cardoso de Azevedo
e Raimunda de Sousa Bacelar, 111v (L13, 1952-1954).
9. Antonio Bacelar e Francisca de Almeida Ribeiro, 41; Antonio
Otaviano Nascimento e Eulina de Sousa Bacelar, 5 (L12, 1950-
1952).
10. Raimundo Ribeiro Paz e Francisca Penha Bacelar, 34 (L11,
1949-1950).
11. Raimundo de Oliveira Bacelar e Julia Rosa de Andrade, 22
(L10, ).
12. Francisco Lopes de Oliveira e Maria Paula Bacelar, 16v (L9,
1945-1947).
13. Benedito de Sousa Lima e Ana Cleto Bacelar Lima, 195v;
Manoel Ferreira Lima e Francisca Rosa Bacelar, 76v (L8, 1941-
1945).
14. Antonio de Abreu Bacelar e Raimunda Rosa de Sousa, 38;
Francisco de Abreu Bacelar e Maria Oceria de Sousa, 54; Olegário
Cardoso de Azevedo e Maria Rosa Bacelar, 50 (L7, 1940-1941).
15. Agostinho Rodrigues Gomes e Joana de Lima Bacelar, 51;
Otaviano Pereira do Nascimento e Maria Francisca Bacelar, 64;
Jose Bacelar e Maria Rodrigues dos Santos, 84 (L6, 1937-1940).
16. Raimundo Bacelar e Idelita Ribeiro Nascimento, 05v (L5,
1935-1937).
17. Izaias Teixeira Lopes e Antonia Macedo de Castro, 93v (L4,
1939 a 1934).
18. João Gomes Rodrigues e Francisca Ribeiro Bacelar, 41 (L2-B,
1978).
19. Afonso Barcelar Gomes e Maria Carmelita de Oliveira, 16;
Diunisio da Penha Barcelar Lopes e Maria da Cruz de Oliveira, 279;
Domingos Junior Oliveira Xavier e Luiza Ribeiro Barcelar, 210;
Raimundo Martins Neto e Antonia Maria Barcelar Pires, 224 (L 1-
B, 1977-1978).
224
20. Raimundo de Oliveira Bacelar F e Maria Claudia da Rocha,
272 (L 4-A, 1975-1976).
21. Carlos de Sousa Bacelar e Maria de Lourdes Olimpio, 133;
Francisco Soares Lima e Maria Ribeiro Bacelar, 48 (L 3-A, 1974-
1975).
22. Francisco Fernandes de Alencar e Luisa Ribeiro Bacelar, 068
(L 2-A, 1978).
23. Francisco Rodrigues Gomes e Maria de Fatima Gomes
Bacelar, 082 (L 1-A, 1973).
24. Carlos de Sousa Bacelar e Maria Jose Bacelar, 125; Felismino
Vieira da Silva e Antonia Bacelar de Azevedo, 101v; Jose Rodrigues
Bacelar e Joana Francisca de Sousa, 55 (L A, 1973).
25. Jacinto Teixeira do Nascimento e Aldenora de Abreu Bacelar,
57v (L27, 1967-1968).

ÓBITOS (Altos-PI, Cartório 2º Ofício).


1. Antonio da Cruz Bacelar, L2-A, 63 (1935-1943);
2. Luiza Francisca Bacelar, L3-C, 18 (1954-56)
3. Raimunda Maria da Conceição, 174v, L
4. José de Ribamar Abreu Bacelar, 55, L3-I
1. Raimunda de Sousa Bacelar, 80, Livro C
2. Maria de Lourdes de Oliveira Bacelar, 4 (letra) L-C
3. Luisa Bacelar do Nascimento, 67, LC
4. Maria Francisca Bacelar, 50v, (letra M) Livro C
5. Benedito de Oliveira Bacelar, letra B, Livro 1-C, 153 (1978-80)
1. João Otaviano Bacelar, 200 L
1. José de Sousa Bacelar 015 2-C (1980-1987)
2. Jose de Sousa Bacelar 044 2-C
3. Gertrudes de Sousa Bacelar, 201, 2-C
4. André de Abreu Bacelar. 099 2-C.
Agostinho de Abreu Bacelar. É irmão de Luiz de Abreu Bacelar, e
marido de Gertrudes, supõe tio Izídio, filho de criação de Luiz de Abreu
Bacelar.

