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Imagem, S.buarque, Zumthor
Imagem, S.buarque, Zumthor
*(pg. 191) “A subjetividade contemporânea se cria como exterioridade, constitui-se no ato mesmo
de sua publicização”.
*(pg. 192) “Não estamos, então, no domínio da pura representação, mas da representação tornada
performance, da performance tornada jogo e, por fim, do jogo generalizado como estratégia de
gestão”.
“Viver o real como artifício e o artifício como real, passando circunstancialmente de uma situação a
outra, nos permite desvencilhar estrategicamente do enfrentamento das contradições inerentes a
uma e outra”.
“seria preciso ‘não apenas identificar quais poderes emolduram tal visibilidade e por meio de quais
estratégias, mas também descobrir o que é deixado de fora’ (os resíduos impensáveis, os dejetos
intratáveis, os gestos invisíveis)”.
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Bruno Latour, como retomar a tarefa de descobrir associações:
*(pg. 22) Social: “é aquilo que outros tipos de conectores [ciência, direito, economia]
amalgamam”.
Também a estética pode ser compreendida como as formas expressivas desse amálgama.
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Elton Antunes e Paulo Bernardo Vaz, Mídia: um aro, um halo e um elo:
*(pg.45) “a mídia é, então, algo capaz de transmissão que permite uma modalidade de experiência
assentada no transporte e deslocamento incessante de signos (...) a melhor tradução de seu
processo é a de um fluxo onde se dão as operações, onde se mesclam e entrecruzam mundos
simbólicos e materiais que têm os meios à montante e à jusante, e que em seu curso carreia
grande parte das narrativas na contemporaneidade: cotidianas e institucionais, corriqueiras e
especializadas, midiáticas e não midiáticas”.
*(pg. 47) “busca-se compreender, pois, como a mídia ou os meios de comunicação se dão a ver
como dispositivos midiáticos que articulam 1- uma forma específica de manifestação material dos
discursos, de formatação de textos; 2- um processo de produção de significação, de estruturação
do sentido; 3- uma maneira de modelar e ordenar os processos de interação”.
- “os tempos que vivemos na atualidade não são, necessariamente, contemporâneos entre si”.
- “a mídia curto-circuita os tempos: ao mesmo tempo em que ela é padronizadora do tempo atual
–ritma e ordena cronologicamente o cotidiano--, ela põe também em circulação representações de
relações temporais diversas, fazendo emergir outros tempos de outros estratos”.
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Sérgio Buarque de Holanda
Prefácio, Antônio Cândido
- pg. 9 “então, registrar o passado não é falar de si; é falar dos que participam de uma certa ordem
de interesses e de visão do mundo, no momento particular do tempo que se deseja evocar”.
- pg. 13 “a história jamais nos deu o exemplo de um movimento social que não contivesse os
germes de sua negação”.
- “trabalho e aventura; método e capricho; rural e urbano; burocracia e caudilhismo; norma
impessoal e impulso afetivo –são pares que o autor destaca no modo-de-ser ou na estrutural
social e política, para analisar e compreender o Brasil e os brasileiros”.
- pg.19 “os acontecimentos do nosso tempo na América Latina se orientam para esta ruptura do
predomínio das oligarquias, com o advento de novas camadas, condição única para vermos
“finalmente revogada a velha ordem colonial e patriarcal, com todas as consequências morais,
sociais e políticas que ela acarretou e continua a acarretar”.
- pg. 24 “o estudo do passado, longe de ser operação saudosista, modo de legitimar as estruturas
vigentes, ou simples verificação, pode ser uma arma para abrir caminho aos grandes movimentos
democráticos integrais, isto é, os que contam com a iniciativa do povo trabalhador e não o
confinam ao papel de massa de manobra, como é uso”.
https://cbd0282.files.wordpress.com/2013/02/williams-raymond-cultura-e-materialismo.pdf
Estruturas do sentimento: "as categorias que organizam simultaneamente a consciência empírica de
um determinado grupo social e do mundo imaginário criado pelo autor" pg 29
"devemos estudar as categorias organizadoras - as estruturas essenciais - que dão a essas obras sua
unidade, seu caráter estético específico e sua qualidade estritamente literária [ou musical], e que, ao
mesmo tempo, revela-nos o grau mais elevado possível da consciência de um grupo social - que, afinal,
criou-as nos seus autores individuais, bem como por meio deles" pg. 29
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Zumthor
file:///C:/Users/LEANDRO/Downloads/94045692-ZUMTHOR-Paul-Performance-Recepcao-
Leitura.pdf
“Necessariamente, parece-me, a voz viva tem necessidade – uma necessidade vital – de revanche,
de ´tomar a palavra´, como se diz. Mas essa tomada, apesar de violenta (e como seria ela, senão
sob a forma de grito?), poderia realizar-se sob o aspecto de um discurso social cada vez mais
psicótico, uma esquizo-oralidade (no sentido em que um etnólogo falou de ´esquizo-cultura´)”. Pg.
8
“performance implica competência (...) É um saber que implica e comanda uma presença e uma
conduta, um Dasein comportando coordenadas espaço-temporais e fisiopsíquicas concretas, uma
ordem de valores encarnada em um corpo vivo” pg. 15
“a performance realiza, concretiza, faz passar algo que eu reconheço, da virtualidade à realidade”
pg. 15
“A performance se situa num contexto ao mesmo tempo cultural e situacional: nesse contexto ela
aparece como uma "emergência", um fenômeno que sai desse contexto ao mesmo tempo em que
nele encontra lugar. Algo se criou, atingiu a plenitude e, assim, ultrapassa o curso comum dos
acontecimentos” pg. 15
“A performance e o conhecimento daquilo que se transmite estão ligados naquilo que a natureza
da performance afeta o que é conhecido. A performance, de qualquer jeito, modifica o
conhecimento. Ela não é simplesmente um meio de comunicação: comunicando, ela o marca.” Pg.
16
“Tudo se passa como se a poesia tivesse, entre os poderes da linguagem, a função de acusar o
papel performativo desta” pg. 23
“performance designa um ato de comunicação como tal; refere-se a um momento tomado como
presente. A palavra significa a presença concreta de participantes implicados nesse ato de maneira
imediata. Nesse sentido, não é falso dizer que a performance existe fora da duração. Ela atualiza
virtualidades mais ou menos numerosas, sentidas com maior ou menor clareza. Elas as faz "passar
ao ato", fora de toda consideração pelo tempo. Por isso mesmo, a performance é a única que
realiza aquilo que os autores alemães, a propósito da recepção, chamam de "concretização".” Pg.
25
“Comunicar (não importa o quê: com mais forte razão um texto literário) não consiste somente em
fazer passar uma informação; é tentar mudar aquele a quem se dirige; receber uma comunicação é
necessariamente sofrer uma transformação” pg. 26
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M. Sodré
file:///C:/Users/LEANDRO/Downloads/217009473-As-Estrategias-Sensiveis-Muniz-Sodre-cap-1-e-
2.pdf
“Kant sustenta que uma sensação só se torna comunicável quando há acordo (Einstimmgkeit,
eufonia) de afetos, o que pressupõe uma comunidade afetiva ou comunidade de gosto”. Pg. 8
entender o funcionamento da mpb numa indústria em que “valores simbólicos e afetos ganham o
primeiro plano tanto na economia quanto na cultura codificada”. p. 56
Parei na página 65
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