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Medicamentos Anti-
depressivos e Estabilizadores
do Humor
Medicina
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Copyright 1996-99 © Dale Carnegie & Associates, Inc.
Depressão:
o que é e o que não é
• Aqueles que sofrem de depressão têm mais que
"tristeza", e esse sentimento pode durar por muito
tempo.
• São muitos: 5% das pessoas têm depressão, e 10 a
20% vão sofrer de depressão. Cerca de 25% das
mulheres e 10% dos homens vão sofrer de
depressão em algum momento. 40 a 60% dos
suicídios têm causa depressiva. Homens depressivos
se suicidam 4 vezes mais que as mulheres.
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Sintomas
• Humor deprimido; • Dificuldade de
concentração;
• Retardo/agitação
psicomotora; • Alterações de apetite;
• Irritação; fadiga: • Sentimentos de
culpa, desvalia,
• Insônia ou sono desamparo;
exagerado;
• Perda de interesse
• Pensamentos por várias atividades;
recorrentes sobre a
morte. • Uso de álcool e/ou
drogas.
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Relato de paciente depressivo
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Por que algumas pessoas têm
depressão?
• Os neurotransmissores ajudam a controlar as
emoções. Os mensageiros principais são a
serotonina, noradrenalina e dopamina. Os níveis
deles aumentam ou diminuem, mudando nossas
emoções.
• Quando os neurotransmissores encontram-se "em
equilíbrio", sentimos a emoção certa para cada
ocasião. Quando alguém está deprimido, os
mensageiros químicos não estão em equilíbrio.
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• Ainda não está claro por que isso ocorre em algumas
pessoas e não em outras, mas parece que a depressão
ocorre em certas famílias.
• Outros desencadeadores da depressão são eventos
estressantes ou perdas, doenças físicas, níveis
hormonais, uso de certos medicamentos, drogas, álcool.
• Tem-se observado grande aumento de casos de
depressão em jovens e crianças.
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Depressão x tristeza normal
Depressão Tristeza normal
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Modalidades de Tratamento
• Medicamento antidepressivo;
• Psicoterapia
• Medicamento antidepressivo associado a
Psicoterapia.
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Avaliação inicial
Depressão
Depressão
Unipolar Bipolar 9
•
Depressão secundária
Depressões podem ser secundárias a doenças
clínicas ou medicamentos:
– Hipotireoidismo, Cushing - Câncer de pâncreas
– Doença de Parkinson
– Doenças infecciosas como a hepatite C, HIV/AIDS
– Lúpus eritematoso, artrite reumatóide
– Corticóides
– Anti-hipertensivos (propranolol, alfa-metil dopa).
– Anticoncepcionais Cimetidina
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Comorbidades
TEPT
Fobia simples 20%
24% TAG
17%
DEPRESSÃO
Dependência de drogas
13%
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• Com base em observações, Schildkraut e Kety
propuseram, na década de 1960, que a depressão
era causada por diminuição da noradrenalina
cerebral, e que tratamentos antidepressivos eram
eficazes por normalizar essa neurotransmissão.
• Pouco depois, Lapin e Oxenkrug propuseram algo
semelhante em relação à serotonina. Estas duas
propostas compõem o que pode ser denominada de
teoria clássica da depressão.
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• Mais recentemente, outras evidências têm
corroborado a proposta de envolvimento da
serotonina e/ou noradrenalina na fisiopatologia dos
distúrbios afetivos. Estudos neuroendrócrinos, por
exemplo, mostram que o aumento do hormônio
hipofisário prolactina, induzido pelo aminoácido
precursor da serotonina, o triptofano, ou por um
liberador de serotonina, a fenfluramina, encontra-
se atenuado em pacientes com depressão.
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• Soma-se a isso a observação do grupo liderado por P.
Delgado, de que uma privação aguda de 1-triptofano
induz recidiva do quadro depressivo em 80% dos
pacientes tratados com sucesso com drogas que
bloqueiam seletivamente a recaptação de serotonina.
• Nesse estudo houve recidiva em pacientes que
estavam sendo tratados com um bloqueador de
recaptação de noradrenalina, sugerindo também um
papel importante desse neurotransmissor.
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Evolução de tratamentos antidepressivos
Agentes de amplo espectro Agentes mais seletivos Novos agentes afetando múltiplos
(ações múltiplas) (ação única) sistemas monoaminérgicos
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Neuroquímica
Hipótese monoaminérgica
Neurotransmissores
Monoaminérgicos,
particularmente
noradrenalina (NA) e
serotonina (5-HT)
(Shildkraut,
1965, Coopen 1967).
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Classificação dos
medicamentos empregados no
tratamento de distúrbios
afetivos
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• Antidepressivos Tricíclicos: imipramina.
Aumentam a disponibilidade dos
neurotransmissores na fenda sináptica, inibindo
a recaptação destas aminas pelos receptores
pré-sinápticos. Parece haver também, com o
uso prolongado dos tricíclicos, uma diminuição
do número de receptores.
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• Antidepressivos de segunda geração: grupo de
drogas introduzidos mais recentemente na clínica.
Incluem compostos como os inibidores seletivos de
recaptação de serotonina ou noradrenalina, ou ambas.
• Inibidores da MAO.
• “Estabilizadores” do humor: representados pelo lítio.
Outras drogas que também são empregadas com essa
finalidade são os anticonvulsionantes carbamazepina e
ácido valpróico.
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Antidepressivos
Histórico:
• Ópio e erva de São Joao
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Antidepressivos
CLASSIFICACAO
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Inibidores não seletivos da
captacao de monoaminas.
Antidepressivos Triciclicos:
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Estrutura Química
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Estrutura Química
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Antidepressivos Triciclicos
Efeitos Adversos:
1. Efeitos antimuscarínicos;
2. Sonolencia;
3. Boca seca;
4. Visao embacada;
5. Falta de coordenacao Motora;
6. Pode causar arritmias Ventriculares.
7. A superdosagem era comumente utilizada para tentativas de suicídio. Os
principais efeitos são sobre o SNC e Coracao.
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Inibidores seletivos da captacao
de serotonina
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Mecanismo de Acao
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Estrutura Química
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Inibidores da Monoaminooxidase
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Estrutura Química
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Efeitos Adversos
• Aumento do Apetite;
• Ganho de peso;
• Tremores;
• Insonia;
• Convulsoes;
• Efeitos atropínicos;
• Hepatotoxicidade
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Inibidores da Captacao de NA
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Antidepressivos Atipicos
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Estabilizadores do Humor
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Lítio
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Lítio
Efeitos Indesejáveis:
• Náusea;
• Vômitos;
• Poliúria
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