Você está na página 1de 8

Esquemas-síntese de

«Reflexões do
Poeta. A ingratidão e
os defeitos dos portugueses»
— Canto VII, estâncias 78-87
(pp. 204-206)
Após a chegada da frota de Vasco da Gama a Calecute, já no Oriente,
o Poeta invoca as ninfas de novo, pois a sua tarefa de louvor dos feitos
dos Portugueses não o impediu de sofrer infortúnios variados.
Circunstâncias semelhantes podem originar a falta de estímulo de novos
escritores.

Origem da reflexão:
Paulo da Gama explica ao Catual de Calecute o significado das bandeiras
que estão nas embarcações, e isso leva o Poeta a proferir um longo lamento
sobre o seu sofrimento.

Reflexão:
Consiste num longo diálogo com as Ninfas (apóstrofes contínuas e formas
no imperativo).
Após a chegada da frota de Vasco da Gama a Calecute, já no Oriente,
o Poeta invoca as ninfas de novo, pois a sua tarefa de louvor dos feitos
dos Portugueses não o impediu de sofrer infortúnios variados.
Circunstâncias semelhantes podem originar a falta de estímulo de novos
escritores.

Origem da reflexão:
Paulo da Gama explica ao Catual de Calecute o significado das bandeiras
que estão nas embarcações, e isso leva o Poeta a proferir um longo lamento
sobre o seu sofrimento.

Reflexão:
Consiste num longo diálogo com as Ninfas (apóstrofes contínuas e formas
no imperativo).

Columbano Bordalo Pinheiro, Camões e as Tágides (1894).


Estância 78

Apóstrofe Nova invocação das ninfas:


ninfas do Tejo e do Mondego

Poeta = ser sofredor


Tripla adjetivação Autocaracterização: Eu = «cego»,
«insano e temerário»

Escrita da epopeia = «caminho tão árduo, longo e vário!»

Metáfora Escrita da epopeia = navegação «por alto mar, com vento tão contrário»

Competência do poeta sem a ajuda das ninfas = «fraco batel»

A escrita do poema
é um labor difícil
e temerário
Estâncias Enumeração das contrariedades, dos obstáculos
79 e 80 e dos perigos por que tem passado

Poeta como vítima Perigos de variada


da Fortuna natureza

Poeta • no mar
como exemplo do seu • na guerra Repetição do
próprio modelo de • pobreza advérbio «Agora»
heroísmo • naufrágios

«Nũa mão sempre A presença do perigo


a espada e noutra é constante
a pena» (v. 8)
Estâncias
Crítica aos Portugueses
81, 82 e 83

• O Poeta louva os Portugueses no seu canto.


A ingratidão • Os Portugueses não o honram nem sentem gratidão pela sua tarefa.
• Os Portugueses são responsáveis pelo seu sofrimento

A ironia reforça o sentimento de amargura do Poeta

Consequências da atitude dos nobres portugueses

Não existirão poetas ou escritores que queiram


produzir obras sobre os Portugueses

Logo, o Poeta necessita da ajuda das Ninfas


para não louvar quem não merece
Estâncias
Enumeração dos nobres que não merecem louvores
84, 85 e 86

Características dos portugueses indignos:


Os defeitos
• Aqueles que apenas se centram no seu próprio interesse,
esquecendo o respeito ao seu rei e ao seu país (estância 84, vv. 2 e
3)
• Aqueles que são ambiciosos e desejam atingir cargos elevados
para se tornarem ditadores (estância 84, vv. 5-7)
• Aqueles que são corruptos, manipuladores e falsos
(estância 85, vv. 1-4)
• Aqueles que são dissimulados e usurpam o povo
dos seus meios de subsistência (estância 85, vv. 6-8)
• Aqueles que aplicam a lei conforme a classe social
dos destinatários (estância 86, vv. 1-4)
• Aqueles que não pagam ao povo trabalhador
(estância 86, vv. 1-4)
• Aqueles que não têm experiência e julgam os trabalhos
dos outros de forma injusta (estância 86, vv. 5-8)
Estância 87

Identificação dos verdadeiros heróis

Aqueles que arriscam a vida por Deus, pelo Rei


=
Ideal de sacrifício virtuoso

Você também pode gostar