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Benefícios: Assistência médica; Vale-transporte;

Vale-refeição; Vale-alimentação.

Assistência médica:
O que é o plano de saúde empresarial-
O plano de saúde empresarial é um benefício oferecido pela
empresa para viabilizar que seus colaboradores tenham acesso à assistência
médica particular para consultas médicas, exames e internação hospitalar.
Ainda, nesse tipo de plano, pode haver a possibilidade de inclusão dos
familiares.

Embora não seja obrigatório oferecer plano de saúde empresarial,


há regras que devem ser cumpridas quando a companhia passa a
disponibilizá-lo, conforme a Lei 9656 de 1998. Dentre elas, não se pode deixar
nenhum colaborador sem esse benefício, por exemplo.

Qual a diferença entre plano de saúde individual e


empresarial-

O plano de saúde empresarial é adquirido a partir de um CNPJ,


seja MEI, pequena e média empresa (PME) ou grande empresa. Para que seja
válido, o CNPJ precisa ter sido aberto na Receita Federal há, no mínimo, 180
dias.

A principal diferença entre o plano de saúde individual, que é


adquirido por uma pessoa física, e o empresarial são os valores. Por ser uma
contratação coletiva, os empresariais chegam a ter redução de até 40% em
comparação aos individuais.

Quanto custa um plano de saúde empresarial? –

O custo desse benefício dependerá da prestadora a ser


contratada. Cada uma delas tem sua própria tabela, cujos preços variam de
acordo com a faixa etária do colaborador, seu estado civil e número de filhos, a
abrangência (regional ou nacional) e a cobertura escolhida (ambulatorial,
hospital ou misto).

Assim, para saber quanto custa, a nossa dica é fazer um cálculo


das propostas em um simulador, incluindo o número de colaboradores em cada
faixa etária, o estado civil deles (para inclusão de dependentes), o plano
empresarial desejado e a cotação sem ou com coparticipação.

Plano de saúde empresarial integral-


No caso do plano de saúde empresarial integral, a empresa paga
o valor total da mensalidade do convênio, logo, colaborador dependentes não
precisam desembolsar nenhum valor para utilizá-lo.

No caso do plano de saúde empresarial integral, a empresa paga


o valor total da mensalidade do convênio, logo, colaborador dependentes não
precisam desembolsar nenhum valor para utilizá-lo.

Plano de saúde empresarial com coparticipação-

Já no caso do plano de saúde empresarial com coparticipação, a


empresa divide o valor da mensalidade do convênio com seu colaborador.
Esse valor só precisará ser pago quando o plano for utilizado.

Vale estar atento para o fato de que o desconto da coparticipação,


referente ao período de um ano, não pode ser maior do que 12 meses de
utilização do plano. Além disso, pode ser de até 30% do salário.

Vale Transporte:

O que é? –

O vale-transporte é um benefício que tem a finalidade exclusiva


de permitir que o profissional tenha condições de ir e voltar de seu local de
trabalho. Funciona como uma obrigação legal que leva o empregador a
antecipar a cada funcionário o valor necessário para o seu deslocamento a
cada mês.

É justamente por se tratar de uma antecipação que a conversa


em torno desse benefício passa pelo desconto de vale-transporte. Como
veremos melhor adiante, o valor do vale é descontado do salário dos
funcionários e repassado a cada um deles.
Este repasse pode ser feito de diferentes formas. Atualmente, o
mais comum é que as empresas optem pelo uso de cartões magnéticos
recarregáveis para facilitar a gestão do benefício.

Mês a mês (ou em um intervalo maior, caso seja conveniente), a


empresa carrega o cartão e os funcionários têm em mãos o recurso de que
precisam para se deslocarem.

O benefício do vale-transporte deve ser solicitado por cada


profissional junto ao RH. Algo que pode ser feito a partir de sua integração à
equipe ou caso alguma mudança ocorra e faça com que o vale seja necessário.

A legislação e o vale-transporte-

Já reparou que é comum que as empresas indiquem o vale-


transporte na lista de benefícios ao anunciar uma vaga em aberto?
Isso não é errado, inclusive porque há trabalhadores que não
sabem que este é um benefício obrigatório e é justamente sobre essa
obrigatoriedade.

