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Introdução à Psicanálise II

Aula 01

Prof. Abraão L.

Instituto de formação Fateb


"A maioria das pessoas não quer
realmente a liberdade, pois liberdade
envolve responsabilidade, e a
maioria das pessoas tem medo de
responsabilidade."

-Sigmund Freud-
PROFESSOR ABRAÃO L.
Psicanalista Clínico, Mestre em Psicanálise e
abordagens Educacionais, acadêmico em fitoterapia e
biblioteconomia, professor, pesquisador e escritor.
DICAS DO PROFESSOR!

1-ESTEJA ATENTO AOS CONTEÚDOS E FAÇA ANOTAÇÕES EM


AULA.

2-NÃO DEIXE A DÚVIDA PRA DEPOIS.

3-PENSE QUE ALÉM DE PSICANALISTA VOCÊ TAMBÉM SERÁ UM


"PESQUISADOR."

4-FOCO E CONSTÂNCIA É O SEGREDO DO SUCESSO.

5-LEIA SEMPRE.
"QUERIDO ALUNO, É UM PRAZER
CONSTRUIR E COLABORAR JUNTO COM
VOCÊ!
DESEJO GRANDES CONSTRUÇÕES E
PRECIOSAS RESSIGNIFICAÇOES
SEMPRE! FATEB Instituto de formações
INICIANDO NOSSA CONSTRUÇÃO

Introdução à Psicanálise II
Aula 01
EXPLANANDO A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS
PSICANALITICOS, AS ESCOLAS DE PSICANALSE E
CONTRUINDO A IDEIA DO PSICANALISTA
CONTEMPORÂNEO.
INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE II
TRILHA DE CONTEÚDOS

A IMPORTÂNCIA DOS AS 05 PRINCIPAIS CONCEITOS DA


ESTUDOS PSICANÁLISE
PSICANALITICOS
03 ABORDAGENS E TÉCNICAS
AS 07 ESCOLAS DA PSICANALITICAS
PSICANÁLISE

PSICANÁLISE E BONUS - DICAS DE LEITURA E


CONTEMPORANEIDADE VIDEO
A importância dos estudos Psicanaliticos
Importância da pesquisa

Por ser uma ciência que detalha como funciona a mente humana, a

psicanálise é responsável por diversas contribuições para a

humanidade. Em seus estudos, Freud conseguiu determinar que o

inconsciente causava alterações no comportamento humano, e

também desenvolveu o conceito da psicodinâmica da Psicologia. Por

meio de suas metodologias, Freud tratou de questões voltadas para a

sexualidade, pulsões, recalques e instintos que vão além dos sonhos e

desejos reprimidos.

.
Por meio dos estudos da mente humana, Freud demonstrou que o

indivíduo é influenciado pela vivencia, por emoções, impulsos e

crenças. .

O autoconhecimento é o maior legado deixado por essas pesquisas

sobre a mente. Quanto mais eu me conheço, mais leve fica meu lidar

com o outro. Se somos seres desejantes é muito importante conhecer

e entender nossas profundezas para que a profundeza que existe no

outro não me afete a ponto de tirar meu equilíbrio.


Além de todos os conceitos que funcionam como tripé para

psicanálise, a pesquisa de Freud também indica que o as ações do

ser humano são baseadas em suas influências sociais, e esse fator

individualiza cada caso.

Desta maneira, podemos perceber o paciente como um ser único e

entender que não existe uma receita de bolo para o desenvolvimento

de um transtorno neste ou naquele indivíduo


O que vai determinar a maneira como o paciente

que sofre de transtornos psíquicos irá reagir e

conduzir a sua cura será a bagagem histórica e

emocional. Deve-se considerar que a psicanálise

busca curar o paciente através da palavra, e para

isso é necessário extrair do indivíduo os traumas

ocultos em seu interior. Fazer com que ele

exponha seus sentimentos e emoções de forma a

conseguir objetificar a dor, o medo e as angústias

que o aflige.
Influências da mente na saúde física
Alguns sintomas como medo, tristeza, raiva, culpa, mágoa, frustração e

sentimento de rejeição deixam o corpo físico do indivíduo desprotegido e

vulnerável. O corpo e a mente não foram feitos para carregar sentimentos

ruins e, quando eles se acumulam, o corpo encontra formas de manifestar

os problemas, dando origem às doenças.

