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Caso Clínico 1: Lesão do Manguito Rotador - MARIA VITORIA VITORINO DA SILVA

Identificação: Paciente: A.A.S., 54 anos, sexo masculino, natural e procedente de São Paulo, capital, negro.
Profissão: Pintor.
Data da Consulta: 12 de abril de 2024.

Queixa Principal: Dor no ombro direito: Dor intensa, principalmente à noite e durante movimentos que elevam
o braço, como levantar objetos ou pentear o cabelo.
Fraqueza muscular: Dificuldade para levantar objetos pesados e realizar atividades com o braço acima da
cabeça.
Crepitação articular: Sensação de estalo no ombro durante alguns movimentos.

História da Doença Atual (HDA): O paciente relata que a dor no ombro direito iniciou há cerca de 6 meses,
após um episódio de dor aguda durante a pintura de uma casa. A dor se intensificou gradativamente,
limitando suas atividades diárias e profissionais. Refere piora da dor com o frio e melhora com calor. Nega
outros sintomas.
Antecedentes Pessoais:
● Artrite reumatoide há 15 anos, em tratamento com medicações.
● Tabagismo (1 carteira de cigarros por dia há 30 anos).
● Etilismo ocasional (consumo de 2 cervejas por fim de semana).
● Sedentarismo.
Antecedentes Familiares:
● Pai com artrite reumatoide.
● Mãe com osteoartrose.

Exame Físico:
● Pressão arterial: 130/80 mmHg.
● Frequência cardíaca: 72 bpm.
● Frequência respiratória: 18 rpm.
● Temperatura: 36,8°C.
● Glasgow: 15.
● Pupilas: Isocóricas, normorreagentes à luz.
● Mucosas: Coradas e hidratadas.
● Aparelho cardiovascular: Sem alterações.
● Aparelho respiratório: Sem alterações.
● Abdome: Plano, flácido, indolor à palpação.
● Extremidades: Sem edemas.
Exame do Ombro Direito:
● Inspeção: Dor à palpação da região subacromial.
● Amplitude de movimento: Redução da abdução e rotação lateral do ombro.
Exames Complementares:
● Radiografia do ombro direito: Osteoartrose acromioclavicular.
● Ultrassom do ombro direito: Ruptura parcial do tendão supraespinal.
● Ressonância magnética do ombro direito: Confirma ruptura parcial do tendão supraespinal.
Diagnóstico: Lesão do manguito rotador (ruptura parcial do tendão supraespinal) com osteoartrose
acromioclavicular.
Caso Clínico 2: Tendinite da Cabeça Longa do Bíceps Braquial - SYLVIO MACEDO JUNIOR

Paciente: João Silva, 35 anos, sexo masculino, caucasiano

Queixa Principal: Dor no ombro direito há 3 meses, que piora com elevação do braço e atividades que exigem
força no membro superior.

História da Doença Atual: O paciente refere dor no ombro direito há 3 meses, inicialmente leve e intermitente,
mas que se tornou progressivamente mais intensa e frequente. A dor piora com elevação do braço, atividades
que exigem força no membro superior, como carregar peso ou jogar tênis, e durante a noite. O paciente
também relata crepitação articular ocasional no ombro. Nega trauma prévio no ombro ou episódios anteriores
de dor. Refere realizar atividades físicas regularmente, incluindo academia e tênis duas vezes por semana.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Casado
● Profissão: Professor
● Nível de Escolaridade: Superior completo
● Atividades Físicas: Academia e tênis duas vezes por semana
● Hábitos Alimentares: Dieta saudável com consumo regular de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Não
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Não
● Doenças Crônicas: Hipertensão arterial controlada com medicação
● Alergias: Não
● Cirurgias Prévias: Apendicectomia aos 10 anos de idade
● Medicações em Uso: Losartan 50mg 1x ao dia para hipertensão arterial
● Histórico de Trauma no Ombro: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 65 anos, hipertenso e com histórico de artrite reumatóide
● Mãe: 62 anos, saudável
● Irmãos: 2 irmãos saudáveis
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Pai com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Ombro direito levemente edemaciado em comparação com o esquerdo.
● Palpação: Dor à palpação da região da tuberosidade maior do úmero e do sulco bicipital.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento do ombro normal, porém com dor na elevação acima de
90 graus e rotação lateral.
Exames Complementares:
● Radiografia de ombro: normal
● Ressonância magnética de ombro: evidência de tendinite da cabeça longa do bíceps braquial e edema
ósseo na tuberosidade maior do úmero.
Diagnóstico: Tendinite da Cabeça Longa do Bíceps Braquial
Caso Clínico 3: Epicondilite Lateral - WELLINGTON WALACE BRAGA

Paciente: Ana Oliveira, 42 anos, sexo feminino, caucasiana

Queixa Principal: Dor no cotovelo direito há 6 meses, que piora com atividades que exigem pegada, como
segurar objetos, digitar e abrir portas.

