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GRUPO SER EDUCACIONAL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA


BIOQUÍMICA APLICADA

João Michael de Araújo Lima

ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA

JUNHO - SANTARÉM
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 6
3 METODOLOGIA .................................................................................................................. 7
4 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................ 8
4.1 Contextualização da glutationa ......................................................................................... 8
4.2 ação bioquímica e metabólicas da glutationa ................................................................... 8
4.3 Mecanismo de ação ............................................................................................................. 9
4.4 Glutationa e os exercícios físicos ..................................................................................... 10
4.5 Função e estrutura da glutationa (GSH) após a realização de exercícios físicos ........ 12
4.6 Resposta da glutationa ao exercício ................................................................................ 16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 18
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 20
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1 INTRODUÇÃO

É comumente aceito que o exercício é vantajoso para a saúde. Embora haja uma
infinidade de benefícios do exercício intenso, é tecnicamente um estressor fisiológico, pois cria
oxidação, também conhecido como estresse químico, dentro dos sistemas do corpo.
Dessa forma, Santos (2020) considera que a maioria dos atletas bem treinados, incluindo
aqueles que não são profissionais, mas se esforçam para melhorar continuamente seu
desempenho físico treinando, praticando e realizando regularmente, mas o estresse de seus
treinos e práticas intensivos pode ser sentido por meio de suas atividades físicas. Seja na forma
de fadiga, dor muscular, sistema imunológico baixo ou outras manifestações, o exercício
intenso apesar de sua abundância de diversão e efeitos benéficos cobra um preço fisiológico.
Além disso, Silva (2020) destaca que o exercício intenso, experimentado por atletas e
aqueles comprometidos com seu ofício físico, também cobra um preço bioquímico. Pesquisas
demonstram que, juntamente com o estresse oxidativo, a atividade intensa diminui os níveis de
glutationa, o antioxidante caseiro do corpo. Como a glutationa reprime a oxidação, pois é um
doador de eletrólitos (também conhecido como antioxidante), ela doa elétrons para os
compostos oxidados que estão faltando um elétron (oxidantes), que são produzidos durante o
exercício intenso.
Este dar e receber de elétrons é o processo de antioxidantes (como a glutationa)
estabilizando os oxidantes instáveis e potencialmente prejudiciais. Quando se trata de exercício
exaustivo, a ocorrência de estresse oxidativo está associada à fadiga e danos musculares, além
de redução do desempenho físico. Embora o estresse do exercício normalmente não prejudique
os seres humanos, ele pode afetar sua capacidade de desempenho (SUREDA et al., 2015).
Geraldi (2019) contribui mencionando que os benefícios do esforço físico, melhor
condicionamento físico e a aplicação mental que acompanham ser um atleta provavelmente
superam o estresse oxidativo temporário e os riscos relacionados à diminuição da glutationa do
músculo esquelético após seu treinamento horrível. No entanto, o aumento das espécies reativas
de oxigênio e a redução da glutationa resultante podem afetar agudamente o desempenho físico.
De acordo com Le Moal et al., (2017), a glutationa é um tripeptídeo composto por três
aminoácidos (cisteína, ácido glutâmico e glicina) presente na maioria dos tecidos de mamíferos,
ela atua como um antioxidante, um eliminador de radicais livres e um agente desintoxicante. A
glutationa também é importante como cofator para a enzima glutationa peroxidase, na captação
de aminoácidos e na síntese de leucotrienos.
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A glutationa também é um componente essencial para o sistema de defesa natural do


corpo. Vírus, bactérias, toxicidade de metais pesados, radiação, certos medicamentos e até
mesmo o processo normal de envelhecimento podem causar danos de radicais livres às células
saudáveis e esgotar a glutationa. A depleção de glutationa foi correlacionada com uma função
imunológica mais baixa e maior vulnerabilidade à infecção devido à capacidade reduzida do
fígado de desintoxicar (FORMAN; ZHANG; RINNA, 2009).
Segundo Banerjee (2017) à medida que a geração de radicais livres excede a capacidade
do organismo de neutralizá-los e eliminá-los, ocorre o estresse oxidativo. Uma função primária
da glutationa é aliviar esse estresse oxidativo. A glutationa é atualmente um dos antioxidantes
mais estudados. Isso provavelmente se deve ao fato de ser sintetizado endogenamente em todo
o corpo e ser encontrado basicamente em todas as células, às vezes em concentrações bastante
altas.
Com isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica com o intuito de pesquisar sobre a
estrutura e função da glutationa (GSH) após a realização de exercícios físicos. A partir disso,
apresenta-se este relatório com os dados descobertos e o conhecimento adquirido, a saber, o
tópico seguinte é responsável por apresentar os objetivos da pesquisa, destacando seu
pressuposto.
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2 OBJETIVOS