Inventários e arrolamentos de Altos-PI (Cartório do 1º Ofício de Altos


- livro de índices de documentos feito pelo tabelião Paulo Nunes).
1. Angélica Maria Bacelar (Inventariada, 16º).
225
2. Maria da Penha Rosa (inventariada, 19º).
3. Donato de Oliveira Bacelar e Honorata da Penha Rosa
(inventariados).
4. Processo de ação declaratória requerida por Guardiano Pereira de
Andrade contra José Luiz de Abreu Bacelar (processo diverso).
5. Processo de arrolamento do falecido Fructuozo da Penha Rosa.
6. Processo requerido por Marçal Carlos de Mesquita contra
Domiciano da Costa Oliveira.124
7. Processo de ação executiva da Fazenda Pública Estadual contra
Simplício da Penha Rosa.
8. Proceso de ação executiva da Fazenda Pública Estadual contra
José Francisco de Souza.125
9. Processo de ação executiva da Fazenda Pública Estadual contra
Raimunda Maria Bacelar (Processo em andamento no poder do
Juiz da Comarca Dr. Laurindo Raulino).
10. Inventário de Fructuozo da Penha Rosa.

Inventários e Arrolamentos de Altos-PI (Cartório do 2º Ofício).


1. Firmo de Abreu Sepúlveda (arrolante) e Isabel Rodrigues Bacelar
(arrolada) – Maço 04.
2. Basílio Pessoa Cabral (arrolante) e Joana Raimunda do
Nascimento (arrolada).
3. José de Abreu Sepúlveda (arrolante) e Francisco de Abreu
Sepúlveda (arrolado).
4. João Ferreira de Souza (arrolante).
5. Clemente de Abreu Sepúlveda (arrolante) e Clara Rosa de Jesus
(arrolada) – Maço 26.
6. Eugênia Maria de Jesus (arrolante) e Raymundo de Abreu
Sepúlveda (arroalado) – Maço 28.

Índices de Nascimentos de Demerval Lobão (Cartório do 2º Ofício).