História da Doença Atual: A paciente refere dor no cotovelo direito há 6 meses, inicialmente leve e
intermitente, mas que se tornou progressivamente mais intensa e frequente. A dor piora com atividades que
exigem pegada, como segurar objetos, digitar e abrir portas. A paciente também relata fraqueza na mão e no
punho direitos. Nega trauma prévio no cotovelo ou episódios anteriores de dor. Refere realizar atividades
repetitivas com as mãos no trabalho, como digitar no computador por longos períodos de tempo.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Casada
● Profissão: Secretária
● Nível de Escolaridade: Superior completo
● Atividades Físicas: Sedentária
● Hábitos Alimentares: Dieta regular com consumo moderado de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Não
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Não
● Doenças Crônicas: Hipotireoidismo controlado com medicação
● Alergias: Não
● Cirurgias Prévias: Cesariana há 15 anos
● Medicações em Uso: Levotiroxina 50mcg 1x ao dia para hipotireoidismo
● Histórico de Trauma no Cotovelo: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 68 anos, saudável
● Mãe: 65 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 1 irmão saudável
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Mãe com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Sem alterações visíveis no cotovelo.
● Palpação: Dor à palpação da região lateral do epicôndilo lateral do úmero.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento do cotovelo normal, porém com dor na extensão do
punho e desvio ulnar.
Exames Complementares:
● Radiografia de cotovelo: normal
● Ressonância magnética de cotovelo: evidência de tendinite dos extensores do carpo originados no
epicôndilo lateral.
Diagnóstico: Epicondilite Lateral
Caso Clínico 4: Ruptura do Ligamento Colateral Ulnar - TALITA COELHO SILVEIRA

Paciente: Carlos Souza, 28 anos, sexo masculino, caucasiano

Queixa Principal: Dor intensa e instabilidade no cotovelo esquerdo há 2 semanas, após queda durante a
prática de futebol.

História da Doença Atual: O paciente refere que há 2 semanas, durante uma partida de futebol, caiu com o
cotovelo esquerdo estendido e apoiado no solo, sentindo dor imediata e intensa no cotovelo. Desde então,
apresenta dor constante na região medial do cotovelo, que piora com atividades que exigem força no membro
superior, como segurar objetos pesados ou levantar peso. O paciente também relata instabilidade articular,
com sensação de "deslocamento" do cotovelo, principalmente durante movimentos que envolvem pronação
do antebraço. Nega histórico de traumas prévios no cotovelo ou episódios anteriores de dor. Refere praticar
futebol regularmente há 10 anos, sem histórico de lesões graves.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Solteiro
● Profissão: Operador de máquinas
● Nível de Escolaridade: Ensino médio completo
● Atividades Físicas: Futebol 2 vezes por semana
● Hábitos Alimentares: Dieta regular com consumo moderado de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Não
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Não
● Doenças Crônicas: Nega
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Apendicectomia aos 15 anos
● Medicações em Uso: Nega
● Histórico de Trauma no Cotovelo: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 55 anos, saudável
● Mãe: 52 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 2 irmãos saudáveis
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Mãe com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Edema leve na região medial do cotovelo esquerdo em comparação com o direito.
● Palpação: Dor à palpação da região medial do cotovelo, principalmente sobre o ligamento colateral
ulnar.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento do cotovelo normal, porém com dor na flexão do punho e
pronação do antebraço.
Exames Complementares:
● Radiografia de cotovelo: sem alterações ósseas
● Ressonância magnética de cotovelo: evidência de ruptura completa do ligamento colateral ulnar.
Diagnóstico: Ruptura do Ligamento Colateral Ulnar
Caso Clínico 5: Luxação Anterior do Ombro - ROSANGELA MACHADO FAUSTO

Paciente: Maria Silva, 25 anos, sexo feminino, caucasiana

Queixa Principal: Dor intensa e instabilidade no ombro direito há 2 horas, após queda durante a prática de
vôlei.

História da Doença Atual: A paciente refere que há 2 horas, durante um jogo de vôlei, caiu com o braço direito
em hiperextensão, sentindo dor imediata e intensa no ombro. Desde então, apresenta dor constante na região
anterior do ombro, que piora com movimentos do braço, como levantar o braço ou alcançar objetos atrás das
costas. A paciente também relata instabilidade articular, com sensação de "deslocamento" do ombro,
principalmente durante movimentos que envolvem abdução e rotação lateral do braço. Nega histórico de
traumas prévios no ombro ou episódios anteriores de dor. Refere praticar vôlei regularmente há 5 anos, sem
histórico de lesões graves.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Solteira
● Profissão: Professora de educação física
● Nível de Escolaridade: Superior completo
● Atividades Físicas: Vôlei 2 vezes por semana
● Hábitos Alimentares: Dieta saudável com consumo regular de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Não
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Não
● Doenças Crônicas: Nega
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Nega
● Medicações em Uso: Nega
● Histórico de Trauma no Ombro: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 50 anos, saudável
● Mãe: 48 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 1 irmão saudável
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Mãe com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Deformidade evidente no ombro direito em comparação com o esquerdo, com o braço
posicionado em rotação interna e adução.
● Palpação: Dor à palpação da região anterior do ombro, principalmente sobre a cabeça do úmero.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento do ombro reduzida, com dor na abdução, rotação lateral
e flexão do braço.
Exames Complementares:
● Radiografia de ombro: evidência de luxação anterior da cabeça do úmero
● Ressonância magnética de ombro: sem alterações ligamentares ou tendíneas.
Diagnóstico: Luxação Anterior do Ombro
Caso Clínico 6: Síndrome do Túnel do Carpo - ROBSON MANOEL DE JESUS

Paciente: João Silva, 52 anos, sexo masculino, negro

Queixa Principal: Dormência, formigamento e dor na mão direita há 1 ano, que piora à noite e ao realizar
atividades manuais.