Tem-se como objetivo geral realizar uma pesquisa bibliográfica com o intuito de
discorrer sobre a estrutura e função da glutationa (GSH) após a realização de exercícios físicos.
Quanto aos objetivos específicos, buscou-se destacar a contextualização da glutationa em
relação a sua ação bioquímica e metabólicas; mencionar sobre a relação da glutationa e os
exercícios físicos; destacar a resposta da glutationa ao exercício físico.
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3 METODOLOGIA

O presente estudo se perfaz numa revisão da literatura, com base em estudos acerca do
seguinte objetivo principal: realizar uma pesquisa bibliográfica com o intuito de discorrer sobre
a estrutura e função da glutationa (GSH) após a realização de exercícios físicos. Assim, visando
identificar o citado, foi delineada a estratégia de pesquisa metodológica.
Neste estudo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e a abordagem qualitativa para método
de revisão bibliográfica. O processo de desenvolvimento desse tipo de estudo de revisão inclui
caracterizar cada estudo selecionado, avaliar a qualidade deles, identificar conceitos
importantes, comparar as análises apresentadas e concluir sobre o que a literatura informa em
relação à determinada intervenção, apontando ainda problemas/questões que necessitam de
novos estudos, tal como cita Teixeira (2005). Quanto ao que se refere a abordagem qualitativa,
cita-se a partir de Vergara (2016), que a mesma se refere ao tipo de pesquisa que não pode ser
mensurável, não foram, portanto, levantados materiais que disponibilizassem estatísticas
numéricas.
As etapas da pesquisa seguiram caminhos sistêmicos, distribuídos em oito etapas. Na
primeira etapa, foi realizada a delimitação da questão a ser pesquisada. Na segunda etapa,
optou-se pela escolha das fontes de dados que mais condiziam com o tema. Os dados foram
coletados em artigos e dissertações selecionados em banco de dados eletrônico como Pubmed,
Medline, Scielo e Google Acadêmico que fazem referência, incluiu-se estudos publicados no
período de 2010 a 2022, no idioma português e inglês. Na terceira etapa foram eleitas palavras-
chave como: glutationa (GSH); exercícios físicos; estresse oxidativo; oxidação de GSH.
Na quarta etapa, foram buscados e armazenados todos os resultados obtidos, e em
seguida foi realizada a seleção dos artigos e dissertação. A quinta etapa consistiu na localização
dos materiais teóricos, levando em consideração o critério de inclusão e exclusão, para isso
foram utilizados os seguintes descritores: glutationa, exercícios físicos, atividade física, estresse
oxidativo, oxidação de GSH. Na sexta etapa houve a extração dos dados dos artigos
selecionados, sendo utilizado como critério de inclusão estar direcionados ao tema da pesquisa,
os que não contemplaram este critério não foram utilizados. A sétima etapa, que contemplou a
revisão, consistiu na avaliação de artigos e dissertações, dos quais foi definida a população de
interesse. E, por fim, na oitava etapa, foi realizada a síntese do material e sua interpretação.
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4 DESENVOLVIMENTO

4.1 Contextualização da glutationa

A glutationa, também conhecida como GSH, é uma molécula encontrada naturalmente


no corpo. É produzida pelo fígado e células nervosas no sistema nervoso central, a glutationa é
composta de três aminoácidos: L-cisteína, glicina e L-glutamato (FORMAN; ZHANG;
RINNA, 2009).
Santos (2020) discorre que se trata de um antioxidante, uma molécula que ajuda a
combater os radicais livres. Os radicais livres são moléculas instáveis que se formam em
resposta a fatores como na dieta e o meio ambiente. Quando existem mais radicais livres do que
antioxidantes, ocorre dano celular oxidativo, isso pode levar à inflamação e a uma variedade de
problemas de saúde, desde pressão alta e diabetes até doença de Alzheimer e muito mais.