1. Maria Rodrigues de Sousa (04/01/1919 - ). Nascida no Sonno. Pais:
Isidio Rodrigues de Sousa (natural do Piauí) e Rosalina Maria de
Sousa (nat. PI). Avós paternos: José Rodrigues de Sousa e Inocência
Maria de Sousa. Avós maternos: Dimiciano Sousa e Maria Bacelar.
Nascimento Nº 5272, de 02/06/1980.
2. Maria Eunice de Souza Bacelar. Sonno. Luisa Rosa de Souza e Elias
Bacelar. Avós paternos: Francisco Bacelar e Maria Lina (ou Lima)
124
Domingas da Costa Oliveira e Donato de Oliveira eram os pais de Raimunda Maria da Conceição (ou
Raimunda Maria Bacelar, após seu casamento com Francisco de Abreu Bacelar), ambos avós maternos de
Luiz de Abreu Bacelar. Domiciano da Costa Oliveira talvez possa ser parente de Domingas da Costa
Oliveira. Nota do autor.
125
Casado com Clemência Maria Bacelar, filha de Francisco de Abreu Bacelar, avô paterno de Firmo de
Abreu Bacelar. Nota do autor.
226
Bacelar. Maternos: Feliciano da Penha Rosa e Anntonia Francisca
de Sousa.
3. Eva Bacelar do Nascimento. Sonno. Pais: Antonio Otaviano do
Nascimento e Eulina de Sousa Bacelar. Paternos: Manu de
Otaviano do Nascimento e Maria Otaviana do Nascimento.
Maternos: José Francisco de Sousa e Clemência Maria Bacelar.
4. Maria da Penha Rosa. Sonno. Pais: João da Penha Rosa e Maria de
Oliveira Bacelar. Paternos: Antonio da Penha Rosa e Rita Maria da
Conceição. Maternos: Miguel de Oliveira Bacelar e Balbina da Silva
Rosa.
5. Francisco das Chagas Bacelar Morais. Sonno. Pais: Feliciano
Carvalho Morais e Maria Lima Bacelar de Morais. Paternos: Tomaz
Alves de Morais e Inácia Carvalho de Morais. Maternos: José
Vitalino Cardoso e Brasilista Maria Bacelar.
6. José Hilton Bacelar Morais. Sonno. Pais: Feliciano Carvalho Morais
e Maria Lima Bacelar de Morais. Paternos: Tomaz Alves de Morais
e Inácia Carvalho de Morais. Maternos: José Vitalino Cardoso e
Brasilista Maria Bacelar.
7. Elpídio de Abreu Bacelar (1929 - ). Sonno. Filho de Manoel Bacelar
e Joana de Jezus. Casado com Maria Ferreira da Silva, esta última
filha de Ezequiel Ferreira da Silva e Rosa (...).
8. Sabina Maria Bacelar (1915 - ). Pais: João José de Morais e
Merulinda Maria Bacelar. Paternos: José Antonio de Morais e Rosa
de Morais. Maternos: Porfírio Cardoso e Severa Cardoso.
9. Antonio Rosa Bacelar (21.04.1953 - ). Sonno. Pais: Antonio
Raimundo da Silva e Justina Rosa Bacelar. Paternos: Pedro
Raimundo da Silva e Inês Maria da Conceição. Maternos: Pedro
Bispo Soares e Antonia Rosa Bacelar.
10. Adrião Ferreira Bacelar (1974 - ). Sonno. Pais: Raimundo
Bacelar e Nerinda Ferreira Souto Bacelar, residentes no Olho
D’água. Paternos: Elias Bacelar e Luisa Rosa de Sousa. Maternos:
Domingos Ferreira Souto e Cesária Maria da Conceição.
11. Atilano Plácido Bacelar. Sonno. Pais: Raimundo Bacelar e
Nerinda Ferreira de Souto Bacelar. Paternos: Elias Bacelar e Luisa
Rosa de Sousa. Maternos: Domingos Ferreira Souto e Cesária Maria
da Conceição.
12. Agenor de Sousa Bacelar (1962 - ). Sonno. Pais: Elias Bacelar
e Luisa Rosa de Sousa Bacelar. Paternos: Francisco Bacelar e Maria
Lina Bacelar. Maternos: Feliciano da Penha Rosa e Antonia
Francisca de Sousa.
13. Cecílio de Sousa Bacelar (1945 - ). Sonno. Pais: Elias Bacelar
e Luisa Rosa de Sousa Bacelar. Paternos: Francisco Bacelar e Maria
227
Lina Bacelar. Maternos: Feliciano da Penha Rosa e Antonia
Francisca de Sousa.
14. Eva Maria Bacelar (1915 - ). Sonno. Pais: João José de Morais
e Merulinda Maria Bacelar. Paternos: José Antonio de Morais e
Rosa de Morais. Maternos: Porfírio Cardoso e Severa Cardoso.
15. Regina de Sousa Bacelar. Sonno. Pais: Nicolau Rosa Bacelar
e Maria Paulina dos Santos. Paternos: Manoel Francisco dos Santos
e Maria Rosa Bacelar. Maternos: Maria Paulina dos Santos.
16. Donato de Oliveira Bacelar (1945 - ). Santo Elias. Nascido em
São Francisco, município de Altos-PI. Pais: Raimundo de Oliveira
Bacelar e Júlia Rosa Bacelar. Paternos: Donato de Oliveira Bacelar
e Honorata da Penha Rosa. Maternos: Joana Rosa de Andrade e
(...).
17. Firmo de Abreu Bacelar Neto (1966 - ). Demerval Lobão.
Cícero Osmar de Macedo e Maria Rodrigues Bacelar de Macedo.
Paternos: Januário Alves de Macedo e Mariana Carvalho Macedo.
Maternos: Firmo de Abreu Bacelar e Isabel Rodrigues Bacelar.
18. Maria da Silva Bacelar (1954 - ). Santo Elias. Pais: Raimundo
Fernandes e Luiza Bacelar Fernandes. Paternos: Martinho José de
Lira e Maria José do Nascimento. Maternos: Miguel de Oliveira
Bacelar e Balbina da Silva Rosa.
19. Raimundo de Oliveira Bacelar Filho (1940 - ). Pais: Raimundo
de Oliveira Bacelar e Júlia Rosa Bacelar. Paternos: Donato de
Oliveira Bacelar e Honorata da Penha Rosa. Maternos: Joana Rosa
de Andrade e (...).
20. Regina dos Santos Bacelar (Livro A-1, fl. 42, 178).
21. Antonio de Sousa Bacelar(L1, 124v, Ordem 315).
22. Dourival Bacelar Macedo.
23. Francisco de Sousa Bacelar (L1, 124v, 317).
24. Francisca de Sousa Bacelar (L1, 123v, 314).
25. Feliciano da Penha Rosa Bacelar (L1, 129v, 337).
26. José de Sousa Bacelar (L1, 123, 311).
27. João de Deus de Sousa Bacelar (L1, 123v, 312).
28. Maria de Oliveira Bacelar (L1, 95v, 207).
29. Marcelo de Jesus Bacelar (L1, 132v, 349).
30. Raimundo Nonato da Silva Bacelar (L1, 79v, 150).
31. Raimunda Bacelar do Nascimento (L1, 109v, 260).
32. Raimundo de Sousa Bacelar (L1, 124v, 316).
33. Simplício de Sousa Bacelar (L1, 123v, 313).
228
34. Vilma Bacelar de Macedo (L1).
35. Aldenora de Abreu Bacelar (L2, 57, 319).
36. Domingos Bacelar Filho (L2, 105v, 513).
37. Eurides Rosa Bacelar (L2, 111v, 140).
38. Fernando Bacelar de Macedo (L2).
39. Maria Rosa Bacelar (L2, 174, 32).
40. Raimundo Rosa Bacelar (L2, 110v, 536).
41. Sebastião de Abreu Bacelar (L2, 57v, 320).