História da Doença Atual: O paciente refere que há 1 ano, iniciou com episódios de dormência, formigamento
e dor na região palmar da mão direita, principalmente nos dedos polegar, indicador e médio. Os sintomas
geralmente pioram à noite, quando acorda com a mão dormente e formigando, e durante o dia ao realizar
atividades manuais, como digitar no computador, escrever ou segurar objetos pequenos. O paciente também
relata sensação de fraqueza na mão direita, com dificuldade para segurar objetos pesados ou abrir portas.
Nega histórico de traumas na mão ou punho. Refere trabalhar como eletricista há 25 anos, realizando
atividades repetitivas com as mãos, como usar ferramentas e fazer conexões elétricas.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Casado
● Profissão: Eletricista
● Nível de Escolaridade: Ensino médio completo
● Atividades Físicas: Sedentário
● Hábitos Alimentares: Dieta regular com consumo moderado de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Sim, 10 cigarros por dia
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Nega
● Doenças Crônicas: Hipertensão arterial controlada com medicação, diabetes tipo 2 controlada com
medicação e obesidade grau I
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Apendicectomia aos 20 anos
● Medicações em Uso: Losartan 50mg 1x ao dia para hipertensão arterial, metformina 500mg 2x ao dia
para diabetes tipo 2
● Histórico de Trauma na Mão ou Punho: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 75 anos, falecido por doença cardiovascular
● Mãe: 72 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 2 irmãos saudáveis
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Mãe com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Sem alterações visíveis na mão ou punho.
● Palpação: Dor à palpação da região volar do punho, sobre o túnel do carpo.
Exames Complementares:
● Eletromiografia (EMG): Evidência de desmielinização do nervo mediano no punho.
● Ressonância magnética de punho: Evidência de compressão do nervo mediano no túnel do carpo.
Diagnóstico: Síndrome do Túnel do Carpo
Caso Clínico 7: Tenossinovite de De Quervain - QUEZIA DE ARAUJO SILVA

Paciente: Maria Silva


Idade: 35 anos
Sexo: Feminino, negra
Profissão: Cabeleireira

História da Doença Atual: Maria procurou atendimento médico com queixa de dor no punho direito há 2
semanas. A dor é descrita como lancinante e localizada na região do polegar, irradiando para o antebraço. A
paciente refere que a dor piora com movimentos repetitivos do polegar, como segurar tesoura ou pentear o
cabelo, e melhora com repouso. Ela também relata sensação de inchaço na região e dificuldade de abrir e
fechar a mão completamente.

Antecedentes Pessoais:
● Maria é destra.
● Nega histórico de traumas no punho ou mão direita.
● Refere artrite reumatoide nas mãos há 5 anos, controlada com medicação.
● Nega alergias medicamentosas.
● Tabagista há 10 anos (10 cigarros por dia).
● Etilismo social nos fins de semana.
Antecedentes Familiares:
● Mãe com diagnóstico de osteoartrite no joelho.
● Pai com histórico de tendinite no ombro.

Exame Físico:
Ao exame físico geral, a paciente apresenta-se em bom estado geral.
O exame do aparelho musculoesquelético revela dor à palpação na região do processo estiloide do rádio.
Observa-se discreta diminuição da amplitude de movimento do punho em flexão ulnar e desvio radial.
Força muscular nos membros superiores preservada.
Sensibilidade normal nos dermatomas dos membros superiores.
Exames Complementares:
● Radiografia do punho direito: sem alterações ósseas.
● Ultrassonografia do punho direito: espessamento dos tendões abdutor longo do polegar e extensor
curto do polegar, com sinais de tenossinovite na região do primeiro compartimento extensor do punho.

Diagnóstico: Tenossinovite de De Quervain


Caso Clínico 8: Síndrome do Piriforme - NAIANA FONSECA DA SILVA

Paciente: Ana Oliveira, 38 anos, sexo feminino, caucasiana

Queixa Principal: Dor na nádega esquerda há 6 meses, que piora ao sentar, subir escadas e realizar
atividades que exigem rotação do quadril.

História da Doença Atual: A paciente refere dor na nádega esquerda há 6 meses, inicialmente leve e
intermitente, mas que se tornou progressivamente mais intensa e frequente. A dor piora ao sentar por longos
períodos, subir escadas, cruzar as pernas e realizar atividades que exigem rotação do quadril, como correr ou
praticar yoga. A paciente também relata sensação de dormência e formigamento na parte posterior da coxa
esquerda e dificuldade para levantar a perna esquerda do chão. Nega histórico de traumas na nádega ou
quadril. Refere trabalhar como bancária há 15 anos, passando a maior parte do dia sentada em frente ao
computador.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Casada
● Profissão: Bancária
● Nível de Escolaridade: Superior completo
● Atividades Físicas: Yoga 1 vez por semana
● Hábitos Alimentares: Dieta regular com consumo moderado de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Não
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Nega
● Doenças Crônicas: Nega
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Cesariana há 10 anos
● Medicações em Uso: Nega
● Histórico de Trauma na Nádega ou Quadril: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 65 anos, saudável
● Mãe: 62 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 1 irmão saudável
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Mãe com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Sem alterações visíveis na nádega, coxa ou perna.
● Palpação: Dor à palpação da região do músculo piriforme na nádega esquerda.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento do quadril normal, porém com dor na rotação medial e
lateral do quadril.
Exames Complementares:
● Radiografia de quadril: normal
● Ressonância magnética de quadril: evidência de espasmo muscular do piriforme e compressão do
nervo ciático.
Diagnóstico: Síndrome do Piriforme
Caso Clínico 9: Artrose Sacroilíaca - LUANA LORRANE DA COSTA TEIXEIRA

Paciente: João Mendes, negro


Idade: 58 anos
Sexo: Masculino
Profissão: Agricultor

História da Doença Atual: João procurou atendimento médico com queixa de dor na região lombar há 6
meses. A dor é descrita como profunda e em pontada, localizada na parte inferior das costas, irradiando para
os glúteos e coxas. A paciente refere que a dor piora ao subir escadas, agachar-se e levantar peso. Ele
também relata rigidez matinal na região lombar que melhora com o movimento. A dor limita suas atividades
diárias e interfere no sono.