4.2 Ação bioquímica e metabólicas da glutationa

A glutationa reduzida (GSH) é um tripeptídeo linear de L-glutamina, L-cisteína e


glicina. Tecnicamente NL-gama-glutamil-cisteinil glicina ou L-glutationa, a molécula possui
um grupo sulfidrila (SH) na porção cisteína, o que explica seu forte caráter doador de elétrons.
Com isso, à medida que os elétrons são perdidos, a molécula torna-se oxidada e duas dessas
moléculas tornam-se ligadas (dimerizadas) por uma ponte dissulfeto para formar dissulfeto de
glutationa ou glutationa oxidada (GSSG). Esta ligação é reversível após re-redução (FORMAN;
ZHANG; RINNA, 2009).
A GSH está sob rígido controle homeostático tanto intracelular quanto
extracelularmente. Um equilíbrio dinâmico é mantido entre a síntese de GSH, sua reciclagem
de GSSG/glutationa oxidada e sua utilização (FORMAN; ZHANG; RINNA, 2009). A síntese
de GSH envolve duas reações intimamente ligadas, controladas enzimaticamente. Primeiro, a
cisteína e o glutamato são combinados pela gama-glutamil cisteinil sintetase. Em segundo lugar,
a GSH sintetase combina gama-glutamilcisteína com glicina para gerar GSH (LAITANO et al.,
2012).
Desse modo, Marins (2019) destaca que à medida que os níveis de GSH aumentam, eles
autolimitam a síntese adicional de GSH, caso contrário, a disponibilidade de cisteína geralmente
limita a taxa. Jejum, desnutrição protéico-energética ou outras deficiências de aminoácidos na
dieta limitam a síntese de GSH. Menciona-se que a reciclagem de GSH é catalisada pela
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glutationa dissulfeto redutase, que usa equivalentes redutores de NADPH para reconverter
GSSG em 2GSH. O poder redutor do ascorbato ajuda a conservar o GSH sistêmico.
A GSH é usada como cofator por múltiplas enzimas peroxidase, para desintoxicar
peróxidos gerados a partir do ataque de radicais de oxigênio em moléculas biológicas;
transidrogenases, para reduzir centros oxidados no DNA, proteínas e outras biomoléculas; e
glutationa S-transferases (GST) para conjugar GSH com substâncias endógenas (por exemplo,
estrogênios), eletrófilos exógenos (por exemplo, óxidos de areno, carbonilas insaturadas,
haletos orgânicos) e diversos xenobióticos. A baixa atividade de GST pode aumentar o risco de
doença, mas paradoxalmente, alguns conjugados de GSH também podem ser tóxicos
(FORMAN; ZHANG; RINNA, 2009).
Segundo Rusip et al. (2020) o ataque direto por radicais livres e outros agentes
oxidativos também pode esgotar o GSH. O ciclo redox homeostático da glutationa tenta manter
o GSH reabastecido à medida que está sendo consumido. As quantidades disponíveis dos
alimentos são limitadas (menos de 150 mg/dia) e a depleção oxidativa pode ultrapassar a
síntese. Nesse diapasão, menciona-se que o fígado é o maior reservatório de GSH. As células
parenquimatosas sintetizam GSH para a conjugação de P450 e inúmeras outras necessidades
metabólicas, em seguida, exportam GSH como uma fonte sistêmica de poder redutor de SH. O
GSH é transportado na bile para o compartimento luminal intestinal. Os tecidos epiteliais dos
túbulos renais, revestimento intestinal e pulmão têm atividade substancial de P450 e capacidade
modesta de exportar GSH (SUREDA et al., 2015).
Segundo Marins (2019) os equivalentes de GSH circulam no sangue
predominantemente como cistina, a forma oxidada e mais estável de cisteína. As células
importam cistina do sangue, reconvertem-na em cisteína (provavelmente usando ascorbato
como cofator) e a partir dela sintetizam GSH. Por outro lado, dentro da célula, o GSH ajuda a
reduzir novamente as formas oxidadas de outros antioxidantes, como ascorbato e alfa-tocoferol.

4.3 Mecanismo de ação

De acordo com Le Moal et al., (2017) a GSH é um protetor celular extremamente


importante. Ele extingue diretamente os radicais livres de hidroxila reativos, outros radicais
livres centrados em oxigênio e centros radicais no DNA e outras biomoléculas. O GSH é um
protetor primário da pele, cristalino, córnea e retina contra danos causados pela radiação e
outras bases bioquímicas da desintoxicação do P450 no fígado, rins, pulmões, intestino,
epitélios e outros órgãos.
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A GSH é o cofator essencial para muitas enzimas que requerem equivalentes redutores
de tiol e ajuda a manter os sítios ativos sensíveis a redox na enzima no estado reduzido
necessário. Sistemas de células de tiol de ordem superior, as metalotioneínas, tiorredoxinas e
outras proteínas reguladoras redox são reguladas pelos níveis de GSH e pela razão redox
GSH/GSSG. O equilíbrio GSH/GSSG é crucial para a homeostase, estabilizando o espectro
biomolecular celular e facilitando o desempenho e a sobrevivência celular (FORMAN;
ZHANG; RINNA, 2009).
Com isso, Banerjee (2017) concorda que a GSH e seus metabólitos também interagem
com sínteses energéticas e de neurotransmissores através de várias vias metabólicas
proeminentes. A disponibilidade de GSH regula negativamente o potencial pró-inflamatório de
leucotrienos e outros eicosanóides. Os metabólitos S-nitrosos recentemente descobertos,
gerados in vivo a partir de GSH e NO (óxido nítrico), diversificam ainda mais o impacto do
GSH no metabolismo.