Casamentos Demerval Lobão (Cartório do 2º Ofício)


1. Francisco Rosa Bacelar. Sonno. Filho de Ercídio de Oliveira
Bacelar126 e de Luisa Rosa Bacelar, casado com Maria de Mesquita
Melo em 1973, residentes em Santo Elias.
2. Miguel da Penha Rosa. Sonno. Filho de Justino da Penha Rosa, e
casado com Joana Francisca de Sousa.

CASAMENTOS EM CAMPO MAIOR


1. José Pereira Bacelar, 42v, Livro nº2 (1889-1901).127
2. Lásaro da Costa Bacelar, 4, L 4B (1905-1907)
3. Lásaro da Costa Bacelar e Maria Pereira Barboza, 26/04/1905,
l.4B, Reg.18, fls.41.
4. Pedro Ferreira Bacelar, 83 e 83v, L 4B (1905-1907)
5. Pedro Pereira Bacelar e Francisca Pinheiro dos Santos,
23/02/1907, L.4B, fls.83/83v.
6. Jose Pereira Bacelar128, 132v/133 L 10B (1924-1927).
7. Maria Pereira Bacelar e Augusto Alves de Almeida, 10/10/1918,
L.12, fls. 65/65v
OBSERVAÇÃO: Existem 17 livros de casamento de Campo Maior no
APPI e 10 de nascimentos.

126
Segundo Osima Rodrigues Bacelar, Ercídio é filho de Miguel de Oliveira Bacelar e Balbina. Nota do
autor.
127
Em 18/05/1901 casam-se José Pereira Bacelar, filho legítimo de Clementino Pereira Bacelar e Maria
Bacelar, de 25 anos, solteiro, natural do Piauí e D. Francisca Augusta da Paz, filha legítima de Raimundo
de Souza Barbosa e Filomena Augusta da Paz, de 22 anos, solteira, natural do Piauí, residentes neste termo
de Campo Maior [Nascimentos de Campo Maior. APPI].
128
Em 17/05/1901 José Pereira Bacelar e Francisca Augusta da Paz solicitam ao Juiz de Direito dos
casamentos de Campo Maior para se casarem no dia 18/05/1901 na casa do pastor Domingos de Barros na
rua José Bonifácio às 09:00 horras [APPI. Judiciário de Campoo Maior, caixa n° 42].
229
ÍNDICE ANALÍTICO DE NASCIMENTOS DE CAMPO MAIOR APPI.
1. Odyla leocadia da Conceição; Clementino “Ferreira” Bacellar e
Leocadia da Conceição, 29/04/1930, spj Teresina, L 1-A, fl. 131v,
Reg. 139.
2. Antonio Pereira Bacelar; Manoel Pereira Bacelar e (...); 12/12/1929
spj C. Maior L6A pag. 63v.
3. Maria Pereira Bacelar; Manoel Pereira Bacelar e Anna Maria da
Conceição, 12/12/1928; spj Campo Maior, L 6A, pag. 67, Reg. 49.
4. Urçula Myrtes de Sá; Antonio Joaquim da Silva e Raymunda
Bacellar da Silva, 20/08/1915. SPJ Teresina L 8, fl. 116v, Reg. 121.
5. Antonia Pereira Bacelar, 63-VI, livro 6-a (1925-1929).
6. Maria Pereira Bacelar, pagina 67, Livro 6-a (1925-1929).
7. Francisco de Abreu Bacellar, Luiz de Abreu Bacellar e Angélica
Maria Bacellar, 23/02/1920, spj Teresina, L11, fl. 81.

ÓBITOS EM TERESINA APPI


1. Jose Bacellar, pag. 69v, L 09 (1907-1911)
2. Clementino Pereira Bacellar, fl. 66, L 5A (1894-1899)
3. Tereza Pereira de Abreu Bacellar, fl. 124, L 5A (1894-1899)
4. Maria Alves Bacellar, 35v e 36, L 20 (1930-1932).