Antecedentes Pessoais:
● João é destro.
● Nega histórico de traumas na coluna lombar ou articulações sacroilíacas.
● Refere tabagismo há 30 anos (20 cigarros por dia).
● Etilismo social nos fins de semana.
● Obeso (IMC 35 kg/m²).
● Hipertenso há 10 anos, controlado com medicação.
● Colesterol alto, controlado com dieta e medicação.
Antecedentes Familiares:
● Pai com diagnóstico de artrose no joelho.
● Mãe com histórico de osteoporose.

Exame Físico:
● Ao exame físico geral, o paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela dor à palpação nas articulações sacroilíacas.
● Observa-se diminuição da amplitude de movimento da coluna lombar em flexão e extensão.
● Força muscular nos membros inferiores preservada.
Exames Complementares:
● Radiografia da coluna lombar: alterações degenerativas nas articulações sacroilíacas, com esclerose
subcondral e estreitamento do espaço articular.
● Tomografia computadorizada da coluna lombar: confirma as alterações radiográficas e revela sinais de
osteofitose nas articulações sacroilíacas.
● Ressonância magnética da coluna lombar: confirma as alterações na tomografia computadorizada e
demonstra edema ósseo nas articulações sacroilíacas.
Diagnóstico: Artrose Sacroilíaca
Caso Clínico 10: Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) - LUANA FRANCO DE LIMA

Paciente: Pedro Souza, 22 anos, sexo masculino, caucasiano

Queixa Principal: Dor intensa, instabilidade e estalo no joelho direito há 2 dias, após queda durante a prática
de futebol.

História da Doença Atual: O paciente refere que há 2 dias, durante uma partida de futebol, girou o joelho
direito enquanto tentava chutar a bola, sentindo dor imediata e intensa, seguida de um estalo. Desde então,
apresenta dor constante no joelho, que piora com atividades que exigem peso sobre a perna, como subir
escadas ou agachar. O paciente também relata instabilidade articular, com sensação de "deslocamento" do
joelho, principalmente durante movimentos que envolvem rotação do joelho. Nega histórico de traumas
prévios no joelho ou episódios anteriores de dor. Refere praticar futebol regularmente há 10 anos, sem
histórico de lesões graves.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Solteiro
● Profissão: Estudante
● Nível de Escolaridade: Ensino superior em curso
● Atividades Físicas: Futebol 2 vezes por semana
● Hábitos Alimentares: Dieta regular com consumo moderado de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Não
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Nega
● Doenças Crônicas: Nega
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Apendicectomia aos 15 anos
● Medicações em Uso: Nega
● Histórico de Trauma no Joelho: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 50 anos, saudável
● Mãe: 48 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 1 irmão saudável
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Mãe com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Edema leve no joelho direito em comparação com o esquerdo.
● Palpação: Dor à palpação da região medial do joelho, principalmente sobre a linha articular.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento do joelho normal, porém com dor na flexão completa do
joelho.
Exames Complementares:
● Radiografia de joelho: sem alterações ósseas
● Ressonância magnética de joelho: evidência de ruptura completa do LCA.
Diagnóstico: Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)
Caso Clínico 11: Condromalácia Patelar - KARINA FERREIRA DA SILVA

Paciente: Ana Oliveira, negra


Idade: 28 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Professora de educação física

História da Doença Atual: Ana procurou atendimento médico com queixa de dor no joelho direito há 3 meses.
A dor é descrita como tipo queimação e localizada na região anterior do joelho, piorando ao subir e descer
escadas, agachar-se e praticar atividades físicas, como corrida e salto. A paciente refere que a dor melhora
com repouso e gelo local. Ela também relata sensação de estalo no joelho durante alguns movimentos.

Antecedentes Pessoais:
● Ana é destra.
● Pratica corrida há 5 anos, 3 vezes por semana.
● Nega histórico de traumas no joelho direito.
● Nega alergias medicamentosas.
Antecedentes Familiares:
● Mãe com diagnóstico de artrite reumatoide.
● Pai com histórico de tendinite no ombro.

Exame Físico:
● Ao exame físico geral, a paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela dor à palpação na região anterior do joelho direito,
principalmente na patela.
● Observa-se crepitação patelar à flexão do joelho.
● Força muscular nos membros inferiores preservada.
● Sensibilidade normal nos dermatomas dos membros inferiores.
Exames Complementares:
● Radiografia do joelho direito: sem alterações ósseas.
● Ressonância magnética do joelho direito: edema na cartilagem patelar, com fissuras condrais grau II.
Diagnóstico: Condromalácia Patelar
Caso Clínico 12: Ruptura do Ligamento Cruzado Posterior - Josefa Carvalho Santos

Paciente: Carlos Souza, caucasiano


Idade: 32 anos
Sexo: Masculino
Profissão: Jogador de futebol

História da Doença Atual: Carlos procurou atendimento médico com queixa de dor, inchaço e instabilidade no
joelho esquerdo há 2 dias. O paciente refere que durante uma partida de futebol, pisou em falso e sentiu um
estalo no joelho, seguido de dor intensa e perda da capacidade de apoiar o peso no membro inferior
esquerdo. Ele relata que o joelho está inchado e apresenta dificuldade para realizar movimentos como flexão
e extensão.

