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MEMOREX CNU (BLOCO 04) – RODADA 03

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MEMOREX CNU (BLOCO 04) – RODADA 03

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Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esf orço, estudando e aprof undando cada
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ÍNDICE

CONHECIMENTOS GERAIS - POLÍTICAS PÚBLICAS ........................................ 4


CONHECIMENTOS GERAIS - DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA
E CIDADANIA ................................................................................................ 6
CONHECIMENTOS GERAIS - ÉTICA E INTEGRIDADE ..................................... 12
CONHECIMENTOS GERAIS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE...... 16
CONHECIMENTOS GERAIS-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL.................. 20
CONHECIMENTOS GERAIS - FINANÇAS PÚBLICAS ....................................... 24
EIXO TEMÁTICO 1 - GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA ... 27
EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS PÚBLICAS .................................................. 32
EIXO TEMÁTICO 3 – SOCIOLOGIA E PSICOLOGIA APLICADAS AO TRABALHO
................................................................................................................... 35
EIXO TEMÁTICO 4 – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E DA TRABALHADORA
................................................................................................................... 39
EIXO TEMÁTICO 5 - DIREITO DO TRABALHO................................................ 42

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CONHECIMENTOS GERAIS - POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

A descentralização de políticas públicas deve levar em consideração as particularidades


locais, bem como as características socioeconômicas, culturais e políticas da região.

Isso é essencial para garantir que as políticas sejam adequadas às demandas e também
às necessidades da população da local em questão.

DICA 02
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

No caso do Brasil, por se tratar um país com diversidade regional muito grande, é essencial
que as políticas públicas sejam adaptadas às realidades distintas dos estados e
municípios.

Ex.: Uma política de moradia pública que f unciona bem em uma grande cidade pode não
ser a ideal para uma pequena cidade do interior.

DICA 03

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL


A descentralização de políticas públicas também deve f azer a promoção da participação
popular, pois isso é de suma importância para garantir que as políticas sejam criadas e
implementadas de maneira democrática e inclusiva.

No nosso Estado Democrático de Direito, a participação popular pode ser promovida por
intermédio de alguns mecanismos como por exemplo:

CONSULTAS PÚBLICAS

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Esses mecanismos dão a população a chance de expressar as suas opiniões e também as


demandas sobre as políticas públicas.

DICA 04

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

Um ponto que merece sua atenção é que a pauta sobre a descentralização ganhou muito
espaço com a democratização do país que, dentre outros princípios, passa a viabilizar a
maior participação dos cidadãos na criação e implementação das políticas.

ATENÇÃO!!

JÁ CAIU EM CONCURSO:
em termos de descentralização e democratização de políticas públicas, a atuação do
Estado-rede combina um conjunto de princípios, entre os quais destaca -se o da
subsidiariedade.
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DICA 05
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
O processo de descentralização em si é complexo, especialmente se levarmos em
consideração as mais distintas capacidades administrativas dos vários Estados e Municípios
para f azer a gestão pública.

Como isso começou: o marco constitucional brasileiro de descentralização das


políticas sociais, de assistencial social, cultural e de saúde, por exemplo, precisa de uma
série de ações para garantir a ef etividade dessas políticas, como limitar as competências
de cada âmbito de governo no f inanciamento de cada política, cumprir o orçamento que
estiver previsto e repasses f inanceiros aos respectivos sistemas municipais, estaduais e
nacional.
DICA 06
MONITORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Sobre o monitoramento de políticas públicas, os indicadores são f erramentas muito


importantes. No caso do monitoramento da política pública de educação, por exemplo,
o governo f ederal pode def inir indicadores como:

A taxa de matrícula

A taxa de conclusão;

A taxa de empregabilidade dos egressos do Ensino Médio

DICA 07
EXEMPLO DE POLÍTICA

No caso do monitoramento da política pública de saúde, o governo estadual poderia


def inir indicadores como:

A taxa de cobertura vacinal;

A taxa de mortalidade por doenças transmissíveis;

A taxa de satisf ação dos usuários do sistema de saúde

DICA 08
POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO APENAS POLÍTICAS DE GOVERNO?

Políticas Públicas não são apenas políticas de governo. São direitos adquiridos por
todos cidadãos.
Esses direitos estão garantidos na Constituição Federal, que é a lei maior do brasil, e em
outras legislações (ECA, Estatuto do Idoso, Lei Orgânica da Assistência Social, e ntre outros),
que devem ser implementadas e garantidas pelos governos.

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CONHECIMENTOS GERAIS - DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E


CIDADANIA

DICA 09

POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - CONFERÊNCIA MUNDIAL DE


DIREITOS HUMANOS EM VIENA
É preciso que você saiba, que embora particularidades nacionais devam ser levadas
em consideração, é dever dos Estados f azer a promoção e proteção de todos os direitos
humanos e liberdades f undamentais, sejam quais f orem seus sistemas políticos, econômicos
e culturais.

Apenas o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH -3) está em vigor.

A Conf erência Mundial de Direitos Humanos de Viena de 1993 reaf irmou os Princípios da
indivisibilidade e universalidade dos Direitos Humanos, já previstos na carta da ONU
e na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH).

O Brasil f oi um dos primeiros países a acolher a recomendação, no governo de


Fernando Henrique f oi estabelecido o primeiro programa de Direitos Humanos.

DICA 10

PROGRAMAS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS


Segundo Valério Mazzuoli, são apenas propostas para temas de debate nacional em matéria
de direitos humanos, que não têm f orça normativa.

1º PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS


Por meio do Decreto nº. 1.1903, de maio de 1996: identificação dos principais
obstáculos à promoção dos direitos humanos no país; a execução, a curto, médio e longo
prazo.

2º PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS,


Decreto nº 4229, de 13 de maio de 2002: concepção de direitos humanos como um
conjunto de direitos universais, indivisíveis e interdependentes; identif icação dos
obstáculos, dif undir o conceito de direitos humanos, entre outros.

3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3),


por meio do Decreto nº. 7.037, de 21 dezembro de 2009: está estruturado em 6 (seis)
eixos orientadores:
▪ Interação democrática do Estado e sociedade civil (Sociedade inf luenciando na tomada
de decisão);
▪ Desenvolvimento e Direitos Humanos (desenvolvimento com liberdade e sustentável);
▪ Universalizar direitos em um contexto de desigualdades;
▪ Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência;
▪ Educação e Cultura em Direitos Humanos;
▪ Direito à memória e à verdade (relacionado ao período da ditadura).

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DICA 11

ESTRUTURA DO PNDH-3
O documento é dividido em tópicos e subtópicos. O ponto inicial são os eixos orientadores,
que são seis, dentro de cada eixo há diretrizes (25 ao total), em cada diretriz há objetivos
estratégicos (82 objetivos) e dentro de cada objetivo estratégico há ações
programáticas, que correspondem a 521 no total.

ATENÇÃO!!

O Eixo IV é o mais importante para a prova, trata da “Segurança Pública, Acesso à


Justiça e Combate à Violência” e as diretrizes 16 e 14.

As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão


def inidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais.

DICA 12

PNDH-3

O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas


respectivas diretrizes;

Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil:

Interação democrática entre Estado e sociedade civil como


DIRETRIZ 1: instrumento de f ortalecimento da democracia participativa;

Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento


DIRETRIZ 2: transversal das políticas públicas e de interação democrática;

Integração e ampliação dos sistemas de inf ormações em Direitos


DIRETRIZ 3: Humanos e construção de mecanismos de avaliação e
monitoramento de sua ef etivação.