4.4 Glutationa e os exercícios físicos

Atletas de resistência passam muitas horas participando de treinamentos intensos e


prolongados a cada semana. Este calibre de treino de alto impacto requer o uso extremamente
eficiente de oxigênio no músculo esquelético e muitas vezes cria um dilema oxidativo que pode
aumentar a produção de radicais livres (SUREDA et al., 2015).
Para Silva (2020) essa produção extra de radicais livres abre o corpo para problemas de
acompanhamento, incluindo, mas não limitado a: Estresse oxidativo, Resposta inflamatória
insalubre, Função imunológica suprimida, Aumento da dor, Desempenho de exercício
prejudicado. Para neutralizar os danos dos radicais livres, as defesas antioxidantes do corpo
geralmente assumem o controle para proteger os tecidos do hospedeiro. Se os recursos
antioxidantes se esgotarem, inflamação e imunossupressão podem ocorrer antes que os tecidos
do atleta tenham tempo de se recuperar do exercício ou evento de treinamento.
A glutationa adequada (GSH), o principal antioxidante do corpo, é essencial para que
os linfócitos do sistema imunológico funcionem adequadamente. O estresse oxidativo e o
acúmulo de radicais livres podem levar a um desafio sustentado de imunocitos e resultar na
depleção de glutationa intracelular. A GSH também é essencial para a contração muscular
aeróbica, de modo que a competição entre os sistemas imunológico e muscular pelos
precursores do GSH pode se desenvolver posteriormente (SUREDA et al., 2015).
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Tal como destacam Santos (2020), essa competição por glutationa pode resultar em um
dos dois cenários: O músculo esquelético pode ficar privado de glutationa suficiente para
sustentar um metabolismo aeróbico normal durante exercícios intensos ou de resistência e
depleção de glutationa pode resultar em uma breve imunossupressão após o período de
exercício intenso.
Com isso, menciona-se que através do estudo, Hwang et al. (2018), foi possível
identificar que a glutationa normalmente não é um suplemento para apoiar a massa e a força
muscular, mas de acordo com um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo
publicado pelos autores em 2018 no Journal of the International Society of Sports Nutrition, a
glutationa pode ser a chave participante na construção de massa muscular e força. Neste estudo,
75 homens treinados em resistência foram aleatoriamente designados para ingerir 200 mg/dia
de glutationa + 2 gramas/dia de L-citrulina (GSH + CIT), 2 gramas/dia de L-citrulina-malato
ou placebo de celulose diariamente enquanto também participava de 8 semanas de treinamento
de resistência. A composição corporal e a força muscular foram testadas antes e após 4 e 8
semanas de treinamento resistido e suplementação. Após 4 semanas, a massa muscular magra
e a força foram positivamente correlacionadas ( p< 0,05) e aumentou significativamente no
grupo GSH + CIT, mas não nos grupos L-citrulina-malato ou celulose placebo.
Vale ressaltar, no entanto, que este estudo foi realizado em sujeitos já praticantes de
treinamento resistido regular (homens, idades de 18 a 35 anos, que realizaram treinamento
resistido pelo menos três vezes por semana durante um ano), portanto não podemos
necessariamente extrapolar os resultados para indivíduos que não participam deste tipo de
atividade.
Hwang et al. (2018) questionavam-se como a glutationa poderia ser um construtor de
músculos, já que é mais conhecida por seu papel como antioxidante mestre. Além desta função
tradicional, a glutationa ajuda a preservar a via de síntese de proteínas musculares, tióis de baixo
peso molecular, como a glutationa, demonstraram regular positivamente a via do óxido nítrico
(NO). À medida que interage com o NO para formar S-nitrosoglutationa (GSNO), estabiliza o
NO, de modo que é liberado lentamente. Seus efeitos antioxidantes também protegem o NO
dos danos oxidativos, potencializando sua eficácia, o NO influencia a sinalização da proteína
quinase B (Akt) através de uma via dependente de cGMP/fosfoinositídeo 3-quinase (PI3K), que
é a via primária para regular a iniciação da tradução necessária para a síntese de proteína
muscular.
Nessa direção, salienta-se ainda Le Moal et al., (2017), que abordaram que o
treinamento de resistência é fundamental para construir e manter a massa muscular magra e a
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força. Mas isso não significa que todos os pacientes precisam comprar uma academia e se
apaixonar por agachamentos e levantamento terra, o treinamento com peso corporal, que não
requer equipamento especial, pode ser eficaz. Muitos idosos são prescritos programas de
fisioterapia e a suplementação de glutationa pode ajudar a melhorar os resultados pretendidos
desses programas. Não apenas isso, mas todos os indivíduos em todas as fases da vida podem
se envolver em treinamento de força rotineiramente para permanecerem móveis e capazes de
atividades cotidianas e para prevenir quedas e fraturas. Halteres e halteres podem agradar a
certas populações, mas as faixas de resistência ou o próprio peso corporal de uma pessoa podem
ser eficazes para aqueles que preferem não entrar em uma academia ou comprar equipamentos
pesados.
Com isso, percebe-se que o papel da glutationa pode ir além de seu papel tradicional
como antioxidante. As evidências sugerem que pode ser um complemento útil para os
protocolos de construção muscular e, como resultado, reduzir potencialmente o risco de vários
problemas de saúde relacionados à idade.

