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ECE 17.2 Thomas More e o senso comum na ética
ECE 17.2 Thomas More e o senso comum na ética
A posição abjeta desta Igreja estatal tornou-se visível em 1927-8, quando a Câmara dos
Comuns, uma organização totalmente irreligiosa, após breve debate, recusou uma revisão do
livro de orações em que a Igreja havia trabalhado durante quatorze anos, e que havia sido
aprovado pela Assembleia da Igreja (um Sínodo de leigos e clérigos). Desta forma os não-
cristãos proibiram a Igreja Estatal Inglesa de se reformar.24
O Livro de Oração Comum foi criado por Thomas Cranmer em 1549 e revisto em 1552.
Este livro de orações das 'pessoas comuns' e da ' congregação 'do povo escolhido é uma obra-
prima do génio inglês. Manifesta o brilho desta Igreja. Claro e belo na sonoridade,
extraordinariamente amplo em escopo, oferece algo para todos. Tanto o puritano como o
católico podem extrair algo dele para uso doméstico.25 A Versão Autorizada da Bíblia inglesa
que apareceu em 1611 era um epítome das traduções da Bíblia inglesa do século XVI. Foi
baseado em Tyndale, que trabalhou com Lutero em Wittenberg. O livro de orações e a Bíblia
não só constituiram a base interna da Igreja da Inglaterra, mas também o mais importante
receptáculo da língua, cultura e espiritualidade inglesas até ao início do século XIX. Através
desses livros o povo inglês aprendeu a entender-se como um povo escolhido, como Israel. 26
Lia a Bíblia como a sua própria história, como relato das suas derrotas, batalhas e vitórias.