IMPORTANTE: O PNDH serve como orientação para as ações governamentais, sendo


assim um ref erencial.
DICA 13

PNDH-3

Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos:

Ef etivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com


inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e
DIRETRIZ 4:
tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso,
participativo e não discriminatório;

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Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo


DIRETRIZ 5: de desenvolvimento;

Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos


DIRETRIZ 6: Humanos, incluindo as gerações f uturas como sujeitos de
direitos.

Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades:

Garantia dos Direitos Humanos de f orma universal, indivisível e


DIRETRIZ 7: interdependente, assegurando a cidadania plena;

Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu


DIRETRIZ 8: desenvolvimento integral, de f orma não discriminatória,
assegurando seu direito de opinião e participação;

DIRETRIZ 9: Combate às desigualdades estruturais;

DIRETRIZ 10: Garantia da igualdade na diversidade.

DICA 14

PNDH-3

Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência:

Democratização e modernização do sistema de segurança


DIRETRIZ 11:
pública;

Transparência e participação popular no sistema de segurança


DIRETRIZ 12:
pública e justiça criminal;

Prevenção da violência e da criminalidade e prof issionalização da


DIRETRIZ 13:
investigação de atos criminosos;

Combate à violência institucional, com ênf ase na erradicação da


DIRETRIZ 14:
tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;

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Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das


DIRETRIZ 15:
pessoas ameaçadas;

Modernização da política de execução penal, priorizando a


DIRETRIZ 16: aplicação de penas e medidas alternativas à privação de
liberdade e melhoria do sistema penitenciário;

Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e ef etivo,


DIRETRIZ 17:
para o conhecimento, a garantia e a def esa de direitos.

O PNDH não possui força vinculante em si, pois é mero decreto presidencial editado à
luz do art. 84 da Constituição, visando a f iel execução das leis e normas constitucionais.
DICA 15
PNDH-3

Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:

Ef etivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de


DIRETRIZ 18:
educação em Direitos Humanos para f ortalecer uma cultura de
direitos;

Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos


DIRETRIZ 19: Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de
ensino superior e nas instituições f ormadoras;

DIRETRIZ 20: Reconhecimento da educação não f ormal como espaço de def esa
e promoção dos Direitos Humanos;

DIRETRIZ 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público;

Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à


DIRETRIZ 22:
inf ormação para consolidação de uma cultura em Direitos
Humanos.

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Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade:

DIRETRIZ 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano


da cidadania e dever do Estado;

Preservação da memória histórica e construção pública da


DIRETRIZ 24: verdade;

DIRETRIZ 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito


à memória e à verdade, f ortalecendo a democracia.

ATENÇÃO!!

De acordo com o Plano Nacional da Educação em Direitos Humanos, a educação em


direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que
orienta a f ormação do sujeito de direitos, articulando algumas dimensões, como por
exemplo o f ortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em f avor da promoção, da proteção e da def esa dos direitos humanos, bem
como da reparação das violações.

DICA 16

PNDH-3- MUDANÇAS IMPORTANTES

Por conta das diferenças de opiniões no que tange o PNDH-3, o governo editou o
Decreto 7.177/2010. Um exemplo desta mudança é a chamada ação programática “g”
do Objetivo Estratégico III. Senão vejamos esta mudança:

Como era Como está hoje:

Redação original da Ação programática Redação da Ação programática “g” após o


“g”: Apoiar a aprovação do projeto de lei Decreto 7.177/2010: Considerar o
que descriminaliza o aborto, considerando aborto como tema de saúde pública, com
a autonomia das mulheres para decidir a garantia do acesso aos serviços de
sobre seus corpos. saúde.

DICA BÔNUS

COMBATENDO A DISCRIMINAÇÃO – ETARISMO

Etarismo é o conjunto de estereótipos, preconceitos e discriminações direcionados a


pessoas com base na idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em um caso bem recente, que f ocou o Brasil, alunas de um curso universitário gravaram
um vídeo, onde as três ironizam o f ato de existir dentro da sua sala de aula, do curso de
biomedicina, uma aluna de 44 anos. Segundo a fala preconceituosa das três alunas, a
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sua colega não deveria estar na f aculdade por estar na f aixa etária dos 40 anos, chegando
até a insinuar que a colega não saberia usar o Google.

O vídeo espalhou-se nas redes sociais e nos meios de comunicação, trazendo muita revolta
aos que assistiram. A estudante de 44 anos, alvo das af irmações discriminatórias das
colegas, recebeu uma verdadeira rede de apoio de outros colegas, da própria instit uição de
ensino e da sociedade. As três alunas que debocharam da colega desistiram do curso.

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CONHECIMENTOS GERAIS - ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017


Este Decreto dispõe sobre a política de governança da administração pública f ederal direta,
autárquica e f undacional.

São princípios da governança pública:

Capacidade de resposta

Integridade

Confiabilidade

Melhoria regulatória

Prestação de contas e responsabilidade

Transparência

DICA 18

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

São diretrizes da governança pública:

Direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções


tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de
prioridades;

Promover a simplif icação administrativa, a modernização da gestão pública e a integração


dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico;

Monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das


políticas e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam
observadas;

Articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os


dif erentes níveis e esf eras do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor
público;

Fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as f unções e as atribuições
de seus órgãos e de suas entidades;

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Implementar controles internos f undamentados na gestão de risco, que privilegiará ações


estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores;

Avaliar as propostas de criação, expansão ou aperf eiçoamento de políticas públicas e de


concessão de incentivos f iscais e af erir, sempre que possível, seus custos e benef ícios.

DICA 19

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

São também diretrizes da governança pública:

Manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conf ormidade legal, pela
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade;

Editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas
públicas sempre que conveniente;

Def inir f ormalmente as f unções, as competências e as responsabilidades das estruturas


e dos arranjos institucionais;

Promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos


resultados da organização, de maneira a f ortalecer o acesso público à inf ormação.

DICA 20

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

São objetivos do Sitai:

Coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à transparência e ao acesso


à inf ormação;

Estabelecer padrões para as práticas e as medidas de integridade, transparência e acesso


à inf ormação;

Aumentar a simetria de inf ormações e dados nas relações entre a administração pública
f ederal e a sociedade.

é composto pela Controladoria-Geral da União (CGU), como


SITAI órgão central, e pelas unidades setoriais, que são aquelas
responsáveis pela gestão da integridade, da transparência e do
acesso à inf ormação nos órgãos e entidades.

DICA 21
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Programa de integridade: Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos


de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e f raude, de irregularidades,

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ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de violação ou desrespeito a direitos, valores


e princípios que impactem a conf iança, a credibilidade e a reputação institucional;

Plano de integridade: Plano que organiza as medidas de integridade a serem adotadas


em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e aprovado pela autoridade
máxima do órgão ou da entidade;

Funções de integridade: Funções constantes nos sistemas de corregedoria, ouvidoria,


controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao f uncionamento do
programa de integridade.

SOBRE A UNIDADE SETORIAL:

A unidade setorial do SITAI, no papel de gestão da integridade, terá f unção de


coordenação e articulação com as f unções constantes nos sistemas de corregedoria,
ouvidoria, controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao
f uncionamento do programa de integridade.

DICA 22

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

A Política de Transparência e Acesso à Inf ormação da Administração Pública Federal


compreende a:

Transparência passiva, para garantir a prestação de inf ormações em atendimento a


pedidos apresentados à administração pública f ederal com f undamento na Lei nº 12.527
(Lei de Acesso à Inf ormação), de 2011;

Transparência ativa, para garantir a divulgação de inf ormações nos sítios eletrônicos
of iciais; e

Abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela


administração pública f ederal, para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de
negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e
serviços públicos.

