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Processos Grupais
Competências
Reconhecimento dos processos psicológicos e comportamentais no contexto grupal.
Compreensão da natureza dos grupos pelos processos psicológicos inerentes a
cada contexto.
Utilização adequada das técnicas de dinâmica com grupos na atuação profissional.
Objetivo geral
Desenvolver a compreensão dos fenômenos humanos de
ordem cognitiva, comportamental e afetiva em diferentes
contextos e apreender os processos psicológicos de indivíduos,
grupos e instituições, bem como coordenar e manejar
processos grupais, considerando as diferenças individuais e
socioculturais dos seus membros, são estudados conteúdos
relativos a conceitos e modelos explicativos construídos no
campo da Psicologia, especificamente aqueles relativos aos
processos grupais.
Apresentação: conteúdo programático
Séc. XIX:
Sociologismo – Durkheim defendia que os fatos sociais não eram passíveis de
análise psicológica.
Psicologismo – Le Bon – Psicologia das Massas ou das Multidões – considerando as
relações como base da vida social.
Séc. XX:
Lewin e Moreno.
Movimento institucionalista: defendia os grupos e coletivos nas
intervenções. Perspectiva crítica e inclusiva de saberes e
grupos antes excluídos.
Concepções de grupos
Microgrupos:
dinâmicas nos intergrupos e intragrupos;
interação face a face.
Kurt Lewin – dinâmica de grupos
Essas interações poderão ser tensões, conflitos, repulsas, atrações, trocas, comunicações
ou ainda pressões e coerções.”
(MAILHIOT, 2013, p. 61)
Nasceu em 1889, na Romênia, e faleceu em 1974, aos 85 anos de idade, em New York.
Judeu, médico, viveu e sofreu com os efeitos da 1ª Grande Guerra Mundial.
Fonte: Sociograma de
Moreno
https://www.wikiwand.com/
es/Ciencia_de_redes
Moreno – Socionomia
Segundo Aguiar (1990, p. 141): “Moreno abriu picadas para novos campos do saber e para
novas abordagens, culminando sua produção visionária com a proposição de uma nova
ciência, a Socionomia. Sabe-se que a palavra ‘sócio’ vem do latim sociu, e quer dizer
‘companheiro’. Nomia vem do grego e quer dizer ‘regra’, ‘lei’. A Socionomia é proposta por
Moreno como o estudo das leis do desenvolvimento social e das relações sociais. São três as
principais ramificações metodológicas da Socionomia: Sociodinâmica, Sociometria e Sociatria”.
Entre as afirmativas abaixo, indique a(s) afirmativa(s) que diz(em) respeito à Sociodinâmica.
I. Estuda a estrutura e funcionamento dos grupos sociais, dos
grupos isolados e das associações de grupos.
II. Utiliza-se do Role-Playing: jogo dramático de papéis
realizado em situações imaginárias.
III. Oferece a oportunidade de colocar-se no lugar do outro, de
jogar e de ser o outro.
IV. São representadas várias cenas que retratam lembranças
de acontecimentos específicos do passado.
Interatividade
a) I e II.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) III e IV.
e) IV.
Resposta
Segundo Aguiar (1990, p. 141): “Moreno abriu picadas para novos campos do saber e para
novas abordagens, culminando sua produção visionária com a proposição de uma nova
ciência, a Socionomia. Sabe-se que a palavra ‘sócio’ vem do latim sociu, e quer dizer
‘companheiro’. Nomia vem do grego e quer dizer ‘regra’, ‘lei’. A Socionomia é proposta por
Moreno como o estudo das leis do desenvolvimento social e das relações sociais. São três as
principais ramificações metodológicas da Socionomia: Sociodinâmica, Sociometria e Sociatria”.
Entre as afirmativas abaixo, indique a(s) afirmativa(s) que diz(em) respeito à Sociodinâmica.
I. Estuda a estrutura e funcionamento dos grupos sociais, dos
grupos isolados e das associações de grupos.
II. Utiliza-se do Role-Playing: jogo dramático de papéis
realizado em situações imaginárias.
III. Oferece a oportunidade de colocar-se no lugar do outro, de
jogar e de ser o outro.
IV. São representadas várias cenas que retratam lembranças
de acontecimentos específicos do passado.
Resposta
a) I e II.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) III e IV.
e) IV.
Sílvia Lane – processo grupal
“1) O significado da existência e da ação grupal só pode ser encontrado dentro de uma
perspectiva histórica que considere a sua inserção na sociedade, com suas determinações
econômicas, institucionais e ideológicas.
“O próprio grupo só poderá ser conhecido enquanto um processo histórico, e, nesse sentido,
talvez fosse mais correto falarmos em processo grupal, em vez de grupo.”
(LANE, 2006, p. 81)
Relações e vínculos entre pessoas no grupo, com seus aspectos individuais e/ou coletivos
presentes nas interações sociais.
Tarefa ocorre quando há integração entre o pensar, sentir e agir; quando há trabalho
grupal de modo a possibilitar a elaboração psíquica.
(CASTANHO, 2012)
Horizontalidade: “ligado ao processo atual que ocorre no aqui e agora com a totalidade dos
membros do grupo”.
c) Ninguém é uma ilha, assim, todos os humanos participam de grupos que podem interagir. A
identidade é pautada na relação que se nutre com os outros, definindo os papéis sociais
valorizados em uma sociedade.
d) Sobre a função dos processos grupais em uma sociedade, todo e qualquer grupo exerce
uma função histórica de manter ou transformar as relações sociais desenvolvidas em
decorrência das relações de produção, e, sob esse aspecto, o grupo, tanto na sua forma de
organização como nas suas ações, reproduz ideologia, que, sem um enfoque histórico, não
é captada.
d) Sobre a função dos processos grupais em uma sociedade, todo e qualquer grupo exerce
uma função histórica de manter ou transformar as relações sociais desenvolvidas em
decorrência das relações de produção, e, sob esse aspecto, o grupo, tanto na sua forma de
organização como nas suas ações, reproduz ideologia, que, sem um enfoque histórico, não
é captada.
Referências
ANDALÓ, C. Afinal, o que é um grupo? In: Mediação grupal: uma leitura histórico-cultural. São
Paulo: Ágora, 2006, p. 35-70.
BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, práticas e vivências. 5. ed. Campinas: Alínea,
2014.
BAKAMKHAGI, V. R. Horizontalidade, verticalidade e transversalidade em grupos. In:
BAREMBLITT, Gregório (Org.). Grupos: teoria e técnica. 2.ed. Rio de Janeiro: Edições Graal,
1986, p. 205-219.
CASTANHO, P. Uma introdução aos grupos operativos: teoria e técnica. Vínculo, São Paulo, v. 9, n.
1, p. 47-60, jun. 2012 . Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1806-24902012000100007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 18 nov. 2022.
Referências
LANE, S. T. M. O processo grupal. In: LANE, S. T. M.; CODO, W. (Org.) Psicologia social: o
homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 2006, p.78-98.
MAILHIOT, G. B. Da pesquisa-ação à dinâmica dos grupos. In: MAILHIOT, G. B. Dinâmica e
gênese dos grupos: atualidade das descobertas de Kurt Lewin. Petrópolis: Vozes, 2013,
p. 54-76.
MARTINS, S. T. F. Psicologia social e processo grupal: a coerência entre fazer, pensar e sentir.
In: LANE, Sílvia. Psicologia & Sociedade, 19, edição especial 2: 76-80, 2007.
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 8. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
ATÉ A PRÓXIMA!