Sentimentos e emoções negativas fazem com que a produção de

hormônios seja alterada. Por conta disso, o cérebro passa a produzir

substâncias que desestruturam o funcionamento do corpo. De maneira

consequente, a pessoa desenvolve doenças, desconfortos estéticos e o

problema emocional também pode gerar algumas dores físicas.


Influências da mente na saúde física
Alguns sintomas como medo, tristeza, raiva, culpa, mágoa, frustração e

sentimento de rejeição deixam o corpo físico do indivíduo desprotegido e

vulnerável. O corpo e a mente não foram feitos para carregar sentimentos

ruins e, quando eles se acumulam, o corpo encontra formas de manifestar

os problemas, dando origem às doenças.

Sentimentos e emoções negativas fazem com que a produção de

hormônios seja alterada. Por conta disso, o cérebro passa a produzir

substâncias que desestruturam o funcionamento do corpo. De maneira

consequente, a pessoa desenvolve doenças, desconfortos estéticos e o

problema emocional também pode gerar algumas dores físicas.


As 7 Escolas de Psicanálise

As sete escolas da psicanálise são descritas na

obra do psiquiatra e psicanalista brasileiro David

Zimerman. O livro recebeu o título de Fundamentos

Psicanalíticos e sua primeira edição é de 1999,

porém reúne conceitos essenciais e atuais para

compreender a psicanálise até hoje.


As 7 Escolas

Estudar mais de uma vertente é uma forma de enriquecer o

conhecimento e a atuação do psicanalista, ainda que o profissional

priorize uma das vertentes

Seguiremos as sete escolas da psicanálise conforme a proposta


do autor David Zimerman. Para isso, Zimerman seguiu seus critérios
de relevância e diferenciação. Sabemos que outros estudiosos

podem propor diferentes agrupamentos, bem como outras correntes

psicanalíticas.
Escola Freudiana
A escola freudiana teve Sigmund Freud, Sandor Ferenczi, Wilhelm Reich e Anna

Freud como seus principais precursores. Freud é considerado o pai da psicanálise,

por isso esta é a primeira escola que de fato aborda o assunto.

Nesta abordagem, o inconsciente é o elemento central dos estudos e visto como o

responsável por influenciar as ações humanas. A pulsão de vida e pulsão de morte

são alguns dos termos que essa vertente usa para explicar as necessidades que

impulsionam as ações.

Desse modo, essas necessidades são como pressões e, segundo Freud, toda ação

tem uma pressão, ou seja, uma finalidade ou objeto de motivação. Assim, embora a

busca pelo prazer seja um dos seus principais argumentos, sua teoria vai muito além.

Ao agrupar os autores nesta escola, Zimerman está definindo aqueles que

seguiram uma psicanálise mais ortodoxa no sentido proposto por Sigmund

Freud.
Escola Kleiniana ou Escola das Relações Objetais
Já a escola kleiniana recebe o nome da precursora, Melanie Klein, mas também

recebe o nome de Escola das Relações Objetais. Embora Klein tivesse

conhecimento sobre a Escola Freudiana, suas teorias possuem importantes

diferenças, a ponto de a proposta de Klein ter estofo para configurar uma nova

abordagem.

Por isso, esta é a segunda das sete escolas da psicanálise, dessa vez voltando-

se para as relações humanas e também para o aprofundamento da psicanálise

infantil. Nesta teoria, os estudos fundamentam-se no comportamento do

indivíduo desde o nascimento, acompanhando toda a infância e seu

desenvolvimento social.

Para Klein, as relações objetais consistem no interesse humano por manter

contato e relações interpessoais. Dessa forma, o prazer sexual não é motivação

das ações, mas sim um meio para alcançar a real motivação.