DICA 23

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Compete ao órgão central do Sitai:

Estabelecer as normas e os procedimentos para o exercício das competências das


unidades integrantes do Sitai e as atribuições dos dirigentes para a gestão dos programas
de integridade;

Orientar as atividades relativas à gestão dos riscos para a integridade;

Exercer a supervisão técnica das atividades relacionadas aos programas de integridade


geridos pelas unidades setoriais, sem prejuízo da subordinação administrativa dessas
unidades ao órgão ou à entidade da administração pública f ederal a que pertençam;

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Coordenar as atividades que exijam ações conjuntas de unidades integrantes do Sitai;

Monitorar e avaliar a atuação das unidades setoriais;

Realizar ações de comunicação e capacitação relacionadas às temáticas de integridade,


transparência e acesso à inf ormação;

Dar ciência aos órgãos ou às entidades de f atos ou situações que possam comprometer o
seu programa de integridade e recomendar a adoção das medidas de remediação
necessárias;

Planejar, coordenar, executar e monitorar a Política de Transparência e Acesso à


Inf ormação da Administração Pública Federal;

Estabelecer normas complementares necessárias ao f uncionamento do Sitai.

DICA 24

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Compete também ao órgão central do Sitai:

Desenvolver e disponibilizar procedimentos, padrões, metodologias e sistemas


inf ormatizados que permitam a disseminação, a obtenção, a utilização e a compreensão de
inf ormações públicas;

Monitorar o atendimento às solicitações de acesso à inf ormação e o cumprimento das


obrigações de transparência ativa e de abertura de dados;

Estimular e apoiar a adoção de medidas de integridade, transparência e acesso à


inf ormação para o f ortalecimento das políticas públicas;

Definir critérios e indicadores para a avaliação e o monitoramento da implementação


da Política de Transparência e Acesso à Inf ormação da Administração Pública Federal;

Promover o uso dos dados e das informações públicas pela sociedade para a
melhoria da gestão, das políticas e dos serviços;

Identificar bases de dados e de informações de interesse público e, conf orme o


caso, sugerir às unidades setoriais a abertura em transparência ativa.

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CONHECIMENTOS GERAIS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25
ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003) - DA GARANTIA DE PRIORIDADE
ASSEGURADA AO IDOSO

Dispõe o art. 3º do Estatuto do Idoso que, é obrigação da f amília, da comunidade, da


sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a ef etivação
do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência f amiliar e
comunitária.

Nos termos do § 1º, a garantia de prioridade compreende:

Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e


privados prestadores de serviços à população;

Pref erência na f ormulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao


idoso;

Viabilização de f ormas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as


demais gerações;

Priorização do atendimento do idoso por sua própria f amília, em detrimento do


atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de
manutenção da própria sobrevivência;

Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia


e na prestação de serviços aos idosos;

Estabelecimento de mecanismos que f avoreçam a divulgação de inf ormações de caráter


educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

Prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

DICA 26

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL (LEI FEDERAL N° 12.288/10)

O Estatuto se divide em quatro títulos:

Disposições preliminares: Trazem conceitos e def inições gerais;

Direitos fundamentais: Tratam sobre saúde, educação, lazer, cultura, liberdade,


moradia, trabalho, meios de comunicação;

Sistema Nacional de promoção da Igualdade Racial (NAPIR): Def inem os objetivos


do sistema.

Disposições finais.
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DICA 27
FINALIDADE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

A Lei nº 12.288/2010 instituiu o Estatuto, com a finalidade de garantir à população


negra a ef etivação da igualdade de oportunidades, a def esa dos direitos étnicos individuais,
coletivos e dif usos e o combate à discriminação e demais f orma de intolerância étnica. E
conceitua:

Discriminação Racial Ou Étnico Racial: Toda distinção, exclusão, restrição ou


pref erência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha
por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de
condições, de direitos humanos e liberdades f undamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

Desigualdade Racial: Toda situação injustificada de dif erenciação de acesso e


f ruição de bens, serviços e oportunidades, nas esf eras pública e privada, em
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.

População Negra: Conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas,


conf orme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geograf ia e
Estatística (IBGE), ou que adotam autodef inição análoga.

Políticas Públicas: São ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no


cumprimento de suas atribuições institucionais.

Ações Afirmativas: Programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela


iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da
igualdade de oportunidades.

ATENÇÃO!!

O Estatuto garante às comunidades quilombolas o direito à preservação de suas


práticas culturais, religiosas e tradições, protegidos pelo Estado. Além disso, prevê
a preservação dos documentos e sítios históricos dos antigos quilombos, conf orme
regulamentado na CF/88, artigo 216, parágraf o 5º.

DICA 28
DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
O estatuto não somente reconhece a existência do racismo estrutural que há na
sociedade brasileira, mas também estabelece medidas concretas para combatê -lo. Ao
garantir direitos específ icos às comunidades negras e quilombolas, e ao promover políticas
de inclusão e reparação histórica, o Estatuto da Igualdade Racial busca reverter sé culos de
discriminação e injustiça.

Os direitos fundamentais previstos no Estatuto estão distribuídos entre os artigos 6º


ao 46, são eles:

Saúde

Educação, cultura, esporte e lazer

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Liberdades: consciência, crença e


exercício de cultos religioso;

Terra e moradia;

Trabalho

Meios de Comunicação

DICA 29

RACISMO E O CASO MADALENA GORDIANO


O caso Madalena Gordiano f oi bastante emblemático. Mas se f az essencial estudá -lo,
principalmente pelos meandros racistas que ele carrega. Madalena, uma mulher negra,
viveu durante 38 anos em situação análoga à escravidão.

O cativeiro de Gordiano terminou graças a denúncia de um vizinho anônimo. A ação é


ref erente a uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de trabalho análogo à
escravidão.

Muito mais do que a escravidão em pleno século 21, este caso também expôs o racismo
que ainda existe na sociedade.

IMPORTANTE: Um dado histórico que merece sua atenção é que o Brasil do período
pós abolição atraiu mão-de-obra originária da Europa com a concessão de terras e outras
vantagens com o intuito de “branquear” a sociedade.

DICA 30

RACISMO E O CASO MIGUEL

O caso do menino Miguel também um marco na história do preconceito social e do


racismo no Brasil. Miguel, um menino recif ense e f ilho de uma empregada doméstica, caiu
de uma altura de aproximadamente 35 metros, após ser deixado com a patroa de sua mãe.
Ele morreu algumas horas depois.

E qual a ligação deste caso com o racismo? Miguel era um menino negro e vivia com sua
mãe em uma região de subúrbio do Recif e. Ao passo de que a patroa é uma mulher branca
e de f amília rica. Recentemente, em sede de uma AÇÃO CIVIL PÚBLICA, os ministros do
TST negaram um recurso da def esa e acataram o que disse o Ministério Público do Trabalho
sobre a existência de racismo estrutural, sexismo e classismo na contratação de Mirtes
Renata e Marta Santana, genitora e avó do menino Miguel Otávio.
DICA 31

INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO


Como incluir uma pessoa neuro atípica em um mercado de trabalho que ainda se usa, em
alguns casos, de métodos de seleção def asados? Como f azer com que estas pessoas tenham
acesso às vagas of ertadas pelo mercado de atividades brasileiro?