4.5 Função e estrutura da glutationa (GSH) após a realização de exercícios físicos

Nos tópicos anteriores ficou evidente que pessoas fisicamente ativas são frequentemente
deficientes em glutationa. Geraldi (2019) discorre que durante o exercício, os níveis de
glutationa são esgotados rapidamente devido ao aumento da absorção pelos tecidos, quanto
mais se exercita, maior o esgotamento. Isso torna o estresse oxidativo mais drástico e
generalizado, o que pode causar muitos problemas, como dores musculares e articulares,
fraqueza e vulnerabilidade a infecções e lesões.
Após um treino, o estresse oxidativo afeta principalmente os músculos, o que pode
causar fadiga muscular, o que depende da quantidade de força que seus músculos podem
realizar. Por causa disso, a capacidade de progredir durante o exercício diminui e pode precisar
ser suspensa completamente. O tempo que leva para reparar o tecido também é afetado pelos
níveis reduzidos de glutationa, resultando em dores mais intensas e durações mais longas, dores
musculares e articulares e lesões. A suplementação de glutationa combate esse estresse
oxidativo, diminuindo a fadiga muscular e auxiliando na recuperação para atividades físicas
intensas ou duradouras (SUREDA et al., 2015).
Para Rusip et al. (2020) a glutationa suplementar, o “antioxidante mestre”, demonstrou
melhorar significativamente a resistência ao exercício físico e desempenhar um papel crítico na
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prevenção do estresse oxidativo induzido pelo exercício. O aumento da glutationa no tecido e


no sangue provavelmente será importante no controle do estresse oxidativo induzido pelo
exercício e talvez no aumento do desempenho físico.
Em seu estudo, Aoi et al. (2015) realizaram um experimento com camundongos, os
ácidos graxos não esterificados no plasma pós-exercício foram significativamente menores no
grupo de exercício suplementado com glutationa (820 ± 44 mEq/L) em comparação com o
grupo controle de exercício (1152 ± 61 mEq/L). O pH intermuscular diminuiu com o exercício
(7,17 ± 0,01); entretanto, essa redução foi prevenida pela suplementação de glutationa (7,23 ±
0,02). A proteína coativadora-1α do receptor γ ativado pelo proliferador de peroxissoma e os
níveis de DNA mitocondrial foram significativamente maiores no grupo sedentário
suplementado com glutationa em comparação com o grupo controle sedentário (25% e 53%
maior, respectivamente). No estudo em humanos, a elevação do lactato sanguíneo foi suprimida
pela ingestão de glutationa (placebo, 3,4 ± 1,1 mM; glutationa, 2,9 ± 0,6 mM).
No presente estudo, a suplementação de glutationa resultou em níveis mais elevados de
biogênese de PGC-1α e mtDNA no músculo esquelético de camundongos e preveniu a redução
induzida pelo exercício no pH intermuscular em camundongos. Além disso, em humanos, a
suplementação de glutationa suprimiu os parâmetros relacionados à fadiga durante e após o
exercício. Embora tenha sido bem documentado que a glutationa desempenha um papel central
na rede antioxidante nas células animais e o equilíbrio redox pode atuar como um marcador do
status antioxidante em várias condições patológicas e fisiológicas, incluindo o exercício.
No entanto, o papel da glutationa exógena nas alterações fenotípicas relacionadas ao
exercício físico não foi explorado. Até onde foi possível observar, o presente estudo é o
primeiro a demonstrar que a suplementação de glutationa melhora o metabolismo aeróbico no
músculo esquelético, levando à redução da fadiga muscular induzida pelo exercício. Esses
resultados encontrados em Aoi et al. (2015) sugerem que a suplementação de glutationa
melhorou o metabolismo lipídico e a acidificação nos músculos esqueléticos durante o
exercício, levando a uma menor fadiga muscular.
Em congruência, Le Moal et al., (2017) concordam que durante a contração muscular,
o ácido lático, principal fonte de prótons, é rapidamente produzido pelo aumento do
metabolismo glicolítico, diminuindo o pH e inibindo a contração muscular. Os prótons gerados
a partir do ácido lático citosólico são imediatamente tamponados na célula ou exportados para
o líquido intersticial e posteriormente transportados para o sangue. A capacidade de
tamponamento é relativamente alta no citosol e no sangue, enquanto essa capacidade é baixa
no líquido intersticial, onde a presença de fatores tamponantes, como proteínas, é limitada.
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Portanto, o pH do líquido intersticial nos tecidos musculares pode mudar drasticamente em