Escola da Psicologia do Ego
Heinz Hartmann, Margareth Mahler e Otto Kernberg são os nomes de referência

no tocante à Escola da Psicologia do Ego. Neste caso, o ego desenvolve-se a

partir do id conforme a criança começa a entender a diferença do seu corpo-

mente em relação ao mundo exterior, sua atenção se volta para o “eu”.

Essa teoria também tem base nos estudos freudianos, considerando a hipótese

da mente tripartida em id, ego e superego. Com isso, as funções mentais como

afeto, memória, conhecimento e pensamento passarão a ter uma valorização

significativa para a psicanálise

Foi nesta escola também em que a psicanálise se aproximou de campos da

filosofia, da biologia e educação, por exemplo. Esta aproximação foi

indispensável para que as pesquisas e o entendimento sobre o cérebro humano

se tornassem precisas e mais sólidas.


Escola da Psicologia do Self
Na quarta das sete escolas da psicanálise, Heinz Kohut esclarece conceitos

confusos entre a escola do self e do ego. Aqui, introspecção e empatia são os

principais instrumentos da psicanálise, seguidos da tese das “falhas dos self-

objetos primitivos”.

Para essa teoria, o psicanalista deve ser inserido como modelo de função

psicanalítica para suprimir falhas empáticas parentais. Essa consideração tem

em vista que essas falhas impedem a criação de uma identificação do indivíduo

com a sua mãe ou seu pai.

Por sua vez, a falta de identificação com os genitores ou substitutos ocasiona um

transtorno do sentimento de identidade. Portanto, a atuação do psicanalista

possibilitará essa identificação de modo satisfatório para o indivíduo.


Escola Francesa
O forte nome de Jacques Lacan, muito usado pela psicologia e psicanálise, foi o

responsável pela chamada escola francesa da psicanálise. Lacan reconhece a

importância da linguagem para o ser humano e suas relações estabelecidas em

sociedade.

Dessa maneira, a importância da imagem já não é superior a palavra, visto que

seu significado é atribuído pela palavra. Assim, a palavra, por meio da

linguagem, é o que determina o sentido interpretado pela mente.

Então, com essas informações, a teoria compreende que o inconsciente pode ser

formado por meio da linguagem parental. Isto é, a maneira como a mãe e o pai

se comunicam com a criança forma o seu entendimento inconsciente.


Escola de Winnicott
A penúltima das sete escolas da psicanálise foi fundada a partir das ideias de

Donald Winnicott. Para ele, a elaboração imaginativa do corpo e suas funções é

que moldam a psique, não sendo uma estrutura pré-existente.

Winnicott concebeu como central o papel da mãe suficiente boa: nem perfeita,

nem negligente na criação do bebê. Conceitos como holding, handling e

integração de objetos, bem como integração, personalização e realização, são

contribuições de Winnicott sobre o desenvolvimento do ser humano desde bebê.


Escola de Bion
Completando as sete escolas da psicanálise, Wilfred Bion deu um novo conceito

ao fenômeno da identificação projetiva. Para ele, o conceito pode ser realista,

quando estrutura a formação da criança, ou excessivo — quando assume caráter

patológico.

Na situação analítica, a identificação projetiva pode acontecer, sem a

percepção do cliente, para o psicanalista interpretar aquelas emoções. Logo,

essas vivências acumuladas e incompreendidas receberiam, por fim, um sentido

e seriam nomeadas.

Alem disso, a Escola de Bion defende também a mentalidade grupal. Ela diz

respeito a ações desenvolvidas por membros de um determinado grupo de

pessoas. Entretanto, uma característica relevante é que muitas dessas ações são

realizadas inconscientemente.
Psicanálise e Contemporaneidade

"O psicanalista contempôraneo,

além de integrativo, é inclusivo,

sensivel , técnico e com olhar

humanizado, observando os

diversos contextos da vida de

cada analisando, e dando

espaço para o trabalho

multidisciplinar e

multiprofissional."