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Perguntas complexas com uma resposta simples, mudanças reais, mudanças que não
estejam só presentes em um pedaço de papel. Quando f alamos de inclusão, há de se
entender que não existe um empecilho, mas uma série de f atores que acabam por
provocar um ef eito cascata, que culminam na segregação.

Um dos principais artigos do Estatuto da Pessoa Com Def iciência af irma, in verbis:

Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com def iciência no trabalho a colocação
competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da
legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de
acessibilidade, o f ornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável
no ambiente de trabalho.

DICA 32
INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO

Somente a conscientização verdadeira é o caminho real para a inclusão espontânea de


pessoas com Transtorno do Espectro Autista no mercado de trabalho, e não uma
obrigatoriedade para as empresas, pois não tem o menor sentido que em plena Era da
Inf ormação ainda existam pessoas que mantenham ideias tacanhas sobre a def iciência.

Neste sentido, é pertinente citar um princípio pouco conhecido no Direito Empresarial,


que é o Princípio da Função Social da Empresa, e isto inclui também a sociedade de
economia mista e a empresa pública. Tal princípio não nasceu com intuito de obstar as
relações privadas características do direito empresarial nem tampouco retirar de tais
relações o princípio da autonomia da vontade, mas sim trazer motivar um balanceamento
entre o direito privado e o Estado de Democrático de Direito, dando assim às relações
empresarias um sentido de bem estar à coletividade, que em nada f rustra as questões
relacionadas a lucros, por exemplo.

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CONHECIMENTOS GERAIS-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


OBS.: Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade
jurídica.

Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia


Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.

Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
f undação, cabendo à lei complementar, no caso da f undação, def inir as áreas de sua
atuação.

Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes
administrativos.

DICA 34

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para
cumprimento do interesse público.

O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa
o rumo adotado.

SENTIDO MATERIAL/OBJETIVO:

É a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por meio de serviço público,
polícia administrativa, f omento à iniciativa privada ou
intervenção.

SENTIDO FORMAL/SUBJETIVO:

São os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da f ederação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).

DICA 35

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade


jurídica:

Autarquias;

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Fundações;

Empresas Públicas;

Sociedades de Economia Mista;


As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para
sua existência.

DICA 36
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:

Legalidade

Impessoalidade
LIMPE

Moralidade

Publicidade

Eficiência

Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja a Direta


(União, Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou a Indireta (autarquia, f undação pública,
sociedade de economia mista e empresa pública) dos 3 Poderes (Judiciário, Executivo e
Legislativo).
DICA 37

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do


Poder Público à lei, ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a
lei.

O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: é permitido f azer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: pode f azer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).

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DICA 38

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie
às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio e de
edição de medida provisória, o Chef e do Poder Executivo detém maior liberdade de
atuação.

É o conhecido “Poder Discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando da


prática do ato.
IMPORTANTE: Uma das passagens do doutrinador Hely Lopes, objeto de incontáveis
questões nos concursos públicos, é a seguinte:

“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na


administração particular é lícito f azer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública
só é permitido f azer o que a lei autoriza”.

Já no caso da legalidade privada particular temos a ideias de que a lei é de liberdade


e autonomia da vontade, de f orma que os ditames legais operam f ixando limites
negativos à atuação privada. Logo, o silêncio legislativo no que se ref ere ao regramento de
determinada conduta é recebido no âmbito privado como uma permissão para agir.

DICA 39

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade. Possui 03


acepções, vejamos:

a f inalidade precípua da Administração Pública é buscar satisf azer o


FINALIDADE: interesse público. Caso o ato seja praticado com f inalidade distinta a
essa, restará nulo por desvio de finalidade.
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento
do interesse público.
Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista
em lei para o ato administrativo.

não é permitido ao agente público se valer de realizações da


Administração Pública como se f ossem próprias. Assim, é vedado, por
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata -se
VEDAÇÃO À essa, inclusive, de proibição expressamente prevista no parágraf o 1º,
PROMOÇÃO do artigo 37, da CF/88.
PESSOAL:
§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, inf ormativo ou de
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.

ISONOMIA: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de f orma


imparcial.

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DICA 40

PRINCÍPIO DA MORALIDADE
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de f orma honesta. Sua atuação dever pautar -
se pelos princípios da boa-fé e probidade.

A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da


moralidade administrativa:

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, f icando o autor,
salvo comprovada má-f é, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

São conteúdos da chamada moralidade administrativa:

PROBIDADE

ÉTICA

HONESTIDADE

DECORO

LEALDADE

BOA-FÉ

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CONHECIMENTOS GERAIS - FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS


– LDO

A LDO também conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de af etar as contas públicas, inf ormando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Agora vejamos as atribuições da LDO conf orme a Constituição Federal:

Metas e Prioridades;

Estabelecerá as diretrizes de política f iscal e respectivas metas, em consonância com


trajetória sustentável da dívida pública;

Orienta a elaboração da LOA;

Dispõe sobre alterações na legislação tributária;

Estabelece a política de aplicação das agências de f inanciamento of iciais de f omento;

Anexo com previsão de agregados f iscais e a proporção dos recursos para investimentos.

DICA 42

A LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF)

Abaixo as atribuições da LDO conf orme a Lei de Responsabilidade Fiscal:

Equilíbrio entre receitas e despesas;

Critérios e f ormas de limitação de empenho;

Controle de custos e avaliação dos resultados;

Condições e exigências para transf erências de recursos;

Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específ ico .

DICA 43

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - TABELA DE PRAZOS

As bancas sempre cobram os prazos ref erentes às leis de orçamento, assim, é importante
estar atento. Segue:

PPA Envia até 31 agosto - devolve até 22 dezembro:


(DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

LDO Envia até 15 abril - devolve até 17 julho:


(MP:METAS/PRIORIDADES)

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LOA Envia até 31 agosto - devolve até 22 dezembro:


(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR.
SOCIAL)

DICA 44

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê alguns termos importantes, os quais são de


extrema importância para sua prova. Vejamos:

Anistia - perdão da multa;

Remissão - perdão da dívida;

Isenção - dispensa legal do débito tributário devido;

Subsídio - incentivo do estado a determinadas situações de interesse público;

Crédito presumido – é o montante do imposto cobrado na operação anterior.


DICA 45

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

De acordo com a LC n° 101 de 2000, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de


f orma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias:

Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos


com os objetivos e metas;

Será acompanhado das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento


de despesas obrigatórias de caráter continuado;

Conterá reserva de contingência, cuja f orma de utilização e montante, def inido com base
na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada
ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos f iscais imprevistos.

Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que


as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

O ref inanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de


crédito adicional.

DICA 46

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL

O Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal tem por objetivo ref orçar a


transparência f iscal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e compatibilizar
as respectivas políticas f iscais com a da União.

IMPORTANTE: Este Programa será avaliado, revisado e atualizado periodicamente, e


será amplamente divulgado, inclusive em meios eletrônicos de acesso público.

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DICA 47

RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL


Se trata da ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem
desvios que podem af etar o equilíbrio das contas públicas, por intermédio dos cumprimento
de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no
que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, incluindo por antecipação de
receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar.

DICA 48

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL

Este programa poderá estabelecer metas e compromissos para o Estado, o Distrito Federal
e o Município.
IMPORTANTE: o Estado, o Distrito Federal e o Município que aderir ao Programa f irmará
o compromisso de contrair novas dívidas exclusivamente de acordo com os termos do
Programa.
O Programa poderá estabelecer limites individualizados para contratação de dívidas em
percentual da receita corrente líquida, de acordo com a capacidade de pagamento apurada
conf orme metodologia def inida pelo Ministério da Economia.

