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Fitoterapia Nos Ciclos de Vida 1
Fitoterapia Nos Ciclos de Vida 1
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Sumário
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NOSSA HISTÓRIA
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Fitoterapia nos Ciclos de Vida
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Fitoterapia na gravidez, parto e durante a amamentação
“naturais”. Uma vez que os medicamentos à base de plantas não são regulados
no mesmo grau que os medicamentos convencionais, é importante estar ciente sobre
a utilização de Fitoterápicos particularmente durante a gestação, um período
potencialmente vulnerável para a mãe e o feto/bebê
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uso equivocado de plantas medicinais rotineiramente utilizadas pela população para
o alívio das mais variadas afecções clínicas pode recair no paradigma de que o que é
da natureza não faz mal, o que não é necessariamente verdade, visto que da natureza
se extraem diversos compostos que apresentam toxicidade. Esse fato torna-se ainda
mais preocupante quando o foco é a gestante, pois a busca pelo tratamento de uma
afecção clínica por meio de uma determinada planta medicinal, pode ocasionar efeitos
indesejados, seja pela indicação incorreta, ou mesmo pelo desconhecimento cultural.
Entre os efeitos adversos que podem ocorrer devido ao uso incorreto de plantas
medicinais e fitoterápicos pelas gestantes, encontram-se os efeitos teratogênicos e o
aborto.
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espécies: arruda (Ruta graveolens), boldo (Peumus boldus), buchinha (Luffa
operculata), confrei (Symphytum officinale), losna (Artemisia absinthium) (MENGUE
et al., 2001), melão-de-sãocaetano (Momordica charantia).
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reestabelecimento da produção de leite após o desmame. A terapia com uso de
galactagogos pode ser indicada para induzir a lactação em mulheres que não deram
a luz, como nos casos de adoção. Ao longo da história,
as mulheres de diferentes culturas fazem uso de dietas
alimentares e utilizam plantas com a intenção de
aumentar a produção de leite.
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Algumas plantas podem provocar contração uterina e põe em risco a gestação,
possuem na sua composição:
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Plantas Contra ndicadas na gestação
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Fitoterapia na Infância
A Fitoterapia Pediátrica pode ser muito útil se utilizada com precaução e por
pais informados, pois existem plantas que podem ser tóxicas nas crianças. A idade
permitida para utilização das plantas medicinais varia com relação a cada espécie e
forma de utilização. É importante que sejam respeitadas as indicações, dosagens e
formas de administração sugeridas pelo profissional de saúde para que a utilização da
Fitoterapia seja segura e eficaz, já que a criança é diferente do adulto e as indicações
são diferentes conforme a faixa etária. A Fitoterapia pode contribuir para o tratamento
e prevenção de doenças comuns da infância.
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realizado sem supervisão de um profissional de saúde, por acreditar que por ser algo
natural não irá trazer qualquer malefício.
comumente ofertadas para bebés para alívio de cólicas e como calmantes, embora
sejam claras as recomendações do Ministério da Saúde que, crianças até os seis
meses de idade devem receber apenas leite materno ou, na impossibilidade, a fórmula
infantil indicada pelo pediatra. Outro exemplo muito comum é o eucalipto, que é
recomendado somente após os dois anos e é frequentemente utilizado para afecções
respiratórias. Muitos fitoterápicos como alho, erva doce, boldo, eucalipto, alcaçuz,
camomila, melissa, cidreira, hortelã, passiflora (maracujá) e guaraná não precisam de
prescrição do nutricionista ou do pediatra e por isso tem a facilidade na aquisição e
uso. Mas, isso não implica na ausência dos efeitos colaterais. Por exemplo, a
camomila em excesso pode causar distúrbios digestivos, a dose excessiva de
passiflora pode causar efeito contrário. Por isso, é sempre importante consultar um
profissional antes de utilizar esses produtos com finalidade terapêutica para seus
filhos.
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Para crianças maiores, às vezes as pessoas até pensam em utilizar as mesmas
plantas que são utilizadas para adultos, principalmente quando se trata de casos de
crianças e adolescentes que estão com sobrepeso e/ou obesidade. Alguns estudos
têm sido realizados, mas ainda não há nada conclusivo, a maioria deles são realizados
com adultos. Portanto, mais uma vez fica o reforço de nunca administrar nada sem
orientação profissional. A fitoterapia em crianças é algo muito delicado, pois pode
ocorrer intoxicação ou reações adversas e nos pequenos, pode ser fatal.
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Plantas medicinais contraindicadas durante a infância
Café e guaraná
Anis estrelado
Babosa
Bardana
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organismo e pode sobrecarregar os organismos
jovens. Seu uso culinário não apresenta
contraindicação, de
Erva de bicho
Equinácea
Quebra pedra
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Fitoterapia em saúde da mulher
Menopausa e Climatério
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de dois bilhões. O Brasil, em 2020, será o sexto país com população mais idosa do
mundo, estando 15% de sua população nesta faixa etária.