-Prof. Abraão L.
A Psicanálise e suas divisões
"Desde seus primórdios e de acordo com a teoria de Freud, a psicanálise se

divide em três níveis. Os quais podem ser distinguidos como: os dois

primeiros são parte do método psicanalítico. E o terceiro nível é o conjunto

das teorias que envolvem a psicanálise hoje tida como uma ciência. Inclusive

como ciência à parte da psicologia e além da medicina ou da fisiologia em

seu estudo da mente humana.

Desses níveis, o primeiro nível é embasado em um método de investigação

que consiste em buscar o significado inconsciente das palavras do paciente.

Por isso da análise, ou do famoso divã do psicanalista, quando o paciente se

expõe e o analista procura deixá-lo à vontade.


O segundo nível é obtido a partir do primeiro e é um método baseado na

investigação e no que foi especificado pela interpretação primária. É nesse

nível que está a psicanálise como tratamento psicanalítico.

O terceiro nível é o próprio conjunto de teorias psicanalíticas e teorias

psicopatológicas. Parte-se desse conjunto para que sejam sistematizados os

dados colhidos pelo método psicanalítico de investigação e de tratamento.

Esses três níveis e termos ainda são usados na psicanálise hoje.


A Contemporaneidade

A contemporaneidade trás consigo não só

o desafio da mudança no trabalho, manejo

e nas aréas do psicanalista, mas também

mudanças na cultura, no consumo, na

produção cultural, na sublimação do

paciente, nas doenças, nos conflitos e no

modo de vida de cada pessoa.


"Psicanalista 2.0"
O psicanalista na Era digital está se

reinventando.

o uso de plataformas de atendimento

online, registro e trabalho nas redes.

as próprias redes sociais e inflenciadores,

digitias, o metodo de pesquisa voltado ao

uso das redes sociais, pesquisas sobre

cyberbullying, saúde mental e uso das

redes, entre diversas outras atividades

propostas por psicanalistas na atualidade.


As 05 principais conceitos da psicanálise
1
Inconsciente
Um dos principais conceitos da teoria psicanalítica é o
inconsciente. Desde a teoria psicanalítica de Freud que o
inconsciente é visto como um zona desconhecida onde grande

parte nossa reside. Sem contar que é onde colocamos nossos

desejos e sonhos reprimidos graças ao ambiente externo.


2
Desejo-
Na teoria da Psicanálise, o desejo se mostra como uma construção em
querer no modo consciente. Contudo, o inconsciente também possui
desejos que reprimimos ou queremos não olhar. Com isso, acabam se
fixando em alguns elementos e sendo trazidos á tona através dos:

-Sonhos-
Os sonhos são respostas para tudo aquilo que vivenciamos
conscientemente ou não. Ou seja, nossos desejos reprimidos podem se
manifestar livremente aqui.
Defeitos-
Essas repressões contínuas acabam por alimentar nossas falhas e
perpetuar os nossos defeitos.

-Criações artísticas-
Para alguns, a forma de extravasar esses desejos escondidos é através
da arte. Nesse caso, muitos se valem de pinturas, danças ou músicas com
mensagem nas entrelinhas.
3
Transferência
Transferência se trata de um processo onde emitimos associações livres
sem qualquer resistência. Acontece que tais associações acabam sendo
direcionadas para o analista durante a sessão. Isso acontece porque o
analista acaba sendo visto como uma figura importante na vida do
paciente que condensa essas ideias.
4
Transferência

Transferência se trata de um processo onde emitimos associações livres


sem qualquer resistência. Acontece que tais associações acabam sendo
direcionadas para o analista durante a sessão. Isso acontece porque o
analista acaba sendo visto como uma figura importante na vida do
paciente que condensa essas ideias.
6
Sonhos