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EIXO TEMÁTICO 1 - GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA

DICA 49
BSC – BALANCED SCORECARD

Uma metodologia desenvolvida para medição do desempenho de aspectos financeiros e


não financeiros.
A ideia é utilizar indicadores e assim af erir resultados de maneira equilibrada do ponto
de vista de várias perspectivas ou dimensões.

Recursos

Visão e
Clientes Estratégia Processos

Aprendizado

A organização conseguirá f azer análises de seus aspectos f inanceiros, processos internos,


aprendizado e crescimento e clientes.

DICA 50

AS PERSPECTIVAS DO BSC
Sob a orientação de quatro perspectivas amplas, o Balanced Scorecard f oca naquilo que
realmente cria valor para a organização.

Finanças: “Para satisf azer nossos acionistas, que objetivos f inanceiros devem ser
atingidos?” – ótica do acionista;

Clientes: “Para atingir nossos objetivos f inanceiros, que necessidades dos clientes
devemos atender?” – ótica do cliente;

Processos internos: “Para satisf azer nossos clientes (Lembrar do conceito do cliente-
usuário) e acionistas, em quais processos internos devemos ser excelentes?”; – ótica do
acionista e do cliente;

Aprendizagem/inovação/crescimento organizacional: “Para atingir nossas metas,


como nossa organização deve aprender e inovar?” – ótica da organização.

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DICA 51

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – UMA DEFINIÇÃO DOUTRINÁRIA

O comportamento organizacional é um ramo de estudos que busca olhar o impacto que


indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações
com o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional.
– STEPHEN P. ROBBINS

O comportamento organizacional é um campo de estudos. Esta af irmação signif ica que


se trata de uma certa especialidade com um corpo comum de conhecimentos. O que esse
campo estuda? Estuda 3 determinantes do comportamento nas organizações:

INDIVÍDUOS

GRUPOS

ESTRUTURA

DICA 52

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – EXEMPLO

A rede norte-americana Starbucks compreende como o comportamento organizacional


af eta o desempenho de uma organização.

Ela construiu e mantém uma excelente relação com seus f uncionários of erecendo opções
de participação acionária e assistência médica e odontológica integral para todos, inclusive
para os f uncionários de meio período. Funcionários bem treinados e respeitados tratam
bem os clientes.

Com cerca de 25 milhões de visitantes em suas lojas toda semana, a Starbucks prossegue
abrindo novas unidades em todo o mundo e aumentando sua receita em 20% ao ano.

DICA 53

MODELO ESTRATÉGICO ENTRE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES

Neste modelo temos o f oco no alinhamento entre metas organizacionais e políticas e


práticas de gestão de pessoas.

IMPORTANTE:

É preciso ressaltar que este modelo se distingue do modelo instrumental, no qual o


f oco está no resultado.

DICA 54

ATENDIMENTO NO SETOR PÚBLICO - ATENDIMENTO E TRATAMENTO

O trabalho desenvolvido pelo f uncionário de atendimento é considerado atividade de


mediação entre as f inalidades da instituição e os objetivos do usuário. Nesse contexto,
tem-se o ponto de vista da instituição, o ponto de vista do usuário e o ponto de vista do
atendente.
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MEMOREX CNU (BLOCO 04) – RODADA 03

Vários indicadores podem sinalizar o nível de qualidade do serviço de atendimento,


dentre os quais temos:

Competências institucionais da organização;

Serviços of erecidos;

Requisitos necessários para a obtenção dos serviços;

Horários de f uncionamento dos setores da organização;

Tempo de espera previsto para atendimento;

Prazos para cumprimento dos serviços;

Mecanismos de comunicação com os usuários;

Procedimentos para atendimento de reclamações (sistema de ouvidoria);

Condições para o acesso e a circulação e adaptabilidade.

DICA 55
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

São alguns pontos que também podem aparecer na sua prova:

Ligação das práticas de gestão de pessoas às estratégias da organização;

Tradução de estratégias empresariais em capacidades organizacionais e estas em


práticas de gestão de pessoas;

Capacidade de gerar, por meio de pessoas, maior competitividade para a empresa;

A gestão estratégica de pessoas e seu gerenciamento empresa.

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA.


Qual das alternativas abaixo NÃO é um pilar f undamental da Gestão Estratégica de
Pessoas (GEP) que contribui para a competitividade organizacional?
a) Planejamento estratégico: Def inir os objetivos da organização e as competências
necessárias para alcançá-los.
b) Recrutamento e seleção: Atrair e selecionar talentos alinhados à cultura e aos objetivos
da empresa.
c) Treinamento e desenvolvimento: Investir na f ormação contínua dos colaboradores para
que estejam atualizados com as melhores práticas.
d) Gestão de desempenho: Avaliar o desempenho de f orma justa e transparente para
f ornecer f eedback essencial para o crescimento individual e prof issional dos
colaboradores.
e) Controle de ponto: Monitorar o horário de entrada e saída dos colaboradores para
garantir o cumprimento da jornada de trabalho.
Gabarito: Letra e.
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O controle de ponto, muito embora seja crucial para a gestão de Recursos Humanos, não
se trata de um pilar f undamental da GEP que contribui de f orma direta para a
competitividade da empresa. As outras alternativas estão diretamente relacionadas ao
desenvolvimento e à valorização dos colaboradores , o que impacta diretamente na
perf ormance e nos resultados da organização.

DICA 56
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

São alguns pontos que também podem aparecer na sua prova:

Competência para prover a empresa com as pessoas necessárias para viabilizar seus
objetivos estratégicos;

Habilidade para desenvolver as competências críticas de que a organização necessita para


criar vantagens competitivas sustentáveis no longo prazo;

Envolvimento de todas as pessoas que atuam na organização e não apenas o segmento


executivo ou técnico.

A implementação da Gestão Estratégica de Pessoas (GEP) ajuda na redução da


rotatividade, pois ao investir na retenção de talentos, temos a redução de custos e manter
a expertise dentro da empresa.

DICA 57

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

São alguns pontos que também podem aparecer na sua prova:

Preocupação e meta, no médio e no longo prazo, voltados ao negócio da empresa;

Reconhecimento de f orma explícita dos impactos ambientais* externos na atuação da


área;

Percepção de que a atuação da área deve perpassar as f ronteiras internas da empresa,


atingindo a cadeia de valor;

Atuação descentralizada com ênf ase na prestação de consultoria interna;

Preocupação com a gestão das competências organizacionais e individuais.

ATENTE-SE!!

Ei f uturo (a) aprovado (a), dê atenção à essa inf ormação. O assunto Agenda 2030 da ONU
está em alta. E um dos compromissos desta agenda de caráter mundial é justamente
minorar os impactos ambientais no planeta.

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DICA 58

RH E GESTÃO DE PESSOAS - PLANO DE AÇÃO

O plano de ação segue os passos abaixo:

Papel

Processos

Estrutura organizacional

Plano de atuação

IMPORTANTE: neste plano de ação, é essencial que se tenha a especificação das


ações e projetos, atendendo ao plano estratégico.

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EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 59
DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES

Região de Saúde: Espaço geográf ico contínuo constituído por agrupamentos de


Municípios limítrof es, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de
redes de comunicação e inf raestrutura de transportes compartilhados, com a f inalidade de
integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

Portas de Entrada: Serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS.