Antecedentes Pessoais:
● Carlos é destro.
● Pratica futebol profissionalmente há 10 anos.
● Nega histórico de traumas graves no joelho esquerdo.
● Refere hiperlaxidão articular.
● Nega alergias medicamentosas.
Antecedentes Familiares:
● Pai com diagnóstico de artrose no joelho.
● Mãe com histórico de lesões ligamentares no tornozelo.

Exame Físico:
● Ao exame físico geral, o paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela derrame articular importante no joelho esquerdo,
com dor à palpação e instabilidade articular.
● Observa-se diminuição da amplitude de movimento do joelho em flexão.
● Força muscular nos membros inferiores preservada, com exceção do quadríceps femoral, que está
levemente fraco.
● Sensibilidade normal nos dermatomas dos membros inferiores.
Exames Complementares:
● Radiografia do joelho esquerdo: sem alterações ósseas.
● Ressonância magnética do joelho esquerdo: ruptura completa do ligamento cruzado posterior.
Diagnóstico: Ruptura do Ligamento Cruzado Posterior
Caso Clínico 13: Entorse de tornozelo - JAILSON JUARES DA SILVA

Paciente: Bruna Silva, negra


Idade: 25 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Jogadora de futsal

História da Doença Atual: Bruna procurou atendimento médico com queixa de dor intensa, inchaço e
instabilidade no tornozelo direito há 2 dias. A paciente refere que durante um jogo de futsal, pisou em falso e
torceu o tornozelo em inversão, seguido de uma sensação de estalo e dor forte. Ela relata que o tornozelo
está inchado e apresenta dificuldade para andar e apoiar o peso no membro inferior direito.

Antecedentes Pessoais:
● Bruna é destra.
● Pratica futsal semi profissional há 5 anos.
● Nega histórico de traumas graves no tornozelo direito.
● Refere leve instabilidade articular no tornozelo esquerdo.
● Nega alergias medicamentosas.
Antecedentes Familiares:
● Pai com diagnóstico de artrose no joelho.
● Mãe com histórico de lesões ligamentares no tornozelo.

Exame Físico:
● Ao exame físico geral, a paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela derrame articular importante no tornozelo direito,
com dor à palpação e instabilidade articular em inversão.
● Observa-se diminuição da amplitude de movimento do tornozelo em flexão plantar e inversão.
● Força muscular nos membros inferiores preservada.
● Sensibilidade normal nos dermatomas dos membros inferiores.
Exames Complementares:
● Radiografia do tornozelo direito: sem alterações ósseas.
● Ressonância magnética do tornozelo direito: ruptura completa dos ligamentos talofibular posterior e
calcaneofibular.
Diagnóstico: Entorse de tornozelo
Caso Clínico 14: Lesão Menisco Medial - HUGO DA SILVA PEREIRA FONSECA

Paciente: Clara Santos, caucasiana


Idade: 42 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Professora

História da Doença Atual: Clara procurou atendimento médico com queixa de dor no joelho esquerdo há 3
meses. A dor é descrita como tipo agudo e localizada na região interna do joelho, piorando ao subir e descer
escadas, agachar-se e realizar movimentos que rotacionam o joelho. A paciente refere que a dor melhora
com repouso e gelo local. Ela também relata sensação de travamento e estalo no joelho durante alguns
movimentos.

Antecedentes Pessoais:
● Clara é destra.
● Pratica caminhada 3 vezes por semana.
● Nega histórico de traumas no joelho esquerdo.
● Refere sobrepeso (IMC 28 kg/m²).
● Nega alergias medicamentosas.
Antecedentes Familiares:
● Pai com diagnóstico de artrose no joelho.
● Mãe com histórico de lesões meniscais no joelho direito.

Exame Físico:
● Ao exame físico geral, a paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela dor à palpação na região interna do joelho esquerdo,
principalmente na linha articular.
● Observa-se discreta crepitação articular no joelho esquerdo.
● Força muscular nos membros inferiores preservada.
● Sensibilidade normal nos dermatomas dos membros inferiores.
Exames Complementares:
● Radiografia do joelho esquerdo: sem alterações ósseas.
● Ressonância magnética do joelho esquerdo: lesão meniscal medial tipo alça de balde grau II.
Diagnóstico: Lesão Menisco Medial
Caso Clínico 15: Ruptura Completa do Ligamento Colateral Medial (LCM) do Joelho - HENRIQUE
PINHEIRO BARBOSA

Paciente: João Mendes, negro


Idade: 35 anos
Sexo: Masculino
Profissão: Operador de máquinas

História da Doença Atual: João procurou atendimento médico com queixa de dor intensa, inchaço e
instabilidade no joelho direito há 3 dias. O paciente refere que durante um jogo de futebol amador, chocou-se
com um adversário e sentiu uma dor forte no joelho, seguido de uma sensação de estalo. Ele relata que o
joelho está inchado e apresenta dificuldade para andar e apoiar o peso no membro inferior direito.

