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SER POETA

Florbela
Espanca
Análise do poema
Soluções

1. a 2. c 3. e 4. d 5. f 6b
1.2. O que poderá querer dizer?
• “ser mais alto”
Desejar ir mais além

• “ser mendigo e dar como quem seja/ Rei do Reino de Aquém e de


Além dor” Não ter nada, a não ser as riquezas
das experiências por que passou e
que dá aos outros através da poesia.

• “ter fome, é ter sede de infinito” Pretender alcançar o infinito


Ser poeta

1.3. Recursos estilísticos Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
( Ser poeta…) Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor


E não saber sequer que se deseja!
• “ É ser mais alto (…) É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
“É ser mendigo (…)
É ter fome, é ter sede de Infinito!
“É ter garras e asa de condor” - metáforas Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim perdidamente...


• “É “ É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
“É “ - Anáfora
• “morder como quem beija” - comparação
• “ mendigo “ / “Rei” - antítese – apresentam realidades opostas
Contrárias.
“ E é amar-te, assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!”
Florbela Espanca

• 2.1- a) A palavra que se refere ao sujeito poético:


- “mim”
b) Ao ser amado:
- “te”, “seres”
2.2 – Explica o sentido dos últimos versos relacionando o “ ser poeta”
com a capacidade de amar.
Ser poeta é ter a capacidade de amar e conseguir expressar, por palavras, esse amor.

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