Veja como sua prova pode cobrar isso:

QUESTÃO ADAPTADA.
De acordo com o Decreto 7508/11, as seguintes def inições estão corretas, EXCETO:
A) Região de Saúde - espaço geográf ico contínuo constituído por agrupamentos de
Municípios limítrof es, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e
de redes de comunicação e inf raestrutura de transportes compartilhados, com a f inalidad e
de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
B) Portas de Entrada - serviços de atendimento f inal à saúde do usuário no SUS.
C) Mapa da Saúde - descrição geográf ica da distribuição de recursos humanos e de ações
e serviços de saúde of ertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando -se a
capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho af erido a partir dos
indicadores de saúde do sistema.
D) Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração f irmado entre
entes f ederativos com a f inalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde
na rede regionalizada e hierarquizada, com def inição de responsabilidades, indicado res e
metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos f inanceiros que serão
disponibilizados, f orma de controle e f iscalização de sua execução e demais elementos
necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde.
Gabarito: Letra b.
Comentário: o enunciado está te pedindo a alternativa incorreta. No caso da letra B, não
é f inal, mas sim inicial. Uma palavra tornou a alternativa errada.

DICA 60

DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES

Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde: Acordo de colaboração f irmado


entre entes f ederativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de
saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com def inição de responsabilidades,
indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos f inanceiros
que serão disponibilizados, f orma de controle e f iscalização de sua execução e demais
elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde.

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DICA 61

DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES

Comissões Intergestores: Instâncias de pactuação consensual entre os entes


f ederativos para def inição das regras da gestão compartilhada do SUS;

Mapa da Saúde: Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações


e serviços de saúde of ertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando -se a
capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho af erido a partir dos
indicadores de saúde do sistema.

DICA 62

DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES

Rede de Atenção à Saúde: Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis


de complexidade crescente, com a f inalidade de garantir a integralidade da assistência à
saúde;

Serviços Especiais de Acesso Aberto: Serviços de saúde específ icos para o


atendimento da pessoa que, EM RAZÃO DE AGRAVO OU DE SITUAÇÃO LABORAL,
necessita de atendimento especial.
DICA 63

DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES

Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica: Documento que estabelece:

Critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde;

O tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados,


quando couber;

As posologias recomendadas;

Os mecanismos de controle clínico;

O acompanhamento e a verif icação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos


gestores do SUS.

DICA 64
DECRETO 7.508/2011- PORTAS DE ENTRADA

São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde
os serviços:

De atenção primária;

De atenção de urgência e emergência;

De atenção psicossocial;

Especiais de acesso aberto.

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DICA 65

PLANEJAMENTO DA SAÚDE
O Mapa da Saúde será usado na identificação das necessidades de saúde e orientará o
planejamento integrado dos entes f ederativos, contribuindo para o estabelecimento de
metas de saúde.
IMPORTANTE: no planejamento devem ser considerados os serviços e as ações
prestados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais
deverão compor os Mapas da Saúde regional, estadual e nacional.

DICA 66

RELAÇÃO NACIONAL DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE - RENASES


A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES compreende TODAS as ações
e serviços que o SUS of erece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência
à saúde.

IMPORTANTE: o Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito nacional,


observadas as diretrizes pactuadas pela CIT.

DICA 67

RELAÇÃO NACIONAL DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE - RENASES

O prazo que o Ministério da Saúde tem para publicar as atualizações da RENASES é a cada
dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará as atualizações da RENASES.

ATENÇÃO!!

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios pactuarão nas respectivas


Comissões Intergestores as suas responsabilidades em relação ao rol de ações e serviços
constantes da RENASES.

DICA 68
RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS – RENAME

A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a


padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no
âmbito do SUS.

IMPORTANTE: o Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a


RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas
as diretrizes pactuadas pela CIT.

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EIXO TEMÁTICO 3 – SOCIOLOGIA E PSICOLOGIA APLICADAS AO TRABALHO

DICA 69
DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

A discriminação no mercado de trabalho pode ocorrer de várias f ormas, incluso:

Recusa de emprego;

Discriminação salarial;

Promoções e oportunidades;

Assédio e bullying.

ATENÇÃO!!

NOVIDADE!!
O bullying, também chamado de intimidação sistemática, se trata de todo ato de
violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação
evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo
de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima.

Recentemente, a LEI 14.811/24 tornou hediondos os crimes cometidos contra


menores de idade, tipif icando o bullying e o cyberbullying (este último aplicado no
meio virtual) com penas de até 4 anos e multa e aumenta a condenação para homicídio
registrado em estabelecimentos de ensino.

DICA 70

DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

Os tipos de discriminação apresentados pelo doutrinador Coutinho são:

Em razão das relações de gênero;

Em razão de etnia;

Em razão da origem;

Em razão da idade;

Em razão da pessoa com def iciência;

Em razão da saúde do trabalhador;

Em razão do acidente do trabalho.

DICA 71

DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO: ASSÉDIO SEXUAL

“Assédio sexual que designa basicamente todas as condutas de natureza sexual, em


suas várias f ormas de expressões (verbais, gestuais e outras), propostas ou impostas a
alguém contra sua vontade, sobretudo em locais de trabalho. Nunca é um jogo de sedução.

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Ou seja, são tentativas de troca, sob constrangimento, mesmo que velado, de f avores
sexuais por f avores institucionais. Caracteriza-se quando uma parte decide abusar do seu
poder de mando e f orça a outra a f azer o que não deseja; portanto denota chantagem ou
intimidação” (HELOANI; BARRETO, 2018, p. 147).

São alguns dos exemplos deste tipo de assédio:

Pedidos de f avores sexuais pelo superior hierárquico com promessa de tratamento


dif erenciado em caso de aceitação;

Ameaças ou atitudes concretas de punição no caso de recusa, como a perda do emprego.

DICA 72

DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO: ASSÉDIO SEXUAL

São alguns dos exemplos deste tipo de assédio:

Frases of ensivas ou de duplo sentido;

Alusões grosseiras, humilhantes ou embaraçosas;

Perguntas indiscretas sobre a vida privada do trabalhador;

Elogios atrevidos, dentre outros.

DICA 73

ASSÉDIO MORAL

Tipos de Assédio Moral:

Um colega é assediado por outro colega = HORIZONTAL;

Um superior é assediado pelo subordinado = ASCENDENTE;

Um subordinado é assediado pelo chefe= DESCENDENTE;

Quando o assédio surge de diferentes direções= MISTO

Como esse assunto pode cair na minha prova?

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Qual das alternativas a seguir NÃO conf igura uma característica do assédio moral no
trabalho?
a) Agressões verbais, como xingamentos e humilhações.
b) Isolamento social e prof issional da vítima.
c) Cobranças excessivas e desproporcionais de metas.
d) Perguntas indiscretas sobre a vida privada do trabalhador.
Gabarito: Letra d. A alternativa d é sobre assédio sexual, não moral.

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DICA 74

DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO
A prática discriminatória pode ocorrer ANTES*, DURANTE OU DEPOIS da relação de
trabalho.

IMPORTANTE: Práticas discriminatórias podem acontecer também na avaliação prévia


(na entrevista, por exemplo) de candidatos, quando são analisados currículos e f eitas
pesquisas sobre o candidato.

