PROFESSORA: Isabela Amblard ALUNOS: Alice Lima, Carlos Sergio, Chirleide e Erika 1. Apresentação do instrumento É reconhecido por todos a importância do papel do professor como mediador do conhecimento no processo de ensino/aprendizagem dos educandos. Nesta direção Hoffmann (2014), afirma que tanto Vygostky quanto Piaget defendem a importância da interação adulto/criança e criança/criança no processo de aprendizagem e desenvolvimento. Sendo assim, o uso de atividades lúdicas como jogos e brincadeiras, além de outras, tornam-se importantes nesse processo de interação adulto/criança e criança/criança de forma a promover a aprendizagem de maneira mais prazerosa. 1.1. Descrição do instrumento Neste aspecto vale conceituar lúdico, segundo o dicionário de significados, como sendo “um adjetivo masculino com origem no latim ludos que remete para jogos e divertimento”. Então, “uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte as pessoas envolvidas”. O uso de atividades lúdicas no processo de educação escolar deve ser muito bem planejado e orientado pelo professor para que este instrumento possa contribuir tanto para o ensino e aprendizagem como para a avaliação dos conteúdos ministrados. Morrone (2012), apud Fortuna (2000) afirma que a relação entre brincar, aprender e ensinar precisa ser estabelecida e que pode acontecer, desde que o objetivo pedagógico, os aspectos da atividade lúdica proposta e os anseios dos alunos se sobrepõem. Isso nos leva a perceber que uma atividade lúdica não deve ser proposta sem que haja objetivos bem traçados para sua execução de maneira a promover aprendizado aos sujeitos envolvidos. 1.2. Objetivos Apresentar uma reflexão sobre a importância das atividades lúdicas para o ensino/aprendizagem, bem como para a avaliação; Mostrar uma proposta de atividade lúdica para ensinar/avaliar sobre antônimos em português e em libras. 1.3. Procedimento para elaboração Confecção de cartelas com palavras em português com seus respectivos antônimos e também em libras. Proceder fazendo a relação entre os antônimos apresentados num lado da tabela com o outro lado. 2. Definição de avaliação Creio não ser possível fazer uma definição simplista de avaliação, visto que esta é um processo que deve levar em consideração a complexidade de todos os atores envolvidos, incluindo o contexto de cada um, bem como as estruturas sistemáticas que os circundam. Segundo Varjal (2007) apud Casa Nova Rodriguez (2003), a avaliação consiste num processo sistemático e rigoroso de coleta de dados, incorporado ao processo educativo para dispor de informações contínuas e significativas para conhecer a situação e formar juízo de valor sobre ela e tomar decisões para melhorias progressivas. 2.1. O que significa avaliar? Avaliar, portanto, significa lançar mão de habilidades tais como planejar, acompanhar, coletar, conhecer, interpretar, julgar e decidir ações que visem o aperfeiçoamento dos indivíduos envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. 2.2. Por que avaliar? A avaliação é necessária porque a aprendizagem acontece de forma gradativa. E, neste processo, os professores, como agentes mediadores do aprendizado, precisam saber onde seus educandos estão a fim de promover as ações que proporcionem o crescimento no processo de aquisição do conhecimento. 3.3. Qual o objetivo da avaliação? Fazer um diagnóstico da real situação dos alunos, tendo em vista a aplicação de medidas que visam o crescimento intelectual dos mesmos. 3. Proposta de avaliação Jogo de relação entre os antônimos; Conteúdo: Língua portuguesa/libras – antônimos; Público alvo: alunos do 4º ano do ensino fundamental (Salas dos surdos prefeitura de RECIFE); Procedimentos para aplicação: após explicação dos conteúdos, aplicar o jogo para sondar o nível de entendimento da turma acerca dos conteúdos apresentados; Critérios de avaliação: percepção da interação dos alunos e nível de cooperação; Significados dos erros: serão compreendidos como parte do processo de ensino e não como instrumento de punição; Registro dos resultados: serão feitas anotações particularizadas de cada aluno, tendo em vista a reelaboração de outras atividades que oportunizem a correção dos erros; Aspectos positivos e negativos: positivos – oportuniza a interação e cooperação entre os alunos; negativos – aluno que não consegue aprender por falta de adaptação do professor que precisa estimular a interação. Referências HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2014. VARJAL, ELIZABETH. Avaliação das aprendizagens na escola inclusiva. In: Anais da Conferência Municipal de Educação de Moreno. Pernambuco, 2007 (no prelo) ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Tradução Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998. MARRONE, Maurílio da Silva. Atividade lúdica no momento da avaliação: contribui ou não para o aprendizado do aluno. Porto Alegre, 2012. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/60 563/000862742.pdf?sequence=1