Antecedentes Pessoais:
● João é destro.
● Pratica futebol amadoramente há 10 anos.
● Nega histórico de traumas graves no joelho direito.
● Refere sobrepeso (IMC 29 kg/m²).
● Nega alergias medicamentosas.
Antecedentes Familiares:
● Pai com diagnóstico de artrite reumatoide.
● Mãe com histórico de lesões ligamentares no tornozelo.
Exame Físico:
● Ao exame físico geral, o paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela derrame articular importante no joelho direito, com
dor à palpação na região medial e instabilidade articular em valgo (torção para dentro).
● Observa-se diminuição da amplitude de movimento do joelho em flexão e extensão.
● Força muscular nos membros inferiores preservada, com exceção do quadríceps femoral, que está
levemente fraco.
● Sensibilidade normal nos dermatomas dos membros inferiores.
Exames Complementares:
● Radiografia do joelho direito: sem alterações ósseas.
● Ressonância magnética do joelho direito: ruptura completa do ligamento colateral medial.
Diagnóstico: Ruptura Completa do Ligamento Colateral Medial (LCM) do Joelho
Caso Clínico 16: Ruptura Completa do Tendão Calcâneo - GEOVANA EDUARDA SILVA DE MORAIS

Paciente: Maria Silva, caucasiana


Idade: 55 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Dona de casa

História da Doença Atual: Maria procurou atendimento médico com queixa de dor intensa e súbita na
panturrilha direita há 2 dias. A paciente refere que estava subindo uma escada quando sentiu um estalo na
panturrilha, seguido de uma queda e inabilidade de apoiar o peso no pé direito. Ela relata que a dor é forte e
incapacitante, e piora ao tentar caminhar ou ficar em pé.

Antecedentes Pessoais:
● Maria é destra.
● Pratica caminhada leve 2 vezes por semana.
● Nega histórico de traumas na panturrilha direita.
● Refere sobrepeso (IMC 31 kg/m²).
● Nega alergias medicamentosas.
● Histórico de diabetes mellitus tipo 2 há 10 anos, controlada com medicamentos orais.
Antecedentes Familiares:
● Pai com diagnóstico de artrose no joelho.
● Mãe sem histórico de doenças relevantes.

Exame Físico:
● Ao exame físico geral, a paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela dor à palpação na região distal da panturrilha direita,
com edema e equimose.
● A amplitude de movimento da dorsiflexão do tornozelo direito está significativamente reduzida.
● Força muscular nos membros inferiores preservada, com exceção do tríceps sural direito
● Sensibilidade normal nos dermatomas dos membros inferiores.
Exames Complementares:
● Radiografia do tornozelo e panturrilha direita: sem alterações ósseas.
● Ressonância magnética da panturrilha direita: ruptura completa do tendão calcâneo.
Diagnóstico: Ruptura Completa do Tendão Calcâneo
Caso Clínico 17: Luxação Recidivante de Patela Esquerda - GABRIELLA ROCHA DOS SANTOS

Paciente: Carmem Oliveira, caucasiana


Idade: 15 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Estudante

História da Doença Atual: Ana procurou atendimento médico com queixa de dor, instabilidade e episódios
frequentes de "deslocamento" da patela esquerda há 4 anos. A paciente refere que os episódios de luxação
geralmente ocorrem durante atividades físicas, como corrida, salto ou agachamento. Ela relata que a dor é
intensa e incapacitante, e que a patela geralmente se recoloca espontaneamente após alguns minutos. A
paciente já teve mais de 10 episódios de luxação da patela esquerda no último ano.

Antecedentes Pessoais:
● Ana é destra.
● Pratica vôlei federado há 3 anos.
● Nega histórico de traumas graves no joelho esquerdo.
● Refere hiperlaxidão articular.
● Nega alergias medicamentosas.
Antecedentes Familiares:
● Pai com diagnóstico de artrose no joelho.
● Mãe sem histórico de doenças relevantes.

Exame Físico:
● Ao exame físico geral, a paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela instabilidade femoropatelar no joelho esquerdo
● Observa-se hipoplasia da tróclea femoral e valgismo do joelho.
● A amplitude de movimento do joelho esquerdo está preservada.
● Força muscular nos membros inferiores preservada.
● Sensibilidade normal nos dermatomas dos membros inferiores.
Exames Complementares:
● Radiografia do joelho esquerdo: hipoplasia da tróclea femoral e valgismo do joelho.
● Ressonância magnética do joelho esquerdo: confirma hipoplasia da tróclea femoral, valgismo do
joelho e luxação recidivante da patela.
Diagnóstico: Luxação Recidivante de Patela Esquerda
Caso Clínico 18: Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) - ELVES HENRIQUE LEAO RODRIGUES

Paciente: Laura Cardoso, negra


Idade: 32 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Cabeleireira

História da Doença Atual: Laura procurou atendimento médico com queixa de dor, dormência, formigamento e
fraqueza no membro superior esquerdo há 6 meses. Os sintomas pioram com a elevação do braço e durante
atividades que exigem contração muscular intensa no ombro, como pentear o cabelo ou segurar objetos
pesados. A paciente refere que também sente tontura e sensação de desmaio em alguns momentos.

Antecedentes Pessoais:
● Laura é destra.
● Trabalha como cabeleireira há 10 anos, realizando movimentos repetitivos com os braços acima da
cabeça por longos períodos.
● Nega histórico de traumas no tórax ou no membro superior esquerdo.
● Refere histórico de má postura, com ombros curvados para frente.
● Nega alergias medicamentosas.
Antecedentes Familiares:
● Pai com diagnóstico de hipertensão arterial.
● Mãe sem histórico de doenças relevantes.