Na teoria psicanalítica, os sonhos são passagens complexas ao nosso


inconsciente, sendo formulados por desejos e experiências. Assim que os
interpretamos, podemos revelar percepções ocultas e desejos escondidos
que a consciência não tem acesso.
3 tecnicas na Psicanálise
MÉTODO DE LIVRE ASSOCIAÇÃO
NO PRINCÍPIO FUNDAMENTAL “TORNAR CONSCIENTE O INCONSCIENTE”
ENCONTRA-SE A REGRA FUNDAMENTAL PARA O PACIENTE, QUE É
CONHECIDA COMO MÉTODO DE LIVRE ASSOCIAÇÃO: O MEIO
PRIVILEGIADO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE.
ESTE MÉTODO VEIO PARA SUBSTITUIR O ANTIGO CATÁRTICO E, DESDE
ENTÃO, TORNOU-SE REGRA NO TRATAMENTO PSICANALÍTICO. NELE, O
PACIENTE DEVE EXTERNAR TODOS OS SEUS SENTIMENTOS,
PENSAMENTOS, IDEIAS E EMOÇÕES, SEM RESTRIÇÕES, MESMO QUE LHE
PAREÇAM INCONVENIENTES OU SEM INTERESSE.
ESSAS ASSOCIAÇÕES PODEM TER COMO GATILHO UMA PALAVRA,
ELEMENTOS DE SONHOS OU QUAISQUER OBJETOS DE UM PENSAMENTO
ESPONTÂNEO, POR EXEMPLO. A SUBMISSÃO A ESSA REGRA
FUNDAMENTAL PERMITE O AFLORAMENTO DE REPRESENTAÇÕES
INCONSCIENTES, ALÉM DE ATIVAR O MECANISMO DE RESISTÊNCIA.
MÉTODO DE LIVRE ASSOCIAÇÃO
APLICAÇÃO PRÁTICA DA TÉCNICA
O MÉTODO DE LIVRE ASSOCIAÇÃO JÁ DEVE SER APLICADO COM O
PACIENTE DEITADO SOB O DIVÃ, E O ANALISTA FORA DO SEU CAMPO DE
VISÃO.
ESSA ESPÉCIE DE “RITUAL DE PASSAGEM”, QUANDO O PACIENTE SAI
DO ATENDIMENTO FRENTE A FRENTE PARA O DIVÃ, É UMA ESPÉCIE DE
MARCA SIMBÓLICA DO INÍCIO DO TRABALHO PROPOSTO, IMPLICANDO,
POR SUA VEZ, SEU COMPROMETIMENTO COM A REGRA FUNDAMENTAL.
ATENÇÃO FLUTUANTE
SE O MÉTODO DE LIVRE ASSOCIAÇÃO É A REGRA FUNDAMENTAL DO
PACIENTE, FREUD CRIA A REGRA FUNDAMENTAL DO ANALISTA: A
ATENÇÃO FLUTUANTE.
ESSA REGRA TÉCNICA TEM COMO OBJETIVO CONHECER E DOMINAR O
CONTADOR, POIS SOMENTE ASSIM O ANALISTA TERÁ UM AMBIENTE
FAVORÁVEL À ANÁLISE AO LONGO DO TEMPO. BASICAMENTE, A REGRA
GUIA OS ANALISTAS A NÃO PRIVILEGIAREM OBJETOS OU ELEMENTOS
PARTICULARES APRESENTADOS NO DISCURSO ANALISADO.
EM SEU TEXTO, FREUD PONTUA SOBRE A NECESSIDADE DE PRESTAR A
MESMA ATENÇÃO FLUENTE A TUDO O QUE SE ESCUTA DURANTE O
MÉTODO DA LIVRE ASSOCIAÇÃO, SEM APLICAÇÃO DOS PRÉ-
JULGAMENTOS CONSCIENTES E DAS DEFESAS INCONSCIENTES DO
PRÓPRIO ANALISTA.
CONTRATRANSFERÊNCIA
COM A ATENÇÃO FLUTUANTE, O ANALISTA ATUA COM A SUA
COMPREENSÃO, MAS SOMENTE ATÉ ONDE LHE PERMITEM SEUS
PRÓPRIOS COMPLEXOS E RESISTÊNCIAS. POR ISSO, FREUD PONTUA A
IMPORTÂNCIA DA CONTRATRANSFERÊNCIA, OU SEJA, A ANÁLISE