resposta à contração muscular e também pode ser um marcador de condições ácido-base no
tecido muscular.
Em contraste, Hwang et al. (2018) destacam que a maioria dos ânions de lactato é
liberada na circulação ou imediatamente metabolizada como substrato energético através do
metabolismo aeróbico, portanto, seus níveis não são adequados como marcador. Os resultados
dos estudos em animais e humanos indicam que a suplementação de glutationa inibiu a
diminuição do pH intermuscular após o exercício; no estudo em humanos, isso foi demonstrado
pelas diferenças nas concentrações de lactato no sangue após o exercício entre os estudos com
placebo e glutationa. Esses resultados também podem explicar as diferenças observadas entre
os ensaios de PSE e fadiga subjetiva durante e após o exercício, em particular, uma melhora na
acidose muscular resulta em menos fadiga.
As concentrações circulantes de AGNE são reguladas por um equilíbrio entre os
processos catabólicos no tecido adiposo e a utilização do substrato de ácidos graxos pelo
músculo esquelético. As catecolaminas circulantes, como adrenalina e noradrenalina, são
aumentadas em resposta ao exercício e estimulam a lipólise dos triglicerídeos no tecido adiposo,
o que causa uma elevação dos ácidos graxos circulantes. Em contraste, a contração muscular
aumenta a captação de ácidos graxos da circulação para as células musculares, o que leva a uma
diminuição dos ácidos graxos circulantes (SUREDA et al., 2015).
Aoi et al. (2015) sugerem que a redução de AGNE observada em camundongos
suplementados com glutationa ocorre devido a um aumento na utilização do músculo em vez
de uma liberação do tecido adiposo. Como a energia consumida no músculo durante o exercício
é fornecida principalmente por carboidratos e lipídios, a utilização de lipídios induzida pela
glutationa pode diminuir a energia obtida dos carboidratos, o que pode levar a uma diminuição
na produção de lactato/próton. Coletivamente, isso indica que a glutationa melhora a acidose
metabólica através da ativação do metabolismo lipídico, o que leva à supressão da fadiga
induzida pelo exercício.
Segundo o destacado por Hwang et al. (2018) a PGC-1α é um membro central de uma
família de co-ativadores transcricionais envolvidos no metabolismo aeróbico. A ativação de
PGC-1α altera o fenótipo metabólico por meio de interações com o fator respiratório nuclear e
o receptor α ativado por proliferador de peroxissomo, o que leva ao aumento da biogênese e
atividade mitocondrial. Tem sido relatado que a ativação do PGC-1α causa melhorias
significativas no desempenho atlético, prevenção e tratamento da fraqueza muscular em idosos,
obesidade e outras doenças metabólicas, como miopatias mitocondriais e diabetes.
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Diante disso, Aoi et al. (2015) salientam que é possível compreender que um aumento
no PGC-1α com 2 semanas de ingestão de glutationa, juntamente com um aumento no conteúdo
de mtDNA, indicando a ativação da biogênese mitocondrial. Portanto, a elevação observada de
PGC-1α pela ingestão de glutationa sugere fortemente uma aceleração no metabolismo lipídico.
Além disso, o aumento do conteúdo de mitocôndrias também poderia levar a uma diminuição
da geração de lactato por acelerar o metabolismo aeróbico da glicose, o que preveniria ainda
mais a acidose muscular durante o exercício.
O mecanismo regulador para aumentos induzidos por glutationa em PGC-1α não é claro.
Uma explicação é a elevação da AMPK, que é um fator a montante da regulação do PGC-1α.
Recentemente, foi argumentado que a ingestão oral de outros antioxidantes, incluindo vitamina
C e E, não eleva a PGC-1α no músculo esquelético de camundongos e humanos, assim, esta
pode ser uma ação específica da glutationa como fator de sinal, mas não suas propriedades
antioxidantes (FORMAN; ZHANG; RINNA, 2009).
Hwang et al. (2018) descobriram que duas semanas de suplementação de glutationa não
afeta a concentração plasmática de glutationa no estado basal. No entanto, a glutationa é
transportada através do intestino em sua forma intacta e sua concentração plasmática,
juntamente com os dipeptídeos derivados de glutationa γ-glutamil-cisteína e cisteinil-glicina, é
marcadamente elevada durante o período de 60-120 minutos após a administração oral, como
mostrado em nosso relatório anterior. Portanto, a elevação transitória da glutationa ou dos
dipeptídeos derivados após a suplementação por mais de 2 semanas pode indicar estimulação
de fatores de sinalização específicos que levam a níveis elevados de AMPK e PGC-1α.
Alternativamente, o conteúdo de glutationa nos tecidos musculares também pode
aumentar com a suplementação, levando à regulação positiva desses fatores. Mais estudos são
necessários para determinar o(s) mecanismo(s) específico(s) pelo qual a glutationa afeta o
metabolismo aeróbico muscular. Além disso, a redução da concentração de glutationa ligada à
proteína no plasma após o exercício é suprimida após a suplementação de glutationa, o que
também pode estar relacionado à regulação do metabolismo energético ou fadiga (FORMAN;
ZHANG; RINNA, 2009).
Os resultados sugerem que a suplementação de glutationa diminuíram os ácidos graxos
plasmáticos e suprem a redução induzida pelo exercício no pH intermuscular. A suplementação
de glutationa também resulta em concentrações elevadas de PGC-1α e mitocôndrias no músculo
esquelético. Essas observações destacam que a glutationa induz o metabolismo aeróbico e
melhora o ambiente ácido no músculo esquelético durante o exercício, elevando o PGC-1α, o
que preveniria a fadiga induzida pelo exercício (SUREDA et al., 2015).
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4.6 Resposta da glutationa ao exercício