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Há também maior incidência de osteoporose, dores articulares, achatamento
das vértebras, cifose, diminuição da estatura e fraturas ósseas (vértebras, costela e
colo do fêmur), principalmente na pós-menopausa tardia.
Tensão pré-menstrual
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Alguns autores mostram que aproximadamente 15% das mulheres com
fluxos menstruais regulares são isentas de qualquer manifestação prévia desta
síndrome. As demais apresentariam complexos sintomáticos de intensidade variável,
quase sempre omitidos e somente relevados por meio de anamnese cuidadosa.
Estima-se, todavia, que acometa 40% das mulheres em idade reprodutiva.
Talvez o fator psicológico não seja a causa, mas influi muito na sintomatologia
e na melhora das mulheres com TPM.
Os principais sintomas neuropsíquicos podem ser divididos em emocionais,
comportamentais e outros distúrbios do sistema nervoso central. Os emocionais são:
astenia, ansiedade, irritabilidade, depressão, melancolia, dificuldade de
concentração intelectual e indecisão. Os comportamentais podem ser agrupados em:
alteração do apetite, transtornos do sono, modificação dos hábitos sexuais,
isolamento social, agressividade e tentativa de suicídio (casos extremos). Os outros
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distúrbios do sistema nervoso central são: fogachos, crises epileptiformes, cefaléia e
fadiga.
O prognóstico em geral é bom, havendo quem admita que tais pacientes são
mais predispostas a quadros depressivos. Contudo, atenção especial deve ser dada
às mulheres com o transtorno disfórico desta síndrome, visto que são mais propensas
ao suicídio.
Família: Ranunculaceae.
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Propriedades medicinais: adstringente, antiasmática, antidepressiva,
antiespasmódica, anti- hipertensiva, antiinflamatória, diurética, emenagoga,
estimulante, expectorante, sedativa, vasodilatadora.
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Modo de usar:
Família: Onagraceae
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Propriedades medicinais: diurética (fraca), expectorante, sedativa.
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Um aporte regular do óleo de prímula oferece ao organismo elementos
construtivos essenciais para o mecanismo de auto-regulação hormonal, e contribui
para o seu bom funcionamento e bem estar, especialmente na velhice, ou no
envelhecimento prematuro provocado por certas enfermidades. Até para combater
a anorexia o consumo do óleo de prímula vem sendo estimulado.
Modo de usar: Há indicações de que, por via oral, devam ser ingeridas de 3
a 6g/dia, enquanto uma outra "receita" prescreve 2-4 cápsulas/dia, preferivelmente
1 hora antes das refeições.
Disminorréia
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mulheres, possivelmente afetando mais de 50% das mulheres e sendo grave em
aproximadamente 5 a 15% delas. E em secundária, quando a causa é um distúrbio
ginecológico, ou seja, está relacionada a um moléstia pélvica, sendo que a queixa
inicia-se tardiamente, alguns anos após a menarca. Esse tipo afetando
aproximadamente um quarto das mulheres que apresentam a doença.
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A prevalência da doença, segundo dados epidemiológicos, é de 16,8% a 81%.
Estima-se que cerca de 70% das mulheres vão apresentar a queixa em algum
momento de sua vida reprodutiva e 10% a terão de forma tão intensa que referirão
deterioração importante da qualidade de vida devido a queixa. O sintoma pode incidir
em qualquer idade da menacme, porém, seu pico ocorre entre 15 e 25 anos.
Osteoporose
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Sabe-se que os ossos contêm minerais, como o cálcio e o fósforo, os quais os
tornam duros e densos. Para manter a densidade dos ossos, o organismo necessita
de um suprimento adequado de cálcio e de outros minerais e deve produzir as
quantidades adequadas de vários hormônios, como o paratormônio (hormônio da
paratireóide), o hormônio do crescimento, a calcitonina, o estrogênio (nas mulheres)
e a testosterona (nos homens). Além disso, é necessário um suprimento adequado
de vitamina D, para que o cálcio oriundo dos alimentos seja absorvido e incorporado
aos ossos.
A idade tem efeito marcante sobre a densidade mineral óssea, sendo que ela
aumenta gradativamente até atingir um máximo, em torno dos 30 anos de idade.
Depois disso, ela diminui lentamente em função do decréscimo da formação óssea
em nível celular, resultado da eficiência diminuída dos osteoblastos. Uma mulher
chega a perder em média aproximadamente metade do seu osso trabecular e 35%
de seu osso cortical durante sua vida. Se o organismo não for capaz de regular seu
conteúdo mineral, os ossos tornam-se menos densos e mais frágeis, resultando na
osteoporose.