NASCIMENTOS VALENÇA (Índice Analítico Digitalizado - APPI)


1. Jucelino Francisco da Costa : Abel Francisco da Costa e Amélia Leite
Bacelar, 28/11/1929, L.07, fl.24, RG.131.
2. Cezarina Pereira Leite: Florêncio José Leite e Anna Roza Pereira
Bacelar, 11/02/1931, L.8, 106v, 624.
3. Jeruza Pereira Leite: Florêncio José Leite e Anna Roza Pereira Bacelar,
11/02/1931, L.8, 107, 625.
4. Atº: filho de Maria Magdalena Pereira Bacelar (9/5/1889), fl.14.
5. Amélia: Virgílio Pereira Bacelar e Idalina Pereira Bacelar (7/7/1888),
fl.107.
6. João: Nicolau Pereira da Cruz e Luisa Pereira Bacelar (2/1/1893).
Fl.151.
7. Luis: Antonio Valentino dos Anjos e Olimpia Pereira Bacelar
(22/10/1888), fl.5.
8. Maria: José Primo Bacelar e Raimunda Maria da Conceição
(25/12/1892), fl.107.
9. Manoel: Matildes Pereira Bacelar (6/4/1892), fl.107.
230
10. Manoel: José Primo Bacelar e Raimunda Pereira Bacelar
(27/9/1892), fl.112.
11. Ricardo: José Pereira Oliveira e Lúcia Pereira Bacelar (1/2/1891),
fl.67.
OBSERVAÇÃO: NOS ANTERIORES, DE 4 A 11, TODOS DO LIVRO
19 (1888-1892).

ARROLAMENTOS EM VALENÇA (Cartório de Valença)


1. Maria Augusta Pereira Bacelar (arrolada) e Joaquim Borges de Lima
(arrolante) – 1977.
2. Roza Pereira Leite Bacelar (arrolada) e Joaquim Muniz de Carvalho
(arrolante) – 1951.
3. Ana Rosa Pereira Bacelar (inventariada) e Florêncio José Leite
(inventariante) – 1946.
4. Antonio Lopes Teixeira (inventariado) e Izabel Rosa de Castro
(inventariante) – 1938.

ÓBITOS VALENÇA APPI.


1. Angela Pereira Bacellar, 106, L2 (1886-1930)
2. Benedita Pereira Bacellar, 58v, L2 (1886-1930)
3. Etelvina Gomes de Melo Bacellar, 74v, L2 (1886-1930)
4. Luduina Pereira Bacelar, NÃO INDICAM FOLHA, L2 (1886-1930)
5. Odorico Pereira Bacellar, 61v e 62, L2 (1886-1930).
6. Bertolino Pereira Bacelar, 61v/62, L.2.

ÓBITOS VALENÇA – Cartório de Valença (1931-1973)


1. Ana Rosa Pereira Bacelar, Livro 5, fl. 5v.
2. Luísa Pereira Bacelar, livro de 1942 a 1945.
3. Rosa Pereira Leite Bacelar, fl. 55, livro de 1942 a
1945.

NASCIMENTOS EM VALENÇA- CARTÓRIO DE VALENÇA


1) José: Jovita Pereira Bacellar, L12, fls.104/105.
2) Francisco: Odorico Pereira Bacelar, L20 (1937-39), fls.222/222v.
3) Francisco: José Pereira Bacelar, L20 (1937-38-39), fl. 230.
4) Francisco: Odorico Pereira Bacelar, L21 (1939-40), fl.249.
231
5) Francisco: Odorico Pereira Bacelar, L22, fl.179.
6) Raimunda: Archanja Pereira Bacelar, L28 (1940-44), fl. 48v/49.
7) Leopoldina: Maria Pereira Bacelar, L30 (1944), fls.62/62v.
8) Maria, Maria, Marcelina, Hermina, Odiana, Manoel, José, Juvenal,
José: João Pereira Bacelar, L32 (1944-45), fl.___.
9) Guilhermina, Maria: Maria Pereira Bacelar, L35 (1945), fls. 80/80v e
81v/82, respectivamente.
10) José: Agostinho Pereira Bacelar, L40 (1945), fls. 69v/70.
11) Anselma: José Pereira Bacelar, L44 (1946), fls. 82/82v.
12) Francisco: Marcelina Alves Bacelar, L52 (1947), fl. 53v.

CASAMENTOS VALENÇA - APPI.