Recentemente, uma reportagem do periódico El País trouxe essa questão do preconceito


pré seleção:

“Van der Loo publicou na rede social para prof issionais LinkedIn uma história sobre uma
entrevista de trabalho, e levantou a bola do debate sobre a inclusão racial nas grandes
companhias. Seu post teve quase 306.000 visualizações em quatro dias, um bom número
em uma rede restrita a interações de trabalho.
Na história, Jorge* é f ormado em Tecnologia da Inf ormação e procura emprego. Ele tem
um ótimo currículo e, dias atrás, f oi chamado por uma empresa para tomar parte de um
processo de seleção.
Ao chegar, o aguardavam uma f uncionária do departamento de Recursos Humanos e a
pessoa responsável por f azer a entrevista. Mas não houve entrevista. Jorge ouviu o
entrevistador reclamar à sua colega: “Eu não sabia que ele era negro. Eu não entrevisto
negros”. –
El País- “Eu não entrevisto negros”: Executivo denuncia racismo em processo de seleção-
Presidente da Bayer no Brasil levanta bola do debate sobre inclusão dos negros nas
grandes companhias- Reportagem de María Martín.

DICA 75

DISCRIMINAÇÃO NO ATO DA DISPENSA

O trabalhador também pode ser discriminado no ato da dispensa. Conduta discriminatória


mesmo depois da dispensa do empregado.

Ex.: As empresas que criam as “listas sujas”, que tem nomes de empregados que
entraram com ação judicial em desf avor do empregador.
DICA 76

VÍTIMAS DE DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

Na dinâmica das relações laborais, a discriminação, via de regra, acontece pelo exercício de
poder hierárquico, numa relação vertical, como, por exemplo, a relação entre chefe e
subordinado.

Entretanto no decorrer do contrato de trabalho, é possível que a discriminação aconteça a


nível horizontal, ou seja, entre os pares ou ainda em nível ascendente, situação em que os
subordinados são discriminadores dos superiores hierárquicos, como por exemplo a
discriminação de mulheres em cargos de chef ia.

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DICA 77

PREVENINDO A DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO


A prevenção e combate à discriminação no trabalho precisa ser algo essencial para todos,
pois as práticas discriminatórias culminam em consequências negativas de toda ordem.

A prevenção e o combate à discriminação no trabalho podem começar com medidas


simples, que podem ser adotadas inclusive em pequenas organizações.

Para a vítima, os prejuízos podem ser de natureza econômica, social e de saúde.

DICA 78

PREVENINDO A DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

É de suma importância que trabalhadores, gestores, gerentes e supervisores sejam


informados de situações no que diz respeito sobre discriminação nas relações de trabalho.

Ex.: A criação de sistema de denúncias, def inindo uma ou mais pessoas ou até mesmo
um setor que deve ser responsável pelo recebimento e processamento das denúncias.

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EIXO TEMÁTICO 4 – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E DA TRABALHADORA

DICA 79
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT)
A comunicação de acidente de trabalho (CAT) se trata de um documento que constata a
ocorrência de um acidente de trabalho ou uma doença ocupacional.
A obrigação de emitir a CAT, em caso de acidente de trabalho é do empregador.

IMPORTANTE:
A empresa onde a pessoa acidentada labora é obrigada a inf ormar o acidente até o dia
útil seguinte.

Acidente que resulta em óbito: caso o acidente resulte em morte, a comunicação


deve ser imediata.
DICA 80
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT)

É importante que você saiba que a empresa pode sof rer multa aplicada pelo Ministério
do Trabalho por não comunicar o acidente de trabalho por meio da CAT, como podemos
observar no Decreto 3.048/99:

Art. 336. Para f ins estatísticos e epidemiológicos, a empresa deverá comunicar à


previdência social o acidente de que tratam os arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei nº 8.213, de
1991, ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso,
até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à
autoridade competente, sob pena de multa aplicada e cobrada na f orma do art. 286.
§ 2º Na f alta do cumprimento do disposto no caput, caberá ao setor de benef ícios do
Instituto Nacional do Seguro Social comunicar a ocorrência ao setor de f iscalização, para
a aplicação e cobrança da multa devida.

Considera-se como dia do acidente, no caso de doença prof issional ou do trabalho, a data
do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da
segregação compulsória, ou o dia em que f or realizado o diagnóstico, valendo para este
ef eito o que ocorrer primeiro.
DICA 81
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT)

Há 03 tipos de CAT:

Nas situações de acidente de trabalho, trajeto ou doença


INICIAL:
ocupacional;

Quando o trabalhador necessitar ser af astado por


REABERTURA:
agravamento de lesão de acidente de trabalho ou doença
ocupacional;

COMUNICAÇÃO A CAT nesse caso, é aberta para comunicação de óbito


DE ÓBITO: culminante de acidente de trabalho ou doença ocupacional.

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DICA 82

TOXICOCINÉTICA
A toxicocinética se trata de um estudo da relação entre a quantidade de um agente
tóxico que atua sobre um organismo e a concentração dele no plasma, ligando os
processos de absorção, distribuição e eliminação do agente, em f unção do tempo.

ATENÇÃO!!

Já caiu em prova: A biotransf ormação é TODA alteração que ocorre na estrutura


química da substância no organismo.

DICA 83

TOXICOCINÉTICA - TERMOS IMPORTANTES

PERIGO: se trata da capacidade da substância em ocasionar um efeito adverso.

RISCO: se trata da probabilidade de a substância produzir dano sob certas condições.

ATENÇÃO!!

RISCO = PERIGO X EXPOSIÇÃO

TOXICIDADE: capacidade inerente da substância química de produzir um efeito nocivo


depois da interação com organismo.

DICA 84

TOXICOCINÉTICA- TERMOS IMPORTANTES

Agente Tóxico ou Toxicante: se trata da substância química capaz de f azer um


ef eito nocivo (efeito tóxico) por meio de sua interação com um organismo vivo.

Intoxicação: se trata do conjunto de sinais e sintomas que destacam o ef eito nocivo


criado pela interação entre agente químico e organismo.

DICA 85
TOXICOCINÉTICA

Dentro das f ases da intoxicação, temos a fase toxicocinética, onde há:

Absorção;

Distribuição;

Biotransformação;

Excreção.

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DICA 86

TOXICOCINÉTICA

Principais vias de exposição:

Respiratória (mais importante): Gases, vapores e partículas.

Cutânea (Passagem pela epiderme por dif usão e dif usão através das camadas inf eriores
da epiderme.): Líquidos (solventes).

Digestiva: Partículas (deglutidas com muco).

DICA 87

TOXICODINÂMICA

A chamada toxicodinâmica se trata do estudo dos mecanismos de ação dos toxicantes nos
organismos vivos, isto é, sua toxicidade.
A toxicodinâmica traz a descrição da interação dinâmica de um toxicante com as moléculas
alvos e as consequências biológicas dessa interação.

JÁ CAIU EM CONCURSO:

A toxicodinâmica corresponde à ação do agente tóxico no organismo.

DICA 88

TOXICODINÂMICA

Existem alguns pontos de extrema importância no estudo desta disciplina, como por
exemplo:

Estabelecer procedimentos para antagonizar os efeitos tóxicos;

Desenvolvimento dos f ármacos ou produtos químicos mais seguros;

A conclusão dos mecanismos de toxicidade dos toxicantes conduziu a uma melhor


compreensão dos processos f isiológicos e bioquímicos que vão desde a neurotransmissão
até a reparação do DNA (Também chamado de Ácido Desoxirribonucleico.).

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EIXO TEMÁTICO 5 - DIREITO DO TRABALHO

DICA 89
TIPOS DE GREVE

São alguns dos tipos de greves:

GREVE DE ZELO OU SLOWDOWN: é um tipo bem inusitado de greve, onde há o


excesso de zelo tão grande que atrasa a produção, trazendo prejuízos.