Exame Físico:
● Ao exame físico geral, a paciente apresenta-se em bom estado geral.
● O exame do aparelho musculoesquelético revela dor à palpação na região do desfiladeiro torácico
esquerdo.
● Observa-se diminuição da força muscular dos músculos flexores do punho e dos dedos da mão
esquerda.
● Teste de sensibilidade normal nos dermatomas do membro superior esquerdo.
Exames Complementares:
● Radiografia de tórax: sem alterações ósseas.
● Ressonância magnética do tórax: compressão do plexo braquial esquerdo no espaço costoclavicular.
● Eletroneuromiografia (EMG) do membro superior esquerdo: confirma compressão do plexo braquial.

Diagnóstico: Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT)


Caso Clínico 19: Hérnia de Disco Cervical - BRUNA SANTANA MELO

Paciente: Solange Oliveira, 45 anos, sexo feminino, caucasiana

Queixa Principal: Dor no pescoço e no braço direito há 3 meses, que piora com movimentos bruscos da
cabeça e irradia para o ombro, cotovelo e mão direita, com sensação de dormência e formigamento nesses
locais.

História da Doença Atual: A paciente refere dor no pescoço e no braço direito há 3 meses, inicialmente leve e
intermitente, mas que se tornou progressivamente mais intensa e frequente. A dor piora com movimentos
bruscos da cabeça, como tossir, espirrar ou virar a cabeça rapidamente, e também irradia para o ombro,
cotovelo e mão direita, com sensação de dormência e formigamento nesses locais. A paciente também relata
fraqueza na mão direita, com dificuldade para segurar objetos pesados ou escrever. Nega histórico de
traumas no pescoço ou na coluna cervical. Refere trabalhar como professora há 20 anos, passando muitas
horas sentada em frente ao computador.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Casada
● Profissão: Professora
● Nível de Escolaridade: Superior completo
● Atividades Físicas: Sedentária
● Hábitos Alimentares: Dieta regular com consumo moderado de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Não
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Nega
● Doenças Crônicas: Nega
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Cesariana há 15 anos
● Medicações em Uso: Nega
● Histórico de Trauma no Pescoço ou Coluna Cervical: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 70 anos, falecido por doença cardiovascular
● Mãe: 68 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 2 irmãos saudáveis
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Mãe com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Sem alterações visíveis no pescoço ou na coluna cervical.
● Palpação: Dor à palpação da região paravertebral cervical, principalmente no nível C5-C6.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento da coluna cervical normal, porém com dor na flexão
lateral e rotação direita da cabeça.
● Diminuição da força muscular na mão direita.
● Diminuição da sensibilidade tátil no dedo polegar, indicador e médio da mão direita.
Exames Complementares:
● Radiografia de coluna cervical: sem alterações ósseas
● Ressonância magnética de coluna cervical: evidência de hérnia discal no nível C5-C6, com
compressão da raiz C6.
Diagnóstico: Hérnia de Disco Cervical ("Disco Herniado") no Nível C5-C6
Caso Clínico 20: Artrose Cervical - BIANCA BORGES DE ASSIS PEGO

Paciente: José Silva, 65 anos, sexo masculino, negro

Queixa Principal: Dor no pescoço e rigidez matinal há 2 anos, que piora com movimentos bruscos da cabeça
e irradia para os ombros.

História da Doença Atual: O paciente refere dor no pescoço e rigidez matinal há 2 anos, que piora com
movimentos bruscos da cabeça e irradia para os ombros. A dor geralmente é descrita como em aperto ou
queimação, e pode ser acompanhada por crepitação articular ao movimentar o pescoço. O paciente também
relata sensação de cansaço no pescoço ao final do dia, e dificuldade para realizar atividades que exigem
força no membro superior, como carregar objetos pesados ou escrever. Nega histórico de traumas no
pescoço ou na coluna cervical. Refere trabalhar como pedreiro há 40 anos, realizando atividades físicas
repetitivas com o pescoço em posições flexionadas ou estendidas por longos períodos.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Casado
● Profissão: Pedreiro
● Nível de Escolaridade: Ensino fundamental completo
● Atividades Físicas: Sedentário, exceto pelo trabalho como pedreiro
● Hábitos Alimentares: Dieta regular com consumo moderado de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Sim, 10 cigarros por dia
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Nega
● Doenças Crônicas: Hipertensão arterial controlada com medicação
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Apendicectomia aos 20 anos
● Medicações em Uso: Losartan 50mg 1x ao dia para hipertensão arterial
● Histórico de Trauma no Pescoço ou Coluna Cervical: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 80 anos, falecido por doença cardiovascular
● Mãe: 75 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 2 irmãos saudáveis
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Mãe com histórico de artrite reumatóide

Exame Físico:
● Inspeção: Deformidade leve na região cervical, com curvatura cervical aumentada.
● Palpação: Dor à palpação da região paravertebral cervical, principalmente nas articulações facetárias.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento da coluna cervical reduzida, com dor na flexão,
extensão, rotação e inclinação lateral da cabeça. Crepitação articular audível durante os movimentos.
● Diminuição da força muscular nos membros superiores.
Exames Complementares:
● Radiografia de coluna cervical: evidência de osteoartrose das articulações facetárias cervicais, com
osteófitos e estreitamento do espaço discal.
● Ressonância magnética de coluna cervical: confirma as alterações radiográficas e evidência de
degeneração discal cervical.
Diagnóstico: Artrose Cervical
Caso Clínico 21: Hérnia Discal Lombar - ARIANE LINO DO PRADO

Paciente: Carlos Pereira, 52 anos, sexo masculino, negro

Queixa Principal: Dor lombar intensa e irradiação para a perna direita há 2 semanas, que piora com tossir,
espirrar ou fazer esforço físico, e dormência e formigamento na parte lateral da perna direita, principalmente
no pé.