1. Claro Lopes Teixeira, 199v/200, L6.
2. Lúcio Lopes Teixeira, 15v/16, L1.
3. Bertolino Pereira Bacelar, 161v, L.2 (1886).
4. Clementino Pereira Bacelar, 19/19v L.2.
5. Fenelon Pereira Bacelar, 137, L.2.
6. Odorico Pereira Bacelar, 198v, L.2.
7. Carlos Pereira Bacelar, página 50, L.6 (1909-1914).
8. Abdon Pereira Bacelar, 88/89, L.10.
9. Jucelino José Bacelar, 75/75v, L.16.
10. Antonio Lopes Teixeira, 50/50v, L14.
11. José Amâncio Teixeira, 140, L4.

CASAMENTO VALENÇA – Cartório de Valença (1º Cartório)


1. Roberta Pereira Bacelar e Teófila Maria dos Santos, L.25, 32, 22/1/90.
Igreja N. S. da Conceição.
2. Florêncio Pereira da Silva e Maria Antonia Bacelar, 41, 148, 1930.

NASCIMENTOS VALENÇA – Cartório 1º.


3. (...): Raimunda Pereira Bacelar, L.25, 32, 22/1/92.
4. (...Mand): Adilino Jozé Bacelar e Cirila Izídia Conceição, L.32, pág.66,
13/11/1921.
5. (...): Jocelino José Bacelar e Acelina Maria da Conceição, L.37, 16,
1924.
6. Manoel: Teresa Bacelar Conceição, L.53, 129v.
232
7. Celecina: José Adelino Bacelar e Inês Joana da Conceição, 56, 09.
8. Maria: Osmand Acelino Bacelar e Leonor Maria da Conceição, L.56,
18=folha.
9. Marcolino: Francisca Costa Lima e João Ferreira Bacelar, 36, 149,
2/1/1925.
10. Maria: Edoardo Moura Fé e Maria Pereira Bacelar, Livro 37, pág.81,
2/12/192(...).
11. Manoel: Hormino Lopes Teixeira e Maria Lacerda Silva, 38, 36,
15/1.
12. (...) Silva e Maria Pereira Bacelar, L.38, fl.54, 21/4/1927.
13. Maria: Maria Pereira Bacelar e (...), L.42, 85, 6/10/1930.
14. Pedro: Adelino José Bacelar e Cirila Maria Conceição, L.38, 51.
1930
15. Antonia: Pedro Saraiva Oliveira e Benedita Pereira Bacelar, L.41,
fl.125, 18/3/1930.
16. Bruno: Antonio Pereira Bacelar e Maria Antonia da Conceição, 42
85, 6/10/1930.
17. Evaristo: Manoel Pereira Bacelar e Maria Antonia da Costa, 42, 85,
26/10/1930.
18. Eluciana: Manoel Pereira Bacelar e Francisca Pereira Bacelar, 42,
127, 20/09/1930.
***
19. Raimundo: João Gomes de Melo e Raimunda Maria Bacelar, L.27,
174, 09/07/1913.
20. Rosa: José Severiano Oliveira e Lúcia Pereira Bacelar, 26, 108,
13/04/1909.
21. Raimundo: João Luiz Pereira e Teresa Pereira Bacelar, 26, 108,
7/2/1909.
22. (...mundo): Abel Ferreira Costa e Amélia Leite Bacelar, 43, 76,
08/09/1931.
23. Ana: Angelo Lopes Teixeira e Izabel Maria do Espírito Santo, 31, 39,
1919.
24. Francisco: Manoel C. do Nascimento e Francisca Pereira Bacelar,
40, 165, 1929.
25. Francisco: Manoel de Mesquita e Izabel Lopes Teixeira, Livro 44,
87v (1934).
26. Filomena: Antonio Adelino Bacelar e Teresa Oliveira, L.48, 11
(1936).
233
27. Francisco: Odorico Pereira Bacelar e Benedita Maria Espírito Santo,
L.42, fl.27 (1937).
28. (...zé): José Dias Bezerra e Maria Leite Bacelar, 40, fl.88, (1/....).
29. José: Jovita Pereira Bacelar, 41, 123 (14/02/1930).
30. José: João Pereira Silva e Maria Pereira Bacelar, L.43, 28,
(8/9/1930 ou 1931).
31. João: Filomena Lopes Teixeira, 46, 180, (18/12/1935).
32. João: José Gomes Santos e Delmira Lopes Teixeira, 47, 58.
33. José: Francisco Pereira Silva e Raimunda Pereira Bacelar, 49, 93,
(28/9/1938).
34.

PIRACURUCA (ÓBITOS DO CARTÓRIO DO 2º OFÍCIO).


1. Antonio Francisco Bacelar, 1302.
2. César Augusto Bacelar, 18, 47v a 48.
3. Florêncio Pereira Bacelar, 10, 4v a 5.
4. Maria Disulina Bacelar, 1289, 85v.
5. Pulcheria dos Anjos Bacelar, 39, 41v.