Exemplo real: em 2023, os Of iciais de Justiça de Portugal f izeram uma greve de zelo
que começou em junho, sendo tal greve uma nova f orma de protesto.

GREVE ATIVA: há uma aceleração de f orma exagerada no ritmo de trabalho,


minorando a qualidade do produto e/ou serviço. Não chega a ser uma paralisação, de f ato.

DICA 90

TIPOS DE GREVE

São alguns dos tipos de greves:

GREVE DE RENDIMENTO: os trabalhadores f azem o trabalho com extrema lentidão.


Neste caso não há suspensão coletiva do trabalho, mas só a redução do trabalho ou da
produção.

GREVE DE CURTA DURAÇÃO: é aquela no qual o trabalho é suspenso somente em


uma parte da jornada diária.

CURIOSIDADE:

Para o TST, a greve realizada com motivação política explícita, ainda que seja de curta
duração, é abusiva.

DICA 91

TIPOS DE GREVE

São alguns dos tipos de greves:

GREVE DE AMABILIDADE: ela acontece diante da ausência de cortesia no


atendimento aos clientes.

GREVE DE OCUPAÇÃO OU LOCK IN: se trata de uma greve ilícita ou abusiva (exceto
posição de Godinho, que a considera lícita). É uma invasão do estabelecimento empresarial
para obstar o trabalho de outros trabalhadores (que se recusam a aderir ao movimento) ou
a saída da empresa, mesmo após o expediente.

GREVE DE SOLIDARIEDADE: os trabalhadores tem por intuito o apoio à outra greve


de grupo dif erente.

GREVE ILEGAL: se trata da greve def lagrada por categorias proibidas de f azer greve
ou que não possuem tal direito.

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DICA 92

TRÁFICO HUMANO
O Protocolo de Palermo traz as def inições sobre o tráf ico humano.

O Tráf ico humano é crime segundo nosso Código Penal, mais precisamente no art. 149-A.
O tráf ico humano não se destina somente para a exploração sexual.
Há casos de tráf ico humano para traficar órgãos, praticar adoções ilegais, escravizar
com o objetivo de explorar atividade braçal, entre outros. No caso do tráf ico humano, o
consentimento do of endido não excluirá a tipificação do crime.

O dia 30 de julho é o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas.

DICA 93

TRÁFICO HUMANO NO PERÍODO DA PANDEMIA

Com a massiva perda de renda, muitas pessoas começaram a se desesperar, em busca


de trabalho, se tornando assim alvos ainda mais vulneráveis de quadrilhas de tráf ico
humano.

Um relatório muito recente da UNODC af irma, inclusive, que desde o começo da pandemia
até hoje, uma em cada três vítimas é menor.

Sobre os locais de aliciamento, estes variam muito. Muitas vezes, o aliciamento vem
disf arçado de of erta emprego, de estudos e até mesmo de relacionamento.

Um dado aterrorizante é que, em muitos casos, a vítima tem alguma relação com o
aliciador, como por exemplo uma amizade ou até mesmo um parentesco.

DICA 94

TRÁFICO HUMANO NO PERÍODO DA PANDEMIA

Um caso que tem sido crescente nos últimos tempos é uso de aplicativos para f azer este
aliciamento, onde o traf icante se utiliza deste novo método para aliciar sua vítima.

Caso você deseje f azer um estudo mais aprof undado, indicamos o canal “Sobrevivendo na
Turquia”, da ativista Danny Boggione. Há vídeos, relatos e entrevistas de suma importância
neste tema.

Veja como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO.
Netto escreve, em 2007, na Revista Em Pauta, o artigo “Desigualdade, Pobreza e Serviço
Social, problematizando, principalmente, as “novas expressões da questão social”. Sobre
esse tema, analise as assertivas a seguir:
I. Ao contrário do que sustentam alguns ideólogos, não se está diante de uma “nova”
questão social, mas conf ronta-se com novas expressões da questão social.
II. A “velha” questão social, conotada com o pauperismo, f oi equacionada e, portanto,
resolvida.

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III. De f ato, temos novas problemáticas, seja pela magnitude que adquiriram situações
que antes não eram socialmente reconhecidas como signif icativas (violência urbana,
migrações involuntárias, conf litos étnicos e culturais, opressão/exploração nas relações
de gênero etc.), seja pela ref uncionalização de velhas práticas sociais agora submetidas
à lógica contemporânea da acumulação e da valorização (o trabalho escravo e
semiescravo, o tráf ico humano, a prostituição, o “turismo sexual” etc.), seja, enf im, pela
emergência de f enômenos que, novos, vinculam-se aos porões da globalização – as
consequências da organização do crime em escala planetária.
Quais estão corretas?
a) Apenas a I
b) Apenas a II
c) Apenas a III
d) Apenas I e II
e) Apenas I e III
Gabarito: Letra E.

DICA 95

TRÁFICO HUMANO: CASO RECENTE JULGADO PELO STF

Recentemente, a 2ª Turma do STF autorizou a extradição de um acusado de tráf ico de


seres humanos.

O caso f az ref erência a um cidadão de Bangladesh que f oi acusado também de conspiração


para levar ilegalmente estrangeiros para os EUA e por incentivar e induzi-los a entrarem
ilegalmente no país.

IMPORTANTE:

Aqui destacamos que governo dos EUA assumiu compromissos normatizados na Lei
13.445/2017 (Lei de Migração).

DICA 96

TRÁFICO HUMANO- PONTOS IMPORTANTES

O tráf ico de pessoas ocorre quando a pessoa vitimada é tirada de seu ambiente, de sua
cidade e até da sua nação e f ica com a mobilidade reduzida, sem liberdade de sair da
situação de exploração sexual ou laboral ou do conf inamento para remoção de órgãos
ou tecidos.

Ex.: Há casos notórios de imigrantes peruanos, bolivianos e paraguaios aliciados para


trabalho análogo ao de escravo em conf ecções em São Paulo.

ATENÇÃO!!

Em caso de Tráf ico de Pessoas, denuncie!


Disque: 100 ou Ligue: 180

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DICA 97

TRÁFICO HUMANO- PONTOS IMPORTANTES


Um dado muito chocante sobre o tráf ico humano é que 70% das vítimas são mulheres e
meninas.

TRÁFICO
TRÁFICO INTERNO
INTERNACIONAL DE
DE PESSOAS:
PESSOAS:

é aquele feito dentro de


um mesmo Estado-
membro da Federação, ou é aquele feito entre países
de um Estado-membro diferentes.
para outro, dentro do
território nacional.

Ex.: Pessoa natural do


Ex.: Pessoa natural do Paquistão é traficada para
Maranhão é traficada para a Coreia do Sul.
São Paulo.

OBS.: Carregue essa inf ormação para a sua prova: o tráf ico humano é 3ª atividade
ilegal mais lucrativa do mundo.

DICA 98

TRÁFICO HUMANO- ELEMENTOS DO TRÁFICO DE PESSOAS

Meios: ameaça ou utilização da f orça, abdução, coerção, f raude, engano, abuso de poder
ou de vulnerabilidade, ou pagamentos ou benef ícios em troca do controle da vida da vítima.

Ato: recrutamento, transporte, transf erência, alojamento ou o acolhimento dos


indivíduos.

Objetivo: aqui temos o intuito de exploração sexual, trabalhos análogos à escravidão,


submissão à servidão, adoção ilegal e remoção de órgãos.

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