PRÉVIA DO PSICANALISTA, PARA O SUCESSO DO TRATAMENTO.
EM LINHAS GERAIS, PARA FREUD, A CONTRATRANSFERÊNCIA ERA UM
“JEITO ERRADO DE AMAR O ANALISADO” — REAÇÕES AFETIVAS
CONSCIENTES OU INCONSCIENTES — QUE PODERIA COLOCAR EM RISCO
A EFETIVIDADE DA ANÁLISE.
PORTANTO, O ANALISTA DEVERIA ESTAR ATENTO ÀS RESISTÊNCIAS E
AOS CONFLITOS QUE PODERIAM SURGIR DECORRENTES DO SEU
PRÓPRIO INCONSCIENTE E, POR MEIO DO AUTOEXAME, PERCEBER A
EXISTÊNCIA DE TAIS CONFLITOS, CONHECER SUA NATUREZA E
ELIMINAR SUAS CONSEQUÊNCIAS ADVERSAS.
APLICAÇÃO PRÁTICA DA TÉCNICA
CONTRATRANSFERÊNCIA
APLICAÇÃO PRÁTICA DA TÉCNICA
PARA EVITAR OS EFEITOS NEGATIVOS DA CONTRATRANSFERÊNCIA, É
IMPORTANTE TRABALHAR EM TRÊS PONTOS: AUTOANÁLISE, ANÁLISE DIDÁTICA E
SUPERVISÃO.
PARA SUPORTAR ATÉ MESMO OS SENTIMENTOS MAIS DESAGRADÁVEIS, É
IMPRESCINDÍVEL QUE O ANALISTA CONHEÇA COMO NINGUÉM A SI MESMO E A
SEUS PRÓPRIOS LIMITES, SEMPRE COM A SUPERVISÃO NECESSÁRIA DE SEU
TRABALHO PARA NÃO SOFRER TANTAS INTERFERÊNCIAS E ANÁLISE PESSOAL.
COMO PUDEMOS PERCEBER, NAS TÉCNICAS PSICANALÍTICAS, ANALISTA E
PACIENTE PRECISAM CUMPRIR REGRAS FUNDAMENTAIS CLARAS PARA O
SUCESSO DO TRATAMENTO.
ENQUANTO O PACIENTE DEVE SE DESPRENDER DO SEU MECANISMO DE
RESISTÊNCIA, O ANALISTA PRECISA SE VER CONSTANTEMENTE ENVOLTO EM
EMPATIA NO PROCESSO PSICOLÓGICO DO PACIENTE, VIVENCIANDO UMA MICRO E
UMA MACROANÁLISE DA EXPRESSÃO E DO MOVIMENTO MENTAL PARA
COMPREENDER TANTO OS ASPECTOS DO PACIENTE QUANTO A PRÓPRIA
INTERFERÊNCIA QUE PODE ACONTECER, BUSCANDO MINIMIZAR SEUS EFEITOS
NEGATIVOS PARA ALCANÇAR AS INTERPRETAÇÕES ADEQUADAS.
Bônus!
indicação de video:
curta metragem
"o que faz um psicanalista?
(animação e psicanalise)

https://www.youtube.com/
watch?v=vW9L5a1eB50
DICAS DE LEITURAS
Espaço de discussão

Colaborativa
"Na jornada de construção de cada analista,
existe além dos estudos e constantes
análises, e interações com o próprio
ambiente psiquico, um desejo maior em
colaborar com a saúde emocional do outro,
alem da vocação, todo futuro analista está
ou esteve em processo de cura, em busca da
ressignificação de suas próprias dores.

Prof. Psican. Abraão L.


Nenhum psicanalista avança além do que os
seus próprios complexos e resistências internas
lhe permitem.
-Sigmund Freud-

Desejo Sempre
brilhantes
ressignificacões
Até a próxima!
Att. Prof. Abraão L.

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