Como o vale transporte surgiu? –

O vale-transporte surgiu como benefício no Brasil de José Sarney,


em 1985, com a lei n° 7.418. Com a inflação em alta e falta de previsão para
reajuste de salários, o governo decidiu criar uma compensação aos
trabalhadores.
Assim, no início, o VT era visto como estratégia de
complementação de renda e, até por isso, era facultativo. Não tardou, porém,
para que as coisas começassem a mudar.

Em 1987, a lei federal n° 7.619 alterou a legislação anterior e,


com isso, o benefício se tornou obrigatório. O texto legal diz o seguinte:

“Fica instituído o vale-transporte, que o empregador, pessoa física


ou jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de
deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de
transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com
características semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante
concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela
autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais”.

Com isso, todo trabalhador contratado no regime da


Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ou seja, todo celetista tem
direito ao vale-transporte. A regra vale para trabalhadores urbanos e rurais,
funcionários fixos ou temporários, empregados domésticos e qualquer outro
que tenham vínculo trabalhista.

É importante que fique claro que o empregador tem a obrigação


de conceder o vale-transporte inclusive se for pessoa física. Assim, esta
não é uma questão que merece atenção apenas de empresas.

Vale Refeição:
O que é? -

O vale-refeição nada mais é que um benefício que o empregador


fornece a seus funcionários para que eles possam se alimentar durante o
período de trabalho. Essa opção engloba restaurantes, lanchonetes, padarias e
quaisquer outros estabelecimentos que cumpram com o propósito de fornecer
alimentos prontos para consumo.

Além de alimentar os funcionários, o benefício refeição conta com


outras vantagens para o empregador e para o pessoal contratado. O time fica
mais motivado e a empresa passa a ter um diferencial de mercado em cenários
de contratação e retenção de talentos.
O que saber sobre o vale-refeição? –

O Artigo 458 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) indica


que o benefício do vale-refeição não pode exceder o teto de 20% do salário
contratual. Além disso, a CLT explica que “além do pagamento em dinheiro,
compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação,
habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força
do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado”.

Em outras palavras, quando o benefício não é fornecido


gratuitamente, ele tem natureza indenizatória e não pode ser incorporado ao
salário. Isso faz com que, muitas vezes, o desconto seja meramente simbólico,
garantindo maior tranquilidade para o empregador.

As diferenças de vale-refeição e vale-alimentação-

É comum a confusão entre a oferta do vale-refeição e do vale-


alimentação. No entanto, existem importantes diferenças entre os benefícios.

Enquanto o vale-refeição é fornecido para o pagamento dos


alimentos prontos para consumo (restaurantes, padarias e redes de fast food),
o alimentação tem como objetivo auxiliar na compra de gêneros alimentícios.
Ou seja, é uma escolha que entrega um benefício a mais para o colaborador.

Ainda assim, saiba que a satisfação dos funcionários não é o


único benefício de ofertar o vale-refeição para os funcionários.

Vale-Alimentação:

Vale-alimentação é um benefício que as empresas oferecem para


permitir que os funcionários tenham um valor extra, além do salário que já
recebem, para comprarem alimentos. Podemos dizer que esse recurso é uma
evolução da cesta básica que, no passado, era oferecida aos colaboradores.

No entanto, um vale-alimentação é bem mais interessante para os


profissionais, pois eles podem escolher os produtos que quer comprar com
base no que mais usa em sua casa.

Esse benefício pode ser utilizado em supermercados, padarias,


mercearias, açougues e outros estabelecimentos de alimentação. Na prática,
isso significa que os funcionários podem contar com um valor que beneficia a
eles e suas famílias. Afinal, esse valor é somado ao salário e não dele
deduzido.

Já que é possível economizar ou comprar alimentos de melhor


qualidade e maior variedade, vale destacar que no modelo ideal eles são
disponibilizados como cartões recarregáveis. Funciona assim:
 A empresa contrata uma operadora que fornece os cartões
de vale-alimentação;
 Ela faz a solicitação dos cartões para cada funcionário;
 Mensalmente, a empresa realiza o depósito dos valores
referente ao benefício;
 Cada funcionário recebe o valor acordado como saldo no
cartão para utilizar da maneira que preferir para realizar as compras de itens de
alimentação.

Vale destacar que se uma loja aceita o cartão com o benefício do


vale-alimentação, o saldo não precisa necessariamente ser gasto apenas em
comida. Todos os itens vendidos no local podem ser adquiridos, como itens de
limpeza e higiene pessoal, por exemplo. Apenas bebidas alcoólicas não devem
ser adquiridas usando o vale-alimentação.

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