Batismo Castelo (Livros de Índices)

1. Maria: Cristino Pereira Bacelar e Maria Bezerra Conceição, 24-173


(1935).
2. Luiz: José Francisco Rocha e Mônica Pessoa Barcelar, 30-16v (1945).

ÍNDICES DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE VALENÇA DO PIAUÍ (Livro 3-


B, de 1935 aos dias atuais, 1º Ofício)
1. Roberta Pereira Bacelar, fl. 150.
2. Amelina Pereira Bacelar, fl.164 cc.
3. Francisco, João e Anselmo Pereira Bacelar, fl.
209.

Anexo 2 (Bibliografia a ser vista no futuro)

4. ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO, Piauí:


documentos organizados, Lisboa, AHU, s.d..
5. ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO, Piauí:
inventário preliminar, Lisboa, AHU, s.d..

Projeto Resgate
138 AHU-ACL-N- Maranhão
Localidade Desconhecida
234
Documento: 14345
1802 Setembro 13
Verbete:
PROVISÃO do príncipe regente D. João, sobre a trasladação dos autos
crimes de livramento do capitão Francisco Pereira da Silva, Diogo
Vicente Costa, João Nepomuceno, António do Rego Castelo Branco e
Luís Pereira de Carvalho.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

139 AHU-ACL-N- Maranhão


Localidade Desconhecida
Documento: 14575
1803 Junho 30
Verbete:
CARTA do governador e capitão-general do Maranhão e Piauí, D. Diogo
de Sousa Coutinho, para o príncipe regente D. João, referente aos autos
crimes de livramento do capitão Francisco Pereira da Silva, Diogo
Vicente Costa, João Nepomuceno, António do Rego Castelo Branco e
Luís Pereira de Carvalho.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

122 AHU-ACL-N- Maranhão


Localidade Desconhecida
Documento: 10451
1783 Agosto 27
Verbete:
OFÍCIO do governador e capitão-general da capitania do Maranhão e
Piauí, D. António de Sales e Noronha, para o secretário de Estado da
Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro, sobre o que o ouvidor
Julião Francisco Xavier da Silva Sequeira Monclaro fez contra Luís
Carlos Pereira de Abreu e Bacelar e Francisco da Cunha e Silva Castelo
Branco. O governador solicita que o chamem a prestar declarações na
altura em que o ouvidor chegar a Lisboa e se justificar dos seus actos.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

7 AHU-ACL-N- Maranhão
Localidade Desconhecida
Documento: 15014
1804 Novembro 17
Verbete:
AVISO do ministro do Reino, conde de Vila Verde, D. Diogo José de
Noronha, para o conselheiro do Conselho Ultramarino, barão de
Moçâmedes, Manuel de Almeida e Vasconcelos Soveral de Carvalho da
Maia Soares de Albergaria, enviando requerimentos e documentos do
coronel da Cavalaria Auxiliar da capitania do Maranhão Luís Carlos
235
Pereira de Abreu e Bacelar, para serem apreciados pelo referido
Conselho.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

4 AHU-ACL-N- Maranhão
Localidade Desconhecida
Documento: 14956
1804 Setembro 16
Verbete:
CARTA do governador e capitão-general do Maranhão, António de
Saldanha da Gama, para o príncipe regente D. João, em resposta à
provisão régia, afirmando que não pode esclarecer as dúvidas que lhe
foram apresentadas por Sua Majestade, visto estas se reportarem a
acontecimentos anteriores ao seu governo. Faz referências aos autos-
crimes de livramento do capitão Francisco Pereira da Silva, Diogo
Vicente Costa, João Nepomuceno, António do Rego Castelo Branco e
Luís Pereira de Carvalho.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

11 AHU-ACL-N- Piauí
Serranegra
Documento: 26711
1794, Abril, 30
Verbete:
OFÍCIO de Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar, ao [secretário de estado
da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre os problemas
de jurisdição que mantém com o ouvidor-geral do Piauí, [Cristóvão José
de Frias Soares Sarmento], e acerca do carácter intrigante e das
desordens que tem provocado o ajudante de Auxiliares, Antônio do Rego
Castelo Branco.Anexo: 1 doc.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

12 AHU-ACL-N- Piauí
todos
Documento: 25850
ant. 1735, Dezembro, 14
Verbete:
REQUERIMENTO de Luís Carlos de Abreu Pereira ao rei [D. João V],
solicitando que seja inquirido da acusação que lhe é feita por tráfico de
escravos.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