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Por exemplo, as mulheres da raça branca e da raça amarela apresentam maior
propensão a apresentar esse distúrbio do que as mulheres da raça negra.
A osteoporose juvenil idiopática é um tipo raro, cuja causa não foi identificada
até o presente momento. Ela ocorre em crianças e adultos jovens que apresentam
concentrações e funções hormonais normais e concentrações normais de vitaminas e
que não apresentam qualquer razão óbvia para apresentar fragilidade óssea.
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A maior complicação da osteoporose consiste de fraturas que ocorrem
principalmente nas vértebras, punho e colo do fêmur. Na ausência de qualquer
procedimento de prevenção ou tratamento, uma em cada duas mulheres aos 70 anos
apresentará fraturas de fêmur, e aos 80 anos, duas em três sofrerão o mesmo
problema. Constata-se que metade das fraturas de fêmur por osteoporose evoluem
para incapacitação parcial ou total. Cerca de 20 a 30% dos indivíduos com fratura de
colo de fêmur por osteoporose apresentam alterações circulatórias, respiratórias e
tromboembólicas, resultando em morte dentro dos dois primeiros anos após a fratura.
A identificação precoce das pacientes de risco para osteoporose é de grande
importância clínica.
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a dor persiste durante muito tempo. O levantamento de cargas pesadas e quedas
podem piorar os sintomas.
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Outros dados a respeito dela estão abaixo:
Família: Fabaceae.
Contra-indicações/cuidados: gestação.
Candidíase vulvovaginal
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vaginal1. Essa doença é um dos diagnósticos mais freqüentes em ginecologia, sendo
o tipo mais comum de vaginite aguda nos países tropicais. A incidência varia de
aproximadamente 25% na população feminina em geral a 42% entre mulheres
adolescentes. Estudos apontam que 20 a 25% das mulheres adultas apresentam
colonização assintomática6 e 75% delas, em algum momento, apresentam algum
episódio de infecção clínica em suas vidas.
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parece estar significativamente associada ao uso de dispositivo intra- uterino ou
condon.
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Sinônimos botânicos do Alho, Allium sativum: Allium pekinense Prokhanov.
Reações adversas: Em altas doses, pode ocorrer irritação gástrica e náuseas. Pode
ser perceptível o odor de alho na respiração e na pele. Também podem ocorrer
reações alérgicas, como irritação da boca, esôfago e do estômago. O uso crônico ou
doses excessivas de alho podem resultar em diminuição de hemoglobina e lise de
eritrócitos.
Contraindicações: O alho é contraindicado para pacientes sensíveis ao alho,
pacientes com distúrbios gastrointestinais, como úlcera péptica ou doença por
refluxo. Também é contraindicado para gestantes, devido a seus efeitos ocitócicos.
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Diferentemente dos medicamentos sintéticos, o uso de plantas não possui os mesmos
controles de prescrição e de venda, podendo assim aumentar a frequência e os riscos
de automedicação.
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Plantas Fitoterápicas
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Considerações Finais
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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O ideal é que medidas sejam
tomadas, a fim de instruir as pessoas, sobretudo as da terceira idade, quanto ao uso
desses remédios tradicionais, tendo em vista que esses idosos fazem uso de
fitoterápicos tanto para o tratamento de doenças clínicas de baixo risco como para
enfermidades graves e complexas, e ainda tem a prática de seguir orientações de
pessoas não capacitadas cientificamente como amigos, familiares e demais pessoas
próximas.
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REFERÊNCIAS
CARVALHO TB, Lemos ICS, Sales VS, Figuereido FRSDN, Rodrigues CKS,
Kerntopf MR. Papel dos Idosos no Contexto do Uso de Plantas Medicinais:
Contribuições à Medicina Tradicional. Ensaios e Ciência: C. Biológicas, Agrárias e da
Saúde, v. 19, n. 1, 2015, p. 38-41.
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LIMA ARA, Vasconcelos MKP, Barbieri RL, Heck RM. Plantas medicinais
utilizadas pelos octogenários e nonagenários de uma vila periférica de Rio Grande/RS,
Brasil. Revista brasileira de plantas medicinais, v. 16, n. 1, 2014, p. 32-
40.
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TOMA, T.S.; REA, M.F. Benefícios da amamentação para a saúde da mulher e
da criança: um ensaio sobre as evidências. Cad Saúde Pública., v.24, n.2,p.235246,
2008.
VEIGA JR, V.F.; PINTO, A.C. Plantas medicinais: cura segura? Quím. Nova.,
v.28, n.3, p.519-528, 2005.
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