Silva (2020) considera que devido ao seu grande papel no combate ao aumento da
peroxidação lipídica que ocorre durante o estresse oxidativo, especialmente durante o exercício
intenso, a resposta da glutationa tem sido frequentemente estudada. Homens treinados que se
exercitaram até a exaustão em uma esteira aumentaram as quantidades sanguíneas de glutationa
oxidada imediatamente após o exercício, sugerindo um aumento no estresse oxidativo, mas
retornaram ao repouso após 1 h.
Com isso, Santos (2020) concordam que um nível diminuído de glutationa no plasma é
o resultado de uma utilização aumentada dela dentro do músculo, presumivelmente para
combater ou "apagar" quaisquer radicais livres circulantes. O potencial da glutationa para
minimizar ou reduzir os radicais livres é aparente a partir das mudanças relatadas no status da
glutationa após o exercício, em resposta a sessões de exercício, os níveis circulantes de
glutationa reduzida diminuem enquanto os níveis de glutationa oxidada aumentam. Ao
considerar as mudanças na química redox que ocorrem como resultado de um aumento no
exercício, a capacidade do corpo de manter um equilíbrio adequado de glutationa é bastante
importante.
Felizmente, Rusip et al. (2020) consideram que em resposta ao treinamento físico
regular, os níveis de repouso de glutationa aumentam como uma adaptação do corpo para lidar
efetivamente com o aumento de radicais livres que comumente resulta secundário ao
treinamento físico. Enquanto muitos desses estudos utilizaram exercícios baseados em
resistência, muito da mesma resposta é esperada ao usar exercícios baseados em resistência.
Até o momento, poucos estudos foram concluídos que utilizaram um programa típico de
treinamento de resistência, mas alguns estudos usando principalmente contrações excêntricas
foram realizadas.
De acordo com Hwang et al. (2018) a degradação da glutationa leva principalmente aos
seus aminoácidos constituintes (por exemplo, cisteína, glicina), que podem ser usados
posteriormente para a síntese de glutationa dentro da célula. Um dos poucos estudos que
utilizou glutationa exógena usou uma combinação de 1 g de glutationa com 2 g de vitamina C
(outro antioxidante bem estabelecido) diariamente por 7 dias em atletas treinados para testar o
possível efeito na oxidação da glutationa induzida pelo exercício. Como esperado, aumentos
progressivos na intensidade do exercício resultaram em um aumento na glutationa oxidada de
34 a 320% em comparação com os níveis pré-exercício.
17