13 AHU-ACL-N- Piauí
todos
Documento: 25856
ant. 1736, Dezembro, 12
236
Verbete:
REQUERIMENTO de Luís Carlos Pereira de Abreu [Bacelar] ao rei [D.
João V], solicitando confirmação da carta de data e sesmaria na ilha
Canária, junto ao rio Parnaíba, no Piauí.Anexo: 2 docs.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

14 AHU-ACL-N- Piauí
todos
Documento: 26311
ant. 1767, Abril, 28
Verbete:
REQUERIMENTO de Luís Carlos Pereira de Abreu Bacelar ao rei [D.
José], solicitando aprovação das contas pagas, referentes às dívidas de
José [Pereira] de Abreu Bacelar, do qual é testamenteiro, contratador
dos dízimos reais do triénio de 1734 a 1739.Anexo: 10 docs.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.

15 AHU-ACL-N- Piauí
todos
Documento: 26876
ant. 1799, Abril, 22
Verbete:
REQUERIMENTO do coronel de Milícias do Piauí, Luís Carlos Pereira [de
Abreu] Bacelar à rainha [D. Maria I], solicitando um ano de licença para
ir a Corte tratar de dependências.Anexo: 1 doc.
Trecho da Transcrição: Documento não contém transcrição.
Termo e freguezia de Valença.

ANEXO IV – RECEITA E DESPEZA DAS RENDAS PÚBLICAS DO (...) NO


PERÍODO FINANCEIRO DE 1830 A 1831
ARRECADADA POR ARRECADAR DESPESA
RIO DE JANEIRO 9.970:895//631 9.970:895//631
ESPÍRITO SANTO 115:132//485 24:747//485 115;132//485
BAHIA 3.522:895//339 3.522:895//339
SERGIPE 77:239//218 77:239//218
ALAGOAS 262:659//214 262:659//214
PERNAMBUCO 2.024:051//232 2.024:051//232
PARAÍBA 262:248//978 262:248//978
RIO GRANDE DO 43:652//960 43:652//960
NORTE
CEARÁ 166:623//634 166:623//634
PIAUÍ 209:386//345 191:260//388 209:386//345
MARANHÃO 1.261:909//692 1.261:909//692
PARÁ 342:219//857 342:219//857
SÃO PAULO 383:478//280 474:830//782
237
SANTA 326:581//833 326:581//833
CATARINA
SÃO PEDRO DO 868:278//642 868:278//642
RIO GRANDE DO
SUL
MINAS GERAIS 774:945//262 2.603:765//728 774:945//262
GOIÁS 84:087//210 84:087//210
MATO GROSSO 133:942//206 133:942//206
Receita da caixa da 1.311:052//683 1.311:052//683
legação de Londres,
e dos contratadores
dos empréstimos
brasileiros naquela
praça em sua conta
com o Brasil
TOTAL 22.141:280//710 22.232:633//203
RECEITAS DESPESAS
BRUTOS LAPIDADOS BRUTOS LAPIDADOS
Quilates Grãos Quilates Grãos Quilates Grãos Quilates Grãos
211 3 174 3 211 3 174 3
1 2 1 2
4 4 4 4
Recebidos do Administrador da Fábrica de Remetidos para Londres para ahi serem
Lapidação. Existente no fim de junho de vendidos e applicados seu produto ao
1830 pagamento dos nossos empréstimos
[Fonte: Caixa 50 do Executivo de Campo Maior, Arquivo Público do Estado do Piauí].

“ANNO DE 1854. S \ UM m 30 HE SETJEMBHO. NUMERO -290.


PllKÇO I)A SIIBSCIUPÇAO. ¦ ¦ <B.«^«B ,%. BBS <n. n.'l\-k\13lU, por anno, . ll)$00l) |
Semeslre. . 5^)500 Trimestre . o^jüllll | Slez. . . . I£,uuu piililirn-At" ilífljí-4 r«zcs jjmi-
Mreiiniiu, Os Annunclos dosSnrs. assiguantes publi- cnin-se grátis até 3 vezes; para os
que o não . forem 40 rs, porlin. repct. 20 rs. De interesse totíbi.grátis, Corresponü.
convencional.
II GLOBO Jornal Commcrcial Liücrario c Político.
...
MANOEL Joaquim Teixeira preciza falar com os Senhores Francisco Anionio da Silva
ou Antonio Florencio, que forão ou são casados com parentes do fallecido Coronel Luiz
Carlos, da Serra negra da Provincia do Piauliy, ou em sua falta com quaesquer de seos
parentes, para negocio que lhes interessa, e aos .pinasse roga o favor de aparecerem em
sua caza n. ¦11) Largo de Palácio. Maranhão 27 de Setembro 1854.”

238

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