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Ética Médica: O problema do aborto

Legalidade do Aborto! Em que condições? Ou nunca?

A Moralidade do Aborto! É Bom ou Mal? Porquê? Sempre? Ou há


algumas condições em que seja aceitável?

Argumento pró - vida – O aborto é um mal. A vida do


feto humano tem um valor intrínseco comparável ao da
vida de um ser humano adulto.

Argumento pró – escolha (ou liberais) – sustentam


que a vida de um feto, se tem algum valor, não tem ainda
o valor da vida de um adulto. Mesmo quando reconhecem
o direito à vida do feto, pensam que o direito da mulher a
abortar é mais forte.
O argumento da humanidade do feto.
Matar um ser humano inocente é errado.
Um feto humano é um ser humano inocente.
Logo, matar um feto humano é errado.

A crítica de Singer
O termo “Ser Humano” é ambíguo.
No sentido de pessoa - • No sentido de «membro da espécie Homo Sapiens»
ser que possui certas possui certas características biológicas.
capacidades mentais, • Singer defende que a espécie é uma característica
aonde se destaca a sem relevância moral.
racionalidade e a • É claro que é à partida errado matar os membros da
consciência de si, como nossa espécie que são pessoas, seres racionais e
sendo os traços conscientes de si, mas os fetos não são pessoas.
distintivos das pessoas. Pertencem à espécie Homo Sapiens, e por isso
desenvolvem as características biológicas próprias da
nossa espécie, mas estas características são
Neste sentido a 2ª irrelevantes de um ponto de vista moral (Especismo).
premissa é falsa. • Dado que a espécie não é moralmente relevante,
conclui Singer, a premissa «Matar um membro
inocente da espécie Homo sapiens é errado» e
injustificada.
O argumento do direito à vida
O que é atribuir a alguém o direito moral à vida?
Qual o significado de se dizer que um indivíduo A tem direito moral a X.

Segundo a análise de Tooley, a frase «A tem o direito a X» significa


aproximadamente o seguinte:
Se A deseja X, então à partida os outros têm a obrigação de não
realizar actos que privem A de X.

A ideia é a de que um indivíduo tem o direito moral a uma coisa


apenas se deseja essa coisa.
Só podemos desejar aquilo de que temos consciência. Pois as
coisas só existem, e, como tal objectos de desejo de nossa parte, se
nós tivermos conhecimento (consciência) das mesmas.

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