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INDUÇÃO E CONDUÇÃO DO

PARTO
Interna Joice Kelli Rosa Carlos
Indução: chama-se
indução o
procedimento pelo qual
se provoca o início do
trabalho de parto com
auxílio de
medicamentos.
Condução: É a
utilização de
medicamentos ou
procedimentos tipo
hidroterapia, útil na
coordenação do
TRABALHO DE PARTO trabalho de parto
evitando-se que se
prolongue.
O trabalho de parto (TP) induzido consiste em
desencadear contrações uterinas efetivas antes do
deflagrar espontâneo, com o objetivo de promover a
dilatação cervical e a descida da apresentação fetal em
mulheres com mais de 22 semanas de idade gestacional.
Ele deve ser diferenciado da chamada condução do
parto, praticada durante o trabalho de parto, com o
propósito de acelerá-lo, em que vários métodos podem
ser usados simultaneamente.
A indução do trabalho de parto (TP) é utilizada nas
situações em que o prolongamento da gestação
acarretará maior risco para a mãe e/ou o feto.
AVALIAÇÃO PRÉ-INDUÇÃO
Um conjunto de fatores é de importante
avaliação antes da indicação de indução do
TP.
i. Idade gestacional.
ii. Tipo de apresentação.
iii. Contraindicações á indução. (Tabela)
iv. Avaliação cervical. (Índice de
BISHOP)
v. Riscos da Indução.
AVALIAÇÃO CERVICAL
É um dos mais importantes fatores preditivos da
probabilidade de sucesso da indução do parto,
com o índice de BISHOP <5, pode haver
insucesso em 40% das induções de parto.

O índice de BISHOP parece ser a melhor forma


de avaliar o colo uterino e predizer a
probabilidade de a indução resultar em um parto
vaginal, mas neste momento, caberia uma
discussão acerca da carência de sua praticidade e
atualidade.
ÍNDICE DE BISHOP
PONTUAÇÃO 0 1 2 3
Dilatação (cm) 0 1-2 3-4 5 ou +

Apagamento (%) 0-30 40-50 60-70 80

Altura da -3 -2 -1/0 +1/+2


apresentação

Consistência do Endurecime Médio Amolecido


colo nto

Posição do colo Posterior Médio Anterior


Índice ≤ 6: necessário amadurecimento cervical prévio a indução.
Índice > 6: indução (ocitocina).
Índice >8: a probabilidade de parto vaginal após a indução é
semelhante àquela após trabalho de parto espontâneo.
Avaliação detalhada das condições maternas e fetais deve ser
realizada antes do início da indução, para assegurar que a
indicação seja apropriada, confirmar a ausência de
contraindicações e para avaliar a probabilidade de êxito na
indução.
Minimamente, essa avaliação deve incluir a reavaliação da idade
gestacional, a estimativa do peso fetal e do potencial de distocia,
determinação da apresentação fetal, avaliação do colo uterino,
verificação do padrão da frequência cardíaca fetal e revisão do
histórico médico e pré-natal da paciente.
INDICAÇÕES:
Pós-datismo.
Rotura prematura de membranas ovulares .
Síndromes hipertensivas.
Óbito fetal.
Condições médicas maternas: Diabetes mellitus, doença
renal, doença pulmonar crônica, síndrome antifosfolipídio.
Restrição do crescimento fetal.
Corioamnionite.
Malformações fetais incompatíveis com a vida.
Oligodramnia.
Doença Hemolítica Perinatal.
Interrupção legal da gravidez.
CONTRAINDICAÇÕES:
Cicatrizes uterinas corporais
Gestação múltipla
Grande multiparidade
Rotura uterina prévia
Herpes genital ativo
Placenta prévia ou vasa prévia
Prolapso de cordão umbilical ou apresentação funicular persistente
Apresentações fetais anômalas
Câncer cervical invasivo
Desproporção cefalopélvica
Traçado de frequência cardíaca fetal categoria III, (padrão sinusóide
ou ausência de variabilidade da fcf basal, e qualquer das seguintes
alterações: desacelerações tardias recorrentes, desacelerações
variáveis recorrentes ou bradicardia).
RISCOS DA INDUÇÃO
Rotura uterina.
Infecção intracavitária.
Prolapso de cordão umbilical .
Prematuridade iatrogênica.
Sofrimento ou morte fetal.
Falha na indução e aumento das taxas de
cesariana.
MÉTODOS DE INDUÇÃO
1. Ocitocina.
2. Prostaglandinas.
3. Amniotomia.
4. Deslocamento de membranas.
1.OCITOCINA
2. PROSTAGLANDINAS
3. AMNIOTOMIA
4. DESLOCAMENTO DE
MEMBRANAS

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