História da Doença Atual: O paciente refere dor lombar intensa e irradiação para a perna direita há 2
semanas, que piora com atividades que aumentam a pressão na coluna lombar, como tossir, espirrar ou fazer
esforço físico. A dor também piora ao sentar por longos períodos e melhora ao caminhar ou deitar-se. O
paciente relata dormência e formigamento na parte lateral da perna direita, principalmente no pé, e sensação
de fraqueza na panturrilha e no pé direito, com dificuldade para subir escadas ou levantar objetos pesados.
Nega histórico de traumas na coluna lombar. Refere trabalhar como motorista de caminhão há 25 anos,
dirigindo por longas horas e carregando e descarregando mercadorias pesadas.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Casado
● Profissão: Motorista de caminhão
● Nível de Escolaridade: Ensino fundamental completo
● Atividades Físicas: Sedentário, exceto pelo trabalho como motorista de caminhão
● Hábitos Alimentares: Dieta irregular com consumo frequente de alimentos gordurosos e processados.
● Fuma: Sim, 20 cigarros por dia
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Nega
● Doenças Crônicas: Hipertensão arterial controlada com medicação e diabetes tipo 2 controlado com
medicação
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Apendicectomia aos 20 anos
● Medicações em Uso: Losartan 50mg 1x ao dia para hipertensão arterial, metformina 500mg 2x ao dia
para diabetes tipo 2
● Histórico de Trauma na Coluna Lombar: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 75 anos, falecido por doença cardiovascular
● Mãe: 72 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Irmãos: 2 irmãos saudáveis

Exame Físico:
● Inspeção: Espasmo muscular na região lombar direita.
● Palpação: Dor à palpação da região paravertebral lombar direita, principalmente no nível L4-L5.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento da coluna lombar reduzida, com dor na flexão, extensão
e rotação para a esquerda.
● Diminuição da força muscular na panturrilha e no pé direito.
● Diminuição da sensibilidade tátil na parte lateral da perna direita, principalmente no pé.
Exames Complementares:
● Radiografia de coluna lombar: sem alterações ósseas
● Ressonância magnética de coluna lombar: evidência de hérnia discal no nível L4-L5, com compressão
da raiz L5.
Diagnóstico: Hérnia Discal Lombar no Nível L4-L5
Caso Clínico 22: Espondilolistese Lombar - ANTONIO LUCAS SANTOS FERREIRA

Paciente: João Silva, 35 anos, sexo masculino, caucasiano

Queixa Principal: Dor lombar crônica e instabilidade da coluna lombar há 5 anos, que piora com atividades
que exigem flexão da coluna, como sentar-se ou agachar-se, e sensação de "deslocamento" da coluna
lombar.

História da Doença Atual: O paciente refere dor lombar crônica há 5 anos, que piora com atividades que
exigem flexão da coluna, como sentar-se, agachar-se ou dirigir por longos períodos. A dor também piora ao
subir escadas ou carregar objetos pesados. O paciente relata sensação de "deslocamento" da coluna lombar,
principalmente ao se levantar após ficar sentado por muito tempo, e dificuldade para realizar atividades que
exigem força na região lombar. Nega histórico de traumas na coluna lombar. Refere trabalhar como estoquista
há 10 anos, realizando atividades repetitivas de levantar e mover objetos pesados.

Antecedentes Pessoais:
● Estado Civil: Solteiro
● Profissão: Estoquista
● Nível de Escolaridade: Ensino médio completo
● Atividades Físicas: Sedentário, exceto pelo trabalho como estoquista
● Hábitos Alimentares: Dieta regular com consumo moderado de frutas, legumes e verduras.
● Fuma: Não
● Consome Álcool: Moderadamente
● Drogas: Nega
● Doenças Crônicas: Nega
● Alergias: Nega
● Cirurgias Prévias: Apendicectomia aos 20 anos
● Medicações em Uso: Nega
● Histórico de Trauma na Coluna Lombar: Nega
Antecedentes Familiares:
● Pai: 60 anos, com histórico de artrite reumatóide
● Mãe: 58 anos, com histórico de osteoporose
● Irmãos: 2 irmãos saudáveis
● Histórico Familiar de Doenças Musculoesqueléticas: Pai com histórico de artrite reumatóide e mãe
com histórico de osteoporose.

Exame Físico:
● Inspeção: Espasmo muscular na região lombar e lordose lombar aumentada (curvatura excessiva da
coluna lombar para frente).
● Palpação: Dor à palpação da região paravertebral lombar, principalmente no nível L4-L5.
● Movimentos Ativos: Amplitude de movimento da coluna lombar normal, porém com dor na flexão e
hiperextensão da coluna.
Exames Complementares:
● Radiografia de coluna lombar em ortostatismo e flexão: evidência de espondilolistese grau I no nível
L4-L5, com escorregamento da vértebra L4 sobre a vértebra L5.
● Ressonância magnética de coluna lombar: confirma as alterações radiográficas e evidência de
alterações degenerativas no disco intervertebral L4-L5.
Diagnóstico: Espondilolistese Lombar Grau I no Nível L4-L5

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