Pesquisas envolvendo glutationa sugerem fortemente que ela tem um papel importante
na prevenção da peroxidação lipídica associada ao estresse oxidativo, o que posteriormente
torna a manutenção de um equilíbrio ideal de glutationa necessária para extinguir efetivamente
a peroxidação das membranas lipídicas. A suplementação com glutationa teve pouco sucesso,
pois a biodisponibilidade da glutationa é baixa devido ao seu transporte transitório por toda a
rede celular. Atualmente, acredita-se que a biodisponibilidade da glutationa seja extremamente
baixa devido às enzimas hidrolíticas que quebram a glutationa após a ingestão (FORMAN;
ZHANG; RINNA, 2009).
No entanto, Rusip et al. (2020) concordam que a popularidade da administração e
suplementação de glutationa é alta devido ao seu papel principal de minimizar o estresse
oxidativo observado com o exercício. A suplementação com glutationa teve pouco sucesso,
pois a biodisponibilidade da glutationa é baixa devido ao seu transporte transitório por toda a
rede celular. Atualmente, acredita-se que a biodisponibilidade da glutationa seja extremamente
baixa devido às enzimas hidrolíticas que quebram a glutationa após a ingestão. Contudo, a
popularidade da administração e suplementação de glutationa é alta devido ao seu papel
principal de minimizar o estresse oxidativo observado com o exercício.
18

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa demonstra que se os músculos e corpo pudessem manter níveis mais altos
de glutationa, ou pelo menos ter amplos blocos de construção de aminoácidos e precursores de
glutationa para produzir a glutationa, seria possível melhorar a recuperação pós-treino ou pós-
atividade. Com isso, identificou-se que a glutationa é um tripeptídeo composto por glutamato,
cisteína e glicina, é sintetizada principalmente nas células hepáticas. Ele é armazenado em uma
forma oxidada ou reduzida em altas concentrações na maioria das células, a glutationa está
envolvida na regulação de várias funções fisiológicas, em particular, funções de antioxidante e
desintoxicação.
Salienta-se que a glutationa reduzida é facilmente oxidada por espécies reativas de
oxigênio e subsequentemente reduzida novamente pela glutationa rtedutase, e o balanço redox
da glutationa tem sido usado como marcador do status antioxidante em várias condições. O
exercício físico diminui a forma reduzida e aumenta a forma oxidada da glutationa. Além disso,
o exercício prolongado diminui o conteúdo total de glutationa no plasma e nos tecidos ao longo
do tempo, o que sugere que a glutationa pode estar associada ao metabolismo energético
aeróbico e à manutenção da contração muscular.
O metabolismo de energia e nutrientes no músculo esquelético desempenha um papel
importante na fadiga muscular. Em particular, a fonte de energia pode afetar o desempenho
muscular. Por exemplo, uma fonte de energia à base de carboidratos resulta na diminuição do
pH muscular devido ao aumento da produção de ácido lático, o que leva à contração muscular
prejudicada. No entanto, quando a energia gasta durante o exercício é derivada de lipídios, uma
grande quantidade de energia pode ser continuamente fornecida via metabolismo aeróbico.
Portanto, o aumento da utilização de lipídios nas mitocôndrias das células musculares
esqueléticas está associado à contração muscular contínua, e o número e a atividade das
mitocôndrias influenciam a utilização de ácidos graxos nas células musculares.
Em conclusão, o desenvolvimento de radicais livres e estresse oxidativo durante o
exercício é uma consideração importante para um ótimo desempenho, recuperação e saúde.
Atualmente, a relação entre estresse oxidativo e exercício prolongado, não habitual e de alta
intensidade não está totalmente determinada. Ainda mais, existem pesquisas que ilustram uma
possível relação entre radicais livres e estresse oxidativo com outras doenças e vias de
destruição celular. Sistemas de proteólise e apoptose são duas das principais vias nas quais o
estresse oxidativo parece desempenhar um papel substancial na extensão em que eles são ativos
no músculo esquelético.
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Uma abordagem comumente procurada para o estresse oxidativo é a administração


exógena de compostos que se acredita terem propriedades antioxidantes. Muito mais pesquisas
neste momento precisam ser conduzidas para determinar as mudanças observadas dentro das
células musculares esqueléticas após a exposição a exercícios prejudiciais intensos e
desacostumados. A partir desses estudos, os pesquisadores poderão determinar com mais
eficácia quais sinais ou ambientes são responsáveis por causar estresse oxidativo, proteólise e
apoptose.
Além disso, pesquisas futuras também devem focar nas vias de transdução de sinal no
músculo esquelético após a exposição ao estresse oxidativo na tentativa de identificar áreas de
comunicação cruzada como possíveis áreas de intervenção efetiva, proteólise e apoptose.
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REFERÊNCIAS

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